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Relatório Anual de Informações

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Academic year: 2022

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Relatório Anual de

Informações

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(3)

Relatório do Plano de Benefícios

Previdenciários da APCDPrev

(4)

5 MENSAGEM DA DIRETORIA EXECUTIVA 7 ADMINISTRAÇÃO DA APCDPREV

9 PANORAMA ECONÔMICO DE 2018

Resultados do Plano em 2018

20 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS

34 DESPESAS ADMINISTRATIVAS E COM INVESTIMENTOS DO PLANO 36 INFORMAÇÕES REFERENTES AO ESTATUTO SOCIAL DA ENTIDADE E DO

REGULAMENTO DO PLANO

38 INFORMAÇÕES REFERENTES À POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 42 RELATÓRIO RESUMO DAS INFORMAÇÕES DO DEMONSTRATIVO DE

INVESTIMENTOS

44 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

48 PARECER DO CONSELHO FISCAL

50 MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO 52 GLOSSÁRIO

(5)

Mensagem da Diretoria Executiva

(6)

MENSAGEM DA DIRETORIA EXECUTIVA

A Diretoria Executiva do Fundo de Pensão Multinstituído da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas - APCDPrev em cumprimento aos dispositivos legais apresenta o Relatório Anual de Informações (RAI) das suas atividades durante o ano de 2018, na versão COMPLETA.

A Entidade encerrou o exercício de 2018 com patrimônio de R$ 24.334.239,49 e com 1.040 participantes ativos, consolidando uma gestão moderna com foco nos resultados e no participante.

Com base nas informações do Plano, apresentamos abaixo as estatísticas referentes aos Participantes Ativos nos exercícios 2016, 2017 e 2018.

Ativos

INFORMAÇÕES GERAIS

ITEM 2016 2017 2018

Nº de Participantes* 1.012 1.043 1.040

Idade média (anos) 42,57 43,51 43,72

Tempo médio de filiação ao Plano (anos) 7,21 7,98 8,02

Contribuição média R$ 230,63 R$ 210,46 R$ 301,16

Saldo individual médio R$ 17.129,66 R$ 19.731,56 R$ 21.648,38

(*) Valores não contemplam participantes cancelados, os quais estão aguardando resgate.

Conforme tabela acima, percebe-se que a Entidade teve uma redução no número de participantes em 2018 na ordem de 0,3%, quando comparado com o exercício de 2017.

Assistidos e Pensionistas

O Plano de Benefícios APCDPrev possui atualmente 05 participantes assistidos e 04 Pensionistas.

Além disso, não houveram concessões de pensão por morte em 2018.

O RAI tem por objetivo prestar informações aos Participantes referentes às atividades desenvolvidas pela Entidade e ao seu Plano de Benefícios. Com o envio do documento, a APCDPrev mantém o compromisso de apresentar os resultados de sua gestão com transparência.

Boa leitura!

(7)

Administração da APCDPrev

(8)

ADMINISTRAÇÃO DA APCDPREV (

EM 31/12/2018

)

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor-Presidente: Silvio Jorge Cecchetto

Diretor Administrativo e de Benefícios: Moacyr Natale Macedo Diretor Financeiro e AETQ: Pedro Antônio Fernandes

CONSELHO DELIBERATIVO

Presidente: Marcio Rossi Mascarenhas

Conselheiro Suplente: Fernando Morales Hirata Vice-Presidente (titular): Artur Cerri

Conselheiro Suplente: Miguel Simão Haddad Filho Conselheiro Titular: Marcos Del Valle

Conselheiro Suplente: Rochael Marques de Oliveira Conselheiro Titular: Juscelino Kojima

Conselheiro Suplente: Waldyr Romão Junior

CONSELHO FISCAL

Conselheiro Presidente (titular): Gilberto Gomes Conselheiro Suplente: Airton Gottardo

Conselheira Vice-Presidente (titular): Simone Soares Petrone Conselheiro Suplente: Mauricio Teixeira Duarte

(9)

Panorama Econômico de 2018

(10)

PANORAMA ECONÔMICO DE 2018

2018 foi mais um ano de recuperação da economia brasileira, embora de forma ainda bastante lenta.

A expectativa é que, após um crescimento de 1,1% em 2017, o PIB do Brasil tenha se expandido a uma taxa parecida em 2018 também. Não são resultados que ensejem muita comemoração, mas devemos ressaltar que demonstram que o País conseguiu finalmente sair de uma das maiores recessões da sua história econômica. Não podemos esquecer que entre 2015 e 2016 o PIB do Brasil despencou cerca de 7%!!! Aliás, mesmo em 2014 em que ainda houve crescimento econômico, ele foi pífio, apenas 0,50%. Como a população brasileira cresce à taxa de aproximadamente 0,8% ao ano, o efeito da recessão sobre o PIB per capita foi devastador. Sob a condução da política econômica do governo da Presidente Dilma Rousseff o Brasil simplesmente perdeu a grande oportunidade de se desenvolver, navegando em um dos mais longos períodos de bonança e crescimento da economia mundial. A comparação do desempenho do Brasil com o resto do mundo é assustadora. A média anual de crescimento do Brasil nos seis anos entre 2011 e 2016 foi de apenas 0,35% ao ano. Nesse mesmo período o PIB mundial cresceu em média 3,59% ao ano e o PIB dos países emergentes e em desenvolvimento, como o Brasil, cresceu em média 5,03% ao ano (dados do FMI).

Embora o desempenho dos últimos dois anos não tenha sido um espetáculo, de fato a mudança radical na condução da política econômica pela equipe do Ministro Henrique Meirelles e do Presidente do Banco Central Ilan Goldfajn, levou o Brasil a sentar novamente as bases de uma trajetória de crescimento em um ambiente de inflação excepcionalmente baixa.

5,2

6,55,96,66,26,37,0

1,0

-2,4 -2,2 -1,2

5,3 9,28,5

6,9 5,75,24,7

3,5 2,61,7

1,0 2,52,52,7

4,02,82,53,5

-0,4-0,6-0,2 -1,6

-2,7 -4,3

-5,5 -5,1 -3,2-2,5-2,3

0,10,6 1,42,2

1,20,91,3

-6,5 -4,5 -2,5 -0,5 1,5 3,5 5,5 7,5 9,5

1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007 1T 2008 2T 2008 3T 2008 4T 2008 1T 2009 2T 2009 3T 2009 4T 2009 1T 2010 2T 2010 3T 2010 4T 2010 1T 2011 2T 2011 3T 2011 4T 2011 1T 2012 2T 2012 3T 2012 4T 2012 1T 2013 2T 2013 3T 2013 4T 2013 1T 2014 2T 2014 3T 2014 4T 2014 1T 2015 2T 2015 3T 2015 4T 2015 1T 2016 2T 2016 3T 2016 4T 2016 1T 2017 2T 2017 3T 2017 4T 2017 1T 2018 2T 2018 3T 2018

PIB - Trimestre sobre mesmo Trimestre Ano Anterior (%)

Fonte: IBGE

Como pode ser observado no gráfico acima, a primeira queda do PIB na comparação interanual se deu já no segundo trimestre de 2014. Foram onze trimestres seguidos de queda do PIB e mais um trimestre de estagnação. Mas já no segundo e terceiro trimestres de 2017 começaram os números positivos e se mantiveram consistentemente positivos.

(11)

Depois de muito tempo em que o consumo das famílias brasileiras mostrava queda, trimestre após trimestre, desde o segundo trimestre de 2017, os dados têm sido positivos.

Fonte: IBGE

O ano de 2018 se caracterizou por uma enorme incerteza com a corrida eleitoral, o que certamente não ajudou a tornar mais robusto o investimento e o crescimento ao longo do ano. Além disso, a greve dos caminhoneiros teve consequências deletérias sobre o nível de atividade do período, sobre a inflação de junho e sobre a confiança dos agentes econômicos. Entretanto, a economia brasileira conseguiu sair resiliente do episódio mal administrado da greve dos caminhoneiros e da incerteza a respeito do resultado das eleições. O PIB continuou crescendo, o desemprego caiu e a produção industrial continuou se recuperando, ainda que a taxas mais lentas que em 2017.

Fonte: IBGE

Setores 2014 2015 2016 2017 2018

Bens de Capital -9,3 -25,3 -10,9 6,0

7,4

Bens Intermediários -2,4 -5,2 -6,3 1,6

0,4

Bens de Consumo -2,3 -9,4 -6,0 3,2

1,3

Duráveis -9,1 -18,5 -14,7 13,3

7,6

Não Duráveis e Semi-Duráveis -0,1 -6,7 -3,8 0,9

-0,3

Indústria Geral -3,0 -8,3 -6,5 2,5 1,1

Produção Industrial

( % Anual)

4,9 5,8

5,3 5,1 6,4 6,2

5,8 7,17,2

7,0 8,4

3,5 2,3

4,04,5 7,07,5

5,4 5,3 6,8

6,4 6,6

4,0 2,53,0

2,2 3,9

4,8 3,84,1

3,5 2,5

3,6 1,51,1

2,8

-0,6 -2,2

-3,9 -5,9 -5,5

-4,4 -2,9-2,6

-1,0 0,9

2,43,12,9 1,81,4

-8,00 -6,00 -4,00 -2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00

1T 2006 3T 2006 1T 2007 3T 2007 1T 2008 3T 2008 1T 2009 3T 2009 1T 2010 3T 2010 1T 2011 3T 2011 1T 2012 3T 2012 1T 2013 3T 2013 1T 2014 3T 2014 1T 2015 3T 2015 1T 2016 3T 2016 1T 2017 3T 2017 1T 2018 3T 2018

Consumo das Famílias - Anual %

(12)

O setor mais atingido na recessão foi a indústria, cujo nível de produção despencou e foi dos setores que mais desempregou pessoas. De fato, o volume de produção industrial em dezembro de 2018 ainda era 16,3% inferior ao pico da série histórica em maio de 2011, como pode ser observado no gráfico embaixo. É bom que se diga que não devemos prestar atenção ao dado referente a maio de 2018 porque essa queda abrupta de produção está somente relacionada à greve dos caminhoneiros.

Fonte: IBGE

Dados bem mais robustos de produção industrial ainda não se fizeram sentir, mas a confiança do empresário industrial, pesquisada mensalmente pela Confederação Nacional da Indústria, tem atingido recentemente, máximas históricas. Principalmente, com o discurso liberal e de ajustes importantes que tem sido a tônica da nova equipe econômica, com a clara intenção de aprofundar os ajustes já em andamento com a equipe anterior. Ou seja, as condições estão dadas para uma retomada dos investimentos e da produção de forma mais significativa.

64,8

57,856,9 54,7

48,2

38,0 44,9

36,5 37,137,4 36,8

41,3 45,747,3

51,5 53,752,3

51,7 48,0

53,8 59,0 58,8 59,0

56,755,5 49,650,2

53,3 52,8 53,7 63,263,8

30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0 60,0 65,0

70,0 Confiança do Empresário Industrial

Média histórica: 54,2 Após 28 meses o índice ficou acima da linha divi- sória dos 50 pontos em agosto de 2016.

Jul-08:

103,2

Dez-08: 83,7 Abr-09:

89,2

Mai-11:

105,0 Dez-10:

102,7

Set-13:

103,6

Mai-18:

80,2 Dez-18:

87,9

75,00 80,00 85,00 90,00 95,00 100,00 105,00 110,00

Produção Industrial - Com Ajuste Sazonal

Média Jan/05 a Set/08: 94,1

-18,9%

Dez-10 a Dez-18: -14,4%

(13)

A taxa de desemprego ainda está muito elevada, mas tem caído. O recorde histórico foram os 13,7%

de desocupados no trimestre móvel acabado em março de 2017. Desde março de 2018 o desemprego vem caindo de forma consistente. No dado referente a dezembro de 2018, a população desempregada estava estimada em 12,2 milhões de pessoas, abaixo dos 12,9 milhões estimados para o trimestre móvel acabado em julho de 2018. Estes dados englobam todos os tipos de empregos, incluindo os informais e os que trabalham por conta própria, por exemplo.

Fonte: IBGE

De acordo aos dados do CAGED do Ministério do Trabalho, que englobam somente as pessoas que trabalham com carteira assinada, o ano de 2018 foi claramente positivo em abertura de novos postos de trabalho. Entre 2015 e 2017 houve significativo fechamento de postos de trabalho com carteira assinada.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

nov-dez-jan ... 7,2 6,4 6,8 9,5 12,6 12,2

dez-jan-fev ... 7,7 6,8 7,4 10,2 13,2 12,6

jan-fev-mar 7,9 8,0 7,2 7,9 10,9 13,7 13,1

fev-mar-abr 7,8 7,8 7,1 8,0 11,2 13,6 12,9

mar-abr-mai 7,6 7,6 7,0 8,1 11,2 13,3 12,7

abr-mai-jun 7,5 7,4 6,8 8,3 11,3 13,0 12,4

mai-jun-jul 7,4 7,3 6,9 8,6 11,6 12,8 12,3

jun-jul-ago 7,3 7,1 6,9 8,7 11,8 12,6 12,1

jul-ago-set 7,1 6,9 6,8 8,9 11,8 12,4 11,9

10° ago-set-out 6,9 6,7 6,6 9,0 11,8 12,2 11,7

11° set-out-nov 6,8 6,5 6,5 9,0 11,9 12,0 11,6

12° out-nov-dez 6,9 6,2 6,5 9,0 12,0 11,8 11,6

Taxa de desocupação para os trimestres móveis ao longo dos anos Trimestre móvel

(14)

Estabilidade de preços é fundamental para alongar o horizonte da tomada de decisões. Após conseguir derrubar a inflação deixada pela equipe do Banco Central da Presidente Dilma Rousseff, a atual equipe do Banco Central manteve a inflação sob estrito controle e abaixo da meta central de inflação, que até o ano passado era de 4,5%. Com efeito, em 2017 o IPCA fechou com uma taxa de inflação de apenas 2,95% e no ano passado a inflação foi de 3,75%. Cabe destacar que a baixa inflação anual de 2018 foi obtida apesar da alta taxa isolada de 1,26% do mês de junho em razão da greve dos caminhoneiros.

Mar-07:

2,96%

Out-08:

6,41%

Out-09:

4,17%

Abr-11:

6,51%

Set-11: 7,31% Jun-13:

6,70%

Dez-13:

5,91%

Dez-14:

6,41% Dez-18:

3,75%

Dez-15:

10,67%

Mai-16:

9,32%

Dez-16:

6,29%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

10%

11%

IPCA 12 Meses - %

Fonte: IBGE

657,6 591,1

762,4 645,4

1.523,3 1.254,0

1.228,7 1.617,4

1.452,2 995,1

2.136,9

1.566,0

868,2 730,7

152,7

-1.625,6 -1.371,4

-123,4 421,1

-2.000,0 -1.500,0 -1.000,0 -500,0 0,0 500,0 1.000,0 1.500,0 2.000,0 2.500,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Saldo CAGED Postos de Trabalho (em milhares)

(15)

O fato é que o Banco Central, dirigido por Ilan Goldfajn, entregou esses resultados muito auspiciosos de inflação baixa em um cenário com a menor taxa de juros Selic da história. A Selic fechou 2017 em 7% e 2018 em 6,50% ao ano. A nossa expectativa é que continue em 6,50% ao ano por um longo período. A Selic acumulada em 12 meses deflacionada pelo IPCA (taxa de juros real) fechou 2018 em 2,5%. Em anos anteriores em que foi tão baixa como em 2018 foi por voluntarismo político e não porque o Banco Central tinha conseguido alcançar a estabilidade de preços. Justamente a diferença com o momento atual é que a taxa de juros real está baixa porque as condições macroeconômicas o permitem.

22,6%

21,9%

15,3%

10,8%

9,0%

5,9%

12,9%

8,0%

12,6%

11,6%

7,1%6,2%

5,4%

3,7%

4,9%

2,5%2,2%

4,2%

2,3%

7,3%6,8%

2,6%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

Taxa de Juros Real, Ex-Post

(16)

A redução do desemprego e a inflação baixa, que mantém o poder de compra das remunerações, se refletiu no aumento da confiança do consumidor.

Apesar da mudança radical na condução da política econômica na direção correta e do firme discurso de austeridade fiscal da equipe econômica do Governo Temer, levará muito tempo para que se consiga recuperar o que foi perdido, já que as contas públicas ficaram em frangalhos na administração Dilma Rousseff. Pela primeira vez na série histórica, houve déficit primário nascontas públicas (a soma de todas as receitas descontadas as despesas correntes e de investimento, exceto pagamento de juros do estoque de dívida) em 2014. Esse déficit cresceu como bola de neve nos dois anos seguintes. Mas, em 2017, houve uma melhora de R$ 45,2 bilhões no déficit total do setor público. E em 2018, caiu mais um pouco em pontos percentuais do PIB.

Abr-16:

64,6

Jan-19:

98,7

60 70 80 90 100 110 120

fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 fev/18 mai/18 ago/18 nov/18

Índice de Confiança do Consumidor - FGV

+52,8%

(17)

2,71 3,14 3,20

3,73

3,17 3,34

3,29 3,22

2,99 2,52

2,31 Nov-12:

1,94 Dez-12:

2,39

2,16 1,89

Out-13:

1,42 Dez-13:

1,88 Abr-14:

1,87

Dez-14:

-0,63

Set-16:-3,08

Dez-18:

-1,57

-4,00 -3,00 -2,00 -1,00 ,00 1,00 2,00 3,00 4,00

jan-11 abr-11 jul-11 out-11 jan-12 abr-12 jul-12 out-12 jan-13 abr-13 jul-13 out-13 jan-14 abr-14 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 out-17 jan-18 abr-18 jul-18 out-18

Resultado Primário do Setor Público (% do PIB) - 12 Meses

Jan-Dez 2012: R$ 105 bn (2,39% PIB) Jan-Dez 2013: R$ 91,3 bn (1,88% PIB) Jan-Dez 2014: -R$ 32,5 bn (-0,63% PIB) Jan-Dez 2015: -R$111,2 bn (-1,88% PIB) Jan-Dez 2016: -R$155,8 bn (-2,49% PIB) Jan-Dez 2017: -R$110,6 bn (-1,69% PIB) Jan-Dez 2018: -R$108,3 bn (-1,57% PIB)

Fonte: Banco Central do Brasil

Contudo, por mais que a equipe econômica do governo do Presidente Michel Temer tenha se esforçado em ajustar as contas públicas, o brutal aumento que houve em despesas obrigatórias em termos reais no mandato da Presidente Dilma Rousseff, não permitirá a volta de superávits primários por alguns anos, mesmo mediante a implementação de urgentes reformas estruturais.

Principalmente, a reforma da previdência, que já foi apresentada ao novo Congresso Nacional, pela equipe econômica do atual Ministro da Economia Paulo Guedes. A aprovação desta reforma estrutural é fundamental, tendo em vista a forte deterioração do quadro fiscal, para estancar o aumento descontrolado da dívida pública. A dívida bruta do governo geral passou de 57,2% do PIB em 2014 para 76,7% do PIB em dezembro de 2018. Na falta de superávits primários que consigam pagar os juros da dívida pública, só continuará a crescer. Por enquanto, parece que o Ministro da Economia Paulo Guedes conta com o apoio do Presidente da República para levar adiante as reformas necessárias no processo de arrumação da casa, para que o Brasil não retroceda anos de novo em termos de investimento, crescimento e criação de empregos.

Além da retomada do crescimento e da inflação baixa, o que permaneceu uma boa notícia na área econômica em 2018 foram as contas externas, cujo déficit continuou baixo, após o destravamento da taxa de câmbio. O Banco Central só interveio no mercado cambial em pouquíssimas oportunidades, unicamente para evitar forte volatilidade. O déficit em conta corrente do balanço de pagamentos, que o país precisou financiar com divisas, caiu drasticamente. Em 2014, Brasil tinha registrado um déficit no balanço de pagamentos de US$ 101,37 bilhões. Em 2018 foi de apenas US$ 14,51 bilhões (0,77%

do PIB). Por sua vez, os investimentos diretos estrangeiros alcançaram US$ 88,3 bilhões no ano de 2018. Ou seja, as contas externas do Brasil continuam extremamente robustas, prontas para enfrentar eventuais tempestades.

(18)

Jan-99:

4,09

Ago-99:

4,82

Dez-18:

0,77 Fev-15:

4,38

-2,00 -1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00

Jan-97 Oct-97 Jul-98 Apr-99 Jan-00 Oct-00 Jul-01 Apr-02 Jan-03 Oct-03 Jul-04 Apr-05 Jan-06 Oct-06 Jul-07 Apr-08 Jan-09 Oct-09 Jul-10 Apr-11 Jan-12 Oct-12 Jul-13 Apr-14 Jan-15 Oct-15 Jul-16 Apr-17 Jan-18 Oct-18

Déficit em Conta Corrente como % do PIB

Valores negativos indicam superávit

Déficit 2014: US$ 101,37 bn Déficit 2015: US$ 59,09 bn Déficit 2016: US$ 23,16 bn Déficit 2017: US$ 5,49 bn Déficit 2018: US$ 14,51 bn

O ano de 2019 promete ser ainda de bastante volatilidade pela incerteza em torno da aprovação das reformas, em especial da Previdência Social, mas no que depende da condução da política econômica não devemos esperar grandes surpresas e sim a continuidade da inflação baixa, juros baixos e crescimento econômico.

(Panorama Econômico realizado por Victoria Werneck – Economista Chefe do Grupo Icatu Seguros)

(19)

Resultados do Plano em 2018

(20)

Demonstrações Contábeis e

(21)

RESULTADOS DO PLANO EM 2018

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS

BALANÇO PATRIMONIAL

BALANÇO PATRIMONIAL R$ MIL

ATIVO Nota 31.12.18 31.12.17 ∆% PASSIVO Nota 31.12.18 31.12.17 ∆%

DISPONÍVEL 4 178 201 -11% EXIGÍVEL OPERACIONAL 126 140 -10%

REALIZÁVEL 24.280 22.092 10% # Gestão Previdencial 8 50 66 -24%

Gestão Previdencial 5 1.821 2.166 -16% Gestão Administrativa 9 76 74 3%

Investimentos 6 22.459 19.926 13% PATRIMÔNIO SOCIAL 10 24.334 22.155 10%

Fundos de Investimento 22.459 19.926 13% Patrimônio de Cobertura do Plano 24.334 22.155 10%

PERMANENTE 7 2 2 0% Provisões Matemáticas 24.334 22.155 10%

Imobilizado 2 2 0% # Benefícios Concedidos 662 662 0%

# Benefícios a Conceder 23.672 21.493 10%

TOTAL DO ATIVO 24.460 22.295 10% TOTAL DO PASSIVO 24.460 22.295 10%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em Exercício findo em

(22)

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL R$ MIL

Nota 31.12.18 31.12.17 ∆%

A) Patrimônio Social – Início do Exercício 22.155 18.217 22%

1. Adições 4.685 7.026 -33%

Contribuições Previdenciais 11.1.1 2.149 4.727 -55%

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Previdencial 11.3 1.418 1.713 -17%

Receitas Administrativas 1.118 586 91%

2. Destinações (2.506) (3.088) -19%

Benefícios 11.1.2 (1.388) (2.502) -45%

Despesas Administrativas (1.118) (586) 91%

3. Acréscim o no Patrim ônio Social (1+2) 2.179 3.938 -45%

Provisões Matemáticas 11.1.3 2.179 3.938 -45%

B) Patrim ônio Social no Final do Exercício (A+3) 10 24.334 22.155 10%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL

Nota 31.12.18 31.12.17 ∆%

A) Ativo Líquido - início do exercício 22.155 18.217 22%

1. Adições 3.567 6.440 -45%

Contribuições 11.1.1 2.149 4.727 -55%

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 11.3 1.418 1.713 -17%

2. Destinações (1.388) (2.502) -45%

Benefícios 11.1.2 (1.388) (2.502) -45%

3. Acréscim o no Ativo Líquido (1+2) 2.179 3.938 -45%

Provisões Matemáticas 11.1.3 2.179 3.938 -45%

B) Ativo Líquido – Final do Exercício (A+3) 10 24.334 22.155 10%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

(23)

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL

Nota 31.12.18 31.12.17 ∆%

1. Ativos 24.384 22.221 10%

Disponível 4 104 129 -19%

Recebível 5 1.821 2.166 -16%

Investimento 22.459 19.926 13%

Fundos de Investimento 6 22.459 19.926 13%

2. Obrigações 50 66 -24%

Operacional 8 50 66 -24%

5. Ativo Líquido (1-2) 24.334 22.155 10%

Provisões Matemáticas 10 24.334 22.155 10%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA R$ MIL

Nota 31.12.18 31.12.17 ∆%

A) Fundo Adm inistrativo do Exercício Anterior - - 0%

1. Custeio da Gestão Adm inistrativa 1.118 586 91%

1.1. Receitas 1.118 586 91%

Custeio Administrativo dos Investimentos 399 326 22%

Receitas Diretas 96 100 -4%

Outras Receitas 623 160 289%

2. Despesas Adm inistrativas (1.118) (586) 91%

2.1. Adm inistração Previdencial (154) (141) 9%

Pessoal e encargos (77) (75) 3%

Serviços de terceiros (28) (15) 87%

Despesas gerais (41) (44) -7%

Tributos (7) (7) 0%

Outras Despesas (1) - 100%

2.2. Adm inistração dos Investim entos (341) (285) 20%

Serviços de terceiros (323) (271) 19%

Tributos (18) (14) 29%

2.4. Outras Despesas (623) (160) 289%

B) Fundo Adm inistrativo do Exercício Atual (A) 11.2 - - 0%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

(24)

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL

Nota 31.12.18 31.12.17 ∆%

Provisões Técnicas (1+4) 24.384 22.221 10%

1. Provisões Matem áticas 10 24.334 22.155 10%

1.1. Benefícios Concedidos 662 662 0%

Contribuição Definida 662 662 0%

1.2. Benefício a Conceder 23.672 21.493 10%

Contribuição Definida 23.672 21.493 10%

Saldo de Contas - Parcela Participantes 23.672 21.493 10%

4. Exigível Operacional 50 66 -24%

4.1. Gestão Previdencial 8 50 66 -24%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

(25)

NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017

(EM MILHARES DE REAIS)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

O Fundo de Pensão Multinstituído da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas – APCDPREV é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, inscrita sob o CNPJ nº 08.940.007/0001-03, constituída sob a forma de sociedade de previdência complementar nos termos da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001 e normas subsequentes, sem fins lucrativos, dotada de autonomia administrativa e personalidade jurídica de direito privado, regida por Estatuto, pelos regulamentos dos planos de benefícios de contribuição definida (CD) por ela operados e pela legislação em vigor. São instituidores fundadores da APCDPREV, a Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas – APCD e a Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas – ABCD.

O Plano de Benefícios APCDPREV, inscrito sob o CNPB nº 2007.0019-18, possui, em 31.12.2018, 1.040 (1.043 em 2017) participantes ativos com média de idade de 43,72 anos, 05 assistidos com média de idade de 56,47 anos (03 em 2017) e 04 pensionistas com média de idade de 58,40 anos (04 em 2017).

A Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social, por meio da Diretoria de Análise Técnica, aprovou a constituição e autorizou o funcionamento da entidade APCDPREV, bem como o estatuto pela portaria nº 918 de 25 de janeiro de 2007, publicada no Diário Oficial da União nº 19 de 26 de janeiro de 2007. A autorização da aplicação do regulamento do plano de benefício APCDPREV administrado pelo Fundo de Pensão Multinstituído da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas - APCDPREV foi aprovada pela portaria nº 1.459 de 21 de agosto de 2007, publicada no Diário Oficial da União nº 162 de 22 de agosto de 2007.

O APCDPREV tem por objetivo executar e administrar planos de benefícios de natureza previdenciária em favor dos participantes, e estabelecer acordos, contratos e convênios com Entidades públicas e privadas, objetivando o melhor cumprimento de suas finalidades.

Para a consecução de seus objetivos, a Entidade dispõe de recursos oriundos das contribuições de seus participantes e da remuneração dos seus ativos, que obedecem ao disposto na Resolução BACEN nº 4.661 de 25 de maio de 2018 e em suas alterações posteriores, estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

Em 2017, foi publicado no D.O.U de 05 de maio de 2017 nos termos da Portaria nº 461 de 02 de maio de 2017, a alteração ao Regulamento do Plano de Benefícios APCDPREV.

Essas demonstrações consolidadas e por plano são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da entidade. Todas as informações financeiras foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

2. APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

A APCDPREV apresenta as demonstrações contábeis em atendimento às disposições dos órgãos normativos e reguladores das atividades das entidades fechadas de previdência complementar, especificamente pela Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e alterações posteriores, e de acordo com as práticas contábeis aplicáveis no Brasil e em observância à Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de

(26)

De acordo com a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e suas alterações, as entidades fechadas de previdência complementar apresentam os seguintes demonstrativos contábeis:

I. Balanço Patrimonial;

Tem como finalidade evidenciar de forma consolidada os saldos das contas de ativo, passivo e patrimônio social dos planos de benefícios previdenciários, mantidos pelos seus montantes originais, ao final de cada exercício.

II. Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS;

Este Demonstrativo substitui a Demonstração do Resultado do Exercício – DRE e tem como finalidade evidenciar de forma consolidada as modificações sofridas pelo Patrimônio Social do conjunto de planos de benefícios, ao final de cada exercício.

III. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - DMAL;

Tem por finalidade demonstrar de forma individualizada as mutações sofridas pelo Ativo Líquido dos planos de benefícios, ao final de cada exercício.

IV. Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – DAL;

Tem como finalidade evidenciar de forma individualizada os componentes patrimoniais de cada plano de benefícios, ao final de cada exercício.

V. Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA;

Tem como finalidade evidenciar de forma consolidada e individualizada (facultativa) a atividade administrativa da entidade, demonstrando as alterações do fundo administrativo, ao final de cada exercício.

VI. Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios – DPT.

Tem como finalidade evidenciar de forma individualizada a totalidade dos compromissos de cada plano de benefícios, ao final de cada exercício.

2.1. As principais práticas adotadas pela Entidade emanam das Resoluções CNPC nº 29 de 13 de abril de 2018, CGPC nº 29, de 31 de agosto de 2009, Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e suas alterações posteriores, e encontram-se resumidas a seguir:

2.1.1 A sistemática estabelecida pelo órgão normativo apresenta como principal característica a autonomia patrimonial dos planos de benefícios de forma a identificar, separadamente, os planos de benefícios previdenciais e o plano de gestão administrativa.

2.1.2 As práticas contábeis aplicadas em 2018 estão de modo uniforme em relação a 2017.

2.1.3 Apuração do Resultado

As receitas e despesas são registradas com base no princípio da competência significando que na determinação do resultado são computadas as receitas, as adições

(27)

como as despesas, as deduções e as variações negativas, pagas ou incorridas no mês correspondente.

As contribuições de participantes vinculados ao plano instituído são escrituradas com base no regime de caixa, por ocasião do recebimento, de acordo com o Art. 10 § 1º da Resolução CNPC nº 29 de 13 de abril de 2018.

2.1.4 Realizável

O realizável da gestão previdencial e administrativa são apresentados pelos valores de realização e incluem, quando aplicável, as variações monetárias e os rendimentos proporcionais auferidos.

2.1.5 Investimentos

Os limites operacionais de aplicações dos recursos da entidade foram estabelecidos pela Resolução BACEN nº 4.661 de 25 de maio de 2018 e alterações posteriores. Nos termos da Resolução CNPC Nº 29 de 13 de abril de 2018, e alterações posteriores, os títulos e valores mobiliários podem ser classificados em Títulos para negociação e Títulos mantidos até o vencimento.

A entidade possui apenas títulos para negociação contabilizados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos, e ajustados pelo valor de mercado com seus ganhos e perdas reconhecidos.

2.1.6 Exigível Operacional

São demonstrados os valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas. São registradas as obrigações decorrentes de pagamentos de benefícios aos participantes, prestação de serviços por terceiros, obrigações tributárias, provisões de folha de pagamento e respectivos encargos, dentre outros.

2.1.7 Operações Administrativas

Os registros das operações administrativas são efetuados por meio do Plano de Gestão Administrativa (PGA), que possui patrimônio próprio segregado dos planos de benefícios previdenciais. O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas administrativas originárias dos custeios previdenciais, custeios de investimentos e receitas diretas, deduzidas das despesas comuns e específicas da administração previdencial e dos investimentos, sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo.

2.1.8 Provisões Matemáticas

O plano de benefícios adota regime financeiro e métodos de financiamento em consonância com a legislação vigente e adequados ao perfil da massa de participantes ativos e assistidos, guardando relação direta com as obrigações e compromissos assumidos pelo plano.

(28)

2.1.9 Estimativas Contábeis

A elaboração de demonstrações contábeis, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. O item significativo sujeito às referidas estimativas inclui as depreciações do ativo permanente. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido à subjetividade inerente ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas periodicamente.

3. ATIVIDADES DE REGISTRO E DE CONTROLE

3.1. Gestão Previdencial: compreende a atividade de registro e de controle das contribuições, dos benefícios e dos institutos previstos no art. 14 da Lei Complementar nº 109, bem como do resultado do plano de benefícios de natureza previdenciária.

3.2. Gestão Administrativa: compreende a atividade de registro e de controle inerentes à administração dos planos de benefícios.

3.3. Investimentos: compreende a atividade de registro e de controle das aplicações dos recursos da entidade.

4. ATIVO - DISPONÍVEL

A denominação “disponível” é utilizada para designar dinheiro em caixa e em bancos, bem como cheques em tesouraria e numerários em trânsito.

A posição consolidada do Ativo – Disponível em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, referente às contas correntes é a seguinte:

Descrição 31.12.18 31.12.17

Caixa 1 1

Plano de Gestão Administrativa 1 1

Banco 177 200

Itaú -ag.:251 c.c.:80210-4 177 200 Plano de Benefícios 104 129 Plano de Gestão Administrativa 73 71

Total Disponível 178 201

Exercício findo em

5. ATIVO REALIZÁVEL - GESTÃO PREVIDENCIAL

O saldo apresentado no ativo realizado no valor de R$ 1.821 corresponde aos valores a receber da movimentação previdencial de longo prazo. A referida movimentação corresponde ao resultado obtido na metodologia do cálculo da cota e quotização das reservas.

(29)

Descrição 31.12.18 31.12.17

Outros Realizáveis 1.821 2.166

Direitos a receber 1.821 2.166

Total 1.821 2.166

Exercício findo em

6. ATIVO REALIZÁVEL – INVESTIMENTOS

Em atendimento às determinações da Resolução BACEN nº 4.661 de 25 de maio de 2018 e alterações posteriores, que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar, foram adotadas as seguintes providências:

a) Política de Investimento

A gestão dos ativos do plano de benefícios no ano de 2018 seguiu as diretrizes das respectivas políticas de investimentos aprovadas pelo Conselho Deliberativo em sua reunião ordinária, realizada em 30 de dezembro de 2017, cujos objetivos foram transmitidos à Superintendência de Previdência Complementar – Previc, em 26/01/2018.

b) Controle de Riscos

No âmbito da política de investimento, são observados diversos tipos de riscos, principalmente os riscos de mercado, de crédito, de liquidez e operacional/legal. O risco de mercado refere-se a possíveis perdas oriundas de oscilações nos preços e cotações dos títulos. O risco de crédito corresponde a perdas oriundas do fato de o emissor de um título não honrar o compromisso assumido. Enquanto o risco de liquidez se refere a possibilidade de não haver recursos suficientes para o pagamento de alguma obrigação ou não conseguir transformar ativos em caixa. Por fim, o risco operacional/legal está relacionado à falha de execução das atividades e ao descumprimento das regras aplicáveis.

Monitoramentos dos riscos:

Risco de mercado: para cada segmento descrito na Política de Investimentos é utilizado uma métrica de risco limitando a atuação do gestor, de forma a minimizar o risco.

Risco de crédito: na Política de Investimentos é descrito o percentual que pode ser alocado para cada tipo de título, sendo dividido entre alto ou baixo risco, inclusive utilizando uma política mais conservadora do que as agências de rating internacionais.

Risco de liquidez: Como forma de minimizar esse risco é definido na Política de Investimentos um percentual de ativos que devem ser mantidos para liquidez imediata.

Risco operacional/legal: O administrador fiduciário é o encarregado pelo monitoramento da aderência das ativos em relação às legislações aplicáveis.

c) Gestão de Investimentos

O plano de benefícios, em 31/12/2018, possuía o Fundo de Investimento Icatu Vanguarda Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Multimercado APCDPrev, que

(30)

substituiu o Fundo de Investimento Icatu Vanguarda FIC de FI Previdência Associativa Multimercado.

A posição consolidada do Ativo Realizável – Investimentos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 é a seguinte:

Investim entos 31.12.18 31.12.17

Plano de Benefícios 22.459 19.926

Fundos de Investimentos 22.459 19.926

Total 22.459 19.926

Exercício findo em

7. ATIVO PERMANENTE

Os bens que constituem o permanente do Plano de Gestão Administrativa são depreciados pelo método linear às taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil fixado por espécie de bem. Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, a composição consolidada do Ativo Permanente é a seguinte:

Taxa de depreciação Am ortização

Ativo Perm anente 31.12.18 31.12.17

Imobilizado

Móveis e Utensílios 10% aa. 2 2

Total 2 2

Exercício findo em

31.12.18 31.12.17 Renda Fixa

ICATU VANGUARDA CRÉDITO PRIVADO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO - 5.745 ICATU VANGUARDA GOLD FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO - 5.689 ICATU VANGUARDA RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO PLUS LONGO PRAZO - 1.127 ICATU VANGUARDA MACRO FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO - 1.919 ICATU VANGUARDA FIC DE FUNDOS DE INVESTIMENTO INFLAÇÃO CURTA RENDA FIXA - 1.487 ICATU VANGUARDA FIC DE FUNDOS DE INVESTIMENTO INFLAÇÃO LONGA RENDA FIXA - 1.156 ICATU VANGUARDA PRÉ-FIXADO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO - 200

ICATU VANGUARDA FICFI MULTIMERC FMP MODERADO 15.504 -

ICATU VANGUARDA FI EM COTAS DE FI MULTIMERC FMP CONSERVADOR 6.943 -

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS - LTNO - 157

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS - LFTO 18 -

Contas A Pagar / Receber (16) (7)

Saldo em Tesouraria 10 6

Renda Variável

ICATU VANGUARDA DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES - 900

ICATU VANGUARDA AÇÕES IBX FUNDO DE INVESTIMENTO - 1.547

TOTAL 22.459 19.926

Exercício findo em

Referências

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