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Royalties do petróleo Municípios do Maranhão já perderam R$ 900 milhões

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TIRO LIVRE : Prova dos nove

Amigos, ainda há muitos torcedores do Sampaio Corrêa em estado de euforia. No entanto, é chegada a hora de se tirar uma conclusão mais segura sobre a real evo-lução técnica e tática da equipe agora comandada por Roberto Fonseca. ESPORTES

Municípios do

Maranhão

já perderam

R$ 900 milhões

Leia em todas as plataformas

Ano XCI Nº 35.357 | SÃO LUÍS-MA | SÁBADO, 19 DE MAIO DE 2018 | CAPITAL E INTERIOR R$ 2,00 @OImparcialMA @imparcialonline @oimparcial 98 99188.8267

TÁBUAS DE MARÉS COTAÇÕES PREVISÃO DO TEMPO DÓLAR cotado em R$ 3,74 EURO cotado em R$ 4,40 +1,04% +1,0%

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w w w. o i m p a r c i a l . c o m . b r

SÁBADO 19/05/2018 03H32 ... 0.2M 09H26 ... 6.1M 16H04 ... 0.2M 22H11 ... 5.9M

a

n

o

s

Copa do Mundo

movimenta

o comércio

da capital

Exposição

mostra obras

inéditas de

Ferreira Gullar

NEGÓCIOS IMPAR

Diante da crise financeira, muitos maranhenses têm optado por consertar o aparelho de celular ou comprar um usado, ao invés de adquirir um novo. O levantamento aponta que o principal problema encontrado pelos maranhenses é a tela quebrada (45,81%),

seguido de dificuldade em ligar o aparelho (23,20%) e bateria (14,53%). VIDA

Maranhenses preferem consertar celular

Ao fazer um balanço dos dois anos de gestão, Michel

Temer comenta episódio Joesley Batista e afirma que os governistas devem firmar um pacto por nome único ao

Planalto. POLÍTICA

“Precisamos

de

um único

nome de

centro

ENTREVISTA

Michel Temer

Royalties do petróleo

Aplicação

Os recursos dos royalties

têm destinação definida:

devem ser aplicados

25% na área da Saúde

e 75% na área da

Educação.

Uma ação de inconstitucionalidade suspendeu a Lei dos Royalties do Petróleo (Lei 12.734/12). Os municípios maranhenses já deixaram de receber mais que R$ 900 milhões nos últimos cinco anos. Apenas São Luís deixou de arrecadar com a suspensão um total de R$ 116 milhões. Na próxima segunda-feira (21), a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) tentará realizar uma audiência com a presidente do Supremo Tribunal Federal

(STF), Cármen Lúcia. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 4.917 se encontra sob relatoria da ministra. Nos últimos 12 meses, houve um aumento de cerca de 42% no preço do petróleo, que pode “render à União e aos governos regionais cerca de R$ 56 bilhões somente em royalties.

POLÍTICA O prefeito Edivaldo acompanhou os serviços de construção da ponte da Rua do Comércio, na Vila Isabel, região Itaqui-Bacanga. Em fase de conclusão, a obra, esperada há mais de 40 anos pela população, vai be-neficiar moradores de toda a área. VIDA

Prefeitura de

São Luís executa

etapa final da

obra de ponte

na Vila Isabel

MOBILIDADE

URBANA

A.BAETA\OIMP\D.A PRESS DIVULGAÇÃO

HONORIO MORIERA\OIMP\D.A PRESS

Sampaio Corrêa busca

reabilitação no Brasileiro

Sampaio, sob nova direção e animado pela última apresen-tação, encara o time do Brasil-RS, nesta noite, em Pelotas, e ten-ta sair da zona de degola da Série B do Campeonato Brasileiro.

ESPORTES

DIVULGAÇÃO

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2

POLITICA

São Luís, sábado, 19 de maio de 2018

www.oimparcial.com.br

Esse negócio de

esquerda, direita, isso

não existe mais. O que

o povo quer é uma

política de resultado,

se ele vem de quem é

de esquerda, direita,

centro, não importa

Michel Temer,

presidente

Responsável: George Raposo

E-mail: gdinamite@gmail.com

Curtidas

BRASÍLIA -DF

Denise Rothenburg

deniserothenburg.df@dabr.com.br

“Precisamos de um

único nome de centro”

Ao fazer um balanço dos dois anos de gestão, Michel Temer comenta episódio Joesley

Batista e afirma que os governistas devem firmar um pacto por nome único ao Planalto

Alckmin planeja parceria com MDB

ELEIÇÕES

U

m ano depois da di-vulgação do áudio gravado pelo empre-sário Joesley Batista — pivô do maior escândalo do atual governo —, o presidente Michel Temer chama o episó-dio de “embaraço do dia 17 de maio”, mas diz que, se houve um erro, não foi dele. “O erro foi ele gravar. Recebi inúmeras pessoas no Jaburu e não coloca-va na agenda. Foi um descuido meu, mas não que tenha sido um gesto criminoso, absoluta-mente não”, disse o emedebista. Ao fazer uma retrospecti-va dos dois anos de mandato, Temer tem na ponta da língua avanços na economia por causa de reformas e de repactuações de acordos com estados e muni-cípios, além de medidas como a liberação do FGTS. Mas tam-bém elenca acertos nas áreas de educação, saúde, meio am-biente e segurança. Diz, porém, não conseguir entender os al-tos índices de impopularidade. “Se vocês colocarem entre as-pas, acho que as pessoas não vão com a minha cara”, brinca, e, logo depois, emenda, sério: “Reconheço esta impopulari-dade derivada de uma campa-nha que é feita contra mim”.

Sobre a candidatura ao Pla-nalto, Temer diz que está “me-ditando”, mas abre espaço para o debate de um candidato do centro. “Eu penso que todos os candidatos tinham de abrir mão para firmar um pacto em tor-no de um só candidato”, afir-mou Temer, considerando que este nome pode até mesmo não estar entre os anunciados até agora. Com base nas pesquisas atuais, vê força em Jair Bolso-naro, Ciro Gomes ou Marina Silva. “Isso significa que pre-cisamos ter um único candi-dato de centro.”

Como o senhor quer ser julgado pela história?

Quero ser julgado como al-guém que passou por aqui, colo-cou o Brasil nos trilhos, permitiu uma sequência governamental. Lamento não ter conseguido ainda a reforma da Previdência. E também quero ser lembra-do como alguém que mante-ve, digamos, os critérios demo-cráticos. Distingo as pessoas das instituições, todos vamos passar, as instituições perma-necem. Eu quero ser lembra-do, assim, como alguém que, apesar das agressões, não res-pondeu com agressão. Prego

Meirelles busca votos do PT

A equipe que trabalha para o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles começou uma bateria de pesquisas qualitativas internas para saber se os eleitores se recor-dam que o pré-candidato não serviu apenas ao governo de Michel Temer, mas também foi peça importante nos tempos em que Lula comandava o país. A ideia é preparar terreno para ver o grau de aceitação do discurso de que Meirelles, enquanto presidente do Banco Central, ajudou a segurar inflação e câmbio. O objetivo final desse movi-mento é angariar votos de Lula, aquele que, até o PT sabe, não terá condições de ser candidato.

Precificado

A nova prisão de José Dirceu não vai abalar as inten-ções de voto em prol dos petistas da sucessão presiden-cial. “Para o PT, tudo o que podia acontecer de ruim, já ocorreu. E, ainda assim, Lula continua na frente”, diz o deputado José Nobre Guimarães (PT-CE).

Por falar em Lula...

Petistas das mais diversas tendências não têm mais dúvidas: para defesa do legado dos governos do PT e do ex-presidente Lula, o partido terá que ter candidato pró-prio à Presidência da República. O tempo para que esse nome seja anunciado dependerá do próprio Lula. Ele é o dono do relógio partidário.

… ele está no mesmo barco de Temer

Na área do governo, o presidente Michel Temer tam-bém está convencido de que o centro precisa se agarrar ao legado de seu governo. Só tem um probleminha: até aqui, nenhum candidato se apresentou para essa mis-são. Logo, resta esse papel a ele, que ainda se põe no rol de pré-candidatos, ou ao ex-ministro Henrique Meirelles.

Pequenos gestos

O almoço de ontem na casa do deputado Heráclito For-tes serviu para tentar reaproximar um pouco mais o pre-sidente Michel Temer do prepre-sidente da Câmara, Rodrigo Maia. Pelo menos, quebrou o gelo. Afinal, todos sabem que dificilmente DEM e MDB, parceiros no atual gover-no, caminharão separados mais à frente.

Tarde demais

Líderes partidários que ajudaram no impeachment da presidente Dilma Rousseff se arrependem de não ter dado autorização para processar Michel Temer em maio do ano passado. Alguns consideram que, se tivessem seguido em frente com o processo contra o peemedebista, teriam re-tomado as condições de aprovar a reforma previdenciá-ria. Rodrigo Maia, à época, rejeitou o pedido.

D e i x e - m e

em paz/

Sen-tado com outras cinco pessoas à discreta mesa de canto num restau-rante da Asa Sul, o ministro aposenta-do Joaquim Barbo-sa (foto) foi abor-dado várias vezes. “Não sou mais mi-nistro, não sou mais candidato, não te-nho interesse ne-nhum em publi-cidade.” Recusou selfies e fotos ao lado dos clientes.

Quem avisa amigo é/

Houve até quem

qui-sesse enviar uma garrafa de vinho ao ex-ministro, mas os garçons, conhecedores do humor do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, desencorajaram a gentileza.

Dúvidas de Michel Temer/

O presidente

Michel Temer ainda não definiu se vai à abertura da Copa do Mundo da Rússia. Tampouco definiu o que fará a partir de 1º de janeiro de 2019. Há quem diga que um dos pro-jetos é dar aulas de direito constitucional.

Já que ainda não dá para pedir voto.../

Pré-candidata a presidente da República, a jornalista Va-léria Monteiro (PMN) abriu a fila que vem por aí. Em sua página no Facebook, ela anuncia que a “vaquinha” para financiamento da campanha já está funcionando e pede entre R$ 20 e R$ 100.

O PSDB se movimenta para ampliar o cacife político. Pré-candidato do partido, Geral-do Alckmin procura aproxima-ção com partidos do centrão e, embora tenha dito que dis-cutir aliança com o MDB se-ria “indelicado”, já estuda op-ções de diálogo com o MDB. Há quem defenda, em troca de apoio de Michel Temer, que o tucano ofereça ao presidente um cargo com foro para evitar que ele responda em primeira instância às denúncias da PGR.

MDB à parte, Alkmin está cien-te de que precisa ampliar alian-ças na mesma medida em que tenta enfraquecer a

concorrên-cia na corrida eleitoral. Para isso, o presidenciável admitiu ontem, pela primeira vez, a possibilidade de facilitar o porte de armas caso seja eleito. Ao menos em áreas rurais. Conhecido defensor do estatuto do desarmamento, o tu-cano espera atrair apoio de par-lamentares da bancada ruralista e enfraquecer o adversário Jair Bolsonaro, do PSL.

A estratégia tucana é tra-zer para a campanha de Al-ckmin boa parte dos partidos do centro, já que o tucano é o pré-candidato com a maior parcela de intenção de votos, de acordo com pesquisas. Im-portantes líderes do centrão e

do governo integram a banca-da ruralista, bem como quase metade dos deputados do PR. O partido mantém conversas com o PSL, de Bolsonaro, e tem capilaridade no Nordeste, o que agrada o tucanato. A cúpula do PSDB sabe que precisa alinhar propostas suficientemente for-tes para atrair aliados e evitar fortalecer a concorrência.

O discurso de Alckmin de armar agricultores foi adotado um dia após Bolsonaro afirmar que “todo homem do campo terá um fuzil” no que depen-der dele. O tucano procurou não ficar para trás e foi enfá-tico, bem diferente da

postu-ra favorável ao desarmamento. “É claro que pode ter porte de armas. Na área rural até deve ser facilitado”, afirmou.

Segurança

A avaliação de Alckmin é que a vida no campo distan-cia as pessoas uma das outras e tal isolamento as torna alvo da criminalidade. A ideia inicial é regularizar quem tem porte ilegal de armas em zona rural, sem ampliar o direito para as cidades. O tucano afirmou que há um estudo sendo feito por integrantes da equipe respon-sável por elaborar propostas para a área da segurança. uma reinstitucionalização do

país, perdemos um pouco esse sentido, essa noção. Estamos fazendo essa integração na se-gurança pública, por exemplo. Criamos esse ministério por-que já tínhamos levado a ga-rantia da lei e da ordem para 11 estados brasileiros, alguns duas, três vezes. Sem entrar nas competências dos estados, es-tamos fazendo esse trabalho e colocando também verbas, o BNDES está colocando qua-se R$ 40 bilhões para estados e municípios brasileiros. Falo isso para dizer que quero ser lembrado assim. Agora, se tam-bém quiserem lembrar de outra maneira, não tem importância.

O senhor sente algum tipo de mágoa, se chateia com a alta impopularidade?

Zero mágoa, agora vejo na-turalmente um critério injusto. Reconheço esta

impopularida-de impopularida-derivada impopularida-de uma campanha que é feita contra mim, então, sei lá, tem 6 milhões de pesso-as que podem achar que sou uma boa pessoa, têm 200 que são bombardeados diariamen-te pelo noticiário. Você vê, não há uma notícia positiva divul-gada. Nisso não se dá crédito.

A divulgação da gravação do Joesley Batista completou um ano. A popularidade pio-rou desde então?

Naquela data já não tinha muita popularidade, estava muito em alta a pauta da Pre-vidência, e a campanha contra mim era uma coisa feroz. Aqui-lo não me dava popularidade, mas não me incomodava.

Foi um erro receber o Jo-esley naquele horário, daque-le jeito?

Não. Disso não há dúvida, o erro foi ele gravar. Pelo seguin-te, eu recebi gente lá no Jabu-ru, inúmeras pessoas. Empre-sários, gente da imprensa, às vezes, ia jantar às 22h30. E não estava na agenda, e até outros empresários.. Não colocava na agenda. Esse foi um descuido meu, mas não que tenha sido um gesto criminoso, absolu-tamente.

O senhor é candidato? Ainda estou meditando. O senhor já está meditando há muito tempo, não?

Eu tenho o que dizer. Quem se opuser ao governo, vai ter que dizer que é contra o teto dos gastos, que não tem

preo-cupação com o país; que é con-tra a inflação ridícula de 2,8%, porque é a favor de 10,28%; que é contra a redução dos juros de 14,25%, para 6,5% porque quer juros mais elevados; que é contra a recuperação das es-tatais, a Petrobras, a Caixa Eco-nômica; contra a moderniza-ção trabalhista porque “temos que manter a consolidação de 1943”. Vai ter que dizer isso! Não vi ninguém ainda… No caso da reforma da Previdência, está-vamos preparados para votar e aconteceu o embaraço em 17 de maio e paralisou tudo. Foi algo estupendo, que paralisou o país. Embora achassem que eu renunciaria, estamos aqui e faz um ano.

A divisão de candidatos de centro não pode levar à derro-ta nas urnas para esse grupo?

Acho que o afunilamento se dará no fim de junho, co-meço de julho. Hoje todos os candidatos percebem que há um grande vácuo, então, todos querem e acham que podem chegar lá. Sou contra os rótulos, né? Esse negócio de esquerda, direita, isso não existe mais. O que o povo quer é uma políti-ca de resultado, se ele vem de quem é de esquerda, direita, centro, não importa. Usam-se os rótulos, de qualquer ma-neira. Seria extremamente útil que tivéssemos um candidato de extrema esquerda, extrema direita e de centro. O eleitor vai escolher em face dos projetos. Agora, se no chamado centro tivermos oito, nove candidatos, ninguém vai chegar lá.

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POLITICA

São Luís, sábado, 19 de maio de 2018

Municípios perdem

R$ 900 milhões em royalties

Confederação dos Municípios (CNM) irá a Brasília tentar pressionar STF

a votar ação que retorna efeito para a Lei dos Royalties do Petróleo

CONVERSA

Urbanitários se reúnem com Flávio Dino

BASTIDORES

bastidores@oimparcial.com.brRaimundo Borges

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1

A morte do

ex-sena-dor e ex-governaex-sena-dor do Maranhão Epi-tácio Cafeteira, do-mingo passado em Brasília, repercutiu no Senado Federal. O presidente da Casa, Eunício Oliveira, la-mentou o falecimen-to e destacou o pa-pel de Cafeteira no esforço para desen-volver o Maranhão.

O prefeito de Caxias, Fá-bio Gentil, pagou ontem o salário de maio dos cinco mil funcionários munici-pais e promete em junho antecipar a primeira par-cela do 13º. Todo esse ba-rulho faz parte da progra-mação dos 500 dias de sua administração, que já tem um marco histórico: o Mi-rante do Morro do Alecrim, obra que destaca Caxias e já atrai turistas até do Piauí.

Responsável: George Raposo E-mail: gdinamite@gmail.com

ALTA DO PETRÓLEO

Dados divulgados em matéria do Valor Econômico reforçam o pleito da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre a distribuição dos royalties. Com base em levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o jornal confirmou uma tendência para a qual a entidade tem alertado os Entes e mobilizado uma campanha nacional: a recuperação das re-ceitas com a alta do valor do petróleo.

Nos últimos 12 meses, houve um aumento de cerca de 42% no preço do petróleo, que pode “render à União e aos governos regionais cerca de R$ 56 bilhões somente em royalties e ar-recadação em leilões, além de trazer US$ 5 bilhões - o equi-valente a R$ 17,3 bilhões - a mais em relação ao ano passado em receitas de exportação”, diz a reportagem. Só de royalties, somados às participações especiais, espera-se alcançar o mon-tante de R$ 37,51 bilhões neste ano.

O valor significa aumento de 23,3% em relação a 2017 e é mais que o dobro do que foi distribuído em 2016, sendo que o diretor do CBIE, Adriano Pires, ressalva que as projeções são conser-vadoras por considerarem o preço médio de US$ 63,36 o bar-ril. Nos últimos dias, chegou a US$ 70 e há uma expectativa do mercado para chegar a US$ 80, devido ao conflito na Síria. Ele informou ainda que as boas perspectivas não se limitam a 2018, mas se expandem por um período de cinco anos. GEORGE RAPOSO

N

a próxima segunda-feira (21), a Confederação Nacional dos Muni-cípios (CNM) tentará realizar uma audiência com a presidente do Supremo Tri-bunal Federal (STF), Cármen Lúcia, para tratar sobre a Lei dos Royalties do Petróleo (Lei 12.734/12) durante a XXI Mar-cha a Brasília em defesa dos municípios. Com a suspensão dos efeitos desta lei, os municí-pios maranhenses já deixaram de receber mais que R$ 900 mi-lhões nos últimos cinco anos.

Apenas São Luís deixou de arrecadar com a suspensão um total de R$ 116 milhões. Os ou-tros municípios da Grande Ilha também tiveram consideráveis perdas de receita: Paço do Lu-miar (R$ 9,1 milhões), Raposa (R$ 3,8 milhões) e São José de Ribamar (R$ 21,6 milhões). Ca-xias, Imperatriz e Timon tive-ram as mesmas perdas de Riba-mar, ou seja, R$ 21,6 milhões, e completam os cinco municí-pios com maior déficit.

O ofício com a solicitação foi protocolado na última quarta-feira (16), e os municipalistas es-peram a presença da presidente da Corte no evento, que já tem mais de 5 mil gestores confirma-dos. O ofício da CNM sugere que a audiência seja realizada entre os dias 21 e 24 de maio de 2018, a fim de que se possa apresentar o pleito de todos os municípios brasileiros a respeito dos royal-ties do petróleo e da participa-ção especial oriunda das plata-formas continentais, conforme determina a Lei 12.734/2012. A Ação Direta de Inconstituciona-lidade (Adin) 4.917 se encontra sob relatoria de Cármen Lúcia.

A entidade espera que o Tribunal atenda ao pedido do movimento municipalista que aguarda a decisão definitiva do Supremo sobre a redistribuição dos recursos arrecadados com a exploração dos royalties de petróleo, suspensa por decisão da Corte. Atualmente, com a lei que prevê distribuição equita-tiva suspensa, o recebimento das receitas fica restrito a alguns Entes, o que configura uma in-justiça fiscal. Se considerados o histórico e as projeções do preço e do volume de produ-ção, fica ainda mais evidente a urgência de a Corte

referen-Manifestos

entregues

Alguns prefeitos já

entregaram na sede da CNM o Manifesto Municipalista. Foi o caso do prefeito de Carlos Gomes (RS), Edigio Moreto, que entregou pessoalmente o documento. No ofício entregue, ele destacou que o município de Carlos Gomes já deixou de ganhar mais de R$ 1 milhão. Outra ação foi promovida pelo município de Dom Feliciano (RS), que lançou uma petição pública na internet para promover melhor acesso da população ao documento e colher mais assinaturas.

GEORGE RAPOSO

Representantes do Sindicato dos Urbanitários participaram, na tarde da última quinta-feira (17), de uma audiência com o go-vernador do Estado, Flávio Dino, no Palácio dos Leões. A pauta, ar-ticulada pelo deputado Zé Iná-cio (PT), tratou sobre gestão da Caema, privatização da Eletro-bras e soluções aos problemas apresentados pelos sindicalistas. O deputado enfatizou as ações postas em prática para a melhoria do abastecimento de água no Maranhão. “Nesses três anos, o governo, por meio do tesouro estadual, investiu cerca

de R$ 300 milhões na Caema. Por isso, discutimos uma gestão que otimize os investimentos já disponibilizados. De forma ar-ticulada com o sindicato e a di-reção da Caema, esses serviços precisam ser ampliados, tan-to no que diz respeitan-to ao tra-tamento de esgoto, quanto ao abastecimento de água”, disse Zé Inácio.

O governador disse que está aberto ao diálogo com o sindi-cato e é contra a privatização do sistema Eletrobras. “Não é o momento para privatizações. Uma política estratégica deve

ser preservada para o desen-volvimento do país. Assinei a carta reiterando, novamente, que somos contra. Quanto à Caema, estamos fazendo inves-timentos públicos desde 2015, para que a companhia possa corrigir problemas acumulados ao longo de décadas. Já há, in-clusive, uma convergência de ideias entre a nossa política e o que pensa o sindicato”, disse o governador.

Durante a manhã, a diretoria do Sindicato dos Urbanitários, trabalhadores e membros da diretoria da Caema,

participa-ram de uma agenda de traba-lho, com apoio do parlamen-tar, na Assembleia Legislativa. Na oportunidade, foi discutida a necessidade de uma gestão que proporcione a reestrutu-ração da companhia.

Participaram da audiência com o governador os represen-tantes do Sindicato dos Urba-nitários: Rodolfo César (diretor de Saneamento), Vaner Almeida (secretário-geral), Nivaldo Araú-jo (representante da CUT), Ali-ne Marques Borges (secretária de Políticas Sociais) e o asses-sor jurídico, Guilherme Zagalo. Ministra Cármen Lúcia é a relatora do processo de Adin do petróleo no Supremo Tribunal Federal

dar as novas regras.

Na oportunidade, os gesto-res municipais devem apgesto-resen- apresen-tar o “Manifesto dos Prefeitos e Municipalistas” pela partilha desse recurso – entre os 5.568 municípios. Dados da CNM mos-tram que, após quatro anos e três trimestres de produção de petróleo, os municípios e os estados deixaram de rece-ber R$ 43,7 bilhões, em valores de março de 2018 atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por meio do Fundo Especial do Petróleo.

STJ confirmou regras

São válidas as novas regras para distribuição de royalties adotadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O Superior Tribunal de Justiça confirmou esse entendimento ao decidir uma ação proposta pelo

mu-nicípio de Felipe Guerra (RN). Conforme determinação da Lei 12.734/12, a ANP passou a considerar como instalação de embarque e desembarque, para efeitos de distribuição de royalties, pontos de entrega às concessionárias de gás natural produzido no país.

Com as novas regras, o nú-mero de municípios com direi-to aos royalties subiu para 175, desde junho de 2013, com a re-dução do valor até então rece-bido pelas 86 prefeituras bene-ficiadas pelo critério anterior. Para continuar a receber os royalties com base na regra antiga, o município de Felipe Guerra ajuizou ação alegando que alguns dispositivos da nova legislação seriam inconstitu-cionais e teriam sido suspen-sos por liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal na Adin 4.917.

O município chegou a obter decisões favoráveis na primeira instância e no Tribunal Regio-nal Federal da 2ª Região, mas a Advocacia-Geral da União re-correu ao STJ por meio do De-partamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal.

Na Corte superior, os pro-curadores federais ponderaram que não há como a ANP man-ter o valor antigo dos repasses e cumprir a nova legislação ao mesmo tempo, “uma vez que o ‘bolo dos royalties’ não foi ampliado, apenas dividido em maior número de fatias”.

“A legalidade se traduz como um dos mais importantes di-tames a serem seguidos pela administração em suas ativi-dades cotidianas. Como não poderia ser diferente, a ANP obedece com afinco tal prin-cípio, principalmente na ob-servância às regras de distri-buição de royalties, até porque este destina-se aos entes da fe-deração, e não a ela mesma”, assinalou a AGU no recurso.

Grana escassa

Há quatro anos, a campanha presidencial de 2014 cus-tou R$ 630 milhões aos 11 candidatos que participaram da disputa. Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), que che-garam ao segundo turno, são responsáveis por 91% dos gas-tos. Dilma acumulou o maior montante de despesas com campanha. No total, foram R$ 350,5 milhões. Já Aécio gas-tou R$ 223,4 milhões, de acordo com os dados informados ao TSE. Porém, o propinoduto e o caixa dois, logicamente, não entraram nessa contabilidade.

Boa parte das despesas – ou a maior parte – das duas cam-panhas foi custeada com doações de grandes empresas como JBS, Itaú Unibanco e OAS, Odebrecht, Camargo Corrêa e Vale. Este ano, não haverá mais dinheiro de empresas financiando mandatos desde deputado estadual ao presidente da Repúbli-ca. Agora, a realidade é outra. No Maranhão, por exemplo, não há previsão dos gastos na disputa do Palácio dos Leões, que até agora está polarizada entre Flávio Dino e Roseana Sarney. Não deixa de ser dramática a situação para todos os can-didatos, sem o financiamento empresarial. O caso de Rose-ana Sarney é mais dramático, por não ser costume em seu grupo alguém tirar dinheiro do bolso para custear campa-nha. Ela tem o apoio do presidente Michel Temer, mas é um apoio quase nulo. Ele padece de imensa rejeição popular e não se arrisca subir em palanque dos candidatos a governa-dor e a presidente, se o MDB lançar. Vai ser, portanto, uma campanha ranzinza em tudo. Bem diferente de 2014, quan-do foram gastos R$ 5 bilhões, segunquan-do o TSE.

Em julho de 2014, o TSE atualizou os dados estatísticos sobre as candidaturas ao governo do Maranhão, com seis candidatos no páreo e um volume de R$ 64,1 milhões de previsão de gastos na campanha, sendo que o candidato do PSTU, Saulo Arcangeli, não informou nada. Só o candidato do então PMDB, Lobão Filho, fixou ao TRE o limite de R$ 50 milhões. Já o candidato do PCdoB, Flávio Dino, estabeleceu o limite de R$ 10 milhões. Mas foram projeções que podem ter sido atingidas ou não.

Dinheiro escasso

Os Sarney, mesmo percorrendo meio século de cam-panhas e mais camcam-panhas para todos os cargos eletivos – de vereador a presidente da República –, nunca coça-ram o bolso ou esvaziacoça-ram as contas bancárias para gas-tar na busca do voto. Ou empresas bancavam, ou a má-quina pública operava. Agora, nem uma coisa nem outra.

Contar tostão

Com a campanha financiada apenas com recursos pú-blicos dos fundos federais, o grupo Sarney vai aprender a contar tostão. Por isso, candidatos – desde Roseana aos alia-dos federais e estaduais – estão se escorando em emendas parlamentares para realizar obras em seus redutos. Proble-ma é que Michel Temer está sentado no cofre do Tesouro.

Nanico endinheirado

Em 2014, os candidatos estabeleceram limites de gas-tos de campanha como quem vai para o garimpo bambur-rar. No Maranhão, por exemplo, o médico Zé Luís Lago, candidato a governador do nanico PPL, fixou o valor de R$ 4 milhões para gastar na campanha, quando tudo in-dica que ele não atingiu nem R$ 40 mil.

Esquerda lisa

Naquela mesma campanha presidencial de 2014, en-quanto Dilma e Aécio Neves torraram mais de meio bilhão de reais no segundo turno, o candidato do PCO, ao Planal-to, Rui Costa Pimenta, gastou apenas míseros R$ 10,5 mil – algo em torno de 0,03% do que foi gasto na campanha de Dilma Rousseff.

1º concurso

Ao participar ontem do programa Sala de Entrevista da TV-Assembleia do Maranhão, o presidente eleito da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho (PDT), disse que até o fim do ano o atual presidente, Astro de Ogum, tem o compromisso com o Ministério Público de realizar o 1º concurso público da Casa.

Prioridade

Astro de Ogum, que será vice de Osmar Filho, firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MP para realizar o certame. Será o primeiro da história da Câmara. Mas se, por algum motivo, ele não conseguir, Osmar promete colocar o concurso como prioridade de sua gestão a partir de janeiro.

(4)

Nessa data, O

Imparcial trouxe como destaque a seguinte manchete:

Sem Temer. Na época,

o presidente disse que não renunciaria e que seus atos eram corretos. Fachin autorizou abertura de inquérito contra o presidente. Flávio Dino disse que o Brasil ficou ingovernável com Temer. Aliados do governo federal queriam ouvir as gravações. Parlamentares de oposição pediram impeachment. www.oimparcial.com.br

Ano XCI Nº 34.993 SEXTA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2017 CAPITAL E INTERIOR R$ 2.00

NOSSOS TELEFONES: GERAL: 3212-2000 COMERCIAL: 3212-2030 CLASSIFICADOS: 3212-2020 CAA - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE: 3212-2012 REDAÇÃO: 3212-2010

SEM TEMER

Caso Mariana

Presidente diz que não renunciará e que seus atos são corretos

Fachin autoriza abertura de inquérito contra o presidente Flávio Dino diz que o Brasil fi cou ingovernável com Temer

Parlamentares de oposição pedem impeachment Aliados do governo federal querem ouvir as gravações

Aécio Neves é afastado do mandato; sua irmã e primo são presos

Bastidores : Como o Diabo gosta

A casa caiu ou vai cair o dono da Casa? Ou “cairá a casa” com o inquilino dentro? Seja qual for a hipótese, a bomba explodiu no centro do Palácio do Planalto e seus estilhaços pegaram o PMDB e o PSDB do senador Aécio Neves. POLÍTICA

Lucas Porto se nega a prestar depoimento Audiência durou mais de seis horas, apenas Flávia Raquel foi ouvida como testemunha Sampaio quer aumentar a vantagem na Série C

Sampaio e CSA sempre fi zeram jogos equilibrados no Campeonato Brasileiro, mas o Tricolor leva vantagem de uma vitória sobre o adversário. Amanhã, o Tubarão pode aumentar a diferença.

Moto terá alteração contra o Salgueiro ESPORTES Último dia para inscrição no Enem

Para quem ainda não fez a ins-crição no Enem 2017, hoje é a última chance. Tire suas dúvi-das e aprenda o passo a passo para se inscrever no exame.

PÁGINA TRÊS Amanhã tem samba para a Portela HONÓRIO MOREIRA/OIMP/D.APRESS HONÓRIO MOREIRA/OIMP/D.APRESS NA CALÇADA Cardápio rápido e caseiro O hábito de comer na rua faz parte da vida de grande parte da população como meio mais fácil de otimizar o tempo, que anda cada vez mais apertado para o brasileiro. VIDA

IMPAR

O Supremo Tribunal Federal determinou, ontem, o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do deputado Rocha Loures (PMDB-PR). O primo do presidente do PSDB também foi preso preventivamente pela Polícia Federal. Frederico Pacheco de Medeiros, conhecido como Fred, teria sido fi lmado recebendo R$ 2 milhões a mando de Joesley Batista. Além dele, Menderson Souza Lima, assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG), e a irmã do senador Aécio, Andrea Neves, também foram presos. POLÍTICA

Os advogados de defesa do acusado alegaram que Lucas Porto estava doente e não tinha condições de ser interrogado, apenas ex-empregada dele foi ouvida.

GERAL HONÓRIO MOREIRA/OIMP/D.APRESS

19 de maio de 2017

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IN

IÃO

São Luís, sábado, 19 de maio de 2018

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Perigo do terror

“Representantes” do povo de costas para o povo: mais uma vez

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Retrato

da

história

Zoneamento

Ecológico-Econômico Maranhense acelera

os trabalhos e entra na fase de

Cenarização Prospectiva

FELIPE DE HOLANDA

PRESIDENTE DO INSTITUTO MARANHENSE DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS E CARTOGRÁFICOS (IMESC)

JOSÉ LEMOS

*PROFESSOR TITULAR, COORDENADOR DO LABORATÓRIO DO SEMIÁRIDO (LABSAR). ARQUIVO/OIMP ARCIAL

NUNA NETO

Responsável: Douglas Cunha E-mail: dp.cunha47@gmail.com

As autoridades federais não podem bai-xar a guarda quanto à vigilância e o ras-treamento das atividades de organizações terroristas que tentam usar o território nacional como base de apoio ou de atu-ação direta. Histórias e boatos a respeito de brasileiros que apoiam e até partici-pam de forma efetiva de grupos ligados ao terrorismo internacional são muitos. As evidências vieram à tona, agora, com as investigações da Polícia Federal (PF), a partir de novembro de 2016, depois de um alerta da Guarda Civil da Espanha.

Após dois anos e meio de investiga-ções, o Ministério Público denunciou 11 cidadãos brasileiros pela criação de uma organização criminosa e pela promoção do carniceiro Estado Islâmico, mais conhe-cido pela sigla EI. O grupo é responsável por repugnantes chacinas em territórios da Síria e do Iraque e onde se autoprocla-mou um califado, inspirado nos existen-tes na Idade Média. Sem qualquer com-promisso com questões humanitárias, o

sanguinário EI promoveu genocídios por motivação étnica e religiosa, levando mi-lhares à morte por execuções sumárias.

A organização terrorista, banida pela comunidade internacional, ao perder ter-reno no Oriente Médio, tenta estender seus tentáculos mundo afora. Com as investiga-ções da Operação Átila da Polícia Federal, ficou evidente que o Brasil também está na mira dos insanos e sectários membros do EI. Embora a movimentação do gru-po de brasileiros tenha sido descoberta antes da concretização de qualquer ação, não se pode subestimar a capacidade, de-terminação e radicalismo dos envolvidos com a organização terrorista.

De acordo com a denúncia do MPF tor-nada pública recentemente, alguns dos acusados de promover o Estado Islâmi-co no Brasil tinham um plano para um atentado no país. Eles trocaram mensa-gens sobre a oportunidade de uma ação terrorista durante o carnaval. Discutiram qual seria o melhor alvo, o Rio de Janeiro

ou Salvador. Um dos acusados diz que o atentado na Cidade Maravilhosa poderia ser como o ataque à Ponte de Londres, ocorrido no ano passado, quando terro-ristas atropelaram e esfaquearam tran-seuntes, matando oito pessoas e ferindo 48. O interlocutor argumenta que Salvador seria melhor, por ter mais gente na rua.

O Brasil, ainda hoje, é tido como uma ilha de tranquilidade num mundo abalado pela crueldade do terrorismo. No entanto, a apuração da Polícia Federal mostra outra realidade. Não deixa margem de dúvida de que a atuação da organização extremista é real, pois o grupo descoberto pela PF tinha contatos com membros de organizações terroristas da Síria, Turquia, Líbia, Afega-nistão e Estados Unidos. E tinha como ob-jetivo discutir a criação de uma célula de terror do EI no país. Por tudo isso, Execu-tivo, Judiciário e Legislativo têm de estar em alerta máximo, e, cada um em sua es-fera de atuação, tudo fazer para impedir mais um flagelo em solo nacional.

Essa legislatura que encerra (ufa!) neste ano consegue ser uma das pio-res que o Brasil já produziu. Nunca se viu tanta incompetência, tanta irres-ponsabilidade, tanta pusilanimidade, tanta corrupção num grupo que deve-ria representar a população.

Mas temos o Parlamento que merece-mos. O que esperar de eleições propor-cionais num Pais com 8% de analfabetos (quase 15 milhões de pessoas) em que 57% da população maior de dez anos não com-pletou o ensino fundamental?

A grande maioria desses senhores só tem compromisso com a perpetuação da sua eleição, e com as benesses dela decor-rente que inclusive inclui a possibilidade de nunca serem investigados pelas falca-truas que aprontam para chegar lá, por-que dispõem de uma anacrônica legisla-ção que lhes provê “Fórum Privilegiado”. Esses senhores que são regiamente pa-gos, como nenhuns outros parlamentares no Planeta, já nos empurraram barriga abaixo 5.570 municípios. Vejam nos nú-meros que vou mostrar a seguir o tama-nho da irresponsabilidade desses caras. Em 1.716 desses municípios, o PIB per capita (a riqueza produzida pelo mu-nicípio anualmente dividida por cada mortal vivente nesses locais) é menor do que um salário mínimo. Em 4.145 municípios (74,4%) o PIB per capita é de no máximo 2,5 salários mínimos. Em 3000 deles as populações são menores do que 20 mil habitantes.

Todos esses municípios são dependen-tes de transferências do Governo Federal, Encontra-se em andamento acelerado um

importan-te estudo importan-territorial, denominado Zoneamento Ecológi-co-Econômico (ZEE) do Bioma Amazônico Maranhen-se. De acordo com o Decreto Federal nº 4.297/2002, o ZEE constitui, para todas as unidades da federação, um instrumento de ordenamento territorial que deve ser “obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas” (Art. 2º). Dessa forma, o ZEE busca conciliar os macro objetivos do de-senvolvimento socioeconômico e da sustentabilidade ambiental, levando em conta “a importância ecológica, as limitações e as fragilidades dos ecossistemas, esta-belecendo vedações, restrições e alternativas de explo-ração do território e determinando, quando for o caso, inclusive a relocalização de atividades incompatíveis com suas diretrizes gerais.” (Parag. Único)

Por decisão do Governo do Estado do Maranhão, o ZEE-MA, cuja governança está sob a responsabilidade do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), tem como instituições execu-toras a Universidade Estadual do Maranhão e o IMESC, assim como a FAPEAD (como gestora financeira), além de contar com o apoio técnico e institucional da Em-brapa, a partir das unidades Cocais (MA) e Amazônia Oriental (PA), do Serviço Geológico Nacional (CPRM) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

A estratégia de elaboração do ZEEMA prevê duas fases do trabalho: a primeira, já em curso, corresponde ao Bioma Amazônico, abrangendo aproximadamente 1/3 do território maranhense e 100 municípios; a se-gunda envolverá os demais biomas, correspondendo aos 2/3 restantes do território.

Ao todo, 95 profissionais das mais diversas formações e experiências, somam seus esforços desde o dezembro de 2017, sob a coordenação técnica do Prof. Msc. Luiz Jorge Sil-va Dias, para garantir que o ZEE do Bioma Amazônico este-ja concluído, para apresentação à sociedade e para passar à etapa da institucionalização, já em novembro de 2018. É importante lembrar que o ZEE, cuja base cartográfica com resolução de 1:250.000 e fundamentada em imagens de sa-télite atuais e de boa qualidade técnica que cobrem todo o Bioma, é o instrumento necessário para definir, entre outras coisas, o percentual mínimo de reserva legal a ser seguido em cada região do Estado. Por isto, pode-se dizer, sem exagerar, que o ZEE constitui-se na pedra angular para o Planejamento e para o Ordenamento Territorial.

Neste momento, temos pesquisadores em trabalhos de campo em mais de 20 municípios do Bioma Amazôni-co no Estado do Maranhão. De Icatu a Godofredo Viana, de Pinheiro a Bom Jesus das Selvas, equipes de pesqui-sadores de renome estadual e nacional estão a colaborar no diagnóstico de nossa biodiversidade remanescente, de nossos recursos minerais, do nosso potencial hídrico, bem como de nossos problemas sociais, econômicos e de uso e cobertura das terras. A base cartográfica preli-minar já se encontra disponível no nosso Portal do ZEE-MA, com toda a produção de mapas realizada até aqui pelo IMESC e por seus parceiros institucionais.

Os trabalhos já realizados correspondem a 36% da exe-cução programática, com cerca de 50% dos trabalhos de campo concluídos e grande avanço na parte de diagnós-ticos. Neste momento, estamos finalizando os prepara-tivos para entrarmos na fase de construção de Cenários Prospectivos, na qual acontece uma importante partici-pação das instituições e indivíduos com interesse no tema, a partir da leitura e discussão das informações e análises da fase diagnóstica, devidamente divulgados à sociedade.

A coordenação da Cenarização Prospectiva do ZEE do Bioma Amazônico está a cargo do Prof. Msc. Valter José Marques, pesquisador sênior do Serviço Geoló-gico Brasileiro com longa experiência no Brasil e na América Latina e autor da metodologia de cenarização aplicada a todos os Estados do Brasil. De acordo com a orientação do Governador Flávio Dino de priorizar a formação de capacidade técnica no Estado (investir em nossa “Prata da Casa”), o professor Walter Marques estará, entre os dias 21 a 24 de maio, realizando uma ca-pacitação para os cerca de 40 pesquisadores e técnicos que estarão envolvidos na Construção dos Cenários.

Na tarde do dia 25 de maio, na UEMA, em São Luís, ocorrerá uma palestra, aberta a todos os públicos, que versará sobre “Cenários e Prognósticos para a Amazô-nia Maranhense”. O mesmo evento será apresentado na Associação Comercial e Industrial de Imperatriz logo em seguida, no dia 26 de maio. E ambas serão proferidas pelo Prof. Valter José Marques. Estaremos disponibilizando a todos os interlocutores interessados, a possibilidade de entender a metodologia da cenarização, de modo a se prepararem para intervir da maneira mais eficaz, na fase participativa dos trabalhos. Alto nível técnico, governança inovadora, transparência, democratização da informa-ção e da participainforma-ção e muita efetividade – dessa forma avança o Zoneamento Ecológico-Econômico do Bioma Amazônico do Maranhão. Mais informações podem ser acessadas no Portal do ZEE (www.ma.gov.br ).

leia-se dos impostos que pagamos. Isso sig-nifica que alguém que mora em São Luís, que trabalha, recebe renda e paga impos-to direta ou indiretamente, está bancan-do essa farra em municípios que nunca irá conhecer nos rincões desse Brasilsão.

Pois bem, sabem qual foi a última que esses senhores engravatados que se dizem nossos representantes na Câmara dos De-putados aprontaram?

Neste dia 16 de maio, com votação de 337 deputados a favor, apenas 36 contra e duas abstenções, aprovaram o regime de urgência para o Projeto de Lei Comple-mentar (PLP) 137/15, que regulamenta a criação de municípios no Brasil.

Nas galerias da Câmara dos Deputados havia delegações de “lideranças emanci-pacionistas” (como esbravejou um dos de-putados que liderava aquela excrecência) pressionando pela votação da proposta. Somente do Maranhão havia mais de cin-co ônibus idos de mais de 30 potenciais municípios que querem criar.

Duas perguntas ingênuas que alguém mais desavisado poderia fazer são: Quem teria bancado os ônibus para essas lide-ranças? Já sabemos que a conta é nossa que pagamos impostos. Estou me refe-rindo a quais dos senhores Deputados que ancorados nos nossos impostos pro-porcionaram esse passeio “cívico” para essas pessoas.

A outra pergunta é: Quem seriam essas “lideranças emancipancionistas”? Seriam pessoas altruístas louquinhas para ver as populações daqueles distritos que repre-sentam (30 no Maranhão) deslancharem um processo de desenvolvimento?

Com efeito, vamos ver como estão os municípios maranhenses. Até antes de 1996 o Maranhão possuía 136 municípios. Meia dúzia de Deputados “bem intencio-nados” (tanto em nível federal como esta-dual), criaou mais 81 municípios. A par-tir de então o Maranhão passou a ter 217 municípios. Vejam só o que aconteceu no

nosso estado. Em 183 dos 217 municípios maranhenses (os 81 recém-emancipados nessa grade) o PIB per capita é menor do que um salario mínimo. Em apenas dez municípios do nosso estado o PIB per ca-pita supera dois salários mínimos.

Uma dessas “coincidências” que acon-teceram nesses casos, os “emancipancio-nistas” de então, acabaram tendo que ir para o “sacrifício”. Mas não apenas eles, claro. As famílias não os iriam deixar so-zinhos nessas “dificuldades”. Viraram Pre-feitos, Vice-PrePre-feitos, Vereadores, Secre-tários Municipais e cabos eleitorais

dos Deputados que fizeram passar aquela farra no Congresso Nacional. As populações “emancipadas” estão com aquelas características que eu mostro no texto. Essa é a motivação dessas cara-vanas se deslocarem para Brasília, ten-do um Deputaten-do na sua retaguarda e o nosso dinheiro bancando tudo. Eles se beneficiam, nós pagamos a conta.

A alegação repleta de espertezas dos defensores das tais emancipações é que as populações envolvidas serão ouvidas em plebiscitos. Ora, num plebiscito que é feito em municípios com essas carac-terísticas de pobreza, com o nível de es-clarecimento que mostramos no come-ço desse texto, é facílimo para as pessoas incautas acreditarem que morando em município novo a vida irá mudar como num passe de mágica. Os moradores dos 81 municípios emancipados no Maranhão em 1996 as ouviram.

São Deputados mercadores de ilu-sões. O que precisamos fazer é alijá-los da possibilidade de fazerem esse tipo de proposta, não mais os elegendo para cargo algum. Nosso voto é a nos-sa arma poderonos-sa. Anotemos os nomes dos “Deputados emancipancionistas”, divulguemos os seus nomes exaustiva-mente pelas redes sociais.

Simples assim! Aqui no Maranhão e em todo o Brasil.

Sálvio Dino Jesus de Castro e Costa, natural de Grajaú-MA, nasceu em 5 de junho de 1932. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Luís. Ingressou no jorna-lismo, como revisor e repórter dos Diários Associados. Como advo-gado, atuou em numerosos júris populares no interior e na capital do Estado. Em 1954, foi vereador de São Luís e, em 1962, deputado estadual. Foi prefeito de João Lisboa-MA em 1989 e 1997. Exerceu diversos cargos em comissão no Governo do Estado do Maranhão. É membro fundador da Academia Imperatrizense de Letras.

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NEGÓCIOS

São Luís, sábado, 19 de maio de 2018 www.oimparcial.com.br

No clima da

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Responsável: Mivan Gedeon E-mail: gedeon3.3@gmail.com

Comércio de São Luís começa a se preparar para a Copa do Mundo. Apesar

da procura ainda ser tímida, a tendência é aumentar nos próximos meses

ESTRATÉGIA: PASSO A PASSO

REFINARIAS

Petrobras reajusta preços

da gasolina e do diesel

A Petrobras elevará os pre-ços do diesel em 0,80% e os da gasolina em 1,34% nas refina-rias a partir de hoje (19), infor-mou a petroleira em comuni-cado no seu site ontem (18). Com os reajustes, os preços dos combustíveis irão a novas máximas dentro da política em vigor desde julho, a R$ 2,3488 o litro de diesel e R$ 2,0680 o litro de gasolina, destaca a Reuters.

Este é o 5º reajuste diário seguido. Na véspera, a compa-nhia elevou em 1,80% o preço da gasolina, e subiu 0,95% o preço do diesel. No acumu-lado na semana, a alta chega a 6,98% nos preços da gasoli-na e de 5,98% no diesel. A de-cisão de repassar o aumento do valor da combustível

co-brado pela Petrobras para o consumidor final é dos pos-tos de combustíveis.

A escalada nos preços acon-tece em meio à disparada nos preços internacionais do pe-tróleo. Nesta quinta, o barril de petróleo Brent superou US$ 80 pela 1ª vez desde novembro de 2014. A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho do ano passado.

Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente. Desde então, o preço da gasolina comercia-lizado nas refinarias acumula alta de 57,34% e o do diesel, va-lorização de 57,78%, segundo dados do Valor Online.

F

altando menos de um mês para a Copa do Mundo da Rússia 2018, as lojas do Centro do capital ma-ranhense já começaram a entrar no ritmo da Seleção Brasileira. Na última segunda-feira (14), o técnico Tite anunciou os jo-gadores que defenderão o Bra-sil no Mundial, dando a larga-da para a preparação para mais uma Copa. Neste ano, o campe-onato acontece na Rússia entre os dias 4 de junho e 15 de julho. Apesar da diferença de fuso ho-rário, as primeiras partidas da seleção acontecerão durante o horário comercial.

Deusa Amaral, subgerente da loja Cantinho Doce, na Rua de Santana, destaca que a empresa entrou em clima da Copa desde o mês de abril. “Já estamos há quase um mês no clima verde e amarelo”, informou Deusa.

Ainda segundo a colabora-dora, o movimento ainda segue tímido, porém normal. “A ten-dência é que mais tarde o comer-cio fique mais frenético com a proximidade dos jogos. No mo-mento, as pessoas chegam para fazer orçamento de decoração com o tema da Copa. Quanto mais próximo da Copa, maior o movimento”, concluiu.

Para Cássia Godinho, con-sultora de marketing do Sebrae (SP), os meses que antecedem a competição são ideais para pla-nejar as ações que podem gerar aumento de faturamento e fide-lização de clientes. “Não adianta entregar panfleto um mês antes”, afirma Cássia. “É preciso fazer um planejamento em etapas”.

“Estamos cheios de dinheiro e cheios de vontade de empres-tar”, disse ontem (18) o presi-dente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oli-veira, na abertura do seminá-rio "Desafios e Oportunida-des do BNDES para o Crédito", realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo.

“Nossa economia está em es-tado grave, mas nós estamos pen-sando nas ações certas e numa postura de transparência e di-álogo”, disse Oliveira. “Vamos entrar numa nova era. A era dos juros baixos”, completou. Para o presidente do BNDES, as em-presas vivem hoje “um processo de desalavancagem”. “Sabemos da necessidade de melhoria das condições de financiamento. Es-tamos fazendo a digitalização do banco, que vai ser mais ágil e mais flexível. Vamos oferecer mais alternativas”.

Dyogo Oliveira citou como exemplo uma linha com taxa fixa de 10% ao ano, segundo ele, sem “semelhante no

merca-do”. “Temos o BNDES Garagem, para investir em jovens pro-messas, empreendedores com boas ideias”. Segundo Dyogo Oliveira, é importante lembrar que as linhas tradicionais do banco continuam disponíveis. “Não se assustem se o BNDES ligar para vocês para oferecer alguma oportunidade”, disse.

Outro alvo da atenção do banco, conforme Dyogo Oli-veira, são os prazos de finan-ciamento. “O nosso prazo de financiamento à inovação foi ampliado de 12 para 20 anos”, disse. “Estamos sempre pen-sando na ampliação dos pra-zos para não comprometer o fluxo de caixa das empresas”.O segundo vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz Co-elho, apresentou uma pesquisa sobre acesso aos financiamen-tos do BNDES, realizada pela entidade com 500 indústrias no estado. “A indústria é um setor crucial para a economia. A estimativa é a de que 1% de crescimento na manufatura responda por 1,1% de cresci-mento na economia”.

CRÉDITO

“Cheio de dinheiro”, diz

o presidente do BNDES

Itens procurados

Entre os acessórios mais procurados estão vuvuzela, chapéu, buzinas, réplicas da sonhada taça da Copa e itens de decoração como bandeirolas, bandeira para carro e acessórios para festas infantis. O valor dos itens varia de R$ 2,90 até R$ 30. Réplicas das camisas da Seleção Brasileira já são vistas no mercado informal de São Luís

A tendência é que mais tarde o

comércio fique mais frenético com a

proximidade dos jogos. No momento,

as pessoas chegam para fazer

orçamento de decoração com o tema

da Copa. Quanto mais próximo da

Copa, maior o movimento

Deusa Amaral, subgerente da loja

Cantinho Doce

DIVULGAÇÃO

Mercado

informal

No mercado informal da Rua Grande e Rua de Santana, já é possível observar uma leve movimentação dos vendedores informais, com réplicas das camisas oficiais da Seleção Brasileira. A Copa do Mundo inicia no dia 14 de junho e se estende até 15 de julho. O Brasil vai estrear no campeonato no dia 17 de junho, às 15h, contra a Suíça.

A primeira etapa, de acordo com Cássia, é definir o que a empresa irá fazer durante o período. Assim como no futebol é preciso armar um esquema tático para que um time marque gols, no mundo dos negócios é preciso contar com um plano de ação definido. Dois fatores são importantes: fo-car em um tema específico, que neste caso é a Copa do Mundo, e criar ações que são relevantes para o público-alvo. Um bar, por exemplo, pode instalar projetores para transmitir as partidas e criar um cardápio temático. Uma loja de roupas pode produzir uma vitrine com tema de futebol e vender produ-tos nas cores verde e amarela. “É fun-damental diferenciar o evento dos dias convencionais”, afirma Cássia. “A ideia é valorizar e criar uma experiência ori-ginal para que os consumidores entrem no clima da Copa”.

Arrumar o meio de campo

Depois de decidir qual será a ação, é preciso fazer um planejamento finan-ceiro e preparar o estoque. Nesta etapa, é preciso definir quais serão os custos e quais encomendas devem ser feitas pre-viamente. Um restaurante que decidir fazer um prato especial, por exemplo, deve testar a receita, encomendar os in-gredientes e precificar a nova opção.

Organizar a torcida

A divulgação das promoções ou ações deve ser feita tanto no mundo on-line como no físico, de acordo com Cássia. O próprio estabelecimento deve estar si-nalizado com cartazes, displays de mesa ou faixas. A comunicação on-line pode ser feito por meio das redes sociais e e-mail marketing. “A ideia é atrair tanto os consumidores que já frequentam o

esta-belecimento, quanto os novos clientes”, afirma Cássia.

Treinar a equipe

“A cereja do bolo é o treinamento dos funcionários”, diz Cássia. Com o aumen-to do número de clientes, a equipe aca-ba traaca-balhando com jornada estendida. O ambiente é de festa e descontração, por isso os funcionários devem estar ap-tos a manter a qualidade do atendimen-to. Alguns bares costumam cobrar uma taxa extra para que os consumidores assistam às partidas em seus estabe-lecimentos. “É mais compensador uma estratégia de fidelização do que de fatu-ramento”, afirma Cássia. Cássia acon-selha que os donos dos estabelecimen-tos usem a oportunidade para fidelizar novos clientes, recolhendo seus dados para futuras ações e promoções.

Copa do Mundo

Impacto no preço

cobrado nos postos

Na semana passada, o preço médio da gasolina nos postos do país atingiu novas máximas no ano, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do litro de gasolina para os consumidores ficou em R$ 4,257, ante R$ 4,225 na semana anterior, o que corresponde a uma alta de 0,76%. Na última pesquisa, havia recuado 0,02%. Com o novo aumento, a gasolina acumula alta de 3,85% desde o início do ano, e avança 21,28% desde que a Petrobras iniciou sua nova política de preços, em julho do ano passado.

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VIDA

www.oimparcial.com.br

São Luís, sábado, 19 de maio de 2018

Responsável: Patrícia Cunha

E-mail: patriciacunha@oimparcial.com.br

41 milhões sem celular

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua divulgada no início deste ano apontou que aproximadamente 3/4 da população com 10 anos ou mais não tinham celular. Esse dado representa 22,9% (41,1 milhões) de pessoas. O preço foi o principal motivo para 25,9% das pessoas com 10 anos ou mais de idade não terem celular, pois consideravam caro o preço do equipamento. A falta de interesse alcançou 22,1%. Pessoas que usavam o celular de outra pessoa (20,6%) e que não sabiam usar (19,6%). Da população de 10 anos ou mais, 77,1% tinham celular para uso pessoal. O indicador variou de 65,1% (Norte) a 84,6% (Centro-Oeste). A proporção de homens que tinham celular para uso pessoal (75,9%) foi menor que a das mulheres (78,2%). Essa diferença foi notada nas regiões Norte (62,3% contra 67,8%), Nordeste (65,5% contra 71,6%) e Centro-Oeste (83,6% contra 85,6%), mas quase imperceptível nas demais.

Diante da crise financeira, muitos maranhenses têm optado por consertar

o aparelho de celular ou comprar um usado, ao invés de adquirir um novo

Maranhenses

preferem

consertar celular

Se eu tivesse juntado todo o dinheiro

que gastei com usado e conserto

e tivesse guardado para comprar

um novo, teria sido melhor, mas

eu não tinha o dinheiro na época e

nem disponibilidade para ficar sem

aparelho por muito tempo

Ivan Santana,

universitário

Acho que não

está fácil pra

ninguém ficar

comprando

celular novo. E,

às vezes, quanto

mais sofisticado,

mais frágil,

principalmente

em relação à

tela, que é o

serviço mais

procurado

Paulo Ribeiro,

técnico em celulares

Vale a pena consertar?

Na pesquisa feita por uma startup, a 99Celulares, a maioria dos donos de smartphones consulta

assistências técnicas devido a problemas relacionados aos displays de seus aparelhos. Dos 20 mil atendimentos feitos através

da plataforma, a maioria envolvia displays com vidro quebrado, manchas e marcas na imagem.

75% dos casos estão ligados a produtos cuja tela foi danificada de

alguma maneira.

É preciso apenas atentar para saber se vale investir em um conserto. Pois

se o seu aparelho foi comprado, por exemplo, por R$ 1.500, o conserto estiver em torno de R$ 900 e você já estiver com seu aparelho há muitos anos, valerá muito mais a pena a

aquisição de um outro aparelho. Porém, se a manutenção ficasse em

torno de R$ 900,00 em um celular relativamente novo, o reparo seria a

melhor opção.

Cabe observar

n Verifique se o aparelho ainda está na garantia;

n Você estava satisfeito com o aparelho antes dele apresentar problema?

n Quanto custou o aparelho atual e quanto geralmente está disposto a gastar com um novo;

n Verifique se o problema no aparelho depois de consertado corre o risco de voltar;

n Veja quanto custa o conserto e se vale a pena pagar.

PATRICIA CUNHA/OIMP/D.APRESS DIVULGAÇÃO

PATRICIA CUNHA

O

que você faz quando o seu ce-lular fica com defeito? Pesquisa realizada por uma plataforma de contratação de serviços no Brasil, o GetNinjas, revelou que nos primeiros três meses deste ano o site recebeu mais de 2 mil pedidos na categoria Assistên-cia Técnica para Celular no Maranhão. Segundo a plataforma, um aumento de mais de 30%, se comparado ao mesmo período do ano passado. O levantamen-to ainda aponta que o principal proble-ma encontrado pelos proble-maranhenses é a tela quebrada (45,81%), seguido de difi-culdade em ligar o aparelho (23,20%) e bateria (14,53%).

De mandar consertar o celular ou com-prar um novo, o estudante de Direito Ivan Santana entende. Somente no ano passa-do, ele comprou cinco aparelhos usados e mandou consertar outros dois. “Mandei consertar um Moto G1 e o 3 porque real-mente ficaram mais em conta do que se tivesse comprado um novo. Porque eram problema na tela, então, foi mais viável consertar”, diz o estudante.

Este ano, Ivan Santana resolveu com-prar um novo e garante que foi melhor negócio. “Se eu tivesse juntado todo o di-nheiro que gastei com usados e os que mandei consertar, e tivesse guardado para comprar um novo, teria sido melhor, mas eu não tinha o dinheiro na época e nem disponibilidade para ficar sem aparelho por muito tempo”, explica.

O funcionário de uma assistência téc-nica, Paulo Ribeiro, diz que todos os dias chega alguém com celular quebrado para consertar. “Acho que não está fácil pra nin-guém ficar comprando celular novo. E, às vezes, quanto mais sofisticado, mais frá-gil, principalmente em relação à tela, que é o serviço mais procurado”, diz ele, con-firmando o resultado do levantamento.

Para outro funcionário, os altos preços dos aparelhos fazem com que as pesso-as busquem o conserto. “Com essa crise que está, seja por uma bateria ou uma tela trincada, quem comprou seu telefo-ne com um preço alto não vai querer se desfazer dele”, diz Antônio José Campos. A pesquisa revelou ainda que a maio-ria desses aparelhos está fora da garan-tia, cerca de 70% deles, e que as marcas mais pedidas para conserto são: Samsung (36,50%), Motorola (15,36%) e LG (15%). A urgência também foi avaliada pela pla-taforma. Mais de 80% dos clientes que-riam resolver o problema o quanto an-tes possível.

O reparo nas lojas não autorizadas pode sair mais barato. Mas tem a desvantagem de não serem preparados especificamente pelas marcas e de não ter a garantia – ou seja, qualquer novo defeito é mais prejuízo.

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VIDA

São Luís, sábado, 19 de maio de 2018

MEDALHA

Governador é homenageado pela Defensoria Pública

Prefeito Edivaldo Holanda Júnior acompanhou as obras da construção da ponte no bairro da Vila Isabel

De

olho na ponte

AÇÕES

Responsável: George Raposo E-mail: gdinamite@gmail.com

O

prefeito Edivaldo acompanhou, na ma-nhã de ontem, os ser-viços de construção da ponte da Rua do Comércio, na Vila Isabel, região Itaqui-Ba-canga. Em fase de conclusão, a obra, esperada há mais de 40 anos pela população, vai bene-ficiar moradores de toda a área. A obra favorece a mobilidade, comprometida pela falta de es-trutura da ponte, que era de ma-deira e dificultava o acesso dos moradores para o lado oposto da via. A ação é mais um investi-mento da Prefeitura de São Luís para a melhoria da infraestru-tura dos bairros da região.

“A nossa gestão segue com a preocupação de sempre pro-porcionar melhorias na quali-dade de vida dos moradores da cidade de São Luís. Com obras como essa, estamos transfor-mando realidades. É o poder público municipal intervindo positivamente no cotidiano das pessoas, favorecendo a mobili-dade e facilitando o acesso da população aos serviços públi-cos, cada vez mais aprimorados por nossa gestão”, enfatizou o prefeito Edivaldo, que estava acompanhado do deputado es-tadual Edivaldo Holanda, do ve-reador Raimundo Penha e de secretários municipais.

A obra encontra-se em fase de conclusão, com a concreta-gem dos guarda-corpos e das cabeceiras dos dois lados, além da finalização da passarela para pedestres. Após etapa de concre-tagem, será construída a rampa que nivela a ponte com a via e permitirá também a passagem de veículos de todos os portes.

A obra está sendo executa-da pela Prefeitura de São Luís, coordenada pela Secretaria Mu-nicipal de Urbanismo e Habi-tação (Semurh). O secretário municipal da pasta, Mádison Leonardo Andrade, ressaltou o compromisso da gestão com a execução da obra. “Estamos

O governador Flávio Dino, autoridades e defensores pú-blicos receberam, na quinta-feira (17), a medalha Zilda Arns. A honraria, além de marcar a entrada definitiva dos novos defensores, que já prestaram três anos de serviço após o con-curso público, também reco-nhece aqueles que contribuí-ram para o fortalecimento da instituição nos últimos anos. “A medalha Zilda Arns é con-cedida aos profissionais que cumprem três anos de trabalho na Defensoria Pública e tam-bém àqueles que contribuí-ram de forma decisiva com o engrandecimento da institui-ção. Um deles, sem sombra de dúvida, é o governador Flávio Dino”, afirmou o atual defensor público-geral, Werther Lima.

Além de agradecer a honra-ria, o governador Flávio Dino falou da importância do tra-balho desenvolvido pela De-fensoria Pública do Estado e

Na Vila Isabel, a Prefei-tura, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), tem inten-sificado as ações de limpeza e desobstrução de galerias, com retirada de resíduos. Na Rua Senador Pompeu, estas ações reduziram os alaga-mentos registrados no iní-cio do período das chuvas.

A Semosp está concluin-do a construção da galeria de concreto que possibilita-rá o escoamento das águas pluviais de um córrego antes existente no local. A drena-gem tem garantido a con-servação da pavimentação da via próxima à região do mangue.

Segundo explicou o se-cretário Antonio Araújo, da Semosp, com a conclusão das obras a comunidade terá melhores condições de mo-radia. Mais de 100 famílias estão instaladas no antigo leito do córrego, que hoje se transformou em rua com acesso a veículos e circula-ção confortável das pessoas. “A construção da galeria e pavimentação das ruas é uma demanda antiga desta comunidade que o prefeito Edivaldo se comprometeu em realizar e está concluindo. Estamos reforçando a estru-tura para conter a erosão dos terrenos, ao mesmo tempo dando escoamento às águas”, explicou Araújo, que também acompanhou o prefeito du-rante a vistoria da obra de construção da ponte.

Além da nova ponte, o bairro da Vila Isabel tam-bém já recebeu investimen-tos de asfalto, implantação de via Interbairros, melho-ria da iluminação pública.

confirmou a continuidade das ações estaduais para o fortale-cimento da instituição.

“São profissionais essenciais para que continuemos comba-tendo a desigualdade social, a grande luta do nosso governo.

Por isso mesmo temos apoia-do intensamente a Defensoria, assim como as demais institui-ções, que atuam diretamente para garantir os direitos dos ci-dadãos”, disse.

“Estamos vivendo um

mo-mento de transição da Defenso-ria Pública. Hoje, nomeei para o biênio de 2018-2010, o novo defensor-geral, Dr. Alberto Bas-tos, e tenho certeza que vamos continuar essa caminhada de fortalecimento do órgão”,

com-pletou o governador.

Durante o evento, defensor público-geral, Werther Lima, destacou alguns dos avanços registrados pela instituição nos últimos dois anos. “Pela primei-ra vez, conseguimos a nomea-ção de 34 defensores públicos e também abrimos novos núcle-os da Defensoria no interior do estado. Tudo isso com redução de 40% dos gastos”, completou.

Nomeado em 2016 para o cargo de Defensor Público- Ge-ral, Lima será substituído por Alberto Pessoa Bastos, que de-verá conduzir as funções em um novo ciclo da Defensoria.

Congresso

Criada pela Constituição Fe-deral de 1988 com a atribuição de oferecer assistência jurídica gratuita aos mais necessitados no país, a Defensoria Pública começou sua atuação no Ma-ranhão em 1997.

Além de celebrar os 17 anos

da fundação da instituição no Estado, o II Congresso de De-fensores Públicos do Maranhão também marcou as comemo-rações pelo dia 19 de maio, Dia Nacional da Defensoria Pública.

Realizado entre os dias 17 e 18 de maio, no Hotel Luzei-ros, a abertura do evento foi marcada pela palestra “Obs-táculos ao acesso à Justiça no Brasil Atual”, ministrada pelo governador e também profes-sor, Flávio Dino. Na sequência, o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Amilton Bueno de Carvalho, falou sobre o tema “Lei Penal para quem”. O Congresso contou ainda com a participação de Maurí-lio Casas Maia, de Cícero Brito, Rivana Barreto Ricarte de veira, Pablo Camarço de Oli-veira, Ilton Norberto Robl Fi-lho, Luís Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho e Juarez Cirino dos Santos.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

muito felizes por estar aten-dendo a um anseio antigo da comunidade. Aqui havia uma ponte de madeira que estava deteriorada. Agora, com a ponte completamente reestruturada, a população transitará com se-gurança”, pontuou o secretário.

Mobilidade e segurança

A manicure Júlia Gomes, de 35 anos, moradora da Vila Isa-bel há 18 anos, lembrou que os moradores esperavam por essa obra há mais de 40 anos. “Nossa luta valeu a pena e está sendo bem recompensada. Sem essa passagem aqui, a gente ti-nha que dar uma grande volta. A ponte de madeira também não oferecia segurança algu-ma para os moradores aqui da área. Ainda bem que pensaram até na nossa segurança”, disse.

A ponte possui nove metros

em concreto e aço, com cinco metros de largura e 1,05 metros de passagem de pedestre, que também favorecerá a acessibili-dade, permitindo o trânsito de pessoas com deficiência. Além de favorecer a mobilidade, a obra facilitará o acesso de políticas públicas na área da saúde e da segurança, permitindo o aces-so de ambulâncias e viaturas. “Quando era preciso, as am-bulâncias chegavam aqui com muito sacrifício. Agora vai me-lhorar para a comunidade. Es-tamos muito felizes em ver que essa obra está sendo realizada”, afirmou Maria Zilda dos San-tos, de 59 anos, que mora há 30 anos no bairro.

A aposentada Rita Maria Moreira, de 66 anos, mora há 45 anos no bairro e avalia po-sitivamente o andamento da obra. “Estamos ansiosos por

essa inauguração. Estamos muito felizes em ver que está dando tudo certo com a obra. Essa ponte vai ser uma ben-ção em nossas vidas. Era um sofrimento muito grande para a gente ter que dar a volta para

chegar em casa ou se arriscar se equilibrando no que tinha de ponte. Essa é a primeira gestão que olha pela gente e eu nunca tinha visto um prefeito andan-do por aqui como o Edivalandan-do anda”, contou.

Referências

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