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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2017/2017 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: MG002546/2017

DATA DE REGISTRO NO MTE: 20/06/2017 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR020882/2017 NÚMERO DO PROCESSO: 46302.000737/2017-85 DATA DO PROTOCOLO: 19/06/2017

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM HOTEIS, HOSPITALIDADE, TURISMO, BARES, RESTAURANTES E SIMILARES DE SAO LOURENCO E REGIAO DE MINAS GERAIS, CNPJ n. 71.204.010/0001-97, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOAQUIM PEDRO DOS SANTOS FILHO;

E

SINDICATO DE HOTEIS REST BARES E SIMILARES DE P CALDAS, CNPJ n. 23.655.376/0001-30, neste ato representado(a) por seu Procurador, Sr(a). MARCO ANTONIO DIAS;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2017 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) de empregados em Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, com abrangência territorial em Pouso Alegre/MG.

Salários, Reajustes e Pagamento Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

Sobre o salário percebido pelos empregados representados pelo SINETH em dezembro de 2016, fica concedido um reajuste de 6,39 % (seis vírgula trinta e nove por cento), a partir do dia 1º de janeiro de 2017.

Parágrafo 1º - Fica estabelecido que à partir de janeiro de 2017 o piso salarial da categoria será R$

995,00.

Parágrafo 2º - A diferença salarial relativo aos mêses de janeiro,fevereiro, março, abril 2017 deverá ser paga juntamente com o salário de Junho, Julho e Agosto de 2017.

Parágrafo 3º - As empresas se obrigam a efetuar o pagamento dos salários em recibos apropriados, com sua identificação e a do empregado, com o demonstrativo das verbas e dos valores pagos, e, ainda, dos

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descontos efetuados.

Parágrafo 4º - O pagamento do salário através de crédito em conta-corrente não desobriga o empregador de fornecer ao empregado o comprovante de pagamento salarial citado no parágrafo anterior.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos CLÁUSULA QUARTA - ATRASO NO PAGAMENTO DE SALÁRIOS – MULTA

Na ocorrência de atraso de pagamento de salário no prazo estabelecido em lei, os empregadores incorrerão em multa de 2 (dois) dias de salário por dia de atraso, para cada empregado, além da multa prevista em Lei, paga diretamente ao empregado, até a efetiva regularização.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros Gratificação de Função

CLÁUSULA QUINTA - GRATIFICAÇÃO POR QUEBRA DE CAIXA

Os empregados que exerçam, exclusivamente, as funções de caixa, de forma não eventual, perceberão adicional de 25% (Vinte e cinco por cento) calculado sobre o salário normativo a título de quebra de caixa, a ser pago mensalmente

Parágrafo único: A “quebra de caixa” não será devida aos empregados que, por liberalidade dos empregadores não descontarem as eventuais diferenças verificadas.

CLÁUSULA SEXTA - QUINQÜÊNIO

Aos empregados que venham completar 05 (cinco) anos de serviço para o mesmo empregador, será

concedido qüinqüênio de 5% (cinco por cento) sobre o seu salário base, que será pago separadamente, não sendo considerado em efeito acumulatitivo, não possuindo efeito acumulativo. Qüinqüênio está sedo pago desde o ano de 2003.

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA SÉTIMA - HORAS EXTRAORDINÁRIAS

As horas extras, assim entendidas aquelas que excederem o limite de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, ou 8 (oito) horas diárias de trabalho, salvo estipulação legal ou acordo de compensação de jornada ou contratual de jornada inferior, hipótese em que serão consideradas como tais as horas

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excedentes, serão remuneradas com o adicional de 85% (oitenta cinco por cento) sobre o valor da hora normal de trabalho, ressalvadas as condições mais vantajosas que estejam sendo praticadas pelas empresas.

Parágrafo 1º - Serão pagas em dobro as horas trabalhadas em dias destinados a repouso (domingos e feriados).

Parágrafo 2º - Não poderão prestar horas extras os empregados contratados sob o regime de tempo parcial, na forma do parágrafo 4º do art. 59 da CLT.

Parágrafo 3º - É obrigatória a utilização de livro ou cartão de ponto para o efetivo controle da jornada de trabalho, para todas as empresas com mais de 10 (dez) empregados.

Adicional Noturno

CLÁUSULA OITAVA - ADICIONAL NOTURNO

O trabalho exercido no período compreendido entre 22:00 de um dia até o termino da jornada do dia seguinte,conforme Súmula 60 TST, será remunerado com adicional de 30% (Trinta por cento) sobre a hora normal.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA NONA - ALIMENTAÇÃO

As empresas que fornecerem alimentação in natura aos seus empregados deverão obedecer as normas estabelecidas no PAT- Programa de Alimentação ao Trabalhador.

Parágrafo único – As refeições fornecidas pelas empresas durante a jornada de trabalho terão caráter exclusivamente indenizatório, e não serão consideradas como salário.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA - PLANO ODONTOLÓGICO

Programa de Assistência Odontológica a todos os integrantes da categoria profissional nas cidades abrangidas por esta CCT: Pouso Alegre consiste em prestar assistência odontológica, com objetivo de suprir tais necessidades dos trabalhadores representados quem prestem serviços nas mencionadas cidades.

I - O Programa de Assistência Odontológica será mantido pelas Empresas e Entidades Sindicais, devendo cada parte cumprir o ajustado neste Instrumento da seguinte forma:

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II - Ao SINETH caberá a organização e a administração do Programa.

III - As empresas, obrigatoriamente, contribuirão mensalmente com a importância correspondente ao valor de R$22,50 (vinte e dois reais e cinquenta centavos) por empregado, que será repassada ao SINETH.

IV- O Sindicato Patronal e as Empresas de sua base não terão nenhuma responsabilidade e vínculo com qualquer que seja a qualquer título com referencia a organização, administração, contratação e benefícios propostos por este plano.

V - Por se tratar de benefício concedido aos trabalhadores através de Convenção Coletiva de Trabalho, o SINETH possui legitimidade para exigir o cumprimento dos dispositivos pactuados nesta Cláusula, sem prejuízo de aplicação das penalidades previstas no Instrumento Normativo da Categoria.

VI - As empresas fornecerão ao Sindicato Laboral, ficha completa de registro de seus Empregados contendo os dados pessoais dos mesmos, conforme documento apresentado pelo funcionário e também das Empresas, para adesão de seus Empregados ao plano odontológico, ficando sobre responsabilidade das Empresas os dados que forem passados incorretos ao Sindicato Laboral.

VII - Os Empregados serão incluídos imediatamente a um dos planos odontológico contratado e fiscalizado pelo Sindicato Laboral.

VIII - O Empregado que achar conveniente a adesão de seus dependentes no plano odontológico que o titular tem direito conforme termo aditivo será descontado em sua folha de pagamento mensalmente o valor total constante no inciso III.

IX – No ato da demissão do funcionário a empresa deverá solicitar a devolução da carteira do plano odontológico e encaminhar ao sindicato, sob pena de continuar pagando a mensalidade do funcionário demitido.

X – Nos casos excepcionais o desligamento do funcionário ao plano odontológico, só será aceito, sendo tratado diretamente no sindicato desde que obedeça a adesão mínima de 24 meses.

XI - As empresas que já fornecem ou tenha interesse em contratar o Programa de Assistência Odontológica para seus empregados, deverão proceder com comunicação por escrito ao Sindicato noticiando o fato e apresentado cópia do contrato de prestação de serviços, sendo que o plano odontológico deverá ter cobertura superior ao oferecido pelo SINETH, sob pena de recusa na aceitação do plano em substituição.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA MEDICA

O Programa de Assistência Médico a todos os integrantes da categoria profissional, consiste em prestar assistência médica ao trabalhador através de administração de plano de saúde regulamentado pela ANS representado por esta Entidade Laboral (SINETH ).

Parágrafo 1º - Ao SINETH caberá a organização, a administração e a contratação do plano de saúde regulamentado pela ANS, cuja administração será realizada na sub-sede na cidade de Pouso Alegre, conforme será explicado nos itens abaixo.

I - As Empresas, obrigatoriamente, contribuirão mensalmente com a importância de R$45,00 (quarenta e cinco reais), por empregado, para a contratação do plano de saúde regulamentado pela a ANS,

diretamente a SINETH ou à administradora do plano de saúde, até o dia 10 (dez) do mês subsequente, iniciando a partir da assinatura da CCT de 2017.

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II - O Empregado que desejar incluir seus dependentes legais contribuirá mensalmente, com a importância de R$45,00 (quarenta e cinco reais) mais a coparticipação que vier utilizar, valores que serão descontadas em folha de pagamento e repassada pelas empresas ao SINETH ou ao plano de saúde, até o dia 10 (dez) do mês subsequente, juntamente com o valor constante no inciso I, deste parágrafo, devendo para tanto, formalizar sua adesão junto ao SINETH, em formulário próprio, fornecido pela entidade sindical que encaminhará cópia à empresa empregadora para promover o desconto correspondente em folha de pagamento.

III - As empresas, obrigatoriamente, deverão aderir ao plano de saúde médico com abrangência de no mínimo na cidade de Pouso Alegre/MG, bem como demais cidades do Sul de Minas Gerais.

IV – Os empregados passarão a possuir direitos ao plano de saúde a partir do segundo mês trabalhado, ou seja, após os 30 (trinta) primeiros dias do contrato de trabalho. Sendo que o plano será obrigatório a todos os empregados abrangidos por esta Convenção Coletiva, sendo o custo de adesão e mensalidade com pagamento mensal por conta exclusiva do empregador, sendo que o empregado somente arcará com a coparticipação dos serviços que utilizar.

V – O plano de saúde deverá ser regulamentado pela Agência Nacional de Saúde – ANS – e deverá constar no mínimo atendimento de urgências e emergência em hospitais credenciados, consultas médicas, exames complementares, atendimentos e procedimentos realizados em ambulatórios e no pronto atendimento.

Contudo, não haverá atendimento hospitalar diverso.

VI – Preferencialmente o plano deverá constar grande opção de médicos credenciados, de forma a propiciar escolha e opção aos beneficiários, de forma que não fiquem sem atendimento e consigam agendar

consultas, bem como necessárias diversas opções de hospitais, laboratórios e serviços de auxílio diagnóstico e exames complementares credenciados ao plano de saúde.

VII – Para utilização do plano, sendo utilização de consultas diversas, exames complementares, o empregado deverá fazer requerimento ao SINETH que providenciará todos os agendamentos e guias de consultas e exames, de forma a controlar a utilização e informar a coparticipação aos beneficiários, com a retirada dos documentos e guias na sub-sede do sindicato, pessoalmente ou mediante autorização de terceiros.

Parágrafo 3º - Fica instituída uma multa de R$ 500,00 por empregado, sem prejuízo de cobrança do plano Médico, em caso de descumprimento desta cláusula e revertida equitativamente em favor dos sindicatos laboral e aplicada na qualificação profissional dos trabalhadores da categoria.

Parágrafo 4º - As empresas que já fornecem ou tenha interesse em contratar plano de saúde

regulamentado pela ANS (Agencia Nacional de Saúde) para seus empregados, deverão proceder com comunicação por escrito ao Sindicato noticiando o fato e apresentado cópia do contrato de prestação de serviços.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - SEGURO DE VIDA EM GRUPO

I - Por esta clausula fica convencionado que as Empresas repassarão ao Sindicato o valor de R$7,50 (sete reais e cinquenta centavos) por cada Empregado por mês que será depositado em conta própria do

SINETH, o qual fica responsável pela emissão dos boletos para o referido repasse.

II - Ao SINETH cabe a organização, administração, contratação e o pagamento para a empresa de Seguro de vidas, que será para cada trabalhador de sua categoria na base territorial abrangidas, por esta CCT.

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III – Coberturas do seguro de vida:

• Morte natural R$ 10.000,00

• Morte acidental – R$ 20.000,00

• Invalides total ou parcial por acidente R$ 10.000,00

• Invalides total ou parcial por doença R$ 10.000,00

• Morte de cônjuge R$ 5.000,00

• Morte de filhos R$ 2.500,00

• Cesta básica R$ 2.640,00

• Rescisão Trabalhista por morte R$ 1.000,00

• Desconto em medicamento nas farmácias credenciadas

• Assistência funeral familiar R$ 3.000,00

• Assistência viagem 24:00 horas por dia no Brasil e no exterior

IV – As Empresas repassarão para a sede do SINETH, pelo e-mail: departamentosindical@hotmail.com o cadastro atualizado de todos os seus funcionários trimestralmente para atualização dos bancos de dados que proporcionara melhor controle do seguro de vida.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - TRABALHO A TEMPO PARCIAL

Fica facultado às empresas contratar empregados pelo regime de tempo parcial, previsto no art. 58-A, da CLT, assim entendido aquele cuja duração não exceda de 25 (vinte e cinco) horas semanais, pagando-lhes o salário proporcionalmente às respectivas jornadas de trabalho, observado o piso salarial fixado na

cláusula 3ª deste ajuste.

Parágrafo Único - Os atuais empregados, com a concordância de seus empregadores, poderão optar pelo regime de trabalho a tempo parcial, desde que manifestem por escrito essa intenção, na presença de 02 (duas) testemunhas.

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - CARTA DE APRESENTAÇÃO

As empresas, quando da rescisão de contrato de trabalho, fornecerão aos seus empregados, carta de referência/apresentação, desde que não forem dispensados por justa causa ou demissionários.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - RECONTRATAÇÃO POR EXPERIÊNCIA

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Todo empregado que for readmitido para a mesma função até 06 (seis) meses após seu desligamento não poderá firmar contrato de experiência.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas Duração e Horário

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - JORNADA DE TRABALHO

A jornada de trabalho será de 44 (quarenta e quatro) horas semanais. Intervalo para descanso e

alimentação, previsto no art. 71 da CLT, para os empregados que trabalhem em jornada de 08 (oito) horas diárias, será no mínimo de 01 (uma) hora, até o máximo de 02 (duas) horas. Devendo ser respeitado 11 (onze) horas de intervalo entre as jornadas, conforme Art. 66 CLT.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - BANCO DE HORAS

As empresas poderão instituir automaticamente o Banco de Horas, na forma do art. 59, parágrafo 2º, da CLT, com a seguinte regulamentação mínima:

Parágrafo 1º - as horas trabalhadas em um dia serão compensadas pela correspondente redução da jornada de trabalho em outro dia, não podendo ser excedido, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, o excesso da jornada semanal de trabalho do empregado.

Parágrafo 2º - as horas trabalhadas além da jornada normal serão lançadas mensalmente como crédito do empregado com base nas anotações feitas no seu controle de freqüência ou em documento equivalente, à razão de uma hora de trabalho por uma hora de compensação, de forma cumulativa;

Parágrafo 3º - vencido o prazo fixado no parágrafo 1º ou ocorrendo cessação do contrato de trabalho por qualquer motivo, sem que tenha havido a compensação integral das horas excedentes, as horas não compensadas serão pagas com o acréscimo do adicional devido, calculado com base no salário vigente na ocasião do pagamento, sendo lançadas destacadamente no recibo salarial do mês do pagamento ou no termo de rescisão contratual. Caso o empregado esteja devendo horas para as empresas, as mesmas serão zerada.

Parágrafo 4º - Domingos e Feriado. É vedado o lançamento das horas trabalhadas nesses dias no Banco de Horas

Descanso Semanal

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DESCANSO SEMANAL

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As escalas de folgas deverão ser divulgadas com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.

Controle da Jornada

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - CURSOS E REUNIÕES

Os cursos e reuniões, quando de comparecimento obrigatório, serão realizados durante a jornada normal de trabalho ou, se fora do horário normal, mediante o pagamento das horas extras, as quais também poderão ser lançadas, a critério do empregador, no Banco de Horas previsto na cláusula 15ª deste ajuste.

Parágrafo Único - Os cursos exigidos pelas empresas serão por elas custeados, sem qualquer ônus para o empregado.

Faltas

CLÁUSULA VIGÉSIMA - EMPREGADO ESTUDANTE

Serão abonadas as faltas do empregado estudante para prestação de exames escolares, desde que estes ocorram em estabelecimentos de ensino oficiais ou oficializados, devendo o empregado pré-avisar ao empregador, no mínimo 48 (quarenta e oito) horas da realização do exame e comprovar posteriormente a sua participação no exame através de documento oficial da escola.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - ABONO DE FALTA DE MÃE TRABALHADORA

Será abonada a falta ou horas não trabalhadas da mãe trabalhadora pelo acompanhamento do filho menor de 14 (quatorze) anos inválido, para consulta médica, abono este até uma vez ao mês mediante a

comprovação com atestado do profissional.

Turnos Ininterruptos de Revezamento

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - JORNADA ESPECIAL DE 12 X 36 HORAS

JORNADA ESPECIAL DE 12 X 36 HORAS - Conforme cláusulas 6.2/6.4 do TAC aditivo nº 52.2013 firmado com MPT de Pouso Alegre.

Empresas poderão adotar a Jornada Especial 12X36, 12 (doze) horas corridas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas corridas de descanso, sem redução do salário, respeitados os pisos salariais da categoria.

Contudo, conforme TAC nº 3484/2012, tal jornada só poderá ser implantada mediante autorização prévia do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), o qual analisará as condições de trabalho daqueles que a

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cumprirão, ficando a autorização condicionada ao laudo próprio emitido por médico do GRTE de outro órgão público autorizado.

Parágrafo 1º - Para os empregados que trabalham sob o regime da Jornada Especial é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será de 1 (uma) hora dentro da jornada.

Parágrafo 2º - Na hipótese de não concessão pelo empregador do intervalo acima referido, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de 85% (Oitenta e cinco por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

Parágrafo 3º - Consideram-se normais os dias de domingos laborados nesta jornada especial, não incidindo a dobra de seu valor, assegurada, toda via, a remuneração em dobro dos feriados trabalhados, nos termos da Súmula nº 444 do TST.

Parágrafo 4º - Considera-se noturno o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia ate o termino da jornada, sendo a hora noturna computada como 52 minutos e 30 segundos (artigo 73 da CLT).

Parágrafo 5º - No regime acordado de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, é devido o adicional noturno sobre as horas laboradas após as 05 horas da manhã, sendo que cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional noturno quanto às horas prorrogadas, nos termos da Súmula nº 60, II, do TST.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DIA DA CATEGORIA

Fica instituído o dia 11 de agosto como o dia dos trabalhadores abrangidos por esta convenção coletiva, sendo garantida a remuneração dobrada das horas laboradas nesse dia, salvo se o empregador conceder folga compensatória dentro de 60 (sessenta) dias.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - TRABALHO NOS FERIADOS

Ficam autorizadas o trabalho nos domingos e feriados, nos estabelecimentos, de Hotéis, Bares, Restaurantes e similares, desde que respeitado a folga de um domingo ao mes, conforme Art. 67 CLT.

PARÁGRAFO PRIMEIRO

O trabalhador que prestar serviço em feriado terá sua jornada estabelecida em 7:20 (Sete horas e vinte minutos), com no mínimo 1 (uma) hora de intervalo, para descanso e alimentação.

PARÁGRAFO SEGUNDO

As empresas poderão conceder folga compensatória no prazo de trinta dias.

O feriado não compensado dentro de trinta dias deverá ser pago em dobro sem prejuízo da remuneração conforme Súmula 146 TST.

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Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - FÉRIAS

O início das férias não poderá coincidir com os dias de sábado, domingo, feriado ou folga do empregado

Outras disposições sobre férias e licenças

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - LICENÇA PATERNIDADE

Os empregadores ficam obrigados a conceder aos seus empregados, licença paternidade de 06 (seis) dias corridos, sem prejuízo da remuneração.Ficando assegurado ainda o disposto na LEI 13.257, DE 8-3- 2016, que institui o programa da “Empresa Cidadã”.

Saúde e Segurança do Trabalhador Equipamentos de Segurança

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - INSTRUMENTO DE TRABALHO

Ficam as empresas obrigadas a fornecer os instrumentos de trabalho necessários ao desempenho das respectivas funções, sem ônus para os empregados.

Uniforme

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - UNIFORME

As empresas que exigirem o uso de uniforme deverão fornecê-lo gratuitamente aos seus empregados, exceto calçados, salvo se exigido determinado tipo ou modelo.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

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Desde que emitidos por médicos habilitados pelo Ministério do Trabalho e também por profissionais do quadro do sindicato profissional.

Parágrafo único - Os empregadores custearão os exames médicos obrigatórios admissionais periódicos e demissionais de seus empregados, nos termos da legislação vigente.

Relações Sindicais Contribuições Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

Com base nas disposições contidas no Artigo 8º, inciso IV,da constituição federal, no Artigo 513, Alinea

“e” da CLT e de acordo com a recente decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal através do

Recurso Extraordinário nº 189.960-3, publicada no DJU em 10/08/2001,e,ainda considerando o disposto no termo de ajustamento de conduta 018/2008, firmado perante o Ministério Público do trabalho no PPI

332/2006, e cumprindo deliberação da Assembléia Geral Extraordinária,as empresas ficam como

intermediarias a descontar de cada empregado,sindicalizado ou não a quantia equivalente a 1% (Hum por cento), do salário nominativo de cada empregado nos meses de: Abril, julho,e setembro de 2017,

destinando a importância descontada á Entidade Profissional a título de Contribuição Assistencial, devendo as importâncias descontadas serem depositadas na conta,1233-7 OP 03 existente na Caixa Econômica Federal, Agência 0152, através de guia própria fornecida pela Entidade Sindical Profissional ou via DOC, cuja importância deverá ser repassada a Entidade Profissional até o 10º dia útil do mês,acompanhada da relação nominal dos empregados com a respectiva remuneração de cada um, sob pena de pagamento de multa de 10% (dez por cento) do valor devido, acrescido de juros e correção legais.

Parágrafo 1º - O desconto da Contribuição Assistencial destina-se a financiar os serviços sindicais, voltados para assistência aos membros da respectiva categoria e negociações coletivas, e abrangerá todos os integrantes da Categoria Profissional, sindicalizados ou não, abrangidos pela presente Convenção Coletiva de Trabalho, na forma do decidido pelo Supremo Tribunal Federal no RE – 188860-3, relator Ministro Marco Aurélio, decisão unânime, D.J.U., 17/11/2000, e pelos TRT–PR–RO–02789–2001–Acórdão–02001– 2002 – Publicado em 15/02/2002 e TRT da 9ª Região no Processo TRT–PR–AA–00004/2001–Acórdão –

08376/2002 – publicado em 19/04/2002.

Parágrafo 2º - O repasse do desconto da importância devida pelo empregado previsto no caput,será de inteira responsabilidade das empresas, sendo que a omissão empresarial na efetivação do desconto e seu respectivo repasse à Entidade Sindical fará com que a obrigação pelo pagamento da importância se reverta à empresa sem permissão de desconto ou reembolso posterior do trabalhador.

Parágrafo 3º - RELAÇÃO DE EMPREGADOS – As empresas encaminharão à Entidade Profissional cópia das guias de Contribuição Sindical e Assistencial, com relação nominal dos empregados e respectivos salários, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o respectivo desconto.

Parágrafo 4º - Direito de oposição- fica garantido o direito de oposição a ser exercido pessoalmente, perante a empresa ou o sindicato, ou por escrito ( via postal, via fax, email, etc) ate o limite de 20 dias após o efetivo desconto .

Parágrafo 5º - Fica estabelecido, para os efeitos de Direito, que a presente Convenção Coletiva de

Trabalho não cuida de Contribuição Confederativa, (CF, Art. 8°, IV), razão pela qual as partes reconhecem a

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inaplicabilidade da Súmula n° 666, editada pelo Supremo Tribunal Federal, porquanto aqui se cuida apenas da Contribuição Assistencial prevista em lei ordinária, expressamente autorizada pelo artigo 513, letra "e" da Consolidação das Leis do Trabalho, nos termos do mais recente entendimento editado pela mesma Corte Suprema,acima citado.

Parágrafo 6º - Esta cláusula é de inteira autoria e responsabilidade para todos os fins da Entidade Sindical Profissional.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA

cumprindo deliberação da Assembléia Geral Extraordinária, as empresas ficam obrigadas a descontar mensalmente de cada empregado,a quantia equivalente a 1% (um por cento) ao mês, do salário nominativo de cada empregado, destinando a importância descontada á Entidade Profissional a título de Contribuição Associativa Mensal, devendo as importâncias descontadas serem depositadas na conta,1233-7 OP 03 existente na Caixa Econômica Federal, Agência 0152, através de guia própria fornecida pela Entidade Sindical Profissional ou via DOC, cuja importância deverá ser repassada a Entidade Profissional até o 10º dia útil do mês,acompanhada da relação nominal dos empregados com a respectiva remuneração de cada um, sob pena de pagamento de multa de 10% (dez por cento) do valor devido, acrescido de juros e

correção legais.

Parágrafo 1º - O desconto da importância devida pelo empregado previsto no caput,será de inteira responsabilidade das empresas, sendo que a omissão empresarial na efetivação do desconto e seu

respectivo repasse à Entidade Sindical fará com que a obrigação pelo pagamento da importância se reverta à empresa sem permissão de desconto ou reembolso posterior do trabalhador.

Parágrafo 2º - Relação de Empregados – As empresas encaminharão à Entidade Profissional cópia das guias de Contribuição Sindical, com relação nominal dos empregados e respectivos salários, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o respectivo desconto.

Parágrafo 3º - Direito de oposição- fica garantido o direito de oposição a ser exercido pessoalmente, perante o sindicato, por escrito ate o limite de 10 dias após o registro da convenção coletiva de trabalho no MTE.

Parágrafo 4º - Esta cláusula é de inteira autoria e responsabilidade para todos os fins da Entidade Sindical Profissional.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - CONTRIBUIÇÃO PATRONAL

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho, sediadas nas cidades mencionadas em sua cláusula 2ª, recolherão a favor do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Poços de Caldas, a cuja base territorial pertence, a título de contribuição patronal, a importância equivalente a:

NÚMERO DE EMPREGADOS VALOR DA CONTRIBUIÇÃO

Sem empregados R$ 50,00

De 01 a 10 R$ 115,00

De 11 a 20 R$ 195,00

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De 21 a 30 R$ 240,00

De 31 a 100 R$ 385,00

Acima de 100 R$ 800,00

Parágrafo Único - O recolhimento da contribuição confederativa patronal será efetuado mediante guia fornecida pelo Sindicato diretamente às empresas ou seus contabilistas, até o dia 10.08.2017., sob pena de multa de 02% (dois por cento) do valor devido, atualizado monetariamente com base na variação da UFIR.

Disposições Gerais

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - AÇÃO DE CUMPRIMENTO

As Empresas reconhecem a legitimidade do Sindicato Profissional para ajuizar Ação de Cumprimento da presente Convenção e das demais normas trabalhistas perante a Justiça do Trabalho, independente de outorga do mandato e/ou da apresentação da relação nominal dos empregados substituídos, em cumprimento ao Enunciado 286 do TST.

Fica estipulada uma multa no valor de dois pisos da categoria para o descumprimento das cláusulas desta Convenção Coletiva de Trabalho e o dobro (quatro pisos da categoria) em caso de

reincidência do empregador. A multa será revertida em benefício da Entidade Sindical Laboral.

Parágrafo Único - COMPETÊNCIA - As partes convenentes elegem o foro da Justiça do Trabalho de Pouso Alegre-MG, para julgar as Ações em que as Entidades Sindicais venham a atuar na

condição de Substitutos Processual, bem como para julgar as Ações de Cumprimento das Cláusulas ora ajustadas e as Ações que versem sobre representatividade e recolhimento de Contribuições devidas às Entidades Sindicais.

Outras Disposições

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - FISCALIZAÇÃO

Caberá à Delegacia Regional do Trabalho em Minas Gerais a fiscalização do cumprimento do que foi pactuado nesta norma coletiva, sendo uma de suas vias nela depositada e registrada, para que produza seus efeitos jurídicos e legais.

JOAQUIM PEDRO DOS SANTOS FILHO Presidente

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM HOTEIS, HOSPITALIDADE, TURISMO, BARES,

RESTAURANTES E SIMILARES DE SAO LOURENCO E REGIAO DE MINAS GERAIS

(14)

MARCO ANTONIO DIAS Procurador

SINDICATO DE HOTEIS REST BARES E SIMILARES DE P CALDAS

ANEXOS ANEXO I - ATA

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

Referências

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