Fonte de materia: Manual´ Pastoreiem, capıtulo 5.´
Descri ¸cao: Considera ¸c˜ ao com exemplos e perguntas para a assist˜ encia.ˆ Objetivo: Destacar a necessidade de manter a paz e a pureza da
congrega ¸cao.˜
AJAM PRONTAMENTE QUANDO HA UM RELATO DE GRAVE CONDUTA ERRADA (3 min)´ Os anciaos t˜ em a responsabilidade de defender a justi ¸ca de Jeovˆ a por´
manter a congrega ¸cao moralmente pura e imaculada. (2Cr 19:6, 7)˜ Quando ocorre uma transgressao grave, os anci˜ aos precisam avaliar a˜
necessidade de formar uma comissao judicativa.˜
Cuidem prontamente de assuntos judicativos para impedir que outros sejam corrompidos e para ajudar o transgressor, se possıvel.´
Certa filial relatou: “Alguns assuntos judicativos nao t˜ em sidoˆ
cuidados, pois os anciaos procrastinam. Todos os casos precisam ser˜ cuidados prontamente para mostrar nosso interesse amoroso naqueles que pecaram e ao mesmo tempo manter a pureza da organiza ¸cao.”˜
“Deixar de cuidar desses assuntos pode impedir que o espırito santo´ de Jeova flua na congrega ¸c´ ao.” (ks10˜ 5:1; 1Co 5:5, 11-13)
TRANGRESS´ OES QUE EXIGEM UMA COMISS˜ AO JUDICATIVA (ks10˜ 5:2-36) (27 min) E um sinal dos tempos o fato de as transgressoes hoje serem mais˜
frequentes e depravadas, mesmo dentro da congrega ¸cao. [Leia Judas 4.]˜ [Fale brevemente sobre os pontos mencionados no ks10 5:2. Enfatize
que, se for necessario escrever ao Escrit´ orio, os anci´ aos devem se˜ certificar de incluir detalhes pertinentes, como nomes e datas.] Embora queiram demonstrar misericordia para com os genuinamente´
arrependidos, os anciaos devem tomar cuidado para n˜ ao serem levados pelo˜ sentimentalismo, deixando de desassociar os inıquos e de defender a´
justi ¸ca de Jeova. (1Co 5:13)´
Recapitule varias categorias de conduta que Jeov´ a pro´ ıbe. (ks10´ 5:3-22) Por·neı·a.´ (ks10 5:5-8)
[Pergunta: O que e´ por·neı·a?´ (ks10 5:5)]
“Uso imoral” transmite a ideia de manusear, manipular, fazer uso de, e nao apenas tocar com as m˜ aos. Por exemplo, uma coisa˜ e p´ or a mˆ ao˜ num instrumento musical; outra coisa e fazer “uso” do instrumento´ para tocar uma musica.´
“Inten ¸coes lascivas” identifica a motiva ¸c˜ ao. Por exemplo, um m˜ edico´ talvez tenha de manipular os org´ aos genitais de um paciente; ou um˜ veterinario ou fazendeiro tenha de fazer o mesmo em um animal. No´ entanto, a inten ¸cao deles n˜ ao˜ e obter satisfa ¸c´ ao sexual.˜
“Manipula ¸cao” transmite a ideia de manusear algo, quer por meio˜ das maos ou de outra coisa, e n˜ ao exige que haja necessariamente˜ contato pele com pele. Tocar momentaneamente nos org´ aos genitais de˜ outra pessoa, mesmo intencionalmente, em geral nao seria considerado˜ por·neı·a.´
A comissao judicativa tem a responsabilidade de usar as Escrituras˜ para avaliar com cuidado os fatos de cada caso e determinar se houve por·neı·a.´
[Pergunta: Quando essa responsabilidade e especialmente s´ eria, e por´ que? (ks10ˆ 5:8)]
Insolencia, conduta desenfreada. (ks10ˆ 5:9-12)
[Pergunta: O que e “insol´ encia, conduta desenfreada”? (ks10ˆ 5:9)] N.° 45 Mantenham a pureza da congrega ¸cao˜
CUIDADO: Os anciaos n˜ ao devem concluir que qualquer pessoa˜ que desconsidera seus conselhos repetidamente seja culpada de
“insolencia, conduta desenfreada” e tenha de passar por uma comissˆ ao˜ judicativa. “Insolencia, conduta desenfreada” nˆ ao˜ e um termo´
generico para os anci´ aos usarem quando acham que algu˜ em deve passar´ por uma comissao judicativa, mas n˜ ao sabem exatamente em que tipo de˜ pecado aquela conduta se encaixa. Os anciaos devem procurar˜
evidencias de licenciosidade, imundˆ ıcie, lasc´ ıvia, libertinagem,´ concupiscencia descontrolada, ultraje, falta de vergonha,ˆ
descaramento, e conduta que viola todos os limites do que e´ socialmente aceitavel e que choca a dec´ encia pˆ ublica.´
[Pergunta: Que dois elementos basicos est´ ao envolvidos em “insol˜ encia,ˆ conduta desenfreada”? (ks10 5:9)
De alguns exemplos de “insolˆ encia, conduta desenfreada”. (ks10ˆ 5:10)] Fortes evidencias circunstanciais de conduta errada. (ks10ˆ 5:11)
[Perguntas: O que constitui fortes evidencias circunstanciais deˆ conduta errada?
(Considere o exemplo no ks10 5:11, ponto 4.)
Que elementos nesse exemplo indicam que ha fortes evid´ enciasˆ circunstanciais de por·neı·a,´ exigindo assim a ¸cao judicativa?˜ O que a consciencia da esposa inocente talvez lhe permitaˆ fazer?]
Dependendo da atitude dele, pode tambem haver evid´ encia deˆ “insolencia, conduta desenfreada”.ˆ
Talvez existam outras situa ¸coes em que um homem e uma mulher fiquem˜ sozinhos durante toda a noite, mas que nao justificariam uma a ¸c˜ ao˜ judicativa.
[Pergunta: Que tres exemplos sˆ ao mencionados no˜ ks10 5:11, pontos 5-7?]
Os anciaos n˜ ao podem aplicar a mesma regra a todos os casos; cada˜ situa ¸cao˜ e´ unica.´
Depois de dois anciaos terem feito uma investiga ¸c˜ ao cabal, o corpo de˜ anciaos deve usar de bom senso ao determinar se houve uma transgress˜ ao˜ grave.
Isso e especialmente importante quando pessoas casadas est´ ao˜ envolvidas.
Se os anciaos n˜ ao tiverem certeza a respeito de um caso, devem escrever˜ ao Escritorio.´
Crassa impureza, impureza com ganancia. (ks10ˆ 5:13-14)
[Perguntas: Quando e que impureza constitui base para desassocia ¸c´ ao?˜ (ks10 5:13)
Citem alguns exemplos em que crassa impureza pode estar envolvida. (ks10 5:14)
Quando e que ver pornografia constitui crassa impureza? (ks10´ 5:14, ponto 3)]
Situa ¸cao: Um irm˜ ao designado toma a iniciativa de confessar que h˜ a´ varios anos tem o h´ abito de secretamente ver pornografia n´ ao t˜ ao˜ explıcita.´
[Pergunta: Sera que seu h´ abito de ver pornografia se tornou grave o´ suficiente para exigir a forma ¸cao de uma comiss˜ ao judicativa?]˜
Comentario: A menos que haja outros fatores, seu h´ abito secreto de´ ver pornografia nao t˜ ao expl˜ ıcita, mesmo que por muitos anos, n´ ao˜ exigiria por si so a forma ¸c´ ao de uma comiss˜ ao judicativa, porque˜ nao foi do tipo repugnante, ou repulsivo, mencionado na carta de˜ N.° 45 Mantenham a pureza da congrega ¸cao — p˜ agina 2´
7 de junho de 2006, a todos os corpos de anciaos, a respeito de˜ pornografia. Se nao tiverem certeza sobre determinado caso,˜ escrevam ao Escritorio antes de tomar qualquer a ¸c´ ao judicativa.˜ [Pergunta: Deve-se recomendar sua remo ¸cao?]˜
Comentario: Sim, porque a pr´ atica dura h´ a “v´ arios anos”.´
[Pergunta: Em que circunstancias talvez nˆ ao se justifique uma a ¸c˜ ao˜ judicativa num caso envolvendo o uso de tabaco? (ks10 5:14, ponto 4)] Embriaguez. (ks10 5:17-18)
Quando receberem uma acusa ¸cao de embriaguez, avaliem com cuidado a˜ materia no´ it-1 321 e os textos de Jo 12:25, Salmo 107:27, Prov´ erbios´ 20:1; 23:35 e Isaıas 24:20.´
Quando ha o costume de ficar embriagado ou quando um´ unico incidente´ de embriaguez ganha notoriedade, e preciso formar uma comiss´ ao˜
judicativa.
Situa ¸cao: Um irm˜ ao visita um amigo da congrega ¸c˜ ao e os dois tomam uma˜ bebida enquanto assistem televisao. Por falta de bom senso, o irm˜ ao˜ volta para casa dirigindo e e parado pela pol´ ıcia. Ele´ e reprovado no´ teste do bafometro eˆ e preso por dirigir alcoolizado.´
[Pergunta: E necess´ ario formar uma comiss´ ao judicativa?]˜
Comentario: Em geral, a congrega ¸c´ ao n˜ ao toma a ¸c˜ ao apenas porque as˜ autoridades concluıram que o n´ ıvel de´ alcool no sangue de um irm´ ao˜ ultrapassou certo limite. Usamos a defini ¸cao b˜ ıblica de embriaguez´ como base para uma a ¸cao congregacional.˜
[Pergunta: Em que circunstancias talvez nˆ ao se justifique uma a ¸c˜ ao˜ judicativa num caso envolvendo embriaguez? (ks10 5:18)]
Mentiras maldosas e deliberadas; falso testemunho. (ks10 5:21-22) Toda mentira e errada, mas nem toda mentira´ e base para uma comiss´ ao˜
judicativa. Para isso, elas precisam ser deliberadas e maldosas. “Maldoso”: motivado por odio e inimizade.´
“Deliberado”: caracterizado por ou resultante de considera ¸cao cuidadosa˜ e cabal; caracterizado pela considera ¸cao pr˜ evia das consequ´ encias;ˆ intencional.
Nao se tratam de meros exageros ou distor ¸c˜ oes dos fatos; tamb˜ em´ nao inclui declara ¸c˜ oes enganosas de consequ˜ encias relativamenteˆ pequenas.
Envolve inverdades flagrantes, muitas vezes repetidas e deliberadas, com inten ¸cao de prejudicar.˜
Podem estar ligadas a outros pecados graves, talvez na tentativa de se proteger contra ser disciplinado.
Os anciaos precisam ser equilibrados ao avaliar uma acusa ¸c˜ ao de mentira.˜ As declara ¸coes de algu˜ em perante uma comiss´ ao judicativa talvez n˜ ao˜
sejam completamente exatas, possivelmente pelo fato de a pessoa se sentir intimidada, amedrontada ou envergonhada.
Nao sejam nem r˜ ıgidos demais nem tolerantes demais.´
EVIDENCIAS QUE COMPROVAM CONDUTA ERRADA (ks10ˆ 5:37-39) (6 min)
Mesmo que haja uma acusa ¸cao de grave transgress˜ ao, n˜ ao se deve formar uma˜ comissao judicativa a menos que a conduta errada fique comprovada.˜
[Pergunta: Que tipo de evidenciaˆ e aceit´ avel para comprovar uma conduta´ errada? (ks10 5:37 pontos 1-3)]
Situa ¸cao: Um irm˜ ao confessa ao coordenador que ele˜ e culpado de´
adulterio. O coordenador convoca uma reuni´ ao de anci˜ aos e uma comiss˜ ao˜ judicativa e formada. Quando a comiss´ ao judicativa contata o suposto˜ transgressor, ele se recusa a falar com os irmaos. H˜ a base para´
Impresso no Brasil prosseguir com a comissao judicativa? Por que podemos dizer que o caso˜ nao foi cuidado da maneira correta?˜
Comentario: N´ ao h˜ a base para prosseguir com a comiss´ ao judicativa a˜ menos que haja uma segunda testemunha ocular da confissao do suposto˜ transgressor. Nenhuma a ¸cao pode ser tomada se houver apenas uma˜
testemunha. (De 19:15) Por essa razao, se um publicador procurar um˜
anciao e disser que tem um assunto s˜ erio para tratar com ele, em geral´ e´ melhor que dois anciaos escutem o que o publicador tem a dizer.˜
O testemunho de jovens e crian ¸cas pode ser considerado; cabe aos anciaos˜ determinar se seu testemunho e digno de confian ¸ca.´
O testemunho de descrentes e desassociados ou dissociados tambem pode´ ser levado em conta.
No entanto, o testemunho dessas pessoas deve ser avaliado com cuidado.
JEOVA ABEN ¸COA A ADORA ¸C´ AO UNIDA E PURA (3 min)˜
Ha outros assuntos nesse cap´ ıtulo com os quais os anci´ aos precisam se˜ familiarizar.
Leiam essa materia com cuidado a fim de que os procedimentos corretos´ sempre sejam seguidos.
Temos de fazer tudo o que pudermos para manter a paz que Isaıas´
profetizou a respeito do paraıso espiritual que usufru´ ımos: “Meu povo´ tera de morar num lugar de perman´ encia pacˆ ıfico, e em domic´ ılios de´ plena confian ¸ca, e em lugares de descanso sem perturba ¸cao.” (Is 32:18)˜ Visto que o povo de Jeova mant´ em a paz e a pureza da congrega ¸c´ ao, somos˜
muito aben ¸coados. ANUNCIE O INTERVALO
A SER ABRANGIDO EM 39 MINUTOS
5 2010 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania e Associa ¸cao Torre de Vigia de B˜ ıblias e Tratados´
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