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o Que a Bíblia Diz Sobre Autoridade Espiritual

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Academic year: 2021

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(1)

O Q

O Q

UE A

UE A

BÍBLIA DIZ SO

BÍBLIA DIZ SOBRE AUTORIDADE

BRE AUTORIDADE

ESPIRITUAL

ESPIRITUAL

Nadi

Nadir Her Heinrinrichich 21:4521:45 AutoridadeAutoridade

--- ---

---Navegando pela internet, outro dia me deparei com um site de Navegando pela internet, outro dia me deparei com um site de uma renomada igreja, onde pude constatar um artigo que me uma renomada igreja, onde pude constatar um artigo que me deixou muito preocupado !egue o mesmo transcrito a"aixo: deixou muito preocupado !egue o mesmo transcrito a"aixo:

# $%& A '(')*A +* !#'& A%.#*+A+& &!/**.%A) # $%& A '(')*A +* !#'& A%.#*+A+& &!/**.%A)

0/orque a re"elio  como o pecado de 3eitiaria, e a o"stinao 0/orque a re"elio  como o pecado de 3eitiaria, e a o"stinao  como a idolatria 6* !m 15:278

 como a idolatria 6* !m 15:278

+eus nos chama no s9 para rece"er a !ua vida atravs da 3, +eus nos chama no s9 para rece"er a !ua vida atravs da 3, ma

mas s papara ra mamantnter er !u!ua a auautotoriridadade de atatraravvs s da da susu"m"misissso o ss pe

pessssoas oas quque e &le &le memesmsmo o esestata"e"elelececeu u cocomo mo lilidederanrana a soso"r"ree nossas vidas:

(2)

0.oda a alma esteja sujeita s autoridades> porque no h? autoridade que no venha de +eus> e as autoridades que h? 3oram ordenadas por +eus /or isso quem resiste  autoridade resiste  ordenao de +eus> e os que resistem traro so"re si mesmos a condenao /orque os magistrados no so terror para as "oas o"ras, mas para as m?s $ueres tu, pois, no temer a autoridade@ a<e o "em, e ter?s louvor dela /orque ela  ministro de +eus para teu "em Bas, se C<eres o mal, teme, pois no tra< de"alde a espada> porque  ministro de +eus, e vingador para castigar o que 3a< o mal /ortanto  necess?rio que lhe estejais sujeitos, no somente pelo castigo, mas tam"m pela consciDncia /or esta ra<o tam"m pagais tri"utos, porque so ministros de +eus, atendendo sempre a isto mesmo /ortanto, dai a cada um o que deveis: a quem tri"uto, tri"uto> a quem imposto, imposto> a quem temor, temor> a quem honra, honra

A igreja  um lugar onde essa o"ediDncia deve ser exercitada !a"emos que todos os dons e ministrios exercidos na igreja so igualmente necess?rios e importantes no eino de +eus, no entanto, algumas 3unEes tem o o"jetivo de liderar, coordenar, orientar, organi<ar, ir na 3rente: pastores, di?conos, pro3essores, lFderes de ministrio, dirigentes de grupo 6&3 4:11-128 As pessoas que, pela graa, ocupam tais 3unEes, tem autoridade espiritual so"re os demais econhecer esta autoridade  um exercFcio que nos ajuda a nos su"meter  autoridade de +eus

# pecado de re"elio  muito srio pois, aos olhos de +eus, aqueles que rejeitam seus servos, o rejeitam

(3)

$uando o reino de *srael 3oi esta"elecido, o rei !aul 3oi ungido por +eus +avi, mesmo tendo a promessa de que um dia seria o rei de *srael, no antecipou os acontecimentos, antes disse: 0# !enhor me guarde, de que eu estenda a mo contra o seu ungido 6* !m 2G:118 +avi sa"ia que se estendesse as suas mos contra !aul, estaria se re"elando no contra !aul, mas contra a uno que +eus havia dado a ele &is um homem que sa"ia realmente se posicionar de"aixo da autoridade do !enhor

 .odo cristo deve ser sensFvel em dois pontos: com o pecado e com a autoridade #nde quer que vocD v?, pergunte: 0- A quem devo o"edecer@ Ao tomar consciDncia da autoridade em sua vida, vocD ser? capa< de perce"er a autoridade de +eus em toda parte & lem"re-se: rejeitar uma autoridade delegada  a3rontar diretamente a +eus

0#"edecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles> porque velam por vossas almas, como aqueles que ho de dar conta delas 6H" 17:1=8

im do texto do site

onte: http:IIIterceira"atistaorg"rl

Jostaria agora de colocar a minha opinio e an?lise ao texto supracitado acima .al opinio pode ser considerada como uma e3utao exegtica de car?ter de 0alerta  *greja:

(4)

Ap9s a leitura deste artigo citado acima, Cco assustado e pensando comigo mesmo> aonde esse povo vai parar@ iquei estupe3ato com tamanha distoro 'F"licaK

Buitos vo me criticar e at di<er que eu estou sendo 0re"elde con3orme o artigo citado acima, mas se eu concordar com tudo isso sem ao menos veriCcar como os crentes de 'eria 6At 1=:1L-158 se realmente este texto est? correto com a 'F"lia, eu estaria sendo apenas mais um alienado a este sistema hertico e manipulador que in3eli<mente existe atualmente em muitas igrejas, onde os pastores e lFderes so colocados como pessoas possuidoras por uma 0uno especial e que no podemos 0tocar nos ungidos de +eus, que jamais devemos questionar ou discordar, se no corremos o srio risco de sermos excomungados pela congregao e ainda taxados de re"eldes e amaldioados por +eus &les so os 0super-crentes, ningum mexe, ningum questiona, ainda mais se 3or a tal 0uno apost9lica do povo apost9lico liderado pelos contemporMneos ap9stolos e at ap9stolas !o os pastores que jamais erram, os 0vasos irrepreensFveis que rece"em uma determinada 0uno especial de +eus para condu<ir o orpo de risto, para proclamar tomada de territ9rios, para pro3eti<ar so"re o 3uturo e pro3erir palavras de 0poder para o povo # pior de tudo  que os mesmos pregam uma cultura de alienao hier?rquica e de domFnio pastoral atravs de uma pregao teol9gica distorcida e "aseada em erros teol9gicos graves, muitas ve<es inOuenciado por estrangeiros especialistas em 0teologia da prosperidade, dentre outras a"erraEes, que tra<em seus modismos para o nosso paFs e inOuenciam muitas igrejas nestes Pltimos dias

&u como pastor sinto vergonha de tudo isso, mas com certe<a no serei um alienado e meu papel  a"rir os olhos do povo de +eus para esses 0a"usos pastorais, pois temos que seguir a

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/alavra de +eus # ap9stolo /aulo advertiu  .im9teo so"re o dever do rente em de3ender a /alavra de +eus a todo custo:

0/rega a palavra, insta, quer seja oportuno, que no, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina /ois haver? tempo em que no suportaro a s doutrina> pelo contr?rio, cercar-se-o de mestres segundo as suas pr9prias co"ias, como que sentindo coceira nos ouvidos> e se recusaro a dar ouvidos  verdade, entregando-se s 3?"ulas 2 .m 4:2-4

/ortanto, peo que vocD que est? lendo este artigo, ore e pea a direo do &spFrito !anto para este assunto !egue a"aixo a minha re3utao, que a mesma possa servir de alerta para *greja:

/ara iniciar, omanos 17 no  direcionado a 0autoridade eclesi?stica a<er tal aCrmativa  3orar o texto atravs de 3al?cias graves: 0argumentum ad ignorantiam e Non !equitur

omanos 17, pelo contexto,  direcionado especiCcamente as 0autoridades governamentais No h? evidDncia nem margem exegtica nenhuma para aCrmar que 0tam"m  direcionada a 0autoridade eclesi?stica $uem aCrmar o contr?rio est? torcendo o texto sem respeitar o contexto, desrespeitando assim as regras de exegese e hermenDuticaK

/ara se ter uma idia desta tamanha distoro, Qesus 3oi "em categ9rico quando 3alou so"re este mesmo assunto:

(6)

&nto, Qesus, chamando-os, disse: !a"eis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade so"re eles No  assim entre v9s> pelo contr?rio, quem quiser tornar-se grande entre v9s, ser? esse o que vos sirva> e quem quiser ser o primeiro entre v9s ser? vosso servo> tal como o ilho do Homem, que no veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos Bt 2L:25-2R Jri3o meu

Nesta passagem a 'F"lia nos narra quando a mulher de e"edeu, me de .iago e Qoo veio at Qesus para pedir-lhe que colocasse em seu reino os dois Clhos em posio de honra e autoridade ao lado direito e esquerdo de Qesus6vs 218 /orm  Qesus 3oi categ9rico com a mulher, como podemos constatar nos

versos seguintes

!er? que /aulo, em omanos estaria se contradi<endo com  Q&!%! so"re o tema@ om certe<a no, quem se contradi< so aqueles que aCrmam que m 17  direcionado tam"m para a autoridade eclesi?stica Ali?s, so"re essa suposta 0autoridade espiritual dos pastores so"re os crentes, quero comentar a respeito

A Pnica autoridade espiritual que existe na igreja perante os crentes  Q&!%! A 'F"lia di< em Bt 2R:1R 0.oda autoridade me 3oi dada no cu e so"re a terra

 Qesus  o ca"ea do corpo de risto, n9s todos somos os mem"ros Nenhum mem"ro do corpo pode exercer superioridade atravs de autoridade espiritual a um outro mem"ro, somente o ca"ea 6que  risto8,  que controla todo o corpo S assim na igreja Qesus tem autoridade so"re toda a

(7)

igreja .odo crente que estiver em risto tem a mesma autoridade espiritual que nos  concedida atravs de Qesus # vu 3oi rasgado, todos n9s temos acesso A uno  a mesma, a autoridade  a mesma, o acesso ao /ai  igual para todosK 6;eja 1 o 128

/ortanto, no existe "ase "F"lica neo-testament?ria para que um crente tenha autoridade espiritual so"re outro crente *sso  inveno de lFderes dominadores que querem manipular e controlar o re"anho da *greja de risto

A igreja com certe<a  uma instituio organi<ada que 3oi esta"elecida por risto, pois sa"emos que existem dons e ministrios necess?rios para a ediCcao e organi<ao do orpo !a"emos tam"m que algumas 3unEes tDm como o"jetivo de liderar e coordenar a igreja !e no 3osse assim seria uma verdadeira "aguna, todo mundo iria mandar e desmandar e o culto ao nosso +eus com decDncia e ordem no seria possFvel /orm  importante que se diga que nenhum desses dons possui 0autoridade espiritual so"re os demais crentes ;ejamos:

&m 1T lugar:

Alguns desses dons esto citados em &3 4:11-12 Buitos pastores e lFderes manipuladores citam esta passagem e aCrmam que existe uma 0hierarquia ministerial na *greja, dando uma conotao de 0poderes especiais para determinados mem"ros do orpo de risto /orm, esta passagem jamais pode ser interpretada desta maneira

(8)

&3sios 4:11 no mostra uma corporao de clrigos quando di<, 0&le mesmo deu uns para ap9stolos, e outros para pro3etas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores  

+e maneira alguma isso acontece &3sios 4 tem em vista aqueles dons que equipam a igreja para a diversidade do servio 6vv 12-1G8 #s dons enumerados no texto so na realidade pessoas dotadas para capacitar a igreja 6vv R,118 &stes so os dons que o &spFrito !anto reparte a cada individuo como &le quer 61 or 12:118

&m outras palavras, &3sios 4 no trata dos dons dados a homens e mulheres como uma estrutura hier?rquica .rata de homens e mulheres providos de dons que so dados  igreja Ap9stolos, pro3etas, evangelistas e pastoresmestres so pessoas que o !enhor levantou e outorgou  igreja para sua 3ormao, coordenao e ediCcao

!ua tare3a principal  nutrir a comunidade de crentes para que participem responsavelmente de acordo com os princFpios divinos # Dxito desta tare3a se 3undamenta na ha"ilidade que possuem para capacitar e mo"ili<ar os santos para a o"ra do ministrio +esta maneira, os dons de &3sios 4 equipam 6do grego: UatartF<o V completar, preparar> e Uatartism9s V capacitao, aper3eioamento8 o orpo de risto para que este leve a ca"o o prop9sito eterno de +eus

&stes dons no so o3Fcios nem posiEes 3ormais hier?rquicas  .ais termos gregos no constam do texto .rata-se de irmos com dons 0ha"ilitadores peculiares, dados para cultivar os ministrios de seus irmos

(9)

#s ap9stolos capacitaram a igreja desde seu nascimento, ajudando-a at que pudessem caminhar pelos pr9prios ps

#s pro3etas adestraram a igreja 3alando a ela a palavra presente do !enhor, conCrmando os dons de cada mem"ro, preparando-a para as provas 3uturas

#s evangelistas ha"ilitam a igreja servindo como modelo na pregao das "oas novas aos perdidos #s pastoresmestres instruem a igreja cultivando sua vida espiritual por meio da exposio da &scritura

Alguns crDem que pastores e mestres so dois ministrios separados, enquanto que outros os vDem como dimensEes distintas do mesmo ministrio Nesse Pltimo conceito, pastorear seria o lado privado deste ministrio, enquanto que seria o lado pP"lico

#s ministrios de &3sios 4 6eventualmente chamados como 0o quFntuplo ministrio8 no equivalem  liderana da igreja Ap9stolos, pro3etas, evangelistas e pastoresmestres podem ser ancios ou no

&m suma, &3sios 4:11 no contempla coisas como clero assalariado, ministrio proCssional ou algum tipo de sacerd9cio 3a"ricado .ampouco se re3ere a uma classe di3erente de cristos ou uma hierarquia eclesi?stica Assim como o cat?logo de dons apresentados por /aulo em 1 orFntios 12:2R, &3sios 4 tem em vista 3unEes especiais em ve< de posiEes 3ormais

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&m 2T lugar:

# texto do site citado no inFcio coloca certa ligao entre 0autoridade de m 17 com H" 17:1= que nos di<:

0#"edecei aos vossos guias e sede su"missos para com eles> pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que 3aam isto com alegria e no gemendo> porque isto no aproveita a v9s outros

Analisando esta passagem:

#"edecei V deixar-se guiar  su"meter-se

!u"misso 6voc?"ulo Wsu"meterW8 V grego: hupotaso V sujeio volunt?ria  o"ediente  respeitoso  sujeito

epare agora na di3erena etimol9gica comparando-se  palavra 0autoridade citada em m 17:

Autoridade V poder de mandar  domFnio  poder pP"lico 6dicion?rio Aurlio8

 .ermo grego para autoridade: &xousia V deriva da palavra exestin, que signiCca uma ao possFvel e legFtima que pode ser levada a ca"o sem o"st?culo

(11)

A autoridade 6exousia8 relaciona-se com mani3estao e comunicao de poder Bais especiCcamente, a autoridade  o direito de reali<ar uma ao particular A &scritura ensina que +eus  a 3onte Pnica de toda autoridade 6om 1718, e esta autoridade 3oi con3erida a !eu ilho 6Bat 2R:1R> Qoo 7:7L-7G> 1=:28

Apenas Qesus risto tem autoridade # !enhor Qesus disse claramente, 0.oda autoridade me 3oi dada no cu e so"re a terra Ao mesmo tempo, +eus delegou !ua autoridade aos homens e mulheres deste mundo para prop9sitos especFCcos /or exemplo, na ordem natural, +eus instituiu diversas es3eras onde !ua autoridade deve ser exercida 6&3sios 5:22-G:1R> ol 7:1R-258 &sta"eleceu certas 0autoridades oCciais com o prop9sito da preservao da ordem so" o sol Aos oCciais governamentais, como reis, magistrados e juF<es, 3oi dada esta autoridade 6Qoo 1X:1L, 11> om 17:1 ss> 1 .im 2:2> 1 /ed 2:17-148

A autoridade oCcial  autoridade con3erida a um oCcio est?tico unciona independente das aEes da pessoa que a ocupa A autoridade oCcial  autoridade posicional e Cxa &nquanto a pessoa ocupar o cargo, tem autoridade

$uando algum exerce as 3unEes de autoridade, o recipiente chega a ser 0uma autoridade por seu pr9prio direito S por esta ra<o que se exorta aos cristos que se sujeitem aos lFderes governamentais Y no importando seu car?ter 6om 17:1ss> 1 /ed 2:17-1X8

Nosso !enhor Qesus, assim como /aulo, mostraram espFrito de sujeio quando compareceram ante a autoridade oCcial 6Bat 2G:G7-G4> Atos 27:2-58 +e maneira similar, devemos sempre nos sujeitar a esta autoridade A ausDncia de lei e o despre<o

(12)

pela autoridade so sinais de uma nature<a pecadora 62 /ed 2:1L> Qudas R8 Ao mesmo tempo, a sujeio e a o"ediDncia so duas coisas "em di3erentes, e  um erro 3atal con3undi-las

!ujeio ;ersus #"ediDncia

&m que di3ere a sujeio da o"ediDncia@ A sujeio  uma atitude A o"ediDncia  uma ao A sujeio  a"soluta A o"ediDncia  relativa A sujeio  incondicional A o"ediDncia  condicional A sujeio  um assunto interior A o"ediDncia  um assunto exterior

+eus nos convoca a ter um espFrito de humilde sujeio diante daqueles que &le colocou em autoridade so"re n9s na ordem natural ontudo, no podemos o"edecer-los se nos mandam 3a<er o que viola !ua vontade, porque a autoridade de +eus  maior que qualquer autoridade terrena

No o"stante, vocD pode deso"edecer enquanto se su"mete /ode deso"edecer a uma autoridade terrena mantendo um espFrito de humilde sujeio /ode deso"edecer e ao mesmo tempo manter uma atitude de respeito e reverencia distinto do espFrito de re"elio, injuria e su"verso 61 .im 2:1-2> 2 /ed 2:1L> Qudas R8

A deso"ediDncia das parteiras he"rias 6&x 1:1=8, os trDs jovens he"reus 6+n 7:1=-1R8, +aniel 6+n G:R-1L8, e os ap9stolos 6Atos 4:1R-2L> 5:2=-2X8 exempliCcam o principio de estar sujeito a uma autoridade oCcial ao mesmo tempo em que deso"edece quando esta se choca com a vontade de +eus

!e +eus esta"elece autoridade oCcial para operar na ordem natural, ele no instituiu este tipo de autoridade na igreja S por essa ra<o que os lFderes eclesi?sticos silenciam diante dos argumentos de /aulo na es3era da autoridade em &3sios 5-G e olossenses 7

(13)

+eus d? autoridade 6exousia8 aos crentes para exercer certos direitos &ntre eles est? a autoridade 6exousia8 de serem 3eitos Clhos de +eus 6Qoo 1:128, possuir propriedades 6Atos 5:48, decidir casar-se ou no 61 or =:7=8, decidir o que comer ou "e"er 61 or R:X8, curar en3ermidades 6Bar 7:158, expulsar demZnios 6Bat 1L:1> Bar G:=> )uc X:1> 1L:1X8, ediCcar a igreja 62 or 1L:R> 17:1L8, rece"er "Dnos especiais associadas a certos ministrios 61 or X:4-1R> 2 .es 7:R-X8, ter autoridade so"re as naEes e comer da ?rvore da vida no reino 3uturo 6Ap 2:2G> 22:148

Bas em nenhuma parte a 'F"lia ensina que +eus deu autoridade 6exousia8 aos crentes so"re outros crentesK

ecordemos a palavra de nosso !enhor em Bateus 2L:25-2G e )ucas 22:25-2G onde condena as 3ormas de autoridade tipo exousia entre seus seguidores &ste 3ato deve ser motivo para uma sria reOexo

/ortanto, sugerir que os lFderes na igreja devem exercer o mesmo tipo de autoridade que os dignit?rios representa logicamente um salto e uma excessiva generali<ao %ma ve< mais, o N. nunca vincula a exousia aos lFderes da igreja, nem esta"elece que alguns crentes tenham exousia so"re outros crentes

!em dPvida, o A. descreve os pro3etas, sacerdotes, reis e juF<es, como autoridades oCciais *sto se deve ao 3ato destes 0o3Fcios serem som"ras da autoridade ministerial do pr9prio Qesus risto risto  o verdadeiro /ro3eta, !acerdote, ei e Qui< Bas no N. nunca encontramos qualquer passagem que descreva ou represente algum lFder enquanto autoridade oCcial *sto inclui os guardiEes locais, assim como aos o"reiros de 3ora

(14)

/ara ser 3ranco, a noo de que os cristos tDm autoridade so"re outros cristos  um exemplo de exegese 3orada e, como tal,  "i"licamente insustent?vel $uando os lFderes da igreja exercem o mesmo tipo de autoridade que desempenham os oCciais governamentais, tornam-se usurpadoresK

ertamente, a autoridade 3unciona na igreja, mas esta autoridade que 3unciona na eUUlesia  notavelmente di3erente da que se exerce na ordem natural *sto 3a< sentido na medida em que a igreja no  uma organi<ao humana, mas um organismo espiritual A autoridade que opera na igreja no  oCcial S orgMnicaK

&m 7T )ugar:

Buitos pastores e lFderes, sempre quando algum nota algo errado e tenta questiona-los e exort?-los, os mesmos respondem em um tom de represso, citando a 3amosa 3rase 0no toqueis nos meus ungidos

$uero agora desmistiCcar esta passagem com uma re3utao "em simples

A expresso Wungido do !enhorW  "F"lica e ocorre exatas oito ve<es no texto he"raico do Antigo .estamento !eis destas oito menEes 3a<em re3erDncia ao rei !aul %ma 3a< re3erDncia ao ei +avi e uma di< respeito ao %ngido do !enhor como aguardado pelo pro3eta Qeremias As menEes aos reis !aul e +avi, deixam "em claro que os ungidos do !enhor no eram homens imunes nem a erros, nem a crFticas e muito menos  disciplina por parte do !enhor ;er a lista completa de versFculos que tra<em a expresso Wungido do !enhorW no Cnal deste artigo

(15)

A expresso Wteu ungidoW  tam"m "F"lica e ocorre seis ve<es no texto he"raico do Antigo .estamento +estas seis, uma di< respeito ao rei +avi e todas as outras ao %ngido como esperado pelo povo de *srael Novamente a re3erDncia ao rei +avi  um claro indicativo que o Wungido do !enhorW era algum passFvel de cometer erros, de so3rer crFticas e, no caso especFCco de +avi, de so3rer graves conseq[Dncias por pecados cometidos ;er a lista completa de versFculos que tra<em a expresso Wteu ungidoW no Cnal deste artigo

A expresso Wmeu ungidoW, da mesma 3orma que as duas anteriores,  "F"lica e ocorre duas ve<es no texto he"raico do antigo testamento As duas re3erDncias di<em respeito ao Bessias ou %ngido como esperado pelo povo de *srael ;er a lista completa de versFculos que tra<em a expresso Wmeu ungidoW no Cnal deste artigo

/or sua ve<, a expresso Wseu ungidoW, ocorre on<e ve<es no texto he"raico do Antigo .estamento e uma Pnica ve< no texto grego do Novo .estamento &stas on<e re3erDncias esto assim distri"uFdas:

\ 5 ve<es 3a<em re3erDncia ao %ngido como o esperado Bessias de *srael

\ 7 ve<es 3a<em meno a !aul

\ 1 ve< di< respeito  &lia"e, irmo de +avi \ 2 ve<es a citao  re3erente ao rei +avi \ 1 ve< ao imperador dos Bedos, iro

(16)

+esta maneira Cca 3?cil notar que quando no se re3ere ao %ngido que representa o !enhor Qesus, os textos 3alam de homens que 3oram to pecadores como qualquer um de n9s A uno para ser rei so"re o povo de *srael, con3erida a !aul e a +avi, no era nenhuma garantia de que aqueles homens estavam imunes do poder do pecado, ou que no poderiam ser criticados e que estariam completamente isentos da disciplina de +eus ;er a lista completa de versFculos que tra<em a expresso Wseu ungidoW no Cnal deste artigo

/or Cm restam as duas re3erDncias que tra<em de 3orma explFcita a expresso Wno toqueis nos meus ungidosW &stas re3erDncias so:

1 rZnicas 1G:22 di<endo: No toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus pro3etas

!almos 1L5:15 di<endo: No toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus pro3etas

Antes de analisarmos estes versFculos  necess?rio di<er que os mesmos so idDnticos e isto por um "om motivo # verso de 1 rZnicas  parte de uma compilao de !almos que se estende do verso = at o verso 7G do capFtulo 1G de 1 rZnicas &sta compilao contm partes dos salmos XG, 1L5 e 1LG

on3orme dissemos, os dois versFculos so idDnticos, portanto, a interpretao de um servir? como interpretao para o outro tam"m A questo mais importante para n9s, neste momento,  deCnir acerca de quem o salmista est? 3alando@ $uem so os

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ungidos do !enhor@ # contexto deixa isto "em claro, e por ele n9s podemos ter certe<a a"soluta quem so as pessoas a quem o !enhor se re3ere como sendo os Wungidos do !enhorW e de Wmeus pro3etasW !almos 1L5:R - 15 di< o seguinte:

0)em"ra-se perpetuamente da sua aliana, da palavra que empenhou para mil geraEes> a aliana que 3e< com A"rao e do  juramento que 3e< a *saque> o qual conCrmou a Qac9 por decreto e a *srael por aliana perptua, di<endo: +ar-te-ei a terra de ana como quinho da vossa herana &nto, eram eles em pequeno nPmero, pouquFssimos e 3orasteiros nela> andavam de nao em nao, de um reino para outro reino A ningum permitiu que os oprimisse> antes, por amor deles, repreendeu a reis, di<endo: No toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus pro3etas

# texto  a"solutamente cristalino Aqueles que so chamados de Wungidos do !enhorW e de Wmeus pro3etasW so os descendentes de A"rao, *saque e Qac9 !o os *sraelitas .odos e cada um deles Ningum que pertena verdadeiramente ao povo de *srael  deixado de 3ora

/ortanto, como dissemos, o mito de que os pastores constituem-se em os Wungidos do !enhorW, como uma casta distinta e superior a todos os crentes, no passa realmente de uma invencionice perversa cujo Pnico prop9sito  munir homens perversos com mecanismos que os possi"ilitem a"usar de suas ovelhas /recisamos retornar, de maneira urgente, ao padro "F"lico do pastor-servo  imitao do pr9prio !enhor Qesus

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N9s devemos ter os nossos lFderes e pastores de uma maneira respeitosa e su"missa no sentido de 0deixar os mesmos nos guiar na /alavra e no ensino de +eus, devemos conCar, de corao a"erto, os mesmos sendo servos de +eus para cuidar, apascentar e ensinar a *greja de risto e tam"m para coordenar a igreja em sua 3orma 3uncional e organi<acional # /astor merece honra, reconhecimento e respeito de todos da *greja /orm o /astor tam"m  humano, sujeito a erros e a pecados, "em como a exortao e repreenso

Bas, jamais devemos ter nossos pastores ou lFderes como se 3ossem superiores aos demais irmos da igreja, como se os mesmos possuFssem 0uno di3erenciada ou 0poderes especiais S um erro tremendo ter os mesmos como um 0ser especial com uno di3erenciada super-crente co"ertura espiritual !omos co-herdeiros em risto, o vu 3oi rasgado, temos acesso  vida atravs de Qesus e a uno procede diretamente de +eus para todo o orpo de risto .emos todos a mesma uno, os mesmos direitos e no precisamos de nenhum 0homem mediador para ter acesso ao pai # Pnico mediador entre +eus e os homens  Q&!%! *!.#K

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