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CAMPINAS – SP 2006 2ª EdiçãoS u m á
1. O REINO DOS CÉUS ... 11
I. O anúncio ... 12
II. O valor do reino ... 15
III. As chaves para entrar ... 16
IV. A vida no novo reino ... 17
V. Os habitantes do reino ... 19
VI. Em busca do reino ... 20
VII. A instalação do reino na Terra ... 22
VIII. Sinais de sua chegada ... 23
2. À BEIRA DO POÇO DE JACÓ ... 27
I. Prólogo ... 28
II. Uma mulher de Samaria ... 29
III. A água viva ... 31
IV. Vejo que és profeta ... 34
V. A verdadeira adoração ... 36
VI. O Messias se revela ... 39
VII. Vinde ver ... 41
VIII. Epílogo ... 42
3. EU VOS ALIVIAREI ... 47
I. Aflitos sob o fardo ... 48
II. E eu vos aliviarei ... 49
III. Tomai sobre vós o meu jugo ... 50
IV. E aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração ... 51
V. O Mestre e nós ... 53
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VII. Suave e leve ... 55
VIII. O prometido repouso ... 58
IX. Conclusão ... 60
4. MAIS QUE O ALIMENTO ... 61
I. Tesouros ... 62
II. Onde está o nosso coração? ... 63
III. A vida, mais que o alimento ... 64
IV. Olhai os lírios e as aves ... 65
V. A Providência divina ... 66
VI. A inútil ansiedade ... 69
VII. O acréscimo ... 72
VIII. O segredo dos idealistas ... 74
IX. Convite ao ideal ... 77
5. TENTAÇÕES ... 79
I. Jesus: Deus ou homem? ... 80
II. Jesus na visão espírita ... 81
III. A tentação de Jesus ... 84
IV. A primeira tentação ... 87
V. A segunda tentação ... 88
VI. A terceira tentação ... 89
VII. O fim da tentação ... 91
VIII. As nossas tentações ... 92
IX. As fases da tentação ... 94
X. A primeira fase ... 94
XI. A segunda fase ... 97
XIII. Nosso medo das tentações ... 101
XIV. Não nos deixes cair em tentação! ... 102
XV. Conclusão ... 103
6. NÃO PEQUES MAIS ... 105
I. O recomeço na vida material ... 106
II. O recomeço na vida espiritual ... 107
III. Espiritismo e recomeço ... 110
IV. O processo de recomeçar ... 110
V. Ante a bênção do recomeço ... 113
7. NO CAMINHO DE EMAÚS ... 115
I. O trajeto da tristeza ... 116
II. Jesus se aproxima ... 117
III. A esperança frustrada ... 118
IV. Jesus se revela ... 120
V. Em analogia ... 124
8. A VISÃO NO EVANGELHO ... 127
I. Uma cena inesquecível ... 128
II. O mecanismo da visão ... 129
III. A importância da visão ... 130
IV. A candeia do corpo ... 131
V. Problemas na visão ... 132
VI. Uma questão de enfoque ... 133
VII. A cura de um cego de nascença ... 134
VIII. A responsabilidade de quem vê ... 136
IX. O cego de Jericó ... 138
A
presentação
a
o longo de mais de quarenta anos, o movimento espírita me ofereceu a oportunidade de visitar muitos Centros e Sociedades em terras brasileiras, no serviço da divulgação doutrinária, levando as informações e escla-recimentos do Espiritismo, que tanto iluminam mentes e alentam corações.Foi-se formando, assim, um acervo de palestras, muitas das quais relembram e comentam temas do Evangelho, com os recursos do melhor entendimento que nos proporciona o Espiritismo, divino Consolador, Paráclito sublime.
Dentre elas, destaquei as que compõem este volume, que trago à apreciação dos leitores. Talvez outros volu-mes se sigam, registrando outras palestras, para conti-nuarmos a partilhar e a nos deliciarmos espiritualmente com o relembrar dos ensinos de Jesus.
Vamos à leitura? Em enfoques simples e verdadeiros, sempre comoventes, Jesus, o Pastor de nossas almas nos vai falar da vida espiritual, de como adorar a Deus e fazer mais leve o fardo da vida, sabendo valorizar os tesouros espirituais e superando tentações, para reco-meçar sempre, no caminho imortal, guiados por Ele, a luz do mundo!
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eino dos
C
éus
“A Vida Espiritual”
O anúncio Q O valor do reino Q As chaves para entrar Q A vida no novo reino Q Os habitantes do reino Q
Em busca do reino Q A instalação do reino na Terra Q
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l iveiraI. O ANÚNCIO (Mt 4:17)
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rrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus! A voz sonora, convidativa, vibrou no ar daquela ci-dadezinha da Palestina, atraindo a atenção dos que se encontravam na pequena praça.Arrependei-vos!… E a voz vibrou de novo na atmosfera
escorrendo pela ruazinha estreita, a buscar os negocian-tes à porta de suas tendas e as mulheres no interior das casas, ocupadas em seus que-fazeres.
Arrependei-vos!… E o povo começou a atender ao
convite, caminhando na direção da voz, ao encontro daquela figura de atitude serena e olhar amigo, a espe-rá-los no logradouro público.
Homens, mulheres, crianças acorriam, magnetizados pelo convite.
A reação de um velho judeu
Entre eles, vinha um velho judeu, faces sulcadas pelo tempo e crestadas pelo sol e pelo vento do deserto, en-volto em suas vestimentas, um turbante a proteger-lhe a cabeça, olhos argutos e desconfiados.
Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus!
re-petia a voz.
E o velho judeu se pôs a ruminar pensamentos, inte-riormente.
Reinos, quantos os hebreus já conheceram…
Desde que o nosso patriarca, Abraão, conduzindo nosso povo, saiu de Ur, na Caldeia, e passando por Haran, na Mesopotâmia, seguiu em busca de Canaã, a Terra Prometida.
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Prólogo Q Uma mulher de Samaria Q A água viva Q Vejo
que és profeta Q A verdadeira adoração Q O Messias
se revela Q Vinde ver Q Epílogo
A
beira do
p
oço de
j
acó
“Como adorar a Deus”
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l iveiraI. PRÓLOGO (Jo 4)
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ra pela hora sexta…Ou seja, pelo meio-dia, pois os israelitas contavam o dia em doze horas, começando a partir das seis da manhã e indo até o entardecer.
Era, pois, pela hora sexta. O sol dardejava seus raios calcinantes…
Jesus e seus discípulos tinham chegado à planície de Mahné, na Samaria.
Vinham da Judeia, onde o Mestre fizera muitos adep-tos, mais numerosos que os de João Batista, atividade que atraíra a atenção dos fariseus, seus adversários.
Para não lhes sofrer a perseguição prematuramente (ainda tinha muito a realizar!), Jesus deixou a Judeia e tomou o rumo da Galileia, para isso tendo de atravessar a Samaria.
Indo pelo vale do rio Jordão, em vez de pela estrada comum, encontrou senda íngreme e pedregosa até atingir a planície de Mahné.
Era pela hora sexta. O sol dardejava seus raios calci-nantes…
Jesus e seus discípulos estavam nas proximidades de Sicar, em terras que o patriarca Jacó dera a seu filho José. Ali, a menos de cinco minutos da cidade, existia um poço (chamado de Jacó, porque fora ele quem o abrira) e talvez captasse uma fonte subterrânea, porque em algumas traduções é mencionado como “fonte” de Jacó.
Era pela hora sexta. O sol dardejava seus raios calcinantes…