POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO GABINETE DO COMANDO GERAL
SEÇÃO JURÍDICA Publicada no Bol da PM n.º 074 – 25 de abril de 2006.
PORTARIA/PMERJ Nº. 266/2006 DE 30 DE MARÇO DE 2006.
CRIA, NO ÂMBITO DA PMERJ, O NÚCLEO DE ACOMPANHAMENTO AO POLICIAL MILITAR FERIDO (NAPMF)
O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais,
Considerando que o homem é o bem maior da Corporação, e aqueles que sofreram ferimentos na defesa da lei e da sociedade, cumprindo com o seu dever e com o juramento Policial Militar, devem ser amparados pela PMERJ do melhor modo possível, buscando minorar seu sofrimento e de seus familiares, em sinal de respeito e gratidão;
Considerando que o atendimento ao Policial Militar ferido, desde o agravo inicial, é realizado em várias fases ao longo do tempo, incluindo o tratamento inicial intra-hospitalar para manutenção da vida, sua recuperação, reabilitação psicológica e física e, nos casos de seqüelas irreparáveis, a assistência pelo tempo que for necessário;
Considerando que cada uma das fases acima citadas envolve a assistência ao Policial Militar ferido e a seus familiares sob os aspectos médico, psicológico e social, além de outros, simultaneamente;
Considerando que, para a assistência ao Policial Militar ferido seja bem sucedida, há a necessidade de um atendimento integrado e coordenado entre os diversos profissionais envolvidos;
RESOLVE:
Art. 1º - Criar, no âmbito da PMERJ, o Núcleo de Acompanhamento ao Policial Militar Ferido (NAPMF);
Art. 2º - O Núcleo de Acompanhamento ao Policial Militar Ferido será composto por Oficiais PM Inativos e Civis, que prestarão atendimento ao público, assessorando o Comandante Geral, com o fim de cumprir o previsto no Art. 3º desta Portaria.
Art. 3º - Compete ao NAPMF:
II - O acompanhamento dos policiais militares feridos, enquanto houver necessidade; III - Coordenar e integrar a assistência ao policial militar ferido, sob todos os aspectos, cuidando para que não haja descontinuidade entre as diversas modalidades de tratamento, e que o mesmo seja oferecido com a necessária celeridade e qualidade; IV - Promover a necessária assistência psicológica e social à família do policial militar ferido, incluindo, quando necessário, visitas domiciliares;
V - Elaborar relatórios sobre a situação e as necessidades dos policiais militares feridos; VI - Integrar-se, em suas ações, com os demais órgãos da PMERJ, os quais deverão empenhar-se em atender as necessidades e solicitações do NAPMF.
Art. 4º - O Núcleo de Acompanhamento ao Policial Militar Ferido será sediado no Quartel General e vinculado ao Gabinete do Comando Geral.
Art. 5º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, em 30 de março de 2006.