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Competências dos Enfermeiros Especialistas em Saúde Familiar, Saúde Infantil e Pediátrica e Saúde Materna e Obstétrica para o exercício da visitação domiciliária à puérpera e ao recém-nascido

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(1)C Coonnsseellhhoo ddee E Ennffeerrm m maaggeem 22001100 // 22001111. PAR RECER n.º 12 / 2011 ASSUNTO:. COMPEETÊNCIAS. DO OS ENFERMEIR ROS ESPECIAL LISTAS EM SAÚDE FAMILIAR, SAÚDE IINFANTIL E PEDIÁTRICA P E SAÚDE E MATERNA E OBSTÉTRICA A PARA O EXE ERCÍCIO DA VISITAÇÃO V DOM MICILIÁRIA À PUÉRPERA E AO RECÉMNASCID DO. 1. A questão colo ocada “Noo decorrer dass avaliações das d candidaturras a UCC da Região Nortee e dos respecctivos Planos de d Acção, têm m sidoo colocadas pelas p Enfermeeiras Especiallistas em Saúúde Materna e Obstétrica, aalgumas quesstões relativass ao exercício da Visitação V Dom miciliária à Puéérpera e ao Reecém-nascidoo. Sabbemos que esta actividadee é da compeetência do Ennfermeiro de Família, presstador de cuiddados globais, senndo até um indicador i de desempenhoo das USF Modelo M B, e promovemos p nas UCC um ma actividadee com mplementar a esta por parte p das Ennfermeiras Esspecialistas em e Saúde M Materna e Obbstétrica, poiss recconhecemos como c uma maiis-valia nesta vigilância, a sua s competênccia especializaada. No entanto, temoos sido questiionados no seentido de esclaarecer até ondde vão as com mpetências doos Enfermeiross de Família nas Unidades preestadoras de cuidados gloobais (USF e UCSP) e quais as comppetências dass Enffermeiras Esppecialistas em m Saúde Mateerna e Obstétrica no âmbiito das UCC, no exercícioo da Visitaçãoo Dom miciliária à Puuérpera e ao Recém-nascid R do.” “Vi Vimos por estee meio pedir o parecer da ordem relativaamente às funnções das ennfermeiras esppecialistas em m saúúde Materna e Obstetrícia (SMO) ( nas Unnidades de Cuuidado de Saúúde na Comunnidade (UCC), sobretudo noo quee concerne à vigilância da grávida, g uma vez que as unnidades de Saaúde familiarees (USF´s) nãoo contemplam m a presença p de ennfermeiras esppecialistas em m SMO.” Esclareecer até ondee vão as com mpetências doos Enfermeiross de Família nas Unidades prestadorass de cuidadoss globaiss (USF e UCS SP) e quais as competências das Enfermeeiras Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica noo âmbitoo das UCC, noo exercício da Visitação Dom miciliária à Puérpera e ao Recém-Nascid R o. Aferir os o desempenhhos profissionais esperadoss dos Enf.os dee Saúde Famiiliar, de Saúdee Materna e Obstétrica O e dee Saúde Infantil e Peddiátrica, considderando o novvo enquadram mento legal quee suporta todaa a reforma doos CSP. 2. Fu undamentaçãão Da refo orma dos Cuidados de Saaúde Primário os A últim ma reforma doos Cuidados de Saúde Prim mários é um acontecimento a o extraordinário essencial na resposta dee proximidade aos ciddadãos, orienntada para a obtenção dee ganhos em saúde e meelhoria da aceessibilidade e equidaade. Ao atingirr a estabilidadde na organizaação dos cuiddados de saúdde primários oobter-se-á umaa gestão maiss rigorossa, equilibradaa, firmada nass necessidadees das populaações e, acim ma de tudo, nna melhoria do acesso aoss cuidados de saúde, centrados no cidadão/famíllia grupo/comunidade. mários são o pilar p fundameental do sistem ma de saúde, o Decreto-Lei Reconhecendo que os cuidados de saúde prim n.º 28/2008 de 22 de Fevereiro, refere r que a criação c do AC CES tem por objectivo o “dar estabilidade à organizaçãoo da preestação de cuidados c de saúde primáários, permitindo uma geestão rigorosaa, equilibradaa, ciente dass necesssidades das populações p e, acima de tudo, prevê -se a melhoria noo acesso aos ccuidados de saúde s para see Parecer nº 012 / 2011 - CE - 1 de 6.

(2) C Coonnsseellhhoo ddee E Ennffeerrm m maaggeem 22001100 // 22001111. podereem alcançar maiores m ganhoos em saúde” conjugando c cuuidados de prooximidade com m qualidade. No quee respeita às diferentes d Unidades Funcioonais e de acoordo com o Decreto-Lei nº 298/2007 de 22 de Agosto, as Unidades de Saúúde Familiares são “ unidades elementaares de prestaação de cuidaados de saúdee individuais e familiares, que asseentam em equuipas multiproffissionais...” (nnº1 do artigo 3º) e que dessenvolvem a sua s actividadee com auutonomia orgaanizativa, funccional e técnica numa lógicaa de rede com m outras unidaddes funcionaiss do centro dee saúde (nº4 do artiggo 3º). Têm como c missão a “prestação de cuidadoss de saúde peersonalizadoss à populaçãoo inscritaa de uma deeterminada árrea geográficca, garantindoo a acessibiliidade, a globbalidade, a qualidade q e a continuuidade dos meesmos (artigo 4º). Compeete às UCC prestar p “cuidaddos de saúdee e apoio psiccológico e soccial de âmbito domiciliário e comunitário, especiaalmente às peessoas, famílias e grupos mais m vulneráveeis, em situaçção de maior rrisco ou depeendência físicaa e funcional ou doennça que requeeira acompannhamento próxximo, e actuaar ainda na educação paraa a saúde, naa integraação em redess de apoio à faamília e na implementação de unidades móveis m de inteervenção” (nº 1 do artigo 111 do deccreto-lei no28/22008). Do compromisso assistencial daas UCC conssta a prestaçção de cuidados especialiizados, desiggnadamente a preparaação para parrentalidade. Na N sua carteiraa de serviços consta visitaçção domiciliária de Recém-N Nascidos e/ouu Puérpeeras (pós-partto) devendo seer efectuada uma u visita domiciliária ao recém-nascidoo (e à mãe) atté aos 15 diass de vidaa. A visitaa domiciliária é o instrumeento para connhecer o meioo em que vivee a família e que influencia a saúde dee quantoos nele habitam m (Martin citaddo por Marinhheiro, 2002). Segunddo o Modeloo Organizacional da Unidaade de Cuidaados na Com munidade (UC CC), proposto pela OE, oss enferm meiros que a constituem, c têêm de deter, tendencialmeente, formaçãoo especializadda, para que assegurem a diferennciação da sua resposta àss pessoas, faamílias e gruppos mais vulnneráveis em ccomplementaridade com ass outras unidades funccionais. Das Co ompetênciass dos Enfermeeiros: De acoordo com o Esstatuto da Orddem dos Enfeermeiros, a atrribuição do títuulo profissionaal de enfermeeiro reconhecee compeetência científica, técnica e humana paraa a prestação de cuidadoss de enfermaggem gerais ao a indivíduo, à família e à comuniddade, aos difeerentes níveis de prevençãoo, sendo que reconhece ao enfermeiro o especialistaa compeetência científica, técnica e humana para prestar, allém de cuidados gerais, ccuidados de enfermagem m especiializados na área clínica da sua esppecialidade. Neste N sentidoo o Enfermeiro especialistta detém um m conheccimento aprofuundado num domínio d especcífico de Enferrmagem, e tenndo em conta as respostas humanas aoss processsos de vida e aos problemas de saúde/ddoença, demoonstra níveis elevados e de juulgamento clínnico e tomadaa de deccisão, traduzzidos num coonjunto de competências clínicas esppecializadas rrelativas a um m campo dee interveenção. A definnição do perffil de competências do ennfermeiro especialista surgge, então, com mo um imperrativo, não sóó enquannto enquadram mento reguladdor para a cerrtificação de competências, c mas também m como forma de comunicarr aos ciddadãos os paadrões de cuiddados que poodem esperar, sendo assim m também um ma forma de os o tornar maiss informaados e exigenntes quanto aoos cuidados a que têm direitto. A clarifficação do exeercício profisssional do Enfeermeiro Espeecialista em Enfermagem E de Saúde Familiar (EESF)) está fuundamentada no conceito da Organização Mundial de Saúde, como um profissionnal que integraado na equipaa multidissciplinar de saúde s assumee a responsabbilidade pela prestação de cuidados de enfermagem globais a um m grupo limitado l de fam mílias, em toddo os processoos de vida, noos vários conteextos da comuunidade. O enfeermeiro especcialista interagge com as fam mílias a partir de um métoddo organizadoo, dinâmico e sistematizadoo Parecer nº 012 / 2011 - CE - 2 de 6.

(3) C Coonnsseellhhoo ddee E Ennffeerrm m maaggeem 22001100 // 22001111. de pennsamento críticco sobre a saaúde familiar compilando c daados sobre cada família quee permita a identificação dee problem mas e a form mulação de diagnósticos d d enfermageem, a formulaação de prognósticos, a foormulação dee de objectivvos e o planneamento da intervenção ou o contrato de d acção com m a família. O foco dos cuidados c é ass dinâmicas internas da família e as a suas relações, a estrutuura da famíliaa e o seu funccionamento, assim a como o relacionamento dos diferentes subb-sistemas coom o todo familiar e com o meio m envolvennte, e que geraam mudançass nos proocessos intraffamiliares e naa interacção da d família com m o seu ambiennte. Na impplementação dos planos de d acção, o enfermeiro e esspecialista neggoceia com oos elementos do agregadoo familiar e os recursoos de apoio da d comunidadee os melhoress cuidados paara garantir a estabilidade familiar. f É um m prestaddor de cuidaados que com mbina a prom moção da saaúde, a preveenção da dooença, com a actuação e responnsabilidade clíínica dirigida aos membroos da família. É gestor e organizador de recursos com vista aoo máximo de autonom mia daqueles a quem dirige a sua intervennção, sendo para p cada família a referênccia e o suportee qualificcado para a reesposta às suaas necessidaddes e para o exercício e das funções familiares. Assumee-se como eloo de ligaação entre a família, f os outros profissionnais e os recuursos da com munidade, com mo garante daa equidade noo acessoo aos cuidadoos de saúde e, mais especifficamente, aoos de enfermagem assim coomo um importante recursoo para os o cuidados de proximidaade, disponibilizando cuidaados de enfeermagem em tempo útil, efectuando o conheccimento da sittuação de saúúde e dos proccessos de vida, relativamennte ao seu gruupo de famíliaas. Em síntesee os enfeermeiros de faamília prestam m cuidados de enfermagem, na saúde e na n doença, coom ênfase nass respostas daa família a problemass de saúde reeais e potencciais, ou seja, cuidam da família como unidade de cuidados nass diferenntes fases do ciclo c de vida da d família. pecialista em m Enfermagem m em Saúdee Materna e Obstétrica O (E EESMO), são reconhecidass Ao Enfermeiro Esp q lhe permittem fazer a vigilância da saaúde da mulheer ao longo doo compeetências científficas, técnicass e humanas que ciclo reeprodutivo, a vivenciar v proccessos de saúúde/doença noos períodos pré p concepcional, pré, intra e pós natal e ao recéém-nascido até a aos 28º diaas de vida, asssim como noo âmbito da Educação E Sexxual, Planeam mento Familiar, Ginecoologia, Climatéério e Saúde Pública. P O recoonhecimento das d competênncias dos enfeermeiros ESM MO assenta noo definido pello “Essential Competencies C s for Bassic Midwifry Practice 2002” da Internatioonal Confederaation of Midew wives (ICM) noo prosseguimeento dos seuss objectivvos, e na conntinuidade da “Definition off Midwife” elaaborada pela ICM/WHO/FIG GO (1972, 19990, 2005), doo “ICM Innternacional Code C of Ethicss for Midwives” (1999, 2002, 2003), da “G Global Vision foor Women andd their Health”” (ICM -11996). De acoordo com esta organização internacional: • A parteira é reconhecida, após obterr as qualificaçções académicas exigidas,, para o exerrcício legal daa actividade, pela entidadde reguladoraa do seu paíís como o prrofissional ressponsável, auutónomo, quee trabalha em m parceria com m as mulheres, famílias e comunidades, c , no sentido de alcançar boons resultadoss na gravidezz, no nascimento e ao lonngo do ciclo reprodutivo da mulher, garantindo umaa vigilância dee qualidade. Isto significa que q a Parteiraa1 promove o auto-cuidado a n assistênciaa à adolescente2 e à mulherr na antes, duraante e após a gravidez g efecttuando a supeervisão, o acoonselhamento e os cuidadoss necessários, mas tambéém assumindo a responsabiilidade pela coondução do traabalho de parrto, do parto e dos cuidadoss ao recém-nnascido, até aoo 28º dias de vida. •. A actividadde profissional das Parteiraas pode ser exercida e nos diferentes d conntextos, nomeeadamente no o domicílio, na comunidaade, nos hosp pitais, em unidades de saaúde públicass e privadas. Deve incluir a. 1. Em Porrtugal a actividadde profissional de Parteira é exerciida pelos Enfermeeiros Especialistaas em Enfermageem de Saúde Mateerna e Obstétricaa, conform me Decreto-Lei nº 15/92, de 4 de Feevereiro. 2 Direcçção-Geral da Saúde. Saúde Juveniil – Relatório sobbre Programas e Oferta O de Cuidaddos 2004.Lisboa: Direcção-Geral da Saúde, 2005 – “A OMS, de acordo coom a documentaação mais relevaante produzida, considera populaação juvenil o cconjunto de indiivíduos de idadee os e entre 15 e 244 compreeendida entre 10 e 24 anos e atribuui designações dee adolescente e dee jovem aos indivvíduos que têm eentre 10 e 19 ano anos, resspectivamente.”. Parecer nº 012 / 2011 - CE - 3 de 6.

(4) C Coonnsseellhhoo ddee E Ennffeerrm m maaggeem 22001100 // 22001111. educação para p a saúde ante, a pré e póós-natal, a preparação para o parto e a paarentalidade, abrangendo a saúde sexuual e reprodutiiva. •. A Parteira é responsável pelos cuidaddos que prestaa directamentee à mulher, esstando habilitaada a detectarr complicaçõões, a aplicarr medidas dee emergênciaa e ao encam minhamento ddas situaçõess que devem m beneficiar de d outros níveeis de cuidados.. •. A prática clínica da Parteeira caracteriza-se pela inteervenção na geestão de cuidaados de Saúdde à Mulher noo seio da Fam mília, pelo enfoque na prom moção da saúúde e prevençção da doença, consideranndo a gravidezz como um acontecimento natural na vidda da Mulher.. •. Enquanto profissionais de saúde autónomos a coomprometem--se a contribbuir para a melhoria dass condições de d acesso equuitativo a cuidados de saúde de qualidadde e risco conttrolado. A ICM considera quue promover o respeito, a confiança c e a comunicaçãoo efectiva entrre todos os prrofissionais dee saúde é a chave parra a obtençãoo de cuidados de saúde materna de qualiidade e disponíveis a todass as mulheres, pelo que a colaboraação entre Paarteiras e outtros profissionnais de saúdee deve ser coonstrutiva e foocalizada nass necesssidades da muulher aos diferrentes níveis de d cuidados. Assim o EESMO é o enfermeiro de referência para todas mulheres m a vivvenciar processsos de saúdee / doença noo âmbitoo da Saúde Seexual e Reproodutiva, e porrtanto o enferrmeiro responsável por estabelecer, em parceria com m cada mulher, m um plaano individual de cuidados de d enfermagem especializaados. O Enfeermeiro Espeecialista em Enfermagem E de Saúde Inffantil e Pediáátrica (EESIP) presta cuidaados à criançaa saudávvel ou doentee e trabalha em e parceria com c a criançaa e família paara promover o mais elevaado estado dee saúde possível paraa cada criançaa; proporcionaa educação paara a saúde e suporte à fam mília/cuidadorres de modo a optimizzar a saúde; desenvolvenddo a sua actividade em toodos os conteextos onde é requerida peelas crianças, jovens e suas famílias (famílias, cuidados continuados, ceentros de saúde, comunidaade, casa, …) (Drew et al, 2002; Serota, S 2006). O EES SIP utiliza um m modelo connceptual centrrado na criannça e família encarando sempre este binómio b comoo beneficciário dos seuus cuidados, o que requer uma u concepçãão de cuidadoos distinta dass demais espeecialidades. É um perito na conceepção e gestãão de cuidadoos, pois detém m um entendimento profunndo sobre as respostas daa a àss criançaa aos processsos de vida e problemass de saúde, implementa soluções com elevada adequação necesssidades, efecctuando o diagnóstico, d prescrevendoo as interveenções e avvaliando a sua eficácia, nomeaadamente através da utilização de inndicadores de ganhos em m saúde seensíveis aos cuidados dee enferm magem. A com mpetência do ESIP: “Prestaa cuidados específicos e em m resposta às à necessidaddes do ciclo de vida e dee desenvvolvimento da criança e do jovem”, incorpora as unidaades relativas a promover a vinculação e a promover o crescim mento e o dessenvolvimento infantil (ACPC CHN, 2006), exclusivas e desste especialistta. A com mpetência do EESIP: E Assiste a criança/jovem com a família, na maximização m dda sua saúdee, incorpora a unidade relativa a diiagnosticar preecocemente e intervir nas doenças d comuuns e nas situações de riscoo que possam m afectarr negativamennte a vida ou qualidade q de vida v da criançaa (idem). Assim, as situações de alteração da vinculaçãoo, a necessidaade de avaliarr e promover o desenvolvim mento infantil e as situuações de allterações do estado de saúde s do Reecém-nascido,, requerem a actuação do d Enfermeiroo especiaalista em Enfeermagem de saúde s infantil e pediátrica. A acçãão do enfermeeiro no âmbitoo da parentaliidade deve prromover a optimização doss factores quee potenciam o desenvvolvimento e que poderãoo ser satisfeitos pelos paais. A satisfaçção das neceessidades maais básicas é indiscuutível e conseensual mas actualmente a p privilegiam-se outras áreas decisivas paara a criança atingir o seuu potenccial. Por exem mplo relações afectivas a conttínuas, proteccção física e de d segurança experiências adaptadas àss diferennças individuaais, em particuular ao tempeeramento, esttabelecimentoo de limites, oorganização e expectativass. Parecer nº 012 / 2011 - CE - 4 de 6.

(5) C Coonnsseellhhoo ddee E Ennffeerrm m maaggeem 22001100 // 22001111. disponibilizando à criança c uma organização o teemporal e esppacial, previsívvel, estruturadda, rotinizada, a integraçãoo em com munidades e apoio a estáveiss e de continuidade cultural (Brazelton e Greenspan, 22002). O acom mpanhamentoo do crescimennto e desenvoolvimento é coonsiderado o eixo e norteadorr da assistênccia à saúde daa criançaa, com ênfasee na vigilânciaa de factores que podem interferir i nessse processo. A Assim, o acom mpanhamentoo das crianças pelas unidades u de saúde s é configgurado como uma das acçõões mais impoortantes para a redução doo coeficieente de mortaalidade infantil e seus com mponentes e para p o alcancce de melhor qualidade dee vida (Slomp, Mello, Sochi, Leite, 2007). 2 3. Co onclusão Na seqquência do pedido é pareceer deste Conseelho: 1. Importa disstinguir, em boom rigor, o quue se entende por «enfermeeiro especialissta em saúde familiar» poiss que, actuaalmente, não existem enffermeiros esppecialistas coom este títullo profissionaal. Assim, ass referênciass a «enfermeirro de família»», no contextoo profissional, dizem realmeente respeito a enfermeiross de cuidados gerais, a deesenvolver a sua s actividadee em contextoo de prestaçãoo de cuidadoss a famílias ouu em unidadees de saúde faamiliar. o differentes, no que se refeere à realizaçção de visitaa 2. Cada enfeermeiro especcialista tem objectivos domiciliáriaa à puérpera e recém-nasscido. Expressso de outra forma: consiiderando as competênciass específicass dos Enfermeeiros especiallistas em enfeermagem de saúde maternna e obstétricca e de saúdee infantil e peediátrica, a viisitação domicciliária à puérrpera e ao Reecém-nascidoo, não é excluusivamente dee nenhuma e pode situar--se na esferaa de acção doo enfermeiro especialista eem saúde fam miliar, quandoo existir. s acompanhhados de acordo com ass 3. Considera-se que a puuérpera e o recém-nasciddo têm de ser necessidaddes identificaddas, em cadaa situação. Se o puerpérioo é de acom mpanhamento por parte daa ESMO, nass seis semanaas, nesse períoodo de vida da mãe e da crriança, pode iggualmente serr necessária a intervençãoo de ESIP ou ESM E ou outroo, de acordo coom a situaçãoo em concreto. m como supoosto a melhorr 4. A avaliação diagnósticaa e a interveenção dos differentes espeecialistas tem resposta às à necessidaddes em cuidaados de enfeermagem, senndo a visitaçãão domiciliária uma formaa reconhecida de tornar oss cuidados aceessíveis e próóximos da puérpera e recém m-nascido.. Parecer nº 012 / 2011 - CE - 5 de 6.

(6) C Coonnsseellhhoo ddee E Ennffeerrm m maaggeem 22001100 // 22001111. BIBLIOGRAFIA Australiian Confederatiion of Paediatriic and Child Heealth Nurses (A ACPCHN) (20066): Competencies for the speccialist paediatricc and child health nurses. Brazeltoon, T. B. (20022). Conceito dee pontos de refeerência. In Braazelton, T. B. e Grenspans, S. I. A criança e o seu mundo. Requisiitos essenciais para o crescim mento e aprendizzagem. Lisboa:: Editorial Preseença. COMIS SSÃO NACIONA AL DE SAÚDE INFANTIL: Relatório Nacional de Saúde Infaantil. Ministério dda Saúde, Lisbboa, 1993. COMIS SSÃO NACIONA AL DE SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA A, Ministério da Saúde, Lisboaa, 1994. Drew, J.; J Nathan, D.; Hall,D. H (2002) Role R a paediatriic nurse in prim mary care. British Journal of Nuursing. Vol. 11, nº 22 Fátima Martinez Slomp, Débora Falleeiros de Mello, Carmem C Gracinnda Silvan Scocchi, Adriana Mooraes Leite - Assistência A ao recém-nnascido em um m Programa de Saúde S da Famíília. Acedidoo em http://www w.scielo.br/pdf/rreeusp/v41n3/14.pdf Hockennberry ; Winkelstein Wong Fuundamentos dee Enfermagem Pediátrica . 7 ed., Rio de Jaaneiro: Elsevier Editora Ltda., 2006. Marinheeiro, Providência – Enfermageem de Ligação: cuidados pediáátricos no domicílio, Quarteto eeditora, Coimbrra, 2002. Ministérrio da Saúde – Decreto-Lei nº nº 28/2008 de 22 de Fevereirro Ministérrio da Saúde Despacho D nº 10149/2009 Reguulamento da Orgganização e doo Funcionamentto da Uniddade de Cuidaddos na Comuniddade Ministério da Saúde Ordem dos Enfermeiroos, ICN. (2005)). CIPE. Versãoo 1. Classificaçãão Internacionaal para a Práticaa de Enfermageem. Ordem doss Enfermeiros. Lisboa. Serota (2006). The Naational Associattion of Pediatricc Nurse Practitiooners. Ministérrio da saúde - Decreto-Lei D nº 333/87, 3 de 1 dee Outubro, conffirmada pela lei nº 9/2009 de 4 de Março. UNFPA A; ICM, (2006) – Investing in midwivves m and others o with middwifery skills to save the lives of mothers andd newborns andd improvee their health. UNFPA A; ICM, (2006) – Investing in midwivves m and others o with middwifery skills to save the lives of mothers andd newborns andd improvee their health. EMA (22009) - Statemeent of the Europpean Midwives Association onn Antenatal Carre, adopted at the Annual Genneral Meeting of 2009. Ministérrio da Saúde - Decreto-Lei nº 117/98, de 5 dee Maio, artº.6º. Relator(es)). Aprovação o. Envio do Parecer. ões de Especiaalidade de Enfeermagem em: Comissõ - Saúde Infantil I e Pediáátrica - Saúde Materna M e Obsstétrica 2008/20010 e Mesaa do Colégio de Espeecialidade dee Enfermag gem Comunitáária 2010/2011 Aprovado o recorrendo às novas teecnologias em m 25.02.20111 A ratificarr no plenário dee CE em 15.03.2011 Para divullgação integral ROE Sitee Bast. X Outros órgãos ó da OE. CJ CD. CER CDR R CJR Presid’s Messas Colégios. Pel' O Conselho de e Enfermagem m. Enf.ª Luccília Nunes (Presidente). Parecer nº 012 / 2011 - CE - 6 de 6.

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