PLANO ESTADUAL DE
PLANO ESTADUAL DE
PLANO ESTADUAL DE
PLANO ESTADUAL DE
ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA
ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA
ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA
ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA
DE AIDS E DAS DST ENTRE GAYS,
DE AIDS E DAS DST ENTRE GAYS,
DE AIDS E DAS DST ENTRE GAYS,
DE AIDS E DAS DST ENTRE GAYS,
HSH E TRAVESTIS
HSH E TRAVESTIS
HSH E TRAVESTIS
HSH E TRAVESTIS
BAHIA
BAHIA
BAHIA
BAHIA
2010
2010
2010
2010 ---- 2012
2012
2012
2012
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABLGBT - Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais ASAJ - Área Técnica de Saúde do Adolescente e do Jovem
CE DST/Aids - Coordenação Estadual de DST/Aids
CEDAP - Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa CM DST/AIDS - Coordenações Municipais de DST/Aids
CONASEMS - Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde CONASS - Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde DAB - Diretoria da Atenção Básica
DANT - Doenças e Agravos não Transmissíveis DIREC - Diretoria Regional de Educação
DIRES - Diretoria Regional de Saúde
DST - Doenças Sexualmente Transmissíveis FUNDAC - Fundação da Criança e do Adolescente
GGE/SPE - Grupo Gestor Estadual do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas GGM/SPE - Grupo Gestor Municipal do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas GT – Grupo de Trabalho
HSH - Homens que fazem Sexo com Homens IAT – Instituto Anísio Teixeira
IES - Instituições de Ensino Superior
LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis/Transexuais OSC - Organização da Sociedade Civil
PAM - Plano de Ações e Metas
PVHA - Pessoas vivendo com HIV/Aids SEC - Secretaria Estadual de Educação
SESAB – Secretaria de Saúde do Estado da Bahia SMS - Secretaria Municipal de Saúde
UBS – Unidade Básica de Saúde USF – Unidade de Saúde da Família
SUMÁRIO
1 PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DA AIDS E DA DST
ENTRE GAYS, HSH E TRAVESTIS 03
2 CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO – BRASIL E BAHIA 03
3 PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DA AIDS E DAS DST ENTRE GAYS, OUTROS HSH E TRAVESTIS - BAHIA 06
3.1 Objetivo Geral 06
3.2 Objetivos Específicos 06
3.3 Plano de Ação 07
REFERÊNCIAS 17
ANEXOS Anexo 1 - Relação de Participantes da Oficina 19
1 PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DA AIDS E DAS DST ENTRE GAYS, HSH E TRAVESTIS.
O Ministério da Saúde, através do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS), Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), Pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), representantes dos movimentos de aids e de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis e Transexuais (GLBT), profissionais de saúde e gestores, elaborou o Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST entre Gays, HSH e Travestis. Este plano expressa o compromisso das três esferas de governo e da sociedade civil na implantação e implementação da política pública de prevenção e de controle das DST/Aids com o objetivo de enfrentar a epidemia do HIV/Aids e das DST entre gays, HSH e travestis Para construção do plano foram a identificadas as vulnerabilidades que contribuem para tornar esse grupo mais suscetível à infecção, como a homofobia e transfobia, a dificuldade de acesso aos insumos de prevenção e o tratamento das doenças sexualmente transmissíveis (DST) (BRASIL,2008).
Neste sentido a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, através da Coordenação Estadual de DST/Aids, com a colaboração do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais, realizou oficina, nos dias 13 e 14 de agosto de 2009, com parceiros governamentais e não governamentais (anexo 1), para definição de estratégias de implantação do Plano em âmbito estadual, com a integração de diferentes programas e políticas na construção de uma agenda comum visando a intersetorialidade. Dessa oficina constituiu-se um Grupo de Trabalho (anexo 2) para finalização e acompanhamento do plano .
2 CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO – BRASIL E BAHIA
No Brasil houve um crescimento do percentual de casos de Aids entre homossexuais e bissexuais de 13 a 24 anos de idade, variando de cerca de 24%, em 1996, para aproximadamente 41%, em 2006. Na faixa etária de 25 a 29 anos, nessa categoria de exposição, a variação foi um pouco menor, mas também indicou crescimento: de 26% (1996) para 37% (2006). Já entre indivíduos de 30 a 39 anos, os índices apontam para uma pequena redução: de 30%(1996) para 28% (2006) (BAHIA, 2009). A Pesquisa de
Conhecimentos, Atitudes e Práticas Sexuais (PCAP), de 2004, estima a população gay e HSH brasileira de 15 a 49 anos em 3,2 % da população, ou seja, cerca de 1,5 milhão de pessoas. A partir dessa base populacional, a PCAP calculou a taxa de incidência da aids desse segmento em 226,5 casos por grupo de 100 mil habitantes, cerca de onze vezes maior que a taxa da população geral, que é de 19,5 casos por 100 mil.
No estado da Bahia desde 2003 observa-se uma estabilização do número de casos entre homossexuais e bissexuais (Figura 1). Para o ano de 2008, foi calculada uma taxa de incidência de Aids de 77/100.000, taxa inferior à média nacional (Figura 2).
*Dados de 2009 parciais 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 N ú m e ro d e c a s o s 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009* Ano de Diagnóstico
Figura 1 - Casos de Aids segundo categoria de exposição. Bahia, 1998 a 2009*
Homossexual Bissexual Heterossexual Drogas
Figura 2 - Taxa de Incidência de Aids segundo a categoria de exposição Homossexual. Bahia, 1998 a 2008*
0 20 40 60 80 100 120 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Ano de Diagnóstico T x d e I n c id ê n c ia /1 0 0 .0 0 0 h a b
Em relação à escolaridade, de acordo com as categorias de exposição homossexual e bissexual, predomina na categoria homossexual as pessoas com mais de 8 anos de escolaridade, denotando que, de um modo geral, tanto os homo quanto os bissexuais, são pessoas que detém um bom nível de conhecimento e que têm acesso à informação (Figura 3). 0 100 200 300 400 500 600 N ú m e ro d e p e s s o a s Nenhuma De 1 a 3 De 4 a 7 De 8 a 11 De 12 e mais Anos de escolaridade
Figura 3 -Casos de Aids em homossexuais e bissexuais segundo anos de escolaridade. Bahia, 1984 – 2008
Homossexual Bissexual
3 PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DA AIDS E DAS DST ENTRE GAYS, OUTROS HSH E TRAVESTIS - BAHIA
3.1 Objetivo Geral
Promover ações integradas para o enfrentamento da epidemia de HIV/AIDS e outras DST por meio da redução de vulnerabilidade, estabelecendo política de prevenção, promoção e atenção integral à saúde entre gays, HSH e travestis no Estado da Bahia.
3.2 Objetivos Específicos
Objetivo 1
Priorizar nas esferas estadual e municipal as ações do Plano de Enfrentamento da Epidemia das DST/HIV/aids voltadas aos gays, outros HSH e travestis do ponto de vista político, técnico e financeiro.
Objetivo 2
Ampliar e qualificar o acesso integral e universal à prevenção das DST/HIV/aids para gays, outros HSH e travestis.
Objetivo 3
Ampliar e qualificar as ações de assistência e tratamento das DST/HIV/aids para gays, outros HSH e travestis, considerando as demandas e especificidades desse grupo populacional.
Objetivo 4
Promover políticas e ações intersetoriais para a redução das vulnerabilidades as DST/HIV/aids vivenciadas por gays, outros HSH e travestis.
Objetivo 5
Aprimorar o conhecimento sobre o cenário epidemiológico das DST/aids entre gays, outros HSH e travestis para subsidiar ações de enfrentamento.
3.3 Plano de Ação
Objetivo 1
Priorizar nas esferas estadual e municipal as ações do Plano de Enfrentamento da Epidemia das DST/HIV/Aids voltadas aos gays, outros HSH e travestis do ponto de vista político, técnico e financeiro.
METAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL PRAZO
1. Garantir a alocação anual de recursos para execução de metas
e ações relacionadas ao
enfrentamento da epidemia entre gays, outros HSH e travestis nos Planos de Ações e Metas (PAM) estadual e municipal, observando
as peculiaridades e dados
epidemiológicos de cada local.
1.1 Elaborar metas e ações e alocar recursos no PAM estadual contemplando todas as áreas programáticas.
1.2 Estimular a inclusão de metas, ações específicas e alocação de recursos para prevenção das DST/HIV/aids para gays, outros HSH e travestis nos PAM municipais.
1.3 Monitorar a inclusão de metas e ações específicas no PAM. 1.4. Descentralizar recursos financeiros para Diretorias Regionais
de Saúde (DIRES) que tiverem interesse/condições em implementar o plano nos municípios (em municípios que não tenham política de incentivo)
Coordenação Estadual de DST/Aids (CE), Coordenações Municipais de DST/Aids (CM) e DIRES. Até dezembro de 2012
2. Divulgar o Plano Estadual de Enfrentamento da Epidemia de Aids e DST entre Gays, outros HSH e Travestis nos 26 municípios com política de incentivo e nas 31 diretorias regionais de saúde e
educação (DIRES/DIREC),
Instituições de Ensino Superior (IES) e Movimentos Sociais LGBT.
2.1 Distribuição do Plano Nacional de Enfrentamento das DST/aids entre gays, outros HSH e travestis aos gestores das 31 DIRES/DIREC para disseminação nos municípios de sua abrangência.
2.2 Divulgar e distribuir o Plano Estadual de Enfrentamento da Epidemia de Aids e DST entre Gays, outros HSH e Travestis nos 26 municípios com política de incentivo e nas 31 DIRES, DIREC e movimentos sociais LGBT.
2.3 Articular junto à Escola Estadual de Saúde Pública a divulgação do Plano entre as IES conveniadas.
CE DST/Aids /DIRES e Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC)
Movimento Social LGBT.
3. Qualificar equipes para atender as demandas para o enfrentamento das DST/HIV/Aids entre gays, outros HSH e travestis em 100% dos municípios com política de incentivo.
3.1 Realizar oficinas de capacitação em estratégias de prevenção para o enfrentamento da epidemia entre gays, outros HSH e travestis para as equipes dos 26 municípios com incentivo, em parceria com a sociedade civil.
CE DST/Aids
CEDAP (Centro Estadual Espec em Diag Assist e Pesquisa CM DST/Aids Grupo Técnico de Hepatites Virais(GT) OSC Até dezembro de 2012
Objetivo 2
Ampliar e qualificar o acesso integral e universal à prevenção das DST/HIV/aids para gays, outros HSH e travestis.
METAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL PRAZO
1 Ampliar a disponibilidade de
insumos de prevenção
(preservativos e gel
lubrificante) para 100% dos
municípios habilitados na
política de incentivo e para as
DIRES para que sejam
disponibilizadas aos
municípios que desenvolvem
ações de prevenção às
DST/HIV/AIDS junto a
população de gays, outros HSH e travestis
1.1 Promover, ampliar e qualificar a orientação do uso dos insumos e sua dispensação.
1.2 Ampliar o número de DIRES (municípios não habilitados na política de incentivo) que recebem gel lubrificante.
1.3 Realizar aquisição de preservativo 52mm visando atender a contrapartida.
1.4 Realizar aquisição de gel lubrificante visando atender o aumento da demanda.
CE DST/Aids
CM DST/Aids
Até dezembro de 2012
2. Garantir o acesso à vacinação contra a hepatite B para gays, HSH e travestis em 100% dos municípios com incentivo para DST/HIV/Aids.
2.1 Divulgar em 100% dos Centros de Testagem e
Aconselhamento (CTA) / Serviços de Atendimento
Especializado (SAE) a nota técnica/recomendação de encaminhamento para vacinação.
2.2 Implementar junto aos municípios ações de vacinação desta população prioritária nas UBS, USF e Hospitais.
2.3 Recomendar a inclusão da atividade de vacinação no rol de ações extra muros de prevenção as DST/aids junto a esta população
2.4 Desenvolver estratégias de estimulo à vacinação contra a hepatite B entre os Gays, HSH e travestis
2.5 Divulgar por meio da mídia e dos movimentos sociais LGBT interessados, a disponibilidade da vacina nos postos de saúde. CE DST/Aids GT Hepatites Virais CM DST/AIDS Movimento social LGBT Até dezembro de 2012
3. Garantir o acesso à imunoglobulina contra hepatite B após a exposição ao abuso sexual em 100% dos municípios com
política de incentivo para
DST/HIV/Aids.
3.1 Divulgar para a população de gays, outros HSH e travestis o direito ao acesso à imunoglobulina contra hepatite B após a exposição ao abuso sexual.
3.2 Disponibilizar a imunoglobulina para 100% dos municípios com política de incentivo para DST/HIV/Aids
CE DST/Aids GT Hepatites Virais C M DST/Aids
Movimento Social LGBT
Até dezembro de 2012
4. Estimular e ampliar o acesso, de gays, outros HSH e travestis à
testagem voluntária para
diagnóstico do HIV e Hepatite em 100% dos municípios habilitados na política de incentivo.
4.1 Capacitar e sensibilizar os profissionais de saúde dos serviços de diagnóstico e aconselhamento em DST/HIV/Aids e Hepatites Virais sobre especificidades do acolhimento para gays, outros HSH e travestis, como: diversidade, orientação sexual e identidade de gênero.
4.2 Promover ampla divulgação sobre a importância da testagem e dos serviços que a realizam junto à população de gays, outros HSH e travestis, utilizando os espaços freqüentados pelos mesmos.
4.3 Produzir material informativo sobre prevenção do HIV, das DST e Hepatites Virais dirigido a gays, outros HSH e travestis.
CE DST/Aids CEDAP; CM DST/Aids GT de Hepatites Virais OSC. Até dezembro de 2012 5. Desenvolver um (01) plano de mídia com participação das OSC com a temática da diversidade sexual.
5.1.Realizar, no ano de 2011, uma campanha de comunicação com a temática da diversidade sexual.
CE DST/Aids CEDAP
CM DST/Aids
Até dezembro de 2011
6. Garantir a inserção anual, nos editais de seleção de projetos para OSC, o eixo temático que vise o desenvolvimento de ações de prevenção e promoção voltadas à
população de gays, HSH e
travestis.
6.1 Descentralizar recurso para os projetos selecionados que tenham como objeto ações de prevenção voltadas à
população de gays, HSH e travestis em conformidade com o edital.
7. Incluir o tema prevenção às DST/HIV/Aids e Hepatites Virais para gays, outros HSH e travestis
como transversalidade nas
seguintes áreas técnicas: Saúde
do adolescente e do jovem, Saúde no Sistema Prisional, Saúde do homem
.
7.1 Articular com a área técnica de Saúde do Trabalhador e
demais áreas técnicas a execução das estratégias 7.2 e 7.3.
7.2 Incluir na construção das políticas estaduais de saúde a temática da diversidade sexual.
7.3 Incluir a temática diversidade sexual nas capacitações
promovidas pelas seguintes áreas técnicas: Saúde do Adolescente e do Jovem, Saúde no Sistema Prisional, saúde do homem.
Área Técnica de Saúde do Adolescente e do Jovem (ASAJ) Central Médica Penitenciária,
Área Técnica da Saúde do Homem
Objetivo 3
Ampliar e qualificar as ações de assistência e tratamento das DST/HIV/aids para gays, outros HSH e travestis, considerando as demandas e especificidades desse grupo populacional.
METAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL PRAZO
1. Qualificar o acolhimento, a assistência e o tratamento das
DST/HIV/Aids para gays, HSH,
travestis, em 100% dos
municípios com política de incentivo.
1.1. Capacitar e sensibilizar de maneira contínua os profissionais dos serviços de saúde no atendimento às DST/HIV/Aids em temas relacionados com a temática da diversidade sexual, direitos humanos, entre outros.
1.2. Considerar as especificidades de saúde das travestis que vivem com HIV/aids nas ações de assistência e tratamento.
CE DST/AIDS CEDAP CM DST/Aids OSC Até dezembro de 2012 2. Qualificar o acolhimento, a assistência e o tratamento das Hepatites Virais para gays, HSH travestis, em 100% dos municípios com políticas de incentivo.
2.1. Capacitar e sensibilizar de maneira contínua os profissionais dos serviços de saúde no atendimento as Hepatites Virais, considerando as especificidades das demandas de gays, outros HSH e das travestis.
CE DST/AIDS GT Hepatites Virais CM DST/Aids OSC
Objetivo 4
Promover políticas e ações intersetoriais para a redução das vulnerabilidades as DST/HIV/aids vivenciadas por gays, outros HSH e travestis.
METAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL PRAZO
1 Desenvolver formação
continuada com a comunidade
de educadores sobre a
temática LGBT no ensino fundamental e médio.
1.1 Fomentar no projeto político pedagógico das escolas estaduais a inclusão de temas associados ao universo LGBT e a homo/trans/lesbofobia.
1.2 Intensificar as ações de formação continuada para professores
dos temas associados ao universo LGBT e a
homo/trans/lesbofobia.
1.3 Intensificar as ações de formação continuada para a comunidade de educadores com temas associados ao universo LGBT e a homo/trans/lesbofobia.
1.4 Articular a formação dos professores com as ações do Projeto Escolas sem Homofobia.
SEC e Instituto Anísio Teixeira (IAT) CE DST/AIDS Pathfinder ABGLT. Até dezembro de 2012
2 Garantir a inclusão de temas associados ao enfrentamento do estigma e preconceito, à
promoção do respeito às
diversidades, na formação dos
profissionais de Saúde e
Educação e dos jovens,
vinculada ao Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE).
2.1 Capacitar os profissionais de saúde e educação, assim como os jovens vinculados ao SPE, nos temas voltados às questões LGBT.
2.2 Fomentar a inclusão destas temáticas nas atividades do Grupo Gestor Municipal do SPE (GGM).
SEC
CE DST/AIDS CM DST/Aids
Grupo Gestor Estadual e Municipal do SPE.
3 Articular as ações do Plano Estadual de Enfrentamento da Epidemia de Aids e de outras DST entre Gays, HSH e Travestis, com as ações do Plano Estadual de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos de LGBT.
3.1 Propor reuniões para traçar estratégias de enfrentamento da homo/trans/lesbofobia, assim como para o desenvolvimento de ações conjuntas entre os planos.
CE DST/AIDS, Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos Secretaria de Cultura Secretaria de Segurança Publica, Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza. OSC Fórum LGBT. Até dezembro de 2012, 4 Estabelecer ações de
prevenção e assistência aos gays, HSH e travestis privados
de liberdade no Sistema
Penitenciário.
4.1 Incluir a temática da diversidade sexual nas capacitações relacionadas às DST/HIV/Aids para profissionais de saúde do sistema penitenciário.
4.2. Fortalecer a articulação entre CE DST/Aids, CEDAP, Programas Municipais de DST/Aids e Central Médica Penitenciária, para o desenvolvimento de ações de prevenção e assistência às DST/HIV/Aids para gays, travestis e HSH privados de liberdade.
OSC Central Médica Penitenciária CE DST/Aids CEDAP Até dezembro de 2012 5 Estabelecer ações de
prevenção e assistência aos gays, HSH e travestis que estejam submetidos a medidas socioeducativas de internação
provisória, estrita e
semiliberdade.
5.1 Incluir a temática da diversidade sexual nas capacitações relacionadas às DST/HIV/Aids para os profissionais que trabalham com medidas socioeducativas de internação provisória, estrita e semiliberdade.
5.2 Realizar atividades educativas sobre diversidade LGBT e vulnerabilidades junto a adolescentes cumprindo medidas sócioeducativas. FUNDAC CE DST/Aids CEDAP ASAJ OSC Até dezembro de 2012
Objetivo 5
Aprimorar o conhecimento sobre o cenário epidemiológico das DST/aids nos gays, outros HSH e travestis para subsidiar ações de enfrentamento.
METAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL PRAZO
1 Ampliar e divulgar anualmente, conhecimentos sobre o cenário epidemiológico do segmento de gays, outros HSH e travestis, referente ao HIV/AIDS e outras DST.
1.1. Propor a inserção, nos formulários de triagem clínica, dos quesitos: identidade travesti e identidade transexual.
1.2 Apoiar e promover estudos realizados por municípios, OSC e Instituições de Ensino Superior (IES), com foco nestas populações.
1.3. Divulgar resultados.
1.4. Publicar Boletim Epidemiológico.
CE DST/AIDS CM DST/Aids CEDAP OSC
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano de Enfrentamento da Epidemia da Aids e das DST entre Gays, HSH e Travestis. 2008. Brasília-DF.
BAHIA, Secretaria de Saúde, Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Boletim Epidemiológico, Ano 1, Nº2, 1º agosto de 2009.
Anexo 1 - Relação de Participantes da Oficina
Ailton Santos SESAB/1ª DIRES
Alba Regina de Souza CE DST/Aids
Aldacy M de Andrade GT Hepatite
Alessandro Monte Grupo Fênix – Movimento em defesa da cidadania LGBT de
Pojuca
Berta Calmom Secretaria de Educação do Estado da Bahia
Camila dos Santos Pimentel Fórum Baiano de ONG/Aids
Camila Lourenço Central Médica Penitenciária
Carlos Laudari
PATHFINDER
Cláudia Ramos ONG - Grupo Licória Ilione
Denise Bastos SEC/IAT
Eliana Tavares Lima CE DST/Aids
Erivaldo Conc. dos Santos ONG - BUTTERFLY/Cruz das Almas
Emilia Moreria Jalil Ministério da Saúde/Departamento de DST/Aids e Hepatites
Fábio Ribeiro ONG - GLICH/Feira de Santana
Fátima Lucena CEDAP
Franklin Silva ONG - Grupo Gay de Lauro de Freitas (GGLF)
Inês Dourado UFBA/Instituto de Saúde Coletiva
Júlia Gonçalves Costa CE DST/Aids
Juny Kraiczyk Ministério da Saúde/Departamento de DST/Aids e Hepatites
Kelia Simpsom Articulação Baiana de ONG/Aids
Klareana Azevedo Ferreira CM DST/Aids - Itabuna
Liege Maria da Silva Servo CM DST/Aids - Camaçari
Manuela Brito CM DST/Aids - Salvador
Marden Marques S. Filho DAGEP/SGEP/BRASÍLIA
Margarida M.ª de S. França SESAB/ ASAJ
Marli Miguez Sena de Jesus CEDAP
Millena Passos ONG – Associação de Travestis de Salvador
Naltom Menezes CEDAP
Oséias Cerqueira dos Santos GGE/SPE
Rafael Santana FOBONG
Renildo Barbosa ONG - PRO HOMO
Rosângela P. de O. Meneses SESAB/GT - Tuberculose
Rosária Piriz RNP+ Bahia
Sandra Brignol UFBA/Instituto de Saúde Coletiva
Selma Turrione de A. Pacheco CM DST/Aids – Lauro de Freitas
Simone Coelho Evangelista SESAB/ Área Técnica de Saúde do Homem
Simone Gonçalves Sturaro CE DST/Aids
Suêde Mayne Araújo Programa Municipal de DST/Aids - Ilhéus
Anexo 2- Composição do Grupo de Trabalho
1 CE DST/Aids
2 GT Hepatite
3 1ª DIRES
4 CM DST/Aids de Salvador;
5 Área Técnica de Saúde do Jovem e Adolescente
6 Central Médica Penitenciária
7 Secretaria de Educação do Estado
8 Forum LGBT
9 Fobong
10 Articulação Baiana de ONG-Aids (ABOA)
11 RNP+