• Nenhum resultado encontrado

Noção de conjuntos Representação de um conjunto Relações de Pertinência Conjunto universo, unitário e vazio Conjunto universo Igualdade de conjuntos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Noção de conjuntos Representação de um conjunto Relações de Pertinência Conjunto universo, unitário e vazio Conjunto universo Igualdade de conjuntos"

Copied!
30
0
0

Texto

(1)
(2)

Módulo 1 – Conjuntos Noção de conjuntos

A noção de conjuntos em matemática, é a mesma que a noção de conjunto que se tem no dia a dia, ou seja, conjunto, em matemática, é um agrupamento de “coisas” que possuem uma característica em comum.

Exemplo:

Conjunto dos números pares: 0, 2, 4, 6, 8,...

Conjunto dos dias da semana em que uma pessoa pratica natação: segunda-feira, quarta-feira, sexta- feira.

Um conjunto é formado

por elementos. Entre elementos e conjuntos podemos determinar duas relações. Essas relações serão descritas a seguir.

Relações de Pertinência

Dizemos que se o elemento x está dentro de um conjunto A, então este elemento x pertence ao conjunto A. Matematicamente temos: x A. Mas, se um elemento x não está dentro de um conjunto A, dizemos que este elemento não pertence ao conjunto A. Matematicamente, temos: x

Conjunto universo, unitário e vazio Conjunto universo

Considere a seguinte situação:

Uma empresa de consultoria foi contratada para fazer um estudo sobre a faixa salarial dos funcionários de uma indústria. Para isso, é necessário que a empresa conheça o universo em que ela realizará seu estudo, ou seja, o conjunto ao qual os funcionários pertencem. Esse conjunto pode ser considerado como conjunto universo. Conjunto universo, que indicamos por U, é o conjunto formado por todos os elementos utilizados para estudar uma situação.

Por exemplo, ao resolver a equação x² = 4, considerando como conjunto universo U tal que U é o conjunto dos números naturais, encontramos uma única solução: x = 2

Agora, se considerarmos U como o conjunto dos números inteiros, a equação terá duas soluções:

x = −2 ou x = 2 Conjunto unitário

Considere o conjunto C = {x | x é um número natural primo e par}. Como o único número natural primo e par é o 2, pois os outros números naturais pares são divisíveis por 2, o conjunto C é formado por um único elemento. Chamamos esse conjunto de conjunto unitário. Podemos representar o conjunto C por: C = {2}

Conjunto unitário é o conjunto formado por um único elemento.

Conjunto vazio

Considere o conjunto B = {x | x é um número primo par maior que 5}. Como não existe nenhum número primo par maior que 5, o conjunto B não

possui nenhum elemento. Nesse caso, podemos chamar esse conjunto de conjunto vazio.

Conjunto vazio, cuja notação é Ø ou { }, é o conjunto que não tem elementos.

Representação de um conjunto

Podemos representar os conjuntos utilizando três formas:

Levando em consideração uma propriedade que todos os elementos do conjunto, e somente eles, verificam;

Enumerando os elementos;

Desenhando uma figura (diagrama de Venn).

Exemplos:

Vamos representar de diferentes formas o conjunto A formado pelos elementos 1, 3, 5, 7 e 9:

Considerando uma propriedade que todos os elementos do conjunto, e somente eles, verificam:

A = { x | x é um número ímpar menor que 10}

(Lemos: “x tal que x é um número ímpar menor que 10”.)

Enumerando os elementos: A = {1, 3, 5, 7, 9}

Utilizando o Diagrama de Venn:

Igualdade de conjuntos

Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais (A = B) se e somente se todos os elementos de A também forem elementos de B. Porém, se o conjunto A tem um elemento que não pertence ao conjunto B, dizemos que A é diferente de B (A≠B).

Subconjunto de um conjunto

Dizemos que A é subconjunto do conjunto B se, e somente se, todos os elementos de A pertencem a B.

Exemplo: Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B

= {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}.

Sendo assim, podemos afirmar que A é subconjunto de B, já que todos os elementos de A, também pertencem a B.

Para indicar a relação entre os conjuntos A e B, usamos a notação: A B(Lemos: “A está contido em B”.)

Como o conjunto A está contido em B, também dizemos que B contém A. Usando notação: B ⊃ A (Lemos: “B contém A”.)

(3)

Se um conjunto A não é subconjunto de B, afirmamos que A não está contido em B. Indicamos por:A ⊃ B.

Por exemplo, considere os conjuntos abaixo:

A = {1, 2, 3, 7}

B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

C = {0}

A ⊄ B C ⊄ B C ⊄ A

Operações com Conjuntos União de conjuntos

Considere os conjuntos A = {1, 3, 5, 7} e B = {0, 2, 4, 6}. Unindo em um conjunto C os elementos que pertencem ao conjunto A ou ao B, temos:

C = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}

Dizemos que C é o conjunto resultante da união de A e B e indicamos por:

A B = C (Lê-se: “A união B é igual a C”.). Assim, definimos a união de conjuntos como:

Dados dois conjuntos, A e B, a união de A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem a A ou a B.

A B = {x | x ∈ A ou x ∈ B}

Intersecção de conjuntos

Considere A = {x | x é um número natural menor que 8} e B = { x | x é um número natural par menor que 10}. Se formarmos um conjunto C com os elementos comuns a A e a B, ou seja, com elementos que pertencem tanto a A quanto a B, obteremos: C = {0, 2, 4, 6}

Dizemos que C é o conjunto resultante da intersecção de A e B e indicamos por:

A B = C (Lemos: “a intersecção de A e B é igual a C, ou A inter B é igual a C”.). Assim, podemos definir a intersecção como:

Dados dois conjuntos, A e B, a intersecção de A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem a A e a B.

A ⋂ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}

Observação:

Quando A ⋂ B = Ø, dizemos

que A e B são conjuntos disjuntos

.

Diferença de conjuntos Considere os conjuntos:

A = {x | x é um número natural e está entre 20 e 30} e

B = {x | x é um número primo menor que 30}

Podemos formar um conjunto D com os elementos que pertencem ao conjunto A, mas não pertencem a B. Dizemos que o conjunto D é a

diferença entre A e B. Listando os elementos do conjunto D, temos: D = {21, 22, 24, 25, 26, 27, 28}.

Definimos então a diferença de conjuntos, como:

Dados dois conjuntos, A e B, a diferença entre A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A, mas não pertencem a B.

A − B = {x | x ∈ A e x ∉ B}

Complementar de um conjunto

Considere agora dois conjuntos, A e B, tais que B ⊂ A. Chamamos de complementar do conjunto B em relação a A o conjunto dado por A − B, que indicamos por .

Assim, podemos definir o complementar de um conjunto como sendo:

Matematicamente, temos:

Observação: O complementar de um conjunto A em relação ao conjunto universo U também pode ser escrito com a notação AC.

Aplicação das operações com conjunto

Em alguns problemas que envolvem a noção de conjuntos, especialmente aqueles que se referem a pesquisas, não importa saber quais elementos pertencem a um ou a outro conjunto, mas sim estabelecer o número de elementos de cada conjunto. Problemas dessa natureza podem ser resolvidos pela aplicação das operações com conjuntos. Vamos analisar o que ocorre com o número de elementos de um conjunto resultante de algumas operações.

No quadro abaixo, considere as seguintes representações:

A e B são dois conjuntos finitos quaisquer;

n(A) é o número de elementos do conjunto A;

n(B) é o número de elementos do conjunto B.

(4)

Conjuntos Numéricos

Conjunto dos Números Naturais

Conjunto dos números naturais: A origem dos números naturais está associada à necessidade de contagem.

O conjunto dos números naturais tem infinitos elementos e é indicado por: {0, 1, 2, 3, …}.

Todo número natural pode ser associado a um ponto da reta.

Para representar o subconjunto dos números naturais sem o zero, utilizamos a notação: {1, 2, 3,...}

Obs.: Em geral, o asterisco junto ao símbolo de um conjunto significa que o elemento zero foi retirado desse conjunto.

No conjunto dos números naturais, são definidas as operações de adição e de multiplicação, nas quais verificamos que quaisquer dois números naturais somados ou multiplicados resultam em um número natural. Mas se efetuarmos a subtração de dois números naturais, nem sempre o resultado será um número natural. Subtraindo, por exemplo, 78 de 73, a diferença será −5, e −5 ∉ .

Conjunto dos Números Inteiros ℤ

Se acrescentarmos os números negativos aos naturais, formamos o conjunto de números ainda maior que o conjunto dos naturais e que recebe do

nome de conjunto dos números

inteiros, representado por:

ℤ = {…, −2, −1, 0, 1, 2, …}

Os números inteiros também podem ser representados em uma reta ordenada, assim como a maioria dos conjuntos.

No conjunto dos números inteiros, dizemos que dois números são opostos ou simétricos, quando eles possuem mesmo valor absoluto (desconsiderando o seu sinal) e sinais opostos, por exemplo: 1 e -1 são opostos.

O conjunto dos números naturais é um subconjunto do conjunto dos números inteiros:

⊂ ℤ

Algumas notações especiais:

Conjunto dos inteiros não nulos: ℤ* = {…, −2,

−1, 1, 2, …}

Conjunto dos inteiros não negativos: ℤ+ = {0, 1, 2, 3, …}

Conjunto dos inteiros não positivos: ℤ = {…,

−3, −2, −1, 0}

Em ℤ, além da adição e da multiplicação, podemos operar livremente com a subtração, porém na divisão entre dois números inteiros nem sempre o resultado será um número inteiro. Daí a necessidade de ampliar o conjunto ℤ.

Conjunto dos Números Racionais

O conjunto dos números racionais é formado por todos os números que podem ser escritos na forma de uma razão 𝑎

𝑏, com a ∈ ℤ e b ∈ ℤ*. ℚ = {x | x = 𝑎

𝑏, a ∈ ℤ e b ∈ ℤ*}

Todo número inteiro pode ser expresso por meio de uma fração, então todo número inteiro também é um número racional, o mesmo acontece para os números naturais, visto que, todo número natural também é inteiro. Pelo diagrama de conjuntos, temos:

Além disso, temos que os números racionais também podem ser representados na forma decimal. Sendo assim, tem-se que os números racionais podem ser escritos como números decimais na forma de um decimal exato ou de uma dízima periódica.

Algumas notações especiais dos subconjuntos de ℚ:

Conjunto dos números racionais não nulos: ℚ*

Conjunto dos números racionais não negativos: ℚ+

Conjunto dos números racionais não positivos:

.

Conjunto dos Números Reais

Sabemos que os números racionais podem ser escritos na forma de razão entre inteiros e sua representação decimal pode ser um decimal exato ou uma dízima periódica. Mas há números que não podem ser escritos na forma de fração e sua representação decimal é infinita e não periódica.

Esses números são chamados de números irracionais. Exemplo: √2.

A reunião do conjunto dos números racionais com o dos números irracionais resulta no conjunto dos números reais, representado por R.

(5)

Utilizando o diagrama, temos que R é:

Outros subconjuntos de R que têm notação especial são:

Conjunto dos números reais não nulos: R*

Conjunto dos números reais não negativos: R+

Conjunto dos números reais não positivos: R

Intervalos Numéricos

Representação de subconjuntos por intervalos

Certos subconjuntos de R podem ser representados pela notação de intervalos. A representação pode ser algébrica ou geométrica.

Veja alguns exemplos:

O intervalo dos números reais entre −4 e 0.

A representação geométrica desse intervalo na reta numérica é:

Observe que, nas extremidades −4 e 0, usou-se uma bolinha aberta (o). Isso significa que os números −4 e 0 não estão dentro do intervalo.

Nesse caso, chamamos o intervalo de intervalo aberto. A representação algébrica desse intervalo pode ser: {x ∈ R | −4 < x < 0} ou ]−4, 0[

A indicação −4 < x < 0 é o agrupamento de x > −4 (portanto, −4 < x) e x < 0.

O intervalo dos números reais entre 1

3 (inclusive o 1

3) e 1

2.

A representação geométrica desse intervalo é:

Observe que o extremo 1

3 pertence ao intervalo, por isso foi usada uma bolinha fechada (•) no ponto correspondente a esse número. Dizemos, então, que o intervalo é fechado à esquerda.

A representação algébrica desse intervalo pode ser: {y ∈ R | 1

3 ≤ y < entre 1

2 } ou

No entanto, se o intervalo fosse { y ∈ R | 1

3 ≤ y ≤ 1

2 }, ou seja, se os dois extremos pertencessem ao intervalo, diríamos que o intervalo é fechado.

O intervalo dos números reais maiores que −3.

A representação geométrica desse intervalo é:

A representação algébrica desse intervalo pode

ser: {z ∈ R | z > −3}

ou ]−3, + ∞[. O símbolo ∞ representa infinito.

Nesse caso, dizemos que é uma semirreta aberta de origem em −3.

Agora, se o intervalo fosse {z ∈ R | z ≥ −3}, ou seja, se o −3 pertencesse ao intervalo, diríamos que a representação geométrica é uma semirreta de origem em −3.

Observe o quadro resumo de todas as possibilidades de representação de um intervalo de números reais (consideramos a e b números reais tais que a < b).

Observação:

O intervalo em que aparece +∞ é aberto à direita e o intervalo em que aparece –∞ é aberto à esquerda.

Operações com Intervalos

Vamos analisar como realizar as operações de união, intersecção e diferença com intervalos numéricos utilizando o recurso da representação geométrica.

(6)

Exemplos

a. Dados os conjuntos A = {x ∈ R | −3 ≤ x < 2}

e B = {x ∈ R | 0 < x ≤ 8}, determine A ⋃ B. Inicialmente, representamos a união desses conjuntos A e B em retas de números reais, paralelas. Em seguida, representamos a união desses conjuntos em uma terceira reta real paralela às anteriores.

Como o conjunto procurado é o conjunto de todos os elementos que pertencem a A ou a B, temos:

A ⋃ B = {x ∈ R| –3 ≤ x ≤ 8} ou [–3, 8]

b. Dados os conjuntos A = {x ∈ R| –1 ≤ x < 4} e B = {x ∈ R| 2 ≤ x ≤ 7}, determine A ⋂ B.

Inicialmente, representamos os conjuntos A e B. Em seguida, representamos a intersecção desses conjuntos.

O conjunto procurado será o conjunto de todos os elementos que pertencem a A e a B ao mesmo tempo:

A ⋂ B = {x ∈ R| 2 ≤ x < 4} ou [2, 4[

c. Dados os conjuntos A = {x ∈ R | x < −2 ou x ≥ 3}

e B = {x ∈ R | −4 < x ≤ 7}, determine A − B.

Vamos determinar A − B:

Como a operação A − B indica que devemos encontrar o conjunto de todos os elementos que pertencem a A e não pertencem a B, temos:

A − B = {x ∈ R | x ≤ −4 ou x > 7} ou ]−∞, −4] ⋃ ]7, +∞[

Módulo 2 – Função

Função – definição

A ideia de função é encontrada no dia a dia com facilidade e muitas vezes não é levada em consideração, sendo assim, vamos exemplificar situações nas quais podemos identificar a ideia de função.

Consumo: Sabendo que, em certa padaria, o preço do pão integral é R$ 1,81 por unidade, podemos calcular o valor a ser pago em uma compra relacionando duas grandezas: a quantidade de pães comprados e o preço correspondente a essa quantidade. A variável preço está em função da variável quantidade de pães, sendo assim, na medida que aumentar o número de pães, aumenta o preço a ser pago.

Meteorologia: Todos os dias, antes de ir para o trabalho, Luciana consulta a previsão do tempo pela internet. Pelas medições do serviço meteorológico, é possível fazer a relação mensal da temperatura média de uma cidade a cada dia e registrar em uma tabela.

Assim sendo, podemos então definir função da seguinte forma: Dados os conjuntos A e B, uma função definida em A e com valores em B é uma lei ou regra que a cada elemento de A faz corresponder um único elemento de B. O conjunto A é chamado domínio de f e é simbolizado por D(f). B é chamado contradomínio ou campo de valores de f.

Representação:

: A→

x→(x)

Exemplos: Sejam A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {3, 4, 5, 6, 7}

a) : A→, representado no diagrama abaixo, é uma função de A em B (para cada elemento de A só há um elemento de B):

Domínio de uma Função - D(f)

Quando definimos uma função y=f(x) , o domínio D(f) é o conjunto dos possíveis valores reais assumidos por x. Esses possíveis valores podem estar implícitos ou explícitos:

(7)

- Se é dado apenas f(x)=3x + 2, sem esclarecer qual é o domínio, está implícito que x pode ser qualquer número real, ou seja, D(f)=R

- Se é dado f(x)=3x + 2, com 5 < x < 20, está explícito que o domínio da função dada pertence ao conjunto dos número reais entre 5 e 20, ou seja, D(f) = {xR | 5

< x < 20}.

- Se é dado apenas vejamos:

- O domínio D(f) não está explícito;

- Há valores variáveis no divisor;

- Divisão por zero não é definida em R.

Logo, o domínio D(f)={x R | x 4 }, ou seja, x será qualquer número real, com exceção de 4, pois se x = 4, teremos uma divisão por 0. Note que quando x

= 4, o divisor ficará ((2 . 4)-8).

- Se é dado apenas f(x)= , sem explicitar D(f), está implícito que (x-5) pode ser qualquer número real não negativo, ou seja, x-5 0 ou x 5. Logo, D(f)={x R | x 5}

Conjunto Imagem de uma Função - Im(f) O conjunto imagem, ou simplesmente imagem de uma função y=f(x), é o conjunto dos valores de y que estão associados a algum valor de x do domínio da função. A letra x pode assumir qualquer valor do primeiro conjunto e é por isso que é chamada variável independente. A letra y é a variável dependente, pois depende do valor de x.

Exemplos:

Procurando D(f) e Im(f), sendo f(x)= 2x+3, função de A em B, onde:

A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {0, 5, 7, 9,11, 13, 15}

A função f(x) multiplica x por 2 e adiciona 3.

Observe a tabela abaixo:

Veja os diagramas:

D(f) = {1, 2, 3, 4, 5}

Im(f) = {5, 7, 9, 11, 13}

Conjunto B é o contradomínio Im(f) B

No exemplo dado:

5 é a imagem de 1 e pela função, indica-se f(1)=5;

7 é a imagem de 2 e pela função, indica-se f(2)=7;

9 é a imagem de 3 e pela função, indica-se f(3)=9;

11 é a imagem de 4 e pela função, indica-se f(4)=11;

13 é a imagem de 5 e pela função, indica-se f(5)=13.

Gráfico de uma Função

Sendo f uma função, o gráfico de f é o conjunto de todos os pontos (x, f(x) = y) de um plano cartesiano (plano coordenado) , onde x pertence ao domínio de f.

Exemplos:

O gráfico da função f(x)= 2x+3, consiste em todos os pares (x, y) ou (x, f(x)) R tais que y=2x+3.

Em outras palavras, é a coleção de todos os pares ordenados (x, 2x+3) do plano xy.

Vamos utilizar uma tabela de valores para traçarmos o gráfico:

Estudo do Gráfico no Plano Cartesiano

Observando o gráfico de uma função no plano cartesiano, podemos determinar o seu domínio e a sua imagem da seguinte forma.

No gráfico abaixo temos:

O domínio de uma função é o intervalo expresso pela projeção do gráfico sobre o eixo das abscissas. E a imagem é o intervalo expresso pela projeção do gráfico sobre o eixo das ordenadas.

Para cada x do domínio deve existir em correspondência um único y na imagem.

(8)

Este gráfico não representa uma função, pois ao ser projetada uma reta sobre o eixo das abscissas encontra-se o gráfico em dois pontos diferentes. Ou seja, há para o mesmo x dois y correspondentes.

Exemplo: f(-3)=4 e f(-3)=-4 Quando x=-3, temos y=-4 e y=4

Função Crescente e Decrescente a) Função Crescente :

Se A B, então f é crescente em A [x2 > x1 = f ( x2 ) > f ( x1 ) , x1 , x2 A]

Isto é, a um maior valor de x corresponde um maior valor de f(x).

b) Função Decrescente : Se A B

f é decrescente em [A x2 > x1 = f ( x2 ) < f ( x1 ) , x1 , x2 A]

Função Inversa

Denomina-se função inversa da função bijetora f : A→ B a função f-1: B→ A que se obtém trocando de posição os elementos de todos os pares ordenados da função f.

f = {(1, 4) , (2, 5) , (3, 6)} f-1 = {(4,1), (5, 2), (6, 3)}

Observação:

Para se obter a inversa de uma função, devemos proceder da seguinte forma:

- isola-se o x

- troca-se x por y e y por x

O gráfico abaixo, representa uma função e a sua inversa.

Observe que as curvas representativas de f e de f-1, são simétricas em relação à reta y = x, bissetriz do primeiro e terceiro quadrantes.

Exemplo:

Dar a inversa da função:

(9)

Resolução:

( 5x + 1)y = 2x - 3 5xy + y = 2x - 3 5xy - 2x = - y - 3 x(5y - 2) = - y – 3

x = =

Assim:

Função Constante

Uma função é chamada de função constante quando é do tipo f(x) = k , onde k não depende de x.

Exemplos:

a) f(x) = 5 b) f(x) = -3

Obs : o gráfico de uma função constante é uma reta paralela ao eixo dos x .

Veja o gráfico a seguir:

Função Composta

Devemos entender que a função composta nada mais é que uma função “dentro” de outra.

Usam-se duas notações para se representar uma composição de funções, ou seja: (1) F(g(x)) (2) Fog.

Cálculo de uma função composta

Para podermos calcular essa composição, devemos começar representando as funções de fora para dentro, ou seja, primeiro a função f(x) e logo em seguida a função g(x), “dentro” da primeira função.

Quando por exemplo, calculamos f(1) na função f(x)

= x + 2, basta substituirmos todas variáveis x pelo valor 1, então teríamos, pelo exemplo f(1) = 1 +2, então f(1) = 3. No caso da função composta é a mesma coisa, a mudança é apenas que ao invés de substituirmos o “x” por algum número, substituímos o “x” por uma função correspondente.

Função Inversa

Devemos entender que a função inversa

“transforma” o que é domínio em imagem e

“transforma” o que é imagem em domínio. Antes de fazermos essa transformação, devemos tomar cuidado para ver se a função é bijetora (injetora e sobrejetora) ao mesmo tempo), pois se não for, não existirá função inversa.

Siga então os passos listados para encontrar a função inversa de dada função: (1) Verifique se a função dada é bijetora (2) Em caso afirmativo, substitua, onde existir “x” na função troque por “y” e vice-versa. (3) Isole o “y” Esses são os passos para se encontrar a função inversa.

A notação para a função inversa é dada a seguir: Função inversa= f-1 Ou seja, a notação da inversa é a função “elevada” a menos 1. Devemos lembrar que a notação f(x) é a mesma coisa que y.

Definição: Dada a função ƒ: A em B, chama-se função inversa de ƒ, indicada por ƒ -1(x), a função ƒ -1 : B em A que associa cada y de B ao elemento x de A, tal que y = ƒ(x).

OBS.:

1) Apenas as funções bijetoras admitem função inversa.

Nota sobre Função Bijetora

Uma função ƒ: A em B é bijetora quando ƒ é sobrejetora e injetora.

(10)

Exemplo:

2) Regra Prática para obtenção de uma Função Inversa:

Trocar ƒ(x) ou a função que está representada por y.

Trocar x por y e y por x.

Isolar y para representá-lo como função de x.

Trocar y por ƒ -1 (x).

Exemplo:

1) Obter a função inversa da função ƒ(x) = 3x – 2.

ƒ(x) = 3x – 2 y = 3x – 2 x = 3y – 2 3y = x + 2 y = (x + 2)/3 ƒ -1 (x) = (x + 2)/3

Módulo 3 - Função Afim

Lei de formação da função afim

A lei de formação da função afim é dada por:

y=f(x)=ax+b com a≠0, pois com a=0 a função seria constante.

Exemplos de função afim:

a) y=2x+3 em que a=2 e b=3 b) y=-12x em que a=-12 e b=0

O que é coeficiente angular (taxa de crescimento)?

Dada uma função f(x)= ax + b, o termo a é denominado de taxa de crescimento ou de coeficiente angular (em caso de gráfico), porque é ele que determina o quanto a função cresce.

Exemplo: Um táxi cobra um valor fixo de bandeirada no valor de R$ 5,20 e a cada quilômetro rodado cobra um valor adicional de R$ 3,00. Determine a função que modela o preço da corrida em função dos quilômetros rodados.

Caso uma pessoa entre no táxi e não ande, o preço da corrida será de R$ 5,20.

Ao andar 1 quilômetro, o preço subirá para R$ 8,20.

Ao andar 2 quilômetros, o preço será de R$ 11,20.

Repare que a taxa de crescimento a cada quilômetro é de R$ 3,00. Logo, a taxa de crescimento da função é 3 e a lei de formação será f(x) = 3x+5,20, onde x é a quantidade de quilômetros rodados.

O que é coeficiente linear?

Dada uma função afim f(x) = ax + b, bé o coeficiente linear da função. Pelo coeficiente linear, é possível determinar onde o gráfico da função afim intersecta, ou seja, toca o eixo das ordenadas (eixo dos y) e isso acontece com o x=0.

Exemplo: f(x) = 3x + 2

A função irá intersectar (tocar) a o eixo das ordenadas no ponto (0,2)

f(0)=3.0+2=2

O gráfico de uma Função Afim

O gráfico da função afim sempre será uma reta e ela pode ser crescente (caso a taxa de crescimento seja

(11)

maior que zero – a>0) ou decrescente (caso a taxa de crescimento seja menor que zero – a<0).

Exemplos de gráfico de uma função crescente:

Em uma função crescente quanto maior o x, maior será o f(x).

Exemplos de gráficos decrescente:

Em uma função decrescente quanto maior o x, menor será f(x).

Raiz da função afim

A raiz da função afim ocorre quando f(x)=0. Assim, em uma função f(x)=ax+b, a raiz da função será ax+b=0.

ax=-b x=-b/a

Estudo do Sinal de uma Função Afim Agora como base nestes conhecimentos, já podemos voltar ao tema central desta página.

Estudar a variação do sinal de uma função polinomial do 1° grau nada mais é que identificar para quais valores de x temos f(x) com valor negativo, nulo ou positivo.

Vamos voltar ao gráfico da

função e analisá-lo deste outro ponto de vista.

Para valores de x menores que a raiz, isto é, x < 3, vemos que f(x) < 0, pois estes pontos estão abaixo do eixo das abscissas.

Para valores de x iguais à raiz temos que a função é nula, isto é, f(x) = 0.

Para valores de x maiores que a raiz, ou seja, x > 3, vemos no gráfico que f(x) > 0, já que estes pontos estão acima do eixo das abscissas.

Generalizando o Estudo da Variação do Sinal de uma Função Afim

Já que para realizarmos o estudo da variação do sinal precisamos conhecer previamente a raiz da função, de uma forma geral, uma função afim definida por , terá a seguinte raiz:

Coeficiente Angular Maior que Zero (a > 0)

Como citado acima, para saber se uma função afim é crescente ou decrescente isto vai depender do seu coeficiente angular (a) ser maior ou menor que zero. Então para a > 0 temos um gráfico crescente que pode ser semelhante a este:

Neste gráfico vemos que f(x) < 0 para valores de x menores que a raiz. Nestas condições o sinal da função é oposto ao sinal de a, já que f(x) < 0 e estamos analisando a situação quando a > 0.

Ao continuar a análise do gráfico vemos que para valores de x maiores que a raiz, temos f(x) > 0, então neste caso a função possui o mesmo sinal de a.

Nem é preciso dizer que para valores de x iguais à raiz temos que f(x) = 0, isto é, a função é nula.

Coeficiente Angular Menor que Zero (a < 0)

Agora vamos analisar a situação quando temos a < 0, a qual representamos através deste outro gráfico:

Podemos notar que quando a < 0 o sinal da função se comporta de maneira oposta ao que tínhamos quando a > 0.

Para valores de x menores que a raiz podemos observar que f(x) > 0, possuindo a função, portanto, sinal oposto ao de a, que é menor que zero.

(12)

Já para valores de x maiores que a raiz vemos que f(x) < 0, logo possuindo a função o mesmo sinal de a.

Lembrando que a raiz da

função é , para uma melhor

compreensão dos textos acima, podemos assim resumir estas explicações na seguinte tabela:

a < 0 a > 0 f(x) < 0

f(x) = 0 f(x) > 0

Estudando o sinal da

função , porém através da tabela:

Como a = 3 e, a > 0, utilizaremos os dados a última coluna, além disto foi visto anteriormente que a raiz desta função também é igual a 3.

Vamos reconstruir a tabela substituindo a raiz pelo seu valor 3 e eliminando a coluna a < 0 só para facilitar o entendimento, visto que neste caso a é positivo:

a > 0 f(x) < 0

f(x) = 0 f(x) > 0

Concluindo o estudo da

função , partir da tabela temos que:

• A função é

negativa para .

• A função é nula para .

• A função é

positiva para .

Inequações de 1º grau

Uma inequação é uma expressão que conterá, ao contrário do sinal de igual (=) de uma equação, outros sinais que determinarão uma relação de ordem entre os seus elementos. Geralmente, o conjunto solução de inequações será definido no conjunto dos números Reais. Abaixo as desigualdades e relações de ordem de números Reais:

Se x≥y, dizemos que x é maior ou igual a y;

Se x>y, então x é maior do que y;

Se x≠y, dizemos que x é diferente de y.

Agora, algumas propriedades a respeito das desigualdades:

Reflexiva: x≥x

Antissimétrica: x≥y e y≥x⇒x=y

Transitiva: x≥y e y≥z⇒x≥z

Compatibilidade com a

Adição: x≥y⇒x+z≥y+z

Compatibilidade com a

Multiplicação: x≥y e z≥0⇒xz≥yz

Exemplo:Tomemos agora x, y, z e w, quaisquer números Reais e vamos descobrir se há uma relação de ordem entre eles dados x≤y e z≤w.

Pela compatibilidade com a adição podemos dizer que:

x≤y⇒x+z≤y+z z≤w⇒y+z≤y+w

Agora, pela propriedade transitiva temos:

x+z≤y+zy+z≤y+w}⇒x+z≤y+w Concluindo:

x≤yz≤w}⇒x+z≤y+w

Resolvendo inequações do primeiro grau

Exemplo: Resolver a inequação: 3x+4<x−8, inicialmente solucionamos como uma equação do primeiro grau comum, isolando as variáveis conservando a regra de sinais:

3x−x<−4−8 2x<−12 x<−122 x<−6

Dessa forma, o conjunto solução da equação será:

S={x∈R:x<−6}

A solução também pode ser escrita na notação de intervalos reais ou representado na reta real como:

S=]−∞,−6[

Exemplo: Agora, note a solução da inequação 3x+4≤7x−8:

3x−7x≤−4−8

−4x≤−12

Pode-se perceber que neste ponto, ambos os lados da desigualdade estão negativos.

Convenientemente, podemos trocar o sinal de ambos os lados da igualdade multiplicando toda a expressão por (-1), essa relação é garantida pelo princípio multiplicativo das equações e inequações.

Porém, numa inequação (ou seja, desigualdade), quando invertemos o sinal de toda a expressão, também invertemos a desigualdade, o que nos leva a:

4x≥12 x≥124 x≥3

Escrevendo então o conjunto solução desta equação nas três possíveis representações temos:

(13)

S={x∈R:x≥3}

S=[3,+∞[

Sinais de inequações

Estudar sinais de inequações permite saber todas as possibilidades para determinar o valor de variáveis em uma expressão. Veja os exemplos abaixo:

Exemplo: Estudar o sinal da expressão x-4.

Perceba que esta expressão não está definida em uma igualdade ou desigualdade. Podemos dizer então que existem três possibilidades, são elas:

• x−4>0⇒x>4

• x−4<0⇒x<4

• x−4=0⇒x=4

Escolhendo valores maiores, menores ou iguais a 4, vemos que o seu sinal sofrerá mudanças à medida que variarmos o valor de x. Supondo que escolha um valor de x que seja menor do que 4, por exemplo, 3.

Pela expressão teríamos:

x−4⇒3−4=−1

Então, para qualquer valor menor do que quatro, o resultado da expressão será sempre um número negativo. Agora um valor maior que 4, pode ser o 5:

x−4⇒5−4=1

Qualquer valor maior do que 4 a expressão resultará sempre em um número positivo. E se o valor de x fosse 4, teríamos o zero:

x−4⇒4−4=0

Por fim, se analisarmos o resultado obtido pelo nosso estudo de sinal na reta real, chegaríamos à seguinte representação:

O que significa que qualquer valor à direita da reta sempre nos retornaria um valor positivo, à esquerda valores negativos e quando x for 4 a expressão será igual a zero.

Exemplo: Existem algumas inequações onde, para obtermos uma solução, é necessário estudar o comportamento do sinal. Vamos solucionar a inequação 3x+1x−5>0:

Como esta inequação está na forma de uma fração, devemos inicialmente estudar o sinal dos dois termos separadamente assim como fizemos no exemplo 4 e depois comparar as análises com a inequação completa:

Como a nossa inequação originalmente era 3x+1x−5>0 vemos que após o estudo do sinal, nossa solução não estará entre −13 e 5, pois neste intervalo qualquer valor de x terá valor negativo.

Substituindo o valor de x na equação original por −13 temos:

3⋅(−13)+1−13−5=0−13−5=0

A nossa inequação originalmente dizia quer o valor da expressão deve ser maior do que zero, logo −13não estará contido no nosso conjunto solução. Vamos agora substituir por 5:

3⋅(5)+15−5=160=∄

Então, 5 também não estará contido no intervalo do conjunto solução. Por fim, a solução para esta equação será:

S={x∈R:x<−13 ou x>5}

S=]−∞,−13[∪]5,+∞[

(14)

Módulo 4 – Função quadrática Função Quadrática

Função quadrática ou função do segundo grau é uma aplicação F de → que associa a cada x o elemento (ax² + bx + c) ∈ , em que a, b e c são números reais dados e a ≠ 0. Pois se a = 0, não teremos mais uma função quadrática e sim uma função afim: y = bx +c.

O que é função?

Sendo A e B conjuntos não vazios, uma relação F de A → B (lê-se A em B) é denominada aplicação de A – domínio, conjunto de partida – em B – contradomínio, conjunto de chegada –, ou função definida em A com imagens em B se para todo x ∈ A existe um só y ∈ B, tal que (x,y) ∈ F.

Exemplos de funções quadráticas:

2x² + 5x + 7, em que a = 2, b = 5 e c = 7.

-x², em que a = -1 e b = c = 0.

x² + x + 1, em que a = b = c = 1.

6x² + 5, em que a = 6, b = 0 e c = 5.

Gráfico da Função Quadrática

O gráfico da função quadrática é uma parábola (isso será provado em Geometria Analítica):

Concavidade

A parábola representativa da função quadrática pode ter sua concavidade voltada para cima ou para baixo. Isso dependerá do sinal de a:

Se a > 0, a concavidade será voltada para cima.

Se a < 0, a concavidade será voltada para baixo.

Zeros da Função Quadrática

Os zeros ou raízes da função são os valores de x

para os quais .

Utilizando a forma canônica temos:

i)

ii) Mas sabemos que , então:

Portanto:

Observemos que, para existir raízes reais na equação do segundo grau, precisamos que seja real. Logo, temos três casos:

i) e, portanto, a equação apresentará duas raízes reais e distintas, que

serão: .

ii) e, portanto, a equação apresentará duas raízes reais e iguais, que serão: . iii) e sabemos que, neste caso, , portanto, diremos que a equação não apresentará raízes reais.

Interpretando geometricamente, os zeros da função quadrática são as abscissas dos pontos onde a parábola corta o eixo x.

Máximo e Mínimo

Sendo o conjunto imagem, dizemos que é o valor de máximo da função se, e somente se, para

qualquer . E então, o

número , sendo o conjunto

domínio, é chamado de ponto de máximo da função.

Dizemos que é o valor de mínimo da função se, e somente se, para

qualquer . E então, o

número é chamado de ponto de mínimo da função.

Sucintamente, podemos dizer que:

(15)

i) Se , a função quadrática admite o valor

máximo .

ii) Se , a função quadrática admite o valor

mínimo .

Vértice da Parábola

O ponto é chamado vértice da parábola.

Estudo do Sinal de uma Função Quadrática Estudar a variação do sinal de uma função polinomial do 2° grau é identificar para quais valores de x temos f(x) com

valor negativo, nulo ou positivo.

Vamos analisar novamente o gráfico da

função :

• Para x < 1 ou x > 3, vemos no gráfico que f(x) > 0, já que estes pontos estão acima do eixo das abscissas.

• Para x = 1 ou x = 3 temos que a função é nula, isto é, f(x) = 0.

• Para x > 1 e x < 3 vemos no gráfico que f(x) < 0, visto que estes pontos estão abaixo do eixo das abscissas.

Então para a

função temos que:

• A função é

negativa para

.

• A função é

nula para

.

• A função é

positiva para

.

A representação também pode ser assim realizada:

• •

(16)

Módulo 5 – Função modular Módulo de um número real

O módulo ou valor absoluto de um número real r, que é representado por |r| é considerada igual a r se r ≥ 0 e igual a – r se r ≤ 0.

Exemplo: |2| = 2 𝑒 |−2| = −(−2) = 2 Em resumo, temos:

|r| = r, se r ≥ 0

|r| = – r se r ≤ 0.

Propriedades envolvendo módulos

1ª propriedade: Para todo r R, temos que |r| = | − r|

2ª Propriedade: Para todo x R, temos que |x²| =

|x|2 = 𝑥². Daqui, podemos concluir que: √x² = |x|

3ª propriedade: Para todo x e y R, temos que

|x . y| = |x| . |y|

4ª propriedade: Para todo x e y R, |x + y| ≤ |x| + |y|

5ª propriedade: Para todo x e y R, ||x| − |y|| ≤ |x − y|

Valor de x a partir do módulo de x

• |x| = 0 → 𝑥 = 0

• Não existe x R, tal que o |x| = a com a < 0.

• |x| = a e a >0 → x = a ou x = - a.

Distância entre dois pontos na reta real

Na reta, se a é a coordenada do ponto A e b é a coordenada do ponto B, a distância entre A e B pode ser escrita como |a − b| ou |b − a| que são iguais.

Equação modular

Chamamos de equações modulares as equações em que aparecem módulos de expressões que contêm incógnita.

Exemplos de equações modulares:

|x| = 7

|x + 6| = x + 6

|x – 3| + 4x = 7

|x + 2| = 4

Formas de resolução Exemplo 1

|x + 2| = 4 Condições:

x + 2 = 4 ou x + 2 = – 4 Resolução:

x + 2 = 4 → x = 4 – 2 → x = 2 x + 2 = – 4 → x = – 4 – 2 → x = – 6 S = {–6; 2}

Exemplo 2

|4x – 8| = x + 1

Condições:

|4x – 8| ≥ 0, dessa forma a equação só é possível se x + 1 ≥ 0, x ≥ –1.

|4x – 8| = x + 1

4x – 8 = x + 1 ou 4x – 8 = – (x + 1) Resolução:

4x – 8 = x + 1 → 4x – x = 1 + 8 → 3x = 9 → x = 9/3 → x = 3

4x – 8 = – (x + 1) → 4x – 8 = – x – 1 → 4x + x = – 1 + 8

→ 5x = 7 → x = 7/5

Verifique que x = 3 e x = 7/5, satisfazem a condição x ≥ – 1, portanto o conjunto solução é {7/5; 3}

Exemplo 3

|x + 1| = |x – 3|

x + 1 = x – 3 → x – x = – 3 – 1 → 0x = – 4 (impossível)

x + 1 = – (x – 3) → x + 1 = – x +3 → x + x = 3 – 1 → 2x

= 2 → x = 1 Solução: {1}

Exemplo 4

|x² – 5x + 6| = 2

x² – 5x + 6 = 2 → x² – 5x + 6 – 2 = 0 → x² – 5x + 4 = 0 (Bháskara: possui duas raízes reais)

x’ = 1 e x” = 4

x² – 5x + 6 = – 2 → x² – 5x + 6 + 2 = 0 → x² – 5x + 8 = 0 (Bháskara: não possui raízes reais)

Solução: {1,4}

Função Modular

Função é uma lei ou regra que associa cada

elemento de um conjunto A a um único elemento de um conjunto B. O conjunto A é chamado de domínio da função e o conjunto B de contradomínio. A função modular é uma função que apresenta o módulo na sua lei de formação.

De maneira mais formal, podemos definir função modular como:

f(x) = |x| ou y = |x|

A função f(x) = |x| apresenta as seguintes características:

f(x) = x, se x≥ 0 ou

f(x) = – x, se x < 0

Essas características decorrem da definição de módulo.

Exemplo 1. Construa o gráfico da função f(x) = | –x|

Solução: primeiro vamos analisar o gráfico da função acima sem a utilização do módulo na sua lei de formação, ou seja, vamos fazer o gráfico de g(x)

= – x

(17)

O módulo presente na lei da função faz com que a parte do gráfico que se localiza abaixo do eixo x

“reflita” no momento em que toca o eixo x. Mas por quê? Simples, a parte do gráfico abaixo do eixo x representa os valores negativos de y e, como o módulo de um número é sempre um valor positivo, o gráfico de f(x) = |– x| fica:

A parte do gráfico que está azul é parte que sofreu ação do módulo.

Exemplo 2. Construa o gráfico da função f(x) = |x2 – 3x|

Solução: pela definição de módulo, temos que:

f(x) = x2 – 3x, se x≥ 0 e

f(x) = – (x2 – 3x), se x<0 Daí, segue que:

x2 – 3x = 0

x = 0 ou x = 3, logo :

Temos também que:

– (x2 – 3x) = 0 x = 0 ou x = 3

Daí, segue que:

Unindo as partes dos dois gráficos que se encontram acima do eixo x teremos o gráfico da função f(x) = |x2 – 3x|

Inequação modular

Inequação modular é toda inequação cuja incógnita aparece em módulo. Veja alguns exemplos:

|x| > 6

|x| ≤ 4

|x + 3| > 7

|4x + 1| ≥ 3

Podemos utilizar as propriedades a seguir para resolver esse tipo de inequação:

|x| > a → x < – a ou x > a.

|x| < a → – a < x < a.

|x| ≤ a → – a ≤ x ≤ a.

|x| ≥ a → x ≤ – a ou x ≥ a.

|x – a| ≤ b → – b ≤ x – a ≤ b → a – b ≤ x

≤ a + b

Resolução de inequações modulares

Para resolver os exemplos a seguir, será preciso aplicar as propriedades vistas anteriormente. As resoluções estão feitas a seguir, mas antes disso, tente resolver cada um dos exemplos, sem utilizar da resposta formalizada!

Veja as resoluções a seguir:

|x| > 6 x < – 6 ou x > 6

S = {x ∈ R | x < – 6 ou x > 6}

|x| ≤ 4 – 4 ≤ x ≤ 4

S = {x ∈ R | – 4 ≤ x ≤ 4}

|x + 3| > 7 x + 3 < – 7 ou x + 3 > 7

(18)

Se x + 3 < – 7, então:

x < – 7 – 3 x < – 10

Se x + 3 > 7, então:

x > 7 – 3 x > 4

S = {x ∈ R | x < – 10 ou x > 4}

|4x + 1| ≥ 3 4x + 1 ≤ – 3 ou 4x + 1 ≥ 3 Se 4x + 1 ≤ – 3, então:

4x ≤ – 3 – 1 4x ≤ – 4 x ≤ – 1

Se 4x + 1 ≥ 3, então:

4x ≥ 3 – 1 4x ≥ 2 x ≥ ½

S = {x ∈ R | x ≤ – 1 ou x ≥ ½}

Módulo 6 – Potenciação e função exponencial Potenciação

Potência de um número real com expoente natural

Dado um número real “a” qualquer e um número natural “n” sendo n>1, a potência an é o produto de n fatores iguais ao fator a.

a n = a . a . a . a .... a Exemplos:

a) 5³ = 5 . 5 . 5 b) 4² = 4 . 4

Potência de um número real com expoente inteiro

Os números inteiros dividem-se em inteiros positivos, inteiros negativos e o número zero. Sendo assim, a maneira de calcular as potências quando o expoente é negativo, difere do cálculo para expoentes positivos.

Potência com expoente negativo

Seja x - y uma potência de expoente negativo, o resultado dessa operação é: o inverso de x elevado a y, em termos matemáticos:

(1/x) –y. Exemplos:

a) b)

Definições

Todo número elevado à zero é igual a um a0=1

Potência com expoente 1

Qualquer número, elevado a 1 será igual a ele mesmo. De modo geral: a¹=a

Toda potência de base 1 é igual ao próprio 1.

Nas potências com base 1, dados por 1n, sendo n pertencente aos reais, não importa o valor de "n", será sempre 1.

1n =1

Potências com base igual a 0

Toda potência com base igual a 0, 0n, sendo o expoente n >0, será igual a zero.

0n = 0 Propriedades de Potência

Produto de Potências de mesma base: No produto de potências de mesma base, repete-se a base e soma-se os expoentes.

Exemplo: 2³ . 2² = 23+2 = 25.

Quociente de Potências de mesma base: No quociente de potências de mesma base, repete-se a base e subtrai-se os expoentes.

Exemplo: 2³ . 2² = 23-2 = 21.

(19)

Potência de Potência: Nos casos em que há uma potenciação elevada a um outro expoente, existem duas situações que devem ser analisadas.

1ª situação: Caso em que a primeira potência está separada da segunda por parênteses.

Exemplo: (3²)³ - Nesses casos, resolve-se primeiro a primeira potência para que assim, possa-se resolver a potência externa aos parênteses. Assim, 3² = 3 . 3 = 9 e 9³ = 9 . 9 .9 = 729. Mas há uma outra maneira de resolver estes tipos de potências, basta que se multiplique o expoente de dentro do parêntese pelo expoente que está fora. Desse modo, temos: (3²)³ = 36 = 3. 3. 3. 3. 3. 3 = 729.

2ª situação: Caso a primeira potência não esteja separada por parênteses da segunda, elevamos primeiro os expoentes um ao outro, e depois resolvemos a potência com a base inicial. Potência de uma multiplicação: A multiplicação de dois ou mais fatores elevados a um dado expoente é igual a multiplicação desses fatores, cada um elevado ao mesmo expoente:

Exemplo: (a . b)n = (an . bn)

Potência de uma divisão: A divisão de dois fatores elevados a um dado expoente é igual a divisão desses fatores, cada um elevado ao mesmo expoente.

Exemplo:

Potência de base 10

Na potência de base 10 algumas definições são importantes:

1ª: O número de zeros na potência é igual ao valor do expoente.

Exemplo: 10² = 100; 10³ = 1000.

2º: Quando a potência possui expoente negativo, o resultado será um número decimal, onde o número de zeros a esquerda do 1, é igual ao valor absoluto do expoente.

Exemplo: 10 -1 = 0,1; 10 -2 = 0,01; 10 -3 = 0,001 3º: Quando se multiplica um número decimal por 10, 10², 10³, ..., a vírgula do número decimal se desloca para a direita, ou seja, o valor desse número tende a aumentar.

Exemplo: 0,65 . 10 = 6,5; 7,6 . 10² = 7,6 . 100 = 760,0 4º: Quando se multiplica um número decimal por uma potência de base 10, porém com expoente negativo, o produto será também um decimal, e a vírgula, desloca-se para a esquerda, ou seja, o valor desse número diminuirá.

Exemplo: 45,8 . 10-1 = 45,8 . 1/10 = 45,8/10 = 4,58.

Notação científica

Em notação científica, um dos fatores é um número maior ou igual a 1 e menor ou igual a 10 e o outro fator é uma potência de 10.

Equação exponencial

Chamamos de equações exponenciais toda equação na qual a incógnita aparece em expoente.

Exemplos de equações exponenciais:

3x =81 (a solução é x=4) 2x-5=16 (a solução é x=9)

16x-42x-1-10=22x-1 (a solução é x=1)

32x-1-3x-3x-1+1=0 (as soluções são x’=0 e x’’=1).

Para resolver equações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes:

1º) redução dos dois membros da equação a potências de mesma base;

2º) aplicação da propriedade:

Exemplo: 3x=81

Resolução: Como 81=34, podemos escrever 3x

= 34. Logo, x=4.

Função exponencial

Chamamos de funções exponenciais aquelas nas quais temos a variável aparecendo em expoente.

A função f:IR→IR+ definida por f(x)=ax, com a

 IR+ e a1, é chamada função exponencial de base a. O domínio dessa função é o conjunto IR (reais) e o contradomínio é IR+ (reais positivos, maiores que zero).

Gráfico cartesiano da função exponencial Temos 2 casos a considerar:

➔ quando a>1;

➔ quando 0<a<1.

Acompanhe os exemplos seguintes:

Exemplo 1: y=2x (nesse caso, a=2, logo a>1)

Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:

x -2 -1 0 1 2

y 1/4 1/2 1 2 4

Exemplo 2: y=(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)

Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:

x -2 -1 0 1 2

y 4 2 1 1/2 1/4

) 0 e 1 (

 =  

= a m n a a

a

m n

(20)

Nos dois exemplos, podemos observar que:

o gráfico nunca intercepta o eixo horizontal; a função não tem raízes;

o gráfico corta o eixo vertical no ponto (0,1);

os valores de y são sempre positivos (potência de base positiva é positiva), portanto o conjunto imagem é Im=IR+. Além disso, podemos estabelecer o seguinte:

a>1

f(x) é crescente e Im=IR+ Para quaisquer x1 e x2 do domínio:

x2>x1  y2>y1 (as desigualdades têm mesmo sentido)

0<a<1

f(x) é decrescente e Im=IR+ Para quaisquer x1 e x2 do domínio: x2>x1  y2<y1 (as desigualdades têm sentidos diferentes)

Inequações exponenciais

Chamamos de inequações exponenciais toda inequação na qual a incógnita aparece em expoente.

Exemplos de inequações exponenciais:

) 3 x 2 para satisfeita é

(que 0 3125 150.5

- 25 4)

-3) x para satisfeita é

(que 5

4 5 4 3)

real) x todo para satisfeita é

(que 2 2 2)

) 4 x é solução (a

81 3 1)

x x

3 x

1 x 2 - 2x x

2

+

Para resolver inequações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes:

1º) redução dos dois membros da inequação a potências de mesma base;

2º) aplicação da propriedade:

a>1 0<a<1 am > an  m>n

(as desigualdades

têm mesmo

sentido)

am > an  m<n (as desigualdades têm sentidos diferentes)

Exercício resolvido:

negativos) (reais

IR S Portanto

0 x 4 4

: obtemos 1,

que maior é (4) base a Como

. 4 4 1 4 Porém,

1 4 daí, e 11 4 . 11 - 11 4 ).

16 4 1 (

: seja ou , 11 4 . 16 4 . 4 4

: temos 4 por lados os ambos ndo Multiplica

4 . 4 11 . 4 4 4

4 escrita ser pode inequação A

: Resolução

4 4 11 4 4 ) 1

- 0

x

0 x x

x x

x x x x

x x x 1

x x 1 x

=

+

+

+

+ +

(21)

Módulo 7 - FUNÇÃO LOGARÍTMICA Introdução

A função f:IR+→IR definida por f(x)=logax, com a1 e a>0, é chamada função logarítmica de base a. O domínio dessa função é o conjunto IR+ (reais positivos, maiores que zero) e o contradomínio é IR (reais).

Gráfico cartesiano da função logarítmica Temos 2 casos a considerar:

➔ quando a>1;

➔ quando 0<a<1.

Acompanhe nos exemplos seguintes, a construção do gráfico em cada caso:

y=log2x (nesse caso, a=2, logo a>1)

Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:

X 1/4 1/2 1 2 4

Y -2 -1 0 1 2

y=log(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)

Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:

x ¼ 1/2 1 2 4

y 2 1 0 -1 -2

Nos dois exemplos, podemos observar que

o gráfico nunca intercepta o eixo vertical;

o gráfico corta o eixo horizontal no ponto (1,0). A raiz da função é x=1;

y assume todos os valores reais, portanto o conjunto imagem é Im=IR.

Além disso, podemos estabelecer o seguinte:

a>1

Para quaisquer x1 e x2 do domínio:

x2>x1  y2>y1 (as desigualdades têm mesmo sentido)

0<a<1

Para quaisquer x1 e x2 do domínio:

x2>x1  y2<y1 (as desigualdades têm sentidos diferentes)

Equações logarítmicas

Chamamos de equações logarítmicas toda equação que envolve logaritmos com a incógnita aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos.

Exemplos de equações logarítmicas:

log3x=5 (a solução é x=243)

log(x2-1) = log 3 (as soluções são x’=-2 e x’’=2)

log2(x+3) + log2(x-3) = log27 (a solução é x=4)

logx+1(x2-x)=2 (a solução é x=-1/3) Alguns exemplos resolvidos

1) log3(x+5) = 2 Resolução:

Condição de existência: x + 5 > 0 => x > -5

log3(x+5) = 2 => x + 5 = 32 => x = 9 - 5 => x

= 4

Como x=4 satisfaz a condição de existência, então o conjunto solução é S={4}.

2) log2(log4 x) = 1 Resolução:

Condição de existência: x > 0 e log4x > 0 log2(log4 x) = 1 ; sabemos que 1 = log2(2), então:

log2(log4x) = log2(2) => log4x = 2 => 42 = x => x = 16

(22)

Como x=16 satisfaz as condições de existência, então o conjunto solução é S={16}.

3) Resolva o sistema:



=

= +

1 y log . 2 x log . 3

7 y log x log

Resolução:

Condições de existência: x>0 e y>0 Da primeira equação temos:

log x+log y=7 => log y = 7-log x

Substituindo log y na segunda equação temos:

3.log x – 2.(7-log x)=1 => 3.log x-14+2.log x = 1 =>

5.log x = 15 =>

=> log x =3 => x=103

Substituindo x= 103 em log y = 7-log x temos:

log y = 7- log 103 => log y = 7-3 => log y =4 =>

y=104.

Como essas raízes satisfazem as condições de existência, então o conjunto solução é S={(103;104)}.

Inequações logarítmicas

Chamamos de inequações logarítmicas toda inequação que envolve logaritmos com a incógnita aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos.

Exemplos de inequações logarítmicas:

1) log2x > 0 (a solução é x>1)

2) log4(x+3)  1 (a solução é –3<x1)

Para resolver inequações logarítmicas, devemos realizar dois passos importantes:

1º) redução dos dois membros da inequação a logaritmos de mesma base;

2º) aplicação da propriedade:

a>1 0<a<1

logam > logan  m>n>0 (as desigualdades têm mesmo sentido)

logam > logan  0<m<n (as desigualdades têm sentidos diferentes)

Módulo 8 – Sequência e Progressões Sequências numéricas

A ideia de sequências e/ou sucessões numéricas, acontecem diariamente na vida e dessa forma, torna-se importante que a noção matemática seja apresentada.

Temos, como exemplo de sucessão ou sequências, os seguintes casos:

• A sequência dos dias da semana;

• A sequência dos números inteiros;

• A sequência de meses do ano;

Nessas situações supracitadas, observamos sempre que para a formação desses conjuntos, obedecemos uma ordem de elementos. Esses elementos são chamados de termos de uma sequência.

Se representarmos, por exemplo, a sequência dos meses do ano, teremos os seguintes termos: (Janeiro, fevereiro, março, abril, ..., dezembro).

Os termos de uma sequência, receberão a nomenclatura de an, onde cada n representará a posição do termo na sequência dada.

Assim temos: a1 = janeiro; a2 = fevereiro ...

Definição: Uma sequência finita de n termos é uma função cujo domínio é o conjunto numérico:

{1, 2, 3, ..., n}. Os números do contradomínio são indicados por a1, a2, ...

Uma sequência infinita é uma função f cujo domínio é N* = {1, 2, 3, ..., n, ...}.

Determinação de uma sequência

Algumas sequencias são dadas por regras ou leis matemáticas, chamadas de leis de formação, que determinam a explicitação dos seus termos a partir dela.

Exemplo: A sequência de termo geral an = 2n – 1 com n pertencendo a N*. Temos:

A1 = 2 . 1 – 1 = 1; A2 = 2 . 2 – 1 = 3; A3 = 2 . 3 – 1 = 5. ...

Progressão aritmética (PA)

Definição: é toda sequência de números na qual a diferença entre cada termo (a partir do segundo) e o termo anterior é constante. Essa diferença constante é chamada de razão da progressão e é representada pela letra r.

Exemplos: 1. A sequência {2, 7, 12, 17...} é uma progressão aritmética infinita de razão 5, em que A1

= 2 e r = 5.

2. A sequência {20, 10, 0, -10, -20} é uma P.A de cinco termos onde o 1º termo é A1 = 20 e a razão é r = -10.

Fórmula do termo geral de uma PA.

Em uma progressão aritmética (a1, a2, a3, ..., an, ...) de razão r, partindo do 1º termo, para avançar um termo basta somar r ao 1º termo (a2 = a1 + r) para avançar dois termos tem-se que somar 2r ao primeiro termo (a3= a1+2r) e assim sucessivamente.

Referências

Documentos relacionados

Considere sempre que para cada vértice existe um ângulo externo, já que na verdade são dois ângulos opostos pelo vértice, logo são congruentes.. Dessa maneira, o número de

Estimou-se o número de gerações (NG) de Diabrotica speciosa (Germar, 1824), baseado no estudo de exigências térmicas para o ciclo do milho, em quatro épocas de semeadura

Curvas de rarefação (Coleman) estimadas para amostragens de espécies de morcegos em três ambientes separadamente (A) e agrupados (B), no Parque Estadual da Ilha do Cardoso,

Considerando que, na execução dessa tarefa, a capacidade operacional de Gandi foi 80% da de Zelda e que ambos a iniciaram em um mesmo horário, trabalhando ininterruptamente

Este decreto-lei aplica-se aos modelos Hyundai Tucson e Santa Fe, que apesar de serem considerados “Classe 2”, cumprem os requisitos técnicos relevantes para reclassificação

subconjuntos, conjunto vazio, conjunto unitário e as operações sobre conjuntos (uniões, intersecções), como também alguns exercícios para resolução. Esses

Corporate Control and Policies Page 12 UNIVERSIDAD DE PIURA UNIVERSIDAD DEL PACÍFICO UNIVERSIDAD ESAN UNIVERSIDAD NACIONAL AGRARIA LA MOLINA UNIVERSIDAD NACIONAL

Diante do exposto, tendo em vista a primazia da concepção de Gestão Democrática na educação pública brasileira, preconizada pela LDB 9396/1996 assim como