RESOLUÇÃO N 38, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2016

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RESOLUÇÃO N° 38, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2016

O PRESIDENTE DO COLEGIADO DE CURSO DO CURSO DE

MESTRADO EM CIÊNCIA DOS MATERIAIS do Instituto de Física da Fundação

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuições legais, resolve,

ad referendum:

Art.1º Propor alterações no Regulamento de Curso do Curso de Mestrado em

Ciência dos Materiais.

Art.2º Revoga-se a Resolução Nº 36, de 21 de setembro de 2016, publicada no

BSE Nº 6.430, de 6 de dezembro de 2016.

HEBERTON WENDER LUIZ DOS SANTOS.

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Regulamento do Curso de Mestrado em Ciência dos Materiais

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DOS MATERIAIS, EM NÍVEL DE MESTRADO, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE

MATO GROSSO DO SUL.

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS E DA ORGANIZAÇÃO GERAL

Art. 1º. O Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais (PGCM), Nível de Mestrado Acadêmico, com área de concentração Física e Química de Materiais, vinculado ao Instituto de Física (INFI) da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), reger-se-á pelas Normas específicas emanadas deste Regulamento, em consonância e em complementação àquelas constantes das Normas para Cursos de Pós-graduação stricto sensu da UFMS.

Art. 2º. Formar Mestres na área de Materiais, buscando o desenvolvimento tecnológico e científico do MS através da geração de mão de obra qualificada e direta. O perfil do profissional a ser formado abrange boa capacidade técnica e científica para solucionar problemas diversos, desenvolvimento suficiente para seguir carreira de pesquisador com sucesso, dentre outros.

Parágrafo único. O programa tem por objetivos específicos:

I. A formação de novos docentes, pesquisadores e recursos humanos qualificados na área de Ciência de Materiais; capacitados para a solução de problemas do setor produtivo no exercício de atividades de pesquisa, inovação, ensino e extensão.

II. Contribuir para a fixação de pesquisadores na região Centro-Oeste do Brasil, considerando os aspectos regionais e suas demandas.

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III. Estimular colaborações entre diferentes áreas como Química, Física, Engenharias, Geociências, Medicina, Odontologia, Biologia, Farmácia, entre outras, criando novas fronteiras de pesquisa e conhecimento. Suas linhas de atuação abrangem o desenvolvimento de novos materiais e dispositivos e desenvolvimento e validação de novos processos e/ou métodos espectroscópicos para análise e controle de qualidade em materiais.

Art. 3º. O programa funcionará na modalidade presencial, no regime de tempo integral, e será organizado no modelo tradicional de ensino, pesquisa e orientação.

Art. 4º. Os prazos mínimo e máximo para a conclusão do curso de Mestrado do PGCM serão de doze (12) e vinte e quatro (24) meses, respectivamente.

Parágrafo único. A pedido do orientador, em comum acordo com o discente, o prazo máximo poderá ser, a critério do Colegiado de Curso, estendido por até seis (06) meses, mediante apresentação de relatório parcial de atividades desenvolvidas, justificativa da solicitação e cronograma de atividades futuras.

Art. 5º. Caberá ao INFI, com apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP), viabilizar as instalações e a infraestrutura administrativa e financeira para o funcionamento do Programa.

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Regulamento do Curso de Mestrado em Ciência dos Materiais CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 6º. O número de membros docentes e discentes do Colegiado de Curso obedecerá ao disposto no regimento da Pós-Graduação da UFMS, sendo constituído por no mínimo quatro e no máximo seis docentes doutores e por um representante discente regularmente matriculado no curso, eleito entre seus pares, com mandatos de três anos e um ano, respectivamente.

§ 1º. Os integrantes do Colegiado e seu Coordenador serão eleitos pelos docentes permanentes que compõem a faixa de 50% dos docentes com maior produção científica, tomando como referência o número de patentes concedidas, depósitos de patentes e o número de artigos publicados nos estratos A1, A2, B1 e B2 da Área de Materiais (Qualis CAPES).

§ 2º. Os membros do Colegiado que não comparecerem a 3 (três) reuniões consecutivas ou 5 (cinco) alternadas, no mesmo ano, sem justificativa, serão substituídos pelos seus respectivos suplentes. Na ausência de suplente, far-se-á nova eleição para composição da vaga.

§ 3º. É permitida apenas uma reeleição do Coordenador.

§ 4º. Caso seja necessária a substituição do Coordenador, será realizada nova eleição para complementar o mandato e, interinamente, um membro docente do Colegiado, escolhido pelo próprio Colegiado, responderá pela coordenação.

Art. 7º. São atribuições do Colegiado de Curso:

I. Definir, orientar, avaliar e coordenar as atividades do curso; II. Fixar diretrizes dos programas de disciplinas;

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III. Propor a criação, transformação, exclusão de disciplinas ao Conselho de Pesquisa e Pós-graduação, bem como a alteração de carga horária de disciplinas;

IV. Aprovar, observados os requisitos destas normas, os professores que integrarão o corpo docente e dos orientadores, encaminhando a correspondente relação à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação;

V. Aprovar a lista de oferta de disciplinas;

VI. Definir o caráter obrigatório ou opcional das disciplinas;

VII. Aprovar os programas e planos de ensino das disciplinas, no que se refere a suas adequações aos objetivos do curso;

VIII. Criar mecanismos que assegurem aos alunos efetiva orientação acadêmica;

IX. Aprovar, para cada aluno, a escolha do orientador, com a devida anuência dos mesmos; X. Aprovar os planos de trabalho destinados a elaboração de dissertação.

XI. Designar Banca Examinadora para exame de qualificação e dissertação de mestrado; XII. Aprovar os requerimentos de matrícula, cancelamento e trancamento de matrícula e

transferência;

XIII. Decidir aproveitamento de crédito e prorrogação de prazo para exame de qualificação e/ou apresentação de dissertação;

XIV. Manifestar sobre o número de vagas e estabelecer os critérios para a seleção;

XV. Estabelecer critérios para alocação de bolsas e de acompanhamento do trabalho dos bolsistas;

XVI. Reunir-se, ordinariamente, uma vez ao mês, conforme calendário de reuniões a ser estabelecido pelo Colegiado no término do ano letivo anterior;

XVII. Representar junto ao órgão competente, no caso de infração disciplinar, recursos que lhe forem dirigidos;

XVIII. Apreciar o planejamento orçamentário;

XIX. Propor à direção do INFI e à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação as medidas necessárias ao bom andamento do Curso;

XX. Criar comissões permanentes ou transitórias para assessoramento; XXI. Propor normas complementares;

XXII. Decidir sobre a substituição de orientador, depois de avaliado o mérito do pedido do docente ou do discente.

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XXIII. Os critérios para a avaliação de credenciamento e descredenciamento de docentes junto ao Programa poderão ser revistos pelo Colegiado do Curso.

XXIV. Os critérios para a avaliação de credenciamento e descredenciamento de docentes junto ao Programa só se efetivará após homologação pelo Colegiado do Curso.

XXV. O credenciamento ou descredenciamento de docentes do Programa só se efetivará após avaliação e homologação pelo Colegiado do Curso.

Art. 8º. São atribuições do Coordenador de Curso:

I. Coordenar a execução do Curso, de acordo com as deliberações do Colegiado; II. Convocar e presidir reuniões do Colegiado;

III. Assinar atos e resoluções emanados do Colegiado;

IV. Planejar e executar a distribuição dos recursos orçamentários; V. Executar convênios;

VI. Convocar e presidir reuniões do corpo docente e ou discente do curso;

VII. Remeter à PROPP o calendário escolar anual das atividades do Curso e demais informações solicitadas;

VIII. Representar oficialmente o curso;

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Regulamento do Curso de Mestrado em Ciência dos Materiais CAPÍTULO III

DO QUADRO DOCENTE

Art. 9º. Os docentes serão classificados como Docentes Permanentes, Docentes Visitantes e Docentes Colaboradores, conforme Portaria nº 81, de 03 de junho de 2016, CAPES/MEC.

§ 1º. O PGCM é intrinsecamente multidisciplinar, cabendo o credenciamento de seus docentes permanentes em mais de um programa de pós-graduação, nos termos e limites impostos pela regulamentação superior em vigor.

§ 2º. O desempenho de atividades esporádicas como conferencista, membro de banca de exame ou coautor de trabalhos não caracteriza um profissional como integrante do corpo docente do Programa.

§ 3º. O Corpo Docente do Programa é constituído por pesquisadores com titulação de Doutor ou equivalente, em atividade ou aposentados pela UFMS, pesquisadores de outras Instituições de Ensino Superior e/ou de Pesquisa, mediante convênio de cooperação firmado entre a Instituição do Docente e a UFMS, e professores visitantes, com plano de trabalho aprovado pelo Colegiado e credenciado pelo Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação.

Art. 10º. Poderão Integrar a Categoria de Docente Permanente, credenciados pelo Colegiado e pelo Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação, os docentes que atendam a todos os requisitos da Portaria nº 81, de 03 de junho de 2016, CAPES/MEC.

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Art. 11º. Poderão integrar a categoria de Docentes Visitantes os docentes com vínculo funcional em outras instituições, liberados das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborar, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no Programa, permitindo-se que atuem como orientadores.

Parágrafo único. Enquadram-se como Docentes Visitantes aqueles que atendam ao estabelecido no caput deste Artigo e tenham sua atuação no Programa viabilizada por contrato de trabalho por tempo determinado com a UFMS ou por bolsa concedida, para esse fim, por esta instituição ou, ainda, por agência de fomento.

Art. 12º. Poderão integrar a categoria de Docentes Colaboradores os demais membros do corpo docente do Programa que não atendam a todos os requisitos para serem enquadrados como Docentes Permanentes ou como Docentes Visitantes, mas que participam de forma sistemática no desenvolvimento de projetos de pesquisa, nas atividades de ensino e de coorientação de discentes, independentemente de possuírem ou não vínculo com a instituição.

§ 1º. O Docente Colaborador não pode assumir orientação direta de discentes.

§ 2º. A produção científica de Docentes Colaboradores só pode ser incluída como produção do Programa quando relativa à atividade nele efetivamente desenvolvida, cabendo ao Colegiado a decisão sobre essa inclusão.

Art. 13º. Para credenciamento no Curso, o(a) Docente Permanente deverá ter titulação em nível de Doutorado ou equivalente em uma das áreas do Programa ou áreas afins. Além desse requisito, será exigido do docente para avaliação de credenciamento:

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II. Possuir no quadriênio avaliado pela Capes um índice de produtividade (IndProd), de no mínimo, 2,5 e definido pela seguinte equação: IndProd = NA1 + 0,85*NA2 + 0,70*NB1

+ 0,50*NB2 + 0,30*NB3 + 0,20*NB4 + 0,10*NB5, onde Nx corresponde ao número de

artigos publicados com a classificação X no qualis Capes definido pela área de Materiais. Para o cálculo do IndProd fica estabelecido que: (i) Registro de Patente equivale a uma publicação A1; (ii) Depósito de Patente equivale a uma publicação B1. Publicações de Livro ou Capítulo de Livro Técnico-Científico com ISBN, consistentes com as linhas de pesquisa do programa, e artigos técnicos-científicos, em periódicos não classificados pela área de Materiais, poderá com justificativa, a pedido do docente e a critério do Colegiado, ser classificado para compor o IndProd.

III. Apresentar a seguinte documentação para o Colegiado do Curso: (i) documento contendo plano de trabalho a ser desenvolvido no PGCM, destacando os potenciais benefícios para o programa em decorrência do seu ingresso, as disciplinas a serem assumidas ou sugeridas e o número de orientações pretendidas; (ii) Apresentar projeto(s) de pesquisa(s) vigente(s), sob sua coordenação, que nortearão os planos de trabalho dos acadêmicos; (iii) Documento informando a experiência em formação de recursos humanos em nível de graduação e pós-graduação, participação em outros Programas de Pós-Graduação e número de orientações em andamento.

IV. Caso o(a) solicitante não tenha vínculo funcional com a UFMS, além dos requisitos descritos anteriormente, deverá também apresentar: (i) convênio de cooperação firmado entre a Instituição do(a) solicitante e a UFMS que trata da participação de docentes em Programa de Pós-Graduação na UFMS; (ii) documento da Reitoria ou Pró-Reitoria competente ou órgão similar, autorizando o(a) solicitante a compor o quadro docente do PGCM; (iii) incluir no plano de trabalho em quais laboratórios as atividades de pesquisa serão desenvolvidas. Descrever ainda no plano se utilizará algum laboratório do INFI, de outras instituições e/ou grupos de pesquisa de sua Instituição e, em caso afirmativo, apresentar anuência formal do referido grupo de pesquisa disponibilizando o espaço e equipamentos; (iv) documento formalizando interesse de docente/grupo de pesquisa do PGCM em integrar e colaborar para a viabilização do(s) projeto(s) de pesquisa proposto pelo(a) solicitante, envolvendo os alunos do PGCM.

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V. Possuir vínculo institucional, em regime de 40 horas ou em dedicação exclusiva.

VI. Ministrar pelo menos uma disciplina a cada três anos no PGCM.

Art. 14º. O docente permanente poderá orientar o máximo permitido em normas superiores, observado sempre a distribuição igualitária de orientação entre os demais docentes do programa.

Art. 15º. Para credenciamento no Curso, o Docente Visitante deverá ter titulação em nível de Doutorado ou equivalente em uma das áreas do Programa ou áreas afins. Além desse requisito, será exigido do docente, para avaliação de credenciamento:

I. Possuir experiência comprovada em pelo menos uma linha de pesquisa do programa; II. Possuir, no mínimo, produção científica conforme estabelecido no inciso II do Art. 13º do presente regulamento;

III. Apresentar documento de liberação, fornecida pela instituição na qual é vinculado, integral e em período contínuo de tempo.

IV. Apresentar contrato de trabalho por tempo determinado com a UFMS ou por bolsa concedida, para esse fim, por esta instituição ou, ainda, por agência de fomento.

Art. 16º. O docente visitante poderá orientar no máximo 04 (quatro alunos) no Programa.

Art. 17º. Para credenciamento no Curso, o Docente Colaborador deverá ter titulação em nível de Doutorado ou equivalente, em uma das áreas do Programa ou áreas afins, dentro do limite de 30% do quadro permanente, sendo admitida a solicitação de credenciamento de

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bolsistas de pós-doutorado e DCR, de acordo com legislação superior. Além desse requisito, será exigido do docente:

I. Possuir experiência comprovada em pelo menos uma linha de pesquisa do programa; II. Possuir, no mínimo, produção científica conforme estabelecido no incíso II do Art. 13º.

do presente regulamento;

III. Atender as solicitações listadas nos incísos III e IV do Art. 13º. do presente regulamento; IV. Ministrar pelo menos 01 (uma) disciplina a cada 04 (quatro) anos para alunos do PGCM.

Art. 18º. Ao docente colaborador não é permitida a orientação de alunos no Programa.

Art. 19º. O docente será descredenciado do Programa se, no período de 02 (dois) anos, a contar da de seu credenciamento, não obtiver, no mínimo, um IndProd de 1,25.

Parágrafo único. O docente descredenciado deverá concluir suas orientações em andamento, mas estará impedido de assumir novas orientações.

Art. 20º. São atribuições do professor orientador:

I. Estabelecer o programa de estudos do aluno, verificar o desenvolvimento deste programa e acompanhar a elaboração da dissertação;

II. Informar ao Colegiado de Curso, sempre que requisitado, o desenvolvimento dos trabalhos de seu orientando, manifestando apreciação sobre o seu aproveitamento de acordo com o formato estabelecido pelo Colegiado de Curso;

III. Solicitar ao Colegiado de Curso a sua substituição no trabalho de orientação em virtude de ausência prolongada, ou de outros impedimentos, detalhando as razões da solicitação;

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Regulamento do Curso de Mestrado em Ciência dos Materiais IV. Comunicar, ao final de cada ano letivo, o número de alunos que poderá orientar;

V. Zelar para que seus orientandos concluam o Curso, dentro do prazo estabelecido no Art. 4º deste Regulamento.

§ 1º. Compete ao professor orientador solicitar o agendamento de exame de qualificação e de defesa de dissertação.

§ 2º. O professor orientador poderá submeter à aprovação do Colegiado do Curso o requerimento de participação de pesquisadores-doutores, vinculados ou não ao Programa, na condição de co-orientadores.

CAPÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

Art 21º. O aluno regular deverá obter no mínimo vinte e quatro créditos em atividades do Curso de Mestrado para diplomação efetiva.

Parágrafo único. Os créditos serão distribuídos conforme a estrutura curricular do Curso.

Art 22º. As atividades acima descritas dividem-se em:

I. Disciplinas classificadas em obrigatórias ou optativas, compreendendo o conjunto de atividades e estudos correspondentes ao programa didático;

II. Seminários gerais em Ciência dos Materiais, sendo obrigatória a apresentação de pelo menos um seminário;

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Art. 23º. Cada disciplina terá um valor expresso em créditos, correspondendo cada crédito a quinze horas de aula.

§ 1º. Os créditos relativos a cada disciplina somente serão conferidos ao aluno que obtiver, no mínimo, conceito C (ver lista abaixo), e frequência de, no mínimo, 75% das atividades da disciplina:

• de 90 a 100 - A (excelente); • de 80 a 89 - B (bom); • de 70 a 79 - C (regular);

• de 0 a 69 - D (insuficiente), equivalente à reprovação na atividade.

§ 2º. A regra de atribuição do conceito resultante é definida pelo professor da disciplina baseada na média geral das avaliações e deve constar explicitamente no Plano de Ensino da disciplina aprovado pelo Colegiado de Curso.

§ 3º. A critério do Colegiado, ouvido o professor orientador, poderão ser aproveitados créditos obtidos em outro Programa de Pós-Graduação, recomendado pela CAPES, ou por força de convênio, desde que a atribuição de créditos seja aprovada pelo Colegiado de Curso e não ultrapasse 75% do total de créditos exigidos neste Programa, em disciplinas. No caso de disciplinas não constantes na estrutura curricular do Curso, o orientador deverá opinar sobre a importância destas para o desenvolvimento do trabalho do aluno. Os créditos poderão ser aproveitados apenas nos casos onde o aluno tenha obtido, no mínimo, conceito B ou equivalente.

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Art 24º. Prevê-se que, ao final do segundo semestre, os alunos de Mestrado já tenham concluído os seus créditos em disciplinas e que, ao longo do período, tenham:

I. Avançado na definição de seu tema de pesquisa por meio de um melhor conhecimento das características e abrangência do campo onde o tema esta inserido;

II. Conhecido os problemas que caracterizam a área do objeto de estudo;

III. Redefinido, se for o caso, as hipóteses ou pressupostos teóricos-metodológicos; IV. Definido claramente os objetivos da pesquisa; e

V. Desenhado com segurança os procedimentos metodológicos a serem adotados.

Art 25º. Poderão ser oferecidas disciplinas de verão e inverno, de caráter suplementar.

CAPÍTULO V

DA ADMISSÃO

Art. 26º Poderão inscrever-se para o presente Curso, portadores de diploma de curso superior reconhecido pelo MEC. O ingresso dar-se-á mediante aprovação em concurso de seleção, divulgado por meio de edital de abertura de inscrições, emitido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

§ 1º. No processo de seleção poderão inscrever-se acadêmicos com previsão de conclusão de curso de graduação até a data de matrícula no programa de mestrado prevista no edital de seleção.

§ 2º. A seleção dos candidatos será realizada por uma Comissão Examinadora constituída por professores orientadores do curso, designada pelo Colegiado de Curso e nomeada especificamente para esse fim.

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§ 3º. O Edital relativo ao Processo Seletivo de que trata este Regulamento será Publicado no Boletim de Serviços da UFMS, e o seu extrato, em pelo menos um jornal de grande circulação ou em portais da UFMS na internet.

§ 4º. O resultado final do Processo Seletivo, após decididos todos os recursos interpostos, será homologado pelo Colegiado de Curso, e divulgado na Secretaria do Curso, no site do Curso, reservando-se o Colegiado a publicação da ordem classificatória dos candidatos.

Art. 27º. Os candidatos estrangeiros poderão ser admitidos em processo seletivo normal ou exclusivo, ou ainda por meio do Programa de Estudante-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG). A admissão de candidatos estrangeiros sem visto permanente será admitida desde que seguidas as instruções do Edital, devendo ser apresentados, no mínimo, os documentos especificados no inciso I.

I. Diploma, Histórico Escolar e Passaporte autenticados junto à repartição consular brasileira no país de origem do estrangeiro;

CAPÍTULO VI

DA MATRÍCULA

Art. 28°. As matrículas dos alunos regulares serão efetuadas semestralmente, mediante requerimento ao Coordenador do Curso, em datas estipuladas pelo Calendário de Atividades do Curso, aprovado pelo Colegiado do Curso.

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§ 1º. O aluno deverá efetuar matrícula em todos os semestres, mesmo que já tenha completado todos os créditos exigidos em disciplinas.

§ 2º. No requerimento de matrícula deverá constar a anuência do orientador, a quem caberá sugerir as disciplinas a serem cursadas pelo seu orientando.

§ 3º. A aceitação do candidato por parte de um orientador é condição indispensável para matrícula.

§ 4º. Deferido o requerimento de matrícula pelo Colegiado de Curso, a matrícula será efetivada na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais.

§ 5º. O período, o horário, o local e a documentação necessária para matrícula serão especificados na secretaria do curso e mediante publicação na página do Programa na internet.

§ 6º. Após a matrícula, o aluno estará sujeito às normas do Regulamento do Programa e demais normas superiores.

Art. 29°. O Programa faculta matrícula de alunos especiais em disciplinas com disponibilidade de vagas.

§ 1º. A matrícula do aluno especial estará condicionada à autorização do Professor responsável pela disciplina escolhida pelo candidato e pela aprovação do Colegiado do Curso.

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§ 2º. O número de matrículas de alunos especiais por disciplina não poderá exceder ao número de alunos regularmente matriculados.

§ 3º. Uma vez matriculado, o aluno especial deverá receber idêntico tratamento dispensado ao aluno regular, no que se refere à freqüência e às avaliações.

§ 4º. Ao aluno especial não será permitida a matrícula em mais de duas disciplinas no curso, por semestre.

§ 5º. O aluno que, na condição de aluno especial, tiver obtido aprovação em disciplinas do programa poderá requerer aproveitamento dos créditos obtidos.

Art. 30°. O aluno matriculado compromete-se a manter atualizados, junto à Secretaria do Curso, seus dados pessoais, meios de contato e seu endereço até o final dos estudos.

Art. 31°. Após o término das disciplinas, o aluno regular deverá matricular-se semestralmente em “Elaboração de Dissertação”, permanecendo nesta condição até a defesa, respeitando os prazos estabelecidos, de acordo com as Normas para Pós-Graduação stricto sensu.

Art. 32°. Os alunos deverão observar, na lista de oferta de disciplinas de cada semestre, as atividades as quais devem matricular-se.

Parágrafo único. A data de inicio das aulas devera ser publicada e divulgada na Secretaria do Curso assim como em sua página da internet.

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Art. 33º. O cancelamento de matrícula numa disciplina será concedido por solicitação do aluno até a data limite fixada pelo Calendário Escolar anual do Curso e não implicará em reprovação na disciplina.

Parágrafo único. O estudante poderá solicitar o cancelamento de matrícula apenas uma vez em cada disciplina.

Art. 34º. O aluno poderá solicitar ao Colegiado do Curso, com anuência do orientador, o trancamento de matrícula no Curso, desde que a solicitação seja feita no prazo máximo de trinta dias do início do período letivo e sejam apresentadas as justificativas para tal solicitação.

§ 1º. Durante o curso poderá ser concedido apenas um trancamento de matrícula por período não superior a seis meses, exceto por razões de saúde.

§ 2º. Será permitida a suspensão do trancamento de matrícula a qualquer momento a pedido do aluno.

Art. 35°. O reingresso obedecerá ao previsto nas Normas para Pós-Graduação stricto sensu da UFMS.

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Regulamento do Curso de Mestrado em Ciência dos Materiais CAPÍTULO VII

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO E FREQUÊNCIA

Art. 36º. O sistema de avaliação e frequência respeitara ao disposto nas Normas para Pós-Graduação stricto sensu.

Parágrafo único. Em caso de doença que impeça o aluno de atingir o limite mínimo de frequência, de acordo com a legislação específica vigente, ser-lhe-á permitido compensá-la por meio de atividades estabelecidas pelo responsável da disciplina.

Art. 37º Durante o segundo semestre, respeitado os prazos estipulados para cadastramento de projetos de pós-graduação no SIGPROJ pela PROPP, o aluno deverá apresentar um Projeto de Pesquisa correspondente à sua dissertação, assinado pelo professor orientador. O projeto será avaliado pelo Colegiado de Curso e deverá conter: Título, Resumo, Introdução, Objetivos, Justificativa, Metodologia, Cronograma de Desenvolvimento, Proposta Orçamentária reduzida e Bibliografia.

Art. 38º. O desligamento de alunos obedecerá ao previsto nas Normas para Pós-Graduação stricto sensu.

Parágrafo único. Também será desligado do curso o aluno que: I. Não efetuar a matricula em cada semestre letivo; e

II. Não cumprir qualquer atividade dentro dos prazos estabelecidos neste Regulamento. III. Não cumprir os créditos em disciplinas dentro do prazo máximo de vinte e quatro meses;

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IV. Não realizar o Exame de Qualificação dentro do prazo máximo de vinte e quatro meses; V. For reprovado pela segunda vez no Exame de Qualificação;

VI. For reprovado na defesa da Dissertação; VII. Obtiver o conceito “D” mais de uma vez;

VIII. Não concluir o curso no prazo máximo de 30 meses; IX. Deixar de atender ao disposto no Art. 37º.

Art. 39º. O aluno regular deverá demonstrar suficiência em Língua Inglesa.

Parágrafo único. O Exame de Suficiência será uma das etapas classificatórias do Processo Seletivo. As regras para a realização destes exames serão descritas em editais específicos.

CAPÍTULO VIII

DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO E DA DEFESA DE DISSERTAÇÃO.

Art. 40º. O Exame de Qualificação constará da análise de boneco da dissertação ou de artigo aceito para publicação em revista enquadrada nos extratos de A1 a B1 do Qualis da CAPES na Área de Materiais; e obedecerá ao previsto nas Normas para Pós-Graduação stricto sensu da UFMS.

Art. 41º. O Exame de Qualificação deverá ser feito em até 18 meses após a admissão do mestrando como aluno regular do curso.

§ 1º. Para habilitar-se ao Exame de Qualificação o mestrando deverá ter cumprido a totalidade dos créditos em disciplinas obrigatórias.

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§ 2º. O Exame de Qualificação poderá ser ou não aberto ao público, conforme previsto nas Normas para Pós-Graduação stricto sensu.

§ 3º. O professor orientador deverá requerer o Exame de Qualificação de aluno sob sua orientação ao Colegiado do Programa com antecedência mínima de quinze dias.

Art. 42º. A Banca Examinadora do Exame de Qualificação deverá ser designada pelo Colegiado do Curso, especificamente para este fim, e será constituída pelo Orientador e por mais dois integrantes titulares e um suplente, todos com título de doutor ou equivalente.

§ 1º. O Exame de Qualificação terá dois momentos: i) Seminário, apresentado pelo Mestrando, com duração máxima de 45 minutos, sobre o boneco da dissertação ou de artigo publicado ou aceito; ii) Argüição por parte da comissão examinadora.

§ 2º. A Banca Examinadora do Exame de Qualificação emitirá o parecer de aprovado, reprovado ou aprovado mediante alteração.

§ 3º. O aluno que não for aprovado deverá prestar novo exame no prazo máximo de sessenta dias.

Art. 43º. A defesa de dissertação é a fase final do Curso e somente poderá ser requerida pelo Orientador ao Colegiado do Curso após o aluno ter cumprido as seguintes exigências:

I. Ter sido aprovado no Exame de Qualificação;

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III. Ter depositado quatro exemplares da dissertação na secretaria do curso de Mestrado em Ciência dos Materiais com, pelo menos, trinta dias de antecedência em relação à data requerida para a apresentação da dissertação.

Art. 44º. A defesa da dissertação será pública, a menos que os resultados do trabalho possam gerar patente. A defesa far-se-á perante Banca Examinadora, aprovada pelo Colegiado do Curso e constituída pelo Orientador, que a presidirá, e mais dois integrantes titulares e um suplente, todos com título de doutor ou equivalente, sendo pelo menos um membro titular não pertencente ao quadro da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

§ 1º. No caso de impossibilidade orçamentária, a exigência de membro titular não pertencente ao quadro da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul poderá ser substituída por membro não vinculado ao programa.

§ 2º. Existindo co-orientação na dissertação de mestrado, a banca poderá contar com quatro integrantes.

§ 3º. A dissertação deverá ser baseada no formato tradicional, contendo: I. Título;

II. Introdução; III. Objetivos;

IV. Materiais e Métodos; V. Resultados e Discussão;

VI. Conclusões e/ou Considerações Finais; e VII. Referências

Art. 45º. A Banca Examinadora da defesa da dissertação emitirá o parecer de aprovação, aprovação com revisão ou reprovação.

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§ 1º. No caso de aprovação ou aprovação com revisão, a homologação somente poderá ocorrer depois de o aluno encaminhar ao Colegiado do Curso, no prazo máximo de trinta dias após a defesa, cópia (impressa e eletrônica) da dissertação ou da dissertação revisada, conforme o caso.

§ 2º. No caso de reprovação, o aluno será considerado automaticamente excluído do programa.

Art. 46º. Terminado o julgamento, será lavrada ata para ser encaminhada ao Colegiado do Curso, para homologação do resultado.

Parágrafo único. A versão definitiva da dissertação deve ser entregue na Secretaria de Curso, dentro do prazo máximo definido nas Normas para Pós-Graduação stricto sensu da UFMS, em um exemplar impresso e outro em formato digital (pdf).

Art. 46º. O aluno regular concluinte do curso de mestrado acadêmico de acordo com as Normas para Pós-Graduação stricto sensu, fará jus ao título de Mestre em Ciência dos Materiais pela Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

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Regulamento do Curso de Mestrado em Ciência dos Materiais CAPÍTULO IX

DA CONCESSÃO DE BOLSAS

Art. 47º. As bolsas de estudo da CAPES e do CNPq, quando houverem, serão distribuídas aos alunos regulares com melhor desempenho em Processo Seletivo, de acordo com as Normas vigentes.

§ 1º. Os alunos, por ordem de classificação em desempenho no Processo Seletivo, poderão receber bolsa proveniente das agências de fomento até a divulgação do próximo edital para a seleção de novos ingressantes. Dessa forma, os alunos que não conseguiram a bolsa no edital anterior, poderão se inscrever no novo processo seletivo para a realização das provas para a nova classificação para bolsas.

§ 2º. A Comissão de Bolsas incumbir-se-á da análise dos pedidos, da identificação dos alunos aptos e encaminhamento do resultado ao Colegiado para análise e aprovação.

CAPÍTULO X

DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Art. 48º. Os serviços administrativos do curso serão executados por uma Secretaria, à qual compete estabelecer os procedimentos necessários à execução do presente regulamento e decisões do Colegiado de Curso e da Coordenação.

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Regulamento do Curso de Mestrado em Ciência dos Materiais I. Anunciar abertura de matrícula a cada semestre;

II. Organizar e manter atualizados prontuários dos alunos e demais documentos do PGCM; III. Secretariar e redigir atas das reuniões do Colegiado de Curso;

IV. Organizar e divulgar os boletins de notas;

V. Preparar e divulgar os trabalhos de apresentação dos seminários de qualificação e dos seminários públicos de dissertações;

VI. Organizar o expediente da Coordenação e secretariar o Coordenador de Curso; VII. Organizar o processo completo para aprovação e registro de diplomas;

VIII. Encaminhar cópia deste regulamento para alunos ingressantes e professores recém credenciados;

IX. Executar e fazer executar as deliberações do Colegiado de Curso que lhe competem; X. Exercer atividades administrativas que lhe sejam atribuídas pelo Coordenador do Curso e/ou pelo Colegiado de Curso.

CAPÍTULO XI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 50º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado de Curso, no âmbito de sua competência.