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O tratamento multidisciplinar da dor oncológica

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

O tratamento

multidisciplinar

da dor oncológica

Enfermeira Especialista em Dor

Talita P. M. Sganzerla

(2)

DOR NA ANTIGUIDADE

2

(3.500 a.C.) Dor por punição dos deuses para pecados e atividades maléficas, prenúncio da morte.

(1.700 a.C.) Dor por condições não internas: punição dos deuses ou espíritos. Adão e Eva: Sofrimento como algo natural e que leva à elevação espiritual.

A dor era vista como punição ou elevação, associada aos deuses: CURA PELA FÉ

Ao fim da Idade Média, separou-se Ciência de Religião: REMÉDIOS

(3)

Componente afetivo e cognitivo

Diferenças Genéticas

Ansiedade e Expectativas

3

Dimensões da experiência dolorosa

Mecanismos que são subjacentes à dor

(4)

Experiências dolorosas

relacionadas a procedimentos

ou relacionada ao avanço da

doença.

4

INCIDÊNCIA DE DOR

em situação avançada com câncer em tratamento

30%

60% - 90%

80% - 90%

a dor pode ser aliviada

A dor é o sintoma mais comum relatado pelos pacientes oncológicos

Punção venosa

Coleta de exames

Dor pós-operatória

(5)

5

INCIDÊNCIA DE DOR

Houve aumento na prevalência de dor em pacientes neoplásicos.

90% apresentam dor crônica.

No Brasil, a maioria dos casos de câncer são diagnosticados em estágios avançados

Inca 2015

Condições de vida da população

Dificuldades de acesso às ações de prevenção e promoção

Contexto da política de saúde no país

A dor é alvo prioritário ser combatido, pois influencia no controle dos outros sintomas.

(6)

l

Pouca atividade física

l

Alto IMC

l

Piora do estado de saúde

l

Distúrbios de sono

l

Saúde psicológica

6

FATORES DE RISCO PARA DOR

l

Gênero

l

Divorciados

l

Em reabilitação

l

Pensão por incapacidade

l

Tabagistas

NÍVEL SOCIO

(7)

7

INCIDÊNCIA DE DOR

A dor é o sintoma que causa

mais angústia nos pacientes

e familiares

A forma de enfrentamento e adaptação à uma nova realidade é individual, podendo vir acompanhada de sofrimento, dor,

incertezas, mitos e medos.

“Tem dia que ela fala que está com dor, eu pergunto onde é,

ela faz uma cara estranha, põe a mão no peito,

os olhos enchem de lágrimas, e ela diz que

NÃO SABE ONDE É A DOR. "

Saber interpretar as queixas álgicas oncológicas prevê uma intervenção eficaz,

Através das técnicas de comunicação entre o paciente e

profissional/família será possível ter um entendimento melhor de como o paciente se apresenta no momento.

(8)

8

MÚLTIPLOS aspectos:

físicos, psicológicos,

sociais, espirituais.

M

U

M U L T I

T

O tratamento mais

eficaz será sempre

o MULTIMODAL.

A dor do câncer é MULTIFATORIAL,

e o tratamento pode combinar MÚLTIPLAS modalidades.

I

A equipe MULTIPROFISSIONAL é fundamental devido à

complexidade do atendimento a esses pacientes.

(9)

9

Médico

Farmacêutico

Técnico de

Enfermagem

Fisioterapeuta

Psicólogo

Fonoaudiólogo

Assistente

Social

Enfermeiro

Terapeuta

Ocupacional

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

(10)

10

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A assistência ao paciente e inclui os preconceitos

e tabus existentes, pois a palavra câncer

ainda tem sido relacionada a morte por muitos.

A dor persistente causa medo relacionado à morte

Os pacientes não experimentam o alívio da dor devido a

Falta de conhecimento do profissional de saúde

Crença dos familiares, pacientes e profissionais da área que veem a dor como uma consequência da doença

(11)

AVALIAÇÃO DA DOR

11

Norteador de estratégias : a utilização de escala adequada traduz uma informação subjetiva em um alvo objetivo.

10 PASSOS

1. Localização 2. Intensidade 3. Característica 4. Irradiação 5. Frequência 6. Fatores desencadeantes 7. Fatores de melhora 8. Fatores de piora 9. Período de exacerbação 10. Sintomas associados

(12)

12

Conhecimento dos fatores causais da dor

Avaliar o indivíduo de forma holística

Entender a necessidade da atuação

multidisciplinar

Ser capaz de oferecer apoio psicológico

Questionário de McGill de Dor (multissensitivo)

Inventário Breve da Dor (mede a interferência da dor na qualidade de vida do indivíduo)

(13)

MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS

13

Equipe multi deve conhecer e estimular as práticas não farmacológicas,

Adultos

Aplicação de calor local ou frio Deambulação precoce

Repouso e descanso quando necessário Massagem de conforto.

Manobras fisioterapêuticas.

Neonatologia e Pediatria

Massagem de conforto Distração

Aconchego no colo da mãe

Sucção não nutritiva Banho de imersão

(14)

MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS

14

terapias complementares

Hipnose, Terapia Cognitivo Comp, distração, relaxamento, imaginação dirigida, treino de respiração, musicoterapia, jogos, arte

terapia, treinamento de enfrentamento e mudanças de humor RESPIRAÇÃO PROFUNDA, MEDITAÇÃO E YOGA 41 ARTIGOS O sintoma mais abordado foi a dor estresse, sofrimento, ansiedade, náuseas, vômitos e medos.

redução da dor por procedimentos invasivos

30 ARTIGOS

punção lombar

aspiração da medula óssea

punções de agulha

quimioterapia

procedimentos radiológicos com injeção de contraste

(15)

CONCLUSÃO

15

A importância do papel que exerce a equipe multiprofissional, ao melhorar a qualidade de vida do paciente e do seu núcleo familiar.

A utilização de estratégias que atendam as expectativas do momento vivenciado por pacientes com câncer precisam ser desenvolvidas para alcançar suas finalidades.

É importante ter motivação ao desenvolver atividades que possam contribuir com a capacitação da equipe multiprofissional pois o conhecimento científico é a base para o fazer

(16)

talitaenfdor

talita-sganzerla

talita.pms@hotmail.com

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