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GUIA BÁSICO DE REFERÊNCIA EM SEGUROS PARA MUSEUS

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Academic year: 2021

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DE REFERÊNCIA

EM

SEGUROS

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Introdução

O conceito básico de um seguro é o de se transferir para a Seguradora, por conta de um pagamento de prêmio, o risco de um prejuízo financeiro ocasionado pela ocorrência inesperada de um evento danoso contra o objeto segurado ou contra o próprio Segurado, quando especificamente coberto pela apólice contratada. Vale se considerar que a contratação de um seguro protege o Segu-rado da ocorrência inesperada de um prejuízo de monta que poderia vir à lesar substancialmente as suas finanças, ou mesmo levá-lo à falência.

No caso de Museus, assim como para qualquer entidade jurídica e mesmo para as pessoas físicas, o seguro é fundamental para a gestão de riscos e sua proteção financeira, devendo ser considerado para a proteção de todo e qualquer tipo de valor que o Museu possua ou seja responsável por.

Pela ampla gama de propriedades e responsabilidades de um Museu, existe uma imensa quantidade de eventos danosos passíveis de acontecer que os coloca em complexa exposição de risco, não só em suas operações usuais no trato das obras de arte (próprias e/ou sob a sua responsabilidade), mas também quanto à sua responsabilidade administração de suas propriedades e de seus funcionários e prestadores de serviços.

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Em um Museu existem diversos setores e operações que se expõe diariamente à riscos. Podemos, brevemente, nomear alguns dos principais setores / valores que devem contar com proteção de seguros específicos :

1) PROPRIEDADE : Toda a propriedade que um museu possui, ou pela

qual seja responsável, deve ser considerado para o seguro. “Propriedade” deve abranger todos os componentes físicos de uma operação do Museu, incluindo, mas não limitado ao acervo, os prédios, móveis, equipamentos, acessórios e pertences dos funcionários.

A) A COLEÇÃO : A natureza e o valor das coleções, sejam elas próprias

ou de terceiros que se encontram sob a sua responsabilidade quando de uma exibição, variam enormemente, mas em geral, a coleção, por ser o objeto de negócio do Museu, é o seu elemento mais importante e por isto deverá receber uma atenção especial na gestão de riscos. Alguns Museus têm preceitos legais que obrigam seus diretores ou administradores a determinadas ações de proteção às coleções, mas, supondo que há um grau de liberdade para fazer escolhas sobre como e o que segurar em um acervo ou coleção, faz com que se abra um amplo espectro de coberturas oferecidas pelo mercado de seguros. O prêmio destes tipos de seguros de coleções, frente ao valor do acervo, usualmente é relativamente baixo, recomendando-se, pois, que os Museus ao menos considerem algumas coberturas que lhes protejam satisfatoriamente, mesmo que os recursos financeiros da Instituição sejam limitados. Para seus acervos próprios, deve-se, ao menos, contratar uma cobertura de incêndio para se proteger de um evento catastrófico, e mesmo porque a cobertura de incêndio é obrigatória à todos os estabelecimentos comerciais por conta da Lei 4591 de 16/12/1964 . Mas à partir do momento em que estas obras vão à exposição,

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seja ela no próprio Museu ou em mostras externas, elas se expõem à riscos maiores pois são manuseadas nas montagens, desmontagens e nos transportes, e mesmo podem sofrer interações com o público, tornando, assim importante, a contratação de um seguro mais abrangente do tipo ”All Risks" (como discorrido mais abaixo).

Em exposições temporárias, com obras de terceiros, é importante que as instituições que as recebem contratem uma cobertura completa “All Risks" (como discorrido mais abaixo), para incluir todos os trânsitos e períodos de exposição e de armazenamento, uma vez que quaisquer prejuízos à estas obras serão certamente reclamados pelos seus proprietários, e de maneira bastante incisiva pode gerar um prejuízo catastrófico às finanças do Museu.

Existem diversas cláusulas nas apólices de seguros em uma obras de arte, que devem ser levadas em consideração no desenho de apólice mais apropriada para cada perfil de Museu ou de exibição, tais como “Cláusula de Recompra”, “Depreciação”, “Avaliação”, Pares e Conjuntos”, “Fidelidade de Funcionários”, e mesmo as exclusões, onde podemos mencionar o “Vício Intrínseco”, “Terror-ismo” e “Guerra”.

B) DEPRECIAÇÃO : A depreciação (ou a “perda de valor de mercado”) de uma obra de arte que tenha sofrido danos, muitas vezes pode representar uma parte substancial de uma reclamação, e tendo o envolvimento emocional do autor da obra, é um assunto que precisa ser tratado por um regulador de sinistro que tenha um grande conhecimento do tipo da obra de arte e do mercado, e possua boas habilidades de negociação. Existem casos em que um

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especialista avalia a depreciação de um objeto em por exemplo 30% do valor original pelos danos causados à obra, enquanto outro estima esta perda em até 90%. Acordos são geralmente alcança-dos em tais situações.

A depreciação deve ser entendida dada a condição de perfeição de algumas obras, quando um dano anula total ou parcialmente seu conceito de perfeição e portanto seu valor. Por exemplo, uma peça de porcelana pode sofrer uma rachadura e perder grande parte do seu valor, enquanto uma cerâmica antiga retirada do subsolo e já parcialmente danificada não sofreria o mesmo nível de depre-ciação pelo mesmo tipo de dano de rachadura.

No mundo da arte alguns emprestadores, colecionadores particu-lares ou galeristas, marchands ou o próprio artista, assumem uma abordagem e atitude muito difícil em relação aos objetos danificados e, em alguns casos, solicitam a indenização por perda total. Se tal solicitação é atendida pela Seguradora, a propriedade da obra dani-ficada passa automaticamente para a Seguradora. A Seguradora pode, em seguida, vender o objeto danificado (por vezes após a restauração), desde que respeitado o direito autoral do autor. Existem muitos casos, particularmente em mercados dinâmicos, que o valor obtido nesta venda pode ser maior que a soma paga pela indenização.

Em casos raros, caso um acordo não seja alcançado entre o Segu-rado e a SeguSegu-radora sobre o valor da depreciação da obra, ou mesmo se um dano sofrido pela obra segurada deve ser consider-ado como uma perda total, usualmente se nomeiam árbitros inde-pendentes que farão as devidas avaliações para dirimir a disputa.

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C) O IMÓVEL: Os edifícios e as instalações de um Museu muitas vezes precisam de coberturas diferenciadas, embora o leque de possibilidades de seguro para este tipo de propriedade não seja tão grande.

Se o edifício não é de propriedade do Museu, é normal que o proprietário do imóvel exija que ele seja coberto pelo seu valor integral de acordo com as condições dos contratos de locação.

Se o imóvel é de propriedade do Museu, e contando com a assessoria de um corretor de seguros especializado, há maior espaço para se desenhar uma apólice com cobertura mais apropriadas. Por exemplo, considerando que um imóvel poderia não ser totalmente destruído por um incêndio, que é o perigo mais comum destrutivo. seria conveniente cobrir apenas o valor máximo provável que seria perdido em caso de fogo, em vez do valor de reconstrução de todo o imóvel. Valemos referir que a base de avaliação para as apólices de seguros de imóveis, usualmente é o valor de reconstrução, e não seu valor de mercado, o que eleva perigosamente os riscos nos casos de Museus que estão instalados em edifícios históricos, onde as despesas de reparar e restaurar as características de um edifício listado como histórico devem ser contabilizados nas condições de seguro e nas importâncias seguradas. Para poupar custos com seguros do imóvel, o museu poderá querer limitar a cobertura para os riscos mais básicos, tais como danos de fogo e água. Outra forma de economizar em prêmios é de excluir os perigos de alagamento, danos elétricos, acidente aéreo, etc.

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No Brasil é imperativo, como antes mencionado, o administrador do Museu se adequar à Lei 4591 de 16/12/1964, que exige que todo os prédios tenham seguro de incêndio. Além disso, por ser de visitação pública, um Museu é responsável por todos seus ocupantes. Por exemplo, um visitante que seja ferido por um ato de negligência do Museu no âmbito da conservação ou oper-ação do imóvel (como por uma lesão sofrida por um visitante por uma queda em escadaria escorregadia, por exemplo), poderia reclamar contra o museu. Este ponto está melhor discorrido mais abaixo no âmbito da responsabilidade da Instituição.

O custo de um seguro de imóvel é relativamente baixo, e o nível dos prêmios (custo do seguro) pode depender de questões tais como a natureza do local, bem como o método e os materiais de construção do imóvel.

D) CONTEÚDO DE ESCRITÓRIO : Como parte das propriedades de um Museu, podemos também incluir o seu conteúdo de escritório, tais como mesas, cadeiras, tapetes, cortinas, computadores, telefones, fotocopiadoras e outros equipamentos de escritório. Para estas propriedades, normalmente deve ser contratada a cobertura "All Risks” conforme discorrido mais abaixo .

E) INTERRUPÇÃO DE NEGÓCIOS ( LUCRO CESSANTE ) : Pode-se considerar como “propriedade” de um museu, os seus custos fixos e os lucros de sua operação. Neste conceito, há de se considerar, também, uma cobertura securitária para este tipo risco de perda financeira por conta da interrupção do negócio de um Museu, em eventos que se relacionam com a perda ou dano físico aos edifícios ou do seu conteúdo. Perdas nesta área de risco podem ser desencadeadas por:

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• qualquer dano físico ou destruição de propriedade do museu; • o fechamento legal das instalações por uma autoridade pública; • a falha acidental do fornecimento público de energia eléctrica, gás, água ou telecomunicações;

• a falha em serviços prestados às instalações;

• o dano físico causado à vizinhança das instalações, que resulta diretamente na incapacidade de se obter acesso.

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2) RESPONSABILIDADES : No âmbito das responsabilidades de um Museu, há um ampla gama de ações que, no dia a dias das suas operações nor-mais, podem expô-lo à prejuízos causados à terceiros, pelos quais o museu é responsável. Podemos nomear algumas responsabilidades, para as quais se necessita proteção securitária :

A) RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL : Como proprietário e / ou ocupante de um imóvel, bem como proprietário ou administrador das coleções, mobiliário, acessórios, instalações gerais no imóvel, o conteúdo de escritório e todos os outros bens, dentro ou fora dos edifícios, o Museu é responsável perante terceiros (que não os funcionários e o próprio segurado, compreendendo, por exemplo, os visitantes do Museu) por qualquer evento ocorrido dentro das suas dependências ou pelo uso das suas instalações e coisas, que possa causar perda ou danos à estas pessoas ou a suas coisas, responsabilizando o Museu. Em tempos cada vez mais litigiosos, é muito importante ter uma cobertura adequada da Responsabilidade Civil, e olhar atentamente para a exposição à riscos da organização. Por exemplo, a probabilidade de pessoas ou suas coisas serem danificadas em uma galeria de arte é relativamente pequeno. No entanto, os museus, com seus objetos de trabalho e onde há algum tipo de interação entre o público e estes objetos, são muito mais expostos. Museus nesta categoria devem com-prar a cobertura de Responsabilidade Civil para valores condizentes com o nível de sua visitação, como também deve estabelecer procedi-mentos que minimizem os riscos.

Essa cobertura pagaria uma indenização à terceiros por qualquer neg-ligência provada contra o Museu, como também indenizaria todas as taxas e custas dos processos jurídicos ou administrativos oficiais, envolvidas com a defesa do Museu. Em muitos casos, reclamações de responsabilidade podem não ser associadas à clamada negligência, mas, nesses casos, ainda pode ser necessário a contratação de

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um advogado para defender a Instituição, custos estes que podem também ser indenizados pelo seguro. Deve-se ter em mente que, mesmo que não se espere uma alta frequência de reclamações de danos provocados à terceiros por Responsabilidade Civil, estas reclamações geralmente são de valor elevado e se tratam de processos morosos e complexos e, muito mais do que isso, podem trazer sérios danos à imagem e reputação da instituição se não forem tratadas com sensibilidade e responsabilidade, ameaçando até mesmo sua própria existência.

Ressaltamos que o seguro de Responsabilidade Civil cobre os atos de membros individuais da equipe, ou falhas em equipamentos e instalações que causem os danos à terceiros, mas a cobertura não se estende em casos de fraude ou quaisquer outros atos crimino-sos.

Dentro da cobertura de Responsabilidade Civil, pode-se contratar, ainda, uma cobertura adicional para ALIMENTOS E BEBIDAS: Para os Museus que têm cafés ou restaurantes, pode ser contratado um seguro para cobrir a sua responsabilidade legal por lesão corporal acidental ou danos acidentais à terceiros, que surge de envenenamento por comida ou bebida comprados e consumidos. Em situações que a alimentação e a bebida são contratada por terceiros, é importante assegurar que essas empresas também contratem a cobertura de seguro adequada.

B) RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR : A Responsabilidade do Empregador é geralmente obrigatória em alguns países, mas mesmo assim não sendo como no Brasil, o Museu pode ser responsabiliza-do por qualquer dano sofriresponsabiliza-do por um empregaresponsabiliza-do ou prestaresponsabiliza-dor de serviços que esteja trabalhando no seu local . Portanto, este tipo de seguro muito difundido no Brasil e largamente utilizado por

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necessárias para assegurar a tranquilidade operacional do Museu. Além da cobertura para a negligência dos empregadores, o seguro também pode ser obtido para pagar o salário de funcionários caso estes faltem ao trabalho por acidente ou doença.

O empregador é potencialmente exposto com relação à todos os funcionários de tempo integral ou parcial, trabalhadores voluntários não remunerados e trabalhadores informais. O Museu deve sempre informar às suas seguradoras de todos os trabalhadores, sejam eles remunerados ou não, permanente ou sob contrato, pois o prêmio do seguro se baseia no número total de pessoas pelas quais a Instituição é responsável por.

Quando contratando serviços de terceiros, é importante ao Museu assegurar que essas empresas também contratem a cobertura de seguro adequada, para que elas arquem com quaisquer prejuízos advindos de seus serviços prestados ao Museu. Podemos ressaltar que a cobertura de Responsabilidade Civil dos Empregadores é relativamente barata, e o valor da cobertura fornecida normalmente é substancial.

C) RESPONSABILIDADE CIVIL DOS DIRETORES E ADMINISTRADORES : Este tipo de cobertura garante um Museu no caso de terceiros, ou mesmo os funcionários, impetrarem uma reclamação contra seus diretores e/ou administradores por qualquer compensação finan-ceira decorrente da sua atuação como administradores. A gama de reivindicações inclui :

• abuso de confiança;

• violação do dever fiduciário; • negligência ou má administração;

• declarações negligentes ou negligente mis-afirmação, e

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• problemas com a prestações de contas.

Este tipo de risco foi raramente considerado no passado, no entanto atualmente tem se tornado mais relevante por causa do aumento de litígios e do perfil altamente profissionalizado que muitos Museus têm agora. Um resultado do aumento do risco nesta área é que os Museus estão começando a dar orientações e treinamento para seu corpo administrativo e diretores . Importante ressaltar que, assim como em uma cobertura de Responsabilidade Civil da Instituição, esta cobertura indeniza os custo de defesa dos profissionais em processos nos quais eles sejam envolvidos.

D) SEGURO DE VIAGEM : Os funcionário de um museu deve ter cobertura de viagem para qualquer viagem que eles façam ao exterior em nome do Museu. É imperativo ter uma valor substancial de cobertura para as despesas médicas dentro de uma apólice de viagens, especialmente se é um viajante frequente para outros países . A cobertura deve incluir, também, as viagens para os couriers que acompanham objetos do Museu. Devido à natureza específica das viagens de courier, é possível incluir vários tipos de coberturas adicionais à cobertura normal. Os Segurado são cobertos por este tipo de seguro para sinistros causados como resultado de qualquer doença ou lesão física (incluindo doença decorrente da lesão) temporária ocasionada por um acidente durante o tempo de trabalho, e ainda por invalidez permanente total e morte.

E) CANCELAMENTO / CURTAILMENT : Se uma exposição ou evento é adiado, abandonado, cancelado ou transferido por fatores fora do controle do Museu ou de seus funcionários ou agentes, um seguro que cubra estes riscos indenizará quaisquer despesas e reclamações de perdas sofridas por conta deste cancelamento ou transferência, sejam estas perdas causadas à terceiros, quanto aquelas causadas ao próprio Museu.

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Contratação

de um

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Há muitos aspectos da operação de um Museu para os quais cober-turas específicas de seguro devem ser consideradas, como indica-mos acima. Os fatores determinantes quando se olha para um "pacote" de seguros, para se decidir o que manter e o que deixar de fora do alcance de coberturas, são normalmente:

• os prêmios envolvidos;

• a probabilidade de ocorrência de um prejuízo significativo que mereça proteção, e

• as consequências de não segurar.

O mercado segurador disponibiliza uma ampla gama de produtos e coberturas para todos os tipos de riscos que um Museu possa estar exposto, como uma cobertura do tipo “All Risks”(também chamada de "Todos os Riscos”) para as propriedades do Museu, que é a cober-tura mais ampla que pode ser obtida, e inclui os perigos de incêndio, danos causados pela água, roubo, danos acidentais, danos malicio-sos, vandalismo, explosão, tempestade, furacão, relâmpagos e danos por aeronave, incluindo as depreciações às obras de arte, conforme discorremos anteriormente. Além disso, quando um objeto que faz parte de um par ou conjunto foi danificado, a perda de valor de todo o par ou conjunto seria levado em consideração em um acordo, em vez de simplesmente o objeto em si.

Alternativamente, pode-se contratar uma cobertura básica para o acervo permanente de um Museu, que é a cobertura mais limitada, que indeniza o custo de restauração de itens danificados por um risco segurado. As depreciações em tais casos seriam excluídas. Entre estes dois tipos “All Risks” e “Básico”, há muitos outros níveis intermediários de coberturas que podem ser adaptados para atender às necessidades do Museu.

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Existem maneiras mais sofisticadas de contratação, onde se estabelecem tetos de coberturas com indenização integral, e modos de indenizações diferentes acima destes valores (seguros à primeiro risco), ou onde se restringe o seguro para um número menor de riscos, tais como incêndio e danos por água, ou uma combinação de ambos. Por isto, e como discorremos mais abaixo, é muito importante a contratação do seguro com uma Seguradora especializada, e contar com a assessoria de um Corretor de Seguros experimentado e especializado em obras de arte e Museus.

Por que contratar seguros com uma Seguradora e um Corretor Especializados?

O orçamento anual do Museu naturalmente irá modular o quanto pode ser investido em seguro, mas deve levar em conta os riscos com potencial de provocarem prejuízos substanciais e desastrosos para a Instituição. e é nesta análise mais apropriada dos potenciais pontos de risco, que o Corretor de Seguros recomenda as medidas de gestão de risco mais apropriadas, e a Seguradora disponibiliza o produto mais adequado. Um bom Corretor de Seguros não vai simplesmente recomendar a cobertura mais completa e mais cara, mas abrir um diálogo honesto com o Segurado, a fim de elaborar a estratégia mais adequada.

Se ocorrer uma reclamação e a apólice não corresponder, devido à uma cobertura incorreta, não só o custo daquele seguro terá sido desperdiçado, como, e principalmente, o Segurado poderá vir a sofrer um prejuízo de elevada monta, que poderá até mesmo levar à sua falência. Ainda, se a Seguradora não for informada sobre algo que seja relevante para precificação do seguro, esta pode reduzir o valor indenizável em uma eventual reclamação ou até mesmo cancelar a apólice.

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Para assegurar que recursos valiosos sejam despendidos de forma inteligente e eficaz, as necessidades do seguro devem ser avaliadas segundo o perfil da mostra e das características do Museu.

No entanto, conhecendo os riscos envolvidos e agindo com bom senso, sendo esta a função primordial de um bom Corretor espe-cializado, os Museus podem minimizar muitos os riscos de prejuízos imprevistos. Para ajudar a Seguradora a considerar um seguro com uma visão favorável, é uma boa idéia informá-la do que você está fazendo para minimizar os riscos. Isso também pode resultar em prê-mios mais baixos. portanto, a melhor coisa a fazer quando se estiver contratando algum tipo de seguro, é fornecer o máximo possível de informações. E, sugerir ao Museu quais são as informações mais rel-evantes que devam ser disponibilizadas para a Seguradora, à vis do perfil do que se deseja segurar e dos riscos à ele inerentes, é exata-mente um dos trabalhos de um bom Corretor especializado no tema.

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