• Nenhum resultado encontrado

<Je maior circulação na America do Sul

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "<Je maior circulação na America do Sul"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

^gigRSSSaSStjh.

#

lillfl

mOPRIEDíDE DE OWfl SOCIEDADE AH0HTB1

REDACÇÃO

ftaft Moreira César 63 • €B

( AHTK5A «JTBOB >

RIO DE JAilíKO, Segunda-feira 2S dc Dezembro dc 1899

P PAIZ é a folha de maior tiragem e <Je maior circulação na America do Sul :yi:uv:

ASSIGNATURA

pok anisto'. aoCooo

POR SEIS MEZES..'.". leSOOO

NUMERO AVULSO 100 RS.

F. 5559

EDIÇÃO_DE HOJE OITO PAGINAS

Aos Srs. ussignautcsi, fiifsoviptos até 31 do tle- BCinbro» pedimos que

BittUilcm renovar com

lirevitlailc suais assigna-

turaSj pai-a iirovidou-

ciarmos a temi>o sol>re a continuidade cia expe- tli»,'ão da nossa follia.

A's pessoas quo dese- Jem tomar assift-uaturas para o próximo anuo ro-

jjiimos igualmente que

lios enviem suas ordens

com antecipação, nfim

dc evitai- irregúlarída»

é\cs ou retardamento na respectiva expedição,

,_ O-

TELEI ___

SERVIÇO ESPECIAL D'0 PAI 5

"VIA. «¦WESTEIt.lXr»

Madrid, &4,,

sofiniido promio da Grnntlu

NATAL II

lia tempos, não muilo remotos, cra a grando doln (pie marca o inicio do chris- lianiiino uma dasquomaisbrllhantomcnlo te comuicniorava cm Minas, onde o povo sc conserva ainda flc! as licitas tradições dos nossos antepassados, guardando cnm ii do no coração o doce perfumo do suas rcininiscouclás", nvivando-ns o solómnl- lanilo-as, como lições profícuas que são ás gerações nascentes pnsteras.

Datas como esta não devem na verdade pnssnr despercebidas ; e assim o com- pn hcnile a hiiinanidade, quo a festeja nnlversnlmcníc, prestando deste modo- cloqucnto homenagem ao fundador da mais pura e sã religião, que, ha perlo do viulc séculos,desceu encarnado »o seio da torra, conechido em um leilo de palhas, ifinn presépio occnlto no fundo da terra dcJudájCin llelhlem, aquecido pelo ha- lllo dos irracionais, quando podia nascer cm P'iio dc ouro, em tufos Uc seda, cm palácio deniarllin, e ser aquecido o illu- mina lo pela irradiante luz dos astros iodos que cravam a supciTIcio immensa do Armamento I

ICsle fuclo grandioso, cuja preconizaçao correu célere na aza da hriza a todos os cantos do orbo; quo fez sair do Oriente a caravana dos magos, guiada pnr uma eslrella nitilanto até á gruta d'Aquellc quo Mlchcos prophclizara couio rei de Israel; une poz allonilo o turbado o feroz o poderoso llcrodcs c os doutores da hei c que marcou a era do renascimento das gentes, encho liojo de' perfumes a alma chrlslã, Incbrlando-a na conlomplaçáo niystlcn dos myslerios do Deus Invisível o magostoso, o perdura como so sua Icinbraiini fosse nolla gravada por esly- leio oin logo.

12 aindaecboam,avlvando-so no espaço, ns hyninos de gloria, as vibrantes hosnn- nas que entoaram os anjos e os pastores quando insceii Jesus o quando a estes deslumbrou uma claridade celeste o a voz inavlosa.quo lhes disse: «Não temais I .Na chiado dc David nasceu hoje o Salva- dor, que é o Chrislo Senhor 1 » 13 os hyninos diziam: «Gloria a Deus nas allu- 'ros

o nas na terra aos homens do hoa vontade 1»

A pureza, a graça o a originalidade da grande commcmoraçâo do clirlatjartlsmo, a alegria que so diiruiule, franca c com- municatlva, nos corações, fazem desta fesla inagestosa-a mais bella e querida do povo mineiro, e nomeadamente das antigas cidades, que constituem o ornu- lho da generosa terra, como 5. João d 1.1- ilol e nutras.

Deixando o interior dos lares, onde, desde quo so aproxima o poético dia r, o periodo festivo que o segue aló lieis, enlregam-so as -familias á confelçãi dos saborosos o bellos doces para as dádivas da consooda c aos preparativos culiiia- rins, que neste tempo merecem todas as ntlençúcs o cuidados, saiamos ii rua na vespera do dia do nascimenlo dc Jesus.

Cruzam-SC as bandejas cobertas de ni- voas toalhas do renda, conduzindo pre- nent''s, cnm que niutilamento sc obse- ii 11:1,110 as lamilias amigas.'

Ileina desde cedo na cidade um ar fes- livo de Inimenso júbilo. Ii' o dia das cou- soadas, o dia consagrado especialmente á família, quo lem a seu lado Iodos os en- tes caros, para compartilharem do mesmo lalhcr o ,1o mesmo copo cm torno da mesa lloiida. Ao lugiirio mais humildo como an mais fausloso palácio chegam as emanações olorosos ipie a briza esparge;

iiiiindain loins os peitos ns effluvlos que transportam os raios do sol pelo gratidlos'1 acontecimento cuja couinieino- ração se avizinha.

A noile desce. A cidade começa a bri- lliar. ,\ lllumiiiaeão singela das ea-;as po- hres o os globos cuslosos das. ricas toriiiani uma linha graciosa c hlltoresea d" luzcs.qno ngradae encanlao olhar.

A' prop, .-ção que as horas se odlanlatn cresço n animação nas ruas e nas casas do lamilias, abcrlas de par cm par, oguitrilando-so o missa ilo.gullo.

linchem o espaço os sonoros echos de ah groS harmonias. São as dansas e ns serenatas, a qne sc entregam o rapazio o as moças, ranlapdo festivas canções ao lulgor das eslrellas riiiilaules.

tt

h' meia noite eslá rcplelo o templo.

Fulgnriuri as luz--s o rcsccndcm aromas ts (forca quo recamain os altares c os nichos.

Começa a missa. 0 velho cura, para- mcnlado com as rates douradus dos dias ile gala para a igreja, recila os psalniOS do Evangelho o ergue so ar a branca e transparente hóstia sagrada.

Vibram hvinnos dc gloria e festivas ho- lonnas, Tangem os sinos c esfrugera Ia Bra as ruidosas gyrandolas.

Avulta em tufos de renda, rosado c bello, derramando risos o bênçãos, ar- ca Io da llorcs, sob o doccl dourado, o louro menino Jesus.

Cheio de crença c fé, o povo adora cm sin berço o Deus nascido c vai terminai- a noile íias alegrias felizes do lar, pro- clamando alto o nome d'Aqucllc que inche de perfumes e encantos o universo inleiro no dia do hoje.

li' o presépio, que na noite do Ratai se ihrn a contemplação do povo, a mais hella parte desta sublime commcmoraçâo cbrlfla. Ainda hoje os preparam com ai te e gosto; porém não sc comparam aos que ha alguns annos sc faziam,

¦ii todas as noites, n parlir da dn hoje, sae n nivo em romaria a visilar os pre- Ecpios.SàO ,!e ver.-ae a belleza primorosa, a graça pillorcsca c a pei feila llgura, uo dos campos vérQijaiitôs e Qoridos, dos montes, da gruta,'dos pastorcs.gtrirdandn o ga''o, (|uc pasce; dos reis em rcus corseis, das fonlcs, do céo c das eslrellaí, que nâo pode idealizar quem, vivendo noi graud- s ccnlros, onde a civilização, sob a lórma do modernismo e das plinn- tasias.apagou dn todo o poclico Iraço das lr.id'çõ's, uão conhece a vida das povoa- çõ's do interior.

0 pre-opio constíluo o mais atlrahente especlaculo para a criança, para o moço, como paia o velho.

Contemplando aqnellc conjunto dc una- gms dos seres o das coisas dos tempos bíblicos, a gruta de Jesus, onde so con- centram todas as coisas preciosas c raras como cryslacs, pedras cxquisilas, flores silvestres o musgos, ovos de pássaros, ins'-:i os, taes fossem presenlcs ao Me-

"ido Deus, lá denlro deitado, sentimos er.w doce e profunda alegria, extasiando- nos quedos e absortos, nflgtirando reali- íi le o que temos diante dos olhos.

Depois suecedem-se cm noites seguidas

«s 'le- 'anles dos llcis.que a deshoras nos

«spciiam do leito, continuam as festas

¦to tare a profonda saudade dos tempos S"c s; foram c nunca mais voltam, e fie vão sqmitando no olvido.cruelineníc, 'stas coinincmoraçOcs encanladoras, dc

»nno pira anno mais tristes e desani-

L o t o r I ii dò O !N"ulal saia no n I20.074; o torautrn nn n.lO.OOO o o ciuurlo no nJlOíXlO.

Madrid, 24.

CUcenrnm n osln cidudo 1ÜO IniKpunliOON nlliimiuioiilo roA£n- IikIon ii o b insulou uns EOlIlp.

pi uns.

Piu-is, 34.

O nccniefilipino A.£onoUló quo Uíjui mo ncliti, doHmontu qno A.fi:ni- nul do honvosso cnenmmcndudo nrlllhorin ii ínliricu Jvrnpp.

TV. ornbnixudu norlo utncrícnun fnz inútil dosníontido.

liomlcos, :J t.

A. raiuhri Victoria obsoquum com nm binuimito ofiinpostrò an íuiiiiiiiiH Uos hoitlaiioM do rój£f«

monto da atúirdus (iuu cslrt no nal da A fVíen.

Jüady Jltillor, P«pn«tl do gono- rnl, distribuiu ti.lB jrmtnrcK do Natal uos NoltludoH quo ro d os ti- num ti ULtmpnnUa coulra o 'XYiius- vanl.

Londres, £J~1..

«ILiO Mntiut i.ulilioa hojo tulo*

»rinimiu noticin ndo ciuo um oorpo tio exercito inglase drsi-m- biircmi om XiOnvpnyo Mavciuos.

Apuznv cl o Unn do üOHox» com qno lula o ouvroMpnndonto cio LiOndro#i dnvitla-Ho dn voracl- dado da noi icia.

Soutluimpioii, G-l.

O miiruclinl Koborl»; çjunnilo hon tom tinraducni nt onl Iiusíuh- IIoivh ilospcdUliiM <iui! Ilio ler. o povo íKisia cfdndo, tlia^o :

• IJoKi-.l» n viu (,,,I„h lolic.liliiilo lüiiul iiijnolln com trno Iml cio on- li-iu- nu África Ãlcvlillonnli.

13 ex-li ni, S<t.

Tolcarniilinra <Io Londres <i>i»

ominlntro da «viorra britânico ordenou ctnoHO oonoontrotn n ixv- noi-nl Hullor um 1'lcuii-iiinriiz- lint-g; o ROniil-nl Alullliton. «m Oriumo-itivn,-;,) t;<"'Oi-»l G-tittt.

oro om H3u»t'IJondon. .

Borliin, 24.

IPnl n*«ii:iin<ló i>c-iixi i-dupoutl- vos plonlpotonoinrioa o oonvonlo niielO-UlllMIlÜO Hiilll-ll UH C|I1«H(ÕÜ8 dn dlilnii « Alrlon Annlrnl.

-ííomii, Í2-1.

Bonllziirnin-do 0,1111 o iiiiroiiin.

nlul suinptnosu dn» crnndos so- lomnldnues otiMuillons, »» Iokihh dn aborlurn dil J?òrtn Sanln.

A- oeromonia (lO.irtttçnu iíh 1<>

lioniH ilu muniu", pi-osldliido-n : nn lei-iiin <ln H. i:*mli-.>, o (>¦>x>i» ; i'iu !S. .T.ião ilu Ijiitrun, o onrdonl Miitolll ; em Smiln Mnrlu IMoyni- o ciirdonl Vnnlolll; oin S. E*iitilo, o onvdoul Oroallu du ttunt Slü- pliane*

l^oi ii»KÍni innnaiirnrto^om sum- ptnnsn ImpuiiiMioin.o .Vniiiitínnlo,

¦ondo onôrmo n asBlstnnolo dos lieis.

A rninlin JMu>'ixnridn ooinpn.

rocim ã toHln Ull Ijin-jn do Wíin l.*iml„ opraotriian l.*,n-tii Simtn aaoriipnnüadn polo ourdoiil Oro-

«llli.

Iji-úo XIII o/Hiilnnclo no nltni- dn Confl»m*io. (im B. l?ocli'Ot dun u bonçiln aposluilan uo inundo cní Indico.

llí-iivirnui postndos nn prnçn

<lo Voliciino Ire* bnlnlllõOS do lu- rnntorln,ononvi'osndoH do uinntor a ordem.

Bonm, ÍJ-1-.

No Qulrlnnl oolobrii-so o <> m li-KiiiM Urllliniilos ii oxpoHlÇãn li-n- dtalonnl <ln A-i-voru do jNnt.nl.

Gri-iuiilo nuinuro do arinii^na (lo povo llvoritm Inaronso om pnln- ci" o rooobornm v»:i i«um . iiiIiiiom o bulluH brinciuocloH.

1£.)ui:i. 2t, ÇlnnlloG-nrlbiililliioliii-sudooiito o o-, mbd.loiis ooiisldornm ssriivis- siuiO o seu Ohtmlo.

li o ma, '—-t.

A. protínoçrio do vinlio im llnlln, n.io nuno, olovoii.no u IS~ mi- Ibõos do Ucctolllro».

Romn, «4,.

Tülll linviilo vlol(Jlllp« tPIlipO"

rnos noMnr 'X'yi-i-li«no o om oon- Büíinenoin «taram ho (Iívithhh iiiiuli-nuio*. IMuiti," rostos ilo i m bnroiu-ÕoH tflin ilhclo ll oostn.

Manillisi, 1-s i.

O coronel WlUer lulouruplina «I»

HimibnmllDncdizondO <inn jVaul- n,,l,l,> 1'njíln, diiHÒondo ns inonln- íiluiB no fiil (Jo Litiçnn, •' <l>><' ,n pciioNii Irnvossln ,, obi'1'o nivolii- alonni-lo pordau n ospii»», <i,i".i|1 lm lompos iHiiivii uriivomonto

cllloriiui. ,

Manilli-.i, —-ii- São csporiidON iiomUi bldndo iiiiÚM SOO UoHpiinbooH rusanln- d„H noH llllpplnos, nu sun uuvlorlo Buuordotos.

Manlllia, Ç4.

Os coi-onols Hr.ro o fcliiivp os- liio porsoíiiitndo oi Insuri-octos dlspui-HO-a, iillin ,1» llborlnr os uvlüloiiolrns niuorlannuM.

Wiislliiiütoii, Í3-J-- f> jjovortio nrdoimn no ni-nri-iil Otl«, vlhtn Intvor sliln piioluendo o nortú d'oÍJiiç'>n, <|ii'- n;ubrl»so o triiloiso dns i-sli-ndn» do loi-ro om 1 do jmioiro pro ximo.

I.imn, —i..

O OOU,Í ra-alnií t-anto (.'arrui-eo pinlu imr,i » ISnrnpn

ooinprnr mn ci-u/.ndii- pnr ''""ícsili

pnbllondo dooreto', 01-01111(1(1 umn fnbrlon d« i'!:|,l,,Mi.

voh pnrn o oxorolto n n nriniidii uoHta cidudo,

Oruio, Ül.

O "ovornn vni nprosoiilnr ll oon- v<-ii,~ú,> o Irnlndo <Io limilos lir- mini,, onm ,> llrnall.

-•v. propósito ,i Inipronsn ostrn- iifni qno o burtio <l» IJndnrlo to- nlm nts otupenlindo n'tunii oniti- piinlin duo iir-ictii >i oordlnlldodo dn» i','lnçOas untio a líolivin o o Jti-n/.il.

•'' SnntittR-o, ~ i •

Foi-nni nntnoVulíiH ini mulo,ilos do ituorrn i i'in (Siiulliian, .Tiniu JJiiiH ('c-rrüi, : i-m lariipnon, IJU-ao Soioniiiyor.

Want ia{>-(), ;-¦».

IOnlIeoon J?nHonnl (íi-toan, pro.

sliloiiio dn onininissilo dlrootni-n dn"qxpónlçRu liidiistrlnl.

BliOilOS Ancs. ~-í.

O oonliòoldo pnsfiulin -n. Qui- xoto. lom píibllóndo onrtoilliirns do nitiiiiobnrao, lòrrlviil oniilrii m in-ilo/i'» « pi-lióòliiliiloiito cnnti n n rnTiilui Vloloi-hi. .

Ijivlil,, n Islo o minUtro inalosi oonloronolon com o inlulsl.ro do Intorlor o « oliofo do pnlloln, ii eniilio resolvido ipin osto ntívor.

Uni nnilsinsiimonto o rodnulor, olim do iivitur oxcoshon.

Buenos Aires, '~-i-,

A.ollvnm-10 os prrpnrnllv.oS pn- rn a rooepçfló do prOBiuonlo Ciimpos S„li"".

O aonornl J{.,icn o " profolto Buldl-lclis vlslliirnin ns pnlncins dn l,,ui.Un Aiioliiiryuo, sUandoii nns rniiH rSiiM|,liliii o l£m:mi- çinUln, todns lom osplenuluns uiublllns ondornos.

_.\ ('iimpiinliiii -Vllonui do l<.lo- cllicidiulo cHtil encil-l-oandil dns lllniiilnnçõòs, ano sorilu ínnrnvl- lbnsnH,

IC^Iõo boiuIo obortits crnndos nvcnidiiH o Inrdliis Intorne», nn ni-.-u outro >> l*nHHcIo do Calan o o de l.'i,i<-i-ni».

Buenos Aires, '~-i.

(Vlüniiii-so (pio (> mliiiMlci-io sertt uiidilieivdo nu principio do ii u nc

¦VIA. »iVÁOI"NAL»

0.'lllll>OH, íi-1.

B^nllòooti liontem o oorihõoluo olinlc» IJr. Vldlnrl.no Biiptlstni

•Vo sou snlnionto oonoorron n chiMsn iiicilici do Cnmpos o

Io niíinVrò do nmiir,,M.

XCnlrnndo o dontistn rm easn, ds 3 burns dn tnndruandn, o on.

contrnudo JDnrlo n con vorsnr oom sua niui»Kia, dewfochon contra ello dois lim ti, prontrnntlo.o morto.

Corrondo dopoia Oouditn pnrn n run, cnín tnmbem morlo, victi- mn doeyncopo oardinen,

O cholo do polioln mnnclotipro- coder d nutopsiu nos dois cudn- voros.

— .Tit ontú nosln cnpitnl o senn- dor Souza.

AVULSOS

Iloslati-o, 9».

Aqui cliegou o coronel l,ulz EugoniÔ Monteiro de Darros. chefe polilico üo municipin o candidato nelo 3» dislriclo 4 i!c|iutaeiio federal, Foi" recebido festi- vanienlo' c proparaiii-ao oulras grandes niohifesl.içiie.-i de regosijo — Itedacção d'0 Regislro.

mtgfaiam

O Sr. presidente da llepublica despa- cliará hnje com o Sr. minislro da iu- duslria c viaeio.

Ao qno ouvimos, pareço resolvida a qucsião da lei qne obriga os bancos cs- Irangeiros a realizarem 50 •/„ dos seus capilaes pira o tuhcclònairioilto nn paiz.

Nas conferências effeelnadas chegou n Sr. ministro dn fazenda a um necordo com os representantes dos estabeleci- incnlos bancários, do maneira que re- solve a (incilão dc lão palpilautCS inler- esses Ilnanoolros.

Iteza-so ninanlin, ás 7 l/í hora?, na malriz do língonlio Nnvo.n missa dn 7' dia que, por aluía de Ulton Mina No- gneira manda dizer sua desolada Ia milia.

íl SU

nflm dn a om-

aro ti

_ Jil ú orpBOOnlo n oitunnçiio pnrn n prostroo plollo olollornl.

Os nmlfios do oovorno anntnin oom ii cinnst cjuani uiiiiiiimldndo do crnndo oicitonuio.

W!iiitof=«, (34,.

pífio oceorreu bojo rotnoçüo ou óbito dn posto.

jrioviauopolI-S, ~«>.

A sociodiido pollllcn V..11ihvü.

BOin, do «lumonnii, roHulvon npoinr o cbnpu (Jo pnrtido repu- 1,1,,-nno cntbni-liim«o. ..„„„_

lüssa soclodndo coiitn vnliosos

oliimontos. ,,_,_ „„.,i;

A onnoslçllo fodornllsln conti- nún. irnbnlluindo nctivnnionto.

—Tôm sido sornos ns cbuvnn no

Estado. _^

O dentistn .Toro Alvos Goiuliru MOAMinan esta inndrncndn JJn

?ló «onçalTcs .lleircllo-, empro- endo vinlnnte da cm»!^/'""»1»'

II

K humanidade não cansa do feítejai' esla dal?: uo percurso da nossa existen- cia cila apparecc, ella surge, todos cs annos, como unia espécie ile oásis verde ua aridez do nm deserto, oásis, onde rèjlouiariios por nii nientos, ondo lim- pamos as sandálias dn pó da eslrada per- corrida, onde nos desallcramns da fede (juc nos alira/.a a alma, anciosa pelas do- curas do amor e da paz qno as agitações desta vida material níto nos deixam gozar na plenitude o na pureza do seu pro- inissor encanlo.

Jesus, o .prometlidó, surgiu na ludiia n'iim dos monienlos mais tristes c cri- ticos da historia da humanidade, n'uiri niouienlo em que não liavia mais nada : nem crenças, neni amo,', nem espe- ranças.

O império romano jugiilara o mundo, a. unir p irle dos povos era tributaria dns césares da velha lloma, do austeras virlu- des carcomidas; lodns os laços dc soli la- riedade humana linliain guio parll los pela espada do apodroconto império;

Iodas as consciências iam no roldão da força corruptora qio so Insinuara por ludos os organismos vilães da ó|,o;'a o o debocho pbysico c moral varria as lc- unes lloivsceucias do hem que, isoladas, surgiam cnmo verdejanles algas naquelle oceano quiclo de podrldõos.

Sú se conhecia no lempo uma verdade

—a íirça das arnris romanas; sú so co- uhecia um seiiliinciiio— o g,,zo des- enfioado dos nppcllles maleriaes e:n todas as sins cxprostO 's.^.

lira o reinado da ilcshonra e do desbrio.

Sú se conhecia uni niorilo, uma qinli- dade, unia virlude, nina honra — a sub- serviencla, a adiilação ignóbil c ras'cJnuto á vontade dos imperadores seusuaos o despolicos; as nomeaçõas da mor p irto dos cargos públicos eram lavradas nos joelhos das esposas a luller.n, que eom- priivflin ii preço do impudoro da inlldeli- dade a posição dos seus dignos consortes, as (lignidadesdo: altos cargos remunera- tivos c rospIcndiMilcs do ouropeis.

A decailencla ii.oimI era tão grande quo rarissimis se aporccblam delia ou,quando isso acontecia, não ousavam ücsvonilal-a.

A Imi.lanidaiie chegara, por assim dizer, ao apogeu da sua degradante decadência.

Um povo, um p )V0 de vencidos havia que arrastava :i mais dosoladora o mise- ravcl das existência?; um povo ãndra- josn que andava pelas regiõ is do Oriento como uma inconsciente manada, .gomo um vil rebanho do csiravos; perdidas quasi as tradições de sua indieilituli- dado histórica, Cfquccida a sua grandeza antiga, ap:g idas de ludo as pisadas das suas virtudes heroinas, guiado por uniu seita devassa o egoísta, que copiava, por i-Ucito ila subserviência polilica, n do- prnvnção luxuosa d.is romanos, inlrodu- üljlllo no eullo os praticas mais absurdas o iilolalrlcas, desconhecendo de lodo o sciilliiionlo das nuis rudlinonlarcs vir- ludes, aiigniciitanilu com ósseos exem- pios a onda das paixões iglionillllosas c funestas; absorvendo para seus gozos iininoraes as migalhas quo o suor dós párias accuriiulava. O Tómplo era a ai- fandegn ern que Iodos deixavam 0 Iri- buto do ouro para custear o luxo das corlc/.ã-, o fauslo das incsas, c pagar a Ccsar os dircilos da conlinuidado dessa exploração voracc c torpe. —-\

II ivia queixas surdas, rumores siiITj- cados, revoltas ililliiias dc alglins, Inuilo poucos; mas quein ousaria levantar a voz no meio do tllllítar das armai dos leyio- narios 'í

quem ousaria levantar os olhos sim ver luzir, ameaçadora, a espada de César, suspensa como um ciltcllo sobre o pescoço do pnvo ? Ninguém.

Mas era preciso que blguom vieíse.

tlssc ülg'.:e;n já c.-lava annunciado; era a esperança do dia naquclla noile do naufrágio.-; cra a luz preseutida através das velhas lendas; cra o conforto sil- premo; era a suprema esperança, era o Messias. Ninguém sabia como ú que ello havia dc surgir; iik.s Iodos com anciã espreitavam o momento dessa inclTavcl app irição. lira o alento unico que ainda animava cs vencidos, os explorados, os humildes, Iodos os solTrodòrcs do estado moral daquclla sociedade dissolvida c dissolula.

A phaulasia do povo abatido, social c polllicamcnto, ideara o Salvador, o lio- (leni|ilor de tanta amargura, o sancador de lautos vícios, uma llgura heróica de guerreiro o de polilico que, ao som des hyuinos, liberlassj-o das garras aduncas da rapacc águia romana c dos seus fil- cúes sequazes. Eis senão quando Elle surge, sereno c humilde,nas quatro pare- des de um miserável cslabiilo, como lilho dc pobres. A decepção não foi pc- quena.

Aquella gente estava tão contaminada pelo ambiente, cm quo tudo cra falso brilho c ephemero, que não podia com- prchender como pudesse ser um Salva- dor quem assim nascia naquelle misera- Tci albergue, cm .silencio, sem o ruido das fanfarras, sem o echo das liosannas.

Não comprehcndiam elles quo Jesus tinha criar um império moral, c não

resuscitar as mortas virtudes da alma, c não as energias sociocraticas; quo elle vinha abrir novos horizontes ao espirilo humano, c não delimitar as fronteiras antigas; que elle vinha mais pelo coração do que pelo cérebro. -•

E quantas e quantas vezes as suas do- CC3 palavras frisaram isto.

Surgiu dando um exemplo dc humll- dade, rcvelando-so n'tun nascimento obscuro, para demonstrar, desde logo, quão fallazcs são as riquezas e as osten- tações mundanas, que podem salisfazer. o corpo, mas quo uão aquecem nem forli- ficam a alma.

O quo foi a passagem fulgurante dc Jesus sobre a terra, a historia da sua vida, das suas lições, dos seus exemplos, dos seus solTiinicnlos c marlyrios, ó bem co- nhecido em parle. O humilde c louro menino do cstubiiln, a erealura serena e mageslosa de benignidade, em vez de abalar unicamente as raias acanhadas do pequeno

'território

judaico, abalou a terra inleira,(pie ainda hoje estremece ao fragor das lulas que em seu nonic agitaram a Humanidade em dlsscnçOes religiosa?, impregnadas ainla do Ijaiharisiuo c da selvageria dos lempos anteriores á .pas- sagnii do Divino Meslro sobre o montão das misérias moraes que pesavam sobre a sociedade.

Essas carnificinas em seu nome niinea lho foram agradáveis, certo.

A sociedada contemporânea não esli, escoimada do Iodos ns vícios que mina- vam n lempo cm que Jesus appareceu para oll'crecer-so como exemplo, cm ho- locauslo pelos ori'03 o dcsvai-los humanos, para salvar-nos. Ha palxü s dogra laules que ainda perduram, algumas alú mais intensamente.

O utllitarlsmo avassala lu lo c em seu nome so com iiellem as maiores iniqui- dadrs o llijlisllcns; o luxo ainda explora o trabalho; o Templo ainda oiilhesoura dinlieiros para a llcciiciosiilado dos gozos C para as salisfnÇÕOS do potlerlO O do mando; o amor únui calculo o a caridade uma convenção, quasi que som b'S-.: nos bons o generosos impulsos interiores.

Afúra o espie.uior das conquistas ma- teriaos e lntcllcclua.es c unn lal ou qual convenção moral que vela o desespero de ccrlas pa'xões,' o estado moral da si- ciedade a:lual ú quasi que idêntico ao do lempo da decalencia romana. A vaidade, o orgulho, a paixão dos vícios, o egoísmo ahsolulo, ainda comem o organismo so- ciai, c o próprio sacerdócio, que dov.era su- uniciinento unu direcção espiritual, abro nião das'virtudes humildes do chris- tianlsmo para competir com Ccsar na posse do poder temporal, intervindo no mundo polilico.

U clero qne devera ser uma legTio do pastores, o unia legião do soldados; ba- lo-se pelo domínio clí.vtivo, do faclo, das coisas e dos homeiii, pelo império lerrcno e não pelo ivlíio das almas.

Mas as pai ms de Jesus são elcrnas, porque ello foi enviado cumo o Verbo do Deus. A palavra esiulhou-so; ella pile ser adulterada, mas repercutirá sempre ini nossa alma como uni conlo:to, um animo, uma esperança.

Púilo o pliarlsalsmo da época fal-car o culto para manter o seu prrsfgio lem- por.il; n palavra dc Jesus ú mais forle:

vibra dei,Iro de nús mrsin is,

Todos 1. mos um templo denlro do nó; hicJinos, templo onde podem s des- alterar a nossa sí:lo do verdade, on In podemos ontr a Deus com-fjrvor, onde po-lenios confessar a; nissas fraquezas, onde pudemos, com n praliea das boai aceõcs c a obra do; b.ns pcusainentus, conseguir a nossa absolvição sem o rc- corso das indulgências compradas.

E ú nestó dia, d:a dulclsslino quo me- mora a nppanção do maior espirilo sobre a lerra; que nos recorda o bom, o nieigo Jesus, que o i.osso coraçio melhor pai- pila aos (lllivios da Fé quo Ello accendeu ná's nossas almas para a conquista do supremo Dem, da suprema Verda le; que uos eleva para Deus na ohlaç.ão iulin.a de um culto Imniatcrial o clerno ora meio da alegria dos lares.do riso das crianças o da'benção dns velhos, por enlrc o in- censo Invisível quo ispirala das almas, na paz c no amor ,1. familia que descansa junto Ai arvore do Natal, cm cujos ramos entrevemos os fruclos doces da sciencia do Dem.

Gloria a.l.'.-us ! 4-~

com esles que a terra ha de comer, é quo Botafogo por um triz não esteve ús escuras,

llolafogo sem luz parece trocadilho, mas ó apenas unia pilhéria da companliia illiiminadora.

A's 9 lioras da noile cra nulla a illiim- minação daquello bairro c os poderosos bicos do gaz marca borboleta, como a companliia chama os combuslorcs das ruas, mais pareciam tochas ou candeas dc mamona do que o gaz dc illuminação.

MUSICA DE BEIJOS

A css-i qu-t tanto cimo c nuiicii sei a íni.-din...

Sonho íl Mo sei... Talvez loinuira. Embtiril Certo 6 quo, doce, em dulcltlos liorpcjoi Não mo abandona a musica sono ra D'iiquelle3 lábios iiiuiliihnid , beijo!...

Sialo-05 olmla, rubros o Iromcntcs, lluido liotlo dc rosa naciiiia — ProSOS do iio/.o aos Itbins tiiuui ardentes, Ilo amor n i ctlierea suiisajãg supiua I SlnU-ns üiilda, que cm lniiiir.ilnu acendem, llom romo ouU'uim, esseá uosujos vivos Oue do duis ct,ia,õo«, (pio so pieleiidcin, l''j2cnf.niuliios siniliorus e captivns...

lí cnfíío, c^mo qno cjculo alluoínndo

!l'.i(|tu:!l.i Voz o LmiiIjh» liannoillnso

Jurai':—iSoii lua l< — K 11111 lioijo cl,ucliurroido IIJü»ar, após, pulo iimplu cdo UUblOiO...

Ouro-a pedindo a mim qtio nada rilga DciáÜ ÇlllfÜVisUl, Ü0 ftíl»! imilliL-lit i Qua sn noiíaà a'in*i dusoladas hg.ii Nol*a2 árjiaro, uiübOM, o aparloiiiüillo I 11 asiue-iiiis eo'sis todas que lilám:,"

Junlo?,"—cuja KinlM.oiei n dur in ! , branda, A rçlva, ;i Coica, a pnitin;io!:i, ná lamui, A oscudiiiiiadoi fiiiidOi] a varjndit;

Tulo me lembia riqnclli Imagi-m pura Quo a joito nus tiranos mo rotiltira, Oi fdra, Tranca oa nirsina ciVrin no:L¦•¦ escura Lui ,pio iiiiiiir.ilina Sídírc o desespera.,.

Tudo delia me f,la 1 11 rm tmla, agora, I, nico ailld.l dn ani„r e du (leicjol, Comi Buu oscillu a muilcii sonura llaquèlfo lalíios e doipiüllcs beije-,...

I.i.iz luT.vr.lxi.

Hontem, ás 6 lioras da tarde, allerca- ram os dois na praça Quinze dc Novem- bro, c o rèsullado fui .Nascimenlo levar uma facada nas costas, indo para a Misericórdia, emquanlo o oulro se em- briilhava cm um llagranle na I' delega- cia.

O vapor francez Mugdalainc, que d'aq'.ii falra uo dia 1\ do correnle, com destino a Dakar, arribou liontem a esle porto para reparar avarias na machina.

O pessoal do offleiaes da marinha iia- liana em ÍSOO constará dc uni almirante, sete vice-almiranles, 13 conira-aliniran- tes, ò'J capitães do navio, 00 capilaes dc fragala, 70 capilaes dc coíveta» 305 lc- nenles de navio, 107 sub-lcncntcs c 1*20 giiardas-mariiiha

O tenente-coronel Alfredo Odoarto de Moraes, commandanlò do regimenlo de cavallaria da brigada policial, já rcmelleu ao coronel conimuiidanlo da brigada os documentosqucvfio ser encaminhados ao ininislerio i)a jusliça, allm do ser conce- dida a nipilitllia dedislineçãi ao alferes Alfredo Teixeira Carneiro, por ler salvo linia.-enhora no incêndio á ruu S. Tedro, confjrine noticiámos.

Menezes, Maria Augusta F. da Cosia, Maria de Carvalho, Maria Ilcnedicla de Paiva o Silva, Maria Gonzales Dias, Maria Carolina Ferreira, Maria de Oliveira Cosia, Maria Angélica do Abreu, Maria Joaquina do .Nascimenlo Guedes, Maria Carlota Gomes do Aguiar, Maria ll. de Magalhães, Marilia do Carvalho Moraes, Margarida Bagdocymo, Margarida Moniz Lessa, Presclllano Macedo Pinheiro, Ilo- salina Alves do Jesus, llosa Isabel dc llillencourt, Tlicreza Maria dc Jesus c /.ulmira llibeiro.

.No paquelo Magdalena regressa hoje a esla cidade, com sua familia, o respei- lavei uegocianle desta praça Sr. liui- liicrmo .Nello.

Pai le amanliã parnS. Paulo o Dr. Rncno de Au.irada, que representou esse lislado nn Caiuara dus Üopulados na legislatura linda.

No haqiioto nacional Maranhão chega- ram Imuleni do nnrle o iliajnr Fibronio do P-rilo c os Drs. Seixas Pereira,Auguslo Seviiro, Fianco Frejlas o Carlos Alberto.

SoSÜllilÓ dados eslalislieos a pròducção do vinho in França e ua Arg.-lin, esle anno, alcança a 52.S03.OU0 Ip.clolilros.

sertorio de Caetro. J$í«r°oò» k a, ue.«» pr«ç«.

Ileccl,': nos hontem nsogiilnlò lelegram- ma dn iS:'. ch"fj dc policia do listado de Min s Geraes:

tillr.l.l.0 llonv.i ti:, 24— 0 governo nao man lou do-tiicnnioiiíospollclaes parn vou cer a eleição ;: f rea em lllo Preto, Viç,i-'a, 1'rala, Ulinroba e\S. Paulo de ilurialié, eomo ífllrma ó rcdaclor do Pliarolcm telegrainina á redácç5o da Gazela dc ,Yo- licias.

Uberaba 0 sedo do segundo batalhão da briga la e ns praças que para lá fo- ram lém nii " seu quartel.

No Prala foi assassinado o d, legadomi- lit.ir, o 0 nfücial que para lá seguiu de- pois do crime, eslá couio delegado espe- ciai, encarregado do Inquorilo.

A forca publica do lislado é distribuída pelos municípios -de accòrdo com o quadro publicado no prínaiplõ dc cada anno, o nenhuma alteração foi feila nesse quadro.

Km ctimprlnícnto das ordons do gover- uo, tenho roconnucildado rus meus dele- gados a máxima neutralidade lio pleilo eleitoral—0 chefe dc policia, Edgarilo da Cunha.a . .

Os nossos cllegas do 0i<ii'/o de Mihps a respeilo lambem ros leltfgrai liaram nos seguinles lermos:

«llELT.O llom/. mi:, 21—r inexacto que o presidente do lislado teijlia mau lado deslacamenlnr, policiacs ali u de. vencera eleição pela força o violência cm diver- sos mtiiiie.ipin.».

A eleição federal correrá eom máxima liberdade, que o governo lom empenho em garaníirjo partido republicano minei ro triiimiiliarà nela força do opinião no lislado e não pela violência, que o poro mineiro repelliria.

A previsão dessa victoria desnorteia a imposição, que lança mão dc Iodos os nieíos para desvirliial-a, esquecendo-se quo com isso alveja o povo mineiro, o próprio lislado, que nãn a acompanha — Itedacção do Diãrip de Minas.»

TAMBÉM EU Yitc a sonhar cp'utna pasla Muila sujeito fiüz,

Qae ciii soriliaio lempo glsti;

Pois, para npinliíl-a, hasta Virassisnar O Pttiz.

OATnociiE.

Kslá nesla capilal Cunha Mendes, o pecta dos Peemasda Carne c direclor da Revista do llrazil, que se publica cm S. Paulo, com grande aceitação.

0 dislinclo litterato domora-sc aqui ai- gum tempo, voltando depois para a capi- tal paulista, onde 0 aguardam as exigen- cias da sua revista.

Deveria ler havido qualquer imbróglio liontMii, lá pelas alias culminanclas da muito poderosa Companhia do Gaz. Não sabemos so loi ocasionado pola rcsolu- çâo do Tribunal de Contas, quo so re- euson a registrar o benefleo contrato da um império político; que elle tinlia^jí/ie»*iii«. 0 que sabemos e o que vimos

RAUL POMPÉA

Eram pinico mais ou mei OS duas horas da lar.de ilq dia dc h Jc, In Ires annos, quando c rneçmi a circular na cidade a nullcia dolorosa do suicídio do llaul P. nipóa. A principio, bouvo um vago movimento de incredulidade; nlngiiiin queria acreditar na nova Infausla, cube- cida romo cra a energia moral daquelle lutador, a riji libra daquello tempera- nu nio de combate; mas logo em breve a duvida: Iransforiniiii-so em ccrleza o os vniigns o us admiradores diiq i- Ilo bello (s.iirilo tiveram de sniqinrlar a magna desfii imxoravcl f.ilali.iade.

lill' fi|Ivanicnlo, 11 eslava no seu leilo dc li.orle, lilrlo o frio, cmn o coração va- rado por uma bala, por uni dia de,alegria e de. festa, o llaul, o lnin, 6 dei.cioso llaul Pciiipéa, o cantor suavíssimo da prosa porlúgueza, e.-trn lido, dircilo, como cxacla c direita era a sna linha mo- ral e indobravcl de homem Je lâleutu c do e.aracle.'.

li i nvpianln-a fesla do Natal ponipeava ci lúrí ii';i cidade, pelas ruas, o cslusiava na liiúmldailo dos lares, lá, rm uma c. sa ,1a rui S. Clemente, corações feridos s Migravam,rebentando no alj„f.ir adainan- lino da lagrima, almas varadas pnr um supremo iiiloil.inio, [ior uma dor im- mensal

Ni roda inlellcclual c polilica, no seio dos sein verdadeiros amigo.; n apre- eiadores, começaram de cor formuladas conjecturas varias soliro o movei real que enfraquecera ii'iiin niouienlo aquela energia ilo bronze, aquelie espirilo nlio o forle, que assim procurava na morlo a solução llual dos problema! e das difli- cuidados do uma vida febril e ugilada,

Não forain imilcis as pesquizas. Náo larde SO viu (j.io aquella alma, aquecida pelos mais nobres ideaes, fora vencida por um profundo ledio, por um Incuar- ravcl ói.iJÔJ d'5 inesi|uinlies:is c das In- Irigas da vida, i or üma iuvonclvcl aversâ.) a un meio envenenado do pai- xões baixas, traduzidas eiii prqüonlnas invejas, cm minúsculos ódios ignóbeis, Perseguido na polilica, inv.jido pela sua cófrccçúo cavalheiresca de animo, apuado por uma serie do Inlrigiilnhas malévolas, o inirepido Raul resolveu abrir enlre elle e n meio ossa intr.ins- poniv"! barreira da morle, como quo procurando nella o áhteparo aos boles da calcinnia, o consolo, o refrigerio ;u- premo para as agonias, para as torturas ipie abrem na ,'ilma as chagas ineicalri- zaveis lio verdadeira dor, a dir moral.

Tres anncs são passados já. 0 corpo Íraii/Jco d débil de llitil desfaz-se á acção do lempo, lano seu repouso, n'uin canlo do cemi.crio do S. João llaplisla, aonde, de quindo em qunn lo, 0 amor materno c o an.or palcrno vão levar os syiuliobs da grande saudade que os com;, ui. ge.

0 corpo do llaul Pompéa desfaz-se, mas o seu cspi.ito vive, a sua alma paira uo seio da creação e palpita enlrc nós, dentro dos nossos coraçõ.'3 doidos, lalija nas suas obras, rclicarios iininor- taes da sua p.urcza c dos largos \újs do seu espirilo.

Ahi está o Athtr.eu, esso mimo, essa jni:i,q'.i;> aforn oseia o escrinio da nossa lilleralura; ahi eslão esparsa-', aqui c ali, pelos jornaes, as suas producções, ricas dc uma seiva exuberante de vida c de doce c.dilemplaüvidade das coisas; o Ili sc ms proniellcm as CançOes sem melro, verdadeiros poemas em prosi, que mãos amigas e piedosas recolheram c q-.ic pre ¦ trn liam fizer vir á luz no dia de Inje.mas que uma recente desgraça, a morte de uma irmã dc llaul Pompéa, veiu difl- cultor, j

Já os,primeiros originies haviam sido cntrcgiies u lypograpliia Alditia, quando, ha dia<$ a in n\ç de D. Alice Pompéa, cuji rdióa voou ao encontro di delle, veiu aJiar essa agradável c doce espe- rança 4- ler trabalhos de Raul Pompéa.

Ma< é qucsião de dias. lisperemos para confabnlarconi o llaul na iulimidadc do seu livro', folheanln paginas quo bro- taram Ao seu espirito.

Não podemos deixar do lembrar o seu nome, neslo 'dia,

n'uuia tosca o leve ho- mcnagc.m de noticiário, recordando o que fui o- litteralo Onissimo, o caracter invejável do iiomem o o coração dulcis- simo do amigo, gravando nestas linhas a manifestação do um inesqu.civcl apreço, de una sincera saudade.

CONSQADA DOS POBRES

Hoje, llnalnicnlc, temos o Natal, o dia dos pequenos, o dia dos humildes, o dia de Jesus, o dia da Caridade.

As dádivas não cessiram. O Paiz as lem registrado cun linmonso prazer, vendo nellas um esplendido symploina de piedade o do amor, sentimentos tão fugitivos nestes tempos cm quo ai pre- occupaçõos egoisticas absorvi m ludo o mais.

Continuamos a registrar o que nos lem sido enviado para lão humanitário lim, como seja o alivio da miséria, o soccorro aus desamparado'.

Convém especializar aqui a maneira giniii c graciosa porque o Club dos l!e- mocrnlicos revelou o seu espirilo gc- nernso ironia fesla especial, qoc damos 11'oulra secção.

Ainda honlem recebemos os seguinles mimo.', cuia venda reverterá c.u favor dos nossos pobres:

De uma graciosa senhorila, quo deseja occullar n nom", um lenço bordado;

Dos lillios do cslimavel uegocianle An- lonio .Marques ns seguinles ibjcctoss

Udcltu — lllll poila jarras de lã.

Nerèi e Sair — duas capinhas dc tricoí para crianças.

Mario — uma caixinha de COIifçllos.

Ili:i..v:.\0 nvs QUANTIAS IIONTIiM

'.IIIÜXAIl.U.AS

Collocta no Club dos D mo-

cralicospeiosocio Coalhada I00Í000 liai lano c Paschoal Scgrelo.. iO/1000 Comniemoração de um anuir

versario..'. 20ÍOOO

l.eanlriiilio e Juliela I5Í030

Antnnia Satjtos 1W0'I

a. st ]n#ioo

Uma pajiiisla', cm loiiynr do

Sagrado Coiaeã'i de .lesos. 5ÍOO0 l':li ill|e||,'áo do espirito do

Viria!o,""s',ii niadrinlia SíOOO

Ae.niivnio tiíOOO

Va}-n"e Aiilonlcò ;£0i,0

Anoiivino 3#)00

li. A. c y. li. I;., (in Inlcnçãn do seu proJccMtdo casa-

menlo 2í f,,)

\iuuiyino '-'f'1111"

Calginba ?ffO

Qnanüa já publicada.

iVifÁO

O Dr. Horacio Ribeiro da Silva publica hoje, c:n oulro logar desla lolha, a sua circular ao elcilorado'do 1' dislricto dc Minas Ocraes.

«Da discussão nasce a luz», nàiopodem dizer Manoel Pinho dc Oliveira c Manoel do Nascimento.

Na lisla honlem publicada, ondo eslá oAigiim no dia li),>, deveria eslar « Al- Riicin no dia Hi, pela alma dc Eugênio Savard de Sain 1 lirisson».

Por engano lamliein saiu publicado Proincnha \Af, quando devia ser Procn- cinha.

Ainda lemos para dispor:

Ihise vcsliilinhos para crianças;

I!m i.\"inpiar da obra illlilulada .1/(1- rcclwl dc Ouro, pelo general Ilonoralo Caldas;

Quatro exemplares das poesias r>m- ceio; c Ae.c-,1-.-, du Cisar Freitas; '.

Cnllar d'.' pérolas com unia cruz de ouro o pequenos brilhanles ;

Ciiicoinia billieles para fosUs do Nalal e Anno Uoiii, enviados pela casa Preco /'/ao ;

Doze carrinhos dc m.tal com fitas n ctricas;

—hencíiiho de llló bordado a froçhn;

—Tros grandes frascos de s bão llusso, de .1 ivine Paradeia ;

—liiin chapa do ouro, premi) lo con- ducior ,!e 1*,mi(1 ;

—Um poita-guardanapo do praia dou- ral.,:

--lin lintairo dc legiliuio bronze de Vlénha, sobro uma placa dc agalhc a duas cor, ü;

—Cm e.Mojo de matlrcpcrola o ouro;

—1'uia riqilisslnm camiulia Je penas;

—Iiez la'.as de biscnulp,';

—l.'ui leii:inho bordado a seda Irouxa com nionograinma M. O.J

—Doas capinhas du lã;

—Lin tipelinlio de lá.

-l.';na caixinha dc I oabons.

Ileslanlo ainda cm no;so poder vários objcclos destinadas á Cousoada, COUll- miamos a pol-os á disposição dos quo generosanien'.': os queiram adquirir, pelo preço que a soa bolsa o permiitir.

Ao meio-dia dc In-jo faremos a ullima collecta das quantias qne nos forem cn- viadas para O mesmo Ilm, do modo a or- gaiiizinins Immediataniõnte a distri- buii.ái das cspo.Tulas, que será feita do seguinte modo:

Cada pobre, portador dc um cartão nu- merado d'0 Raiz, receberá ,',ÍUOO;

A cada uma das IZ senhoras viuvas,cujos nomes damos cm seguida, organizados medianlc os documentos que lemos em nosso poder, entregaremos a quantia de 10/000.

Começará a dislribuiçlo üs 2 horas da tarde.

As pessoas doentes, on invalidas, que não pdssam vir pessoalmente receber o auxilio quo lhes é destinado, deverão mandar rccJanial-o por pessoa ciija ido- licidade jiOisanios Verificar, OU que nos seja C0li!i(.'-i(l 1..

ni:i..v;Ão n.vs vuvas Anlonia !!i!,i da P,.isa,\dclaiJc .Sogueira de Souza. Alzira 0. Monleiro da Cniz, America Ferreira. Amélia Praga, Alei,lo- nia Fernandes liimos, Amélia uo Oliveira e Silva. Ihsiiia dos Sanlos, Pibiana Silva, barbara llosa da Câmara, lleinvinda dos Sanlos Gomes, Benigna Ausustn da Silva, benigna DatnaícCno Pereira, Pelar".';na Mai ia do.s lieis, Conslança llarrelo, •>•

Cfllo Moniz Cardoso, Carlota' dos-Santos, Chrolliiá Xavier do Oliveira Vasépnccltôs, Do olhéa lio-llin da Silva, 11,oün-la Paiín Tosta. Emilia 0!iaresma, limüia Duaite, Kspcciosa Pa'i'.iyiadü Snnza, liniilia Ma- galhães, Francisca Carolhii Alvos íiiHo, Friiiicisia des Sanlos Mello, Fran;is:a Joseplilna da Silva, Francisca dc P; 'ila Tavares, '.'rsuciie.a Marques RodrlRiii-s, Fi-liciana llangel I.ncas, Fortunata Cinto llibeiro, 1'elici» Jaiiuana da Silva, Gtil- Ibermiiia Maria do Caivalho, 'Ji-acinda Costa, ilonorata Purily, Heloira de Cir- v.illio, llluminata I,. de Cyra, Julia do Al- incida, J'i<'.ina llosi dos Santos, Joaquina da Silva Danlas, l.uiza Nazareth Vianna, Libania dé Jesus Ayrosa, I.uizn Maria Gomes, l.uiza í.ntonia Marlins, Leonor llibeiro da Cunha, Leopoldina iMaria da Gloria 'Forte, Libania Pimenta de Sam- paio, Miria',la Gloria Gilváo, Mayrink Iviuva!, Maria Amélia da Silva, Maria Lucin la Gentil, Maria liniilia de Lima, Maria Amélia da lincha, Maria Isabel do Ilego Va;:--.,':cellos, Maria Alexandrina de

Natal 1... bello dia 1 dia grande 1...

Caules eram os presepes, a missa do gallo, os pastores, c principalmenlo as pastoras, (pio me encantavam: hoje são as recordações, o recordar é viver.

Os presepes, feitos de tahalinga, no seu cheiroso retábulo do miirta, eram deliciosos com Iodos aqncllos auachro- illsmus, desproporções c extravagâncias.

O dia devia ser assim, dc algodão cm pasla pinlado dc anil, semeado de eslrc- lis dc papel dourado, ou nâo era o eco.

O anjo que, suspenso na abobada infinita, cantava, cm latim, a.gloria de Deus nas ailuras, nái se apresentava uú, como os chcnibins (lc Hapjiacl ou Murillo, mas ricamcnle veslido o aèo/uado. Não se admilliam anjos mu.

Muilas vezes o Menino DilH, adorme- cido na lapa, cra maior ipie S. José, c o gallo linlia Ires vezes o tamanho da vacca; mas ninguém atlmlava nesses defeitos, que defeitos não eram, pois sem elles não teriam 03 presepes aquella ingenuidade que CQiistituia o seu maior encanto.

Lembra-me ainda dc um, que osten- lava, no alio da montanha, um Napoleão dc gcsjo, colorido, cópia, creio, da pri- meira estatua que figurou no alto da colinnna Vendònie, c lembril-ino que esse boneco, do cliapéo armado e mão no peito, produziu cutre a criançada uni estrondoso suecesso.

l.cmbra-nic lambem que havia cm casa de minlia lia um mcllndroào pcndanl do porcelana do Saxo-dnas llgurinhas, um paslor o uma postura, uo gênero dos do Watleau, que, por serem pastores, lá iam, Iodos os annos, flgiirar dc empre- sliuio ncMc on naqucllo presepe. Um dia o pastor ou a pasiora jnáo sei ao cerlo) voilou para casa sem o nariz o d'ahi em dianle nunca mais forain a Delem... Qno Ilm levariam elles? Minha lia morreu ha lanlos annos...

O pintor maranhense Franco dc Sá, que actualiiicnlo se acha nesla capital, um dia entendeu que devia protestar contra essas impropriedades, o fez um presepe a valer, isto é, rigorosamente histórico o pinlado com Iodos os preceitos da arlo n do bom sonsa; mas esse presepe cru- dito,ou, por melhor dizer, revolucionário, produziu (ffcilo negativo.

Iiu era muilo criança naquelle tempo, mas lembro me, como sc O visse lionlein, do um sujeito que proleslava acerba- menlo contra a agua pintada.—A agua não sc pinta l dizia o critico. Sos pre- sepes, não ha con o os espelhos para a imitação da agua! A illusão é complcla!

Ii Franco iio .Sá, que era, como ainda lioje, um ai lisla instruído c conscien- cioso, nunca mais se lembrou de revo- lucionar o presepe da no3sa lerra.

Fez bem, porque os coslumes populares são mais deliciosos assim, ingênuos o primitivos.

Agradeço muito ao Sr. João Couiciro, o nosso eslimado fabricante do violinos, violas c violões, o digno professor do bandolim, a bonita folhinha com que mo presenteou.

Os Sr. Suarez ,1 Mauigllcr, propricla- rios do popularissimo bazar 1'i'anctz, da rua da Carioca, verdadeiro paraíso da meninada, enviaram aos meus pequenos bonitas feslas do Nalal.

Agradeço-lhes muito a delicada lem- branca, que eu retribuiria, se pudesse, com mais alguma coisa além desla ligeira r-relame. Q'i"in meus filhos beija, minha boca adoça.

Dos 13 qiilnqiiageslmos da grande lo- teria do Nalal, que antc-hoiitciii correu, comprados, por ordem do Sr. José Chagas Ferreira Torres, cm bcnellcio do Insli- lulo dc Protecção o Assistência ó Infância do Rio de Janclrojopcnas uni,odon.il486, fui premiado com 1,5, quantia que vou cnlregnr ao Dr. Moncorvo Filho.

A sorlo perdeu uma boa oceasião dc ser jusla. Paciência. Para quem appellai'?

A. A.

BRINDES PARA 1300

lim observância do prccedenlc ha lon>' gos annos estabelecido, O Paiz, uo in- luilo de signillcar o apreço em qne lem as provas do sympalhia o preferencia que os seus assignanlcs lhe lòm sempro prodigalizado, fez executar em Paris, por uma casa do primeira ordem, uma en- commcnda dc ariislicos e valiosos brin- des, expressamente destinados a Iodos os ipie renovarem suas assignaluras, ou.

so lizcrcm inscrever cnlre os assignaa- les. para o próximo anno.

Consistem esses brindes cm : Pastas paiia EScniPTOniO (porlc-feuillcs) com capas coloridas, adornadas de ar- listico camafeii, lendo no Inlerior Iodos o.s accessorios de escripla c consli- tuiudo um objeclo do utilidade, do fácil o commoda apropriação a esse uso par.- lie.lar;

GnAVunAS i: utiiooiumiIas cdi.onmASf' sobre finíssimo papel-carião, comMicen- limelros de allura, no mínimo, em .10 as- Fiimplos dillerenles: marinhas, paiza-, gens, scenas dc coslumes, Ilguros ele, do uma concepção artistica, harmoniosa no conjunto o "de

rara d( lieadeza cm Iodos os sens detalhes, podendo ser col- locadas rm molduras, de modo que sa lornem assim dignas de figurar na or- iiainciilaeãn (16 salas nu gabinetes de tra- balho, iiuliUerenlemcnto.

Os Srs. assinantes por um anno terão direito a uma pasla.o nella poderão man-' dar cravar as iuiciaes do seu nome ou dc pessoa a quem porvcnlura a desejem offerecer, devendo para isso nos enviar Instrucçõcs precisas c claras,allm dc nos facilitar essa tarefa, dc que nos encac-1 regaremos gralullamcnto.

Aos Srs. assignanlcs por seis mezes caberá um exemplar das gravuras li-, Ihograpllicas coloridas, á escolha quanto ã nalureza do desenho.

Nn próprio interesse dos Sr?, assignan- les dc fora desla capilal, julgamos dever preveilIl-OS de que, sendo esses objcclos inuilo delicados c dc inconveniente cx- pedieão pelo correio, sujeitos cnmo lica- riam' a ser amarrolados ou estragados, convém que mandem rccebel-us por uni próprio, uo nosso escriplorio, no nelo de serem tomadas as suas assignaluras.

As pessoas que, dirlglndo-nos pclocor-t reio ns seus pedidos do assignalura, acompanhados da respectiva inqmi lanei»

c não puderem fazer como indirnmos, deverão mandar procurar esses brindes cm mão dos nossos rcprcscnlanlés o agentes, nicdi.iitc um Yale, que einilli- mos e que será rnlrcguc ou remeltido a lodo asslgnante (pie, no aclo da in- scripção, uão receber iinuiediaUinciilc o brinde.

As que, todavia, pela impossibilidade dc os mandar procurar pessoalmente preferirem correr os riscos da expedição poslal e reccl>el-os por esse meio, de- verão enviar-nos, além do valor de suas assignaluras (:10Í por um anno ou \Af por seis mezes), mais o porte de Iti 100 para essa expedição.

A Iodos os Srs. assignanlcs recommen- damos a maior clareza o iniiiueiosidado ha indicação de seus nomes o domicílios.

com designação do lislado em quo resi- direm, bom como do correio especial da respectiva zona, quando porv ntiirn o haja, alim de evilar exlravlos das folhas expedidas, motivados pnr endereços in- completos ou mal formulados.

Todas as reclamações, por 'alias ou irregularidades, deverão Irez r a Indi- cação do numero do ullimo reelhn cm poder do asslgnante, c ser dirigida aa director-gerente desla empresa.

Sú terão direito aos brindes em distri- buição os assignanlcs cujos pedidos uos sejam endereçados até 31 dejaneiro do 1000, sem prorogação de prazo.

A's pessoas quo, honrando-nns com seus pedidos de assignaturas, lèm an me.-mi lempo solicitado Inscripções com- pbta.s do nomes 0 residências nas rc- spectivas pastas, como ás que venham a incidir no mesmo equivoco, julgamos dever declarar que mantemos rigorosa- menle a pronicssa.coulida no nosso aviso, islo ò, do fazer gravar apenas as i.niciaes do próprio nome OU de outro que indi- carein. De outro modo, llcar ia preludi- cada a brevidade com que deve ser leilo csso Iraballio, cm bcnellcio doi próprios assigiiaulcs.

QUE BELLAS FESTAS!

Deram os iigenles-0. Marlins ilo Cam- pos o Soares & Pinlo, desta praça, á rua Senadort Pompeu ll. i!8.

Aqnellc vendendo o billielc n, premindo com dez conlos derois, um quarlo pago aos Srs.

marães S C, estabclcc'''

A Federação Spirila Drazilclra sole- mniza hoje, em soa sede, com uma sessão extraordinária, á I Imra da tarde, a fau--- tosa dala nalalicia do Rcdcmptüf do mundo.

0 fl/itr/ò Official dc liontem publicou o decreto que concede autorização ã Sociú- te Ahoíiymó des Distàllcries Drésilieií- nes para fuucclohar na llépulilica.

538,mio Oliveira liui-- idos á rua do ^ão Pedro n: 3 o dois quaitos oo Sr. Ilu- mlngos da Cunha, nogcclanlo em Cam- pos- Soa''CS i Pinlo, vendendo o billielc li. 21.938, premiado com 12:000^, que lui pago a ll. Ilórmozlnda da Cunha o Abi- lio Tranciono guarda-livros, residentes á rua Senador Pompeu ii. 01.

Novas festas dá linjo a Lolcria da Cl-, lidado 8:000í par 700 réis.

Qoo Natal esplendido 'í

Quem não cobiçará por lão pouco dinheiro?

Aos 8:000í da Caridade a,

I.otiM-iailo Htoiiilim-hoje, iiOOOJL

é imponTÃtrFE*n~riQUioAç/\o

LlquIiIaçSo do calcado, qurreis liom fl baralo? Ide á grande Casa Maurilõna. no largo dc S. Francisco, ou A iua liliil da rua Uruguayana 42. Sao aa duas tiritcaa casas que rcnlmento vendem calçado su- perior, por preços baralissimos, e ainda dão um mimo a sua numerosa Ircguezia.

Cariando—8:000|000, hnje.

Foram viclimas da explosão da Inlala atirada pelo Scrivano,da rua do Lavradio n. 1, a grande Lolcria do Nalal. os s»- guinles prêmios: 100:000* 20:000* í de 2:0000* 20 dc 1:000/ o muilos nienorcf ferido.).

I.otci-Ia do ítiimllm, hoje, i:0D0í.

4' W11II19 00 BRAZIL

Ilcaliza-se no dia l" de janeiro um grande festival no ilralro Lyrico, o que já noliciàmos lia dias. li-se festival é or- gauizado pela Associação do i1 Centena- rio do Descobrimento do llrazil.

A regência da parle musical foi con- fia da ao maeslro Assis Pa.-licco, sendo nessa mesma noite cintada a opera em l aelo.do mesmo maeslro, St&la, que não é nulra senfu a Der,

Além disso serão ouvidas mais as sc- guiutes picas: , .

Ihimno Nacional pela banda de man- nb, iros nacionaes; llgmn-i do 4S Centena- rio, pela mesma bania, Nie.iliuo .Milano;

Si/mphania do Guarany, pela orche.tra, Carlos liDiiies; Prelúdio sgmphoivc.i, nela orchestra, Lima Coiiünhc; llypinodoif Centenário para can'o, coros 0 orchestra, Nicolino Milano; fljitófljc.jiáraorcliêitra, Francisco ilraga; Pdroitlo syinphonico, para orclieslra, Nicolino Milano; Murcha solemne, para orchestra, Delgado dc Car- valho.

L' a fesla preliminar: depois delia se- guir-se-hão outras, gratas por cerlo ao nosso patriotísilio.ijuo iieihs.alèin de um deleilo, deverá ver mais alguma coisa—

a rcnionioração.por assim iluer, Ja nossa própria existência.

Failcecn honlem, às 11 horas da manhã, no hospital dc Misericórdia, j francez Pierrc Toujcan, que na vespera à no le lúra recolhido au pio estabelecimento, apresentando graves contusões no venlre, por ter sido apanhada pelo varal de uma carroça, que foi dc eiicõhtro a um bond da Companhia Jardim DoíatílCO.

0 delegado da I1 circiimsírípçãc ur- Lana fez lavrar auto de prisão cm lia- grante contra João '.'errilra Dias, ror ler hontem, ái 7 lioras da manliií, na rua da Conceição, canto da travessa do Oliveira, nUcndido phjiicanicnic a Francisco Tinto dc Carvalho, com um charip dc chuva.

O olfendido loi siibinetiido a :orno de delido, sendo Ferreira recvllil'13 i Casa dc Detenção.

í Holel e Kmprcza Dalhcarla de Poços ai Cuidas—liiforma.ões, rua dos Ourives, 95.

Cnrltliulc—SioúiVflOO, hojo.

Movido baratissimos, de cstylo a pliantasia, rua Jo Ouvidor llã, Aulor & G.

flogrcssou hontem da Iiuropa, nn pa.

ijuclo italiano M. Mlngtltilt, o Sr. Angel»

Fiorila, conhecido negociaulo dists praça.

Fc ililiilíaã a 100 réis, irav. Ouvidor, &

nas lolorias O X ãnrto quem dá.

Camões & C.

CnmõcH «& Ci»agentes da Compa- • uliln dc Loterias Nacionaes do llrazil, tém á venda billieles de '£UIM conto" para sabbado, 13 de janeiro proiimo. Inleiro 16* vigésimo 8'J& réis.

I.otorln BBporfthçn — Oiiiits»

feira, 2S — íírt:<H*<»í ptfíl -í 5; í de janeiro, ÃÕsOrtrtJ piii" *$¦ listas loterias iú tôih I2.Q0O números.

Cnrltlndc-^OOCÍOOO, hoje.

Cigarros Veado, com fumos forles oa fracos, a:rc.litadissiinos, o pouco papel.

Grande saldo dc 20.000 melros do ca^as de círes pliantasia a (OJ reis na iravessa do Ilosario n. 9, Alfredo Conda

&C.

Cm-idodo-SiOÇOfOOO, hnje. ¦ -

0 TESIPÒ

0 dia Jc liontem foi bem digno da um verão quo so preza de começar. Calor horroroso, ameoçando chuva, nue uão fa-

llimi, à noilinba. -

0 resumo das observações mctcorolo- gicas foi o seguinte:

Maíimatlicrinometrica, 30.0; minima, 21,8. Chuva cm 24 lioras 4*32; eslado do cio, nublado até 10 horas, encoberto de 1 até 4 lioras da tarde ; baromclro

tm baixa de 7i3,7 a 71,0,9

tftmjp

v —^

m --"•—¦ " "*' ¦'¦' ' »bwS4>ití-

Referências

Documentos relacionados

Membros Comungantes: Walter Alves da Silva; Luzia Maria da Silva; Luzinete Maria Ferreira; Maria José Ferreira de Oliveira; Antônio Almeida Leobaldo; Maria do Carmo Gomes;

Conforme dito no capítulo anterior, a construção de um tipo de música erudita brasileira seria impossível sem organologia e escrita idiomática próprias que dessem aos

Maria do Socorro Alves de Sousa Habilitado Maria do Socorro Oliveira Teixeira Não habilitado Maria Helena Ferreira Passos Habilitado Maria Helinalva Barbosa Silva

surge o livro Cultural Backlash: Trump, Brexit and Authoritarian Populism, de autoria dos cientistas políticos Pippa Norris (Harvard/Univ. Sydney) e Ronald Inglehart (Univ..

As variedades Arigozinho, manteiguinha roxo e manteiguinha branco, apresentaram os melhores resultados para quantidade de plantas germinadas, enquanto que a

Os resultados dos ensaios de EIE, PP e de perda de massa no estudo da avaliação da a ação inibidora de extratos aquosos de folhas de cafeeiro na corrosão do aço carbono 1020 em HCl

No capítulo 1 são definidos: Operador Homotetia de razão k (dilatação ou contração), Dilatação ou contração na direção dos eixos e Dilatação independente

Marco Antônio Margarido Costa (UFCG) Maria Angélica de Oliveira (UFCG) Maria Auxiliadora Bezerra (UFCG) Maria Hozanete Alves de Lima (UFRN) Maria Marta dos Santos Silva