Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
Reformando os Sistemas de Pens˜ oes: Estudo de caso das experiˆ encias chilena e peruana
Marwil D´avila
Orientador: Prof. Fl´avio Versiani
Programa de Educa¸c˜ao Tutorial - Departamento de Economia Universidade de Bras´ılia
09 de Maio de 2013
1 Introdu¸c˜ao
2 Marco Conceitual
Sustentabilidade financeira e universalidade da cobertura O papel do Estado nos sistemas de pens˜oes
3 Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano
A experiˆencia chilena A experiˆencia peruana
4 Conclus˜ao
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
Motivadores
Transforma¸c˜ao demogr´afica e a sustentabilidade no longo prazo dos sistemas de pens˜oes ao redor do mundo;
Princ´ıpio de universalidade da cobertura;
Chile e Peru representam rea¸c˜oes similares para esse desafio;
Introdu¸c˜ ao
Chile como caso mais precoce e at´e certo ponto bem sucedido de reforma previdenci´aria;
A experiˆencia peruana nos interessa na medida em que se trata da segunda reforma previdenci´aria na regi˜ao;
Per´u Colˆombia e a n˜ao excludibilidade dos sistemas de reparti¸c˜ao e capitaliza¸c˜ao;
Chile e Peru tˆem seguido nas ´ultimas duas d´ecadas um modelo de crescimento bastante parecido;
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
Introdu¸c˜ ao
1a parte Exploramos o marco conceitual sobre o qual ´e con- stru´ıda a l´ogica de funcionamento dos sistemas previ- denci´arios;
2a parte Apresentamos a evolu¸c˜ao comparada dos sistemas de pens˜ao chileno e peruano dando uma ˆenfase maior em sua rela¸c˜ao com os princ´ıpios de universaliza¸c˜ao da cobertura e sustentabilidade financeira;
Marco Conceitual
Ciclo da Vida de Modigliani e a Teoria da Renda permanente de Friedman;
Consumo est´avel e dependente da renda auferida por ele ao longo de sua vida;
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
Sustentabilidade financeira e universalidade da cobertura O papel do Estado nos sistemas de pens˜ao
Modelo do Ciclo da Vida
Sistemas por reparti¸c˜ ao
Giambiagi (2007) representa o sistema de reparti¸c˜ao da seguinte forma:
CN =AB (1)
onde C corresponde `a contribui¸c˜ao previdenci´aria m´edia, N ´e dado pelo n´umero de contribuintes do sistema, A equivale ao valor m´edio das aposentadorias e pens˜oes e B ´e dado pelo n´umero de ben- efici´arios
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
Sustentabilidade financeira e universalidade da cobertura O papel do Estado nos sistemas de pens˜ao
Sistemas por reparti¸c˜ ao
Substituindo C por cY, em que c corresponde `a al´ıquota de contribui¸c˜ao previdenci´aria e Y ao valor da renda, e A por aY, em que a ´e dada pela taxa de reposi¸c˜ao obtemos::
cYN =aYB (2)
c =a(B
N) (3)
Sistemas por capitaliza¸c˜ ao
De forma simplificada o modelo por capitaliza¸c˜ao pode ser rep- resentado como:
X cY
(1 +r)i =X P
(1 +r)j (4)
em que c corresponde `a al´ıquota de contribui¸c˜ao previdenci´aria, Y corresponde ao valor da renda, P ´e dado pelo valor da pens˜ao a ser recebida pelo trabalhador na etapa de inatividade, r equivale a taxa de juros, i ´e dado pelo n´umero de anos de contribui¸c˜ao e j ´e determinado pelo n´umero de anos de aposentadoria
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
Sustentabilidade financeira e universalidade da cobertura O papel do Estado nos sistemas de pens˜ao
O papel do Estado nos sistemas de pens˜ ao
Teoria econˆomica assume em um primeiro momento que os indiv´ıduos s˜ao quem melhor podem determinar seu pr´oprio bem estar;
Elevada capacidade de planejamento requerida esbarra na chamada miopia temporal dos agentes privados (Jim´enez e Cuadros, 2003);
S´ındrome do ”n˜ao vai acontecer comigo” (Martner, 2007);
O papel do Estado nos sistemas de pens˜ ao
O papel do Estado nos sistemas previdenci´arios vai al´em da simples supervis˜ao e regula¸c˜ao;
Subs´ıdios ou mecanismos compuls´orios;
Nos regimes de capitaliza¸c˜ao, a rentabilidade dos fundos merece particular aten¸c˜ao;
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
Sustentabilidade financeira e universalidade da cobertura O papel do Estado nos sistemas de pens˜ao
O papel do Estado nos sistemas de pens˜ ao
Regulamenta¸c˜ao das aplica¸c˜oes dos fundos de pens˜oes;
Restri¸c˜oes quantitativas (RQ) e discricion´arias (RD);
Am´erica Latina tˆem adotado uma regula¸c˜ao do tipo RQ, chamado de sistema draconiano (Marcel e Tapia, 2010);
Os sistemas de pens˜ ao chileno e peruano
Os sistemas de prote¸c˜ao e seguro social datam do final do s´eculo XIX na Alemanha, impulsionados pelo chanceler Otto Von Bis- marck;
A Declara¸c˜ao Universal dos Direitos Humanos de 1948 estab- eleceu que toda pessoa dentro de uma sociedade tem direito `a seguridade social;
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
Os sistemas de pens˜ ao chileno e peruano
A prote¸c˜ao social se sustenta em seis princ´ıpios fundamentais que vem a ser (OIT):
1 Universalidade da cobertura
2 Igualdade e equidade no tratamento
3 Solidariedade e redistribui¸c˜ao de renda
4 Abrangˆencia e suficiˆencia das presta¸c˜oes
5 Responsabilidade estatal
6 Sustentabilidade financeira
Os sistemas de pens˜ ao chileno e peruano
1o grupo Uruguai, Argentina, Chile, Cuba, Brasil e Costa Rica, entre as d´ecadas de 1920 e 1930;
2o grupo M´exico, Peru, Colˆombia, Bol´ıvia, Equador e Venezuela, entre as d´ecadas de 1940 e 1950;
3o grupo Paraguai, Rep´ublica Dominicana, Guatemala, El Sal- vador, Nicar´agua, Honduras e Haiti nas d´ecadas de 1960 e 1970;
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
Os sistemas de pens˜ ao chileno e peruano
Desde in´ıcios do s´eculo XX h´a registros da forma¸c˜ao de pro- gramas de prote¸c˜ao social a funcion´arios p´ublicos e militares, tanto no Chile quanto no Peru;
A unifica¸c˜ao e uniformiza¸c˜ao centralizada sobre o regime de reparti¸c˜ao aconteceu em 1952 no Chile e em 1973 no Peru;
Reformas chilenas 1981/2008 e peruanas 1993/2012;
A reforma chilena
D´ecada de 1920 e as primeiras ”caixas de pens˜oes”;
1952 e a implanta¸c˜ao do sistema por reparti¸c˜ao;
Comprometimento da sustentabilidade financeira (Queisser, 1995);
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
A reforma chilena
Excessiva fragmenta¸c˜ao administrativa, existindo 35 administrado- ras, embora reguladas de forma centralizada pela Superinten- dencia de Previsi´on Social (SPS);
Disparidades nos benef´ıcios pagos e nos seus reajustes;
Grande reforma estrutural;
A reforma chilena
Administradoras de Fondos de Pensiones (AFP);
Instituto Nacional de Pensiones (INP) foi fechado para novos contribuintes;
SPS teve seu papel regulador fortalecido;
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
A reforma chilena
O pagamento das presta¸c˜oes aos fundos de pens˜ao passou a ser de inteira responsabilidade do empregado;
Foram eliminadas as contribui¸c˜oes por parte do empregador;
Car´ater obrigat´orio para os trabalhadores chamados dependentes;
A reforma chilena
As administradoras realizam a cobran¸ca com base no fluxo salar- ial al´em de uma comiss˜ao fixa, que vigorou at´e 2008;
Colˆombia, Peru e Uruguai utilizam o mesmo esquema enquanto que o sistema mexicano aplica a cobran¸ca por saldo (Bjeletic e Tuesta, 2010);
O novo regime sustenta-se em um pilar central, de car´ater con- tributivo obrigat´orio, e dois complementares;
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
Universalidade e sustentabilidade no p´ os-reforma
O sistema previdenci´ario chileno p´os-reforma tem como calcan- har de Aquiles a amplia¸c˜ao do grau de cobertura e o financia- mento dos custos de transi¸c˜ao;
Entre 1960 e 1980 a cobertura passou de 69% da popula¸c˜ao economicamente ativa (PEA) 64%. O m´aximo da s´erie 1973, 79% (Cheyre, 1988);
Cobertura efetiva do Sistema Previdenci´ ario
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
Universalidade e sustentabilidade no p´ os-reforma
Flexibiliza¸c˜ao da legisla¸c˜ao trabalhista e o aumento dos trabal- hadores independentes e informais;
O modelo como concebido n˜ao se mostrou eficaz na redu¸c˜ao das diferen¸cas entre gˆenero;
As mulheres vinculadas a uma AFP, entre 2000 e 2005, n˜ao passaram de 45% do total de afiliados (AIOS, 2010)
Afiliados por v´ınculo empregat´ıcio
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
Composi¸c˜ ao do d´ efict previdenci´ ario
Evolu¸c˜ ao da carteira de investimentos
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
Composi¸c˜ ao da carteira de investimento
Sistema de multifundos chileno
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
A reforma da reforma
A simples competi¸c˜ao em uma ind´ustria como a da previdˆencia em que o servi¸co ´e obrigat´orio, extremamente complexo e os benef´ıcios s´o s˜ao percebidos no longo prazo, nem sempre adota a forma desejada (Rofman, Fajnzylber e Herrera, 2010);
N˜ao havendo demanda espontˆanea, a competi¸c˜ao ´e artificial- mente restrita, o que se reflete em maiores custos aos assegu- rados (Larra´ın, 2005);
A reforma da reforma
Estancamento no avan¸co da cobertura;
Insuficiˆencia do componente solid´ario;
Elevados custos operativos
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
A reforma da reforma
Decreto lei no 20 255;
Fortalecimento do pilar solid´ario;
Inclus˜ao dos trabalhadores independentes e informais;
A reforma da reforma
Cria¸c˜ao do Sistema de Pensiones Solid´arias (SPS);
Pensi´on B´asica Solid´aria (PBS) e do Aporte Previsional Solid´ario (APS) substituindo as anteriores ”pens˜ao assistencial” e ”pens˜ao complementar”;
Or¸camento para o SPS deixa de ser fixo e passa a garantir a cobertura de 60% da popula¸c˜ao menos favorecida;
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
A reforma da reforma
Com o objetivo de administrar o novo regime de pens˜oes solid´arias (SPS), ´e criado o Instituto de Previsi´on Social (IPS);
Instituto de Normalizaci´on Previsional (INP) passou a se chamar Instituto de Seguridad Laboral (ISL);
Or¸camento para o SPS deixa de ser fixo e passa a garantir a cobertura de 60% da popula¸c˜ao menos favorecida;
A nova l´ ogica do sistema
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
A reforma da reforma
Aumentar a competi¸c˜ao no mercado das AFPs;
Sistema de licita¸c˜oes de periodicidade bianual para novos asse- gurados;
Cobran¸ca como raz˜ao fixa e ´unica do sal´ario do trabalhador;
A reforma da reforma
Caracter´ısticas intr´ınsecas do mercado de trabalho chileno que o tornam bastante excludente em rela¸c˜ao a determinados grupos;
Taxa de desemprego feminina em 2009 foi de 12.2% enquanto a masculina foi de 8.9%;
Entre 2006 e 2009 a taxa de desocupa¸c˜ao entre os jovens de 14- 19 anos subiu de 24.5% para 37.2% e entre 20-24 anos passou de 15% para 20.7%;
45% das asseguradas receber˜ao uma pens˜ao inferior `a m´ınima
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
A reforma da reforma
Subs´ıdio por cada filho nascido ou adotado;
Subs´ıdios `as presta¸c˜oes previdenci´arias dos trabalhadores mais jovens;
Fondo de reserva de pensiones (FRP), com o prop´osito de com- plementar o financiamento das obriga¸c˜oes fiscais derivadas da garantia estatal da PBS e da APS;
A experiˆ encia peruana
Primeiros registros da forma¸c˜ao de um sistema de pens˜oes no Peru remontam a meados do s´eculo XIX;
Apenas na d´ecada de 1930 ´e que melhor se organizaram as chamadas ”caixas de pens˜oes”, atendendo aos trabalhadores por tipo de ocupa¸c˜ao;
Sistema Nacional de Pensiones(SNP), 1973;
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
A experiˆ encia peruana
Durante a d´ecada de 1980 estavam inscritos no SNP n˜ao mais que 35% da PEA sendo que a in´ıcios da d´ecada seguinte a propor¸c˜ao caiu para 27% (Rofman, 2005);
Propor¸c˜ao de trabalhadores contribuintes por aposentado se reduziu de 14/1 em 1990 para 6/1 em 1993 (Vidal, Cuadros e S´anchez, 2012);
Administra¸c˜ao do ex-presidente Alan Garcia, submeteu o fundo de pens˜oes a sucessivos abusos e saques (Iwasaki, 1996);
A experiˆ encia peruana
Administradoras de Fondos de Pensiones (AFP) e a Superin- tendencia de Banca, Seguros y AFP (SBS);
O SNP n˜ao foi fechado, embora tenha sido reformado;
O novo regime se constituiu sobre um pilar central e apenas um complementar, n˜ao incorporando a figura da pens˜ao m´ınima;
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
Universalidade e sustentabilidade p´ os-reforma
O Peru historicamente tem se caracterizado por sistemas de prote¸c˜ao social de alcance limitado, produto de uma estru- tura econˆomica e sociocultural altamente estratificada (Vidal, Cuadros e S´anchez, 2012);
Vi´es excludente e n˜ao redistribuidor de renda;
Cobertura efetiva do sistema previdenci´ ario
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
Evolu¸c˜ ao da carteira de investimentos das AFPs
Composi¸c˜ ao da carteira de investimento
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
Sistema de multifundos
Caso o trabalhador n˜ao escolha uma das op¸c˜oes ele ´e automati- camente direcionado a um fundo de acordo com sua idade;
A reforma da reforma
Proposta ´ınicial de ampliar a cobertura, oferecendo elevados rendimentos e baixas tarifas n˜ao cumprida;
Transforma¸c˜ao do sistema previdenci´ario em um instrumento efetivo de prote¸c˜ao social;
Lei no 29 903;
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
A reforma da reforma
Coexistˆencia entre um regime privado e p´ublico de pens˜oes;
Sistemas n˜ao competem entre si (Ram´ırez e Sosaya, 2010);
Altera¸c˜oes nas normas que regem o sistema previdenci´ario tem impacto importante na organiza¸c˜ao do sistema;
A reforma da reforma
Sistema de licita¸c˜ao para novos afiliados;
Cobran¸ca de comiss˜oes por fluxo ou por saldo;
Superintendencia Nacional de Administracion Tributaria(SUNAT) respons´avel por estabelecer os mecanismos de centraliza¸c˜ao dos servi¸cos de arrecada¸c˜ao, cobran¸ca, c´alculo e pagamento das presta¸c˜oes;
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
A reforma chilena A experiˆencia peruana
A reforma da reforma
Mypes e o mercado de trabalho peruano;
67.2% da PEA e 40% do PIB, estando a maior parte delas na informalidade (D´avila-Fern´andez, 2012);
Sistema Previsional Social (SPS);
Fundo educacional;
Conclus˜ ao
Sustentabilidade financeira vs universalidade na cobertura;
Ambas reformas mostraram-se incapazes de garantir o princ´ıpio da universalidade;
Como li¸c˜oes para posteriores reformas, as experiˆencias chilena e peruana nos deixam pelo menos trˆes bem claras:
Introdu¸c˜ao Marco Conceitual Os sistemas de pens˜ao chileno e peruano Conclus˜ao
Conclus˜ ao
1 Aten¸c˜ao especial no tocante a segmentos usualmente marginalizados no mercado de trabalho: os trabalhadores independentes e os jovens;
2 Elevado custo social de transi¸c˜ao que n˜ao pode ser negligenciado;
3 As administradoras dos fundos de pens˜ao precisam ser devidamente reguladas;
Conclus˜ ao
A fun¸c˜ao central dos sistemas de previdˆencia e prote¸c˜ao social est´a em garantir prote¸c˜ao efetiva aos membros de uma determinada sociedade contra os riscos da idade, invalidez e doen¸ca. Para tal, ´e
de vital importˆancia que se assegurem os princ´ıpios de universalidade da cobertura - de modo que exista prote¸c˜ao de fato
- e sustentabilidade financeira - para que o sistema opere de fato.