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PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática aula 3. Professor: Rodrigo J. Capobianco

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(1)

PÓS GRADUAÇÃO – PENAL E

PROCESSO PENAL

Legislação e Prática – aula 3

(2)
(3)

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE

(4)

• A Lei 8.069/90 trata dos direitos acerca de crianças e adolescentes

(5)

• Os direitos são em todos os níveis (até espiritual – art. 4º )

(6)

Crianças: até 12 (doze) anos incompletos

Adolescentes: de 12(doze) anos a 18 (dezoito)

anos incompletos

(7)

Processos contra o adolescente infrator

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

(8)

• Os processos contra o adolescente infrator são sempre públicos (a legitimidade ativa é do

Ministério Público)

(9)

• Petição inicial: representação

(10)

• Competência territorial: lugar da ação ou omissão (ressalvados os casos de conexão, continência e prevenção)

• Competência pela matéria: Vara da Infância e Juventude

(11)

• Rito processual:

• Oferecimento da representação (art. 182, §1º)

• Marcação de audiência de apresentação (decide acerca da liberdade)

• Audiência (acompanhado do responsável / curador e de advogado)

(12)

• Oitiva: menor e responsável

• Defesa prévia em 3 (três) dias (arrolando testemunhas)

• Audiência em continuação: oitiva de testemunhas, diligências (com relatório

interdisciplinar), debates (20 minutos + 10 minutos para cada parte) e sentença

(13)

Questões processuais:

• - apreensão em flagrante ou por ordem da autoridade judiciária

• - prazo para o término do processo

• - concessão de remissão

(14)

Medidas socioeducativas

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

(15)

• As medidas socioeducativas podem ser

aplicadas cumulativamente (inclusive com medidas e proteção) e serem substituídas

(16)

• Não há hierarquia entre as medidas

• São elas:

(17)

• Advertência

• Reparação de danos

• Prestação de Serviços à Comunidade

• Liberdade Assistida (LA)

• Inserção em regime de semiliberdade

• Internação

(18)

Crimes do ECA

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

(19)

• O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) também previu a punição criminal de condutas que prejudiquem crianças e

(20)

• Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica,

declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato

(21)

• Art. 10. Os hospitais e demais

estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são

(22)

• I - manter registro das atividades

desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos;

• II - identificar o recém-nascido mediante o

registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de

outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente;

(23)

• III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar

orientação aos pais;

• IV - fornecer declaração de nascimento onde

constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;

• V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.

(24)

• OBS:

• Se o crime é culposo a pena será de detenção de dois a seis meses, ou multa

(25)

• Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de

gestante de identificar corretamente o

neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem como deixar de proceder aos exames

referidos no art. 10 desta Lei

• Pena - detenção de seis meses a dois anos

(26)

OBS:

• Se o crime é culposo a pena será de detenção de dois a seis meses, ou multa

(27)

• Privar a criança ou o adolescente de sua

liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou

inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente

• Pena - detenção de seis meses a dois anos

(28)

OBS:

• Incide na mesma pena aquele que procede à apreensão sem observância das formalidades legais

(29)

• Deixar a autoridade policial responsável pela apreensão de criança ou adolescente de fazer imediata comunicação à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada

(30)

• Submeter criança ou adolescente sob sua

autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento

(31)

• Deixar a autoridade competente, sem justa causa, de ordenar a imediata liberação de criança ou adolescente, tão logo tenha

conhecimento da ilegalidade da apreensão

(32)

• Descumprir, injustificadamente, prazo fixado nesta Lei em benefício de adolescente privado de liberdade

(33)

• Impedir ou embaraçar a ação de autoridade judiciária, membro do Conselho Tutelar ou representante do Ministério Público no

exercício de função prevista nesta Lei

(34)

• Subtrair criança ou adolescente ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem judicial, com o fim de colocação em lar substituto

(35)

• Prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou

recompensa

• Pena - reclusão de um a quatro anos, e multa

(36)

OBS:

Receberá as mesmas penas quem oferece ou efetiva a paga ou recompensa.

(37)

• Promover ou auxiliar a efetivação de ato

destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das

formalidades legais ou com o fito de obter lucro

• Pena - reclusão de quatro a seis anos, e multa

(38)

OBS:

• Se há emprego de violência, grave ameaça ou fraude a pena será de reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência

(39)

• Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente

• Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa

(40)

OBS:

• Incorre nas mesmas penas quem agencia,

facilita, recruta, coage, ou de qualquer modo intermedeia a participação de criança ou

adolescente nas cenas referidas no caput deste artigo, ou ainda quem com esses contracena

(41)

OBS:

• A pena será aumentada 1/3 (um terço) se o agente comete o crime:

• I – no exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la;

• II – prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade; ou

• III – prevalecendo-se de relações de parentesco consangüíneo ou afim até o terceiro grau, ou por

adoção, de tutor, curador, preceptor, empregador da vítima ou de quem, a qualquer outro título, tenha autoridade sobre ela, ou com seu consentimento

(42)

• Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo

explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente

• Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa

(43)

• Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de

informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo

explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:

• Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa

(44)

OBS:

• Receberá as mesmas penas quem:

• I – assegura os meios ou serviços para o armazenamento das fotografias, cenas ou imagens;

• II – assegura, por qualquer meio, o acesso por rede de computadores às fotografias, cenas ou imagens

(45)

OBS:

• As condutas retro tipificadas são puníveis

quando o responsável legal pela prestação do serviço, oficialmente notificado, deixa de

(46)

• Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de

registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou

adolescente

• Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa

(47)

OBS:

• A pena é diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois

terços) se de pequena quantidade o material

• Não há crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar às autoridades competentes a ocorrência das condutas

criminais previstas nos arts. 240, 241, 241-A e 241-C do ECA, quando a comunicação for feita por:

(48)

• I – agente público no exercício de suas funções; • II – membro de entidade, legalmente constituída,

que inclua, entre suas finalidades institucionais, o

recebimento, o processamento e o encaminhamento de notícia dos crimes;

• III – representante legal e funcionários responsáveis de provedor de acesso ou serviço prestado por meio de rede de computadores, até o recebimento do

material relativo à notícia feita à autoridade policial, ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário.

• (As pessoas supra referidas deverão manter sob sigilo o material ilícito)

(49)

• Simular a participação de criança ou

adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração,

montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de

representação visual

• Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa

(50)

OBS:

• Incorre nas mesmas penas quem vende,

expõe à venda, disponibiliza, distribui, publica ou divulga por qualquer meio, adquire, possui ou armazena o material produzido

(51)

• Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso

• Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa

(52)

• OBS:

• Também responderá pelo crime quem:

• I – facilita ou induz o acesso à criança de

material contendo cena de sexo explícito ou pornográfica com o fim de com ela praticar ato libidinoso;

• II – pratica as condutas com o fim de induzir criança a se exibir de forma pornográfica ou sexualmente explícita

(53)

Atenção:

• Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a expressão “cena de sexo explícito ou

pornográfica” compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em

atividades sexuais explícitas, reais ou

simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins

(54)

• Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança ou

adolescente arma, munição ou explosivo

(55)

• Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos

componentes possam causar dependência física ou psíquica: (Redação dada pela Lei nº

13.106, de 2015)

• Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.

(56)

• Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança ou

adolescente fogos de estampido ou de artifício, exceto aqueles que, pelo seu reduzido potencial, sejam incapazes de

provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida

• Pena - detenção de seis meses a dois anos, e multa

(57)

• Submeter criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual

• reclusão de quatro a dez anos e multa, além da perda de bens e valores utilizados na prática criminosa em favor do Fundo dos Direitos da

Criança e do Adolescente da unidade da Federação (Estado ou Distrito Federal) em que foi cometido o crime, ressalvado o direito de terceiro de

boa-fé. (Redação dada pela Lei nº 13.440, de 2017)

(58)

• OBS:

• Receberá as mesmas penas o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifique a submissão de criança ou

adolescente às práticas referidas

• Constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de

(59)

• Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele

praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la

• Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos

(60)

• OBS:

• Incorre nas mesmas penas quem corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la utilizando-se de

quaisquer meios eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da internet.

• As penas são aumentadas de um terço no caso de a infração cometida ou induzida ser

considerada crime hediondo

(61)
(62)

• Lei 10.741/03

• Protege as pessoas de idade maior ou igual a 60 (sessenta) anos

(63)

• Lei 10.741/03

• Tal qual a previsão do ECA, para o idoso é assegurado todas as oportunidades e

facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento

moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade

(64)

• Também em paridade com o ECA, a

obrigação de cuidar do idoso é da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público

(65)

CRIMES PREVISTOS NO ESTATUTO DO

IDOSO

(66)

• Discriminar pessoa idosa, impedindo ou

dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de

contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade

(67)

• OBS:

• A Pena é de reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

• Receberá a mesma pena quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.

• A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar sob os cuidados ou

responsabilidade do agente.

(68)

• Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou

dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública

(69)

• OBS:

• A Pena será de detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa

• Entretanto, a pena:

• - é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave

• - é triplicada, se resulta a morte.

(70)

• Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado

(71)

• OBS: a Pena é de detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa

(72)

• Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a

condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados

indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou

inadequado

(73)

• OBS:

• A Pena é de detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.

• Entretanto:

• - se do fato resulta lesão corporal de natureza grave a pena é de reclusão de 1 (um) a 4

(quatro) anos.

• - se do fato resulta a morte a pena é de reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.

(74)

• Também são considerados crimes:

• I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

• II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

• III – recusar, retardar ou dificultar

atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;

(segue)

(75)

• IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem

judicial expedida na ação civil a que alude o Estatuto do Idoso;

• V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil

objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

(76)

• OBS: para todas essas condutas a pena é de reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e

multa

(77)

• Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso

(78)

• OBS: a pena é de detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa

(79)

• Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do

idoso, dando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade.

(80)

• OBS: a pena é de reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa

(81)

• Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de

atendimento

(82)

• OBS: a pena é de detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

(83)

Reter o cartão magnético de conta bancária

relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida

(84)

• OBS: a pena é de detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.

(85)

• Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso

(86)

• OBS: a pena é de detenção de 1 (um) meses a 3 (três) anos e multa.

(87)

• Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor

livremente

(88)

• OBS: a pena é de reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos

(89)

• Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração

(90)

• OBS: a pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos

(91)

• Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal

(92)

• OBS: a pena é de reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos

(93)

• Impedir ou embaraçar ato do representante do Ministério Público ou de qualquer outro agente fiscalizador

(94)

• OBS: a pena é de reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa

fim

(95)
(96)

• Lei 11.340/06

• Protege a mulher a violência doméstica e familiar

(97)

• A violência doméstica não é somente a violência física

• Abrange qualquer agressão (ação ou omissão) que cause morte, lesão,

sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial no lar

(98)

• A violência doméstica não é só causada pelo convívio doméstico atual

(99)

• Competência (subdividida)

• - cível (foro de opção: lugar do fato,

domicilio do réu ou domicílio da vítima)

• - criminal (regras do processo penal)

(100)

• Medidas Protetivas de Urgência

• grande inovação da lei

(101)

• Essas medidas, de caráter emergencial,

podem ser determinadas pela Autoridade Judiciária, independentemente da oitiva do Ministério Público, a pedido da

ofendida ou a pedido do próprio Ministério Público.

(102)

• Se descumpridas, em qualquer fase do

inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor,

decretada pelo juiz, de ofício, a

requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.

(103)

• Note-se, também, que essas medidas serão aplicadas isolada ou

cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo, se

necessário, ou aplicadas novas medidas.

(104)

• As medidas protetivas de urgência podem obrigar o agressor ou ser direcionadas

para a ofendida.

• São medidas que obrigam o ofensor:

(105)

• - suspensão da posse ou restrição do porte de armas;

• - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

(106)

• - proibição de determinadas condutas, como aproximar-se da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor; manter

contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de

comunicação; freqüentar determinados

lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;

(107)

• - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores;

• - prestação de alimentos provisionais ou provisórios;

• - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;

(108)

• - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;

• - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;

(109)

• - prestação de caução provisória, mediante

depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.

(110)

• São medidas destinadas à ofendida:

• - encaminhamento a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou

comunitário de proteção ou de atendimento;

(111)

• - recondução da ofendida e a de seus

dependentes ao respectivo domicílio, após afastamento do agressor;

• - afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos;

• - separação de corpos.

(112)

• Retratação:

• Possível (art. 16)

(113)

• Prestação Pecuniária

• Lei 9099/95

(114)
(115)

Honra

Calúnia

Difamação

(116)
(117)

Queixa-Crime

• Quando a ação for privada caberá queixa-crime

(118)

Queixa-Crime

Atenção ao artigo 41 do CPP:

A denúncia ou queixa conterá a exposição do ato criminoso, com todas as suas

circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa

identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol de testemunhas

(119)

Queixa-Crime

Atenção à necessidade de procuração com poderes especiais (art. 44 do CPP):

• A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar d

instrmento ou mandado o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando

tais escarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal

(120)

Modelo de Queixa-Crime - endereçamento

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE

_______________

(se for infração de menor potencial ofensivo a peça será endereçada ao juiz do JECRIM)

(121)

Modelo de Queixa-crime - preâmbulo

“...”, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º _______ e inscrita no CPF/MF sob o n.º __________,

residente e domiciliado na Rua ______

n.º _________, nesta Capital, por seu(ua) Advogado(a)

(procuração com poderes especiais em anexo), vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,

oferecer a presente QUEIXA-CRIME em face de “...”, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º _______ e inscrito no CPF/MF sob o n.º ___________ residente e domiciliado na Rua _______ n.º ________, nesta Comarca, com fulcro nos artigos 30 e 41 do Código de Processo Penal, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

(122)

Modelo de Queixa-Crime - fatos DOS FATOS _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ ________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ ________________________________

(123)

Modelo de Queixa-Crime - direito DO DIREITO _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ ________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ ________________________________ “

(124)

Modelo de Queixa-crime - pedido

DO PEDIDO

Pelo exposto requer-se, após a manifestação do Ministério Público, seja recebida e autuada esta queixa-crime e citado o querelado para que compareça perante este r. Juízo e

responda aos termos da presente ação penal sob pena de revelia, para que ao final seja condenado nos termos do artigo _______ do Código Penal.

Outrossim, requer-se a intimação das testemunhas do rol

abaixo para depor em juízo, em dia e hora a serem designados, sob as penas da lei, bem como fixado o valor mínimo de

(125)

Modelo de Queixa-crime - pedido Nestes termos, pede deferimento. Local e data Advogado(a) OAB n.º. ______ ROL DE TESTEMUNHAS: Nome:_________________. endereço __________________RG n. Nome:_________________. endereço __________________ RG n.

(126)

Queixa-Crime Subsidiária

• Quando a ação for pública, mas o MP perder o prazo para ingressar com a ação (prazo do art. 46 do CPP) caberá queixa-crime subsidiária

(127)

Queixa-Crime Subsidiária

Atenção ao artigo 41 e 44 do CPP (idênticos aos da Queixa-crime)

(128)

Modelo de QueixaCrime Subsidiária -endereçamento

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE

(129)

Modelo de QueixaCrime Subsidiária -endereçamento

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA

COMARCA DE _______________

(130)

Modelo de QueixaCrime Subsidiária -endereçamento

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA DO JÚRI DA COMARCA DE _______________ (se o crime for doloso contra a vida)

(131)

Modelo de QueixaCrime Subsidiária -endereçamento

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ______ VARA CRIMINAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE ____________

(132)

Modelo de Queixacrime subsidiária -preâmbulo

“...”, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º _______ e inscrita no CPF/MF sob o n.º __________, residente e domiciliado na Rua ______ n.º _________, nesta Capital, por

seu(ua) Advogado(a) (procuração com poderes especiais em anexo), vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa

Excelência, oferecer a presente QUEIXA-CRIME

SUBSIDIÁRIA em face de “...”, nacionalidade, estado

civil, profissão, portador do RG n.º _______ e inscrito no

CPF/MF sob o n.º ___________ residente e domiciliado na Rua _______ n.º ________, nesta Comarca, com fulcro nos artigos 29 e 41 do Código de Processo Penal E ARTIGO 100, §3º do

Código Penal, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

(133)

Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - fatos DOS FATOS ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ __________________________

(134)

Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - direito DO DIREITO ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ____________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ___________________________________ “

(135)

Modelo de Queixa-crime subsidiária - pedido

DO PEDIDO

Pelo exposto requer-se, após a manifestação do Ministério Público, seja recebida e autuada esta queixa-crime e citado o querelado para que compareça perante este r. Juízo e

responda aos termos da presente ação penal sob pena de revelia, para que ao final seja condenado nos termos do artigo _______ do Código Penal.

Outrossim, requer-se a intimação das testemunhas do rol abaixo para depor em juízo, em dia e hora a serem designados, sob as penas da lei, bem como fixado o valor mínimo de indenização nos termos do art. 387 do CPP.

(136)

Modelo de Queixa-crime subsidiária - pedido Nestes termos, pede deferimento. Local e data Advogado(a) OAB n.º. ______ ROL DE TESTEMUNHAS: Nome:_________________. endereço __________________RG n. Nome:_________________. endereço __________________ RG n.

(137)
(138)

Argumentos:

* Crime: Receptação dolosa qualificada (empresa) * Nulidade por deficiência na citação (réu não foi procurado em todos os endereços e foi citado por edital)

• Atipicidade da conduta

• Desclassificação para receptação culposa • Aplicação do perdão judicial

• Aplicação da pena mínima • Aplicação do Regime Aberto • Aplicação de Pena Alternativa

(139)
(140)
(141)
(142)

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Criminal

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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Criminal da Comarca de ...

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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Criminal da Comarca de ...

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Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a

(147)

Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar MEMORIAIS,

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Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar MEMORIAIS, nos termos do art. 403, par. 3º do CPP*,

(149)

Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar MEMORIAIS, nos termos do art. 403, par. 3º do CPP*, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

(150)

Fatos

(151)

Direito

“apresentar todas as teses de defesa possíveis*”

(152)

Pedido

(153)

Pedido

Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para

(154)

Pedido

Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver o réu, nos termos do art. 386, inc. * do CPP.

(155)

Pedido

Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver o réu, nos termos do art. 386, inc. * do CPP.

Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a,

(156)

Pedido

Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver o réu, nos termos do art. 386, inc. * do CPP.

Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a, requer ... (teses subsidiárias).

(157)

Pedido

Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver o réu, nos termos do art. 386, inc. * do CPP.

Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a, requer ... (teses subsidiárias).

Local, data. Advogado OAB...

Referências

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