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gramática dinamarquesa

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O idioma dinam

O idioma dinamarquês pertence ao

arquês pertence ao ramo da língu

ramo da línguas escandinavas orientais

as escandinavas orientais da

da

subfamília germânica das línguas indo-européias.

subfamília germânica das línguas indo-européias.

LÍNGUAS GERMÂNICAS

LÍNGUAS GERMÂNICAS

---|---|---Inglês |---Inglês |---Alemão |---Alemão |---Nórdicas |---Nórdicas | | |----Ocidentais |----Ocidentais | |---Islandês | |---Islandês | |---Faroe | |---Faroe |

| |---Norueg|---Norueguês uês (Nynorsk)(Nynorsk) | | |----Orientais |----Orientais |---Sueco |---Sueco |---Norueguês (Bokmål) |---Norueguês (Bokmål) |---|---DinamarquêsDinamarquês

O sueco, o norueguês, o islandês e dinamarquês

O sueco, o norueguês, o islandês e dinamarquês

provêm de uma língua escandinava em comum, que

provêm de uma língua escandinava em comum, que

tem registro em inscrições feitas em runas datadas do

tem registro em inscrições feitas em runas datadas do

século terceiro d.C.

século terceiro d.C.

Mudanças significativas ocorreram na língua-mãe

Mudanças significativas ocorreram na língua-mãe

durante a Era Viking (entre 800-1050), resultando em

durante a Era Viking (entre 800-1050), resultando em

diferenças entre os dialetos escandinavos orientais, dos

diferenças entre os dialetos escandinavos orientais, dos

quais se originaram o dinamarquês e o sueco, e os

quais se originaram o dinamarquês e o sueco, e os

dialetos escandinavos ocidentais, que são a fonte do

dialetos escandinavos ocidentais, que são a fonte do

norueguês (nynorsk) e do islandês.

norueguês (nynorsk) e do islandês.

A história da língua dinamarquesa pode ser dividida em três grandes períodos:

A história da língua dinamarquesa pode ser dividida em três grandes períodos:

1.

1. Dinamarquês

Dinamarquês Arcaico

Arcaico

(800-1100),

(800-1100),

2.

2. Dinamarquês

Dinamarquês Medieval

Medieval (1100-1500)

(1100-1500)

3.

3. Dinamarquês

Dinamarquês Moderno

Moderno (a

(a partir

partir de

de 1500)

1500)

Da Evolução Tipológica

Da Evolução Tipológica

do Sistema Morfológico em Dinamarquês

do Sistema Morfológico em Dinamarquês

Prof. Vulf Plotkin, D.Sc.

Prof. Vulf Plotkin, D.Sc.

vulf@iimath.com

(2)
(3)

ABSTRACT: Uma língua altamente analítica como o dinamarquês desenvolveu

ABSTRACT: Uma língua altamente analítica como o dinamarquês desenvolveu

uma característica morfológica encontrada em outras línguas outrora sintéticas,

uma característica morfológica encontrada em outras línguas outrora sintéticas,

mediante o processo de análise, ou seja, formação de palavras compostas em que o

mediante o processo de análise, ou seja, formação de palavras compostas em que o

elemento léxico e o auxiliar se unem como dois elementos de um composto gramatical.

elemento léxico e o auxiliar se unem como dois elementos de um composto gramatical.

Tais compostos se formam em dinamarquês pela posposição dos artigos definidos

Tais compostos se formam em dinamarquês pela posposição dos artigos definidos

-en/- -en/-et,

et,

e a terminação do Presente

e a terminação do Presente

-er -er 

, o que explica a retenção do

, o que explica a retenção do

stød stød 

em seus primeiros

em seus primeiros

componentes. Assim como qualquer elemento de um composto, esses auxiliares são

componentes. Assim como qualquer elemento de um composto, esses auxiliares são

também usados como palavras separadas, a saber: os artigos indefinidos

também usados como palavras separadas, a saber: os artigos indefinidos

en/et en/et 

e o verbo

e o verbo

de ligação

de ligação

er er 

, respectivamente.A variabilidade da posição específica e dos significados

, respectivamente.A variabilidade da posição específica e dos significados

gramaticais correlacionados e expressos por esses auxiliares está de total acordo com as

gramaticais correlacionados e expressos por esses auxiliares está de total acordo com as

características básicas da tipologia analítica.

características básicas da tipologia analítica.

1. CENÁRIO

1. CENÁRIO

A evolução das línguas românicas e germânicas nos últimos dois milênios foi

A evolução das línguas românicas e germânicas nos últimos dois milênios foi

determinada por uma tendência tipológica ao processo de análise. Dado ao número e à

determinada por uma tendência tipológica ao processo de análise. Dado ao número e à

diversidade das línguas envolvidas, e à vastidão das áreas que cobrem, tal tendência

diversidade das línguas envolvidas, e à vastidão das áreas que cobrem, tal tendência

naturalmente apresentou um variedade de manifestações lingüísticas, algumas das quais

naturalmente apresentou um variedade de manifestações lingüísticas, algumas das quais

caracterizam os dois grupos de línguas como um todo, enquanto outras ficaram

caracterizam os dois grupos de línguas como um todo, enquanto outras ficaram

confinadas a certos agrupamentos ou a idiomas específicos.

confinadas a certos agrupamentos ou a idiomas específicos.

Pode-se observar um exemplo no estabelecimento de uma ordem fixa das palavras

Pode-se observar um exemplo no estabelecimento de uma ordem fixa das palavras

que, por estar entre as características elementares de um processo de análise, é comum

que, por estar entre as características elementares de um processo de análise, é comum

às línguas dos dois grupos, mas de modo diferente. Enquanto a ordem das palavras em

às línguas dos dois grupos, mas de modo diferente. Enquanto a ordem das palavras em

uma língua predominantemente sintética pode ser completamente livre de restrições

uma língua predominantemente sintética pode ser completamente livre de restrições

gramaticais, permitindo todo tipo de organização na frase, ela não pode ser totalmente

gramaticais, permitindo todo tipo de organização na frase, ela não pode ser totalmente

fixa em uma língua natural, e deve permitir, ao menos, alguns rearranjos sintáticos. A

fixa em uma língua natural, e deve permitir, ao menos, alguns rearranjos sintáticos. A

liberdade permitida à ordenação das palavras e ao tipo de mecanismo gramatical para a

liberdade permitida à ordenação das palavras e ao tipo de mecanismo gramatical para a

sua realização são, portanto, elementos importantes na caracterização tipológica de uma

sua realização são, portanto, elementos importantes na caracterização tipológica de uma

língua que possui uma ordem de palavras basicamente fixa. A esse respeito, as línguas

língua que possui uma ordem de palavras basicamente fixa. A esse respeito, as línguas

românicas e germânicas apresentam três soluções. Todas as línguas românicas

românicas e germânicas apresentam três soluções. Todas as línguas românicas

desenvolveram uma estratégia comum para propiciar uma gama de posição às frases,

desenvolveram uma estratégia comum para propiciar uma gama de posição às frases,

compatível com a

compatível com a ordem fixa das

ordem fixa das palavras, caracterizada pelo uso de

palavras, caracterizada pelo uso de reajustes nas

reajustes nas

orações através do uso de elementos de substituição especiais na ordem das palavras de

orações através do uso de elementos de substituição especiais na ordem das palavras de

natureza pronominal afixados ao verbo. Ao mesmo tempo, essa estratégia também

natureza pronominal afixados ao verbo. Ao mesmo tempo, essa estratégia também

alcançou línguas não românicas na região dos Bálcãs, tais como Grécia, Bulgária e

alcançou línguas não românicas na região dos Bálcãs, tais como Grécia, Bulgária e

Albânia, o que torna isso, na realidade, uma característica restrita à área. A maioria das

Albânia, o que torna isso, na realidade, uma característica restrita à área. A maioria das

línguas germânicas atingiu uma liberdade maior na ordem das palavras, colocando-se o

línguas germânicas atingiu uma liberdade maior na ordem das palavras, colocando-se o

termo substituído numa posição no início da oração especialmente designado para esse

termo substituído numa posição no início da oração especialmente designado para esse

propósito. Entretanto, essa solução não pode ser descrita como comum a todas as

propósito. Entretanto, essa solução não pode ser descrita como comum a todas as

línguas germânicas, pois um mecanismo muito diferente aconteceu na língua inglesa,

línguas germânicas, pois um mecanismo muito diferente aconteceu na língua inglesa,

através de reajustes sintáticos permitidos sob regras específicas quanto à ordem fixa das

através de reajustes sintáticos permitidos sob regras específicas quanto à ordem fixa das

palavras.

(4)

Há também diferenças significativas entre os dois grupos de línguas e dentre eles

Há também diferenças significativas entre os dois grupos de línguas e dentre eles

também, com relação à interação dinâmica entre as tendências tipológicas

também, com relação à interação dinâmica entre as tendências tipológicas

diametricamente opostas de sintetização e análise. Tais tendências são, na verdade,

diametricamente opostas de sintetização e análise. Tais tendências são, na verdade,

vetores direcionados a dois pólos de um

vetores direcionados a dois pólos de um

continuumcontinuum

tipológico, cujas forças nunca estão

tipológico, cujas forças nunca estão

totalmente em repouso. Em uma língua predominantemente sintética, as formações

totalmente em repouso. Em uma língua predominantemente sintética, as formações

analíticas vão emergir tempos em tempos, mas podem não conseguir ganhar força

analíticas vão emergir tempos em tempos, mas podem não conseguir ganhar força

suficiente nos paradigmas sintéticos e, assim, vão sofrer uma erosão gradativa,

suficiente nos paradigmas sintéticos e, assim, vão sofrer uma erosão gradativa,

resultando em formas não

resultando em formas não flexionadas

flexionadas com o

com o auxiliar reduzido a um

auxiliar reduzido a um afixo. Observa-se,

afixo. Observa-se,

ainda, uma forte tendência a uma ressintetização em línguas que há muito abandonaram

ainda, uma forte tendência a uma ressintetização em línguas que há muito abandonaram

suas características sintéticas, e que alcançaram grau analítico um tanto alto.

suas características sintéticas, e que alcançaram grau analítico um tanto alto.

A evolução tipológica dos grupos de línguas mais expressivos da Europa

A evolução tipológica dos grupos de línguas mais expressivos da Europa

-germânico, românico e eslavo - apresenta, essencialmente, expressões diferentes de

germânico, românico e eslavo - apresenta, essencialmente, expressões diferentes de

interação entre as duas tendências. As línguas eslavas preservaram amplamente suas

interação entre as duas tendências. As línguas eslavas preservaram amplamente suas

tipologias sintéticas herdadas, apesar do surgimento, em algumas delas, de formas

tipologias sintéticas herdadas, apesar do surgimento, em algumas delas, de formas

verbais analíticas para o Futuro, o Perfeito e o Reflexivo, assim como formas definidas

verbais analíticas para o Futuro, o Perfeito e o Reflexivo, assim como formas definidas

dos adjetivos acompanhados de pronomes como auxiliares. Algumas poucas formas

dos adjetivos acompanhados de pronomes como auxiliares. Algumas poucas formas

analíticas ainda retêm esse status; outras, entretanto, já sofreram o processo de

analíticas ainda retêm esse status; outras, entretanto, já sofreram o processo de

sintetização, seja com o auxiliar antigo tendo totalmente se tornado uma inflexão, seja

sintetização, seja com o auxiliar antigo tendo totalmente se tornado uma inflexão, seja

simplesmente pela sua omissão, ou ainda de um modo incompleto, quando o auxiliar, ao

simplesmente pela sua omissão, ou ainda de um modo incompleto, quando o auxiliar, ao

preservar certas características de uma palavra isolada, perdeu algumas outras.

preservar certas características de uma palavra isolada, perdeu algumas outras.

O processo de análise no grupo das línguas românicas iniciou-se tão cedo quanto no

O processo de análise no grupo das línguas românicas iniciou-se tão cedo quanto no

latim, cujos descendentes herdaram uma gramática basicamente analítica, com um

latim, cujos descendentes herdaram uma gramática basicamente analítica, com um

inventário de formas sintéticas amplamente reduzido. Todavia, todas elas demonstraram

inventário de formas sintéticas amplamente reduzido. Todavia, todas elas demonstraram

uma forte tendência a um novo processo de sintetização, o que fez com que muitas

uma forte tendência a um novo processo de sintetização, o que fez com que muitas

formações originariamente analíticas agora sejam simplificadas, com seus auxiliares

formações originariamente analíticas agora sejam simplificadas, com seus auxiliares

reduzidos a

reduzidos a flexões, e.g.

flexões, e.g. Lat.

Lat.

cantare habeocantare habeo

> Fr.

> Fr.

chanteraichanterai

, Ital.

, Ital.

canterócanteró

, Sp.

, Sp.

cantaré cantaré  ‘

cantarei

cantarei

’’

..

Entretanto, a ressintetização não é, de forma alguma, um processo simples e

Entretanto, a ressintetização não é, de forma alguma, um processo simples e

unidirecional em que palavras auxiliares gradualmente se transformam em morfemas

unidirecional em que palavras auxiliares gradualmente se transformam em morfemas

inflexionais. Entre esses dois extremos, há vários estágios intermediários significativos.

inflexionais. Entre esses dois extremos, há vários estágios intermediários significativos.

No primeiro, o termo auxiliar ainda é uma palavra isolada formalmente, mas está

No primeiro, o termo auxiliar ainda é uma palavra isolada formalmente, mas está

desprovida de seu antigo status, mediante a perda de um número de propriedades

desprovida de seu antigo status, mediante a perda de um número de propriedades

sintáticas e léxicas de uma palavra plena. Exemplos desse estágio são abundantes nas

sintáticas e léxicas de uma palavra plena. Exemplos desse estágio são abundantes nas

línguas românicas e eslavas do centro e sudeste da Europa. Por exemplo, o Perfeito dos

línguas românicas e eslavas do centro e sudeste da Europa. Por exemplo, o Perfeito dos

verbos românicos emprega um auxiliar resultante de uma redução do verbo latino

verbos românicos emprega um auxiliar resultante de uma redução do verbo latino

habere

habere

::

am/ai/a/am/aţi/au purtat am/ai/a/am/aţi/au purtat 

‘‘ ter

ter car

carrega

regado

do e fl

e flexõe

exões’

s’ . A

. A for

formaç

mação c

ão conti

ontinua

nua

aparentemente analítica, mas o auxiliar (que divergiu da palavra isolada

aparentemente analítica, mas o auxiliar (que divergiu da palavra isolada

am/ai/ 

am/ai/  are are /  /  avem avem /  / aveţi aveţi  /au /au

‘‘ ter

ter’

’ em t

em três

rês de su

de suas se

as seis fo

is formas

rmas núm

número-

ero-pess

pessoais

oais) est

) estáá

estritamente limitado a suas propriedades sintáticas: diferentemente das formas

estritamente limitado a suas propriedades sintáticas: diferentemente das formas

(5)

correspondentes do Perfeito em francês, inglês, alemão, e muitas outras línguas, ele é

praticamente inseparável, com pouquíssimas exceções, do componente léxico adjacente

à forma analítica.

O próximo estágio na redução de um auxiliar é a sua fusão com um componente

léxico formando uma palavra, mas sem se tornar uma inflexão. O processo de

simplificação léxica, i.e., um amálgama de uma combinação de palavras, como do

inglês arcaico

æ

ges eage

ao inglês moderno

daisy

, não poderia ter se sobreposto ao

estágio intermediário do composto

day's-eye

, em que qual cada um dos dois

componentes foi claramente relacionado com a palavra isolada respectiva.. Da mesma

forma, uma combinação analítica pode sofrer um estágio de composto gramatical antes

de se tornar uma forma flexionada simplificada. Nesse estágio, o elemento auxiliar,

quando já inseparável do seu correlato léxico, deve ser relacionado com a palavra

isolada, e com a função expressa na forma gramatical do composto (ainda não

simplesmente flexionada!). Pode-se ilustrar esse estágio pelo

Plusquamperfectum

dos

verbos latinos:

 portav-era-m/s/t/mus/tis/nt ‘

carregara e flexões

, que é uma forma

composta formada pelo tema do Perfeito

 portav-

do elemento léxico

 portare‘

carregar,

levar

, e o verbo auxiliar

esse ‘

ser

em suas flexões de tempo, pessoa e número.

No entanto, os compostos gramaticais não são necessariamente produtos de

formações mediante processos sintéticos e analíticos. Quando a composição se

estabelece firmemente em um idioma como um modo de construir paradigmas, os

compostos gramaticais podem surgir de uma direção oposta, a saber, a partir de flexões

antigas reinterpretadas dentro do sistema lingüístico tipologicamente transformado.

Além do Perfeito mencionado anteriormente, o verbo românico tem um Imperfeito

 purt-am/ai/a/am/aţi/au

‘ carregava e flexões’ , que não é obviamente somente sintético,

como também é, indubitavelmente, descendente direto do

 Imperfectum

do latim

 portaba-m/s/t/mus/tis/nt 

e , portanto, parente do correspondente italiano

 portav-o/i/a/amo/ate/ano

. Contudo, uma comparação de duas formas verbais românicas revela

a identidade completa das formas dos fonemas finais no Imperfeito e do auxiliar do

Perfeito, que é produto da redução do verbo românico

avea

< Lat.

habere ‘

ter

.

Duas conclusões podem ser tiradas dessa coincidência. Uma é a de que o

componente gramatical de uma forma composta pode se desenvolver não somente de

uma antiga palavra auxiliar numa combinação analítica, mas também de uma flexão

antiga, adquirindo um novo status dentro da estrutura de um sistema lingüístico

reestruturado tipologicamente. A outra conclusão se refere à relação peculiar entre um

auxiliar numa formação analítica e seu correlato idêntico num composto gramatical.

Como um composto léxico preserva esse status enquanto cada um de seus elementos

retêm a sua identidade com o mesmo item como uma palavra isolada, e como não há

razão para se tratar compostos gramaticais de maneira diferente, a parte gramatical de

um composto e o auxiliar idêntico a ela devem ser considerados como uma única

unidade lingüística em duas estruturas gramaticais diferentes, tendo, portanto, dois

significados diferentes. Por exemplo, no exemplo românico supra-mencionado, o

(6)

elemento

am/ai/a/am/aţi/au

porta o significado categórico do Perfeito em posição

pré-verbal relativamente livre, enquanto que em posposição inseparável ao verbo, ele

carrega o significado categórico oposto ao Imperfeito. Observe que a capacidade de

uma unidade lingüística de expressar diferentes significados em diferentes posições está

em total concordância com as propriedades tipológicas básicas dos sistemas lingüísticos

analíticos.

2. DESENVOLVIMENTO DAS LÍNGUAS GERMÂNICAS

No que concerne à relação entre as duas tendências opostas, o grupo germânico

difere muito dos outros dois grupos lingüísticos considerados anteriormente. Enquanto a

tendência a um processo de análise tem sido muito fraco na evolução das línguas

eslavas, e uma força muito mais forte e ativa em direção ao grupo românico tem

encontrado oposição considerável, resultando em uma ressintetizaçao generalizada, a

evolução tipológica no grupo germânico tem, de modo geral, demonstrado a

preponderância decisiva de uma tendência analítica. O testemunho crucial não é nem o

surgimento de novas formas analíticas, nem o declínio de formas flexionadas, pois as

primeiras podem ainda ser sintetizadas, e então restaurar o inventário das flexões. É

muito mais significativo o fato de que nenhuma sintetização de formações analíticas em

larga escala ocorreu na evolução tipológica das línguas germânicas. Somente se

observam dois exemplos de desenvolvimento desse tipo, e ambos estão, na realidade,

restritos ao ramo escandinavo.

O primeiro é a sintetização do pronome reflexivo com o auxiliar pronominal

sik > sk  > s~st 

(islandês), que ocorreu num estágio inicial, antes que a tendência analítica

ganhasse força. Na verdade, há um desenvolvimento germânico ocidental similar, a

saber, a sintetização do reflexivo com o pronome

sich

em iídiche falado, mas isso é

obviamente um processo marginal induzido por uma forte influencia eslava nessa língua

em particular.

O outro exemplo de sintetização no subgrupo escandinavo é um processo mais

recente envolvendo a combinação de um substantivo com o artigo definido que, sem

dúvida, foi facilitada pela posposição do artigo ao substantivo Evidentemente, o

processo alcançou um estágio no qual o artigo, diferentemente de seus correspondentes

em todas as outras línguas germânicas, não pode mais ser considerado como um auxiliar

em formação analítica com o significado gramatical de definição do substantivo. Porém,

o estágio que alcançou não é o de inflexão que, diga-se, não foi atingido pelo reflexivo

s

também. Esse demonstra as propriedades de um aglutinado, portando um significado

categórico único e tomando uma posição fixa no fim de uma forma verbal sintetizada

(Sw.

kalla-de-s

, Dan.

kalde-de-s ‘

foi chamado

). Propriedades similares são observadas

(7)

desinências de número e caso da forma nominal sintética.(Sw.

 flick-or-na-s ‘

das

meninas

, Dan.

by-er-ne-s ‘

das cidades

).

As estruturas analíticas que surgiram no subgrupo escandinavo demonstram, então,

uma tendência à sintetização que, contudo, ainda não demonstrou ser forte o bastante

para conduzir as estruturas envolvidas no processo ao seu estágio inflexional

conclusivo. Entretanto, parar num estágio menos avançado de aglutinação não é a única

possibilidade para uma sintetização fraca, pois ela também pode cessar após alcançar o

estágio ainda menos avançado de composto gramatical. Tal estágio é bem provável em

dinamarquês, como a mais analítica das línguas escandinavas.

3. UMA INOVAÇÃO TIPOLÓGICA EM DINAMARQUÊS

Um exemplo de composição gramatical pode ser observada nas formas definidas dos

substantivos dinamarqueses no singular, e.g.

sved-en‘

o suor

,

vand-et ‘

a água

, que

demonstram uma distinção morfo-fonológica significativa, de formações simples com

afixos homófonos- o particípio

sved-en ‘

chamuscado

e o adjetivo

vand-et ‘

aquoso

,

respectivamente. As regras do uso do

stød 

dinamarquês requerem sua perda no radical

seguido de um afixo, e.g.

hu's‘

casa

-

huse ‘

casas

,

vil'd - vilde ‘

selvagem

,

skri'v ‘

escreva!

-

skrive‘

escrever

, mas é mantido no primeiro elemento de um composto. As

palavras sem

stød 

,

sveden

,

vandet 

com sufixos formadores de adjetivos ou particípios,

representam o primeiro caso, enquanto os substantivos definidos

sve'den

,

van'det,

com a

retenção do

stød 

preservado, devem ser considerados compostos gramaticais.

Assim como a identificação com uma palavra independente é obrigatória a um

elemento de um composto léxico, o reconhecimento de um artigo definido adicionado

por afixação em suas duas variantes de gênero

-en, -et 

como um elemento de um

composto gramatical, depende totalmente da possibilidade de sua identificação com

en~et 

como uma palavra auxiliar em uma estrutura analítica. O artigo definido

 justaposto por afixação (enclítico) e o artigo indefinido proclítico

en~et 

devem,

conseqüentemente, ser considerados como empregos diferenciados de um mesmo

auxiliar gramatical. Na verdade, ambos funcionam dentro da estrutura da mesma

categoria gramatical de definição de substantivos, e cada um transmite um de seus

significados categóricos mutuamente opostos, ao tomar uma das duas posições

correlatas perante o substantivo. O fato histórico de que os dois artigos se

desenvolveram a partir de palavras bem diferentes, obviamente não conseguiu evitar a

sua convergência final.

Mas as propriedades do artigo definido quanto ao uso do

stød 

são compartilhadas por

um outro elemento gramatical em dinamarquês, o

-er 

, como indicador do Presente dos

(8)

verbos, e.g.

skri'ver ‘

escrevo e flexões

com a retenção do

stød,

em contraste ao

substantivo

skriver ‘

escritor

, com a perda do

stød 

antes do sufixo que designa agentes

-er 

. A forma verbal

skri'ver 

deve, portanto, ser considerada um composto gramatical,

isto é, tem o mesmo status que a forma definida dos substantivos. Entretanto,

diferentemente do artigo definido, que iniciou a sua evolução gramatical como um

pronome demonstrativo e, assim, sofreu uma certa sintetização, o indicador moderno

do Presente foi originariamente uma inflexão verbal de pessoa e número no Presente,

para que a sua evolução procedesse na direção contrária - de sintetização mais forte a

mais fraca.

Talvez tal desenvolvimento convergente seja natural em um sistema lingüístico que

consiste de dois domínios amplamente divergentes, um sintético e outro analítico, com

pouco a uni-los em uma combinação coerente e integrada tipologicamente. Como um

sistema com lacunas como esse possivelmente não funciona de forma otimizada, deve

haver algum tipo de convergência entre as partes sintética e analítica de um sistema

lingüístico.

Essa convergência pode ser acarretada não somente por formações

analíticas sendo sintetizadas, mas também, como demonstrado acima no Imperfeito da

língua românica, por formas sintéticas mais antigas, com um movimento a fim de

encontrar formas recém-sintetizadas no meio do caminho, e entrar em novas relações

sistêmicas com elas. As últimas são essencialmente relações entre dois empregos da

mesma unidade lingüística - como uma palavra auxiliar em uma formação analítica e

um elemento justaposto por afixação em uma forma sintética, transmitindo dois

significados de uma categoria gramatical diferentes e mutuamente opostos . Em

decorrência disso, essa unidade adquire uma propriedade de conteúdo semântico

tipicamente analítica determinada por sua posição. Todavia, ao adquirir uma

variabilidade semântica e de posição, a unidade, quando usada como um elemento

afixado, perde seu status original de uma inflexão, o que é invariável quanto à semântica

e posição por definição.

Nas condições tipológicas modificadas, o novo status do indicador gramatical

mutável, quando usado como um elemento afixado, é o de segundo elemento de um

composto gramatical, intermediário entre um auxiliar e uma inflexão. Deve-se salientar

que uma mudança radical no status lingüístico de uma unidade lingüística não precisa

ser acompanhada de uma mudança material no formato do som, e uma mudança como

essa pode, pois, escapar de ser registrada por lingüistas históricos. Não obstante, uma

certa peculiaridade no comportamento da unidade em questão pode ajudar a revelar o

seu status recém-adquirido. O tratamento peculiar do

stød 

nos radicais dos verbos em

dinamarquês, seguidos pela terminação do Presente, leva a um novo status da forma

verbal como composto gramatical e, dessa forma, à perda de seu status anterior de

forma flexionada.

Além do comportamento peculiar do

stød 

nas formas verbais do Presente, uma outra

evidência obrigatória antes de

-er 

, em formas como

skri'ver ‘

escrevo e flexões

ou

ly'ser ‘

brilho e flexões

, pode ser reconhecida como um composto: deve ser

(9)

demonstrada que está em correlação gramatical, tanto em termos de semântica quanto

de posição, com um auxiliar isolado. Trata-se, evidentemente, do verbo de ligação

er  ‘

sou/és/é/somos/sois/são

, com o qual a antiga inflexão estabeleceu um novo

relacionamento gramatical. No tocante à semântica, pode-se descrever o último como a

oposição entre dois tipos de predicação: verbal, em

Solen lyser ‘

O sol brilha

, e

nominal, em

Solen er lys ‘

O sol está brilhante

.

Deve-se observar o paralelismo entre os paradigmas de muitos verbos e substantivos

em dinamarquês, que contém formas análogas, possuindo ou não o

stød 

, i.e., formas

simples com sufixos, e formas compostas: cf. o radical

ly'd ‘

soar

com o

stød 

no

singular do substantivo indefinido, ou como o Imperativo do verbo; as formas derivadas

por sufixação

lyde,

com a perda do

stød 

no plural do substantivo indefinido, ou no

Infinitivo do verbo; as formas compostas

ly'den

e

ly'der,

com retenção do

stød 

como

substantivo definido, ou como verbo no Presente, respectivamente.

O Alfabeto Dinamarquês

 A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z Æ Ø Å

a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z æ ø å

O alfabeto dinamarquês possui 29 letras:

9 vogais (a,e,i,o,u,y,æ,ø,å) e

20 consoantes

Observe as 3 letras especiais em dinamarquês:

Letra Como Escrever  Escrita Antiga

 Æ, æ a e e unidos Ae, ae

Ø, ø o cortado por um / Oe, oe; Ö, ö Å, å a com um pequeno o

sobreposto Aa, aa

Se o seu computador não puder reconhecer essas letras, você pode usar a escrita antiga.

 Além disso, você pode usar os códigos ASCII do teclado, segurando a tecla Alt ao digitar 

os números abaixo.

Técnica:

(10)

 Æ alt + 146 &AElig; Ø alt +0216 &Oslash; Å alt + 143 &Aring; Ö alt + 153 æ alt + 145 &aelig; ø alt +0248 &oslash; å alt + 134 &aring; ö alt + 148

Guia de Pronúncia

[a] vogal em negrito significa sílaba tônica

[:] significa vogal longa

[ai] vogais sublinhadas significa ditongo

( ) o som pode ser omitido

[

'

] Glottal stop

= arquivos de som no

formato mp3

a [ä] [a]

como em ca t

aberto como em fa r (sem o r)

kan [kä'(n)] (poder), mand [män'] (homem) gammel [gaml] (velho)

b [b] como em inglês barn [ba'n] crianca, bo [bo'] (viver)

c [s] [k] [sh]

como em inglês, antes de e/i antes das outras vogais

como emsh ine, escreve-se ch em

dinamarquês

citron [sitro'n] (limao) cacao [käkäo] chokolade [shokolä:ð] d [d] [ð] [ ]

como em d ay, no início de palavra

como oth em th ey depois de vogal mudo depois de l, n, r e antes de t, s

dreng [dræñ] (menino) gade [gä:ð(æ)] (rua)

holdt [hål't] (parada), godt (gåt) (bom)

e [e] [æ]

[a]

fechado comoé em francês

e aberto como em le t ou comoè em francês 

1. no final de palavra 2. em ditongo

aberto como em fa r (sem o r) antes de g e j

leve [le:væ] (viver), mene [me:næ] (significar)

spise [sbi:sæ] (comer)

sjette [syæ:dæ] (sexto), halvfjers [halfyærs]  jeg [yai] (I), meget [maiæð] (muito), vej [vai']

(11)

f [f] como em inglês far [fa:] (mais longe) g [g] [u] [ñ] [i] [ ]

como emg irl, no início de palavra

como em soo n em posição intermediária ou no

final de palavra ng como em sing 

como em li ve, depois de vogal

`as vezesmudo dentro de palavras

give [gi:væ] or [gi] (dar)

brag [bra'u] (bang), drage [dra:uæ] (pipa)

synge [süñæ] (sing), sang [sañ'] (canção)  jeg [yai] (I), nøgle [nöilæ] (chave)

tag [tä'] (roof), tage [tä:æ] (telhados, levar)

h [h] [h]

como em inglês, no início de palavra mudo no encontro hv e antes de j

hat [häd] (chapéu)

hvem [væm'] (quem), hvad [vä(ð)] (o que)

i [i] [e]

como em fee l

e fechado, como emi nn oué em francês

Nota: i nunca se pronuncia [ai]

liv [liu'] (vida), ville [vilæ] (auxiliar would do futuro do

pretérito)

vil [vel] (auxiliar will no futuro)

como I am em inglês

j [y] [i]

como emy es

depois de vogal

 ja [yä] (sim), jeg [yai] (I) vej [vai'] (caminho/estrada)

k [k] comoc an em inglês kan [kä'(n)] (poder)

l [l] comoamericano)l ike em inglês (excetua-se o inglês lille [lilæ] (pequeno)

m [m] comom eet em inglês mor [moa] (mãe)

n [n] [ñ]

como emn ame

como ong em song , antes de k/g

ni [ni'] (nove)

sang [sañ'] (canção), anker [añka] (âncora)

o [o] [å]

fechado, similar ao o em no vember

às vezes aberto, similar ao o emo pen

skole [sko:l(æ)] (escola) bold [bål'd] (bola)

p [p] [b]

p aspirado como P eter no inglês britânico p não -aspirado como em inglês americano,

depois de s

Peter [Pe'da]

spise [sbi:sæ] (comer) q [k] raro em dinamarquês r [r] [a] similar ao r der ue em francês: 1. no início de palavra

2. depois der vocálico no final de palavra

rejse [raisæ] (viajar) krise [kri:sæ] (crise)

går [gå'a] (vai), løber [lø'ba] (corre) s [s] s surdo como s ee em inglês

(12)

t [t] [d]

t aspirado como em inglês britânico

t não-aspirado como em inglês americano,

depois de s

tage [tä:æ] (levar) stor [sdo'a] (grande)

u [u] [å]

como em soo n, dentro de palavra

similar aoo em o pen, antes de n

gul [gu'l] (amarelo), guld [gul] (dourado) ung [åñ'] (jovem), Ungarn [åñga:n] v [v]

[u]

sempre pronunciado como no inglêsv ery

um som ligeiro deu , no final de palavra

vi [vi'] (nós), avis [ävi's] (jornal)

blev [bleu'] (tornar-se), hav [hau] (mar) w [v] raro em dinamarquês

x [ks] raro em dinamarquês

y [ü]

[ø]

pronunciado como um [i] com os lábios  arredondados ,

1. comoü em alemão ou

2. comou de su r em francês,

especialmente no início de palavra

lyve [lü:væ] (mentir), lys [lü's] (luz), lyst [lü'sd] (iluminado)

yngre [øñræ] (mais jovem), lyst [løst] (deleite)

z [s] raro em dinamarquês æ [æ]

[a]

e aberto como em le t

a aberto como em fa r (semr ), depois de r

mælk [mæl'k] (leite) græde [gra:ðæ] (chorar)

ø [ø]

[ö]

pronuncia-se como[e] com os lábios

arredondados:

1. comoö em alemão ou 

2. como na palavra francesa heu reaux 

mais aberto que ø, como no francês cæu r

øl [øl] (cerveja), møde [mø:ð(æ)] (encontrar, encontro)

gøre [gö:a] (fazer), nøgle [nöilæ] (chave)

å [å] o aberto como emo pen på [på'] (sobre, em), åben [å:bn] (aberto)

['] glottal stop

Compare os sons do dinamarquês com os sons de outras línguas

Sons do

Dinamarquês Inglês Alemão Francês Português Espanhol

[ä] can parar

[a] open a farther Vater arma arma

(13)

[æ] open e let wählen laid perto mes [ø] closed e

rounded lips  Höhle feu

[ö] open e

rounded lips  Köln leur

[o] closed o (November) Sohn beau bolo

[å] open o (open) Sonne lors fora dos

[i] need Liebe lit vida vida

[ü]i with

rounded lips  Bühne sur

[u] soon rufen ouvir puro puro

[b] unvoiced  but bin port porto puerto

[d] unvoiced  day denken tout tocar tocar

[ð] the dado

[f] fist finden fort fazer formar

[g] unvoiced  girl geben car que que

[h] him haben rua (Br.)

[j] yes Jahr hier yo

[k] aspirated  can können

[l] like (GB) lesen loup luz (Pt.) luz

[m] mother Mutter mère mãe madre

[n] name Name nom nome nombre

[ñ] sing  jung NOT like ñ

[p] aspirated  Peter (GB) Peter

[r] regen rue carro (Br.)

(14)

[sj] [sh] shine schön chez escuro (Pt.)

[t] aspirated  two Tempo

[tj] child chico

[v] (labio-dental) very wegen vous ver (a ver)

GB = Inglês Britânico

Pt. = Português Europeu

Br. = Português do Brasil

(xxx) = pronunciado mais ou menos dessa forma

Glottal stop

O glottal stop é algo muito importante e especial em dinamarquês, pois é um som não

encontrado em muitas línguas. Trata-se de um fonema que pode atribuir um significado

diferente a algumas palavras . Não é um som estranho em inglês, e às vezes pode ser

ouvido num discurso rápido e, particularmente, em "not" [nå't] em Inglês Londrino. O

glottal stop pode ser difícil para os estrangeiros produzirem de forma correta, mas não

importa muito, pois os próprios dinamarqueses nem sempre conseguem usá-lo

corretamente, especialmente se estão falando um de nossos dialetos.

O glottal stop somente ocorre em sílabas tônicas.

Tanto vogais quanto consoantes podem apresentar esse som,

mas nunca vogais longas.

Indica-se o glottal stop por um [']

Exemplos:

= arquivos de som em

mp3

Sem glottal stop Com glottal stop

løber [lø:ba] (um corredor) løber [lø'ba] (corre)

tager [tä:a] (leva) tag [tä'] (leve!;telhado) anden [ä:nn] (outros) anden [än'n] (o pato)

boret [bo:að] (perfurado) bordet [bo'að] (a mesa) bedst [b æ sd] (melhor) bæst [b æ'sd] (idiota)

bønner [böna] (feijões,preces) bønder [bön'a] (fazendeiros) hun [hun] (ela) hund [hun'] (cão)

møller [møla] (moleiro) Møller [møl'a] (Miller,nome)

skal [sgä(l)] (shall - verbo) skal [sgä'l] (concha)

skærende[sg æ rænæ](cortando) skærene[sg æ'rænæ](os raios) såret [såað] (ferido) såret [så'að] (a ferida) tal [täl] (número) tal [tä'l] (fale!) ved [veð] (em, por) ved [veð'] (sabe) ender [ æ na] (termina) ænder [ æ n'a] (patos) Nota: As vogais dinamarquesas podem ser abertas ou fechadas

(15)

 Acento Tônico

Pode ser difícil determinar qual sílaba leva o acento tônico nas palavras, mas seguem algumas diretrizes:

1. A primeira sílaba (vogal) recebe o acento tônico:

a. Originariamente, em palavras dinamarquesas(nórdicas):

bakke, bryde, færge, give, hylde, mave, nakke, rive, stige, æble b. Nas palavras de origem alemã:

ansigt, borger, dejlig, farve, lugte, selskab, ære

c. As palavras compostas normalmente levam o acento na primeira sílaba:

adgang, tilgang, iføre, indgang, spisebord, storetå, rødhvid, støvsuge

2. A segunda sílaba recebe o acento tônico:

a. Nas palavras de origem alemã, que começam com be-, er-, for-, ge-:

begive, begave, begrave, begære, begå erklære, erlægge, erindre

forbavse, forbarme, forfalske, forkynde, forlove gemen, gevær

3. A última sílaba recebe o acento tônico

a. Nas palavras de origem francesa (latina): student (palavra latina adotada do francês)

duel, eksport, fregat, granat, import, ordinær, paraply, trafik 4. A penúltima sílaba recebe o acento tônico:

a. NOs verbos terminados em -ere

agere, promenere, diskutere, servere, alfabetisere

5. As palavras de origem estrangeira geralmente mantêm o acento tônico da língua de origem:

a. Hoje em dia, muitas palavras inglesas/americanas estão sendo absorvidas pela língua dinamarquesa e elas geralmente conservam a mesma pronúncia que em inglês:

"motor" pode ser pronunciado de duas maneiras:

como em inglês, com o acento na primeira sílaba, ou como em francês, com acento na última sílaba.

As duas formas são igualmente aceitas.

b. A pronúncia e o acento da língua original é geralmente mantido em:

pension" pronuncia-se [pang-shon'](palavra francesa)

(Em inglês, pronuncia-se [pen-shen]) 6. Outras possibilidades:

a. A palavra principal freqüentemente leva o acento, mas NEM SEMPRE:

"tilsyneladende" (aparentemente) é: til-syne-ladende (a segunda sílaba, que é um verbo, leva o acento)

Mas: "tilsynsførende" (supervisionando) é: til-syn-s-førende (a primeira sílaba, que se trata de uma preposição, leva o acento)(palavra composta)

7.Palavras de significados diferentes

forklæde (avental) - forklæde (disfarce) forslag (proposta) - forslag (econômico) ballet (a dança) - ballet (balé)

(16)

8. Em verbos frasais, o advérbio leva o acento (vide Verbos Compostos):

stå op (rise, get up) - stå op (stand upright) gå igen (recur, walk) - gå igen (go again)

se efter (examine) - se efter (look after)

Vogais longas e breves

É difícil dizer quando uma vogal é breve ou longa, pois todas as vogais podem ser breves e longas;

portanto, isso é algo que deve ser aprendido caso a caso.

Importante!

Em adjetivos, a vogal tônica é sempre breve,

mas quando um adjetivo for flexionado e recebe -e, a vogal tônica se tornará longa,

e o -e freqüentemente não se pronuncia,

e um glottal stop eventual vai também desaparecer:

en stor mand (vogal breve e glottal stop) (um homem alto) den store mand (vogal longa sem glottal stop) (o homem alto)

en lang vej (vogal breve e glottal stop) (uma estrada longa) den lange vej (vogal longa sem glottal stop) (a estrada longa) de store mænd (vogal longa sem glottal stop) (o homem alto)

Em substantivos e verbos, a vogal é normalmente longa antes de consoante simples + -e:

(a terminação -e é freqüentemente omitida na pronúncia) l

 æ se (ler), skrive, plage kane (trenó), kone, greve

 breve antes de consoante geminada + -e: l

 æ sse (carregar), splatte, skønne kande (jarra), kasse (caixa), nisse

Isso significa que muitos verbos no infinitivo têm vogal longa: leve, spise, stj æ le, skyde, give, tage etc.

Breve em: kunne, k æ mpe, blande, skumme, gynge, vandre etc.  Verbos pequenos têm vogal breve: bo, gå, stå

Uma vogal longa/breve pode mudar na mesma palavra em diferentes conjugações:

at give (infinitivo: dar) possui um -i- longo

giver (pronunciado: "gi'-va" ou "gi'-a") (tempo presente: dou e flexões) possui um -i- short

gav (tempo passado: dei e flexões) possui um -a- curto givet (particípio passado: dado) possui um -i- longo Isso é realmente algo muito difícil.

Todavia, pode-se dizer em geral que:

a vogal tônica no infinitivo é geralmente longa, a vogal tônica no tempo presente é geralmente breve e freqüentemente apresenta glottal stop.

Entretanto, há muitas exceções, então a melhor maneira de aprender isso

é ouvindo os dinamarqueses.

Palavras com significados diferentes:

 Vogal breve  Vogal longa

binde [benæ] (amarrar, atar) bene [be:næ] (lebre, saltitar) disse [disæ] (estes, estas) dise [di:sæ] (nevoento)

(17)

Hanne [hanæ] (nome próprio) hane [ha:næ] (galo, torneira) hælde [hælæ] (verter) hæle [hæ:læ] (calcanhares) ilde [ilæ] (mau) ile [i:læ] (apressar-se) inde [enæ] (em, dentro) ene [e:næ] (sozinho) isse [isæ] (vértice,topo) ise [i:sæ] (gelo) kande [känæ] (jarra) kane [kä:næ] (trenó)

kulde [kulæ] (frio) kugle [ku:læ] (bala, bala de revólver)

kæppe [kæbæ] (paus) kæbe [kæ:bæ] (mandíbula) læsse [læsæ] (carregar) læse [læ:sæ] (ler)

masse [mäsæ] (massa) mase [mä:sæ] (golpe, soco) milde [milæ] (ameno) mile [mi:læ] (duna, milhas)

minde [menæ] (memória) mene [me:næ] (significar, pensar) Pelle [pælæ] (nome próprio) pæle [pæ:læ] (apostas)

penne [pænæ] (caneta) pæne [pæ:næ] (simpático, agradável)

sinde [senæ] (mente) sene [se:næ] (tendão, nervo; atrasado, tarde)

skille [skelæ] (separar) skele [ske:læ] (olhar de soslaio) spilde [sbilæ] (derramar) spile [sbi:læ] (esticar, bem aberto) strippe [stribæ](cortar em tiras) stribe [stri:bæ](faixa)

vande [vänæ] (dar água) vane [vä:næ] (hábito) vinde [venæ] (vento) vene [ve:næ] (veia)

Vogais abertas e fechadas

As vogais e e o podem ser pronunciadas abertas ou fechadas, o que significa que

essas 2 vogais representam 4 fonemas com significados diferentes: e fechado pronuncia-se [e] freqüentemente escreve-se "e"

e fechado pronuncia-se [æ] freqüentemente escreve-se "æ" o fechado pronuncia-se [o] freqüentemente escreve-se "o" o aberto pronuncia-se [å] freqüentemente escreve-se "å"

Palavras com significados diferentes de acordo com a vogal (aberta ou fechada),

mas cuja ortografia também é diferente:

inde [enæ] (em, dentro) ende [ænæ] (fim)

hele [he:le] (inteiro) hæle [hæ:le] (calcanhares) hvede [ve:ðæ] (trigo) væde [væ:ðæ] (umidade) kinder [kena] (bochechas) kender [kæna] (sabe)

mele [me:læ] (polvilhar) mæle [mæ:læ] (expressar) Lene [le:næ] (nome próprio) læne [læ:næ] (magro) lidt [let] (pequeno) let [læt] (fácil)

pille [pelæ] (pílula) Pelle [pælæ] (nome próprio) skinne [skenæ] (brilhar) skænde [skænæ] (ralhar)

god [go(ð)'](bom) gå [gå'] (ir)

gode [go:ð] (bom) gåde [gå:ð] (enigma)

lo [lo'] (ri) lå [lå'] (colocar)

skole [sgo:læ](escola) skåle [sgå:læ](tocar copos, tigelas; brindar)

so [so'] (semear) så [så'] (vi)

(18)

ARTIGOS

Há dois tipos de artigos em dinamarquês:comum e neutro 

1. Artigos Indefinidos

Comum Neutro

Singular en et

Uso: o mesmo que no inglês: en bil (um carro), et hus (uma casa) Nota:

1. Não se usa o artigo indefinido antes de substantivo que denota profissão ou religião, nem com adjetivos pátrios

han er læge ele é médico

hun er lærer ela é professora

 jeg er dansker eu sou dinamarquês

du er amerikaner você é americano

2. Usa-se o artigo indefinido antes de adjetivos atributivos:

han er engod læge Ele é um bom médico

hun er endygtig lærer Ele é um professor astuto

 jeg er enhøj dansker Eu sou um dinamarquês alto

3. Usa-se o artigo indefinido com oração subordinada adjetiva, que qualifica o substantivo han er en læge, som jeg kender  Ele é um médico que eu conheço

hun er en dansker,der bor i Tyskland  Ela é uma dinamarquesa quemora na Alemanha

2. Artigos Definidos:

Common Neuter

Singular den, -n/-en det, -t/-et Plural de, -ne/-ene de, -ne/-ene

Nota: Consoantes dobram depois de uma vogal curta: bus, bussen; hotel, hotellet Uso:

(19)

bilen (o carro) bilerne (os carros)

huset

(a casa)

husene (as casas)

bilen er rød (o carro é vermelho) bilerne er røde (os carros são vermelhos) husene er hvide (as casas são brancas)

2. O artigo definido vem anteposto ao adjetivo, como em inglês:

den røde bil (o carro é vermelho)

det store hus (a casa grande)

de røde biler (os carros vermelhos)

de store huse (as casas grandes)

Nota: Usa-se freqüentemente o artigo definido antes de substantivos abstratos:

livet er kort (a vida é curta)

tilbage til naturen (de volta à natureza)

SUBSTANTIVOS

1. Gêneros

Há 2 gêneros em dinamarquês:

a.comum  (palavras emn ) (compreende tanto o masculino quanto o feminino)

b.neutro  (palavras emt )

1. O Gênero Comum (en, den, -en)

Gênero comum é um termo genérico usado para os gêneros masculino e feminino de outrora,

e hoje abrange a maior parte dos substantivos:

a. Quase todas as palavras que denotam seres humanos e animais: mand, kvinde, broder, søster, lærer, hund, kat, ko, gris, hest

Exceções: (et) menneske, barn, dyr, får, lam, svin

b. Palavras terminadas em -sion/tion: situation, pension, station

c. Palavras terminadas em -dom: dom, sygdom, ungdom, alderdom, barndom, manddom

d. -ing: læsning, spisning, regning, parkering, undervisning e. -else: følelse, forelskelse, forståelse, hukommelse f. -en: løben, råben, skrigen

2. O gênero neutro (et, det, -et)

a. Palavras terminadas em -um: gymnasium, studium, refugium b. Palavras terminadas em -ri: maleri, mejeri, bageri, renseri, skaberi c. Muitas palavras terminadas em -skab: venskab, broderskab

(20)

3. Substantivos Compostos

Se um nome é composto de 2 radicais, o seu gênero é o da última palavra: et bogskab ((en)bog+(et)skab), en husmur ((et)hus+(en)mur)

2. Plural

Forma-se o plural pela adição de sufixos à forma singular do substantivo:

1. -e (algumas palavras terminadas em consoante): dag/dage (dia/dias)

2. -r (palavras terminadas em -e): uge/uger (semana/semanas)

3. -er (outras palavras terminadas em consoante): måned/måneder (mês/meses)

4. A mesma palavra: år (ano/anos)

5. Irregular: barn/ børn (criança/crianças)

Regras gerais para a formação do plural 1. Adiciona-se -e:

1.1 ÀS PALAVRAS MONOSSILÁBICAS:

E.g.: arm, bord, bur, busk, dusk, dør, gulv, hals, hus, jord, kam/kamme, kniv, krog, land, lem/lemme, lund, mund, negl, ovn, plov, pæl, rem, ryg/rygge, skab, skur, sol, spand, stand, stok, stol, skov, strand, strøm, tag, ur, vask, vind væg/vægge Exceções (com a adição de -er): vide 3.3

Exceções em que as palavras são invariáveis: vide 5

1.2 ÀS PALAVRAS POLISSILÁBICAS derivadas de verbos (substantivos deverbais): E.g.: arbejder, maler, løber, beboer (do verbo 'bo') etc.

1.3 ÀS PALAVRAS DISSILÁBICAS terminadas em -er:

E.g.: odder, finger/fingre, scepter/sceptre, skulder/skuldre 2. Adiciona-se -r:

2.1 Às palavras terminadas em -e: mage, kone, pige, stige, uge etc. 3. Adiciona-se -er:

3.1 ÀS PALAVRAS POLISSILÁBICAS terminadas em consoante (exceto -r, vide 1.3 e 3.2): E.g.: hoved, måned, regning, tvilling etc.

3.2 AOS ESTRANGEIRISMOS, que recebem acento tônico na ultima ou penúltima sílaba: E.g.: translatør, radiator, traktor, direktør, sponsor, aligator, anarki, demokrati etc. 3.3 ÀS PALAVRAS MONOSSILÁBICAS:

(21)

spids, sø, træ

4. Pode-se adicionar -e -er a algumas palavras: tøs/tøse/tøser

5. Substantivos invariáveis (mesma forma no singular e plural): lam, skær, sko, søm. år 6. Adiciona-se -s a algumas palavras inglesas: chip, drink, foto

7. Adiciona-se -a a algumas palavras latinas: faktum/fakta, virus/vira, visum/visa 9 Adiciona-se -i a algumas palavras italianas: konto/konti, risiko/risici

10. Mutação da vogal no plural (vide Plural Irregular)

3. Plural Irregular

Um pequeno número de substantivos muda a vogal do radical no plural:

a - æ

and - ænder fader - fædre kraft - kræfter mand - mænd nat - nætter stad - stæder stang - stænger tand - tænder tang - tænger

Português

(pato - patos) (pai - pais) (força - forças) (homem - homens (noite - noites) (cidade - cidades) (bar - bares) (dente - dentes) (alicate - alicates)

o - ø

bog - bøger bonde - bønder broder - brødre fod - fødder ko - køer moder - mødre rod - rødder so - søer

Português

(livro - livros) (fazendeiro(s)) (irmão - irmãos) (pé - pés) (vaca - vacas) (mãe - mães) (raiz - raízes) (porca - porcas)

a - ø

barn - børn datter - døtre

Português

(criança - crianças) (filha - filhas)

å - æ

gås - gæs hånd - hænder

Português

(ganso - gansos) (mão - mãos)

(22)

4. Casos

Os substantivos somente se declinam no caso genitivo :

a. Genitivo: -s (adicionado à última terminação da palavra):

en bils dør a porta de um carro

bilens dør a porta do carro

bilers døre portas de carros

bilernes døre as portas dos carros

mandens do homem

bilens farve er rød a cor do carro é vermelha

mandens hat er sort o chapéu do homem é preto

b. Genitivo: a estrutura da língua inglesa "of-construction" não é usada com muita freqüência:

døren af bilen a porta do carro

Better: døren på bilen ou: bilens dør

c. Existem algumas formas remanescentes de declinações arcaicas em expressões especiais, depois de preposição:

genitivo: til bords (jantar), til fods (a pé), til lands (por terra), til søs (navegar), til tops (para o topo, til vands (por mar)

i morges (hoje de manhã), i aftes (ontem à noite), i forgårs (anteontem) i sommers (no verão passado), i vinters (no inverno passado)

(esses dois últimos exemplos não são formas oficiais, mas são muito comuns no dia-a-dia)

* i gårs, * i nats (essas duas formas não existem, estão erradas) dativo: af dage (morrer)

i hænde (entregar), i live (vivo), i tide (a tempo) på fode (de pé)

(23)

5. Ordem de adição dos sufixos

Substantivo Plural Artigo Genitivo Português

dreng s de menino

dreng en s do menino

dreng e ne s os

meninos

hus et s da casa

hus e ne s das casas

måned er ne s dos meses

ADJETIVOS

1. Colocação do Adjetivo

O adjetivo em função de adjunto adnominal deve virantes do substantivo, como em inglês

(videArtigos ):

en rød bil um carro vermelho

de smukke bygninger os edifícios bonitos

2. Flexão

Quanto à pronúncia dos adjetivos flexionados, há algo importante para lembrar, clique aqui:

A. O adjetivo em função de adjunto adnominal deve concordar em gênero

(24)

a. Artigoindefinido -. adjetivo + substantivo em -t (palavra em-t):

et stort hus uma casa grande et rødt tag um telhado vermelho

b. Artigo indefinido - adjetivo (radical) - substantivo em -n (palavra em -n):

enstor mand um homem forte

enrød bog um livro vermelho

c1. Artigo definido - adjetivo + substantivo em -e(sing./plural):

det store hus a casa grande den røde bil o carro vermelho de store huse as casas grandes de røde biler os carros vermelhos

c2. Outros adjuntos adnominais - adjetivo + substantivo em -e (sing./plural):

mit store hus minha (pronome ) casa grande his røde bil o carro vermelho dele (pronome ) mandens store

hus/e

a(s) casa(s) grande(s) do homem (locução adjetiva )

enmands røde

bil/er

o(s) carro(s) vermelho(s) de um homem (locução adjetiva)

B. O adjetivo em função de predicativo deve concordar em gênero com o

substantivo a que se refere:

a. Artigo indefinido - substantivo (palavra em -t) - verbo - adjetivo + t:

et hus er stort uma casa é grande et tag er rødt um telhado é vermelho

(25)

b. Artigo indefinido - substantivo (palavra em -n) - verbo - adjetivo

(radical):

en bil errød  um carro é vermelho

en mand erstor  um homem é forte

c. Substantivo (palavra em -t) + artigo definido - verbo - adjetivo + t: huset er stort a casa é grande

taget er rødt o telhado é vermelho

d. Substantivo (palavra em -n) + artigo definido - verbo - adjetivo (radical):

bilen errød  o carro é vermelho

manden erstor  o homem é forte

e.Substantivo (plural) (+ artigo definido) - verbo - adjetivo + e: husene er store as casas são grandes bilerne er røde os carros são vermelhos

huse og biler er dyre as casas e os carros são caros

C. Irregulares: 

lille pequeno (a)(singular): 

Não se flexionam no singular: 

et/detlille hus uma/ a casa pequena

en/denlille bil um/ o carro pequeno

små pequenos (as) (plural ):

Não se flexionam no plural: 

små huse casas pequenas

(26)

desmå biler os carros pequenos

Nota:

a. Quando você adicionar -e ao adjetivo terminado em-en ou-el , o primeiro -e- deve ser

omitido:

gammel (velho):

han ergammel  ele é velho

dengamle mand o homem velho

de ergamle  eles são velhos

sulten (faminto):

han ersulten  ele está faminto

detsultne barn a criança faminta

de ersultne  eles estão famintos

b. Adjetivos com a terminação-e nunca se flexionam:

etlille barn uma criança

pequena

detstille barn a criança quieta

c. Adjetivos com a terminação-sk nunca recebem-t :

enrask dreng um garoto saudável

etrask barn uma criança saudável

derask e børn as crianças saudáveis

d. O adjetivo também pode ser usado como substantivo (adjetivo substantivado): en hvid hest og 2sorte um cavalo branco e 2 pretos

3. Comparativo

(27)

grau comparativo: grau comparativo:- -  ere: 

ere:  varm/varmerevarm/varmere morno/mais mornomorno/mais morno

grau superlativo: grau superlativo: - -  est: 

est:  varm/varmestvarm/varmest morno/o mais mornomorno/o mais morno

b. As formas regulares também podem ser usadas com

b. As formas regulares também podem ser usadas com mere, mest,mere, mest,assim como em inglês:assim como em inglês:

grau comparativo:

grau comparativo:mere mere 

han er

han ermere mere venligvenlig ele é mais amigávelele é mais amigável

grau superlativo:

grau superlativo: mest mest 

han er mest venlig han er mest venlig han er den

han er denmest mest venlivenliggee

ele é amicíssimo ele é amicíssimo ele é o mais amigável ele é o mais amigável

c. Formas um pouco irregulares: c. Formas um pouco irregulares:

lang/længere/længst 

lang/længere/længst  longo/mais longo/o mais longolongo/mais longo/o mais longo stor/større/størst 

stor/større/størst  grande/maior/o maiorgrande/maior/o maior

d. Formas um tanto irregulares: d. Formas um tanto irregulares:

llille - mindre - mindst ille - mindre - mindst  pequeno/menor/o menorpequeno/menor/o menor

god - bedre - bedst 

god - bedre - bedst  bom/melhor/o melhorbom/melhor/o melhor

Uso:

Uso: Em dinamarquês, usa-se o grau superlativo na comparação de duas coisas:Em dinamarquês, usa-se o grau superlativo na comparação de duas coisas:

kaffe eller te, hvad kan du bedst lide? 

kaffe eller te, hvad kan du bedst lide?  O que você prefere, café ou leite?O que você prefere, café ou leite?

NUMERAIS

NUMERAIS

1. Números Cardinais

1. Números Cardinais

Números de 1 a 20  Números de 1 a 20 

11 en, eten, et [e'n], [et][e'n], [et] 1111 elleveelleve [ælvæ][ælvæ] 22 toto [to'][to'] 1212 tolvtolv [tål'][tål'] 33 tretre [trai'][trai'] 1313 trettentretten [tradn][tradn]

(28)

44 firefire [fi·a][fi·a] 1414 fjortenfjorten [fioadn][fioadn] 55 femfem [fæm'][fæm'] 1515 femtenfemten [fæmdn][fæmdn] 66 seksseks [sæx][sæx] 1616 sekstenseksten [saisdn][saisdn] 77 syvsyv [süu'][süu'] 1717 syttensytten [sødn][sødn] 88 otteotte [å·tæ][å·tæ] 1818 attenatten [ädn][ädn] 99 nini [ni'][ni'] 1919 nittennitten [nedn][nedn] 10

10 titi [ti'][ti'] 2020 tyvetyve [tü·væ][tü·væ]

Leia no

Leia no Guia de PronúnciaGuia de Pronúncia como pronunciar [ü], [æ], [ø], [å], [ö], [']como pronunciar [ü], [æ], [ø], [å], [ö], [']

Números de 21 a 1000  Números de 21 a 1000 

21

21 enogtyveenogtyve [e'nåtü·væ][e'nåtü·væ] 101101 hundredehundrede og en og en [hunað [hunað å e'n] å e'n] 22

22 toogtyvetoogtyve [to'åtü·væ][to'åtü·væ] 102102 hundredehundrede og to og to [hunað [hunað å to'] å to'] 23

23 treogtyvetreogtyve [trai'åtü·væ][trai'åtü·væ] 200200 toto

hundrede hundrede 30

30 tredivetredive [traðvæ][traðvæ] 300300 tretre

hundrede hundrede 40

40 fyrrefyrre [fö·a][fö·a] 400400 firefire

hundrede hundrede 50

50 halvtredshalvtreds [hältræs][hältræs] 500500 femfem hundrede hundrede 60

60 trestres [træs][træs] 600600 seksseks hundrede hundrede 70

70 halvfjerdshalvfjerds [halfiærs][halfiærs] 700700 syvsyv

hundrede hundrede 80

80 firsfirs [fi'as][fi'as] 800800 otteotte hundrede hundrede 90

90 halvfemshalvfems [halfæm's][halfæm's] 900900 nini

hundrede hundrede

(29)

100

100 hundredehundrede [hunað][hunað] 10001000 tusind(e)tusind(e) [tusn][tusn]

O ano 1998 escreve-se: O ano 1998 escreve-se:

nitten hundrede otteoghalvfems  nitten hundrede otteoghalvfems 

O ano 2001 escreve-se:ano 2001 escreve-se: to tusind(e) og et  to tusind(e) og et 

2. Números Ordinais

2. Números Ordinais

1st

1st førsteførste [föastæ][föastæ] 2nd

2nd andenanden [än·n][än·n] 3rd

3rd tredietredie [træðæ][træðæ] 4th

4th fjerdefjerde [fiæ·a][fiæ·a] 5th

5th femtefemte [fæmdæ][fæmdæ] 6th

6th sjettesjette [siæ·dæ][siæ·dæ] 7th

7th syvendesyvende [süu'næ][süu'næ] 8th

8th ottendeottende [ådnæ][ådnæ] 9th

9th niendeniende [ni'næ][ni'næ] 10th

10th tiendetiende [ti'næ][ti'næ]

PRONOMES

PRONOMES

1. Pronomes Pessoais

1. Pronomes Pessoais

Pessoas

Pessoas Caso RetoCaso Reto PortuguêsPortuguês Caso OblíquoCaso Oblíquo PortuguêsPortuguês 1a sing

1a sing  jeg jeg (eu)(eu) migmig (me, mim)(me, mim) 2a sing

2a sing dudu (tu, você)(tu, você) digdig (te, ti)(te, ti) 3a sing

3a sing hanhan (ele - pessoa)(ele - pessoa) hamham (o, lhe)(o, lhe) 3a sing

3a sing hunhun (ela -pessoa)(ela -pessoa) hendehende (a, lhe)(a, lhe) 3a sing

(30)

3a sing De (tu, você - forma

polida) Dem

(te, ti - forma polida)

1a pl. vi (nós) os (nos)

2a pl. I (vós, vocês)  jer (vos)

3a pl. de (eles, elas) dem (os, as, lhes)

3a pl. De (vós, vocês

-forma polida) Dem

(vos - forma polida)

Uso: As formas oblíquas são usadas como objeto direto ou indireto. Os pronomes do caso reto são usados como no inglês:

 jeg giver dig et æble (Eu te dei uma maçã) han ser hende (Ele a vê)

 jeg giver det til hende (Eu o dei a ela) O objeto indireto antecede o objeto direto:

 jeg giverhende det (Eu dou-o a ela)

or: jeg giver det til hende (Eu o dou a ela)

Observação: 'den' funciona tanto como objeto direto como indireto 'det' funciona somente como objeto direto;

caso contrário, usa-se a forma preposicionada A ordem desses dois pronomes é:

'den det' (objeto indireto-objeto direto): jeg giver den det 'den den' (objeto indireto-objeto direto): jeg giver den den * Não se usa 'det den',

assim a forma preposicionada deve ser usada: jeg giver den til det * Não se usa 'det det',

assim a forma preposicionada deve ser usada: jeg giver det til det

Emprego Geral das Formas Retas e Oblíquas

1. As formas retas são usadas como sujeito da oração:

han bor her (ele mora aqui; jeg elsker dig (eu te amo)

Peter og jeg, vi

vil gå en tur (Peter e eu, nós vamos passear)

2. As formas oblíquas são usadas:

(31)

a. Como objeto direto na oração:

vi møder dem på gaden (Nós os encontramos na rua)

b. Como objeto indireto na oração:

giv mig bogen (Dê-me o livro)

c. Como predicativo do sujeito:

det er mig (Sou eu)

d. Em uma frase enfática (

vide

também c):

det er mig, der er chef her (Sou eu quem é o chefe aqui)

e. Após preposição:

han gik hen imod mig (Ele foi até mim)

bogen er til ham (O livro é para ele)

f. Quando o núcleo de uma frase é seguido por uma grupo preposicionado:

ham med det røde hår 

bor i huset

(Ele, de cabelo ruivo, mora na casa.)

g. Como sujeito, quando uma oração subordinada adjetiva

iniciada por som/der segue o núcleo da frase:

(Essa não é a forma oficial, mas é muito comum no quotidiano).

ham der er død 

boede derovre -

han der er død 

boede derovre

(Ele, que morreu, morava ali.)

dem der bor derovre

er mine venner -

de der bor derovre

er mine venner

(Eles, que moram ali, são meus amigos.)

h. Após as conjunções 'end' e 'som' há várias possibilidades:

hun læser bedre

end mig

('end' é aqui considerado uma preposição )

hun læser bedre

end jeg

(forma oficial)

hun læser bedre

end jeg gør 

('end' é aqui considerado uma conjunção

subordinativa)

han var ikke så rig

som mig

('som' é aqui considerado uma preposição)

han var ikke så rig

som jeg

(forma oficial) (Ele não era mais rico que eu)

han var ikke ås rig

som jeg var 

('som' é aqui considerado uma conjunção

subordinativa)

2. Pronomes Possessivos

min/mit/mine meu, minha, meus, minhas din/dit/dine teu, tua, teus, tuas

hans seu, sua, seus, suas, dele (pessoa) hendes seu, sua, seus, suas, dela (pessoa) Deres teu, tua, teus, tuas (forma polida) dens/dets dele, dela

(32)

jeres vosso, vossa, vossos, vossas

deres seus, suas, seus, suas. deles, delas Deres teu, tua, teus, tuas (forma polida)

Uso: Todas as formas são usadas como pronomes possessivos substantivos e possessivos adjetivos:

min bil er her Meu carro está aqui.

det er mit hus É a minha casa.

det er mine biler/houses São os meus carros/as minhas casas.

det er min (bilen) Ele é meu (o carro).

det er mit (huset) Ela é minha (a casa)

det er mine (biler/huse) Eles (as) são meus/minhas (oscarros/as casas)

3. Pronomes Demonstrativos

Formas Escritas Formas Faladas Português

Sing. denne/dette den her, det her este, esta

Sing. den/det den der, det der esse, essa, aquele, aquela

Pl. disse de her estes, estas

Pl. de der (over) de der (over) esses, essas, aqueles, aquelas (lá)

Neutro det det isto

Emprego: As formas escritas

também podem ser usadas, mas as formas faladas são mais

comuns no quotidiano

.

Nota: Há duas formas faladas,

que você pode colocar antes do substantivo,

ou ainda,

você pode colocar o substantivo entre as duas palavras:

denne bil er rød (Este carro é vermelho) forma escrita den her bil er rød (Este carro é vermelho) forma falada den bil her er rød (Este carro é vermelho) forma falada dette hus er stort (Esta casa é grande) forma escrita det her hus er stort (Esta casa é grande) forma falada det hus her er stort (Esta casa é grande) forma falada disse huse (estas casas) forma escrita de her huse (estas casas) forma falada de huse her (estas casas) forma falada

mas: de huse der over er mine (Aquelas casas lá são minhas)

4. Pronomes Relativos

som, der, hvem, hvilken/hvilket/hvilke, hvis, hvor  som (que) exerce a função de sujeito e de objeto:

manden som er her (O homem que está aqui) som  /que é osujeito  manden som jeg så (O homem que eu vi) som  /que é oobjeto 

(33)

der (que) pode somente exercer função de sujeito:

manden der er her (O homem que está aqui) der/que é osujeito 

*manden der jeg så (O homem que eu vi) der/que é oobjeto ,

então a frase está incorreta Uso: som/der são os dois pronomes mais usados em dinamarquês

e o emprego deles é, na maioria das vezes, idêntico ao dos relativos em inglês. Mas quando se usa uma preposição com o pronome relativo "som",

a preposição deve ser colocada no fim da frase :

manden som jeg gav bogen til (O homem a quem eu dei o livro)

ou

manden til hvem jeg gav bogen

O pronome relativo "som" pode ser omitido, assim como no inglês: her erpigen , (som) jeg elsker

Eis a garotaque eu amo

Outros pronomes relativos:

Veja também os pronomes e advérbios interrogativos

hvem (quem) se refere a pessoas, após preposição e em linguagem escrita: husets ejer til hvem jeg gav nøglen

(O dono da casa a quem eu dei a chave)

hvilken/hvilket/hvilke não podem se referir a pessoas e são restritos a textos:

brevet til hvilket jeg refererer = brevet (som) jeg refererer til

(A carta a que me refiro) hvis (cujo, cuja, cujos, cujas):

manden hvis kone jeg kender (O homem cuja mulher eu conheço) døren hvis farve var blå (A porta, cuja cor era azul)

hvor (onde, em que):

han er inde i huset , hvor han bor (Ele está na casa onde mora)

= han er inde i huset, som han bor i = han er inde i huset, i hvilket han bor

5. Pronomes Indefinidos

nogle (algum, alguma, alguns, algumas) pronuncia-se (no·n):  jeg har nogle venner (Eu tenho alguns amigos) nogen (algum, alguma, alguns, algumas) pronuncia-se (no·n):

har du nogen venner? (Você tem alguns amigos?) noget (algo, alguma coisa) pronuncia-se (nå·ð):

han må gøre noget (Ele deve fazer algo)

Referências

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