• Nenhum resultado encontrado

(Do correspondente). o que Ademar Gonzaga disse

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "(Do correspondente). o que Ademar Gonzaga disse"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

¦ i*1^ _____^___i ^H ___ 1'—' ___. ___V ^__k I ___, -fl-l _B «^/a

^fl_fl

SEMANÁRIO CINEMAT OGRAFICO

Os Prós e %_# O í_ trás de uma Greve

í O PONTO DE-VISTA

DOS OPERADORES

Em _'3 deste ó SINDICATO DOS OPERA- DORES CINEMATOGRÁFICOS fez divulgar a .set; ni uit comunicado.:

" D, acorda eom o que foi aprovada na reu- iiiíiii per mo nt nle que veni st ndo realirada pe-

(Continua na página 5).

******** ********f* ************

Novidades Gariócas

O PONTO DE-VISTA DOS EXIBIDORES

um "bate-papo'

líio. 28 (Do correspondente).

o que Ademar Gonzaga disse

O que está dito. interessa aos exibidores CINE-1ÍEP0KTER.

Vá lá a transcrit-ão, com 11. C. falando:

t'' _B Wk

'-¦'¦, fim . _H&> •¦ lisla

_______¦__& --« L":í>is_l

\'i ,-iu " i "iiu-líi-poiti-i" o registro d

"coisas" sobre o cinema nacional.

pina palestra maior (pelo tamanho «• pela importância) teve o presidente da CINÉDIA S. A., e desta vez com Henrique Couto ("Gazeta de Noticias").

«pie quer dizei*: à massa de leitores «le

"Como estúdio, a Cine-

•lia acha-se construída, bem ao pé de um dos morros de São Cristóvão.

Lá em cima há árvores, amplidão, ar livre para as filmagens de exteriores.

Tive ocasião de ver o de- posito onde estão os

"props", as câmaras cine- matográficas e demais acessórios de filmagem.

Unia cotnplieadissim-» «*•

dispendiosa máquina de re-- velar e fixar. em pleno funcionamento. E — acre- ditem ou não; — nm bonde.. Igualzinho em tu- do e por tudo a uni bon- de da Light, todo cons- truído de madeira, espe- ,-ialmente para um filme.

Vêem vocês «pie at'.' esses problemas já são resolvi- dos por nm estúdio bra si- leiro. Os depósitos de roupas e mobílias. A vasta biblioteca técnica de Ademar Gonzaga, com- posta de livros sobre fo- tografia, direção, cenário, etc. em diversos idiomas.

XOVOS FILMES Conversamos sôbn* «> ãe- senvolvimento de nossos filmes. È bem satisfat-á- rio o progresso que o Ci- nema Brasileiro tem atin- gido recentemente. Naturalmente, como os leitores já terão notado, os últimos filmes apre- sentados têm mostrado senso de direção, capacidade interpretativa, boa continuidade, foto- grafia caprichada, além de outras qualidades mais.

"O Ébrio", com interpretação de Vicente Celestino e direção de Gilda Abreu, teve, por (Continua na página 5).

Em 23 de novembro o SINDICATO DAS

EMPRESAS -EXIBIDÓRAS CINEMATO-

GRAEIÇAS NO ESTADO DE S. PAULO declarou, por meio de seu pre.-ádentt, .sr. Man- sue to De Gregorio, e seu secretário, sr. Nico- lon Taddeo, u seguinte:

" Em niaio tt,, <-nrri nte att". o SINDICATO DOS OPERA DORES CINEMA TOGRAFICOS sem procurar um entendimento prévio com os empresários cinematogréificos, suscitou um dis- sídio coletivo. cujr> julgamento estava já in- fluido na pauta de segunda-feira p. passada e somente nãe> sc realizou devido a motivos de força maior, devendo efetuar-se amanhã pro- ravelinenle. Assim sendo, foi cor-t surpresa que esle Sindicada quinta-feira ultima, rece- heu um ultintatum elo Sineíicaio lios Operado- res Cinematográficos, para que fossem att- mentado.t salários dos operadores até- dois md cruzeiros e os de ajudantes ãté mil e quatro- centos cruzeiros (aumento este que em muitos casos atingiram quase 200 % dox salários atintis) e que somente aguardariam uma so- lação até o dia 23 do corrente, às 12 hora-,, caso contrária se declarariam em greve. Este Sindicato. atélidenfio à ' nccrssidadt da ordem nti fãsé ove atravessamos, encarou com sim- palia o pedido formulado pelos- empregados, muito embora o retardamento da decisão do dissídio coletivo em nada possa ser atribuído à classe dos exibidores. Imediatamente este Sindicato se reuniu e tomou em consideração o pedido feito pelos operadores r- no dia 22 às ll> horas, im Departamento. Estadual do Trabalho perante o seu digno Diretor-geral, propuzeram, •> seguinte.- — A Companhia Ci- íiematográfica Serrados acompanhando o açor- elo feito no Rio de Janeiro, no dia 19 ultimo, concordara em fazer um aumento de Cr*

600.00 isri.-iceiitos cruzeiro* \ para os operadn- res e Cr$ 300.00 (trezentos cruzeiros) para os ajudantes, sobre os salários atuais, a partir do dia primeiro do corrente mês. E as demais empresas fariam um aumento de 40 % tam- bem sobre os salários aluais. Após os deba- les, os representantes dos empregados aceita- ram em parte esta proposta, querendo, entre- tanto, que todas as empresas rxibiãoras dr São Paulo acompanhassem a proposta da Cia.

Cinematográfica Serrador. Reuniram-se ainda extraordinariamente no dia 22 os sócios deste Sindicato resolvendo a fim de colaborarem com o Governo para que sejam mantidas a ordem e a pas indispensáveis à grandeza ão Brasil. Concordaram todas as Empresas, ex- cetuando aqueles que pudessem provar ábso-

(Conünúa na página 3).

JtJ^^U_________H___________!J

fl -''-"' -'¦'¦L..' ¦ - ...-.; Y • 7...: ;y.y Sâ-Q Pl.UL.0, - "

DE "''"-'-...;.

;"' :p-i*_S»5_iM_BBHBBMM_|JaB_H^ ii__H___l__H______Hlfe:i--: _s

m^^^^, -— ___

¦¦'-.*' ¦ ¦ .' :';' '-Z'"-7 '".¦•

_li„À'- -" "." ' ''. i--i- ¦- - - i .:_ . .- ¦ - • - . " " ¦ L

, ¦ r~> -:*-.J-^-^~ -—- -...^¦.¦.¦^s^i.aj..». ,..,'..^

1 í?i_í__>5' a .í__yLL^_

j - AfODAÍ^/^PRAT~~^

£êT. IfN3 ste QHQk

(2)

' V -''H_H___t''•

CINE-REPORTER

lili

"U«f'c. '-

30 de Novembro de 1946

mRetUdtdr dadEdUéiad

CRÍTICA IMPARCIAL E INDEPENDENTE

ESSE ENCANTO

IRRESISTÍVEL

(FROM THIS DAV FORWARD")

____

Produção: "RKO Radio

Estréia: 20 de novembro

Cines: Ipiranga e Santa Cecília Preço: 8,00 e 9,00

Assunto: Comédia dramática Duração: 9-1 minutos

Cens.: Livre

INTÉRPRETES — .loan Fontaine (S.

Cunimings) Mark Stevens (Bill Cui.imiiígs).

Erskine Sanford (Mr. Higgler), Rosemnry De Camp (M. Busley). Henry Morgan (Hank Becsl«>y), Wally Rmwii (.Take Beesley >.

DIREÇÃO de John Berry — Realização de William Pereira — Cenário d© Gars-m Kanin e Hugo Ruttler baseado na novela de Thomas Be.U'"All hrides are beantiful" — Fotografia

«le George Barnes.

ARGUMENTO — O jovem Bill Cuminings, que está em gozo de licença, se encontra prestes a ser desengajado do exército. Ele vai no Departamento de Empregos, enquanto Su- san, sua esposa, deixa o consultório médico, após ouvir o que tanto desejava: "vai ser mãe, Mr/s. CnmniinggíV. • • Saindo do edifi- cio, após preencher o pedido de emprego. Bi-*

verifica que está chovendo, o que sempre for»

bom sinal para ele e Susan. Estava chovendo no dia em que a conhecera...

Snsnn, então sua pequena, leva-o parn co- tihecer sua irmã Martlua. «pig vive sacrifica- du pela familia do sen marido, os Beesley.

Enquanto Bill e Hank conversam na cozinha, Martha diz a Susan que o casamento é, na maioria das vezes, uma serie ininterrupta de privações. Uni olhar para a casa da irmã basta para Susan constatar a verdade. Ao sair, porém, com Bill, ela já não receia o que antes receiava. A chuva continua persistente;

eles param na ponte que dá para o rio Har- lem; Bill a pede em casamento e Susan a«-ei- ta sempre na crença de que o amor que os une.

vencerá qualquer obstáculo.

No dia seguinte, Susan volta para o seu lu- gar numa livraria cujo dono é um certo Mr.

Higgler, enquanto Bill volta ao seu trabalho na fábrica. Durante seis meses, a' vida sorria para o jovem casal, até que Bill perde o em- prego e começa a se embriagar. A situação torna-se pior, pois o salário de Susan não é suficiente para as desjiesas. Uma idéia vem à mente de Susan: Bill possui grande inclina- ção para desenho, t*. o recomenda a seu chefe, que está preparando um livro para publica- ção. Mr. Higgler aceita a colaboração de Bill.

e paga-lhe um adianta mento de iãO dólares!

O livro, porém, é condenado por unia socie- dade reformadora, e Bill e Higgler são presos.

O julgamento e as sessões do tribunal são cenas que se gravam na alma de Bill é de ' Snsan. Para felicidade dos dois, porém, .Take Beesley os auxilia, «*onseguindo que seja sus- pensa a sentença. Estala a guerra, e Bill arranja um emprego numa fabrica de muni- eões, o que o ocupa' de tal maçcirn, que uão

consegue avistar Susan. pois os horários d»

trabalho são tolalmeiite diferentes; até que um dia. .ele é convocado para o exército, e Susan fica só.

Os pensamentos de Bill voltam ao preseai- te. Eles já passaram por muilos obstáculos, e têm certeza de que agora não se deixarão vencer. Susan será mãe. Bill conseguiu um cargo de chefe numa companhia e o assumirá no dia seguinte. Agora eles olham <-om otimis- mo o futuro. E além disso, está chovendo...

CRITICA — üni belo tema bem tratado, sem exagero, sem preciosismos. Revelação como diretor, John Berry transmitiu a "Essi- encanto irresistível" muito de sua fina sensi- bilidade. Cinema autêntico, o filme em questão

«•onta ainda com a magnífica fotografia de George Barner. Jqa.ii Fontaine e seu galã estão excelentes, bem auxiliados pelos demais intérpretes. Um espetáculo que em qualquer sala agradará.

PARA O PROGRAMA — "Esse encanto irresistível" é um retrato da vida — de corpo inteiro.

COMPLEMENTO — "Jornal Cinemnto- irráfico" :!2.

2.000 MULHERES

("TWO T1IOUSAND WOMEN")

SjHÊ: "\r LttJ

Produco — Gainsbpròugh Pictofes (inglesa)

Distribuição — UNITED ARTTSTS**

Estréia — 20 de novembro Cine — RÍTZ (S. João) Preço — 8,00

Assunto: — Drama da guerra Duração — 97 minutos

Cens. : Proibido até 10 anos

Interpretes — Phyllis Calvert, Flora Rob- son. Patrícia Roe, Reniie Houston," Reginald Purder. Anne Crnwford, Jean Kent, James Mckechine e outros.

Direção artística de John Brian — Direção de Frank Lnundcr — Som; B. C. Sewell.

PAUTA: O bom cinema inglês de vez em q lia ndo cochila o. . . — Para contar a história de 2.000 inglesas internadas numa proprie- dade francesa na longa noite da ocupação na- zista (cada uma com seu problema e sua his- toriazinha) — mulheres que. ajudam a resis- tencia, inclusive protegendo aviadores da RAF e desorientando os orgulhosos boches — a CAT.VSBOROUGH Pictnres arranjou um ra- zoa vel fotógrafo e uili aceitável técnico de som. A fabula«:ão entretanto — a despeito do tema sedutor — é tola, é pífia. Assim, o fil- me que a UNITED está distribuindo, é um fracasso (A gíria chamar-lhe-ia "abacaxi"), muito embora valores técnicos e de interpre- tação dêem, vez em vez, sua presença.

PARA O PROGRAMA: Apesar de interna- das. as mulheres inglesas procuraram auxiliar a causa dos aliados.

COMPLEMENTO: "São Loureiro e seus encantos".

INQUIETAÇÃO

' ("FIEVRES")

Priiilução — MineiVa (francesa) Distribuição — Paris-Filme Estréia — 20 de novembro

Chies —. Marabá e Ritz (Consolação) . Preço —"-80,00

Assunto — Drama Duração — 00 minutos

Intérpretes: Tino Rossi (Jean Duplay), C«i- nettc l.eclerc (Rose). Jaeques Loúvigni (Tar- divel). René Gciiin (Louis), Madeleiue Solo- gne (Maria), .lacqueline Delubac.

Direção de Jean Mugcli — Fundo musical de Henri Ooulüer — Cenário de Charles Meré.

PAUTA: Anunciado «-orno "o primeiro fil- me francês do npós-guená". o cartaz do Ma- rabá e Ritz pretende mostrar a vida de um cantor — Jean Duplay — através do dra- ma de sua inquietado (agitações do dia-a-dia, eóuvulsõos da alma, paixão pela esposa, lou-

«ura por uma " vamp ", algumas alegrias, não poucas tempestades). — Cortando de trás para diante (estilo tão em v«'ga!), em linguagem que quase sempre é cine- matográfica, "Inquietação",

que tem duas fases ( antes e depois da morte da es- posa de Jean Dupray: o momento <!«' glo- ria artística e os arrebatamentos da vida na aldeia praieira) é de interesse. A doçura nionastica (fim de uma inquietação) a que se remete o artista ferido no coração; o hino sacro, enternecendo e aliviando (e esses dois

"cortes" dão sentido ao retrospecto); a apro- isentação do teatro; a constituição do clássico triângulo e a sugestão de futuro trágico: .loan p Maria, num alto instante de espiritualidade;

a perfídia de Rose, na aldeia maritima —• eis motivos que, aproveitados em unidade e fir- nieza, deram, adicionado a outros igualmen- te aceitáveis, um ra?.f.avel valor a "Tnquieta- ção". — Ginetle Leclerc (guardem bem este nome!) é a figura* niáxnmv de "Inquietação".

É, mesmo, a "inquietação", uma "Rose" exu- berante de sensualismo. Artista excepcional (tão destacada, já. em "A mulher do padei- ro"!), Ginette é uma presença que justifica o gasto de muitos metros de celulóide!

Tino Rossi deveria apenas cantar. René Ge- nin, num caráter rústico, muito bem lançado.

Excelente, Jacqueline Delubac. Jaeques Lou- vigny e Madaleine Sologue, discretos. — "Don Juan", de Mozart, e,cançonetas agradáveis, eis

%. contribuição musical (trabalho selecionado de Henri Goúllier)- Boa, a fotografia. Efícien-

(Continua na página 5).

¦¦- i

: i-

í

" '

. . ¦

(3)

30 de Novembro de 1946

'¦'¦»'¦": *;•"!.:.-.'•" ¦ •;.í .¦;.-¦***¦-¦

¦

¦ -- /

' . '

"y'f'f

CINE-REPORTER — 3 —

m&miw /foSTRfBUIDORflPEfltnigS BRQ^" *IR»5 s/* l**jjjN

¦

DÔA A QUEM DOER Podem xingar-me — e eu sei que esse xingo vai atingir respeitáveis pessoas de minha familia — mas eu tenho que dizer uma verdade por meio desta libérrima coluna de CINE-REPORTER.

No instante em que o governo, pe- 'los seus órgãos legítimos, cuida de estabelecer a liberdade de comércio, aparecem por aí alguns cidadãos amigos da popularidade fácil e, sem maior estudo, resolvem- tabelar os preços dos cinemas.

Com o teatro gqsando de todas as isenções, com pão, carne, leite, café, transportes, carvão, etc, a preços astronômicos -¦- sem que isso como- va os bem nutridos cavalheiros das famosas comissões — o cinema tem que pagar tributo aos demagogos de bar automático, ficando sem garan- tias, pois não poucos insinuam, num desrespeito à propriedade, que de- vem ser empasteladas as casas exibi- dôras. Mas onde estamos?

Quem não puder fazer fita com as fitas do centro, que as espere em seu bairro.

Ey o que eu penso e digo — dôa a quem doer.

PÁOLO' ANTÔNIO

NÀO VIU A GLORIA

*

"The Miracle of the Bells" de Rus- sei Janney, foi inspirado provavelmen-

f

te na vida dum padre de Pennsylvania e naquela duma jovem artista de cine- ma que tendo trabalhado num só fil- me, morreu antes de vê-lo exibido.

•í £ 1 NOVIDADES jA

k^j/ ARTES VI

3 ff SOCIEDADE /

t> Al ESPORTE

>= |< Lançamento semanal:.

PALÁCIO ,

ÓPERA /f\MÍ\\

.. I. S. Paulo lí«niM*.«««Míi4j

f f TODOS OS GRANDES ACONTECIMEN- 8) TOS NO PAIS

•ffl são vistos através os selecionados

fj JORNAIS CINEMATOGRÁFICOS

(de bôa qualidade) que formam as linhas de distribui-

cão da O- F-/ B .

m

f I

DOS GU5mQE5,r44-f»LlflL£m

0 Ponto-De-Vista Dos Exibidores

(Conclusão da l.a página)

luta impossibilidade d'' conceder o aumento x.iigido. Estas mesmas, não obstante, fariam tim alimento t/eral de 40 %. As 2'.i horas d" dia 22, foi comunicada esta resolução ao Sindica- In dos Operadores, que prometeu, tuna respoe- ta para hoje. às 10 horas neste Sindicato.

Desde as 9 horas se encontravam reunidos os sócios deste Sindicato, quando às 11 horas, a Diretoria do Sindicato dos Operadores, acom- punhada de seu patrono, compareceu trazendo um ofício com novas exigências, isto é, que- riam Cr$ 800,00 (oitocentos cruzeiros) de au- mento para os operadores e Cr$ 500,00 (qui- nhentos cruzeiros) para os ajudantes. .Uem destas exigências, por demais excessivas, fo- ram rejeitadas pelos exibidores outras pre- tensões. Depois de vários apelos dos Exibido- res, solicitando calma e prudência e sugerin- do que se esperasse pela solução do dissídio que deverá ser julgado impreterivelme-nte nes- ta semana, tudo foi baldado, c este Sintlicato recebeu a comunicação de que. haviam entra- do em greve.

Esta a exposição fieil dos fatos tais como se passaram e que este Sindicato entende tor- na/ publieo para evitar errôneas ¦ interpreta- ções de sua atitude. "

Com este mesmo objetivo esclarece ainda que Os operadores e ajudantes, ora em gre- ve, não são empregados de tempo integral, co- mo quase todos os demais, que têm sua sub- sistência exclusivamente dos serviços presta- dos aos exibidores. Trabalhando todos eles normalmente d'- duas horas e. meia-a quatro horas e meia. sendo pagos salários extraordi- narios aos raros empregados que excedem des- stjè horas. Assim ê que há entre eles funcio-^

narios públicos, cantores, mecânicos, e até pessoas estabelecidas por conta própria. Se o salário que recebem atualmente como opera- dores e ajudantes fosse tão miserável como dizem, não era natural que em lugar de fazer greve, eles os abandonassem? Ademais disto dc maio de 1946 para cá receberam aumentos vários deles, notadamente os .empregados da Cia. Cinematográfica Scrrador, que nesta ain- da recebem auxílio-natalidade, criado, pelo cm- presa e gratificações de Natal.-/Isto tudo, não obstante os exibidores no intuito de manter a maior cordialidade com os seus empregados fizeram esforços sobreumanos (sujeitando-se até à esperar por eles por mais de uma hora na sala do sr. Diretor-Gcral ão Departamento Estadual do Trabalho) para resolver amiga- velmente a pendência, tudo em vão, porém, porque os empregados, obtida uma concessão, disto se aproveitavam para formular novas exigências, com o deliboraão intuito de tornar impossível um acordo, o que evidencia a in-

\

tenção dc fazer inútil e perniciosa agitação social.

Exploram os empregados a tecla de qtie os cinemas estão sempre cheios e rendem muito.

Ocultam, porém, sem levar em conta o elevado custo dos filmes, as despesas gerais e, sobre- ludo, para os elevados aluguéis (há cinemas alugados por quantias mensais até de ordem de Cr$ 150.000,00 (cento e. cinqüenta mü cruzeiros) e os excessivos impostos que che- yam a representar até 40 % (quarenta por cento) do valor de uma entrada! Omitem ain- da que -si fossem conceder os astronômicos au- mentos exigidos pelos grevistas (de 100 à 200 %) estariam abrindo um precedente não somente para os seus demais empregados (gr- rentes, bilheteiros, porteiros, indicadores, fa- xineiros, etc), como até mesmo para os de- mais empregados em geral. E assim sendo, onde iria parar a onda dc greves? **

Eis porque os exibidores resistem d*.* pre- tensões descabidas desses seus empregados, ora em greve. O público pode, entretanto, fi- car tranqüilo, não irá ficar privado de seu divertimento predileto. Dada a extrema faci- lidade do serviço dos operadores, não faltam pessoas habilitadas para substituir os opera- dores c ajudantes grevistas, de maneira que as sessões cinematográficas não serão suspensas, senão num ou outro cinema e. isto mesmo

muito pouco tempo.

Os exibidores não pouparão .sacrifício algum para servir ao público, pois. ao contrário dos seus empregados"grevistas, não pretendem aa- crificar a coletividade, em proveito de preten- soes absurdamente eaoistas."

P&&,' Edição CincbÂnptfl fiLffics /

\ ATUALIDADES Im

*\ ARTES :,¥I

If NOTAS SOCIAIS /

\ ESPORTES I

Lançamento semanal:

VITÓRIA - Rio

//¦rCT^N BA*NDEIHAirrES

fLEJt^ü S. Paulo 1

¦««-•«¦¦^¦¦^^—^^ " - e*te>-

'"--&.

(4)

4 —

CINE-REPORTER

iodmak

UM DIRETOR COMO POUCOS

Robert

De "Ciladas", em França, a "Phanton Lady", nos EE. UU. — Um estilo inconfundível — Histórias originais — A fixação de conflitos psicológicos — Paralelismo dos ritmos Um ativo cineasta.

Foi ao realizar "Phantom Lady" que Robert Siodmak chegou ao conheci- mento da maioria das pessoas que se interessam por cinema. Isto se verifi- cou em 1944. Há pouco tempo. pois.

Entretanto, Siodmak já havia mereci- do, sem a obter, a admiração de todos.

quando na França dirigia aquele filme Inesquecível, "Fiéges" (Ciladas), lá por volta de 1939. Vê-se logo o atrazo com que lhe tributaram a merecida home- nagem. É necessário frisar a semelhan- ça dc "Piegas" em -Phantom Lady.

Semelhança de gênero e de estilo piás- tlco-narrativo, sem. contudo, poder ser aventada, longinquamente sequer, a hipótese de um plágio. Mesmo se o houvesse, não teria maiores consequên- cias, de vez que a auto-imitação não é um delito.

Siodmak, norte-americano de nasci- mento, militou longamente na Europa.

Alemanha e depois França tiveram o seu concurso sempre valioso antes do retorno do cineasta á pátria, onde até então, não houvera prestado contri- buição de caráter artístico. Deixou nos dois países citados uma bagagem não multo grande, embora de bôa qualida- de, tendo sido uma obra-prima e já mencionada pelícua "Piéges". Siod- mack, que entre os germânicos era co- nhecido por Kurt, trocou este nom;- pelo de Robert. Os argumentos origi- nals e os "screen-plays" de sua auto- ria, e são muitos, ainda hoje trazem o velho nome de Kurt Siodmack.

Data de 1940 a chegada do antigo di- retor da Ufa aos Estados Unidos. Sua atividade primeiramente se restringiu a histórias e cenários, quase todos de caráter macabro, como "The Invisiblo Woman", "The Invlsible Maris Return",

•The Wolf Man", todos no período de 1940-41. Em 1942, Siodmack, contratado pela Paramount, orientou três peque- nos celudóides da chamada produção de linha, o primeiro dos quais. "West Point Widow", bem inferior aos que se seguiram. Aliás, a exiguidade de recur- sos que lhe foram dados não permitia um aproveitamento meThor. Siodmack fêz o que pôde.

Na Republic, onde escreveu o argu- mento de "The Lady and the Monster".

para Von Stroheim, Siodmack realizou

"Someone to Remember", drama sen-

timental muito bem feito, ganhando o fato maior significação se dirigirmos a atenção para a pobresa do celulóide no campo material.

Em 1943 foi contratado pela Univer- sal e. embora suas duas primeiras ten- tatlvas no novo ambiente tenham fra- cassado, foi nesse estúdio que dsmons- trou de maneira categórica seu talento diretorial, na produção de John Har- rison (_x-assistente Alfred Hitchcock) um dos que podem ser incluídos na re- lação das modernas obras expressio- nlstas. Siodmack exibe magnífica técni- ca diretiva, e se por um lado há certas semelhanças. algumas aproximações com o estilo de Hitchcock ou de Fritz Lang, por outro é visível a contribuição eminentemente original do responsa- vel.

Em "Phanton Lady" há em primeiro plano, o que nós conhecemos por cine- ma-arte. A preocupação de compor as imagens, dando-lhes forma e conteúdo criando paralelamente os dois ritmos.

o ritmo externo, puramente plástico e o interior,, em função do primeiro, mas de importância primordial, o ritmo psi- cológico.

Após "Phantom Lady", Siodmack errou aceitando a direção de um fil- me de Deanna Durbin, por sinal iixspi- rado em obra de Somerseth Maugham.

Referimo-nos a "ChrLstmas Holliday".

película fraca. -Dúvida" veio a seguir, reabilitando parcialmente o cineasta, pelo conteúdo psicológico, o ritmo em crescendo e o "suspense" atingido em várias ocasiões. Tinha "Suspect" o que o estilo de Siodmak exigia a êle soube aproveitar-se disso. Ainda hoje. o fil- me de Charles Laughton é uma das melhores coisas do seu repertório.

"The Strange Affair of Uncle Har- ry" marcou outro deslise na carreira de altos e baixos do cineasta em apreço.

As imposições da censura, tendo em vista evitar a escabrosidade do tema o- riginal, diretamente ligado ao incesto, transtornaram o ritmo da obra e a o- brigaram àquele final surpreendente e ineonvincente.

Sem deixar de escrever numerosos

"scripts" e histórias originais (Con- flict, por exemplo), Siodmack é um dos mais ativos cineatas americanos da a- tualidade. -Frico Sal" (A Rainha da

L "Ll- '--Z-J7-V

•' .'¦ ¦ ''"¦"¦'¦. ¦¦'"v,"

yYLYYAY

',.'.'

"LL"Ly

30 de Novembro de 1946 Canção), de parceria com Gerald Ge- raghty; "Climax" com Lynn Starling.

"Shady Lady" (Tramas de Amor), com G. Geragrjty e M. M. Kussellman, e outros, são exemplos do que dissemos.

Siodmak. foi também o adaptador de

"I Walked with a Zombie" (A Morta Viva), dirigido por Jaeques Touneur e ridiculamente proibido pela "censura"

brasileira.

Recentemente, Robert Siodmack rea- lizou iim trabalho discutido. "The Spi- ral Staircase", perfeitamente integrado em seu estilo e absolutamente concien- te de suas ações.

Com noção profunda de arte cine- matográfica. fixando-se principalmen- te no que a câmara pode mostrar, sem jamais abusar do diálogo, Siodmak, tal como o grande- Hitchcock. em quem alguns vêm erroneamente o seu ins- pirador. é um dos vultos proeminentes do panorama cinematográfico que da- quí se descortina.

Filmes americanos de Robert Siod- mack:

"West Point Window" iO Segredo da Enfermeira) — Paramount, 1942.

"Fly By Night" (O Segredo do Pro- fessor) — Paramount, .942.

"My Heart Belongs to Daddy" (Meu Filho Não se Vendei — Paramount, 1942.

"Someone to Remember" (A Doce Lembrança) — Republic, 1943.

"Son of Dracula (O Filho de Dra- cuia) — Universal, 1943.

"Cobra Woman" (Mulher Satânica)

— Universal, 1943.

"Phantom Lady" (A Dama Fantas- ma) — Universal, 1944.

"Chistmas Holliday" (Férias de Na- tal) — Universal, 1944.

"The Suspect" (Dúvida) — Universal, 1945.

"The Strange Affair of Uncle Harry"

(Caprichos do Destino) — Universal.

1945.

"The Spiral Staircase" (Silêncio nas Trevas) — RKO-Rádio, 1946.

(Dados colhidos em um artigo de A.

Moniz Vianna).

UM GRANDE TEATRO PARA S. PAULO

A grande sensação teatral de S. Paulo, neste momento, é o início da construção de um novo teatro, o Éden, na rua Ama- dor Bueno, entre o largo Paisandú e a avenida Ipiranga. A casa de espetáculos terá lotação para mil e quinhentos especta- dores e um grande palco, e, na parte su- perior do edifício será construido o hotel Éden. Iniciativa de particulares.

f

¦ ¦ Bulbos, Carvões, Espelhos, Objetivas

¦¦^

Mfln

E TUDO QUE SEU CINEMA PRECISE ANTES DE COMPRAR CONSULTE PREÇOS A

IL

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO "MUNRAU

Dstribuidor exclusivo para o Brasil dos afamados projetores e peças SIMPLEX

UA GUAIANAZES. 159 TELEFONE 6-5923 END. TEL.: CINEIMPORT — SÃO PAULO j

A

-.- ¦

, ..:

(5)

y-

,**¦:

3C ce Novembro de 1946 CINE-REPORTER — 5

O ponto de vista dos operadores NOTÍCIAS DO S U 1

— Semanário Cinematográfico —

FUNDADO EM 23 DE JUNHO DE 193*

Direção e propriedade de ANTENOR TEIXEIRA

(Filiado a Associação Pauísta dc Imprensa, Sindicato das Emprfsas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado de São Pnnlo e Assoclaç&o dos Profissionais de Tmprer sa

de 65o Paulo)

Gerente: E. Teixeira Redação e Administração

RUA SANTA IFIGÊNIA, 3C9 - S.» ANDAI.

Caix» Postal, .!»:.<,

Oficina: Gráfica Cinelan ¦• a Rua Vitoria N.« 9.1 — Telefone: l-tln\

REPRESENTANTES:

Porto Alegre: — J. S. Ribeiro NO EXTERIOR:

Buenos Aires — Chás de Cruz

Assinatura CrS 100.00

Numero avulso CrS 2.00

REVISTA DAS ESTRÉIAS

(Conclusão da 2." página) te, »•> fliriHjfin dc» Jean "vfigcli.

O agrado do

" I aquietarão*' i' corto .

PARA O PROGRAMA: Eni sun vida e em sua alma sú havia uiquietnção.; Foi procurar a pu/. num monleiro.

COMPLEMENTO: Vid.-i Desportiva n." l'

— distr. de Cooperativa, no Marabá, v "Bau- deirantes da Tela", n. • 1. u„ Uils (Consola- cão) .

(Çonelúsãrj (ln 1 .a pngirta

lns operadores eiiieníutográficós, nu sede tio Siiti-iei,!" dos Músicos, ",*í operadores c aju- dantes entraram em grevi contra us empresas exibidoras < só voltarão ao trabalho vitándo o Sindicato oos exibidores tlt .**•'. Puulo. <•<•¦•- càrdàr cm atcndef-Thês oa justas reivindicar ções feitas qué .são us seguintes: Ord.(-iít'do de Cr$ 2.000,00 pi.ru ns operadores < ordenado tlc <"/•-' 1.400,00 para "•*» ajudanit¦•<., O Shidi- enin dós Operadores Cinematográficos dt S;

--Paulo, faz saber, ainda que embora o. gret-e tivesse inicio hoji às 1- horas, alguns tine- mas tle São Puulo estão funcionando . Entre- Inn lo, esclareci : esses poucos cinemas qne cs- lém fiiiirioiiiiniln nou têm suas eabjnes ocupa- das por operadores e, ajudantes capacitados /nrli Iul serviço, mas por elementos que sc improvisaram rui operadores, sem-—que, entre- tonto, iiuhgin aptidões parn esse se"ri'Íço. O Sindicato dos Operadores Cinematográficos dt São Puulo, quer pôr em evidenciei que em nh- (olnti) não assumi qualquer responsabilidade f*~1i}~H possíveis ncitlellles que st fi ti ficarem.

pois cn nm já foi ili lii, não são o/i< radores qne giresenlt nienli ocupam as cabines t!e projeção.

mas i idadãos leigos no serviço, que ocupando ot cabines constituem um r rdudeiro perigo ao publicOi O Sindicato dos Operadores Cinema- lográficos de s. Paulo, quer que o pm-o saiba que não pediram a greve, mas que forçados pilas cricunsfoneias, especialmente pelos mise- ravei.s salários que percebe-m é que foram le- vados o tia. Lamenta ainda i/nr essa atual pituação li nha prejudicado especialmente t, povo, mas está et rto ti, i/iit o poro. eomo já tem demonstrado, saberá reconhecer oue os operadores e seus ajudantes não querem nado mais do que justiça".

CINE-REPORTER

Orienta,

Informa

Novidades Cariocas

exemplo, uni!) ótima acolhida por parte ilo público. Foi um sucesso de bilheteria liem mere- cido. P. — uma notícia que Vocês naturalmente, apreciarão — Gilda Aluou vai dirigir mai- um filme brevemente.

Ainda se luta com dificuldadós e. bastantes — no Cinema Brasileiro. Mas vão s.*nd<.

vencidas. Inía"gine-se que até a própria terminologia técnica nacional esta sendo criada e vai so consolidando. Tara muitos termos, explicou-me o Sr. Gonzaga, já uão*usamos mais <•

termo técnico estrangeiro. Só paia exemplo, alguns dos vocábulos já incorporados à teeno- login ilas filmagens brasileiras: "primeiro plano", "tiro longo", "tiro curto", "enquadra- ção, "dinosauro"

(o nome tle um aparelho). Êle disse-me outros mas esqueci.

Gonzaga nunca deixa dè fazer uma menção elogiosa aos seus colegas e assistente-:, tanto aos antigos (Omo aos atuais. Muitos deles andam dispersos. Um foi para a Bahia. Outro para uma instituição governamental. Outros ingressaram no .jornalismo, .lá outros foram trabalhar com o.s seus próprios concorrentes, dado o desenvolvimento geral qúè a indústria cinematográfica tem tido no Brasil (não parece, ã primeira vista, mas é um fato). Recen- temente faleceu uni (que é Octavio Gabus Mendes, (pie empregava ultimamente sua atividade no rádio é "io .jornalismo) . Com mais um pouco de progresso na indústria cinematográfica brasileira (quem sabe? nada é impossível) talvez possa êle congregar novamente para junto de si alguns dos elementos presentemente dispersos.

Outro ponto sobre o qual conversamos foi sobre a ajuda que o decreto "de obrigatorie- dado'"- tiun dado ao Cinema Nacional. Parece-me que a lei (pie beneficia o nosso cinema ain- da não é cumprida com o rigor que seria necessário, entretanto, mesmo assim, já se notam os seus frutos. ~E,

já que toquei no assunto, aproveito a oportunidade para dar — só como um exemplo — a lista de filmes nacionais exibidos até agora pelos eines Metro,, Esta lista j.-i se adiava em meu poder, sendo agora uma ocasião propícia para transcrevê-la. Os salões da M. G. M. exibiram até, agora as seguintes películas brasileiras: "Banana da terra*'.

"Céu Azul", "Futebol em família", "Corações sem Piloto". "Caminho do Céu". '•() Bra- sileiro João oe Souza" e"Jardim do Pecado".

Interessante é também citar (pie em uma palestra com Gonzaga sempre se^aprende mui- ta coisa. Tivo, por exemplo, naquela visita, oportunidade de ouvi-lo sobre direção, "screen- play", corte, cenário e outros assuntos técnicos nos (piais os estudiosos de cinema estão sem- pre interessado?;. Podem estar certos que o Cinema Brasileiro tem. ua pessoa de Ademar Gonzaga, um dos sous mais valiosos expoentes."

<Rsp. para •CINE-REPORTER"»

O grande êxito do ano cinemato- gráfico em Porto Alegre, foi sem dúvi- da, até este momento, meiados de no- vembro, o lançamento de "Amar loi minha ruina", o interessante filme da

"Fox "*. Vencendo todos os recordes da temporada, conseguiu o fenômeno de manter-se três semanas na tela do

•Roxy", apanhando enchentes quasi diárias.

—//—

Porto Alegre perdeu um dos seus mais estimados cmematográfistas. o snr. Paládio Azambuja Soares, vetera- no lidador do comércio cinemagráfico local, não tendo tido. aliás, outra pro- fissão .senão essa. Galgando sucessivos postos, giaças exclusivamente ao seu valor pessoal, foi aproveitado agora pe- la REPUBLIC para o importante pôs- to de gerente em Curitiba. A Paládio Soares os cumprimentas e os votos de felicidade de -Cine-Reporter"".

A 'Ca.sa Black', tradicional e reno- mado baluarte do comércio de instru- mental científico e cinematográfico de Porto Alegre, tem agora novas e luxuo- .•issimas instalações, em ampla loja instalada à rua Dr. Flores. A secção de material cinematográfico continua a cargo do sr. Paulo Martins de Lima, conhecido e entendido técnico na ma- teria.

—//—

Inesperadamente, e .surpreendendo a todos os seus concorrentes, o sr. Dar- cí Bitencourt. proprietário da empresa exibidora do mesmo nome. acaba de arrendar o tradicional cine-teatro Apoio, desta capital e que. apesar de ser uma das mais antigas casas da ci- dade. é sem favor algum, uma das suas melhores casas quanto às rendas. Com essa nova casa, o circuito Darci Bit- tencourt, que já era o maior da capital, fica, realmente, em situação invejável.

—//—

Continuam as obras de edificação do futuro e confortável cine -Marabá"*, construção que está sendo levantada no local em que existiu antes o velho cinema Palácio. O arrendatário do fu- turo cinema, sr. Isaac Saidenberg pensa inaugurar essa nova sala de es- petáculos ainda em Janeiro próximo.

—//—

E a produção de films cinematográ- ficos também continua de vento em popa. A "Leopoldis-Son". veterana pro- dutora local, acaba de entregar à cir- culação um filme sobre as obras do no- vo e impoitante: cães de saneamento da cidade e outro sobre as obras de assis- tència social em Porto Alegre, além de vários filmes de atualidades. '

J. S. RIBEIRO

>A

.^:\t

(6)

CINE-REPORTER 3P de Novembro de 1946

Para que o Ave seja, realmente, u

", de Mogi das Cruzes, luxuosa sala exibidor a

,... ^,, .^X^Mm^:

-H-JBb __l _B__-*l '¦¦¦^"L;''^|| v ral^-i^m^ -__Ü_^" -

*"t

YfisSS __Y>». ^^^P^^H H__k__ ¦' _¦_-'_!_. " t» HÉn«_.

I _BF JflfP^" H HbÍk-wíi- •-- : _____H_SH_____dd___9r «P_b. ' '-"-*^H- K_______*

_W§fi____R_£

^wJWW*W^*^^^5iB___fe'

^_B*-*y^ __h W "^r! _P_ÍP_*i___k4BEBbÉém_ __^-*'íp" ' •" I—______L^___> ii ir hfínn________l nlHl

"¦ _L__iS

:___________j*HTrii_'f*^'*nrStf

_r_» "

__&_Ha. IFtfiflPnB

ik

-'-'A. ¦ jnMaUNMg__9ÍHÍMHIBK_«S

m

___

pliÍII||F"" ^^^BRÊm __$ MU»

f_*^ -_P _ ¦ "*""". ^^^^_

1__Il^íS&_I ____J__B___-_-__----Í~—

í> .«I*. JOSf: JINGER. proprietário do CINE MEXIDA a grande c luxuosa saiu dt espetáculos que está sendo construída em MOGI DAS CRI ZES — assinou importante contrato com a BRASILEIRA FORNECE- DORA ESCOLAR S. A., parn o fornecimento tle 2.UIMI pnl tronas estofadas, lipo MAYFAIR.

GUARATINGUETÂ, que foi a primeira cidade tio niir rior tio nosso Estado a exigir poltronas estofadas em seu máximo cinema, vè

sen entupia se,guida por MOGI DAS CRCAES. Ganhará esta localidade progressista unia sala çxibidora qm mulo ficará n dever ,-inemas tio capital.

Xa reprodução fotográfica vemos o sr. JOSf: JUNGER assinando <> contrato tli compra dás 'poltronas,

lendo ao seu lado n sr chefe dt vendas da BRASILEIRA FORNECEDORA ESCOLA II S. A., «/«« lem, eom milhares >¦

i inemas do Brasil,

mi linn poltronas, favorec

Uns limdi ruas

Mario Ah lfi, ido modernos

ANIVERSÁRIOS

FEZ ANOS ante-ontem o sr. Regi- nald Armou:, diretor geral da CO- LÚMBIA no Brasil e figura bastante relacionado, nos meios cinematográfi- cos do país.

TRANSCORREU ontem a data na- talicia do sr. Enrique Ibanez. represen- tente da FRANÇA-FILME 3 de São Paulo e elemento benquisto em nosso grêmio cinematográfico.

¦* FEZ ANOS hoje o sr. William Geri- cke. produtor de filmes de pequena me- tragem e especializado em assuntos dos nossos sertões.

A DATA do dia 2 do próximo mês assinala o nátalicio do sr. Dr. Alipio Ramos, diretor-geral da Distribuição Nacional S. A. e elemento de grande prestigio nos meios sociais e cinema- tográficos dc Rio. onde tem a sede de seus negócios.

FAZ ANOS dia 2 próximo o sr. An- tônio Belo Filho, alto funcionário da filial da COLUMBIA em São Paulo.

Transcorre no dia 3 de dezembro a data natalicia do sr. Natal Severino, sócio da EMP. CINE SAO FRANCISCO, de S. Amaro (Capital).

Aos aniversariantes, as felicitações de -Cine-Reporter".

r~* _"

campo 'Olhai os Lírios do

no Cinema Argentino

SüR. Cinematográfica Argentina es- tá anunciando sua quinta produção, e agora com um tema brasileiro —

•Olhai os li rios do campo", de Erico Veríssimo, a datação de Marino Perla.

A montagem é de Raul Soldi. Música, Julian Bautista. Fotografia, Humberto Peruzzi. Nos papéis principais: Silvana Roth. Francisco de Paula. Irmã Cordo- ta. José Olaria e Henrique de Rosas.

Você se lembra ?

SABIAM ?

Maurice Chevalier já terminou a fil- magem de "O Silencio é de Ouro" rea- lização de René Clair. O conhecido -chansonnier" francês partirá em bre- ve para os Estados Unidos e Canadá.

— A obra de Sartre — "Huis-Clos"

— vai ser filmada em Nova York, com Talulah Bankhead e Claude Deuphin.

"EL EXIBIDOR

DE MÉXICO"

Recebemos praze.irosamente a vi- sita de "El Exhibidor de México", órgão da Associação Nacional de Empresários de Cinemas do Mé- .rico.

Revista bem feita, comportando ilustrações, corresponde ampla mente aos fins para que foi lançada.

Aqui estão refilmagen-; famosas:

•Aventuras de Robin Hood" (1922 — Douglas Fairbanks .Ir.; 1938 — Errol Flynn). "O Gavião do Mar" (1924 — Milton Sills; 1940 — Errol Flynn), "O Fantasma da ópera" (1925 — Lon Cha- ney; 1943 — Claude Rains), "Anna Christie" (1S23 — Blanche Sweet; 1930

— Greta Garbo), "A Viuva Alegre"

(1925 — Mae Murray; 1934 — Jea- nette MaeDonald). "Hotel Imperial"

(1926 — Pola Negri; 1938 — Isa Miran- da), "Sétimo Céu" (1938 — Charles Farrel-Janet Gaynor; 1938 — James Stewart-iSimone Simon). "Madame X"

(1929 — Ruth Chatterton; 1937 — Gla- dys George), "A Carta" (1929 — Jeanne Eagles; 1940 — Bette Davis), "Patru- lha da Madrugada" (1930 — Richard Barthelmess; 1938 — Errol Flynn). "Se Eu Fora Rei" (1920 — William Farnum;

1938 — Ronald Colman), "Of Human Bondage" (Escravos do Desejo ou Es- cravos de uma Paixão) (1934 — Bette Davis-Leslie Ho*ward; 1946 — Eleanor Parker-Paul Henreid), "Aventuras de Tom Sawyer" (1930 — Jackye Coogan;

1938 — Tommy Kelly), "Anna Kareni- na" (1927 — Greta Garbo-John Gilbert;

1935 — Greta Garbo-Fredric March).

::.' .«*¦'.. . ..n '.'.- ¦ .."'. -¦ ¦¦ .¦¦.: . - ";--¦ ¦ i ¦ - ¦

m ¦-¦-.-. ¦: ¦¦•¦ -.

¦ ¦:¦:, ¦¦:< : . ¦¦ -"'.. . ¦..¦'.¦¦ ¦ y. ..' ... . ' :- :.'¦ . .'..

.' . - - ' •".':¦¦: -:¦-

,..' . ¦V-'l ' ¦'.'.!." '-í'1^ '¦'¦'.¦ ~".:'.-'"V.

í•:'¦'.'•'-::¦'- Y !Y:')-দ"¦*- '.:

Referências

Documentos relacionados

A maneira expositiva das manifestações patológicas evidencia a formação de fissuras devido a movimentação térmica das paredes, Figura 9, que não foram dimensionadas com

É importantíssimo que seja contratada empresa especializada em Medicina do Trabalho para atualização do laudo, já que a RFB receberá os arquivos do eSocial e

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

A cor “verde” reflecte a luz ultravioleta, porém como as minhocas castanhas são mais parecidas com as minhocas verdadeiras, não se confundem com a vegetação, sendo

iv. Desenvolvimento de soluções de big data aplicadas à gestão preditiva dos fluxos de movimentação portuária de mercadorias e passageiros. d) Robótica oceânica: criação

De acordo com estes resultados, e dada a reduzida explicitação, e exploração, das relações que se estabelecem entre a ciência, a tecnologia, a sociedade e o ambiente, conclui-se

Há alunos que freqüentarão o AEE mais vezes na semana e outros, menos. Não existe um roteiro, um guia, uma fórmula de atendimento previamente indicada e, assim sendo, cada aluno terá

1- Designar Comissão composta pelos Professores ANGELO MARIO DO PRADO PESSANHA, matrícula SIAPE 311702; CESAR FREDERICO DOS SANTOS VON DOLLINGER, matrícula SIAPE 2321560; FRANCISCO