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Legale Educacional
Direito de Família e Sucessões
no âmbito extrajudicial
(União Poliafetiva, Separação, Divórcio e Inventário)
Prof.
Kikunaga
2018
Legale Educacional
Professor:
Marcus Kikunaga
Advogado (
www.kikunaga.adv.br
)
Mestre em Direitos Difusos e Coletivos – UNIMES
Especialista em Direito Notarial e Registral - EPD.
Professor de cursos de Pós-Graduação (EPD, LEGALE,
ESA, UNICURITIBA, FADI, PUC-COGEAE, SBC)
Autor do Manual Lex Magister de “Prática Imobiliária” –
Notarial e Registral.
Presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros
Públicos da OAB/SP
Membro do Conselho Editorial da Revista Científica
Virtual da Escola Superior de Advocacia /SP
Legale Educacional
Introdução
LITIGIOSO Poder judiciário = ofícios judiciais
(JUSTIÇA) Desjudicialização
D.MATERIAL
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1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral
1.1. Aspectos constitucionais
CF - Art. 236. Os serviços notariais e de registro são exercidos
em
caráter
privado,
por
delegação
do
Poder
Público.
(Regulamento)
§ 1º - Lei regulará as atividades, disciplinará a responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais de registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário.
§ 2º - Lei federal estabelecerá normas gerais para fixação de emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro.
§ 3º - O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses.
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1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral
1.2. Regime jurídico
a) Norma Constitucional = art. 236, CF
b) Norma Estruturante do Sistema
- Lei 8.935/94 – regula a atividade e a resp. civil
c) Norma Tributária
- Lei 10.169/00 (emolumentos)
- Leis estaduais (Em SP = Lei 11.331/02)
d) Normas Procedimentais
- Art. 22, XXV, CF - Competência privativa da União = Registros Públicos - Lei 6.015/73 (Lei dos Registros Públicos)
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1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral
1.3. Conceito
- Os serviços notariais e de registro são os de organização
técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade,
autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos.
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1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral
1.4. Comparativo das atividades notarial e registral
CRITÉRIO D. NOTARIAL D. REGISTRAL Princípio BASE Autonomia Privada (4º,
LINDB) ou juridicidade
Legalidade (37, CF)
Legalidade estrita Discricionária (dispositiva) Vinculada (cogente)
Autenticidade Intrínseca Extrínseca
Publicidade Inter partes/passiva Erga omnes/ativa
Objeto de tutela Vontade (Imediação) Título aquisitivo de direitos (Não há imediação)
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2. Nomenclatura básica Notarial e Registral
2.1. Sistema registral brasileiro
DECRETO 4.857/39 LEI 6.015/73
Sistema descentralizado Sistema centralizado Livros distintos na prática de
atos Matrícula (fichas infinitas)
Descontinuidade da informação Concentração das informações Sistema temerário Sistema seguro
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2. Nomenclatura básica Notarial e Registral
2.2. Linguagem específica
a) Registro
a.1. Serventia = local físico
a.2. Ato de registro em sentido amplo = assento, fólio real
a.3. Ato de registro em sentido estrito = art. 167, I, L. 6015/73
a.3.1. Inscrição (art. 179, “a”, D. 4857/39) – art. 168, LRP
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2. Nomenclatura básica Notarial e Registral
2.2. Linguagem específica
c) Averbação – alteração do assento
d) Anotação – remissão dos assentos
e) Título – documento hábil para registro
f) Prenotação – lançamento no livro protocolo
g) Traslado – cópia fidedigna
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3. Poliafetividade
3.1. Visão da família
Visão tradicional
x
Visão moderna
Vínculo de:
Vínculo de afeto
- tronco ancestral comum
- casamento
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3. Poliafetividade
3.2. Aspecto social da família
Reconhecimento da união homoafetiva.
a) Dignidade da pessoa humana (art. 1º, III)
- Cláusula geral de inclusão - Despatrimonialização
b) Não discriminação (art. 3º, IV)
c) Isonomia (art. 5º, caput)
d) Direito individual à intimidade (art. 5º, X).
e) Afeto (art. 5º, III, Lei nº 11.340/07 – Lei de Violência
Doméstica Contra a Mulher)
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3. Poliafetividade
3.2. Aspecto social da família
f) Dia internacional de combate à homofobia (17/05)
g) Esforço mútuo – desde 10/02/1998 – REsp 148.897 – 4ª T.
rel. Min. Ruy Rosado
h) Pensão alimentícia
i) Previdência e plano de saúde – REsp 932.653 – 6ª T.
j) Adoção
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3. Poliafetividade
3.3. Família Eudemonista
A família eudemonista tende a ser um gênero para todas as demais formas familiares que, para Maria Berenice Dias, é aquela formada pelo afeto, na qual estrutura-se a personalidade da pessoa, criando vínculos entre os indivíduos, na busca da felicidade, no amor e na solidariedade, havendo como núcleo a igualdade verdadeira, o mútuo respeito, a liberdade e a lealdade, não existindo mais razões morais, religiosas ou políticas para justificar a influência do Estado neste âmbito.
A família é identificada pela comunhão de vida, de amor e de afeto no plano da igualdade, da liberdade, da solidariedade e da responsabilidade recíprocas.
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3. Poliafetividade
3.3. Família Eudemonista
“
afeto
é a mola propulsora dos
laços familiares
e das
relações interpessoais movidas pelo
sentimento
e
pelo
amor
, para ao fim e ao cabo dar
sentido e
dignidade à existência humana
. Necessariamente
os vínculos consanguíneos não se sobrepõem aos
liames afetivos, podendo até ser afirmada a
prevalência desses sobre aqueles.”
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3. Poliafetividade
3.4. Família Poliafetiva (Poliamorosa)
3.4.1. Conceito
União em que é admitida, aos parceiros, a possibilidade de
relacionamentos afeto-amorosos com mais de uma
pessoa ao mesmo tempo.
“O poliamorismo ou poliamor, teoria psicológica que começa a
descortinar-se para o Direito, admite a possibilidade de
coexistirem duas ou mais relações afetivas paralelas, em
que os seus partícipes conhecem e aceitam uns aos
outros, em uma relação múltipla e aberta.”
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3. Poliafetividade
3.4. Família Poliafetiva (Poliamorosa)
3.4.2. Características
a)
Relação amorosa múltipla (art. 235, CP – Bigamia?)
b)
Simultaneidade (art. 226, §3º, CF – Monogamia?)
c)
Consensual
Súmula nº 380: COMPROVADA A EXISTÊNCIA DE SOCIEDADE DE FATO ENTRE OS CONCUBINOS, É CABÍVEL A SUA DISSOLUÇÃO JUDICIAL, COM A PARTILHA DO PATRIMÔNIO ADQUIRIDO PELO ESFORÇO COMUM.
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3. Poliafetividade
3.4. Família Poliafetiva (Poliamorosa)
3.4.2. Características
d)
Receptícia
e)
Igualitária
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3. Poliafetividade
3.4. Família Poliafetiva (Poliamorosa)
3.4.3. Posição jurisprudencial estadual
MS nº 6.648/96 Ceará – DJU 19.8.98 – admitiu a pensão
vitalícia à esposa e à concubina, obrigando a divisão
equânime.
TJRS – Ap. Cível nº 70011962503. j. 17.11.2005
TJRS – Ap. Cível nº 70004306197. j. 27.02.2003
TJRO – Sentença 4ª V. Cível de Porto Velho – proc.
001.2008.005553-1
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3. Poliafetividade
3.4. Família Poliafetiva (Poliamorosa)
3.4.4. Posição jurisprudencial STJ
PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. CONCUBINATO IMPURO DE LONGA DURAÇÃO. EFEITOS PARA FINS DA PROTEÇÃO DO ESTADO À QUE ALUDE O ARTIGO 226, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EXISTÊNCIA DE
REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 669465 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 08/03/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-202 DIVULG 15-10-2012 PUBLIC 16-10-2012 )
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3. Poliafetividade
3.4. Família Poliafetiva (Poliamorosa)
3.4.5. Posição do CNJ
PP: 0001459-08.2016.2.00.0000 rel. Min. Nancy Andrighi (j. 13.04.16) Requerente: Associação de direito de família e das sucessões – ADFAS Requerido: 3º TN de São Vicente e outros
Recomendação: Não realizar novas escrituras poliafetivas
Causa de pedir: 1º) Princípios familiares básicos; 2º) Regras constitucionais sobre família; 3º) Dignidade da pessoa humana; 4º) Leis civis; 5º) Moral e dos costumes brasileiros
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3. Poliafetividade
3.4. Família Poliafetiva (Poliamorosa)
3.4.5. Posição do CNJ
PP: 0001459-08.2016.2.00.0000 rel. Min. Nancy Andrighi (j. 13.04.16) Requerente: Associação de direito de família e das sucessões – ADFAS Requerido: 3º TN de São Vicente e outros
Julgamento:
8 votos pela proibição do registro do poliamor em escritura pública.
5 votos a favor. (..., escrituras públicas podem ser lavradas para registrar a
convivência de três ou mais pessoas por coabitação sem, no entanto, equiparar esse tipo de associação à união estável e à família.)
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3. Poliafetividade
3.4. Família Poliafetiva (Poliamorosa)
3.4.6. Questões a considerar
1º) VIII CJF - EN 632 – Art. 1.596: Nos casos de reconhecimento de
multiparentalidade paterna ou materna, o filho terá direito à participação na herança de todos os ascendentes reconhecidos.
2º) VIII CJF - EN 642 – Art. 1.836: Nas hipóteses de multiparentalidade,
havendo o falecimento do descendente com o chamamento de seus ascendentes à sucessão legítima, se houver igualdade em grau e diversidade em linha entre os ascendentes convocados a herdar, a herança deverá ser dividida em tantas linhas quantos sejam os genitores.
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3. Poliafetividade
3.4. Família Poliafetiva (Poliamorosa)
3.4.6. Questões a considerar
3º) Prevalência da paternidade socioafetiva em detrimento da paternidade biológica – Tema 622 (RE 898.060, ministro Luiz Fux): “a
paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitantemente baseado na origem biológica, com os efeitos jurídicos próprios”.
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Separação e
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1. Lei 11.441/07
1.1. Princípios
1.1.1. P. Confiança ou liberdade de escolha do Tabelião
a) Art. 8º, L. 8935/94:
“Art. 8º É livre a escolha do tabelião de notas, qualquer que seja o domicílio das partes ou o lugar de situação dos bens objeto do ato ou negócio.”
b) Art. 1º, Res. 35/07 CNJ:
“Res. 35/07 CNJ - Art. 1º Para a lavratura dos atos notariais de que trata a Lei nº 11.441/07, é livre a escolha do tabelião de notas, não se aplicando as regras de competência do Código de Processo Civil.”
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1. Lei 11.441/07
1.1. Princípios
1.1.2. P. Facultatividade (art. 2º, Res. 35/07 CNJ)
- Processo judicial ou extrajudicial
“Art. 2° É facultada aos interessados a opção pela via judicial ou extrajudicial; podendo ser solicitada, a qualquer momento, a suspensão, pelo prazo de 30 dias, ou a desistência da via judicial, para promoção da via extrajudicial.”
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1. Lei 11.441/07
1.1. Princípios
1.1.3. P. Efetividade (art. 3º, Res. 35/07, CNJ)
- Natureza declaratória ou constitutiva (própria ou imprópria)
“Art. 3º As escrituras públicas de inventário e partilha, separação e divórcio consensuais não dependem de homologação judicial e são títulos hábeis para o registro civil e o registro imobiliário, para a transferência de bens e direitos, bem como para promoção de todos os atos necessários à materialização das transferências de bens e levantamento de valores (DETRAN, Junta Comercial, Registro Civil de Pessoas Jurídicas, instituições financeiras, companhias telefônicas, etc.)”
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1. Lei 11.441/07
1.1. Princípios
1.1.4. P. Acessibilidade
- Art. 6º Res. 35/07 CNJ
(vigente)
x art. 98, §1º, IX, NCPC
- 33ª Sessão virtual CNJ (20/04/2018)
- Declaração de pobreza (art. 98, §1º, IX, NCPC e item 79, Cap.
XIV, NSCGJ/SP)
79.1. A obtenção da gratuidade dependerá de simples declaração dos interessados de que não possuem condições de arcar com os emolumentos, ainda que as partes estejam assistidas por advogado constituído.
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1. Lei 11.441/07
1.1. Princípios
1.1.4. P. Acessibilidade
- Suspeita de fraude (comunicação J.C.P. + por escrito)
- Prov. 53, 16/05/16 CNJ – Possibilidade de averbação direta
no RCPN da sentença estrangeira de divórcio consensual
no assento de casamento, independentemente de
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1. Lei 11.441/07
1.1. Princípios
1.1.5. P. Assistência Jurídica (art. 8º, Res. 35/07 CNJ)
1.1.6. P. Vedação de indicação do advogado (art. 9º, Res.
35/07 CNJ)
“Art. 9º É vedada ao tabelião a indicação de advogado às partes, que deverão comparecer para o ato notarial acompanhadas de profissional de sua confiança. Se as partes não dispuserem de condições econômicas para contratar advogado, o tabelião deverá recomendar-lhes a Defensoria Pública, onde houver, ou, na sua falta, a Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil.”
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1. Lei 11.441/07
1.2. Bem jurídico
- Celeridade (Res. 35/07 CNJ)
“Considerando que a finalidade da referida lei foi tornar mais ágeis e menos onerosos os atos a que se refere e, ao mesmo tempo, descongestionar o Poder Judiciário;”
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2. Separação/Divórcios extrajudiciais
2.1. Pressupostos
2.1.1. Casamento válido
2.1.2. Consensualismo
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2. Separação/Divórcios extrajudiciais
2.2. Requisitos
2.2.1.
Inexistência
de
filhos
menores/incapazes
do
casal/gravidez (art. 34, Res. 35/07 CNJ)
“Art. 34. As partes devem declarar ao tabelião, no ato da lavratura da escritura, que não têm filhos comuns ou, havendo, que são absolutamente capazes, indicando seus nomes e as datas de nascimento.”
Parágrafo único. As partes devem, ainda, declarar ao tabelião, na mesma ocasião, que o cônjuge virago não está grávido ou, ao menos, que não têm conhecimento sobre tal condição.
Exceção: Havendo prévia e judicial resolução dos filhos menores (guarda, visita e alimentos) é possível a lavratura do ato. (item 86.1. NSCGJSP)
Res. 220 CNJ (26.04.16) – incluiu o estado gravídico.
Prov. CGJ/SP nº 21/2016 (10.05.16)
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2. Separação/Divórcios extrajudiciais
2.2. Requisitos
2.2.2. Advogado (art. 8º, Res. 35/07 CNJ)
“Art. 8º É necessária a presença do advogado, dispensada a procuração, ou do defensor público, na lavratura das escrituras decorrentes da Lei 11.441/07, nelas constando seu nome e registro na OAB.”
OBS: Prov. 58/89, Tomo II, Cap. XIV:
item 88.2. É vedada a acumulação de funções de procurador e
de advogado das partes. (Pode a norma adm. vedar??????)
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2. Separação/Divórcios extrajudiciais
2.2. Requisitos
2.2.3. Declaração das consequências (art. 35 Res. 35/07 CNJ)
- Inexistência de hesitação
“Art. 35. Da escritura, deve constar declaração das partes de que estão
cientes das conseqüências da separação e do divórcio, firmes no propósito de pôr fim à sociedade conjugal ou ao vínculo matrimonial, respectivamente, sem hesitação, com recusa de reconciliação.”
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2. Separação/Divórcios extrajudiciais
2.2. Requisitos
2.2.4. Alimentos
- Acordo sobre alimentos ou renúncia ou dispensa? - Art. 1.707, CC x Enunciado 263 CJF III Jornada
“Art. 1.707. Pode o credor não exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou penhora.”
En. 263 III Jornada CJF - Art. 1.707: O art. 1.707 do Código Civil não impede
seja reconhecida válida e eficaz a renúncia manifestada por ocasião do divórcio (direto ou indireto) ou da dissolução da “união estável”. A
irrenunciabilidade do direito a alimentos somente é admitida enquanto subsistir vínculo de Direito de Família.
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2. Separação/Divórcios extrajudiciais
2.2. Requisitos
2.2.4. Alimentos
STJ - Resp 701.902-SP, rel. Nancy Andrighi, j. 15.9.2005
ALIMENTOS. RENÚNCIA. EX-CÔNJUGE. A ora recorrida interpôs ação de alimentos contra seu ex-cônjuge, o ora recorrente, mas, anteriormente, quando da separação judicial, renunciara a eles em acordo homologado. Assim, o art. 404 do CC/1916 (art. 1.707 do CC/2002), que lastreia a Súm. n. 379-STF não se aplica à espécie, pois a irrenunciabilidade lá expressa está contida no capítulo que trata dos alimentos fundados no parentesco. Ora, entre marido e mulher não há parentesco, o direito a alimentos baseia-se na obrigação mútua de assistência prevista no art. 231, III, do CC/1916 (art. 1.566, III, do CC/ 2002), a qual cessa com a separação ou divórcio. Logo, a cláusula de renúncia a alimentos disposta no acordo de separação ou divórcio é válida e eficaz, não autorizando o cônjuge que renunciou a voltar a pleitear o encargo. A Turma conheceu e deu provimento ao recurso para julgar a recorrida carecedora da ação e extinguiu o processo sem julgamento do mérito (art. 267, VI, do CPC). Precedentes citados: REsp 17.719-BA, DJ 16/3/1992; REsp 8.862-DF, DJ 22/6/1992; REsp 85.683-SP, DJ 16/9/1996; REsp 36.749-SP, DJ 18/10/1999, e REsp 226.330-GO, DJ 12/5/2003. REsp 701.902-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 15/9/2005.
Outros precedentes do STJ: REsp 701902 / SP ; RECURSO ESPECIAL -2004/0160908-9 / REsp 199427 / SP ; RECURSO ESPECIAL -1998/0097892-5
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2. Separação/Divórcios extrajudiciais
2.2. Requisitos
2.2.5. Nome (art. 45, Res. 35/07 CNJ)
“Art. 45. A escritura pública de separação ou divórcio consensuais, quanto ao ajuste do uso do nome de casado, pode ser retificada mediante declaração unilateral do interessado na volta ao uso do nome de solteiro, em nova escritura pública, com assistência de advogado.”
2.2.6. RCPN (art. 40, Res. 35/07 CNJ)
“Art. 40. O traslado da escritura pública de separação e divórcio consensuais será apresentado ao Oficial de Registro Civil do respectivo assento de casamento, para a averbação necessária, independente de autorização judicial e de audiência do Ministério Público.”
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2. Separação/Divórcios extrajudiciais
2.2. Requisitos
2.2.7. Da partilha (arts. 37 e 38, Res. 35/07 CNJ)
“Art. 37. Havendo bens a serem partilhados na escritura, distinguir-se-á o que é do patrimônio individual de cada cônjuge, se houver, do que é do patrimônio comum do casal, conforme o regime de bens, constando isso do corpo da escritura.”
“Art. 38. Na partilha em que houver transmissão de propriedade do patrimônio individual de um cônjuge ao outro, ou a partilha desigual do patrimônio comum, deverá ser comprovado o recolhimento do tributo devido sobre a fração transferida.”
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2. Separação/Divórcios extrajudiciais
2.2. Requisitos
2.2.8. Do prazo mínimo de 1 ano de casamento (art. 47, Res.
35/07 CNJ) – Alterada pela Res. 220 CNJ, de 26.04.16 – Sem
efeito pela EC 66/2010
Art. 47. São requisitos para lavratura da escritura pública de separação consensual: a) um ano de casamento; b) manifestação de vontade espontânea e isenta de vícios em não mais manter a sociedade conjugal e desejar a separação conforme as cláusulas ajustadas; c) ausência de filhos menores não emancipados ou incapazes do casal; d) inexistência de gravidez do cônjuge virago ou desconhecimento acerca desta circunstância; e e) assistência das partes por advogado, que poderá ser comum.
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2. Separação/Divórcios extrajudiciais
2.3. Estrutura jurídica
2.3.1. Sujeitos
Poderes especiais- Presentação
Validade de 30 ou 90 d.- Representação
Não há mais vedação-acumulação de proc/adv(PP 0000227-63.2013.2.00.0000, j. 23.09.13)
2.3.2. Objeto
Bens particulares / comuns Sociedade / Vínculo conjugal2.3.3. Forma
Procuração públicaLegale Educacional
2. Separação/Divórcios extrajudiciais
2.4. Efeitos
2.4.1. Extinção da sociedade / vínculo conjugal
2.4.2. Retificação das obrigações alimentares (44)
Art. 44. É admissível, por consenso das partes, escritura pública de retificação das cláusulas de obrigações alimentares ajustadas na separação e no divórcio consensuais.
2.4.3. Retificação do ato (art. 13, Res. 35/07 CNJ)
- Bilateral – geralmente nas cláusulas da partilha - “Ex officio” – erro material
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2. Separação/Divórcios extrajudiciais
2.4. Efeitos
2.4.5. Recusa fundamentada
- Fraude à lei
- Prejuízo a um dos cônjuges (1.574, § único, CC) - Dúvidas na manifestação da vontade
2.4.6. Não há sigilo (42)
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3. Escrituração da Separação extrajudicial
3.1. Declaração dos efeitos da “EC 66/10” (art. 47, Res. 35)
3.2. Manifestação isenta de vícios
- Partilha
- Recusa de reconciliação (sem hesitação)
3.3. Ausência de filhos menores ou incapazes do casal, ou
gravidez
3.4. Advogado
3.5. RCPN
3.6. Alimentos
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4. Escrituração do Restabelecimento conjugal extrajudicial
4.1. Requisitos
4.1.1. Separação judicial ou extrajudicial
4.1.2. Advogado
4.1.3. Vedação de modificação da sociedade conjugal
4.1.4. Vedação ao prejuízo de 3º
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4. Escrituração do Restabelecimento conjugal extrajudicial
4.2. Obrigações
4.2.1. Averbação no RCPN do casamento
4.2.2. Anotação/comunicação
- RCPN Nascimento
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5. Escrituração do divórcio extrajudicial
5.1. Espécies
5.1.1. Conversão (Judicial ou Extrajudicial)
- Dispensável a apresentação da certidão atualizada do processo judicial (item 99, Cap. XIV, NSCGJ/SP)
- Averbação da separação no RCPN (P. Continuidade)
5.1.2. Direto
- RCPN Nascimento
- Juízo da separação judicial
5.2. Procedimento
- Idêntico à separação49
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INVENTÁRIO
EXTRAJUDICIAL
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1. Regime jurídico
NCPC - Art. 610. Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial.
§ 1o Se todos forem capazes e concordes, o inventário e a
partilha poderão ser feitos por escritura pública, a
qual constituirá documento hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras.
§ 2o O tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes interessadas estiverem assistidas por
advogado ou por defensor público, cuja qualificação e
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2. Princípio de Saisine (art. 1.784, CC)
a) Fixa o momento da morte;
b) Fixa a lei aplicável (1.787, CC);
c) Fixa o valor dos bens;
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3. Pressupostos
1º) Sucessão legítima (610, NCPC)
2º) Consenso (610, NCPC)
3º) Capacidade civil herdeiros (610, NCPC)
- É possível o interessado emancipado;
- É possível a representação por procuração (art.12 da Res). - Inexistência de nascituro (art. 1.798, CC e item 86.1)
“Item 86.1. As partes devem, ainda, declarar ao tabelião, na mesma ocasião, que o cônjuge virago não se encontra em estado gravídico, ou ao menos, que não tenha conhecimento sobre esta condição.”
53
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4. Requisitos
4.1. Assistência por advogados, comum ou
não
(610, §2º NCPC);- Consultar o registro na OAB.
- Se algum dos interessados for advogado, não é necessário a presença de outro.
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4. Requisitos
4.2. Inexistência de débitos fiscais
(CNJ) Art. 22, alínea “g” = certidão negativa de tributos.
(SP) “115.2. Os débitos tributários municipais e da receita federal (certidões positivas fiscais municipais ou federais) impedem a lavratura da escritura pública.”
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4. Requisitos
4.3. “Ausência de testamento”?
(SP) 129. Diante da
expressa autorização do
juízo sucessório competente
, nos autos do
procedimento de abertura e cumprimento de
testamento,
sendo
todos
os
interessados
capazes e concordes, poderão ser feitos o
inventário e a partilha por escritura pública,
que constituirá título hábil para o registro
imobiliário. (Prov. 37/2016)
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4. Requisitos
4.3. “Ausência de testamento”?
129.1. Poderão ser feitos o inventário e a partilha por escritura pública, também, nos casos de testamento revogado ou caduco, ou quando houver decisão judicial, com trânsito em julgado, declarando a invalidade do testamento, observadas a capacidade e a concordância dos herdeiros. 129.2. Nas hipóteses do subitem 129.1, o TN solicitará,
previamente, a certidão do testamento e, constatada a existência de disposição reconhecendo filho ou qualquer outra declaração irrevogável, a lavratura de escritura pública de inventário e partilha ficará vedada, e o inventário far-se-á judicialmente.
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4. Requisitos
4.4. Vedação à sonegação (item 120)
120. É admissível o inventário com partilha parcial, embora vedada a sonegação de bens no rol inventariado, justificando-se a não inclusão do(s) bem(ns) arrolado(s) na partilha.
4.5. Declaração de boa-fé (item 122)
122. No corpo da escritura deve haver menção de que
“ficam ressalvados eventuais erros, omissões ou direitos de terceiros”.
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5. Estrutura jurídica
5.1. Sujeitos
1º) Partes obrigatórias:a)
Viúvo;
- Separado de fato deve comparecer para anuir,
haja vista, eventual direito à meação (art.
1.723, §1º).
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5. Estrutura jurídica
5.1. Sujeitos
1º) Partes obrigatórias:b)
Companheiro;
- Precisa haver anuência de todos quanto ao reconhecimento da união estável (art. 18 da Res.);
- A meação do companheiro também pode ser reconhecida (art. 19 Res.)
- Se o autor da herança não deixar outro sucessor ou não houver
consenso de todos os herdeiros, inclusive quanto ao reconhecimento da união estável, será necessária a ação
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5. Estrutura jurídica
5.1. Sujeitos
1º) Partes obrigatórias:c)
Herdeiros;
- Capazes - Emancipados (Res. 22, 06.06.2016, CNJ)61
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5. Estrutura jurídica
5.1. Sujeitos
1º) Partes obrigatórias:
d)
Cônjuges dos herdeiros, quando houver
renúncia ou qualquer ato de transmissão
(exceto separação total – art. 17 Res.)
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5. Estrutura jurídica
5.1. Sujeitos
1º) Partes obrigatórias:e)
Credores
- Pode ou não ocorrer adjudicação (art. 27 Res.) - Aplicação da L. 7.433/85 ou L. 13.097/15?
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5. Estrutura jurídica
5.1. Sujeitos
1º) Partes obrigatórias:f)
Cessionários
- A cessão poderá estar na mesma escritura pública;
- A cessão deverá ser levada à homologação judicial (art. 1.793, § 3º do CC), pendente a indivisibilidade;
- O cessionário pode promover o inventário (art. 16 Res.). - Na cessão de parte do acervo = obrigatoriedade de
anuência dos herdeiros (item 110)
- Na cessão integral do acervo = dispensabilidade de
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5. Estrutura jurídica
5.1. Sujeitos
1º) Partes obrigatórias:g)
Renunciante
- É possível a renúncia de qualquer dos herdeiros capazes;
- O cônjuge do herdeiro renunciante tem de expressamente anuir (art. 17 Res. e item 111)
- Aplicação da L. 7.433/85 ou L. 13.097/15?
- Cuidado com eventuais credores (art. 1.813, CC)
- Cuidado com eventuais filhos de renunciantes (art. 1.811, CC)
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5. Estrutura jurídica
5.1. Sujeitos
1º) Partes obrigatórias:h)
Procuradores
- A procuração deve ser pública (art. 657, CC) - Poderes especiais (art. 661, §1º, CC)
- Possibilidade de acumulação das funções de procurador e de advogado (art. 12 Res.35)
OBS: Pedido de Providência (PP) nº 0000227-63.2013.2.00.0000, j. 23.09.13, Rel. Conselheiro Guilherme Calmon Nogueira da Gama
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5. Estrutura jurídica
5.1. Sujeitos
1º) Partes obrigatórias:i)
Espólio
- Representado pelo inventariante provisório.
- Obrigatoriedade de aceitar a 2ª herança para renunciar ou aceitar a 1ª herança (art. 1.809, CC)
Exemplo:
1ª herança = Sucessão do avô (falecido em 01.11.2013) 2ª herança = Sucessão do pai (falecido em 11.11.2013)
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5. Estrutura jurídica
5.1. Sujeitos
1º) Partes obrigatórias:i)
Espólio
1ª VRP|SP: Registro. Escritura Pública de Inventário e Partilha. Cumprimento de obrigações do Espólio. Alvará. Desnecessidade. O consenso dos herdeiros substitui a autorização judicial. Do contrário, esvaziaria o intuito da lei de desburocratizar o procedimento. Porém, deve haver a indicação do compromissário comprador no ato. A manutenção da negativa do registro – nesse ponto – acarreta a procedência da dúvida, que não comporta procedência ou improcedência parcial. Dúvida procedente.
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5. Estrutura jurídica
5.2. Objetos
a) Patrimônio mobiliário b) Patrimônio imobiliário c) Localização dos bens- Não há competência territorial do último domicílio do de
cujus (art. 1º Res.);
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5. Estrutura jurídica
5.3. Forma
5.3.1. Documentos “de cujus”
a) Documento de identidade
b) CPF
c) Certidão de óbito
d) Comprovante de estado civil
e) Qualificação completa
f) Certidão do Colégio Notarial (CENSEC)
g) Certidões da Lei 7.433/85
h) Certidão de indisponibilidade
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5. Estrutura jurídica
5.3. Forma
5.3.2. Documentos dos herdeiros
a) Documento de identidade;
b) Certidão comprobatória de vínculo hereditário;
c) CPF;
d) Qualificação completa;
e) Estado civil (qualificação do cônjuge);
f) Pacto antenupcial;
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5. Estrutura jurídica
5.3. Forma
5.3.3. Documentos da viúva ou companheira
a) Documento de identidade;
b) Certidão casamento;
c) CPF;
d) Qualificação completa;
e) Sentença declaratória de união estável ou documento firmado pelos herdeiros;
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5. Estrutura jurídica
5.3. Forma
5.3.4. Documentos dos bens imóveis
a) Certidão de propriedade;
- Urbanos: IPTU, CND IPTU, Certidão de Unificação de Cadastramento de Infrações (UNICAI-multas municipais) - basta menção a sua localização e ao número da matrícula
(art. 2º da Lei nº 7.433/85);
- Declaração de quitação de débitos condominiais
APELAÇÃO CÍVEL N° 0019751-81.2011.8.26.0100, da Comarca da CAPITAL
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5. Estrutura jurídica
5.3. Forma
5.3.4. Documentos dos bens imóveis
- Rurais:
- CCIR (Certificado de Cadastro de Imóvel Rural) - CND SRFB-Imóvel
- Certidão do Instituto de Economia Agrícola (CAT-29/2011)
“Art. 16–A ... : 1 – rural, o valor médio da terra–nua e das benfeitorias divulgado pelo Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo ou por outro órgão de reconhecida idoneidade, vigente à data da ocorrência do fato gerador, desde que não inferior ao valor total do imóvel declarado pelo contribuinte para efeito de lançamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR;
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5. Estrutura jurídica
5.3. Forma
5.3.4. Documentos dos bens imóveis
- Enfitêutico:
- RIP (Registro Imobiliário Patrimonial)
- CAT (Certificado de Autorização de Transferência) - CND Patrimoniais
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5. Estrutura jurídica
5.3. Forma
5.3.4. Documentos dos bens móveis
a) Apresentar documento comprobatório de domínio e valor, se houver - descrevê-los com os sinais característicos;
b) Semoventes - indicados em número, espécies, marcas e sinais distintivos;
c) Dinheiro, jóias, objetos de ouro e prata e pedras preciosas - indicação com especificação da qualidade, peso e importância;
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5. Estrutura jurídica
5.3. Forma
5.3.4. Documentos dos bens móveis
e) Veículos - descrevê-los com os sinais característicos + Tabela FIPE + CND;
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6. Efeitos
1º) Direito intertemporal
- A lei 11.441/07 incide a todos os óbitos anteriores a sua vigência (art. 30 Res.);
- A escritura pode ser lavrada a qualquer tempo desde que recolhida a multa (art. 31 Res.);
2º) Negativa do Tabelião
- O tabelião pode se recusar a lavrar escritura por meio de nota devolutiva e por ter dúvida sobre a declaração (art. 32 Res.).
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6. Efeitos
3º) Escritura de re-ratificação (art. 13 Res.)
- Os erros materiais podem ser corrigidos de ofício; - Precisa haver anuência de todos;
- É feita a averbação à margem do ato notarial; - É possível anotação remissiva.
4º) Herdeiro universal
- Lavra-se escritura de adjudicação integral (art. 26 Res.); - Sobrepartilha – é admissível desde que presentes os
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6. Efeitos
5º) Levantamento do FGTS (art. 14 Res.) 6º) Registro imobiliário
Apelação Cível n° 0001939-40.2011.8.26.0451 (j. 22.02.12) Formal de partilha – questionamento sobre o mérito da
decisão que ensejou o título – regra de direito civil com
interpretação controvertida – restrição ao exame da
regularidade formal do título pelo Registrador – Recurso
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7. Procedimentos notariais
1º) Apresentação ao TN de declaração instruída com os
elementos necessários à apuração do ITCMD (art. 26-A,
I, a, D.46.655/02)
Artigo 26-A - Nas hipóteses de transmissão “causa mortis” e
doação realizadas no âmbito administrativo, nos termos dos artigos 982 e 1124-A da Lei federal 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, deverá: (Artigo acrescentado pelo Decreto 56.693, de 27-01-2011; DOE 28-01-2011)
I - o contribuinte apresentar declaração instruída com os elementos necessários à apuração do imposto, conforme disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda:
a) diretamente ao tabelião, no caso em que a escritura pública for lavrada neste Estado;
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7. Procedimentos notariais
2º) O TN certificará da veracidade dos bens e direitos (art. 26-A, II, a, D.46.655/02)
3º) O TN exigirá o ITCMD recolhido (b);
4º) O TN apresentara cópias das escrituras lavradas à Secretaria da Fazenda, conforme disciplina por ela estabelecida (c);
5º) O TN manterá sob sua guarda por 5 (cinco) anos;
6º) Apresentar ao fisco, quando solicitado, cópia dos documentos apresentados pelo contribuinte, sendo admitida a apresentação em meio digital.
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7. Procedimentos notariais
7º) Qualquer variação patrimonial decorrente de emenda, aditamento ou inclusão de novos bens ou modificações na partilha, deverá o contribuinte apresentar ao tabelião - Declaração Retificadora, acompanhada dos documentos relativos aos bens que ensejaram a variação patrimonial.