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TRABALHOS SUBMETIDOS NO SIMPÓSIO 100% ON LINE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E NUTRIÇÃO

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Academic year: 2021

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TRABALHOS SUBMETIDOS NO SIMPÓSIO 100% ON LINE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E NUTRIÇÃO

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Efeitos de uma intervenção multicomponente na prevalência individual de responsivos sobre a composição corporal, aptidão física e marcadores

inflamatórios de adolescentes com excesso de peso Autora principal: Leticia Borfe

Coautores: Leticia de Borba Schneiders, Luiza Naujorks Reis, Cézane Priscila, Caroline Brand, Anelise Reis Gaya.

Introdução: Estudos de intervenção frequentemente descrevem valores médios de seus efeitos sobre as variáveis estudadas. No entanto, existe grande variabilidade individual de responsivos sobre a composição corporal, aptidão física e marcadores inflamatórios em adolescentes com excesso de peso. Objetivo: Verificar o efeito de uma intervenção multicomponente na prevalência individual de responsivos sobre a composição corporal, aptidão física e marcadores inflamatórios em adolescentes com sobrepeso e obesidade. Método: Estudo quase-experimental realizado com 33 adolescentes, com idades entre 11 e 16 anos, de ambos os sexos com sobrepeso e obesidade, alocados em dois grupos (Grupo Intervenção (GI) n=17; Grupo Controle (GC) n=16). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Santa Cruz do Sul sob o número do parecer 1.498.330. O mesmo está registrado como ensaio clínico (Clinical Trial) sob Protocolo ID: 54985316.0.0000.5343. Os adolescentes alocados no GI participaram de uma intervenção multicomponente com duração de 24 semanas composta por exercícios físicos, atividades de orientação nutricional e orientação psicológica. O programa foi desenvolvido em dias intercalados, segundas, quartas e sextas-feiras com duração de duas horas por sessão, sendo que todas as atividades foram desenvolvidas e ministradas por profissionais específicos para cada área de atuação. Sendo assim, as sessões de exercício físico foram instruídas por profissionais e estagiários de Educação Física. As atividades de orientação psicológica foram desenvolvidas por um psicólogo e acadêmicos do curso de Psicologia e as orientações nutricionais foram aplicadas por uma nutricionista e acadêmicos do curso de Nutrição da universidade. Na segunda-feira era realizada a orientação psicológica e sessão de exercício físico aeróbico, na quarta-feira era aplicada a sessão de exercícios resistidos em forma de circuito e atividades pré-desportivas e na sexta-feira ocorriam atividades de orientação nutricional e sessão de natação recreativa.

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Todas as atividades do programa foram desenvolvidas nas dependências da Universidade de Santa Cruz do Sul.

Ambos os grupos foram avaliados nos momentos pré e pós-intervenção sobre os parâmetros de composição corporal (índice de massa corporal – IMC; percentual de gordura - %G; circunferência da cintura – CC; relação cintura/quadril – RCQ; razão cintura/estatura - RCE), aptidão física (aptidão cardiorrespiratória – APCR; força/resistência abdominal - FRA; flexibilidade) e marcadores inflamatórios (Leptina; Interleucina-1 – IL-1; Interleucina-6 – IL-6; Interleucina-10 – IL-10; Fator de Necrose Tumoral- α – TNF-α). A prevalência de responsivos foi definida de acordo com a magnitude do tamanho do efeito individual de cada grupo (intervenção e controle). Como ponto de corte foram considerados responsivos aqueles que apresentaram tamanho de efeito (≥0,20 ou ≤ - 0,20 após o período de intervenção mudanças após o período de intervenção (≥0,20 ou ≤ - 0,20). A diferença de prevalência entre os grupos foi determinada a partir da Regressão Logística. Resultados: Observou-se que a resposta individual entre GI e GC apontou maiores prevalências de resposta para o GI. Contudo, foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos apenas para o %G (GI=82.4% e GC=31.3%; p<0.001), CC (GI=70.6% e GC=43.8%; p=0.037), RCQ (GI=88.2% e GC=25.0%; p<0.001) e APCR (GI=70.6% e GC=43.8%; p=0.024). As variáveis de composição corporal (IMC e RCE), de aptidão física (FRA e flexibilidade) e os marcadores inflamatórios (Leptina, IL-1, Il-6, IL-10 e TNF-α) não mostraram alterações significativas entre os grupos. Estudo de Brand et al. (2020) obteve achados semelhantes pois observou mudanças positivas na APCR e maior prevalência de adaptações positivas de alguns desfechos cardiometabólicos no GI do que GC. Conclusão: O presente estudo verificou efeitos significativos na prevalência individual de responsivos em variáveis da composição corporal e APCR em comparação ao GC. Destaca-se, portanto, que este modelo de intervenção pode ser considerado uma estratégia positiva na prevenção de doenças e promoção da saúde como forma de melhorar os indicadores de composição corporal e aptidão física de adolescentes com sobrepeso e obesidade. Contudo, mais estudos que propunham programas de intervenções multicomponentes com esta população são necessários para justificar a ausência de efeito nos marcadores inflamatórios.

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A substituição do comportamento sedentário pela atividade física leve poderá ser uma opção para redução do sobrepeso e da obesidade em escolares?

Autora principal: Juliana Oliveira da Silva

Coautores: Luiza Reis, Arieli Dias, Leticia Borfe, Ana Paula Sehn, Cezane Reuter, Vanilson Lemes, Adroaldo Gaya, Anelise Gaya

Introdução: Sabe-se sobre os benefícios cardiometabólicos da atividade física (AF) nos escolares, porém os estudos têm cada vez mais evidenciado os baixos níveis de atividades físicas de crianças e jovens combinado com o tempo elevado que estes se mantem em comportamento sedentário (CS). Por isso, destacam importância da realização de atividades físicas em intensidade leve (AFL) ao longo do dia. No entanto, pouco se sabe sobre as consequências da alteração do CS pela AFL nos indicadores de saúde de crianças. Objetivo: Verificar a relação entre a substituição de 60 minutos diários de tempo em CS pelo tempo em AFL e atividade física moderada/vigorosa (AFMV) nos valores de IMC de crianças. Métodos: Estudo transversal, realizado com 134 crianças (8-12 anos), meninos e meninas selecionados por conveniência em uma escola de Porto Alegre. Todas as avaliações foram realizadas na escola por uma equipe de pesquisadores previamente treinados. As crianças foram divididas em três categorias, sendo essas classificadas como: normoponderais, sobrepeso, e obesidade de acordo com pontos de corte previamente estabelecido para a população de crianças brasileiras. A atividade física foi avaliada com a utilização dos acelerômetros Actigraph (GT3x) durante no mínimo 4 dias, sendo pelo menos três dias durante a semana e um dia no final de semana, e categorizado em diferentes intensidades da atividade física de acordo com valores de METS previamente validados. A substituição teórica dos componentes da atividade física foi realizas através dos modelos de substituição isotemporal. Para tal, foi incluído nos modelos lineares a atividade física total como constante e a maturação somática, sexo e nível sócio econômico como covariantes. Todos os componentes foram divididos pelo valor do tempo que se pretende considerar na substituição dos componentes de AF (60 minutos). Todas as análises foram realizadas através de modelos lineares generalizados considerando o IMC como variável dependente. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS, sob parecer número 2014997. Instituições financiadoras

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CNPQ (401969/2016-9) e CAPES. Resultados e discussões: Observamos a ocorrência de aproximadamente 25% e 12,3% de crianças com sobrepeso e obesidade respectivamente. Estudos demonstram um aumento em todas as regiões do mundo, nos últimos anos (ABARCA-GÓMEZ ET. AL., 2018; GUTHOLD, 2020). No Brasil, segundo o Ministério da Saúde (2020), nos últimos 14 anos o excesso de peso cresceu 30% e a obesidade 72% em jovens e adultos. Já em escolares, 23,7% foram considerados com sobrepeso, 8,3% dos meninos foram considerados obesos e 7,3% das meninas com idades entre 13 e 17 anos (PENSE, 2015). Os escolares despendem em média 609 minutos diários em CS, 301 minutos em AFL e 61 minutos em AFMV. Ainda, não encontramos associação na substituição do CS pela AFL. Nos estudos analisados por Pozo-Cruz et. al. (2018), a substituição do CS pela AFL também gerou alterações pouco significantes no IMC. A substituição do comportamento sedentário associou-se significativamente com a redução do IMC apenas quando substituído pela AFMV (B: -4,78; p<0,001). E, adicionalmente a isso, a substituição da AFMV foi significativa, isso é, relacionou-se com o aumento do IMC quando substituída apenas pelo CS. Parece, portanto que a variação do IMC depende da intensidade da AF (POZO-CRUZ ET. AL., 2018) Conclusão: O presente estudo evidência mais uma vez a importância da prática diária de atividade física moderada a vigorosa para a prevenção do sobrepeso e obesidade desde a infância e a adolescência. Além disso, é necessária a preocupação com os malefícios causados pelo comportamento sedentário e a busca por estratégias de envolvimento das crianças e jovens em atividades físicas, já que a obesidade e o sobrepeso tornaram-se uma pandemia mundial com desenvolvimento precoce.

As relações entre saúde mental, inteligência fluida, estilo de vida e aptidão física de escolares: uma análise em rede

Autora principal: Camila Felin Fochesatto

Coautores: Caroline Brand, Arieli Fernandes Dias, Luiza Naujorks Reis, Anelise Reis Gaya.

Objetivo: verificar as relações entre saúde mental, aptidão física, inteligência fluida, estilo de vida e dados sociodemográficos numa perspectiva da rede. Métodos: estudo

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transversal, com 203 escolares (104 meninos) de idades entre seis e 11 anos (8,39±1,49). A saúde mental foi avaliada pelo Questionário de Pontos Fortes e

Dificuldades (SDQ), respondida pelos pais, já a inteligência fluida através do Teste de Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, aplicado por psicólogos. Antropometria e aptidão física foram avaliadas seguindo os procedimentos do Proesp-Br. A atividade física moderada a vigorosa (AFMV) foi medida usando um acelerômetro Actigraph por sete dias. O nível socioeconômico foi verificado por um questionário e o tempo de sono e tela foi medido por uma pergunta respondida pelos pais. Para avaliar as associações e o papel de cada variável, usamos uma análise de rede, através do programa Rstudio. A medida de betweenness foi utilizada para investigar quais variáveis têm maior

capacidade de conectividade e a medida de força para avaliar o peso das associações de cada variável. Resultados: Nossos dados mostraram dois grupos principais: aptidão física e saúde mental. Observa-se que a inteligência fluida e AFMV são as pontes entre esses dois grupos e também são capazes de conectar as demais variáveis incluídas na rede. As medidas de força, idade, agilidade, aptidão cardiorrespiratória e inteligência fluida apresentaram os maiores valores. Discussão: análises de rede considerando um sistema complexo de associação podem ser uma abordagem para entender o papel de aspectos como o estilo de vida e a aptidão física na saúde mental de crianças.

Conclusão: a AFMV e inteligência fluida foram as variáveis do modelo que

apresentaram maior força, sugerindo que essas são as principais variáveis que devem ser incluídas em intervenções para melhorar a saúde mental na infância.

Associação do tempo de sono, do tempo de tela e da atividade física moderada e vigorosa com a relação cintura/estatura de escolares

Autora principal: Luiza Naujorks Reis

Coautores: Arieli Fernandes Dias, Caroline Brand, Camila Felin Fochesatto, Adroaldo Cezar Araujo Gaya, Anelise Reis Gaya

Introdução: A "24-hour Movement Guideline" contempla não só o tempo de atividade física, mas sim outros comportamentos de movimento associados à saúde, o qual inclui recomendações para todo período das 24 horas. Considerando, além da atividade fisica moderada e vigorosa (AFMV), tempo de tela e horas de sono. Objetivo: verificar se há associação entre tempo de sono, tempo de tela e AFMV com relação cintura/estatura

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(RCE) de escolares. Método: estudo transversal com 129 crianças (68 meninas) com idades entre seis e 11 anos, de duas escolas públicas do sul do Brasil. AFMV foi mensurada através de acelerômetros Actigraph. Tempo de tela e de sono foram calculados através de relato dos pais. O ponto de corte foi definido a partir da realização média de ≥60 min/dia AFMV, ≤2h/dia tempo de tela e 9-11h/noite sono. Perímetro da cintura foi medido no ponto médio entre costelas e crista ilíaca. Estatura foi avaliada por estadiômetro. RCE foi calculada e classificada de acordo com Ashwell e Hsieh (2005). Na análise estatística utilizou-se diferentes modelos de regressão linear generalizada, ajustados para a idade, sexo e nível socioeconómico, considerando um nível de significância de 95%. Aprovado pelo CEP/UFRGS(2014997). Financiado por CNPQ(401969/2016-9) e CAPES. Resultados: Escolares que não cumprem as recomendações de AFMV apresentaram maior chance de ter RCE em níveis de risco (β=1,913;IC95%:2,077; 22,106). Ainda, verificou-se aumento das chances de ter RCE em níveis de risco nos escolares que não cumprem as recomendações de tempo de tela (β=1,044;IC95%:1,127; 7,153). Tempo de sono não apresentou associações significativas com RCE (β=-0,306;IC95%:0,314; 1,727). Quando realizada interação da AFMV com tempo de tela, a associação com RCE deixou de existir (β=0,225;IC95%:0,153; 10,264). Conclusões: Resultados sugerem a importância do cumprimento das recomendações para crianças. Também, a relevância da prática de AFMV como um fator de proteção ao desenvolvimento precoce das doenças cardiometabólicas.

Referências

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