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MINUTA DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº /2014

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MINUTA DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº /2014

O MINISTÉRIO DA SAÚDE, por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), no uso de suas atribuições, divulga o Chamamento de Propostas de Iniciativas Educacionais aplicadas à Vigilância em Saúde, e estabelece as normas que orientarão a submissão das propostas.

1. DO OBJETO

1.1. Este Chamamento tem por finalidade selecionar propostas que contribuam para o desenvolvimento de iniciativas educacionais para qualificar os trabalhadores atuantes na Vigilância em Saúde no Brasil, por meio de parcerias com instituições de ensino, para contribuir com o fortalecimento das ações de Vigilância em Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

2. DAS DIRETRIZES PARA A SUBMISSÃO DE PROPOSTAS

2.1. Constituem diretrizes para a submissão de propostas das iniciativas educacionais decorrentes deste Chamamento:

a) Articulação com as instâncias de gestão do SUS, no âmbito do desenvolvimento da proposta (nacional, estadual, regional ou municipal), justificando em que medida o desenvolvimento da proposta atenderá às necessidades de qualificação dos trabalhadores do SUS;

b) Alinhamento às diretrizes da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_educacao_permanente_sau de.pdf

c) Alinhamento aos dispositivos da Portaria GM/MS no 1.378, de 2013 e GM/MS no 3.276, de 2013, disponíveis em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1378_09_07_2013.html; e http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt3276_26_12_2013.html

d) Capacitações e cursos de pós-graduação preferencialmente com estrutura modular, com terminalidade para cada módulo e possibilidade de articulação com outros módulos, para a certificação em outro nível de formação.

3. DOS NÍVEIS E DAS ÁREAS TEMÁTICAS

3.1. Constituem níveis para apresentação de propostas de iniciativas educacionais em decorrência do presente Chamamento os que se seguem:

a) Recursos educacionais: compreendendo a produção e difusão tecnológica de recursos educacionais e módulos autônomos de educação na área da Vigilância em Saúde (desenvolvimento de jogos, aplicativos, produção de vídeos, tradução de materiais educativos, entre outros recursos educacionais aplicáveis à Vigilância em Saúde);

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b) Capacitação: compreendendo cursos de curta duração, com objetivo educacional e público-alvo claramente definidos, na área da Vigilância em Saúde, preferencialmente mediados por tecnologias virtuais (na modalidade de educação a distância);

b.1) Os projetos dos cursos de capacitação deverão contemplar, preferencialmente: - os cursos propostos no Anexo I deste Chamamento com o objetivo de aperfeiçoamento da gestão municipal da Vigilância em Saúde;

- oferta nacional ou privilegiar as áreas geográficas em que o perfil epidemiológico justifique a sua oferta regional; e

- a articulação dos cursos curtos como módulos, para a certificação do profissional concluinte da trajetória educacional em outro nível de formação, com certificação pela instituição de ensino proponente ou consorciada.

b.2) Os cursos curtos poderão contemplar outras temáticas da Vigilância em Saúde, desde que justificada sua necessidade.

c) Cursos de pós-graduação: compreendendo Cursos de Especialização e Cursos de Mestrado Profissional, com objetivos educacionais e público-alvo claramente definidos, na área da Vigilância em Saúde, a serem realizados por instituições de ensino devidamente autorizadas pelo Ministério da Educação, presencial ou mediado por tecnologias virtuais (educação a distância).

c.1) Os projetos dos cursos de pós-graduação submetidos poderão justificar enfoques específicos, nas seguintes áreas de prioridade: vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis; vigilância, prevenção e controle de doenças crônicas não transmissíveis e de agravos de interesse em Saúde Pública; vigilância em saúde do trabalhador; vigilância em saúde ambiental; análise da situação de saúde; avaliação em saúde aplicada à vigilância em saúde; e gestão da vigilância em saúde.

c.2) Os projetos dos cursos de pós-graduação submetidos deverão prever no mínimo 80% de suas vagas para profissionais que atuam no SUS e o plano de ensino do curso deverá contemplar, no mínimo, 40% de sua carga horária total para as disciplinas de epidemiologia, análise da situação de saúde e avaliação em saúde aplicada à vigilância em saúde.

c.3) Para as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte serão aceitos projetos de turmas especiais de Mestrados Acadêmicos, desde que cumpram todas as condições descritas para o Mestrado Profissional e as demais cláusulas previstas neste Chamamento. c.4) Todas as dissertações e monografias decorrentes dos cursos de pós-graduação devem justificar a sua contribuição para o aprimoramento do SUS.

4. DAS INSTITUIÇÕES PROPONENTES

4.1. São elegíveis para submissão de propostas decorrentes deste Chamamento, as instituições de ensino de natureza pública, inclusive as secretarias municipais e estaduais de saúde, por meio de suas escolas e centros formadores em Saúde Pública, ou instituições de ensino privadas sem fins lucrativos.

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4.2 Também serão aceitas submissões de propostas decorrentes de articulação consorciada de instituições de ensino, sendo que a instituição proponente será aquela com a qual o coordenador do projeto mantém vínculo.

5. DA PROPOSTA

5.1 A proposta deverá ser apresentada por meio do preenchimento do formulário de submissão disponível no sítio eletrônico: www.saude.gov.br/svs.

5.2. Uma instituição de ensino poderá apresentar mais de uma proposta e cada proposta poderá contemplar mais de um projeto, preferencialmente articulados entre si.

5.2.1. Para cada projeto vinculado à proposta deverá ser preenchido um formulário específico, de acordo com o nível do projeto, e enviado conjuntamente com o formulário da proposta.

5.3. Os formulários de submissão, da proposta e dos projetos a ela vinculados, devidamente preenchidos deverão ser enviados para o endereço eletrônico: qualifica.svs@saude.gov.br.

6. DO CRONOGRAMA

6.1 As propostas submetidas deverão apresentar cronograma compatível com o desenvolvimento das iniciativas previstas, não excedendo três anos, com desembolso a cada exercício, de forma compatível com o cronograma de execução.

6.2. Os prazos previstos para a execução deste Chamamento seguem as etapas e datas apresentadas no quadro:

Submissão das propostas da data de publicação deste Chamamento até 26 de maio de 2014

Divulgação do resultado a partir de 30 de junho de 2014 Recursos administrativos até 10 (dez) dias consecutivos após a

divulgação do resultado no DOU Propostas aprovadas serão

cadastradas pelo proponente no sítio do Fundo Nacional de Saúde (FNS/MS)

a partir de 11 de julho de 2014

7. DO FINANCIAMENTO

7.1. Será vedada a celebração de convênio ou Termo de Cooperação com entidades que não cumpram as determinações contidas na Lei nº 12.919, de 24 de dezembro de 2013 e Portaria Interministerial nº 507, de 24 de novembro de 2011 e Decreto nº 6170, de 25 de julho de 2007 e suas alterações.

7.2. Não será financiada despesa para a aquisição de equipamentos e de materiais permanentes.

7.3. As propostas aprovadas serão financiadas mediante disponibilidade orçamentária e financeira da SVS/MS.

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8. DA AVALIAÇÃO DA PROPOSTA

8.1. Para a seleção das propostas submetidas à SVS/MS, em atendimento a este Chamamento, serão consideradas as etapas definidas para a análise e julgamento, quais sejam: a) enquadramento da proposta; b) relevância da proposta; c) mérito técnico-científico; d) adequação orçamentária.

8.2. O enquadramento da proposta implica o cumprimento das formalidades previstas neste Chamamento e os critérios para análise da proposta estão apresentados no Anexo II deste Chamamento.

8.3. Será constituído, pela SVS/MS, um comitê técnico composto por integrantes das áreas técnicas da SVS/MS e convidados especialistas de notório reconhecimento na área da Vigilância em Saúde, o qual terá a função de realizar a análise das propostas submetidas.

8.4. As propostas analisadas pelo comitê técnico constituído serão classificadas em: “recomendadas”, “recomendadas com ajustes” e “não recomendadas”, em conformidade com parecer consubstanciado devidamente fundamentado.

8.4.1. Para as propostas “recomendadas com ajustes” serão solicitados ajustes metodológicos ou orçamentários.

8.5. Todas as propostas recomendadas pelo comitê técnico serão submetidas à apreciação e homologação do Secretário de Vigilância em Saúde.

9. DA DIVULGAÇÃO DO RESULTADO

9.1. As propostas aprovadas serão divulgadas no sítio eletrônico da SVS/MS: www.saude.gov.br/svs e publicadas no Diário Oficial da União (DOU), bem como no Portal de Convênios, a partir de 30 de junho de 2014.

9.2. Caso o proponente tenha justificativa para contestar o resultado do julgamento das propostas, poderá apresentar recurso direcionado à SVS/MS, no prazo de 10 (dez) dias consecutivos, a contar da data da publicação do resultado final no DOU.

10. DA CONTRATAÇÃO DAS PROPOSTAS

10.1. A instituição que pretender participar do processo seletivo e posterior celebração de convênio deverá comparecer a uma das unidades cadastradoras que constam do endereço do portal de convênios do governo federal: www.convenios.gov.br, para atualização das informações prestadas no ato do credenciamento, atendendo as disposições contidas na legislação vigente.

10.2. Após a aprovação da proposta a instituição proponente cadastrada deverá acessar o Sistema do Fundo Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde (FNS/MS), por meio do sítio eletrônico, www.fns.gov.br, informando a senha de acesso ao Sistema de Convênios do Governo Federal (SICONV), bem como o número de CNPJ, para lançamento da proposta. Em se tratando de instituição federal deverão estar habilitadas junto ao sistema GESCON, no Ministério da Saúde, no núcleo de representação do Ministério da Saúde, em cada capital, para posteriormente efetuar o lançamento no sítio do FNS/MS, www.fns.gov.br.

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10.3. Para a realização do cadastramento das instituições será exigida a documentação estabelecida na Lei nº 12.919, de 24 de dezembro de 2013 e no art. 22 da Portaria Interministerial nº 507, de 2011 e Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007 e suas alterações.

10.4. As instituições privadas sem fins lucrativos devem atender as seguintes regras: 10.4.1. As instituições privadas sem fins lucrativos, além de serem cadastradas no SICONV, deverão atender os requisitos estabelecidos no art. 54 da Lei nº 12.919, 24 de dezembro de 2013, na Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009 e no art. 22, inc. VII e §6º do art. 8º da Portaria Interministerial nº 507, de 2011, bem como no Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007.

10.4.2. A comprovação das exigências previstas no inciso VII do art. 22, no art. 6º e no inciso IX do art. 10 da Portaria Interministerial nº 507, de 2011, não se aplicam às transferências do Ministério da Saúde destinadas a serviços de saúde integrantes do SUS.

10.4.3. O proponente contemplado neste Chamamento Público deverá manter junto a sua unidade cadastradora a documentação de habilitação devidamente atualizada, sob pena de cancelamento da proposta aprovada caso sejam constatados documentos vencidos ou desatualizados, no momento da emissão da nota de empenho, bem como da assinatura do termo de convênio.

10.5. As propostas aprovadas serão posteriormente avaliadas pelas áreas técnicas correspondentes, com emissão de parecer de mérito e técnico econômico, podendo haver possibilidade de solicitação de ajuste, pelo proponente, caso entenda-se necessário.

11. DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

11.1. A prestação de contas da proposta contratada deverá ser feita de acordo com o disposto nos artigos 72 a 76 da Portaria Interministerial nº 507, de 2011, e com os parâmetros exigidos pelo FNS/MS.

11.2. Deverá ser apresentado relatório final das iniciativas educacionais contratadas conforme modelo a ser disponibilizado. O relatório apresentado deverá conter informações sobre a execução física e financeira da proposta contratada e, quando aplicável, deverá apresentar a identificação dos participantes da iniciativa educacional. 11.3. Relatórios parciais poderão ser solicitados à coordenação da proposta contratada pela SVS/MS.

12. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

12.1. Os cursos deverão ser gratuitos para os participantes da iniciativa educacional, sendo vedada a cobrança de qualquer valor, a título de inscrição, matrícula ou qualquer outra taxa.

12.2. Todo curso, recurso educacional e conteúdo técnico-pedagógico produzido em decorrência da sua aprovação e contratação pela SVS/MS terão os direitos de utilização cedidos ao Ministério da Saúde, incluindo os direitos de disponibilização e comunicação pública da(s) obra(s), em qualquer meio ou veículo – principalmente, mas

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não unicamente, em repositórios digitais –, os direitos de reprodução, exibição, execução, declamação, exposição, arquivamento, inclusão em banco de dados, preservação, difusão, distribuição, divulgação, empréstimo, tradução, inclusão em novas obras ou coletâneas, modificação e transformação da(s) obra(s), reutilização, edição, produção de material didático e cursos ou qualquer forma de utilização não comercial. 12.2.1 A cessão de direitos de utilização especificada no item 12.2.deste Chamamento concede ao Ministério da Saúde o direito de, independentemente da vontade da outra cessionária, autorizar qualquer pessoa – física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira – a acessar e utilizar as obras para fins não comerciais, desde que citada a sua fonte.

12.3. As instituições proponentes devem observar o disposto neste Chamamento, bem como a Lei Complementar nº 141, de 2012, a Lei nº 12.919, de 24 de dezembro de 2013, o Decreto nº 6.170, de 2007 e a Portaria Interministerial nº 507, de 2011.

12.4. As dúvidas relativas a este Chamamento deverão ser apresentadas por meio de correspondência ao endereço eletrônico: qualifica.svs@saude.gov.br ou pelo telefone (61) 3213-8401.

12.5. Os casos omissos e as situações não previstas neste Chamamento serão dirimidos pela SVS/MS.

SÔNIA MARIA FEITOSA BRITO Secretária de Vigilância em Saúde Substituta

ANEXO I

Cursos curtos para o aperfeiçoamento da gestão municipal das ações de vigilância em saúde

Cursos Termo de referência

1 M ó d u lo s b ás ic o s

Curso Básico de Vigilância em Saúde

Capacitar gestores e profissionais que atuam nas ações de vigilância em saúde, na esfera municipal ou regiões de saúde, em caráter introdutório e com o objetivo de desenvolver o raciocínio epidemiológico aplicado às ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos de importância para a Saúde Pública.

2 Gestão e financiamento das ações da vigilância em saúde

Capacitar gestores e profissionais que atuam nos municípios e regiões de saúde sobre o escopo das ações de vigilância em saúde, aspectos relacionados a sua organização e gestão, incluindo os seus principais mecanismos de financiamento, e as atribuições de cada esfera do SUS.

3 Análise de situação de saúde: conceitos, interpretação e usos dos indicadores de saúde

Capacitar gestores e profissionais do SUS para a construção, interpretação e utilização dos principais indicadores de saúde na análise da situação de saúde de municípios e estados e para o monitoramento e avaliação de ações e serviços em vigilância em saúde.

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4 M ó d u lo s es p ec íf ic o s

Organização das ações para o controle da malária em regiões endêmicas

Capacitar gestores e profissionais que conduzem ações de vigilância, prevenção e controle da malária, em municípios da Amazônia Legal, para realizar a vigilância epidemiológica da malária, analisar indicadores de morbi mortalidade, detectar surtos e epidemias, organizar e recomendar medidas de controle e avaliar o impacto das estratégias adotadas para o enfrentamento da doença.

5 Controle dos vetores de importância em Saúde Pública

Capacitar os gestores e profissionais do SUS sobre os princípios e estratégias do manejo integrado de vetores, voltado para o controle das doenças de transmissão por vetores, como a dengue, malária, leishmanioses e doença de Chagas, em âmbito municipal. 6 Organização das ações para

vigilância, prevenção e controle da dengue nos municípios

Capacitar gestores e profissionais que conduzem ações relacionadas à vigilância, prevenção e controle da dengue nos municípios ou regiões de saúde para propor, implementar, monitorar e avaliar ações de vigilância epidemiológica, controle vetorial, atenção aos pacientes, educação, comunicação e mobilização social, saneamento básico, entre outras previstas nos demais componentes do Programa Nacional de Controle da Dengue, alinhadas à Estratégia de Gestão Integrada.

7 Vigilância, prevenção e controle da hanseníase e outras doenças relacionadas à pobreza

Capacitar gestores e profissionais do SUS que conduzem as ações integradas de vigilância, prevenção e controle da hanseníase e outras doenças relacionadas à pobreza, nos municípios ou regiões de saúde para a organizar, implementar, monitorar e avaliar as estratégias integradas que objetivam impactar favoravelmente o perfil epidemiológico destas doenças.

8 Vigilância, prevenção e controle da tuberculose

Capacitar gestores e profissionais do SUS que conduzem as ações de vigilância, prevenção e controle da tuberculose para organizar, implementar, monitorar e avaliar as estratégias que objetivam impactar favoravelmente o perfil epidemiológico da tuberculose nos municípios e regiões de saúde.

9 Vigilância, prevenção e controle das leishmanioses

Capacitar gestores e profissionais do SUS para as ações de vigilância de reservatórios, vigilância entomológica e manejo ambiental em áreas endêmicas para leishmanioses, bem como para as medidas de controle oportunas para a prevenção de casos humanos da doença.

10 Vigilância, prevenção e controle de zoonoses e acidentes por animais peçonhentos

Capacitar gestores e profissionais do SUS que conduzem ações relacionadas à vigilância, prevenção e controle de zoonoses e acidentes por animais peçonhentos nos municípios ou regiões de saúde para propor, implementar, monitorar e avaliar ações de vigilância epidemiológica, atenção aos pacientes, educação e comunicação social e controle de animais.

11 Organização das ações de imunizações no município

Capacitar gestores e profissionais do SUS que conduzem as ações de imunização nos municípios ou em regiões de saúde para planejar, implementar, monitorar e avaliar as ações referentes às coberturas vacinais, gestão da rede de frio e dos imunobiológicos do calendário de imunização.

12 Vigilância, prevenção e controle das doenças de transmissão hídrica ou alimentar

Capacitar gestores e profissionais do SUS que conduzem ações relacionadas à vigilância, prevenção e controle das doenças de transmissão hídrica e alimentar para que sejam capazes de reconhecer o conjunto das DDA, os fatores associados a sua ocorrência, as metodologias para a investigação de casos e surtos, e identificar as medidas de controle oportunas a serem instituídas,

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em âmbito municipal, para o seu enfrentamento.

13 Vigilância, prevenção e controle da sífilis e de outras DST

Capacitar gestores e profissionais que conduzem as ações de vigilância, prevenção e controle da sífilis, infecção pelo HIV e das hepatites virais nos municípios e regiões de saúde para o aprimoramento de estratégias de vigilância epidemiológica, notificação, investigação, prevenção e articulação das medidas de controle preconizadas.

14 Ações de prevenção de DST/Aids e hepatites virais

Capacitar gestores e profissionais do SUS que atuam nos municípios para analisar a situação epidemiológica das DST/HIV/aids e hepatites virais e planejar, implementar e avaliar práticas e tecnologias de prevenção destas doenças.

15 Vigilância do óbito infantil, fetal, materno e por causas mal definidas

Capacitar gestores e profissionais do SUS para o desenvolvimento de ações de vigilância do óbito infantil, fetal, materno e por causas mal definidas e para a proposição de intervenções para a melhoria da qualidade da informação sobre mortalidade e para a prevenção das mortes consideradas evitáveis.

16 Ações de vigilância e

prevenção de doenças crônicas não transmissíveis

Capacitar gestores e profissionais do SUS que atuam em municípios ou nas regiões de saúde para a proposição, implementação, monitoramento e avaliação de ações de vigilância, prevenção das doenças crônicas não transmissíveis. 17 Vigilância e prevenção das

violências e acidentes

Qualificar os gestores e profissionais do SUS quanto ao impacto da violência sobre a saúde, capacitando-os para a proposição de estratégias e desenvolvimento de práticas de vigilância e prevenção de violências e acidentes, promoção da saúde e da cultura da paz.

18 Promoção da saúde com foco na implantação e

monitoramento de programas de atividade física

Capacitar os gestores e profissionais do SUS para analisar os modos de produção de saúde e propor ou ampliar, implementar, monitorar e avaliar estratégias intra e intersetoriais com foco na em ações de Promoção da Saúde, voltadas em especial para programas de atividade física, em especial o Academia da Saúde. 19 Vigilância da qualidade da água

para consumo humano

Capacitar gestores e profissionais do SUS sobre os fundamentos conceituais, técnicos e legais que orientam as ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano, no âmbito do setor saúde, e para sistematizar e interpretar dados e identificar situações de emergência para proposição de medidas de controle adequadas e oportunas.

20 Vigilância das intoxicações por agrotóxicos

Capacitar gestores e profissionais do SUS sobre aspectos epidemiológicos, toxicológicos e clínicos relacionados à exposição e intoxicação por agrotóxicos, e para a implementação de intervenções efetivas que visem a redução do risco e atenção integral à saúde de populações expostas, no âmbito dos municípios e regiões de saúde.

21 Vigilância em Saúde do Trabalhador

Capacitar gestores e profissionais do SUS para uso das ferramentas epidemiológicas para análises relacionadas à vigilância em saúde do trabalhador e para propor soluções para problemas identificados em contextos concretos, no âmbito dos municípios e regiões de saúde.

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22 Investigação de casos, surtos e epidemias

Capacitar profissionais atuantes nas ações de vigilância em saúde, no município ou regiões de saúde, nos fundamentos da investigação de casos, surtos e epidemias, para identificar a fonte de infecção, modo de transmissão, grupos expostos e outras características epidemiológicas do evento, para a orientação ou adoção das medidas de controle adequadas e oportunas.

23 M an ejo C lí n ic o

Manejo clínico da malária em região endêmica e não endêmica

Capacitar profissionais de saúde que atuam em áreas endêmicas, para suspeitar, diagnosticar e tratar casos de malária não complicada, conforme os esquemas terapêuticos adotados pelo Ministério da Saúde. Recomenda-se o desenvolvimento de módulos autônomos: (1) para capacitar médicos para o manejo clínico da malária grave e complicada; e (2) para capacitar médicos e profissionais de saúde de regiões não endêmicas para o manejo clínico da malária.

24 Busca ativa e manejo clínico do tracoma na Atenção Básica

Capacitar profissionais de saúde que atuam nos serviços de atenção básica, para a busca ativa de casos em populações de maior risco, diagnóstico e tratamento adequado e oportuno, encaminhamento e acompanhamento dos casos que exigem intervenções em outros níveis de atenção.

25 Manejo clínico da esquistossomose

Capacitar profissionais de saúde, que atuam em regiões endêmicas da doença, para a busca ativa em populações de maior risco, identificação de casos e tratamento adequado e oportuno, no âmbito da atenção básica, e encaminhamento e acompanhamento dos casos graves para outros níveis de atenção do SUS.

26 Manejo clínico do HIV na atenção básica

Capacitar profissionais de saúde atuantes na rede básica de saúde para o diagnóstico precoce e tratamento adequado e oportuno aos portadores do HIV.

27 Manejo clínico da sífilis e outras DST

Capacitar profissionais de saúde atuantes na rede básica de saúde para o diagnóstico precoce e tratamento adequado e oportuno das doenças sexualmente transmissíveis, com foco especial para a sífilis em gestantes e sífilis congênita.

28 O u tr o s m ó d u lo s Diagnóstico laboratorial da malária

Capacitar profissionais que atuam em laboratórios de Saúde Pública, em municípios da região endêmica - Amazônia Legal - para o diagnóstico da malária, por meio do exame microscópico da gota espessa de sangue. O teste rápido poderá ser também abordado como alternativa para o diagnóstico laboratorial da doença, em contextos específicos.

29 Capacitação em sala de vacinação

Atualizar os profissionais que atuam em salas de vacinação da rede de atenção básica de saúde sobre a situação epidemiológica das doenças imunoproveníveis, os conceitos fundamentais da imunologia, conhecer os imunobiológicos e o calendário de vacinação preconizado no país, a rede de frio, a rotina da sala de vacina, elaborar o planejamento e monitorar as coberturas vacinais em nível local.

30 Curso para codificadores da causa da morte

Capacitar profissionais de saúde para a codificação da causa da morte, de acordo com as regras de seleção para a causa básica e disposições relacionadas à Classificação Internacional de Doenças - 10a Revisão (CID-10).

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ANEXO II

CRITÉRIOS DE ANÁLISE E JULGAMENTO 1. Relevância da proposta

Abrangência

Consonância com a situação epidemiológica e sócio-demográfica do território de abrangência da proposta

Alinhamento à Portaria GM/MS nº 1.378, de 2013 e Portaria GM/MS nº 3.276, de 2013 2. Mérito técnico-científico

Consonância com a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde

Experiência da instituição proponente em níveis correlatos ao da proposta apresentada

Experiência prévia do coordenador na área da proposta

Plano de ensino: objetivo, adequação da metodologia ao objetivo do projeto e organização curricular, compatibilidade da carga horária prevista com jornada de trabalho do público alvo, adequação da modalidade de ensino, alcance da proposta frente ao dimensionamento do público a ser qualificado; ou potencial de aplicação dos recursos educacionais

3. Adequação orçamentária

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