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BÍBLIA DIZ SO
BÍBLIA DIZ SOBRE AUTORIDADE
BRE AUTORIDADE
ESPIRITUAL
ESPIRITUAL
Nadi
Nadir Her Heinrinrichich 21:4521:45 AutoridadeAutoridade
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---Navegando pela internet, outro dia me deparei com um site de Navegando pela internet, outro dia me deparei com um site de uma renomada igreja, onde pude constatar um artigo que me uma renomada igreja, onde pude constatar um artigo que me deixou muito preocupado !egue o mesmo transcrito a"aixo: deixou muito preocupado !egue o mesmo transcrito a"aixo:
# $%& A '(')*A +* !#'& A%.#*+A+& &!/**.%A) # $%& A '(')*A +* !#'& A%.#*+A+& &!/**.%A)
0/orque a re"elio como o pecado de 3eitiaria, e a o"stinao 0/orque a re"elio como o pecado de 3eitiaria, e a o"stinao como a idolatria 6* !m 15:278
como a idolatria 6* !m 15:278
+eus nos chama no s9 para rece"er a !ua vida atravs da 3, +eus nos chama no s9 para rece"er a !ua vida atravs da 3, ma
mas s papara ra mamantnter er !u!ua a auautotoriridadade de atatraravvs s da da susu"m"misissso o ss pe
pessssoas oas quque e &le &le memesmsmo o esestata"e"elelececeu u cocomo mo lilidederanrana a soso"r"ree nossas vidas:
0.oda a alma esteja sujeita s autoridades> porque no h? autoridade que no venha de +eus> e as autoridades que h? 3oram ordenadas por +eus /or isso quem resiste autoridade resiste ordenao de +eus> e os que resistem traro so"re si mesmos a condenao /orque os magistrados no so terror para as "oas o"ras, mas para as m?s $ueres tu, pois, no temer a autoridade@ a<e o "em, e ter?s louvor dela /orque ela ministro de +eus para teu "em Bas, se C<eres o mal, teme, pois no tra< de"alde a espada> porque ministro de +eus, e vingador para castigar o que 3a< o mal /ortanto necess?rio que lhe estejais sujeitos, no somente pelo castigo, mas tam"m pela consciDncia /or esta ra<o tam"m pagais tri"utos, porque so ministros de +eus, atendendo sempre a isto mesmo /ortanto, dai a cada um o que deveis: a quem tri"uto, tri"uto> a quem imposto, imposto> a quem temor, temor> a quem honra, honra
A igreja um lugar onde essa o"ediDncia deve ser exercitada !a"emos que todos os dons e ministrios exercidos na igreja so igualmente necess?rios e importantes no eino de +eus, no entanto, algumas 3unEes tem o o"jetivo de liderar, coordenar, orientar, organi<ar, ir na 3rente: pastores, di?conos, pro3essores, lFderes de ministrio, dirigentes de grupo 6&3 4:11-128 As pessoas que, pela graa, ocupam tais 3unEes, tem autoridade espiritual so"re os demais econhecer esta autoridade um exercFcio que nos ajuda a nos su"meter autoridade de +eus
# pecado de re"elio muito srio pois, aos olhos de +eus, aqueles que rejeitam seus servos, o rejeitam
$uando o reino de *srael 3oi esta"elecido, o rei !aul 3oi ungido por +eus +avi, mesmo tendo a promessa de que um dia seria o rei de *srael, no antecipou os acontecimentos, antes disse: 0# !enhor me guarde, de que eu estenda a mo contra o seu ungido 6* !m 2G:118 +avi sa"ia que se estendesse as suas mos contra !aul, estaria se re"elando no contra !aul, mas contra a uno que +eus havia dado a ele &is um homem que sa"ia realmente se posicionar de"aixo da autoridade do !enhor
.odo cristo deve ser sensFvel em dois pontos: com o pecado e com a autoridade #nde quer que vocD v?, pergunte: 0- A quem devo o"edecer@ Ao tomar consciDncia da autoridade em sua vida, vocD ser? capa< de perce"er a autoridade de +eus em toda parte & lem"re-se: rejeitar uma autoridade delegada a3rontar diretamente a +eus
0#"edecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles> porque velam por vossas almas, como aqueles que ho de dar conta delas 6H" 17:1=8
im do texto do site
onte: http:IIIterceira"atistaorg"rl
Jostaria agora de colocar a minha opinio e an?lise ao texto supracitado acima .al opinio pode ser considerada como uma e3utao exegtica de car?ter de 0alerta *greja:
Ap9s a leitura deste artigo citado acima, Cco assustado e pensando comigo mesmo> aonde esse povo vai parar@ iquei estupe3ato com tamanha distoro 'F"licaK
Buitos vo me criticar e at di<er que eu estou sendo 0re"elde con3orme o artigo citado acima, mas se eu concordar com tudo isso sem ao menos veriCcar como os crentes de 'eria 6At 1=:1L-158 se realmente este texto est? correto com a 'F"lia, eu estaria sendo apenas mais um alienado a este sistema hertico e manipulador que in3eli<mente existe atualmente em muitas igrejas, onde os pastores e lFderes so colocados como pessoas possuidoras por uma 0uno especial e que no podemos 0tocar nos ungidos de +eus, que jamais devemos questionar ou discordar, se no corremos o srio risco de sermos excomungados pela congregao e ainda taxados de re"eldes e amaldioados por +eus &les so os 0super-crentes, ningum mexe, ningum questiona, ainda mais se 3or a tal 0uno apost9lica do povo apost9lico liderado pelos contemporMneos ap9stolos e at ap9stolas !o os pastores que jamais erram, os 0vasos irrepreensFveis que rece"em uma determinada 0uno especial de +eus para condu<ir o orpo de risto, para proclamar tomada de territ9rios, para pro3eti<ar so"re o 3uturo e pro3erir palavras de 0poder para o povo # pior de tudo que os mesmos pregam uma cultura de alienao hier?rquica e de domFnio pastoral atravs de uma pregao teol9gica distorcida e "aseada em erros teol9gicos graves, muitas ve<es inOuenciado por estrangeiros especialistas em 0teologia da prosperidade, dentre outras a"erraEes, que tra<em seus modismos para o nosso paFs e inOuenciam muitas igrejas nestes Pltimos dias
&u como pastor sinto vergonha de tudo isso, mas com certe<a no serei um alienado e meu papel a"rir os olhos do povo de +eus para esses 0a"usos pastorais, pois temos que seguir a
/alavra de +eus # ap9stolo /aulo advertiu .im9teo so"re o dever do rente em de3ender a /alavra de +eus a todo custo:
0/rega a palavra, insta, quer seja oportuno, que no, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina /ois haver? tempo em que no suportaro a s doutrina> pelo contr?rio, cercar-se-o de mestres segundo as suas pr9prias co"ias, como que sentindo coceira nos ouvidos> e se recusaro a dar ouvidos verdade, entregando-se s 3?"ulas 2 .m 4:2-4
/ortanto, peo que vocD que est? lendo este artigo, ore e pea a direo do &spFrito !anto para este assunto !egue a"aixo a minha re3utao, que a mesma possa servir de alerta para *greja:
/ara iniciar, omanos 17 no direcionado a 0autoridade eclesi?stica a<er tal aCrmativa 3orar o texto atravs de 3al?cias graves: 0argumentum ad ignorantiam e Non !equitur
omanos 17, pelo contexto, direcionado especiCcamente as 0autoridades governamentais No h? evidDncia nem margem exegtica nenhuma para aCrmar que 0tam"m direcionada a 0autoridade eclesi?stica $uem aCrmar o contr?rio est? torcendo o texto sem respeitar o contexto, desrespeitando assim as regras de exegese e hermenDuticaK
/ara se ter uma idia desta tamanha distoro, Qesus 3oi "em categ9rico quando 3alou so"re este mesmo assunto:
&nto, Qesus, chamando-os, disse: !a"eis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade so"re eles No assim entre v9s> pelo contr?rio, quem quiser tornar-se grande entre v9s, ser? esse o que vos sirva> e quem quiser ser o primeiro entre v9s ser? vosso servo> tal como o ilho do Homem, que no veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos Bt 2L:25-2R Jri3o meu
Nesta passagem a 'F"lia nos narra quando a mulher de e"edeu, me de .iago e Qoo veio at Qesus para pedir-lhe que colocasse em seu reino os dois Clhos em posio de honra e autoridade ao lado direito e esquerdo de Qesus6vs 218 /orm Qesus 3oi categ9rico com a mulher, como podemos constatar nos
versos seguintes
!er? que /aulo, em omanos estaria se contradi<endo com Q&!%! so"re o tema@ om certe<a no, quem se contradi< so aqueles que aCrmam que m 17 direcionado tam"m para a autoridade eclesi?stica Ali?s, so"re essa suposta 0autoridade espiritual dos pastores so"re os crentes, quero comentar a respeito
A Pnica autoridade espiritual que existe na igreja perante os crentes Q&!%! A 'F"lia di< em Bt 2R:1R 0.oda autoridade me 3oi dada no cu e so"re a terra
Qesus o ca"ea do corpo de risto, n9s todos somos os mem"ros Nenhum mem"ro do corpo pode exercer superioridade atravs de autoridade espiritual a um outro mem"ro, somente o ca"ea 6que risto8, que controla todo o corpo S assim na igreja Qesus tem autoridade so"re toda a
igreja .odo crente que estiver em risto tem a mesma autoridade espiritual que nos concedida atravs de Qesus # vu 3oi rasgado, todos n9s temos acesso A uno a mesma, a autoridade a mesma, o acesso ao /ai igual para todosK 6;eja 1 o 128
/ortanto, no existe "ase "F"lica neo-testament?ria para que um crente tenha autoridade espiritual so"re outro crente *sso inveno de lFderes dominadores que querem manipular e controlar o re"anho da *greja de risto
A igreja com certe<a uma instituio organi<ada que 3oi esta"elecida por risto, pois sa"emos que existem dons e ministrios necess?rios para a ediCcao e organi<ao do orpo !a"emos tam"m que algumas 3unEes tDm como o"jetivo de liderar e coordenar a igreja !e no 3osse assim seria uma verdadeira "aguna, todo mundo iria mandar e desmandar e o culto ao nosso +eus com decDncia e ordem no seria possFvel /orm importante que se diga que nenhum desses dons possui 0autoridade espiritual so"re os demais crentes ;ejamos:
&m 1T lugar:
Alguns desses dons esto citados em &3 4:11-12 Buitos pastores e lFderes manipuladores citam esta passagem e aCrmam que existe uma 0hierarquia ministerial na *greja, dando uma conotao de 0poderes especiais para determinados mem"ros do orpo de risto /orm, esta passagem jamais pode ser interpretada desta maneira
&3sios 4:11 no mostra uma corporao de clrigos quando di<, 0&le mesmo deu uns para ap9stolos, e outros para pro3etas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores
+e maneira alguma isso acontece &3sios 4 tem em vista aqueles dons que equipam a igreja para a diversidade do servio 6vv 12-1G8 #s dons enumerados no texto so na realidade pessoas dotadas para capacitar a igreja 6vv R,118 &stes so os dons que o &spFrito !anto reparte a cada individuo como &le quer 61 or 12:118
&m outras palavras, &3sios 4 no trata dos dons dados a homens e mulheres como uma estrutura hier?rquica .rata de homens e mulheres providos de dons que so dados igreja Ap9stolos, pro3etas, evangelistas e pastoresmestres so pessoas que o !enhor levantou e outorgou igreja para sua 3ormao, coordenao e ediCcao
!ua tare3a principal nutrir a comunidade de crentes para que participem responsavelmente de acordo com os princFpios divinos # Dxito desta tare3a se 3undamenta na ha"ilidade que possuem para capacitar e mo"ili<ar os santos para a o"ra do ministrio +esta maneira, os dons de &3sios 4 equipam 6do grego: UatartF<o V completar, preparar> e Uatartism9s V capacitao, aper3eioamento8 o orpo de risto para que este leve a ca"o o prop9sito eterno de +eus
&stes dons no so o3Fcios nem posiEes 3ormais hier?rquicas .ais termos gregos no constam do texto .rata-se de irmos com dons 0ha"ilitadores peculiares, dados para cultivar os ministrios de seus irmos
#s ap9stolos capacitaram a igreja desde seu nascimento, ajudando-a at que pudessem caminhar pelos pr9prios ps
#s pro3etas adestraram a igreja 3alando a ela a palavra presente do !enhor, conCrmando os dons de cada mem"ro, preparando-a para as provas 3uturas
#s evangelistas ha"ilitam a igreja servindo como modelo na pregao das "oas novas aos perdidos #s pastoresmestres instruem a igreja cultivando sua vida espiritual por meio da exposio da &scritura
Alguns crDem que pastores e mestres so dois ministrios separados, enquanto que outros os vDem como dimensEes distintas do mesmo ministrio Nesse Pltimo conceito, pastorear seria o lado privado deste ministrio, enquanto que seria o lado pP"lico
#s ministrios de &3sios 4 6eventualmente chamados como 0o quFntuplo ministrio8 no equivalem liderana da igreja Ap9stolos, pro3etas, evangelistas e pastoresmestres podem ser ancios ou no
&m suma, &3sios 4:11 no contempla coisas como clero assalariado, ministrio proCssional ou algum tipo de sacerd9cio 3a"ricado .ampouco se re3ere a uma classe di3erente de cristos ou uma hierarquia eclesi?stica Assim como o cat?logo de dons apresentados por /aulo em 1 orFntios 12:2R, &3sios 4 tem em vista 3unEes especiais em ve< de posiEes 3ormais
&m 2T lugar:
# texto do site citado no inFcio coloca certa ligao entre 0autoridade de m 17 com H" 17:1= que nos di<:
0#"edecei aos vossos guias e sede su"missos para com eles> pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que 3aam isto com alegria e no gemendo> porque isto no aproveita a v9s outros
Analisando esta passagem:
#"edecei V deixar-se guiar su"meter-se
!u"misso 6voc?"ulo Wsu"meterW8 V grego: hupotaso V sujeio volunt?ria o"ediente respeitoso sujeito
epare agora na di3erena etimol9gica comparando-se palavra 0autoridade citada em m 17:
Autoridade V poder de mandar domFnio poder pP"lico 6dicion?rio Aurlio8
.ermo grego para autoridade: &xousia V deriva da palavra exestin, que signiCca uma ao possFvel e legFtima que pode ser levada a ca"o sem o"st?culo
A autoridade 6exousia8 relaciona-se com mani3estao e comunicao de poder Bais especiCcamente, a autoridade o direito de reali<ar uma ao particular A &scritura ensina que +eus a 3onte Pnica de toda autoridade 6om 1718, e esta autoridade 3oi con3erida a !eu ilho 6Bat 2R:1R> Qoo 7:7L-7G> 1=:28
Apenas Qesus risto tem autoridade # !enhor Qesus disse claramente, 0.oda autoridade me 3oi dada no cu e so"re a terra Ao mesmo tempo, +eus delegou !ua autoridade aos homens e mulheres deste mundo para prop9sitos especFCcos /or exemplo, na ordem natural, +eus instituiu diversas es3eras onde !ua autoridade deve ser exercida 6&3sios 5:22-G:1R> ol 7:1R-258 &sta"eleceu certas 0autoridades oCciais com o prop9sito da preservao da ordem so" o sol Aos oCciais governamentais, como reis, magistrados e juF<es, 3oi dada esta autoridade 6Qoo 1X:1L, 11> om 17:1 ss> 1 .im 2:2> 1 /ed 2:17-148
A autoridade oCcial autoridade con3erida a um oCcio est?tico unciona independente das aEes da pessoa que a ocupa A autoridade oCcial autoridade posicional e Cxa &nquanto a pessoa ocupar o cargo, tem autoridade
$uando algum exerce as 3unEes de autoridade, o recipiente chega a ser 0uma autoridade por seu pr9prio direito S por esta ra<o que se exorta aos cristos que se sujeitem aos lFderes governamentais Y no importando seu car?ter 6om 17:1ss> 1 /ed 2:17-1X8
Nosso !enhor Qesus, assim como /aulo, mostraram espFrito de sujeio quando compareceram ante a autoridade oCcial 6Bat 2G:G7-G4> Atos 27:2-58 +e maneira similar, devemos sempre nos sujeitar a esta autoridade A ausDncia de lei e o despre<o
pela autoridade so sinais de uma nature<a pecadora 62 /ed 2:1L> Qudas R8 Ao mesmo tempo, a sujeio e a o"ediDncia so duas coisas "em di3erentes, e um erro 3atal con3undi-las
!ujeio ;ersus #"ediDncia
&m que di3ere a sujeio da o"ediDncia@ A sujeio uma atitude A o"ediDncia uma ao A sujeio a"soluta A o"ediDncia relativa A sujeio incondicional A o"ediDncia condicional A sujeio um assunto interior A o"ediDncia um assunto exterior
+eus nos convoca a ter um espFrito de humilde sujeio diante daqueles que &le colocou em autoridade so"re n9s na ordem natural ontudo, no podemos o"edecer-los se nos mandam 3a<er o que viola !ua vontade, porque a autoridade de +eus maior que qualquer autoridade terrena
No o"stante, vocD pode deso"edecer enquanto se su"mete /ode deso"edecer a uma autoridade terrena mantendo um espFrito de humilde sujeio /ode deso"edecer e ao mesmo tempo manter uma atitude de respeito e reverencia distinto do espFrito de re"elio, injuria e su"verso 61 .im 2:1-2> 2 /ed 2:1L> Qudas R8
A deso"ediDncia das parteiras he"rias 6&x 1:1=8, os trDs jovens he"reus 6+n 7:1=-1R8, +aniel 6+n G:R-1L8, e os ap9stolos 6Atos 4:1R-2L> 5:2=-2X8 exempliCcam o principio de estar sujeito a uma autoridade oCcial ao mesmo tempo em que deso"edece quando esta se choca com a vontade de +eus
!e +eus esta"elece autoridade oCcial para operar na ordem natural, ele no instituiu este tipo de autoridade na igreja S por essa ra<o que os lFderes eclesi?sticos silenciam diante dos argumentos de /aulo na es3era da autoridade em &3sios 5-G e olossenses 7
+eus d? autoridade 6exousia8 aos crentes para exercer certos direitos &ntre eles est? a autoridade 6exousia8 de serem 3eitos Clhos de +eus 6Qoo 1:128, possuir propriedades 6Atos 5:48, decidir casar-se ou no 61 or =:7=8, decidir o que comer ou "e"er 61 or R:X8, curar en3ermidades 6Bar 7:158, expulsar demZnios 6Bat 1L:1> Bar G:=> )uc X:1> 1L:1X8, ediCcar a igreja 62 or 1L:R> 17:1L8, rece"er "Dnos especiais associadas a certos ministrios 61 or X:4-1R> 2 .es 7:R-X8, ter autoridade so"re as naEes e comer da ?rvore da vida no reino 3uturo 6Ap 2:2G> 22:148
Bas em nenhuma parte a 'F"lia ensina que +eus deu autoridade 6exousia8 aos crentes so"re outros crentesK
ecordemos a palavra de nosso !enhor em Bateus 2L:25-2G e )ucas 22:25-2G onde condena as 3ormas de autoridade tipo exousia entre seus seguidores &ste 3ato deve ser motivo para uma sria reOexo
/ortanto, sugerir que os lFderes na igreja devem exercer o mesmo tipo de autoridade que os dignit?rios representa logicamente um salto e uma excessiva generali<ao %ma ve< mais, o N. nunca vincula a exousia aos lFderes da igreja, nem esta"elece que alguns crentes tenham exousia so"re outros crentes
!em dPvida, o A. descreve os pro3etas, sacerdotes, reis e juF<es, como autoridades oCciais *sto se deve ao 3ato destes 0o3Fcios serem som"ras da autoridade ministerial do pr9prio Qesus risto risto o verdadeiro /ro3eta, !acerdote, ei e Qui< Bas no N. nunca encontramos qualquer passagem que descreva ou represente algum lFder enquanto autoridade oCcial *sto inclui os guardiEes locais, assim como aos o"reiros de 3ora
/ara ser 3ranco, a noo de que os cristos tDm autoridade so"re outros cristos um exemplo de exegese 3orada e, como tal, "i"licamente insustent?vel $uando os lFderes da igreja exercem o mesmo tipo de autoridade que desempenham os oCciais governamentais, tornam-se usurpadoresK
ertamente, a autoridade 3unciona na igreja, mas esta autoridade que 3unciona na eUUlesia notavelmente di3erente da que se exerce na ordem natural *sto 3a< sentido na medida em que a igreja no uma organi<ao humana, mas um organismo espiritual A autoridade que opera na igreja no oCcial S orgMnicaK
&m 7T )ugar:
Buitos pastores e lFderes, sempre quando algum nota algo errado e tenta questiona-los e exort?-los, os mesmos respondem em um tom de represso, citando a 3amosa 3rase 0no toqueis nos meus ungidos
$uero agora desmistiCcar esta passagem com uma re3utao "em simples
A expresso Wungido do !enhorW "F"lica e ocorre exatas oito ve<es no texto he"raico do Antigo .estamento !eis destas oito menEes 3a<em re3erDncia ao rei !aul %ma 3a< re3erDncia ao ei +avi e uma di< respeito ao %ngido do !enhor como aguardado pelo pro3eta Qeremias As menEes aos reis !aul e +avi, deixam "em claro que os ungidos do !enhor no eram homens imunes nem a erros, nem a crFticas e muito menos disciplina por parte do !enhor ;er a lista completa de versFculos que tra<em a expresso Wungido do !enhorW no Cnal deste artigo
A expresso Wteu ungidoW tam"m "F"lica e ocorre seis ve<es no texto he"raico do Antigo .estamento +estas seis, uma di< respeito ao rei +avi e todas as outras ao %ngido como esperado pelo povo de *srael Novamente a re3erDncia ao rei +avi um claro indicativo que o Wungido do !enhorW era algum passFvel de cometer erros, de so3rer crFticas e, no caso especFCco de +avi, de so3rer graves conseq[Dncias por pecados cometidos ;er a lista completa de versFculos que tra<em a expresso Wteu ungidoW no Cnal deste artigo
A expresso Wmeu ungidoW, da mesma 3orma que as duas anteriores, "F"lica e ocorre duas ve<es no texto he"raico do antigo testamento As duas re3erDncias di<em respeito ao Bessias ou %ngido como esperado pelo povo de *srael ;er a lista completa de versFculos que tra<em a expresso Wmeu ungidoW no Cnal deste artigo
/or sua ve<, a expresso Wseu ungidoW, ocorre on<e ve<es no texto he"raico do Antigo .estamento e uma Pnica ve< no texto grego do Novo .estamento &stas on<e re3erDncias esto assim distri"uFdas:
\ 5 ve<es 3a<em re3erDncia ao %ngido como o esperado Bessias de *srael
\ 7 ve<es 3a<em meno a !aul
\ 1 ve< di< respeito &lia"e, irmo de +avi \ 2 ve<es a citao re3erente ao rei +avi \ 1 ve< ao imperador dos Bedos, iro
+esta maneira Cca 3?cil notar que quando no se re3ere ao %ngido que representa o !enhor Qesus, os textos 3alam de homens que 3oram to pecadores como qualquer um de n9s A uno para ser rei so"re o povo de *srael, con3erida a !aul e a +avi, no era nenhuma garantia de que aqueles homens estavam imunes do poder do pecado, ou que no poderiam ser criticados e que estariam completamente isentos da disciplina de +eus ;er a lista completa de versFculos que tra<em a expresso Wseu ungidoW no Cnal deste artigo
/or Cm restam as duas re3erDncias que tra<em de 3orma explFcita a expresso Wno toqueis nos meus ungidosW &stas re3erDncias so:
1 rZnicas 1G:22 di<endo: No toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus pro3etas
!almos 1L5:15 di<endo: No toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus pro3etas
Antes de analisarmos estes versFculos necess?rio di<er que os mesmos so idDnticos e isto por um "om motivo # verso de 1 rZnicas parte de uma compilao de !almos que se estende do verso = at o verso 7G do capFtulo 1G de 1 rZnicas &sta compilao contm partes dos salmos XG, 1L5 e 1LG
on3orme dissemos, os dois versFculos so idDnticos, portanto, a interpretao de um servir? como interpretao para o outro tam"m A questo mais importante para n9s, neste momento, deCnir acerca de quem o salmista est? 3alando@ $uem so os
ungidos do !enhor@ # contexto deixa isto "em claro, e por ele n9s podemos ter certe<a a"soluta quem so as pessoas a quem o !enhor se re3ere como sendo os Wungidos do !enhorW e de Wmeus pro3etasW !almos 1L5:R - 15 di< o seguinte:
0)em"ra-se perpetuamente da sua aliana, da palavra que empenhou para mil geraEes> a aliana que 3e< com A"rao e do juramento que 3e< a *saque> o qual conCrmou a Qac9 por decreto e a *srael por aliana perptua, di<endo: +ar-te-ei a terra de ana como quinho da vossa herana &nto, eram eles em pequeno nPmero, pouquFssimos e 3orasteiros nela> andavam de nao em nao, de um reino para outro reino A ningum permitiu que os oprimisse> antes, por amor deles, repreendeu a reis, di<endo: No toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus pro3etas
# texto a"solutamente cristalino Aqueles que so chamados de Wungidos do !enhorW e de Wmeus pro3etasW so os descendentes de A"rao, *saque e Qac9 !o os *sraelitas .odos e cada um deles Ningum que pertena verdadeiramente ao povo de *srael deixado de 3ora
/ortanto, como dissemos, o mito de que os pastores constituem-se em os Wungidos do !enhorW, como uma casta distinta e superior a todos os crentes, no passa realmente de uma invencionice perversa cujo Pnico prop9sito munir homens perversos com mecanismos que os possi"ilitem a"usar de suas ovelhas /recisamos retornar, de maneira urgente, ao padro "F"lico do pastor-servo imitao do pr9prio !enhor Qesus
N9s devemos ter os nossos lFderes e pastores de uma maneira respeitosa e su"missa no sentido de 0deixar os mesmos nos guiar na /alavra e no ensino de +eus, devemos conCar, de corao a"erto, os mesmos sendo servos de +eus para cuidar, apascentar e ensinar a *greja de risto e tam"m para coordenar a igreja em sua 3orma 3uncional e organi<acional # /astor merece honra, reconhecimento e respeito de todos da *greja /orm o /astor tam"m humano, sujeito a erros e a pecados, "em como a exortao e repreenso
Bas, jamais devemos ter nossos pastores ou lFderes como se 3ossem superiores aos demais irmos da igreja, como se os mesmos possuFssem 0uno di3erenciada ou 0poderes especiais S um erro tremendo ter os mesmos como um 0ser especial com uno di3erenciada super-crente co"ertura espiritual !omos co-herdeiros em risto, o vu 3oi rasgado, temos acesso vida atravs de Qesus e a uno procede diretamente de +eus para todo o orpo de risto .emos todos a mesma uno, os mesmos direitos e no precisamos de nenhum 0homem mediador para ter acesso ao pai # Pnico mediador entre +eus e os homens Q&!%! *!.#K