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COMO DIAGNOSTICAR E CONDUZIR OS CASOS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PEDIATRIA?

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Academic year: 2022

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(1)

COMO DIAGNOSTICAR E

CONDUZIR OS CASOS DE

HIPERTENSÃO ARTERIAL

EM PEDIATRIA?

(2)

HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA

(3)

VINHETA DE ABERTURA

(4)

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

em crianças não é comum prevalência < __%

(5)

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

em crianças não é comum prevalência <1%

geralmente secundária

(6)

EM ADOLESCENTES

Aumenta a chance de se observar hipertensão primária (essencial)

(7)

A aferição da PA deve fazer parte do exame físico de toda criança

(8)

MEDIDA DA PA

aparelho adequado

(9)

MANGUITO PEQUENO

altera a PA para ____________

(10)

Devemos medir a PA nos membros superiores e inferiores:

Afastar que cardiopatia?

(11)

INTERPRETAÇÃO DOS VALORES DE PRESSÃO ARTERIAL OBTIDOS GRÁFICO COM AS VARIÁVEIS sexo

idade altura

(12)

GRÁFICO DE PA

TABELA: VALORES DE PRESSÃO ARTERIAL REFERENTES AOS

PERCENTIS 90, 95 E 99 DE PRESSÃO ARTERIAL PARA MENINOS DE 1 A 17 ANOS DE IDADE, DE ACORDO COM O PERCENTIL DE ESTATURA IDADE PERCENTIL PA SISTÓLICA (mmHg) POR PERCENTIL DE

ESTATURA

5% 10% 25% 50% 75% 90% 95%

1 90 94 95 97 99 100 102 103

95 98 99 101 103 104 106 106

99 105 106 108 110 112 113 114

2 90 97 99 100 102 104 105 106

95 101 102 104 106 108 109 110

99 109 110 111 113 115 117 117

3 90 100 101 103 105 107 108 109

95 104 105 107 109 110 112 113

99 111 112 114 116 118 119 120

4 90 102 103 105 107 109 110 111

(13)

GRÁFICO DE PA

TABELA: VALORES DE PRESSÃO ARTERIAL REFERENTES AOS

PERCENTIS 90, 95 E 99 DE PRESSÃO ARTERIAL PARA MENINOS DE 1 A 17 ANOS DE IDADE, DE ACORDO COM O PERCENTIL DE ESTATURA IDADE PERCENTIL PA DIASTÓLICA (mmHg) POR PERCENTIL DE

ESTATURA

5% 10% 25% 50% 75% 90% 95%

1 90 49 50 51 52 53 53 54

95 54 54 55 56 57 58 58

99 61 62 63 64 65 66 66

2 90 54 55 56 57 58 58 59

95 59 59 60 61 62 63 63

99 66 67 68 69 70 71 71

3 90 59 59 60 61 62 63 63

95 63 63 64 65 66 67 67

99 71 71 72 73 74 75 75

4 90 62 63 64 65 66 66 67

(14)

CLASSIFICAÇÃO DA PA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial

(15)

TABELA: CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES (MODIFICADO DO THE FOURTH REPORT ON THE

DIAGNOSIS, EVALUATION AND TREATMENT OF HIGH BLOOD PRESSURE IN CHILDREN AND ADOLESCENTS)

Classificação Percentil* para PAS e PAD Frequência de medida da pressão arterial

Normal PA <percentil 90 Reavaliar na próxima consulta médica agendada

Limítrofe

PA entre percentis 90 e 95 ou se PA exceder 120x80mmHg sempre

<percentil 90 até

<percentil 95

Reavaliar em 6 meses

(16)

Hipertensão

estágio 1 Percentil 95 a 99 mais 5mmHg

Paciente assintomático:

reavaliar em 1 a 2 semanas; se hipertensão confirmada,

encaminhar para avaliação diagnóstica

Paciente sintomático:

encaminhar para avaliação diagnóstica

Hipertensão

estágio 2 PA >percentil 99 mais

5mmHg Encaminhar para avaliação

diagnóstica

Hipertensão do avental branco

PA >percentil 95 em ambulatório ou

consultório e PA normal em ambientes não

relacionados à prática clínica

* Para idade, sexo e percentil de estatura

(17)

Limítrofe

PA entre percentis 90 e 95 ou se PA exceder 120x80mmHg sempre

<percentil 90 até

<percentil 95

Reavaliar em 6 meses

(18)

Hipertensão

estágio 1 Percentil 95 a 99 mais 5mmHg

Paciente assintomático:

reavaliar em 1 a 2 semanas; se hipertensão confirmada,

encaminhar para avaliação diagnóstica

Paciente sintomático:

encaminhar para avaliação diagnóstica

(19)

Hipertensão

estágio 2 PA > percentil 99 mais

5mmHg Encaminhar para avaliação

diagnóstica

(20)

Hipertensão do avental branco

PA > percentil 95 em ambulatório ou

consultório e PA normal em ambientes não

relacionados à prática clínica

(21)

PA>P

95

REPETIR AVALIAÇÃO

Mínimo mais 2 vezes (período de 6 semanas)

(22)

NOVAS RECOMENDAÇÕES

Setembro de 2017

(23)

NOVAS RECOMENDAÇÕES

(24)

PARA CRIANÇAS DE 1 A 13 ANOS

Pressão normal: <P 90

Pressão elevada: ≥P 90 até <P 95

Hipertensão estágio 1: ≥P 95 até <P 95 + 12mmHg Hipertensão estágio 2: ≥P 95 + 12mmHg

(25)

PARA CRIANÇAS ≥13 ANOS

Pressão normal: <120/<80mmHg

Pressão elevada: 120/<80 até 129/<80mmHg Hipertensão estágio 1: 130/80 até 139/89mmHg Hipertensão estágio 2: ≥ 140/90mmHg

(26)

ETIOLOGIA DA HAS

Variável com a idade

(em crianças costuma ser secundária)

(27)

ETIOLOGIA DA HAS

RN: trombose de aa. renal após cateterismo de artéria umbilical

lactentes e pré-escolares: doença renal, coarctação da aorta, endocrinopatias adolescentes: muitas vezes é primária

(28)

HIPERTENSÃO DE CAUSA RENAL OU RENOVASCULAR

Maioria dos casos de HAS secundária em Pediatria 20 a 50%: ITU

(doença obstrutiva do trato urinário)

(29)

ESTENOSE DE AA. RENAL

Estímulo do sistema

renina: angiotensina-aldosterona

(30)

Renina

(células justaglomerulares)

Angiotensinogênio Angiotensina I ECA

Angiotensina II Vasoconstricção

Secreção de aldosterona (retenção de sal e água)

(31)

ADOLESCENTES

Fatores que podem aumentar a PA:

drogas (cocaína) cigarro

medicação para emagrecer

(32)

HAS ESSENCIAL

Fatores associados:

história familiar de HAS obesidade

maior sensibilidade à ingesta de sal

(33)

HAS

QUADRO CLÍNICO

HAS essencial: ?

(34)

HAS

QUADRO CLÍNICO

HAS essencial: maioria assintomáticos

(35)

HAS

QUADRO CLÍNICO

Encefalopatia hipertensiva:

vômitos, ataxia, torpor, convulsões

(36)

HAS

QUADRO CLÍNICO

HAS não tratada (a longo prazo) disfunção de órgãos-alvo

coração rim

(37)

DIAGNÓSTICO

HAS ESSENCIAL

adolescentes

PA levemente aumentada obesidade

história familiar positiva não há doença de base

(38)

DIAGNÓSTICO

HAS SECUNDÁRIA

idade: crianças

PA pode estar muito aumentada (grave) sintomas da doença de base

(39)

NA INVESTIGAÇÃO DA HAS

ECOCARDIOGRAMA Pode evidenciar

processo crônico Hipertrofia de VE

(40)
(41)

#CAI NA PROVA

Hipertrofia ventricular esquerda

Manifestação mais comum de lesão de órgão-alvo em crianças hipertensas

(42)

NA INVESTIGAÇÃO DA HAS

Pesquisar a presença de comorbidades que aumentem o risco cardiovascular:

hiperlipidemia

intolerância a glicose

Solicitar glicemia de jejum e lipidograma

(43)

NA INVESTIGAÇÃO DA HAS

Pesquisar doença renal:

EAS, urinocultura, eletrólitos, ureia, creatinina, hemograma completo, ultrassom

(44)

NA INVESTIGAÇÃO DA HAS

Doppler e USG renais

envolvimento renal ou de aa. renais

(45)

HIPERTENSÃO RENOVASCULAR

além do Doppler, angio-RM, angio-TC e muitas vezes angiografia invasiva

(46)

Angiografia renal em um menino de 7 anos evidenciando displasia

fibromuscular da artéria renal direita

Hipertensão renovascular

(47)

NA INVESTIGAÇÃO DA HAS

renina plasmática lesão renovascular

(48)

HAS

PREVENÇÃO

Desestimular o fumo cigarro (tabaco)

rigidez das paredes arteriais viscosidade do sangue

(49)

HAS

PREVENÇÃO

Desestimular o fumo cigarro (tabaco)

rigidez das paredes arteriais

viscosidade do sangue PA

(50)

HAS

PREVENÇÃO

ingesta de sal

praticar atividades físicas

(51)

HAS

TRATAMENTO

manejo não farmacológico

manejo com uso de medicações

(52)

HAS

TRATAMENTO

Adolescente com HAS essencial 1º: manejo não farmacológico redução de peso

redução da ingesta de sal

Que redução da PA pode ser alcançada com cada uma dessas atitudes?

(53)

HAS

TRATAMENTO

Adolescente com HAS essencial 1º: manejo não farmacológico redução de peso

redução da ingesta de sal

Que redução da PA pode ser alcançada com cada uma dessas atitudes?

5 a 10mmHg

(54)

HAS

TRATAMENTO

Dieta

frutas e vegetais frescos, fibras, leite e

derivados com pouca gordura e redução do sal

(55)
(56)

HAS

TRATAMENTO

Exercícios aeróbicos De 30 a 60min/dia

Limitação das atividades

sedentárias em no máximo 2h/dia

(57)

HAS

TRATAMENTO

Adolescente com HAS essencial 1º: manejo não farmacológico

evitar fumo e álcool

(58)

HAS

TRATAMENTO

Uso de medicamentos PA >P99 (+ 5)

falta de resposta à abordagem inicial (não farmacológica)

presença de hipertrofia ventricular esquerda

(59)

MANEJO FARMACOLÓGICO

Começar com uma única medicação em dose baixa

(60)

MANEJO FARMACOLÓGICO

Aumentar a dose até chegar à PA adequada Dose máxima sem a resposta esperada

em caso de efeitos colaterais ou

Associar uma 2ª medicação

anti-hipertensiva (de outra classe)

(61)

MANEJO FARMACOLÓGICO

Anti-hipertensivos usados em crianças inibidores da ECA

bloqueadores do receptor de angiotensina β-bloqueadores

bloqueadores dos canais de cálcio diuréticos

(62)

MANEJO FARMACOLÓGICO

Drogas com diferentes locais de ação

Exemplo: paciente com excesso de atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona

B-bloqueador (propranolol) secreção de renina (1)

(63)

Renina (1)

(células justaglomerulares)

Angiotensinogênio Angiotensina I ECA

Angiotensina II Vasoconstricção

Secreção de aldosterona (retenção de sal e água)

(64)

MANEJO FARMACOLÓGICO

Drogas com diferentes locais de ação:

exemplo: paciente com excesso de atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona

B-bloqueador (propranolol):

secreção de renina (1)

inibidor da ECA (captopril) (2)

(65)

Renina (1)

(células justaglomerulares)

Angiotensinogênio Angiotensina I (2)ECA

Angiotensina II Vasoconstricção

Secreção de aldosterona (retenção de sal e água)

(66)

MANEJO FARMACOLÓGICO

Drogas com diferentes locais de ação

exemplo: paciente com excesso de atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona

B-bloqueador (propranolol): secreção de renina (1)

inibidor da eca (captopril) (2)

antagonista da aldosterona (espironolactona) (3)

(67)

Renina

(células justaglomerulares)

Angiotensinogênio Angiotensina I ECA

Angiotensina II Vasoconstricção

Secreção de aldosterona (3) (retenção de sal e água)

(68)

MANEJO FARMACOLÓGICO

Drogas com diferentes locais de ação:

exemplo: paciente com excesso de atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona

B-bloqueador (propranolol): secreção de renina (1)

inibidor da ECA (captopril) (2)

antagonista da aldosterona (espironolactona) (3)

(69)

Renina (1)

(células justaglomerulares)

Angiotensinogênio Angiotensina I ECA (2)

Angiotensina II Vasoconstricção

Secreção de aldosterona (3) (retenção de sal e água)

(70)

HAS + HIPERLIPIDEMIA

Cuidado com B-bloqueadores

podem elevar os lipídios séricos

(71)

COMO DIAGNOSTICAR E

CONDUZIR OS CASOS DE

HIPERTENSÃO ARTERIAL

EM PEDIATRIA?

Referências

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