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ESTADOS FÍSICOS FUNDAMENTAIS

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Academic year: 2021

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A matéria é constituída de corpúsculos (átomos, íons ou moléculas) agregados uns aos outros. Esta agregação nos leva a distinguir na matéria três estados físicos fundamentais:

SÓLIDO - São corpos que apresentam forma e volumes próprios; resistem a esforços de tração, compressão, flexão etc. São rígidos e incompressíveis.

LÍQUIDO - São corpos que apresentam volumes própri-os, mas não forma própria; não apresentam resistência a tração mas resistem à compressão. São fluidos e incompressíveis.

GASOSO - Não apresentam forma nem volume próprios, tomando a forma e o volume do recipiente que os contém. Apre-sentam pequena resistência à compressão. São fluidos e compressíveis.

Ferro em estado líquido

1. MUDANÇAS DE ESTADO

Através do aquecimento ou do resfriamento de uma subs-tância, promovemos a sua mudança de estado.

Vamos definir estes tipos de mudança de estado.

Fusão: é a passagem de uma substância do estado

sóli-do para o estasóli-do líquisóli-do.

Quando na fusão há coexistência das fases sólida e líqui-da, a fusão é nítida ou cristalina, isto é, o corpo passa aos poucos de uma fase para a outra.

Exemplo: - a fusão do gelo.

Quando ao mudar de estado, a substância passa por um amolecimento gradativo até atingir o estado líquido, a fusão é

pastosa. Exemplo:

- a fusão da parafina.

Solidificação: é a passagem de uma substância do

esta-do líquiesta-do para o estaesta-do sóliesta-do. É a transformação inversa da fusão.

Vaporização: é a passagem de uma substância do

esta-do líquiesta-do para o gasoso.

A vaporização pode se processar de três maneiras dife-rentes:

• EVAPORAÇÃO: é a vaporização lenta. Pode ocorrer em qualquer temperatura desse líquido.

• EBULIÇÃO: é um processo turbulento, que se verifica em toda a massa do líquido e só ocorre em uma determinada temperatura, chamada ponto de ebulição.

• CALEFAÇÃO: é a vaporização que ocorre quando um líquido é derramado sobre uma superfície aquecida a uma tem-peratura superior à de ebulição do líquido.

Liquefação: é também chamada de condensação. É a

passagem de uma substância do estado gasoso para o estado líquido.

Sublimação: é a passagem da substância diretamente do

estado sólido para o estado gasoso ou vice-versa.

A fusão e a solidificação se processam na mesma tempe-ratura, chamada temperatura (ou ponto) de fusão ou

solidificação.

A ebulição e a liquefação se processam na mesma tempe-ratura, chamada temperatura (ou ponto) de ebulição ou de

liquefação.

As mudanças de estado obedecem às seguintes leis: • Se a pressão for mantida constante, durante a mu-dança de estado a temperatura se mantém constante.

• Para uma dada pressão, cada substância tem a sua temperatura de mudança de estado.

• Variando a pressão, a temperatura de mudança de es-tado também varia.

2. CALOR LATENTE

Vimos que calor latente é o calor que provoca mudança de estado da matéria e que, enquanto o corpo ganha ou perde calor latente, sua temperatura permanece constante.

A quantidade de calor latente Q recebida ou perdida por um corpo é diretamente proporcional à massa m do corpo. Isto é:

onde L é chamado calor latente de fusão ou de vaporização.

ESTADOS FÍSICOS FUNDAMENTAIS

st oc k ph ot os

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Este calor depende:

• do tipo de mudança de estado (fusão, vaporização, etc.) • da natureza das substâncias.

Vale a pena lembrar que:

CALOR LATENTE DE EBULIÇÃO = CALOR LATEN-TE DE LIQUEFAÇÃO

TESTE D E SALA

— Calcule a quantidade de calor liberada quando 30 gramas de vapor de água a 100oC são resfriados, sob pressão nor-mal, até congelar a 0oC.

Dados:

L(vaporização) = 540 cal/g; L(fusão) = 80 cal/g

3. INFLUÊNCIA DA PRESSÃO NA

MU-DANÇA DE ESTADO DE UMA

SUBS-T Â N C I A

De um modo geral, para um aumento de pressão, há um aumento na temperatura de mudança de estado.

Construindo-se o gráfico cartesiano das condições de equilíbrio entre as fases sólido, líquido e gasoso, encontramos o diagrama de estado de uma substância.

P.T  Ponto triplo – Este ponto representa as condi-ções segundo as quais um corpo se situa entre as fases sólida, líquida e gasosa, em equilíbrio térmico.

P.C.  Ponto crítico – Verifica-se experimentalmente que, quanto mais baixa é a temperatura de um corpo, menor é a pressão necessária para que haja liquefação. Para cada substância no estado gasoso, existe uma temperatura de-terminada, acima da qual não é possível a liquefação, por maior que seja a pressão exercida. A esta última tempera-tura damos o nome de temperatempera-tura crítica (T.C.), que defi-ne o ponto crítico (P.C.)

Obs.: Quando a temperatura de uma substância está aci-ma da crítica, a substância recebe o nome de gás; quando a temperatura está abaixo da crítica, a substância é denominada vapor.

Existem, no entanto, substâncias como a água, o ferro e o bismuto, por exemplo, que sofrem uma redução de volume ao passarem para o estado líquido. Para estas substâncias, o au-mento de pressão acarreta uma diminuição do ponto de fusão. Em relação a essas substâncias, o gráfico da pressão em função do ponto de fusão se apresenta assim:

Dá-se o nome de regelo à fusão do gelo em temperaturas mais baixas que o seu próprio ponto de fusão. Como vimos, o aumento da pressão causa na água um abaixamento no ponto de fusão, causando este fenômeno.

No gráfico ( I ) a seguir, temos:

Inicialmente, o gelo estava nas condições do ponto A. Com o aumento da pressão, ele passa de A para B, sofrendo fusão no ponto C. Com a descompressão, o sistema volta ao ponto A, ocorrendo o regelo.

Uma experiência bastante interessante sobre este fenô-meno é mostrada na figura (II).

LÍQUIDO

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Pendurando dois pesos na barra de gelo, aumentando a

pressão nesta região, causamos a fusão do gelo, a água escor-re para cima do cabo voltando ao estado sólido, formando o regelo.

No final da experiência, vemos o cabo atravessar a barra, sem dividi-la em duas partes!

SUPERFUSÃO

A superfusão é um fenômeno que ocorre com um líquido, quando, ao ser resfriado lentamente, sem provocar nenhuma agitação em sua massa, o levamos a temperaturas mais baixas que o seu ponto de solidificação, ainda sob a forma de líquido. Na superfusão, a curva de resfriamento toma o aspecto da figura.

A superfusão não é um estado permanente, de tal forma que, se atirarmos no líquido um pequeno cristal sólido ou se agitarmos o líquido, parte dele se solidificará rapidamente (tre-cho CD) e o líquido voltará (se aquece) à temperatura de solidificação (D); a partir daí, a solidificação se desenrolará normalmente (DE).

4 . M É T O D O S D E P R O P A G A Ç Ã O D O

C A L O R

O calor é a energia térmica em trânsito entre dois corpos de temperaturas diferentes. O fluxo de calor se direciona sem-pre do corpo de maior temperatura para o corpo de menor tem-peratura.

O calor pode se propagar de três maneiras distintas: CONDUÇÃO

Quando o calor é transmitido de um ponto a outro atra-vés de agitação molecular dos choques entre as moléculas, sem haver transporte de matéria. É o caso de aquecermos a extremidade de uma barra metálica e sentirmos o aquecimento na extremidade oposta.

Algumas substâncias conduzem calor melhor que as ou-tras. O calor passa da região de maior para a de menor tempe-ratura.

FLUXO DE CALOR

É a razão entre a quantidade de calor que passa de uma região para outra de temperatura menor e o tempo gasto nesta passagem.

O fluxo de calor depende:

1) da área A da chapa. Quanto maior a área, maior será a quantidade de calor que passa por ela;

2) da diferença de temperatura. Quanto maior a diferença de temperatura entre as duas regiões, maior será a quantidade de calor que passa através da chapa;

3) da espessura da chapa. Quanto mais espessa for a chapa, menor será a quantidade de calor que passa por ela.

Nessa expressão, K é coeficiente de condutibilidade tér-mica da chapa, A é a área da chapa, DT é a diferença de tempe-ratura entre as regiões, e é a espessura da chapa. O valor de K é grande para os bons condutores de calor, como os metais, e pequeno para os isolantes térmicos, como a lã.

TESTE D E SALA

— (UFBA)A figura seguinte apresenta um bastão de alumínio

de massa homogênea, cuja extremidade direita, colocada sobre a região da chama de uma vela, está a 80o C, e a esquerda, segura pelas mãos de um garoto, está em torno de 30oC.

Sabendo-se que a condutibilidade térmica do alumínio é 0,50cal.s-1 . cm-1 oC-1 e a secção transversal do bastão é de 4cm2, calcule, em segundos, o tempo mínimo que o garoto sentirá variação de temperatura se, neste intervalo, o bas-tão absorveu 180 calorias.

    t Q    

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CONVECÇÃO

É a transmissão do calor atra-vés do transporte de matéria de um ponto para outro. Este proces-so só pode ocorrer nos fluidos (lí-quidos e gases) e consiste na for-mação das “correntes de convec-ção”:

A massa da substância é aquecida (A), ficando com den-sidade menor que as massas adjacentes. Subindo à superfície (B) ela se resfria, retomando a densidade inicial e, conseqüen-temente, descendo novamente.

IRRADIAÇÃO

Quando a propagação do calor se faz através de ondas eletromagnéticas (raios infravermelhos), independendo da exis-tência de meio material para a sua propagação.

Exemplo:

- o calor do Sol que atinge a Terra, se propaga no vácuo por irradiação.

Quando sentamos em frente a uma fogueira, recebemos energia por irradiação.

5. C O M P O R T A M E N T O A N Ô M A L O D A

Á G U A

A maioria das substâncias se contraem ao sofrerem solidificação. A água, entretanto, apresenta comportamento oposto.

Podemos comprovar isso colocando no congelador uma gar-rafa cheia de água ou refrigerante (que contém grande parte de água): na mudança de fase, o recipiente pode quebrar.

Se ao resfriarmos uma certa massa de água e anotásse-mos o seu volume a cada temperatura obteríaanotásse-mos o gráfico dado a seguir.

Percebemos que o resfriamento provoca uma contração até 4ºC. A partir deste ponto a água começa a se dilatar, apesar de estar sendo resfriada.

O volume mínimo da amostra ocorre a 4ºC e conseqüente-mente, nesta temperatura a sua densidade será máxima.

T E S T E S D E C A S A

01. (FTC-01)

A água está continuamente sofrendo mudanças de fase na natureza. Quando líquida, evapora-se sob ação do calor do Sol e os vapores formados sobem, condensando-se nas camadas superiores da atmosfera. É comum tam-bém a formação do orvalho, que, quando se solidifica, dá origem à geada.

(Ramalho, p. 114-5)

Considerando-se as mudanças de fase abordadas no tex-to, é necessária a absorção de energia, na forma de calor latente, para que ocorra a:

01) evaporação e a solidificação. 02) solidificação e a condensação. 03) condensação e a evaporação. 04) solidificação, apenas. 05) evaporação, apenas.

02. (FAVIC-03) Com base nos conhecimentos sobre

calorimetria, marque com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.

( ) Um corpo pode receber calor sem aumentar a sua temperatura.

( ) A troca de calor entre dois sistemas depende da energia térmica armazenada em cada um deles e não da diferença de temperatura entre ambos. ( ) Para corpos de uma mesma substância, a

capacida-de térmica é inversamente proporcional à massa. A alternativa que indica a seqüência correta, de cima para baixo, é a: 01) V F F 02) F F V 04) F V V 03) V V F 05) V V V L au re ni F oc he tt o

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06. (UEFS-02)Um aquecedor elétrico, de potência P, deve ser

utilizado para fundir completamente, ao nível do mar, uma massa m de gelo inicialmente à temperatura To < 0°C.

Desprezando-se as perdas e sendo c e L o calor específico e o calor latente de fusão do gelo, respectivamente, esse aquecedor deve permanecer ligado por um tempo mínimo igual a: a) P ) L cT ( m o b) m ) c LT ( P o d) mP c LTo c) (cTPmL) o e) Pm (LTo + c) 07. (UEFS-01)

O gráfico ilustra as transformações sofridas por 50g de uma certa substância inicialmente no estado sólido. Com base nas informações fornecidas no gráfico, pode-se concluir que o calor latente de fusão dessa substância, em cal/g, é igual a:

a) 12

b) 18 d) 23

c) 20 e) 35

08. (UCS-03)A temperatura de um corpo, inicialmente sólido,

varia com a quantidade de calor que recebe, como mostra o gráfico abaixo.

Sabendo que o calor latente de fusão da substância de que é feito o corpo vale 20 cal/g, o calor específico da substân-cia no estado sólido, em cal/g °C, vale:

a) 0,050

b) 0,10 d) 0,20

c) 0,15 e) 0,25

03. (UCS-01)A energia é uma grandeza física relacionada com

os mais diversos fenômenos. Quase todas as coisas que acontecem na natureza podem ser interpretadas como trans-formações da energia. A energia transferida corresponde a calor ou trabalho. O equivalente mecânico do calor, deter-minado por James Joule na primeira metade do século XIX, é de 4,2 joules/caloria.

Assim, quando 20 g de água sofrem variação de 1°C por agitação, a energia mecânica transferida à água vale, em joules,

a) 5

b) 10 d) 42

c) 21 e) 84

04. (UCS-03)Na natureza quase todos os sólidos têm os seus

átomos dispostos ordenadamente, constituindo uma rede cristalina. Quando um sólido cristalino recebe calor, suas moléculas passam a se agitar mais intensamente. À tempe-ratura de fusão, a agitação térmica é suficiente para des-truir a estrutura cristalina.

Considere um sólido cristalino de massa 100 g que se encontra a 327 °C, que é a sua temperatura de fusão. O calor específico da substância constituinte do sólido vale 0,10 cal/g°C e o calor latente de fusão vale 6,0 cal/g. Forne-cendo ao sólido 120 cal de calor:

a) a sua temperatura aumenta de 12 °C. b) funde uma massa de 80 g do sólido. c) funde uma massa de 20 g do sólido. d) a sua temperatura varia de 120 °C. e) a sua temperatura passa a 351 °C.

05. (R.B-03)

Na figura, tem-se a curva de aquecimento de uma amostra de líquido em que a temperatura está em função do tempo de aquecimento.

A análise dessa curva de aquecimento, considerando-se que o líquido é uma substância pura, permite concluir: (01) O calor trocado até o instante t produz apenas

varia-ção de temperatura na amostra.

(02) O calor absorvido até o instante t denomina-se calor latente de mudança de fase.

(04) O líquido tem ponto de ebulição igual a 80°C. (08) O patamar da curva representa o fenômeno de

vapo-rização do líquido.

(16) O líquido deixa de absorver calor durante a mudança de estado físico.

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09. (UCS-02)Uma amostra de 200 g de uma substância,

inicial-mente no estado sólido, é aquecida por uma fonte térmica de potência constante.

O gráfico abaixo representa a temperatura  da substância em função do tempo t de aquecimento.

Sabendo que o calor latente de fusão da substância vale 40 cal/g, o seu calor específico no estado sólido, em cal/ g°C, vale:

a) 0,25

b) 0,40 d) 0,80

c) 0,64 e) 1,2

10. (UNIT-00)Um recipiente, de capacidade térmica

desprezí-vel, contém 400 g de água a 40°C. Introduzem-se no recipi-ente 100 g de gelo, a 0°C. Admitindo-se que não há trocas de calor com o ambiente, a temperatura final de equilíbrio, emoC, é: a) zero b) 5,0 c) 10 d) 16 e) 20

11. (UCS-02)Colocam-se m gramas de gelo a 0°C num

recipi-ente contendo 2 m gramas de água à temperatura t. Após certo tempo, verifica-se que há

2 m

gramas de gelo boian-do na água em estaboian-do de equilíbrio térmico. Admite-se não haver troca de calor com o ambiente, o calor latente de fusão do gelo é 80 cal/g e o calor específico da água é 1,0 cal/g °C. Pode-se, então, concluir corretamente que a temperatura t da água, em °C, era:

a) 10

b) 15 d) 30

c) 20 e) 40

12. (UNIT-02)Uma massa m de gelo a 0°C e outra M de vapor

de água a 100°C, ao nível do mar, são colocadas em um recipiente de paredes adiabáticas e capacidade térmica des-prezível. Verifica-se que o equilíbrio térmico é atingido a 40°C. Nessas condições, a relação m/M vale:

a) 2 1 b) 5 1 c) 1 d) 2 e) 5

13. (UCS-01)Uma esfera de cobre de 10,0 g é aquecida em

água fervente a 100°C e, imediatamente, é tirada da água colocada sobre um bloco de gelo, suposto a zero graus Celsius, derretendo uma parte do gelo e formando uma cavidade. O volume dessa cavidade, em cm³, é um valor que pode ser estimado próximo de:

a) 0,5 b) 1,3 c) 2,0 d) 9,2 e) 92

14. (UCS-03)Em regime estacionário, o fluxo  de calor

(quan-tidade de calor por unidade de tempo) por condução num material homogêneo é proporcional à área A da seção trans-versal atravessada e à diferença de temperatura (2 - 1) entre os extremos e inversamente proporcional à espessu-ra (e) da camada consideespessu-rada.

Esse processo é descrito pela função matemática e ) ( A K 21  

A constante K, que depende do material, é chamada de coeficiente de condutibilidade térmica. Sua unidade pode ser: a) C . m . s J o b) C m s . J o 2 d) s C . cm . cal o c) C . m . s J o 2 e) s.cm C . calo

15. (IME-RJ) Um vidro plano, com coeficiente de

condutibilidade térmica 0,00 183 cal/s.cm°C, tem uma área de 1000 cm² e espessura de 3,66 mm. Sendo o fluxo de calor por condução através do vidro de 2000 calorias por segun-do, calcule em 10² °C, a diferença de temperatura entre suas faces.

Dados:

calor específico da água = 1,0 cal/g°C calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g

Dados:

calor específico da água = 1,0 cal/g°C calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g calor latente de vaporização da água = 540 cal/g

Dados:

Calor específico do cobre = 0,092 cal/g°C Calor de fusão do gelo = 80 cal/g Densidade do gelo = 0,92 g/cm³

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16. Uma barra de alumínio de 50 cm de comprimento e área de

secção transversal 5 cm² tem uma de suas extremidades em contato térmico com uma câmara de vapor d'água em ebu-lição. A outra extremidade está imersa numa cuba que con-tém uma mistura bifásica de gelo fundente.

A pressão atmosférica local é normal. Sabendo-se que o coeficiente de condutibilidade térmica do alumínio vale 0,5 cal/s.cm°C, pede-se calcular a temperatura numa secção transversal da barra situada a 40 cm da extremida-de mais quente.

17. (UCS-03)Considere os processos de transferência de

ca-lor e suas denominações:

I. agitação das partículas a. condução II. propagação ondulatória b. convecção III. transporte de matéria c. irradiação A associação correta é:

a) Ia, IIb e IIIc

b) Ia, IIc e IIIb d) Ib, IIc e IIIa c) Ib, IIa e IIIc e) Ic, IIa e IIIb

18. (UCS-00)Considere o texto abaixo com as lacunas.

“Numa geladeira, o ar frio ... e o ar quente ... para ser resfriado, numa contínua corrente de ... para fa-cilitar o resfriamento do ar, o sistema de refrigeração é colo-cado na parte ... da geladeira.”

As palavras que preenchem corretamente as lacunas são, respectivamente,

a) sobe - desce - convecção - superior b) desce - sobe - convecção - superior c) sobe - desce - condução - inferior d) desce - sobe - condução - inferior e) sobe - desce - radiação - superior

19. (UNEB-01)O Sol aquece a Terra a partir da propagação de

ondas eletromagnéticas.

A esse fenômeno dá-se o nome de: 01) condução.

02) convecção. 03) irradiação. 04) calefação. 05) sublimação.

20. (UEFS-03) Experimentos simples mostram que as

tempera-turas de fusão e ebulição dependem da pressão que atua sobre as substâncias. O aumento da pressão diminui a tem-peratura de fusão e aumenta a temtem-peratura de ebulição. Sabe-se que a água tem ponto de ebulição 100°C, quando está sob pressão de 1atm.

A partir dessas informações e dos conhecimentos de hidrostática, pode-se inferir que, na cidade de Campos do Jordão, situada a 1700m acima do nível do mar:

a) a pressão atmosférica é superior a 1atm. b) o ponto de ebulição da água é inferior a 100°C. c) o ponto de liquefação do vapor d'água é superior a

100°C.

d) as moléculas de água precisam de maior energia para evaporar.

e) as moléculas de vapor d'água absorvem maior quanti-dade de calor para se liquefazer.

21. (UCS-03) A temperatura de fusão do gelo ao nível do mar é

0 °C. Com o aumento da pressão a temperatura de fusão diminui, pois o gelo diminui de volume ao se fundir. Assim, no topo de uma montanha a temperatura de fusão do gelo pode ser:

a) -2 °C b) 0 °C c) 30 °F d) 32 °F e) 275 K

22. (UCS-02)Considere o diagrama de fases de certa

substân-cia.

Analise as afirmações relativas a esse diagrama.

I. S é um ponto que representa um equilíbrio entre as fases líquida e gasosa.

II. No estado Q a substância pode se apresentar sólida e/ ou líquida.

III. R é um ponto que representa um líquido.

IV. Para pressões maiores que a do ponto T pode ocorrer a sublimação.

São corretas SOMENTE: a) I e II

b) II e III c) III e IV d) I, II e III e) I, II e IV

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23. (FDC-02)Abaixo é apresentado o diagrama de estados

físicos de certa substância pura. Nos eixos estão represen-tadas pressões e temperaturas.

Considere as afirmações:

I. Partindo do estado A, a substância poderá se solidifi-car por abaixamento de temperatura, à pressão cons-tante.

II. A partir do ponto A, pode-se conseguir a vaporização por redução de pressão, mantida a temperatura cons-tante.

III. A passagem de B para C é denominada sublimação. IV. No ponto T, a substância pode se apresentar nos três

estados físicos, simultaneamente. Dentre elas, são corretas:

a) apenas I e II b) apenas III e IV c) apenas I, II e III d) apenas I, II e IV e) I, II, III e IV.

24. (FTE-01)

Em regiões de inverno rigoroso, os lagos e os rios conge-lam apenas na superfície.

Esse fenômeno, que ocorre devido à dilatação irregular da água, conforme gráfico, é fundamental para a preservação da fauna e da flora aquáticas e está associado ao fato de a água apresentar:

01) densidade máxima a 4°C. 02) volume máximo a 4°C.

03) contração térmica, ao ser resfriada de 4°C a 0°C. 04) ligações de hidrogênio apenas no estado líquido. 05) propriedades que possibilitam a manutenção da vida

em quaisquer temperaturas intracelulares.

25. (UNEB-02)Sob pressão atmosférica normal, a densidade

da água varia em função da temperatura, de acordo com o gráfico.

Considerando-se essas informações e o fato de a água, na forma sólida, ser menos densa do que na forma líquida, é correto afirmar que esse fluido

01) mantém volume constante, ao ser aquecido a partir do ponto de fusão.

02) mantém volume constante, ao ser resfriado de 4°C até o ponto de solidificação.

03) se submete à contração térmica durante o resfriamento, à medida que vai atingindo temperaturas muito próxi-mas do ponto de congelamento.

04) se submete à dilatação térmica durante o resfriamento, à medida que vai atingindo temperaturas muito próxi-mas do ponto de solidificação.

05) tem, no processo de solidificação, aumento de massa e redução de volume.

Questões 26 a 28

O estado físico em que uma substância se encontra de-pende das condições de pressão e temperatura. O gráfico abai-xo representa o diagrama de fase do CO2. (O gráfico não está em escala).

26. Região em que a substância está no estado líquido. 27. Ponto crítico.

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29. Sobre problemas térmicos, podemos afirmar:

(01) No alto das montanhas os alimentos ficam cozidos mais rapidamente porque o ponto de ebulição da água é inferior a 100ºC.

(02) O tempo que se gasta para cozinhar os alimentos não depende da pressão local.

(04) Quando tocamos em madeira ou metal, ambos à mes-ma temperatura, as sensações térmicas são iguais. (08) Como o ar não é bom condutor térmico, os pássaros

eriçam suas penas para se manterem quentes. (16) Uma garrafa cheia d’água pode quebrar, dentro de

um congelador, porque a água ao se congelar sofre aumento de volume.

(32) Ao bebermos água gelada, notamos que o copo “sua”, ficando com a parte externa molhada. Isto acontece porque a água atravessa as paredes do copo e molha a parte externa.

30. (UFBA) Em relação aos efeitos do calor e temperatura,

pode-se afirmar:

(01) Os melhores emissores de energia radiante são tam-bém os melhores absorventes dessa energia. (02) A condução é uma modalidade de propagação do

calor que se realiza no vácuo.

(04) A expansão dos gases no interior dos cilindros dos motores dos automóveis, logo após a explosão, pro-voca a realização do trabalho.

(08) O ponto de fusão do gelo diminui com o aumento da pressão.

(16) Entre as paredes das garrafas térmicas faz-se o vá-cuo para reduzir as trocas de calor por convecção. (32) O ponto de ebulição de um líquido diminui com o

aumento da pressão.

G A B A R I T O

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0  05 01 E C 09 A C — B 1 D C E B A 04 20 B B 03 2 B — A E 01 04 C E B 24 3 29 — — — — — — — — — 01 02 04 08 16 32 05 V F F V F — 29 F F F V V F 30 V F V V V F

A N O T A Ç Õ E S

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