Aj G – Bol da PM n.º 083 - 10 Mai 2005
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(Nota nº 802 - 09/05/2005 – CCI)
5. COMISSÃO DE PROMOÇÕES DE PRAÇAS – CPP - CONVOCAÇÃO
Convoco a CPP para uma reunião neste QG, às 09:30 horas do dia 12 Mai 05, a fim de tratar de as-suntos consignados em pauta.
( Nota nº 73 de 10 Mai 05 – DGP/SP)
6. AÇÕES E/OU OPERAÇÕES POLICIAIS MILITARES SEM AUTORIZAÇÃO
PRECEITO
Considerando dados que possam presumir a participação de policiais militares, em atividades cri-minosas e/ou disciplinares envolvendo desvios de condutas, no campo operacional, pertinentes à execução de
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06 08
26
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0 5 10 15 20 25 30
Seção de Informática
Assistência para Rede do QG Assistência para Configuração do Sispes
Verificação de Aterramento Reparos de Hardware
Visita Técnica
Ass Rede Ass Sispes Ver Aterr Rep Hard Vis Tec
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Seção de Rádio e Som
Reparo de Aparelhos
Troca de
Aparelhos Instalação de
Aparelhos Retirada de
Rádios Encam. de Aparelhos ao Detel
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Ações e/ou Operações Policiais Militares em práticas casuais, destituídas de autorização, desordenadas, disper-sivas, inconseqüentes, sem prévia organização racional, carente do esforço conjugado de combinação inteligente de procedimentos mais adequados em gestão de rumos seguros, econômicos, oportunos e eficazes;
Considerando que nessas Ações e/ou Operações Policiais Militares em execuções casuais, destituí-das de autorização, acontecem as ocorrências onde o policial militar é vitimado, quase sempre com a sua morte, com conseqüências trágicas para a Corporação, a Sociedade, a sua família e os seus beneficiários, pois caracte-rizado o desvio de conduta não é definido o ato de serviço, que o ampara quando permanece vivo ou os seus be-neficiários, quando da sua morte;
Considerando que a Operação Policial Militar é a conjugação de ações executadas, por fração de tropa constituída, que exige planejamento específico e que por mais premente que seja o motivo de seu desen-cadeamento, ensejam sempre uma preparação anterior, mesmo para aquela inopinada, executada com base em conhecimentos ou a revestida de situação emergencial;
Considerando que a Corporação possui, no seu amplo acervo normativo, diretrizes seguras e capa-zes de possibilitar tratamento dinâmico e oportuno às necessidades planejadoras das OPM nos seus variados es-calões, como DGO, NGP, M-4, Notas de Instruções Operacionais, Planos e Ordens de Operações abrangendo inúmeros fenômenos das variáveis que influenciam o cotidiano de polícia ostensiva e preservação da ordem pú-blica, possibilitando assim o policial militar atuar no estrito cumprimento da lei;
Considerando que as Ações e/ou Operações Policiais Militares são objetos de rígido controle e são instrumentalizadas em conseqüência de políticas e programas operacionais e motivadas com base em conheci-mentos atualizados do fenômeno criminológico e/ou as de cunho emergenciais, desencadeadas pelas Unidades Operacionais (UOp) ou Unidades Operacionais Especiais (UOpE), que devem ser comunicadas de imediato, pe-la guarnição/equipe de serviço, à Sape-la de Operações da UOp/UOpE ou ao Chefe de COPOM dos Comandos In-termediários;
Considerando que a execução de Operações Policiais Militares sem a observância dos parâmetros que regem à técnica policial militar, agravada pela situação de estarem desprovidas de autorização ou prévia comunicação que não resultam em nenhuma proibição, afronta as normas e regulamentos da Corporação, tra-zendo sérios transtornos e causando reflexos extremamente negativos ao clima e a imagem Institucional;
Considerando o que prevê a Lei nº 443, de 01jul81 (Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro);
Considerando o que dispõe a Lei nº 427, de 01jun81 (Conselho de Justificação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar);
Considerando o que dispõe o Decreto Estadual nº 2.155, de 12out78, (Conselho de Disciplina da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar);
Considerando o que dispõe a Portaria/PMERJ, nº 168, de 06jan95, atualizada (Constituição e Fun-cionamento da Comissão de Revisão Disciplinar da PMERJ);
Considerando o que dispõe o Decreto Estadual nº 6.579, de 05mar83 (RDPMERJ);
Considerando o que prevê a Resolução SESP nº 648, de 25nov03 (Institui Normas Reguladoras de Comportamento Ético Policial para os Servidores Civis e Militares, em Observância ao Programa de Transpa-rência Policial do Plano Estadual de Segurança Publica), com refeTranspa-rência ao assunto nos Art. 2º e 3º; e
Considerando que tais desvios ferem frontalmente, o pundonor e a ética policial militar.
Este Comandante-Geral preceitua que a simples constatação do envolvimento de integrantes da Corporação, quer como executor, quer aquele que se omitiu em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las, supervisioná-las, corrigi-las ou apurá-las, em quaisquer circunstâncias relacionadas a esse mister, par-ticularmente para aqueles que se utilizarem da prática de Ações e/ou Operações Policiais Militares fora das normas instituídas, para atingir fins escusos ou criminosos, será considerada TRANSGRESSÃO DA DISCI-PLINA, DE NATUREZA GRAVE, independentemente da responsabilidade criminal.
Este PRECEITO deverá ser lido nas paradas diárias e saídas do policiamento durante uma semana, abrangendo todo efetivo da OPM, e afixado nos quadros de avisos, devendo ainda o Oficial de Dia, ou equiva-lente, registrar no seu Livro de Partes Diárias as leituras e as alterações registradas.