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ÉTICA E SAÚDE.

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ÉTICA E SAÚDE

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ÉTICA

 Ética vem do grego ethos, significa

“modo de ser” ou “caráter” “morada”, enquanto forma de vida adquirida ou conquistada pelo homem.

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CONCEITOS E DIFERENÇAS

ÉTICA vem do grego ethos, que significa analogamente “modo de ser” ou “caráter” enquanto forma de vida adquirida ou conquistada pelo homem.

MORAL costume, realização da ação – conjunto de regras, de condutas admitidas em determinadas épocas, consideradas absolutamente válidas.

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DIFERENÇA ENTRE ÉTICA E MORAL

ÉTICA: Sua função é teórica. Pergunta: o

que é o bem, a justiça, a prudência, o respeito, etc.

MORAL: É aquilo que acontece seu

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ÉTICA

 A ética busca o bem+justiça+bem comum

- Teoria da felicidade.

- Teoria da vida bem sucedida.

 Ação que vise políticas públicas

 Ação que vise a benevolência

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ÉTICA E MORAL

Existe diferença entre ética moral?

A função da ética é a mesma de toda a

teoria: explicar, esclarecer ou investigar uma determinada realidade, elaborando os conceitos correspondentes.

 Ela busca o fundamento das normas

morais.

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O QUE É ÉTICA E O QUE PRETENDE

“A ética é a cognição do bem em forma de teoria. A partir de sua forma teórica, ela se distingue dos ethos praticado de fato” (HARTMANN, Klaus. O mundo da saúde . p. 290).

 Ela deveria desenvolver aquilo que é compatível ou não com a dignidade do homem. Os requisitos necessários de uma vida boa, e o que impõe “amor à distância” para as gerações futuras.

Quanto mais houver reflexão ética, quanto se “delibera” se reflete posturas éticas, tanto mais se abrirá a possibilidade da percepção e avaliação da moralidade das ações. Isto contribuirá para evitar a ambigüidade das ações.

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POR QUE SOMOS MORAIS?

 “A moral é um instrumento para a compensação de nossas limitadas simpatias”.  “Se nós só podemos estar bem numa relação

equilibrada de amor e se a relação equilibrada de amor não é possível sem a atitude moral, então temos uma boas razões para nos entendermos moralmente”.

 Quais as razões para nos comportarmos moralmente? Estão no fato de nos compreendemos como membros de uma comunidade moral em geral – caso contrário veríamos nossos semelhantes como simples objetos e não como sujeitos responsáveis ou dignidade.

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POR QUE FALAMOS TANTO EM ÉTICA NA ATUALIDADE?

Não é por modismo, nem por

idealismo, mas por uma questão

de sobrevivência.

Os anseios que estão em jogo

são os da humanidade e podem

ser

representados

pelos

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BIOÉTICA

Definição: Estudo sistemático das dimensões morais – incluindo visão, decisão, conduta e normas – das ciências da vida e da saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas num conteúdo interdisciplinar.

Nascer. Quando começa a vida? Conceito de pessoa. Vulnerabilidade.

Viver. Dignidade de vida e busca de qualidade.  Final da vida. O que significa dignidade humana

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BIOÉTICA

Nascer:

aborto, reprodução assistida, clonagem, pesquisas com células tronco, terapia gênica.

Viver:

responsabilidade, precaução, prudência

Final

da

vida:

eutanásia, distanásia, mistanásia e ortotanásia.

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FINAL DA VIDA

 EUTANÁSIA: morte provocada porsentimento de piedade à pessoa que sofre. Ao invés de deixar a morte acontecer a eutanasia age sobre a morte, antecipando-a. (Yoshikawa)

 DISTANÁSIA: refere-se ao prolongamento do curso natural da morte - e não da vida - por todos os meios existentes, apesar de aquela ser inevitável, sem ponderar os benefícios ou prejuízos (sofrimento) que podem advir ao paciente. (Prado)

MISTANÁSIA: Do grego mis, infeliz e thanatos morte. É traduzida

como a morte miserável, infeliz.

 ORTOTANÁSIA:significa morte correta, ou seja, a morte pelo seu processonatural. Neste caso o doente já está em processo natural da morte e recebeuma contribuição do médico para que este estado siga seu curso natural.

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MISTANÁSIA

A também chamada de eutanásia social, não diz respeito apenas à doentes em fase terminal, seu conceito é muito mais amplo, envolvendo toda e qualquer pessoa que em razão de acidentes ou problemas de saúde, tem uma morte prematura devido a questões de desatenção humana a seu próximo. Podemos citar alguns exemplos como o erro médico, pobreza, falta de saneamento básico e maus tratos.

Nada tem de boa, suave ou indolor. Dentro da categoria de mistanásia pode-se focalizar três situações: primeiro, a grande massa de doentes e deficientes que, por motivos políticos, sociais e econômicos, não chegam a ser pacientes, pois não conseguem ingressar efetivamente no sistema de atendimento médico; Segundo, os doentes que conseguem ser pacientes, para, em seguida, se tornar vítimas de erro médico e, terceiro, os pacientes que acabam sendo vítimas da má-prática por motivos econômicos, científicos ou sociopolíticos. A mistanásia é uma categoria que nos permite levar a sério o fenômeno da maldade humana. (MARTIN, 1998 apud Sá,

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PRINCIPALISMO

 - Benevolência   - Não-maleficência   - Justiça   - Autonomia 

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PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

 - Dignidade Humana  - Justiça  - Autonomia  - Liberdade  - Qualidade de vida  - Felicidade

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BIOÉTICA NA PESQUISA CIENTÍFICA

 Consentimento livre e esclarecido do

sujeito de pesquisa.

 Consentimento livre e esclarecido do

responsável.

 Consentimento livre e esclarecido do

paciente.

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BIOÉTICA E PESQUISA

 A experiência com seres humanos

(nazismo e recentemente nos EUA).

Consentimento livre e esclarecido.

 “Se para a ciência tudo o que pode ser

feito deve ser feito, para a ética nem tudo o que pode ser feito deve ser feito”.

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BIOÉTICA E PESQUISA

 A ética não é contrária aos avanços da

ciência, mas chamar a atenção para os custos e benefícios de tais conquistas. Uma boa ética fará uma boa ciência.

 Levar em conta o princípio da

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BIOÉTICA E PESQUISA

Resolução

MS

196/96:

(Normatiza as pesquisas com

Seres Humanos).

Código de Nuremberg

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BIOÉTICA E TECNOLOGIA

Engenheirar: verbo usado para designar o trabalho de cientistas na manipulação genética.

Terapia de Gene: inserção de genes externos em pacientes numa tentativa de corrigir várias desordens genéticas.

Empresas genômicas: empresas caçadoras de genes.

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BIOÉTICA E BIOTECNOLOGIA

Poluição genética: forma de destruir habitats, desestabilizando ecossistemas e diminuindo as reservas remanescentes de diversidade biológica do planeta.

Eugenia: ciência que se ocupa com o

estudo de condições que tendem a

melhorar as qualidades físicas e morais de gerações futuras, podendo envolver a

eliminação sistemática de traços

(23)

BIOÉTICA E TECNOLOGIA

Sistemas genético de castas: uma maneira de segregar pessoas por algum tipo de “risco genético”.

Classe geneticamente desempregada:

forma de discriminar pessoas menos

adequadas ao trabalho, a partir da

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RESOLUÇÃO COFEN 317/2007

 O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e:

 CONSIDERANDO o disposto no inciso IV do art. 8º da Lei nº. 5.905, de 12/07/1973;

 CONSIDERANDO o PAD-COFEN nº. 015/2007;

 CONSIDERANDO os termos do parecer nº. 03/2007 da Câmara Técnica de Legislação e Normas CTLN do COFEN;

 CONSIDERANDO que a Lei nº. 7.498, de 25/06/1986 já prevê em seu artigo 11, inciso I, alínea da consulta de enfermagem, e alínea - prescrição da assistência de enfermagem como atos privativos do Enfermeiro;

 CONSIDERANDO que a Lei nº. 7.498, de 25/06/1986 já prevê em seu artigo 11, inciso II, alínea a prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde, como atividade do Enfermeiro na condição de integrante da equipe de saúde;

 CONSIDERANDO que a Resolução COFEN nº. 195, de 1997 já dispõe sobre a solicitação de exames de rotina e complementares por Enfermeiros pautados nos programas do Ministério da Saúde.

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CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

RESOLUÇÃO COFEN 240/2000

Aprova o Código de Ética dos profissionais de Enfermagem:

Dentro deste código existem: Princípios Fundamentais; Direitos; Deveres; Responsabilidades; Proibições; Infrações; Penalidades e Aplicação de Penalidades.

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DIREITOS

Art. 14 – Atualizar seus conhecimentos

técnicos, científicos e culturais.

Art. 15 – Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional, cultural e a defesa dos legítimos interesses de classe.

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RESPONSABILIDADES

Art. 16 – Assegurar ao cliente uma

assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.

Art. 18 – Manter-se atualizado ampliando

seus conhecimentos técnicos, científicos e

culturais, em benefício da clientela,

coletividade e do desenvolvimento da

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DEVERES

Art. 23 – Prestar assistência de Enfermagem à clientela, sem discriminação de qualquer natureza.

Art. 24 – Prestar à clientela uma assistência de Enfermagem livre dos riscos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência.

Art. 28 – Respeitar o natural pudor; a

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PROIBIÇÕES

Art. 42 – Negar assistência de enfermagem em caso de urgência ou emergência.

Art. 47 – Ministrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que o compõem e da existência de riscos para o cliente.

Art. 51 – Prestar ao cliente serviços que por sua natureza incubem a outro profissional, exceto em caso de emergência.

Art. 64 – Assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como permitir que outro profissional assine que as executou.

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CONCEITUANDO RESPONSABILIDADE

• D/Aurélio- define responsabilidade como qualidade ou condição de responsável, ou seja responder pelos próprios atos ou de outrem.

• Na linguagem jurídica, existe a idéia de violação de direito o que obriga ao dever de reparação.

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CÓDIGO DE ÉTICA DOS

PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

• Define infração ética como a “ação,

omissão ou conivência que implique em

desobediência e/ou inobservância às

ações desse Código” art. 81;

• e estabelece que “responde pela infração quem a cometer ou concorrer para a sua prática, ou dela obtiver benefício, quando cometida por outrem” art. 83

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CÓDIGO DE ÉTICA DOS

PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

• Define infração ética como a “ação,

omissão ou conivência que implique em

desobediência e/ou inobservância às

ações desse Código” art. 81;

• e estabelece que “responde pela infração quem a cometer ou concorrer para a sua prática, ou dela obtiver benefício, quando cometida por outrem” art. 83

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CÓDIGO DE ÉTICA DOS

PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

• Define infração ética como a “ação,

omissão ou conivência que implique em

desobediência e/ou inobservância às

ações desse Código” art. 81;

• e estabelece que “responde pela infração quem a cometer ou concorrer para a sua prática, ou dela obtiver benefício, quando cometida por outrem” art. 83

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IMPERÍCIA

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IMPRUDÊNCIA

Derivado do latim imprudentia (falta de atenção, imprevidência, descuido), tem sua significação integrada na imprevisão; falta de prudência; forma de culpa, que

consiste na falta involuntária de

observância de medidas de precaução e segurança, de conseqüências previsíveis, que se faziam necessárias no momento, para evitar um mal ou da lei.

Ex: Não realizar diluição correta de

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NEGLIGÊNCIA

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Prof. Raul Cavalcanti RN, MSc, STTI

Referências

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