• Nenhum resultado encontrado

Os custos do crime e da violência Novas evidências e constatações na América Latina e Caribe

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Os custos do crime e da violência Novas evidências e constatações na América Latina e Caribe"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Os custos do crime e da

violência

Novas evidências e constatações na América Latina e Caribe

Laura Jaitman, Editora

(2)

Copyright © 2017 Banco Interamericano de Desenvolvimento. Esta obra está licenciada

sob uma licença Creative Commons IGO 3.0 Atribuição-NãoComercial-SemDerivações (CC BY-NC-ND 3.0 IGO) (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-

nd/3.0/igo/legalcode) e pode ser reproduzida com atribuição ao BID e para qualquer

finalidade não comercial. Nenhum trabalho derivado é permitido.

Qualquer controvérsia relativa à utilização de obras do BID que não possa ser resolvida amigavelmente será submetida à arbitragem em conformidade com as regras da

UNCITRAL. O uso do nome do BID para qualquer outra finalidade que não a atribuição, bem como a utilização do logotipo do BID serão objetos de um contrato por escrito de licença separado entre o BID e o usuário e não está autorizado como parte desta licença CC-IGO.

Note-se que o link fornecido acima inclui termos e condições adicionais da licença.

As opiniões expressas nesta publicação são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a posição do Banco Interamericano de Desenvolvimento, de sua Diretoria Executiva, ou dos países que eles representam.

Banco Interamericano de Desenvolvimento 1300 New York Avenue, N.W.

Washington, D.C. 20577

www.iadb.org

Laura Jaitman

(3)

Resumo

Este volume é o primeiro a fornecer uma análise abrangente, sistemática e rigorosa dos custos

do crime na América Latina e no Caribe. São abordados os principais desafios da região: o custo

social dos homicídios, os gastos privados e públicos com a segurança, a crise penitenciária, a

violência contra as mulheres, o crime organizado e o cibercrime. O volume estima que o custo

direto do crime para 17 países da ALC em 2010-2014 é, em média, 3,5% do PIB da região – duas

vezes maior que nos países desenvolvidos. Este volume também fornece uma análise detalhada

dos custos do crime no Brasil por estado, bem como um exame da distribuição geográfica e dos

determinantes da criminalidade nas sub-regiões mais perigosas: o Triângulo Norte na América

Central e Caribe. Por fim, o volume também analisa a situação da violência contra as mulheres e

cibercrime, concluindo que a região está atrasada para enfrentar esses novos e velhos crimes. A

publicação completa está disponível em: https://publications.iadb.org/handle/11319/8133.

(4)

Conteúdo da publicação completa (disponível em:

https://publications.iadb.org/handle/11319/8133)

Prefácio

1. Por que é importante estimar os custos do crime?Agenda de pesquisa para apoiar política de prevenção ao crime na região

Parte I. Estimação dos custos diretos do crime e da violência

2. Uma abordagem sistemática para medir os custos do crime em 17 países da América Latina e Caribe

3. Os custos diretos dos homicídios 4. Os custos diretos do encarceramento

Parte II. Os custos do crime: regiões selecionadas em detalhes 5. Os custos de bem-estar do crime no Brasil: um país de contrastes

6. O que está por trás dos altos custos do crime no Triângulo Norte? Tendências recentes no crime e vitimização

7. Revelando os altos custos do crime no Caribe: crimes violentos, setor privado e a resposta do governo

Parte III. Os custos dos novos e velhos crimes

8. Avenidas para pesquisa futuras e ações: os custos da violência contra a mulher 9. Os custos do cibercrime: a região está preparada?

10. Homicídios e crime organizado na América Latina e Caribe

(5)

1

1. Por que é importante estimar os custos do crime?

A região da América Latina e Caribe tem feito progressos em muitas áreas socioeconômicas na última década. Entre 2004 e 2014, a maioria dos países apresentou taxas de crescimento anual de quase 4%, as taxas de pobreza caíram e os cidadãos da região tornaram-se mais saudáveis e mais educados. Na verdade, os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio de reduzir para metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas vivendo com menos de US $ 1,25 por dia foi atingido em 2008, sete anos antes da meta.

Em contraste com estes avanços, no entanto, a criminalidade na região tem aumentado. A América Latina e Caribe continua a ser a região mais violenta do mundo e a Organização Mundial de Saúde considera os níveis de crime e violência na região epidêmicos. A região abriga 9% da população mundial, mas é responsável por quase um terço das vítimas de homicídios, sendo a região mais violenta, excluindo as zonas de guerra. Seis assaltos em cada dez na região envolvem violência e 90% dos assassinatos não são resolvidos. Além disso, as prisões na região são as mais abarrotadas do mundo.

Apesar da gravidade do problema, porém, os custos que o crime e a violência impõem à região só recentemente receberam atenção sistemática. As contribuições deste volume respondem a esta preocupação, apresentando evidências consistentes sobre os custos do crime e da violência em 17 dos países da região.

Dada as elevadas taxas de criminalidade, os custos do crime podem ser consideráveis: os indivíduos mudam seu comportamento para evitar (ou se envolver em) atividades criminosas, as famílias e as empresas gastam para se proteger do crime, as empresas reduzir os seus níveis de investimento e incorrer em perdas de produtividade e os governos mudam a alocação de recursos para enfrentar os problemas associados. O volume, portanto, questiona: quão grandes são os custos do crime e da violência na ALC? As estimativas dos custos do crime são úteis para se ter uma melhor ideia da dimensão do problema, para a identificar as áreas de melhoria na alocação de recursos públicos e privados e para o desenho de melhores políticas de prevenção ao crime e controle da criminalidade.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento, com base em trabalhos iniciados em 2012, publicou pela primeira vez estimativa dos custos do crime na região em 2015 no livro The Welfare Costs of Crime in Latin America and the Caribbean (Jaitman 2015). Este primeiro passo constituiu uma análise sistemática e rigorosa dos custos do crime e da violência na ALC para cinco países.

Este volume é um esforço para fornecer números comparáveis dos custos do crime para 17 países da região, contrapondo-os com 6 países desenvolvidos. Além disso, avança a discussão de várias maneiras, respondendo em muitos casos às demandas dos formuladores de políticas em toda a região.

2. Uma estrutura conceitual para a interpretação dos custos de bem-estar do crime

Em todos os domínios da política pública, o objetivo é melhorar o bem-estar do cidadão e na política pública em relação ao crime não é diferente. Quando se fala dos custos do crime, portanto, a preocupação é especificamente com seus custos de bem-estar: em quanto o crime reduz o bem-estar dos cidadãos? Infelizmente, é difícil medir diretamente o bem-estar dos cidadões. No entanto, com os

(6)

2

dados disponíveis, é possível, ao menos, obter-se uma aproximação dos custos de bem-estar que o crime impõe aos cidadãos.

No entanto, a tarefa de traduzir os dados de custos do crime em custos de bem-estar do crime é repleta de desafios. Não existe uma metodologia única capaz de incorporar simultaneamente todas as perdas sociais e os diversos tipos de metodologias geram diferentes estimativas. Como consequência, as estimativas dos custos sociais do crime variam muito e raramente são consistentes entre países. Para garantir coerência e tornar clara a relação entre custos do crime, que é o se pode medir, e os custos de bem-estar, que são a grande preocupação, esta seção explica como os custos do crime medidos neste volume contribuem para a redução do bem-estar dos cidadãos.

Vítimas e criminosos experimentam os custos do crime de formas diferentes. Becker (1968), Stigler (1970) e Ehrlich (1973) descrevem as consequências sociais do crime para as vítimas em potencial em função da probabilidade de vitimização, da perda de bens, das despesas com a segurança pública e privada e o sistema de justiça. Em contrapartida, as perdas de bem-estar dos criminosos são função do esforço que eles fazem para cometer um crime, da probabilidade e gravidade da punição potencial, dos custos de perda de oportunidade incorridos (monetários ou não) devido à prisão e as despesas com polícia e sistema de justiça. Esses autores calculam, então, as perdas agregadas de bem-estar social associadas ao crime como a diferença entre o bem-estar esperado total das potenciais vítimas e criminosos nos cenários "sem crime" versus "com crime". Nesse contexto, o problema típico enfrentado por um governo é como alocar gastos em prevenção e punição do crime de forma a minimizar a perda social.

Existem várias abordagens para medir os custos do crime. A mais comum é a metodologia contábil, adotada na maioria dos capítulos deste volume. Duas metodologias adicionais, a avaliação contingente e os preços hedônicos, estimam os custos do crime como um todo (veja Soares, 2015 e Jaitman 2015, para uma discussão sobre em detalhes). A metodologia contábil requere bastante dos dados para se produzir estimativas comparáveis, mas captura uma parte dos custos totais do crime (custos diretos e, em certa medida, indiretos), gerando resultados que podem ser interpretados como estimativas conservadoras.

Ela quantifica os custos incorridos e as perdas experimentadas que não aconteceriam na ausência de crime e, em seguida, usa estes dados para representar as perdas diretas de bem-estar para os cidadãos.

Este volume emprega a metodologia contábil de forma sistemática para 17 países, aplicando-a de forma comparável pela primeira vez em vários países. Devido a limitações significativas de dados, as estimativas levam em consideração apenas alguns custos indiretos (por exemplo, a renda do trabalho não gerada pelos criminosos encarcerados) e não considera nenhum dos custos intangíveis. No entanto, as estimativas dos custos do crime produzidas neste volume são de grande interesse para os formuladores de políticas, uma vez em que elas foram feitas pela primeira vez em 17 países, com alto rigor em termos de comparabilidade. Além disso, estas estimativas fornecem um meio razoavelmente robusto para comparar os custos de bem-estar do crime entre os países e ao longo do tempo. Ou seja, quando os custos do crime são reportados como sendo mais elevados em um país do que outro, pode- se afirmar com alguma confiança que os custos de bem-estar do crime são também mais elevados nesse país do que no outro. No entanto, existem certas restrições a esta conclusão.

(7)

3

3. Principais resultados

Este volume aborda os custos do crime de vários pontos de vista. A metodologia contábil descrita na seção anterior é usada para estimar os custos do crime em 17 países da ALC no período 2010-2014. O foco está em três tipos de custos: gastos governamentais, despesas domésticas e empresariais e custos para vítimas e criminosos.

Este documento divide os custos do crime em três partes (ver Figura 1):

• O custo social da criminalidade, que inclui os custos da vitimização em termos de perda de qualidade de vida devido a homicídios e outros crimes violentos e a renda não gerada pela população prisional:

0,64% do PIB.

• Despesas privadas em segurança pelas empresas e famílias, que incluem a despesa das empresas e famílias na prevenção do crime, chamadas de despesas com serviços de segurança: 1,37% do PIB.

• Despesas públicas, que incluem gastos públicos com o sistema judiciário, polícia e administração penitenciária: 1,51% do PIB.

Figura 1. Custo total do crime, por sub-região, 2014 (porcentagem do PIB)

Fonte: Estimação dos autores com bases nas fontes de dados listadas no Apêndice da Parte I.

Nota: ALC= América Latina e Caribe.

As estimativas totais do custo revelam que o crime custa aos países da ALC, em média, entre 2,41% e 3,55% de seu PIB. Isso equivale a um montante entre US$ 115,3 bilhões e US$ 171,8 bilhões (considerando as taxas de câmbio de 2014) ou entre US$ 175,7 bilhões e US$ 261.2 bilhões (ajustado pela paridade internacional do poder de compra). O tamanho dos custos relacionados ao crime na ALC é semelhante ao que esses países gastam em infra-estrutura e é aproximadamente igual à parcela da renda da região detida pelos 30% mais pobres da população. Essas estimativas de custos fornecem uma

(8)

4

visão clara do impacto do crime e da violência na ALC e devem ajudar a promover melhorias nas políticas públicas que podem, em última instância, reduzir estes custos.

A Figura 2 apresenta os resultados para cada país, expressos em porcentagem do PIB. Nota-se que a composição dos custos do crime varia entre países. Na maioria deles, os custos de vitimização representam uma pequena parcela dos custos totais, com exceção de Honduras e El Salvador, onde sua participação é grande. A substituição entre os custos incorridos pelo governo e os incorridos pelo setor privado não parecem seguir um padrão consistente. Alguns países, como Barbados e Jamaica, têm altos custos incorridos pelo governo e baixos custos privados; outros, como Guatemala e Peru, parecem ter baixos custos incorridos pelo governo e altos custos privados. Por último, é interessante notar que a correlação entre custos de vitimização e custos privados é de 0,85, enquanto a correlação entre custos de vitimização e custos governamentais é de 0,01. Nesse sentido, os custos do setor privado parecem seguir mais de perto das tendências dos custos de vitimização do que os custos do governo.

Figura 2. Custo do crime (limite superior) na América Latina e Caribe, 2014 (porcentagem do PIB)

Fonte: Estimação dos autores com bases nas fontes de dados listadas no Apêndice da Parte I.

Este volume também reporta os altos custos de encarceramento na América Latina e Caribe. Para o período 2010-2014, a região gastou US$ 6,5 bilhões por ano para manter e construir prisões. Além disso, os indivíduos presos deixam de gerar uma renda equivalente a US$ 7,3 bilhões por ano. Estas duas cifras somam 0,39% do PIB, que ultrapassa as transferências monetárias condicionais para os pobres da região. O estudo também observa que os países que gastam mais em prisões não necessariamente colhem os benefícios de menos violência. As Bahamas e El Salvador, por exemplo, gastam grandes somas (em termos de PIB) em seus sistemas penitenciários, mas sofrem altos índices de criminalidade. A

(9)

5

Argentina e o Uruguai, por outro lado, têm custos de encarceramento muito menores e taxas de criminalidade mais baixas.

Finalmente, este volume aborda os custos da violência contra a mulher na América Latina e no Caribe, concluindo que a taxa de homicídios contra mulheres na região é o dobro da média mundial (ver Figura 3). O estudo aponta caminhos para futuras pesquisas sobre violência de gênero. Este volume também analisa em profundidade áreas geográficas específicas com altos custos de bem-estar resultantes da criminalidade. O Brasil, com estimativas subnacionais dos custos do crime, exibe tanta heterogeneidade entre seus estados quanto entre os países da América Latina e o Caribe.

Este volume também se foca na sub-região com os maiores custos da criminalidade na região: o Triângulo Norte na América Central (composto por El Salvador, Honduras e Guatemala). Em seguida, analisa a sub-região com o segundo maior custo da criminalidade, o Caribe, destacando suas semelhanças e diferenças com a América Latina. Outros "velhos" e "novos" desafios de segurança também são discutidos, incluindo a violência contra as mulheres e a cibersegurança. A região está atrasada com relação à sua prontidão para abordar estas questões graves. Finalmente, o volume esboça as várias formas do que é geralmente chamado de "crime organizado", um fenômeno que opera na região e poderia exacerbar a violência em alguns países.

Figura 3. Custos de homicídio contra a mulher, 2014 (porcentagem do PIB)

Fonte: Estimação dos autores usando a metodologia do Capítulo 2. Ver Apêndice da Parte I para fontes de dados.

4. Avenidas para pesquisas futuras

Com um único volume, não é possível abordar todas as formas em que os custos do crime mitigam o desenvolvimento económico e o bem-estar social. Ainda assim, é claro que algumas áreas emergentes exigirão uma atenção analítica significativa num futuro próximo. Uma delas é o efeito do crime sobre a

(10)

6

produtividade. O crime pode afetar as empresas de várias maneiras. O foco usual é em investimentos das firmas em segurança, seja na forma de guardas ou de investimentos em capital, como câmeras e edifícios mais seguros. Além disso, o crime pode reduzir a demanda, porque os clientes podem ter receio de serem vitimados se frequentarem um dado estabelecimento. Também pode aumentar os custos de mão-de-obra, se os trabalhadores exigirem uma compensação extra para contrabalancear os riscos de segurança que assumem na tentativa de trabalhar. E pode também aumentar os custos em inovação e investimento se as empresas estiverem preocupadas que seus investimentos sejam expropriados devido à extorsão. Além disso, como mostra esta lista, os custos do crime para as empresas dependem do tipo de crime. A pesquisa sobre cada uma destas questões ainda é incipiente.

Um tipo particular de crime tem recebido atenção significativa de economistas do desenvolvimento, especialistas em administração pública e cientistas políticos, mas pouco de especialistas em segurança cidadã: a corrupção. Em particular, a corrupção não foi avaliada usando nenhuma das metodologias destinadas a quantificar os custos do crime. O raciocínio para se fazer tais avaliações é simples: os esforços de aplicação da lei e prevenção da criminalidade devem ser dirigidos para onde os custos da criminalidade são maiores, a menos que esses esforços sejam particularmente ineficazes por algum motivo. Sem um cálculo dos custos da corrupção que siga a mesma abordagem sistemática que os custos de outros tipos de crime, não é possível fazer este tipo de comparação. A importância de fazê-la é reforçada pelo fato de que as políticas de segurança tendem a concentrar os recursos de segurança em crimes de rua, geralmente cometidos por pessoas mais pobres, e menos na corrupção, geralmente o domínio dos cidadãos dos estratos superiores da sociedade.

Finalmente, a teoria sobre os custos da criminalidade e sobre a economia do crime ainda exibe lacunas importantes. Em geral, as questões de criminalidade são estudadas em ambientes de equilíbrio parcial, mas a interconexão das decisões dos agentes requer abordagens de equilíbrio geral. Há muitas perguntas abertas sobre como medir a diferença em termos de bem-estar em um cenário com crime versus um cenário sem crime. Nessa linha, Galiani, Jaitman e Weinschelbaum (2016) mostram que o crime produz externalidades de mercado e não-mercado que afetam o nível social ótimo de bem-estar.

Além disso, o grau de informalidade em uma determinada economia pode desempenhar um papel importante a esse respeito, ainda mais na ALC.

Essas são algumas dimensões importantes a serem desenvolvidas em futuras pesquisas empíricas e teóricas para promover uma melhor compreensão dos custos de bem-estar do crime na ALC e em outros lugares e o efeito das políticas que visam reduzi-los.

(11)

7

Referências

Altbeker, A. 2005. “Paying for Crime: South African Spending on Criminal Justice.” Documento ISS Núm.

115. Pretoria: Institute for Security Studies.

Banco Mundial. 2003. “Jamaica: The Road to Sustained Growth. Country Economic Memorandum.”

Washington, D.C.: Banco Mundial.

Becker, G. 1968. “Crime and Punishment: An Economic Approach.” Journal of Political Economy 76(2):

169-217.

Brand, S. y R. Price. 2000. “The Economic and Social Costs of Crime.” Home Office Research Study 217.

Londres: Home Office.

Bundhamcharoen, K., O. Odton, S. Mugen, S. Phulkerd, K. Dhisayathikom y V. Tangcharoensatien. 2008.

“Estimating the Economic Costs of Injuries Due to Interpersonal and Self-directed Violence in Thailand.” En A. Butchart, D. Brown, A. Khanh-Huynh, P. Corso, N. Florquin, y R. Muggah,(eds.), Manual for Estimating the Economic Costs of Injuries Due to Interpersonal and Self-directed Violence, 37–42. Ginebra: Organización Mundial de la Salud y Centros para el Control y Prevención de Enfermedades.

Cohen, M. A., R. T. Rust, S. Steen y S. T. Tidd. 2004. “Willingness to Pay for Crime Control Programs.”

Criminology 42(1): 89-110.

Galiani, S., L. Jaitman y F. Weinschelbaum. 2016. “Crime and Durable Goods.” Documento de trabajo del National Bureau of Economic Research Núm. w22788. Cambridge, MA: NBER.

Ehrlich, I. 1973. “Participation in Illegitimate Activities: A Theoretical and Empirical Investigation.”

Journal of Political Economy 81(3): 521–65.

Jaitman, L. (ed.) 2015. The Welfare Costs of Crime in Latin America and the Caribbean. Washington, D.C.:

Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Jaitman, L. y R. Guerrero Compeán. 2015. “Promoting evidence-based crime prevention policies in Latin America and the Caribbean.” Translational Criminology 9: 14–19.

Londoño, J. y R. Guerrero. 1999. “Violencia en América Latina: epidemiología y costos”. Documento de trabajo del BID Núm. R-375. Washington, D.C.: Banco Interamericano de Desarrollo.

Mayhew, P. 2003. “Counting the Costs of Crime in Australia: Technical Report.” Australian Institute of Criminology Technical and Background Paper Series Núm. 4. Australia: Institute of Criminology.

Miller, T., M. Cohen y S. Rossman. 1993. “Victim Costs of Violent Crime and Resulting Injuries.” Health Affairs, 12(4): 186-97.

Nagin, D. S. 2015. “Cost–Benefit Analysis of Crime Prevention Policies.” Criminology & Public Policy, 14(4): 583-587.

(12)

8

Olavarría Gambí, M. 2015. “Costs of Crime as Calculated Using the Accounting Methodology: A Comparative Study of Chile, Costa Rica, Honduras, Paraguay, and Uruguay.” En: Jaitman, L. (ed.), The Welfare Costs of Crime in Latin America and the Caribbean. Washington, D.C.: Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Rondon, V. y M. Andrade. 2003. “Custos da criminalidade em Belo Horizonte”. Economia 4(2): 223-59.

Soares, R. 2015. Welfare Costs of Crime and Common Violence. Journal of Economics Studies 42(1): 117–

37.

Stigler, G. 1970. “The Optimum Enforcement of Laws.” Journal of Political Economy 78(3): 526-36.

Referências

Documentos relacionados

Folha estreito-elíptica, elíptica a ovada, 1,6-6,7 x 0,7-3,4 cm, pubérula, tricomas esbranquiçados; ápice agudo arredondado; base arredondada a cuneada; nervura média plana a

Os filmes finos dos óxidos de níquel, cobalto e ferro, foram produzidos por deposição dos respectivos metais sobre a superfície de substratos transparentes no

Classificação, em etapas silvigenéticas Machado & Oliveira-Filho, 2008a, dos 19 fragmentos de florestas estacionais da região do Alto Rio Grande MG, tendo como base a porcentagem

A teoria das filas de espera agrega o c,onjunto de modelos nntc;máti- cos estocásticos construídos para o estudo dos fenómenos de espera que surgem correntemente na

A Parte III, “Implementando estratégias de marketing”, enfoca a execução da estratégia de marketing, especifi camente na gestão e na execução de progra- mas de marketing por

b) De verificação – A juízo do CDT, do Superintendente do Serviço de Registro Genealógico ou do MAPA, ou realizada de acordo com plano anual para verificação dos rebanhos. 106º

Although a relation between pitch accent types and gesture types was observed, sentence type or pragmatic meaning constrain this relation: visual cues