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Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2020) 669 final.

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12712/20 jlj TREE.1.A

PT

Conselho da União Europeia Bruxelas, 6 de novembro de 2020 (OR. en) 12712/20 ENV 691 SAN 393 CONSOM 183 CODEC 1113 Dossiê interinstitucional: 2017/0332 (COD) NOTA DE ENVIO

de: Secretária-geral da Comissão Europeia, com a assinatura de Martine

DEPREZ, diretora

data de receção: 26 de outubro de 2020

para: Jeppe TRANHOLM-MIKKELSEN, Secretário-Geral do Conselho da

União Europeia

n.° doc. Com.: COM(2020) 669 final

Assunto: COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU em

conformidade com o artigo 294.º, n.º 6, do Tratado sobre o

Funcionamento da União Europeia relativa à posição do Conselho sobre a adoção de uma diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à qualidade da água destinada ao consumo humano

(reformulação)

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2020) 669 final.

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COMISSÃO EUROPEIA

Bruxelas, 26.10.2020 COM(2020) 669 final 2017/0332 (COD)

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU em conformidade com o artigo 294.º, n.º 6, do Tratado sobre o Funcionamento da

União Europeia relativa à

posição do Conselho sobre a adoção de uma diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à qualidade da água destinada ao consumo humano (reformulação)

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2017/0332 (COD)

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU em conformidade com o artigo 294.º, n.º 6, do Tratado sobre o Funcionamento da

União Europeia relativa à

posição do Conselho sobre a adoção de uma diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à qualidade da água destinada ao consumo humano (reformulação)

(Texto relevante para efeitos do EEE)

1. CONTEXTO

Data de transmissão da proposta ao Parlamento Europeu e ao Conselho

[documento COM(2017) 753 final – 2017/0332 COD]

1 de fevereiro de 2018

Data do parecer do Comité Económico e Social Europeu 11 de julho de 2018 Data do parecer do Comité das Regiões 16 de maio de 2018 Data da posição do Parlamento Europeu em primeira leitura 28 de março de 2019 Data de adoção da posição do Conselho 23 de outubro de 2020

2. OBJETIVODAPROPOSTADACOMISSÃO

A proposta visa, genericamente, garantir um elevado nível de proteção do ambiente e da saúde humana contra os efeitos nocivos da contaminação da água destinada ao consumo humano. A revisão decorre igualmente dos resultados da primeira iniciativa de cidadania europeia a ser bem sucedida, a iniciativa «Direito à água». A proposta visa atualizar as normas de qualidade da água, introduzir uma abordagem baseada no risco para a gestão da água potável, melhorar o acesso dos consumidores à informação relativa à qualidade da água e aos serviços de águas e melhorar o acesso à água. A proposta abrange também a questão dos materiais em contacto com a água potável.

3. OBSERVAÇÕESSOBREAPOSIÇÃODOPARLAMENTO

O Parlamento Europeu adoptou a sua posição em primeira leitura a 28 de março de 2019. As alterações feitas à proposta da Comissão visaram melhorar o acesso à água (incluindo uma alteração do artigo dedicado aos objetivos), introduzir um novo artigo sobre materiais em contacto com a água, reforçar a atenção aos microplásticos e introduzir algumas isenções à abordagem baseada no risco. O Parlamento propôs igualmente uma abordagem menos ambiciosa em matéria de transparência e acesso à informação do que a proposta pela Comissão.

Depois de o Conselho adotar a sua posição em primeira leitura, o Parlamento Europeu deverá adotar formalmente o acordo alcançado nos trílogos.

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4. OBSERVAÇÕESSOBREAPOSIÇÃODOCONSELHO

A posição do Conselho reflete o acordo alcançado nos trílogos. De uma forma geral, este acordo representa um resultado equilibrado entre as posições dos colegisladores, preserva os objetivos iniciais da Comissão e mantém um nível de ambição semelhante ao da proposta da Comissão.

A posição do Conselho apoia e aprofunda a proposta da Comissão, nomeadamente nos seguintes aspetos:

– manter a ambição inicial da Comissão em matéria de acesso à água,

– melhorar e pormenorizar a abordagem baseada no risco para a gestão da água potável,

– fixar requisitos mínimos harmonizados para os materiais em contacto com a água potável (esta nova disposição é acompanhada de uma ficha financeira legislativa aprovada pelos colegisladores no trílogo final),

– introduzir um novo requisito em matéria de fugas de água e

– introduzir um mecanismo de «lista de vigilância» que abranja os poluentes que suscitam preocupação crescente, como os desreguladores endócrinos, os produtos farmacêuticos e os microplásticos.

Quanto aos aspetos relacionados com a proteção da saúde, o Conselho adotou uma posição equilibrada que introduz algumas melhorias face à atual Diretiva Água Potável, embora por vezes não seja tão ambiciosa como a proposta inicial da Comissão (por exemplo, no respeitante ao chumbo, às PFAS, ao bisfenol A, aos cloratos e aos cloritos). Apesar de ter também limitado ligeiramente as obrigações em matéria de transparência e de acesso à informação inicialmente propostas pela Comissão, o Conselho manteve as informações mais importantes para os consumidores.

A Comissão lamenta, contudo, a proposta no sentido de limitar a sua competência para alterar o anexo II da diretiva através de um ato delegado, que constava na sua proposta inicial e está prevista na Diretiva Água Potável vigente.

A Comissão lamenta igualmente a introdução da chamada «cláusula de falta de parecer» no artigo relativo aos atos de execução, situação que constitui uma exceção à regra de princípio e deve ser devidamente fundamentada, uma vez que limita a possibilidade de a Comissão adotar atos de execução quando o Comité não emitir parecer.

5. CONCLUSÃO

A Comissão aceita a posição do Conselho emitindo, porém, as duas declarações seguintes: DECLARAÇÃO DA COMISSÃO SOBRE OS ATOS DELEGADOS NA DIRETIVA ÁGUA POTÁVEL

A Comissão lamenta a decisão dos colegisladores no sentido de limitar ao anexo III a sua competência para alterar os anexos da Diretiva Água Potável revista, enquanto, na sua proposta inicial, a Comissão tinha solicitado competência para alterar os anexos I a IV1. A Comissão lamenta, nomeadamente, que os colegisladores não tenham chegado a acordo no sentido de a habilitar a alterar o anexo II, o que é especialmente indispensável tendo em conta

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que é necessário adaptar os requisitos de monitorização estabelecidos no anexo II ao

progresso científico e técnico.

DECLARAÇÃO DA COMISSÃO SOBRE O PROCEDIMENTO DE ADOÇÃO DE ATOS DE EXECUÇÃO

A Comissão sublinha que é contrário à letra e ao espírito do Regulamento (UE) n.º 182/2011 (JO L 55 de 28.2.2011, p. 13) invocar sem fundamentação adequada o artigo 5.º, n.º 4, segundo parágrafo, alínea b). O recurso a esta disposição deve responder a uma necessidade específica de afastamento da regra de princípio, segundo a qual a Comissão pode adotar um projeto de ato de execução quando não tiver sido emitido um parecer. Tratando-se de uma exceção à regra geral estabelecida no artigo 5.º, n.º 4, o recurso à referida disposição não pode ser entendido simplesmente como um «poder discricionário» do legislador, devendo ser interpretado de forma restritiva e, por conseguinte, fundamentado.

Referências

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