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Seminário de Regulação A Sociedade 4.0 e a Regulação: O Quê e Como?

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Seminário de Regulação – “A Sociedade 4.0 e a Regulação: O Quê e Como?”

As Comunicações Electrónicas na Era Digital. Novos Players (OTT) e um Novo Level

Playing Field. Net Neutrality. O Serviço Universal.

Octávio Castelo Paulo

São Tomé e Príncipe

(2)

Índice

Operadores Over-the-Top / Net Neutrality / Serviço Universal;

ponto de situação

•A)

Introdução

•B)

Operadores

Over-the-Top

(OTT)

•C)

Neutralidade

das Redes

•D)

Serviço

Universal

(3)

AICEP - Seminário de Regulação - São Tomé e Príncipe

22/02/2017 3

Operadores Over-the-Top / Net Neutrality /

Serviço Universal; ponto de situação

•A)

Introdução

•B)

Operadores

Over-the-Top

(OTT)

•C)

Neutralidade

das Redes

•D)

Serviço

Universal

(4)

Introdução

Economia Digital

Criação do Mercado Único Digital

Concorrência Transatlântica

Disrupção do modelo de negócio dos operadores tradicionais pelos OTT’s (exs.

WhatsApp; Netflix)

A Conectividade

 “Área onde indivíduos e empresas podem aceder e exercer atividades on-line em condições de sã concorrência, independentemente da nacionalidade e lugar de residência”.

 “O objectivo geral é a criação de um mercado único preparado para a era digital, onde o movimento livre de bens, pessoas, serviços e capital é fomentado pelas tecnologias digitais”.

Fonte: “Digital Agenda for Europe”, “A Europe 2020 Initiative”, Glossary

 “O mercado único digital tem de ser construído com redes e serviços fiáveis, de confiança, de alta velocidade e acessíveis que salvaguardem os direitos fundamentais dos consumidores à privacidade e à protecção de dados pessoais encorajando, em simultâneo, a inovação.”

Fonte: Comunicação do Parlamento Europeu, do Conselho, do Comité Europeu Económico e Social e do Comité das Regiões relativa a um mercado único digital para a Europa, COM(2015) 192 final

(5)

5

AICEP - Seminário de Regulação - São Tomé e Príncipe 22/02/2017

Introdução – redes de comunicações electrónicas

-conectividade

O novo Código Europeu de Comunicações Electrónicas (proposta de Directiva de

14.09.2016)

 Aumentar a competitividade do sector e a previsibilidade e estabilidade das regras para atrair mais investimento;

 Melhorar a gestão do espectro radioeléctrico: (i) O impulso para o 5G (lançamento comercial em 2020) e (ii) a iniciativa WiFi4EU;

 Revisão da regulação e reforço do investimento nas redes de alta velocidade (conectividade 1 Gb);

 Reforço das funções das ARNs, do BEREC e do RSPG;

 Aumento da protecção ao consumidor (falta de harmonização na EU; fragmentação);

 Conceito de Serviço Universal a incluir um acesso básico a uma rede de banda larga de dados (eliminação de serviços de postos públicos, listas e de informação de assinantes);

 Um ambiente online mais seguro e com um level playing field para os vários intervenientes: operadores e OTTs.

(6)

Operadores Over-the-Top / Net Neutrality /

Serviço Universal; ponto de situação

•A)

Introdução

•B)

Operadores

Over-the-Top

(OTT)

•C)

Neutralidade

das Redes

•D)

Serviço

Universal

(7)

AICEP - Seminário de Regulação - São Tomé e Príncipe

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OTTs (Serviços Over-The-Top)

De que falamos?

 “Conteúdos, serviços ou aplicações fornecidos ao utilizador final através da Internet aberta.“

 Exemplos: "serviços de voz prestados através da Internet, conteúdos em linha, motores de busca, serviços de hospedagem, serviços de e-mail, mensagens instantâneas, conteúdos de vídeo e multimédia, etc.“

Fonte: BEREC, ‘Report on OTT services’, BoR (15) 142, publicado em Outubro de 2015.

 “O prestador de serviços de acesso à Internet não é responsável nem controla as possibilidades de visualização, direitos de propriedade intelectual e/ou a redistribuição desse conteúdo, que é fornecido por uma terceira entidade e é distribuído aos consumidores finais do serviço de internet. O prestador de serviços de acesso à Internet limita-se a transportar pacotes de protocolos de internet.

 As entidades que distribuem estes conteúdos são comummente referidas como sendo "over-the-top“, porque os serviços são oferecidos sobre (on top) os serviços prestados pelos prestadores de serviços de acesso à Internet. Os serviços OTT não requerem uma ligação comercial ou tecnológica com os prestadores de serviços de acesso à Internet que controlam e gerem a infra-estrutura através do qual o conteúdo é disponibilizado aos consumidores finais.”

(8)

OTTs (Actual quadro legal europeu)

ECS v ISS:

Serviços de Comunicações Electrónicas (ECS)

Serviços da Sociedade de Informação

‘Serviço normalmente prestado mediante

remuneração que, consiste, total ou

principalmente, no envio de sinais através de redes de comunicações electrónicas, incluindo serviços de telecomunicações e serviços de transmissão em redes utilizadas para a radiodifusão, excluindo os serviços que prestem ou exerçam controle editorial sobre conteúdos transmitidos através de redes e serviços de comunicações electrónicas; não inclui serviços da sociedade da informação, tal como definidos no artigo 1.º da Directiva 98/34/CE, que não consistam, total ou principalmente, no envio de sinais através de redes de comunicações electrónicas.’

“Qualquer serviço prestado normalmente mediante remuneração, à distância, por via electrónica e mediante pedido individual de um destinatário de serviços; Para efeitos da presente definição,

entende-se por: «à distância»: um serviço prestado sem que as partes estejam simultaneamente

presentes; «por via electrónica»: um serviço enviado desde a origem e recebido no destino através de instrumentos electrónicos de

processamento (incluindo a compressão digital) e de armazenamento de dados, que é inteiramente transmitido, encaminhado e recebido por cabo, rádio, meios ópticos ou outros meios

electromagnéticos; iii) «mediante pedido individual de um destinatário de serviços»: um serviço

fornecido por transmissão de dados mediante pedido individual.”

Directiva 2002/21/CE relativa a um quadro regulamentar comum para as redes e serviços de comunicações electrónicas (Directiva-Quadro), artigo 2.º, alínea c).

Directiva 98/34/CE relativa a um procedimento de informação no domínio das normas e regulamentações técnicas e das regras relativas aos serviços da sociedade da informação, artigo 1.º, ponto 2.

(9)

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OTT (Actual quadro legal europeu)

Consequências de um nível regulatório diferenciado:

 Condições Assimétricas de Concorrência

 Distintos níveis de protecção dos consumidores

 Congestionamento da rede que obriga um esforço da gestão da mesma por parte dos prestadores de serviços de acesso à internet

O que fazer?

 Melhorar e clarificar as definições existentes, nomeadamente a de ECS

 Sujeitar os serviços que competem entre si e que satisfazem o mesmo tipo de necessidades ao mesmo grau de obrigações legais – level playing field

 Reforçar, em geral, a regulação dos serviços prestados sobre a Internet aberta, no sentido de melhor assegurar a protecção dos direitos do consumidor, da privacidade e dos dados

(10)

A Proposta do European Electronic Communications

Code (14.09.2016)

Level playing field para serviços que sejam equivalentes de um ponto de vista

“funcional” – “functionally equivalent”;

As novas definições:

‘Serviço de comunicações electrónicas’: um serviço oferecido em geral mediante remuneração, por via de redes de comunicações electrónicas, que engloba ‘serviço de acesso à Internet’, como definido no artigo 2º, n.º2, do Regulamento (EU) 2015/2120 e/ou 'serviço de comunicações interpessoais'; e/ou serviços que consistam total ou principalmente no envio de sinais tais como serviços de transmissão utilizados para a prestação de serviços máquina-a-máquina e para radiodifusão, mas excluindo os serviços que prestem ou exerçam controlo editorial sobre conteúdos transmitidos através de redes e serviços de comunicações electrónicas; ‘Serviço de acesso à Internet’: um serviço de comunicações electrónicas acessíveis ao público que oferece acesso à Internet e, portanto, conectividade a praticamente todos os pontos terminais da Internet, independentemente das tecnologias de rede e dos equipamentos terminais utilizados;

‘Serviço de comunicações interpessoais’: um serviço oferecido em geral mediante remuneração que permite a troca directa de informações de forma interpessoal e interactiva, por via de redes de comunicações electrónicas, entre um número limitado de pessoas, através do qual as pessoas que iniciem ou participem na comunicação determinam o(s) seu(s) destinatários; não incluem serviços que permitam a comunicação interpessoal e interactiva meramente como uma oferta acessória de menor relevância que esteja intrinsecamente ligada a outro serviço;

‘Serviço de comunicações interpessoais baseado em números’: um serviço de comunicações interpessoal que se conecta com a rede telefónica pública comutada, tanto através da atribuição de um número, ou seja, um número ou números de planos de numeração nacionais ou internacionais, como através da comunicação para um número ou números de planos de numeração nacionais ou internacionais;

‘Serviço de comunicações interpessoais independente de números‘: um serviço de comunicações interpessoal que não se conecta à rede telefónica pública comutada, tanto através da atribuição de um número, ou seja, um número ou números de planos de

numeração nacionais ou internacionais, como através da comunicação para um número ou números de planos de numeração nacionais ou internacionais.

(11)

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Serviços de acesso à Internet e serviços de

comunicações electrónicas interpessoais

baseados em números:

Contrato de prestação de serviços e duração dos contratos;

Transparência das informações a disponibilizar ao utilizador;

Disponibilização de ferramentas de monitorização do consumo dos serviços, de

comparação de preços e de qualidade dos serviços;

Regras relativas à mudança de operador;

Acesso ao serviço de emergência, excepto quando as condições técnicas não o

permitam; neste caso devem avisar os seus clientes de forma adequada no

respectivo contracto.

(12)

Serviços de comunicações electrónicas

interpessoais independentes de números

(v.g. WhatsApp):

Menos regulação;

Ficam sujeitos a obrigações específicas de segurança, no sentido de que os seus

serviços e redes devem ser seguros;

Devem disponibilizar condições de acesso ao serviço equivalentes para

utilizadores com deficiência;

Os seus utilizadores devem poder fazer chamadas para o 112 (número Europeu

de emergência), verificadas determinadas condições.

Abrange e sujeita os OTT’s às mesmas regras de privacidade e confidencialidade

a que estão sujeitos os operadores tradicionais

Proposta de Regulamento relativo ao respeito pela privacidade e à

(13)

AICEP - Seminário de Regulação - São Tomé e Príncipe

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Operadores Over-the-Top / Net Neutrality / Serviço

Universal; ponto de situação

•A)

Introdução

•B)

Operadores

Over-the-Top

(OTT)

•C)

Neutralidade

das Redes

•D)

Serviço

Universal

(14)

Neutralidade da rede

O que é?

Tratamento equitativo e não discriminatório do tráfego na prestação de serviços de acesso à internet

Acesso a conteúdos, aplicações e serviços on-line, sem qualquer discriminação ou interferência pelos fornecedores de acesso à Internet

Actuais obstáculos

O bloquear, alterar, restringir, degradar ou reduzir a velocidade de acesso aos conteúdos, às aplicações e aos serviços on-line que concorrem com os serviços

disponibilizados pelos prestadores de serviços de acesso à internet através da gestão diferenciada do tráfego da internet

Consequências negativas da ausência de neutralidade da rede

Enfraquece a concorrência

Desincentiva a inovação

Práticas intrusivas de gestão de tráfego da Internet (questões de privacidade)

Falta de transparência das práticas de gestão do tráfego da Internet

(15)

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Neutralidade da Rede

- Regulação da

neutralidade da rede na EU

Directiva 2002/21/CE (Directiva-Quadro), alterada pela Directiva 2009/136/CE (Considerando 28) - “As

autoridades reguladoras nacionais deverão promover a possibilidade de os utilizadores acederem e

distribuírem informação e de utilizarem as aplicações e serviços à sua escolha, tal como previsto no artigo 8.º da Directiva 2002/21/CE (Directiva-Quadro). Dada a importância crescente das comunicações electrónicas para os consumidores e as empresas, os utilizadores deverão, em qualquer caso, ser informados de forma completa sobre quaisquer limitações impostas à utilização dos serviços de comunicações electrónicas pelo prestador de serviço e/ou rede.”

Diretiva 2002/22/CE (Diretiva do Serviço Universal), alterada pela Diretiva 2009/136/CE (Artigo 22, nr. 3) -“Para evitar a degradação do serviço e o

bloqueamento ou o abrandamento do tráfego nas redes, os Estados-Membros asseguram que as

autoridades reguladoras nacionais possam estabelecer requisitos de qualidade mínima do serviço a impor à empresa ou empresas que oferecem redes de

comunicações públicas. As autoridades reguladoras nacionais devem apresentar à Comissão, em tempo útil antes da fixação de tais requisitos, um resumo dos motivos que os fundamentam, os requisitos previstos e as medidas propostas. Esta informação deve também ser posta à disposição do Organismo de Reguladores Europeus das Comunicações Electrónicas (ORECE). A Comissão, depois de ter examinado essas informações, pode formular observações ou recomendações sobre elas, em especial para garantir que os requisitos não afectam negativamente o bom funcionamento do mercado interno. As autoridades reguladoras nacionais têm o mais possível em conta as observações ou

recomendações da Comissão ao decidir sobre os requisitos.”

(16)

Neutralidade da Rede

- Regulação da neutralidade

da rede na EU

O Regulamento (UE) 2015/2120

Estabelecimento de regras comuns para (i) garantir o tratamento equitativo e não

discriminatório do tráfego na prestação de serviços de acesso à Internet e (ii) os direitos conexos dos utilizadores finais

Tratamento equitativo do tráfego, através da proibição:

 (i) da gestão discriminatória do tráfego da Internet, com base:

a) na localização do utilizador final ou do fornecedor, ou da localização, origem ou destino da informação, do conteúdo, da aplicação ou do serviço

b) no tipo de emissor e de receptor do conteúdo acedido ou distribuído, das aplicações ou serviços utilizados ou prestados ou do equipamento terminal utilizado

 (ii) da exigência de um custo acrescido para permitir o acesso do utilizador a certos serviços on-line

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Neutralidade da Rede

- Regulação da

neutralidade da rede na EU

O Regulamento (UE) 2015/2120

Possibilidade de gestão de tráfego pela adopção de medidas razoáveis e pelo tempo

estritamente necessário (medidas transparentes, não discriminatórias e proporcionais que não podem basear-se em questões de ordem comercial, mas somente na qualidade técnica

objectivamente diferente dos requisitos de serviço de categorias específicas de tráfego): tratamento diferenciado do tráfego, durantes certos períodos do dia, nomeadamente devido a:

 (i) Parâmetros de qualidade insuficientes da rede

 (ii) Níveis insuficientes de cobertura de banda larga rápida

Excepções admitidas ao princípio de neutralidade da rede:

 Assegurar a legalidade dos conteúdos e o cumprimento da legislação aplicável

 Garantir a segurança e a integridade da rede, nomeadamente para prevenir ciberataques efectuados por via de malware ou spyware

 Prevenir o congestionamento iminente da rede e atenuar os efeitos de congestionamentos da rede de carácter temporário e excepcional, desde que categorias equivalentes de tráfego sejam tratadas equitativamente;

(18)

Neutralidade da Rede

- Regulação da neutralidade

da rede na EU

Transparência dos contratos celebrados com os utilizadores, devendo

nos mesmos explicar-se claramente ao, informar-se completamente o,

utilizador do seguinte:

Impacto que as medidas de gestão de tráfego poderão ter na qualidade do serviço prestado;

Impacto que a limitação do volume, da velocidade e de outros parâmetros de qualidade do

serviço podem ter nos serviços de acesso à internet, nomeadamente na utilização de conteúdos, aplicações e serviços;

Impacto que a prestação de serviços adicionais / específicos pode ter nas condições gerais de acesso aos serviços de acesso à internet contratados;

O débito mínimo, o débito normalmente disponível, o débito máximo e o débito anunciado para o download e o upload dos serviços de acesso à internet, no caso de redes fixas, ou sobre a estimativa do débito máximo e do débito anunciado para o download e o upload dos serviços de acesso à internet, no caso de redes móveis, e a forma como desvios significativos àqueles débitos podem afectar os direitos dos utilizadores;

Medidas correctivas ao dispor do utilizador quando se verifiquem discrepâncias entre o anunciado pelo operador e o efectivamente disponibilizado ao utilizador;

(19)

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Neutralidade da Rede

- Regulação da

neutralidade da rede na EU

Intervenção das Autoridades Reguladoras, às quais cabe assegurar:

Um nível de qualidade mínima da Internet aberta

O acesso generalizado à Internet aberta

A existência de espaço para a inovação e o progresso tecnológico

O equilíbrio entre um tratamento igualitário do tráfego da Internet e a gestão necessária e objectiva do tráfego da Internet

Um controlo da operacionalidade dos serviços especializados

Um controlo de práticas comerciais de diferenciação de preços

A promoção da transparência da neutralidade da rede, ao estipular qual a informação que deve ser prestada aos utilizadores finais pelos fornecedores de acesso à Internet e onde esta deve ser prestada, ou disponibilizar uma base de dados

Reduzir barreiras para a mudança de operador (Switching) e promover a concorrência

O cumprimento do quadro legal

As Guidelines do ORECE de Agosto de 2016 on the Implementation by National

Regulators of European Net Neutrality Rules

(20)

Operadores Over-the-Top / Net Neutrality / Serviço

Universal; ponto de situação

•A)

Introdução

•B)

Operadores

Over-the-Top

(OTT)

•C)

Neutralidade

das Redes

•D)

Serviço

Universal

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Serviço Universal

Do Serviço Público de Telecomunicações para o Serviço Universal

Do Estado Prestador do Serviço ao Estado Garante – o “mercado a funcionar”

Necessidade de garantir a existência de infraestruturas e de serviços essenciais

Cobertura Geográfica e populacional “universal”

Preços acessíveis

Cuidados com cidadãosparticularmente carenciados

Conteúdo mínimo actual do serviço universal (na União Europeia)

Oferta de acesso à rede de comunicações pública num local fixo e ofertas de serviço telefónico, incluindo um acesso funcional à Internet

Listas telefónicas e serviços de informações de listas

Serviço de postos públicos

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Serviço Universal

O novo Código Europeu de Comunicações Electrónicas (Projecto de Directiva de 14.09.2016)

Acesso funcional, de banda larga, à internet e a um serviço de comunicações de voz, a preço razoável – considerando a especificidade de cada país

Cidadãos com menores rendimentos ou sujeitos a condições especiais podem beneficiar de condições melhoradas de acesso ao serviço universal

Acesso a serviços (i) de listas e de informações de listas e (ii) de postos públicos deixam de integrar o serviço universal

O Financiamento do Serviço Universal

Sempre que a prestação do serviço universal constitua um encargo excessivo com custos líquidos excessivos, o respectivo prestador deve ser compensado a partir de (i) fundos públicos ou (ii) um Fundo de compensação composto por contribuições dos vários operadores

O projecto do novo Código Europeu de Comunicações Electrónicas prevê que a compensação se processe apenas a partir de fundos públicos

Qual a melhor solução?

A selecção do prestador de serviço universal

(23)
(24)

Obrigado.

Octávio Castelo Paulo

+351 966 829 439 |

octavio.paulo@srslegal.pt

Referências

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