Objetivo
Melhoria da saúde e qualidade de vida de crianças, suas famílias e comunidades.
Público Alvo
Alunos da Rede Pública.
Construção e manutenção de hortas escolares e comunitárias; Incorporação de produtos da horta na merenda escolar;
Atividades Educativas para alunos e comunidades em temas ligados a nutrição e qualidade de vida;
Formação para professores e merendeiras.
Encontros de formação: Nutrição e hortas;
Educação participativa; Prevenção de doenças.
Educação Nutricional
Formação de professores e comunidade;
Verduras frescas da horta incorporada na merenda escolar.
Comunidade
Formação para comunidade em alimentação saudável e montagem de hortas em pequenos espaços;
Participação da comunidade em eventos.
Atividades Educativas
Desenvolvidas dentro e fora da sala de aula com alunos e comunidade.
Hortas Escolares
Montagem de hortas escolares e utlização como ferramenta
pedagógica.
NUTRIÇÃO
Uma nutrição saudável é vista de maneiras diferentes em cada país e cultura.
Deve ser parte integrante da vida de cada um, contribuindo para o bem estar físico, mental e social das pessoas.
O bem estar nutricional é determinado pelo consumo de uma alimentação equilibrada, que contém a quantidade adequada de nutrientes de acordo com o que cada indivíduo precisa.
Uma alimentação balanceada e equilibrada é fundamental para a disposição física, cognitiva e social de crianças e adultos.
Uma alimentação saudável
para todos
Esta abordagem integral à educação em saúde inclui a educação alimentar e nutricional.
Escola promotora de saúde:
A educação alimentar e nutricional é ensinada nas salas de aula; Os professores tem acesso a recursos educativos atualizados;
A cantina da escola promove a boa nutrição (apoiada por políticas da própria escola);
Os professores são modelo de hábitos saudáveis de alimentação;
A escola promove eventos de divulgação de hábitos saudáveis de alimentação, nutrição e qualidade de vida.
A Educação Nutricional e a
Escola Promotora de Saúde
É “uma busca compartilhada entre o educador e o educando, de novas formas e novos sentidos para o ato de comer”.
O objetivo principal é criar o desejo de mudança na alimentação, levando em consideração os aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais. Além deste pode-se citar:
Difundir conhecimentos básicos de alimentação e nutrição;
Divulgar a importância da Nutrição para a manutenção da saúde; Ensinar a utilização adequada dos alimentos;
Incentivar o aproveitamento de recursos alimentares regionais.
Educação Alimentar e
Nutricional
Desnutrição → Deficiência de nutrientes no organismo; (prejudica o desenvolvimento físico e mental, afeta o desenvolvimento intelectual da criança, peso e altura abaixo do ideal para a idade, apatia, mucosas pálidas, como gengiva e parte interna das pálpebras, além da diminuição do tamanho da musculatura.
Obesidade → Problema crescente no Brasil e no mundo. (doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial e elevação dos níveis de colesterol, entre outras).
Desafios e consequências de
hábitos nutricionais inadequados
A avaliação do estado nutricional das crianças é a forma mais simples para saber se elas estão com o peso adequado para a idade.
Por isso, novamente, é importante estabelecer dentro da escola um ambiente que valorize a boa nutrição e hábitos de vida saudáveis, que serão multiplicados entre a equipe escolar, a comunidade e todos aqueles envolvidos neste processo.
Desafios e consequências de
hábitos nutricionais inadequados
Por que aumentar os esforços para melhorar a saúde?
Pessoas bem nutridas têm um melhor crescimento, saúde e bem estar.
Meninas → Impacto direto → Gravidez → lactação do bebês
Desafios e consequências de
É consumir diariamente os alimentos necessários ao desenvolvimento físico e à manutenção da saúde.
As crianças necessitam de uma dieta balanceada para crescerem e aprenderem de maneira adequada.
Por isso, é importante saber quais são os alimentos indispensáveis para uma vida ativa e saudável, os alimentos podem ser divididos em três grupos:
1. Alimentos Energéticos: Fornecem calor e energia
2. Alimentos Construtores: Fornecem proteínas, minerais e a água.
3. Alimentos Reguladores: Fornecem vitaminas, minerais, fibras e água.
O que é comer bem?
Pirâmide Alimentar é um instrumento, sob a forma gráfica, que tem como objetivo orientar as pessoas para uma dieta mais saudável.
É um guia alimentar geral que demonstra como deve ser a alimentação diária para uma população saudável, acima de 2 anos de idade.
Cada parte da pirâmide representa um grupo de alimentos e o número de porções recomendadas diariamente.
Na alimentação diária devemos incluir sempre todos os grupos recomendados para garantir os nutrientes que o nosso organismo necessita.
Os alimentos que precisam ser consumidos numa quantidade maior estão na base da pirâmide e os que precisam ser consumidos em menor quantidade estão no topo da pirâmide.
Precisamos levar em conta, primeiramente “o que comemos”; mas também “como cozinhamos”; “como comemos”; e por último “se
praticamos exercícios físicos”.
Se balancearmos esses aspectos, é possível manter um equilíbrio de hábitos saudáveis para o dia a dia.
Tão importantes para manter uma vida saudável quanto comer bem.
Deve-se sempre procurar esportes e atividades compatíveis com a sua idade e capacidade física.
Os exercícios praticados regularmente ajudam você a ficar saudável e em forma.
Alimentos são substâncias compostas por nutrientes. Um alimento possui diversos nutrientes.
Os nutrientes promovem o crescimento, reparação dos tecidos, a produção de energia e equilíbrio das diversas funções do corpo, mantendo as pessoas saudáveis e vivas.
Os nutrientes são: proteínas, carboidratos (glicídios ou açúcares), lipídios (gorduras), fibras, vitaminas, minerais e água.
São os nutrientes mais abundantes e amplamente distribuídos entre os alimentos. Durante o processo de digestão, esses carboidratos são transformados em glicose.
Alimentos ricos em carboidratos:
Cereais e derivados: arroz, milho, trigo, centeio, pizza, pães, e outros; Feculentos e derivados: batata inglesa, batata doce, inhame, e outros; Açúcares e doces: açúcar refinado, açúcar mascavo, mel, sorvetes etc.
Tem funções estruturais (são essenciais para construir, reparar e manter nossos músculos, cabelos, ossos, sangue, pele) e reguladores do metabolismo. Elas podem ser de origem animal ou vegetal.
Alimentos ricos em proteínas:
De origem animal: carnes (aves, bovino, suíno, peixes), ovos, leite e derivados (queijos, iogurtes, coalhada).
De origem vegetal: leguminosas secas como feijões, soja, lentilha, ervilha e grão-de bico.
Fornecem energia para o organismo, ajudam na regulação térmica e servem para transportar as vitaminas A, D, E, K.
Alimentos fontes de gordura:
Origem vegetal: óleos vegetais, azeites, frutas oleaginosas (amendoim, castanhas de caju, nozes, amêndoas etc.), abacate, açaí, entre outros;
Origem animal: manteiga, creme de leite, carnes, outros.
São nutrientes que regulam as funções do organismo, como: Facilitar a digestão;
Proteger a pele, a visão, os dentes;
Aumentar a resistência do organismo contra infecções e Facilitar a utilização de outros nutrientes.
Portanto, as vitaminas e os minerais têm função de regular e ajudar o organismo a funcionar.
Sobre a Vitamina C
A vitamina C aumenta a absorção de ferro presente nos alimentos de origem vegetal.
Precisamos comer alimentos ricos em Vitamina C todos os dias, pois nosso organismo não é capaz de armazená-la.
São encontrados no corpo e nos alimentos. Formam hormônios, enzimas e vitaminas e
Providenciam os constituintes endurecedores de ossos e dentes.
Macroelementos: Cálcio, magnésio, sódio, potássio e fósforo.
Microelementos ou oligoelementos: Elementos traço: Ferro, cobre, iodo,
manganês, zinco, molibdênio, cromo, selênio e flúor.
São tipos especiais de carboidratos, nem sempre digeridos pelo nosso organismo e têm como função auxiliar e regular o bom funcionamento do organismo.
Existem dois tipos de fibras: solúveis e insolúveis.
Alimentos fontes de fibra: frutas, hortaliças, leguminosas, cereais integrais, entre outros.
Para compor uma alimentação equilibrada, é preciso seguir três princípios básicos:
1. Incluir alimentos de todos os grupos;
2. Manter uma proporção adequada de alimentos; 3. Variar ao máximo os alimentos.
Infância:
É uma fase que merece atenção especial no que se refere à alimentação.
As práticas alimentares desse período estão diretamente associadas ao crescimento e desenvolvimento da criança.
Oferecer alimentação adequada e auxiliá-la em escolhas mais conscientes e saudáveis desde cedo é um grande passo para a formação e manutenção de bons hábitos.
Adolescência
É um período de transição entre a infância e a idade adulta, caracterizado por intensas transformações de natureza biológica, psicológica e social.
Nessa fase, a necessidade de energia e nutrientes é aumentada devido ao aumento da velocidade de crescimento.
Assim como na infância, é fundamental garantir o acesso a alimentos adequados e saudáveis para que esse crescimento ocorra da melhor forma.
Fase Adulta
A alimentação na idade adulta deve ser adequada e saudável, assim como nas fases anteriores, de forma a promover a saúde, evitar ou retardar o aparecimento de doenças crônicas e garantir bom desempenho nas atividades do cotidiano.
Nessa fase, os padrões e preferências alimentares já estão bem estabelecidos, sendo este um grande desafio para a adoção e manutenção de práticas alimentares saudáveis, caso já não façam parte do estilo de vida do adulto.
Essa transformação no padrão alimentar, associada a baixos níveis de atividade física, está relacionada ao aumento do sobrepeso e obesidade, além de várias outras doenças crônicas.
O café da manhã é uma refeição muito importante, considerando que o organismo passa muitas horas durante a noite, sem receber alimentos. O jantar, bem como o almoço, devem ser planejados de modo a oferecer todos os nutrientes necessários, com pelo menos um alimento de cada grupo.
Desde o início da alimentação complementar, a criança deve receber alimentos variados, como:
Cereais (arroz, milho, aveia), tubérculos e raízes (batata doce, batata inglesa, inhame, mandioca);
Leguminosas (feijões, ervilha, lentilha); Frutas;
Hortaliças;
Carne, frango, peixe e ovo; Leite e derivados.
Dez passos para uma
alimentação saudável
1
.
Faça pelo menos 3 refeições (café da manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições;2. Inclua diariamente 6 porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca nas
refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural;
3. Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches; 4. Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, 5 vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde;
5. Consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis;
Dez passos para uma
alimentação saudável
1
.
Faça pelo menos 3 refeições (café da manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições;2. Inclua diariamente 6 porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca nas
refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural;
3. Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches; 4. Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, 5 vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde;
5. Consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis;
6. Consuma, no máximo, 1 porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina;
7. Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e outras guloseimas como regra da alimentação;
8. Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa;
9. Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições;
10. Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite bebidas alcoólicas e o fumo.
Fonte: Ministério da Saúde
Uma dieta rica em frutas e verduras ajuda a:
Prevenir deficiências de vitaminas; Prevenir a obesidade;
Prevenir a prisão de ventre e outros distúrbios intestinais; Reduzir o risco de alguns cânceres;
Reduzir a pressão sanguínea;
Reduzir os níveis de colesterol no sangue; Melhorar o controle da diabetes.
Promover o crescimento;
Fornecer energia para o trabalho;
Regular e manter o bom funcionamento dos órgãos; Aumentar a resistência contra eventuais doenças.
Por que é importante comer
frutas e verduras?
Todas as frutas e verduras, antes de ser guardadas, preparadas ou consumidas, devem ser higienizadas, para remover sujeiras, microrganismos e produtos químicos.
Boa limpeza e manutenção no local onde são manipulados os alimentos são fundamentais para inexistência de insetos e roedores, que podem contaminar o ambiente.
As mãos de quem prepara ou consome os alimentos também devem estar bem lavadas e higienizadas.
Higiene e conservação das
frutas e hortaliças
Hábitos nutricionais inadequados podem gerar uma série de problemas e doenças não só na infância, mas na idade adulta também.
A seguir, são destacadas algumas das consequências de uma alimentação inadequada.
Anemia Ferropriva
É um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil, apesar das formas de prevenção ser bastante conhecidas.
É um distúrbio no qual há carência de ferro no organismo. Este tipo de anemia pode estar diretamente relacionado à alimentação inadequada ou presença de parasitoses intestinais.
Consequências da má
alimentação
Anemia Ferropriva
Sintomas: descoloração da pele e mucosas; ressecamento da pele e dos cabelos; irritabilidade; fraqueza e indisposição; náusea e vômitos, entre outros.
O consumo de alimentos com pouco ferro e o desmame precoce, por exemplo, são fatores causadores da anemia.
O papel da alimentação na prevenção desse mal é importantíssimo.
Na dieta diária devem ser incluídos vegetais ricos em ferro como couve, espinafre, entre outros, aliados a sucos que contenham vitamina C para intensificar a absorção do nutriente.
Consequências da má
alimentação
Hipovitaminose
Caracteriza-se pela deficiência de Vitamina A no organismo, podendo levar à cegueira noturna.
Essa doença é mais comum em crianças de 2 a 5 anos de idade e se não for reconhecida e tratada logo, pode deixar a criança cega.
Consequências da má
alimentação
Hipovitaminose A
Sintomas: no começo, a criança pode ter cegueira noturna. Ela não enxerga ao escurecer tão bem quanto outras pessoas;
Na fase mais avançada, seus olhos ficam secos (xerose) e o branco do olho perde seu brilho, começando a enrugar.
Podem aparecer manchas e pequenas bolhas acinzentadas nos olhos;
Uma dieta rica em Vitamina A deve incluir: frutas e vegetais de cor amarela como manga, mamão, melão, cenoura e abóbora; vegetais folhosos como espinafre, couve, folha de beterraba, acelga e agrião; e pimentão, alho, ovo, tomate, leite e seus derivados, carnes e vísceras.
Consequências da má
alimentação
Diabetes
O Diabetes Mellitus, é definido como um distúrbio metabólico no qual o organismo é incapaz de metabolizar completamente os açúcares devido à deficiência total ou parcial de insulina, hormônio produzido no pâncreas.
O diabetes pode levar a sérias alterações vasculares, como alterações nos rins, olhos e manifestações precoces de aterosclerose, o que inclui fatores de risco de doenças cardiovasculares.
Consequências da má
alimentação
Diabetes
Pode ser classificado em tipo I ou tipo II.
O do tipo I (insulinodependente) pode aparecer na infância, adolescência ou mesmo na idade adulta e caracteriza-se pela incapacidade do organismo de produzir insulina, tornando o indivíduo dependente da administração do hormônio.
O tipo II ocorre geralmente na “idade madura” devido à diminuição na produção da insulina. É mais frequente em indivíduos com excesso de peso.
Consequências da má
alimentação
Diabetes
De modo geral, o diabetes do tipo II pode ser controlado com dieta (acompanhamento de nutricionista) associada ao uso de medicamento determinado pelo médico.
A dieta deve ser acompanhada por nutricionista para que seja equilibrada e adequada às necessidades do indivíduo.
Consequências da má
alimentação
Como prevenir?
Em geral, com correção da dieta, controle de peso e tornando-se mais ativo é possível prevenir;
Alimentar-se bem é essencial para controlar e prevenir a doença;
Montar um bom plano alimentar, orientado por um profissional da saúde;
A dieta recomendada para pacientes com diabetes deve ser rica em nutrientes, adequada em fibras, pobre em gorduras saturadas e hidrogenadas e moderada em calorias.
Consequências da má
alimentação
Hipertensão arterial
É a elevação dos níveis normais da pressão sanguínea. É um problema comum na população mundial
É uma doença vascular de todo o organismo e deixa “marcas” nos órgãos atingidos: coração, cérebro, rins, vasos e visão.
Existem diversos fatores que podem ser indicados como causa da hipertensão, entre eles está o consumo de sódio (presente no sal de cozinha e em muitos alimentos), que habitualmente é ingerido em quantidades superiores às necessidades do organismo.
Consequências da má
alimentação
Hipertensão arterial
Como prevenir?
Diminuir consumo de sódio e aumentar o consumo de potássio; Reduzir o consumo de álcool;
Não fumar;
Praticar exercícios físicos regularmente, de 30 a 45 minutos, três vezes por semana no mínimo.
Consequências da má
alimentação
Não existe mudança de hábitos se não houver um conhecimento.
A escola é o local ideal para a troca de conhecimento e acaba sendo responsável por:
- Difundir conhecimentos básicos de alimentação e nutrição;
- Divulgar a importância da Nutrição para a manutenção da saúde; - Ensinar a utilização adequada dos alimentos;
- Incentivar o aproveitamento de recursos alimentares regionais.