GELSON IEZZI
OSVALDO DOLCE
CARLOS MURAKAMI
FUNDAMENTOS DE
-
2
MATEMATICA
ELEMENTAR
LOGARITMOS
54 exercícios resolvidos
250 exercícios propostos com resposta
234 testes de vestibular com resposta
3~
edição
ATUt\L
EDITORA
Capa
Roberto Franklin Rondino
Sylvio Ulhoa Cintra Filho
Rua Inhambu,
1235 - S. Paulo
Composição e desenhos
AM Produções Gráficas Ltda.
Rua Castro Alves,
135 - S. Paulo
Artes
Atual Editora Ltda.
Fotolitos
H.O.P. Fotolitos Ltda.
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325 - S. Paulo
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Gráfica Editora Hamburg Ltda.
Rua Apeninos,
294
278-1620 - 278-2648 - 279-9776
São Paulo - SP - Brasil
ClP-Brasil. Catalogação-na-Fonte Câmara Brasileira do Livro, SP
Fundamentas de matemétlce elementBr rpor) Gel-F97? l!IOnIezzl (e outros) 580 Paulo, 'AtUl!!l1 v.I-2, Ed ••
1977-4-&
CO-Butoree: Carlos Hurakl!llll, Osvaldo Dolce e 5smuel Hl!lZZBn;B Butor1B dos volumes indi-vidueis varia entre os ,. autores.
ContBúdo: '1.1.Con1untos, funções.-v.2.
LOQarltmos.-v.4. SeQÜencll!lB, ml!l.~rize!l
determi-nantes, slBtem8s.-v.5. Combln!tor1l!l, prob!bl-lid8de.-v.6. CamplexoB, pol1namioB, equaçoes. 1. Matemática (2Qgrau) t. Dolee, Osvaldo, 1938- Il. Iezzl, Gelaon, 1939- III. Hazzan, Samuel, 1946- 1\1. HurakBllll, Carlos,
1943-77-1333 &00-510
fndice para catálogo sistemático: 1. HeltemáUCfI 510
Todos os direitos reservados a
ATUAL EDITORA LTOA
Rua José Antônio Coelho,
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Telefones:
71-7795 e 549-1720
CEP
04011 - São Paulo - SP - Brasil
APRESENTACÃO
I"Fundamentos de Matemática Elementar" é uma coleção em dez volumes
elaborada com a pretensão de dar ao estudante uma visão global da Matemática,
ao n(vel da escola de
'P.
grau. Desenvolvendo os programas em geral adotados para
o curso colegial, os "Fundamentos" visam aos alunos em preparativos para exames
vestibulares, aos universitários que necessitam rever a Matemática Elementar e
também, como é óbvio, àqueles alunos de colegial mais interessados na "rainha
das ciências" .
No desenvolvimento dos inúmeros cap(tulos dos livros de "Fundamentos"
procuramos seguir uma ordem lógica na apresentação de conceitos e propriedades.
Salvo algumas exceções bem conhecidas da Matemática Elementar, as proposições
e teoremas estão sempre acompanhados das respectivas demonstrações.
Na estruturação das séries de exerc(cios, buscamos sempre uma ordenação
crescente de dificuldade. Partimos de problemas simples e tentamos chegar a questões
que envolvem outros assuntos já vistos, obrigando o estudante a uma revisão. A
seqüência do texto sugere uma dosagem para teoria e exerc(cios. Os exercl'cios
resolvidos, apresentados em meio aos propostos, pretendem sempre dar explicação
sobre alguma novidade que aparece. No final do volume o aluno pode encontrar
a resposta para cada problema proposto e assim, ter seu reforço positivo ou partir
à
procura do erro cometido.
A última parte de cada volume é constitUl'da por testes de vestibulares até
1.977 selecionados e resolvidos o que pode ser usado para uma revisão da matéria
estudada.
Queremos consignar aqui nossos agradecimentos sinceros ao Prof. Dr. Fernando
Furquim de Almeida cujo apoio foi imprescind(vel para que pudéssemos homenagear
nesta coleção alguns dos grandes matemáticos, relatando fatos notáveis de suas
vidas e suas obras.
Finalmente, como há sempre uma enorme distância entre o anseio dos autores
e o valor de sua obra, gostar(amos de receber dos colegas professores uma
apre-ciação sobre este trabalho, notadamente os comentários crfticos, os quais
agra-decemos.
CAPfTULO I
POTÊNCIAS E RAfzES
ÍNDICE
I.
Potência de expoente natural
1-8
11. Potência de expoente inteiro negativo
5-8
111. Raiz enézima aritmética
8-8
IV. Potência de expoente racional
15-8
V. Potência de expoente irracional
18-8
V
I.
Potência de expoente real
20-8
CAPITULO
li -
FUNÇÃO EXPONENCIAL
I.
Definição
23-8
11. Propriedades
23-8
111. Imagem
28-8
IV. Gráfico
29-8
V. Equações exponenciais
34-8
VI. Inequações exponenciais
42-8
CAPITULO 111 - LOGARITMOS
I.
Conceito de logaritmo
51-8
11 ..Antilogaritmo
52-8
111. Conseqüências da definição
54-8
IV. Sistemas de logaritmos
55-8
V. Propriedades dos logaritmos
56-8
CAPITULO IV - FUNÇÃO LOGARliMICA
I.
Definição
69-8
11. Propriedades
69-8
111. Imagem
72-8
IV. Gráfico
72-8
CAPITULO
V - EQUAÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARITMICAS
I.
Equações exponenciais
77-8
11. Equações logarítmicas
79-8
CAPITULO VI - INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARITMICAS
I.
Inequações exponenciais
95-8
11. Inequações logarítmicas
97-8
CAPITULO VII - LOGARITMOS DECIMAIS
I.
Introdução
109-8
11. Característica e mantissa
11 0-8
111. Regras da característica
110-8
IV. Mantissa
112-8
V. Exemplos de aplicações da tábua de logaritmos
115-8
RESPOSTAS DOS EXERCICIOS
121-8
TESTES
139-8
RESPOSTAS DOS TESTES
171-8
Leonhard Euler
(1707 - 1783)
Cego enxerga longe
CAPÍTULO I
Desta definição decorre que:
1.
Definição
I.
POTENCIA DE EXPOENTE NATURAL
.A
POTENCIAS
E RAÍZES
1 •
a
=a
a· a
(a • a) • a
=a • a • a
an-
1 •a,
V-
n, n;;;'1.
2.Exemplos
19) 3°=
1 29) (_2)°=
1 39) 51=
5 49) (1)1 17
7
59) {_3)1 -3para
P
natur,* e p;;;' 2, temos que a
Pé um produto de
e, de modo geral,
p fatores iguais a
a.
I
número natural. Potência de base
a
e
Sejam
aum número rea e
num
expoente
n
é o número a
n
tal que:
Leonhard Euler nasceu em Basiléia, Suíça, onde seu pai era ministro religioso e pos-suia alguns conhecimentos matemáticos.
Euler foi aluno de Jean Bernoulli e amigo de seus filhos Nicolaus e Daniel, receben-do ampla ínstrução em Teología, Medicina, Astronomia, Física, Línguas orientais e Matemática. Com o auxílio de Bernoulli entrou para a Academia de S. Petersburgo, fundada por Catarina I, ocupando um lugar na seção de Medicina e Fisiologia, e em 1730 passando á seção de Filosofia por ocasião da morte de Nicolaus e afastamento de Daniel. Tornando-se
o principal matemático já aos vinte e seis anos, dedicou-se profundamenteá pesquisa
com-pondo uma quantidade inigualável de artigos, inclusive para a revista da Academia.
Em 1735 perdeu a visilo do olho direito mas suas pesquisas continuaram intensas che-gando a escrever até mesmo enquanto brincava com seus filhos.
Conquistou reputação internacional e recebeu menção honrosa na Academia das Ciências de Paris bem como vários prêmios em concursos.
Convidado por Frederico, o Grande, Euler passou 25 anos na Academia de Berlim,
voltandoáRússia em 1766.
Euler ocupou-se de quase todos os ramos da Matemática Pura e Aplicada sendo o maior responsável pela linguagem e notações que usamos hoje; foi o primeiro a empregar a letra e
como base do sistema de logaritmos naturais, a le}G' grega 7r para razão entre comprimento
e diâmetro da circunferência e a simboloipara
V-I.
Deve-se a ele também o uso de letrasminúsculas designando lados do triângulo e maiúsculas para seus ângulos opostos;
simboli-zou logaritmo de x por Ix, usou
L
para indicar adição e fi x) para função de x, além de outrasnotações em Geometria, Álgebra, Trigonometria e Análise.
Euler reuniu Cálculo Diferencial e Método dos Fluxos numsóramo mais geral da
Mate-mática que é a Análise, o estudo dos processos infinitos, surgindo assim sua principal obra, em 1748, a "Introdução à Anàlise Infinita", baseando-se fundamentalmente em funções, tanto algébricas como transcendentes elementares Itrigonométricas, logarítmicas, trigonométricas-in-versas e exponenciais!.
Foi o primeiro a tratar dos logaritmos como expoentes e com idéia correta sobre loga-ritmo de números negativos.
Muito interessado no estudo de séries infinitas, obteve notáveis resultados que o
leva-ram a relacionar Análise com Teoria dos Números, e para a Geometria, Euler dedicou um Apên-dice da "Introdução" onde dá a representação da Geometria Analítica no espaço.
Euler escreveu em todos os níveis, em várias Iinguas, publicando mais de 500 livros e artigos.
Os dezessete últimos anos de sua vida passou em total cegueira mas o fluxo de suas pesquisas e publicações não diminuiu, escrevendo com giz em grandes quadros-negros ou di-tando para seus filhos.
Manteve sua mente poderosa até os 76 anos quando morreu.
Euler foi descrito pelos matemáticos da época como sendo a própria "Análise encarnada".
6l?) 7l?) 8l?) 9l?) 10l?) 11l?) 12l?)
3
2 =3· 3
=9
(_2)3=
(-2)(-2)(-2)=
-8(1.)4
=1. . 1. . 1. .
-1. _
163
3
3
3
3 -
81(-O,l)s
= (-0,1)(-0,1)(-0,1)(-0,1)(-0,1)0
3 =O, O· O
=O
0°
=1
Oi
=O
-0,0000139
caso
{
a20
>
O'V
n
E Na
<
O
~
'a20+
I<
O
'V
n
E N
isto é, toda potência de base negativa e expoente par é um número real positivo
e toda potência de base negativa e expoente (mpar
éum número real negativo.
EXERCICIOS
EXERCICIO
6.1 Calcular:
ai
(_3126.3 Se o E t,I, calcular o valor de
Solução
ai
(_3)2 = (-3) • (-3) = 9 c) _2 3= -
(2)(2) (21=
-8 6.2 Calcular: b) _32= -(3) • (3) = -9 d) _(_2)3= -(-2)(-2)(-2) =84.
Propriedades
Se a
E IR,b
EIR,
m
ENe n
E N,então valem as seguintes
proprie-.'
dades:
Demonstração de
P
I(por indução sobre n).
Consideremos m fixo.
~m
•
~ =am-o
a
=F
O em;;;' n
aO
'
(a.b)o
=
aO • bO
a) (_3)3 b) (_2)1 c) 34 d) 17 e)(3.
)3 f) (_ !)4 g)(-.!.
)3 h) (.3.)0 3 3 2 3 i) _22 j) _(_~)3 k) (_1110 I) (-1)13 2 m) 07 o) (-4)0 o) _5° p)_(_1I
1S3.
Na
defi~ição
da potência aO, a base a pode ser um número real positivo
nulo ou negativo.
'
Vejamos o que ocorre em cada um desses casos:
P
s •
b=FO
19 caso
_{ao
=O
a
=O
~0°
=1
'V
n E N, n;;;' 11l?)
A propriedade é verdadeira para n
=O, pois
29 caso
a
>
O
~aO
>
O
'V
n E N
isto é, toda potência de base real positiva e expoente
n E
til
é
um número
real positivo.
2-8
29)
Suponhamos que a propriedade seja verdadeira para
n
=
p, isto é
am • a
P =am+p,
e mostremos que
é
verdadeira para
n
=p
+
1,
isto
é,
am • ap+
1=
am+p+
l .De fato
Demonstração de P3
(por indução sobre n).
B.5Simplificar (04 • b3)3 . (a 2 • b)2
1'?)
A propriedade é verdadeira para
n
~0, pois
(a • b)o
~1
~1 • 1
~aO • bO
Solução
(é,
b3)3. la2. bl 2
~(a4 •
3 •b3'3) ·la2 •2 . b2)
~a12 . b9 • a
4
• b
2
" a12+4 . b9+2 " a16 . b".
2'?)
Suponhamos que a propriedade seja verdadeira para
n
~p,
(a • b)P
~aP . bP ,
mostremos que
é verdadeira para
n
~p
+
1,
(a' b)P+'
~ap+ 1 • b p+
l .De fato
(a • b)P+ I
~(a • b)P • (a • b)
~ap+1 • bP+
I(aP • bP ) • (a • b) (aP • a) •(bP •b)
isto é,
isto
é,
B.6Simplificar as expressões supondo a •b =1=O:
(a4 • b2
)3b)
(a' b2)2
(a2 • b3)4 • (a3 . b4)2
e) (a3 • b 213 Demonstração de PóConsideremos m
fixo.
(por indução sobre n).
B.7d" -
(+ b)2 - a2 + b27
Se a e b são números reais, então em que con lçoes a - .1~')
A propriedade
é verdadeira para n
~0,
pois
(am)o
~1
~aO
~am '
°
2'?)
Supondo que a propriedade seja verdadeira para
n
~p,
isto é,
(am)P
~a m ' P,
mostremos que
é verdadeira para n
~p
+
1, isto
é,
(a m )p+
1~amo (P+I). De fato
As demonstrações das propriedades (P2 ) e (P4 ) ficam como exercícios.
As propriedades
(PI )a
(Pó)têm grande aplicação nos cálculos com
po-tências. A elas nos referiremos com o nome simplificado de
propriedades (P)nos
itens seguintes.
Nas "ampliações" que faremos logo a seguir no conceito de potência.
procuraremos manter sempre válidas as propriedades (P), isto
é, estas propriedades
serão estendidas sucessivamente para potências de expoente inteiro. raciónal e real.
EXERCICIOS
B.4
Classificar em verdadeira
(VIou falsa (F) cada uma das sentenças abaixo:
a) 53. 52 " 56
bl 36
-O-32
o33
c) 23 . 3
o63
d) (2 + 3)4
=24
+"34
e) (53)2 "_ 56
f)
1_2)6 _ 26
g) ~; _
(_2)2
h)52 - 42 _ 32
11. POTÊNCIA DE EXPOENTE INTEIRO NEGATIVO
5.
Definição
Dado um número real
a,
não nulo, e um número
n
natural, define-se a
potência a-n
pela relação
~
~
Isto é, a potênCia de base real, não nula, e expoent.e inteiro negativo é definida
como o inverso da correspondente potência de inteiro POSitiVO.
6.
Exemplos
19)
2"-1
~1
1
21
2
29)
r
323-
1
1
8
(_2)-3
~1
1
1
39)
(_2)3
-8
8
5-8
Estas potências tem as
propriedades (P)
8.
Com as definições de potência de expoente natural e potência
de expoente
inteiro negativo, podemos estabelecer a seguinte definição:
49) (_1.)-2
,
= - - =,
9
3
(-1. )2 4 43
9
59) (--!.)-.,
,
2
(_-.l).-,-=
-32
2
32
EXERCICIOS B.8 Calcular: a) 3-1 b) 1_2)-1 c) _3-1 d) _1_3)-1 e) 2-2 f) (-3)-2 g) _5-2 h) (2.) -2 (~rl 1_~)-3 3 i) j) k) _(~)-2 _(_~)-3 3 2 I) (0,1)-2 5 3 m) n) (0,25) -3 o) (-0.5)-3 p) (0,75) -2 q) _1_ r) 1 s) 1 1 2-3 (0,2)-2 (_3)-3 t) (0,01)-2B.9 Calcular o valor das expressões: a) 2-1 - (_2)2 -+: (-2)-I 22
+
2 2Se a
E IRe n
E;Zentão
{ 'n-Ia
•
a
n =1
a-n am . an=
am+n am m-n - =a
a
n (a • b)n = an •bn(~)n
=~
b
b
n (am)n =a
m ' nse
n =O
ase
n>
O
sen<O e a*O
onde a
ER',
b
ER',
m
EZ e n
EZ.
EXERCfclOSB.10 Classificar em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma da~sentenças abaixo:
'9)
Com a definição de potência de expoente'
.
dade (P4)
Inteiro negativo a
proprie-b) 2- 4 = -16 d) 3-4 •3' = 1 3 f) 52 = 58 5-6 h) 11'1 +rr-1 = 1 j) 32 •
r
2 = 1 a3(-2) • b(-2) '1-2) a-4·3. b3 ' 3 a) 153 ) -2 = ç 6 c) (11'+2)-2 = 11'-2 + 2-2 7-2 e) _ - 7-3 7 -. -g) 2-1 _ 3-1= 6-1 j) (T3 )-2 =26 Solução la3 • b-2) -2 (a- 4 • b3)3 (a*
O)Se a
=
O
e n
E N',
o-n '
e um símbolo sem significado.
Observações
29)
7.
passa a ter significado para m
<
n.
nE
z..
e a E RI<-, simplificar as expressões:-if8
~
-2,
-V4
~
-2,
±V9
~
±3
39)
Devemos estar atentos no cálculo da raiz quadrada de um quadrado
perfeito:
Exemplos
1
t?)
..JT-5)2
~
I-51
5
e não..JT-5)2
-5
mas
R
~
lal
são sentenças verdadeiras onde o radical "não é causador" do sinal que o antecede.
b) (aS. b3)2
(a 4 •
b)
3d) (a3 • b-413 a-2 •b2
fi
(a-I+b-I) •(a +b)-Ib) a2n+3 •an - l a2(n-1) dJ 8n+4 - a3 •a n a4 •a n a • b
*-
O, simplificar as expressões: el la 3 • b- 21-2 . la· b-213 la 1 •b2) 3 (a-2 - b-2I • Ia-I _ b-1)-1111. RAIZ ENÉZIMA ARITMÉTICA
2t?)
R
~
Ixl
e não
R
~
x
9.
Definição
Dados um número real a;;'
O e um número natural
n,
demonstra-se que
existe sempre um número real positivo ou nulo
b tal que b
n~ a.
Ao número
b
chamaremos raiz enézima aritmética de
a
e indicaremos
pelo simbolo
,ifã
onde
aé chamado radicando e
né o indice.
EXERCICIOS
8.14 Classificar em verdadeira (VI ou falsa (FI cada uma das sentenças abaixo:
ai
if27
=3 b )V4
=±2 cI~
=1r::
e).1
31
~
=~
fiifO
= O d)··v
9 = -3V
"8
2 Exemplos1t?)
{./32
~ 2 porque 2s
~32
2t?)
if"8~
2
porque 2
3 ~8
3<?)
..J9~
3
porque 3
2 ~9
4t?)
VO~
O
porque
0
7 ~O
5t?)
t"1~
1
porque
1
6 ~1
8.15 Classificar em verdadeira (V),ou falsa (F) cada uma das sentenças abaixo: ai
V0
= x2 ,V
xE IR-l
blv';;!o
= xS ,V
x E IR~
c)-v;6
= x3 •V
xE
If:l±) .} di~
Ix - 112 = x-I,V
x E IR e x;;' 1..J
e)~
= 3 - x,V
x E R e x';; 3TI
10.
Observações
2t?)
Observemos na definição dada que:
V36
~
6
e não
v'36
~
±6
Determinar a raiz quadrada aritmética de (x - 1)2.
b) . (2x - 3)2 cl x2 - 6x +9 d) 4x2
+
4x+
1x>
1x = 1
x
<
1a) (x +2)2
Determinar a raiz quadrada aritmética de Solução
~
(x _ 1)2 =I
x - II
={~-
1 :: 1 - x se 8.17 8.16Da definição decorre
({f;)n~ a.
1<?)
8-8
Demonstrações
RI'
yr;;m
=n~
Façamos
yr;;m
=x, então:
x
np
=(yr;;m )np
= [(yr;;m)n]p
=[am]P == x
=ne; amP .
R
2 •~
•.lfb
=
~
Façamos x
=~
•.lfb,
então:
x
n
=(~
•lfb)n
=(~)n
. (lfb)n
=ab= x
=~
R
4 •(~)m
= .cr;rnConsiderando n fixo em;;" 0, provaremos por indução sobre m.
EXERCíCIOSNotemos que se b E IR e n E 1\J·.··temos:
para
b;;" 0,
b· if;;
=~
para
b
<
0,
b·
~
=-!Y
a •
I
b In
isto é,
Ocoeficiente do radical (a menos do sinal) pode ser colocado no radicando
com expoente igual ao índice do radical.
11.
Propriedades
Se a
E R+.
b
E R+,
m
E
z..
n
E IW'
e p
E IW',
temos:
RI'
~
=n'~
R
2 •~
=i f ; •
.lfb
R
3 •Ir
=~
(b
"*
O)
R
4 •(~)m
=.cr;rn Rs •
~
=p'~
R
s ·
12.
f/
v;-
=Pif;
Façamos x
=f/
if;, então:
xP
=({/if;)P
=if; == (xP)n
=(~)n==
xpn
=a== x
=P~
A verificação da propriedade (R
3 )fica como exercfcio.
Observação
Exemplos
1?)
2.if3
=~
=if24
2?)
-5v'2
=-~
=-V5D
3?)
-2\12
=
-\12.2
4=
-~
B.18 Simplificar os radicais:1?)
A propriedade é verdadeira para m
=°
pois
(~)o=
1
={Y"1=~
a){/64
blV576
c).,Ji2
dllf27aI
~ ~
lf26
~
22~
4bl
v's76
=...[26:32
=#
.
H
~
23 •3~
24c)
.,Ji2
=y22:3
=n .
..[3
=2..[3
d)
W
~~ =w.~
=22.~ ~4~
29)
Supondo a propriedade verdadeira para m
=P. isto é
(~)P
=.çr;;p,
provemos que é verdadeira para m
=p
+
1,
isto é
(~)P+l =
{YaP+I .
De fato:
(~)P+I
=(if;;)p • if;;
=if;,> .
if;;
=~ =
{Yap+1
Se m
<
0, façamos -m
=q
>
0, então
10-B
Solução B.19 Simplificar os radicais: b)vG24
g).Ji2ã
c).vm
h)lf72
dI
Vi96
i)\1512
e)\1625
B.22 Reduzir ao mesmo índice
.,[3,
Vi
e~.
SoluçãoO mínimo múltiplo comum entre
2. 3
e4
é12.
então reduzindo ao índice12,
temos:v3~~ ifi~~\f5~W
B.23 Reduzir ao mesmo índice B.20 Simplificar as expresspes:
a)
via
+Vii
+vn -
v50
b)
5V1D8
+2V243 - V27
+2v'12
c)
vSO -
v'24
+
.J125 - V54
di
";2000
+V2õõ
+
f i
+
Vi
el
if12s -
~
+
ij54 -
if16
fi
~
375 -
~
+.vB1 -
if192
gl
aij;;i;4
+
b M+
~
a4 b4 - 3ab<r.b8.25 Efetuar as operações indicadas com as ral'zes:
a)
Vi .
Y18
bl
Vi .
Y15 . vSO
dI
Vi .
Y6
elVS' Y12
glVS:
V3
hlvS4 :
VS
jl
Vi·
Vi
kl
lf3.
lf2 .
V5
mlVi :
Vi
n)Y2 •
lf2
~
Solução a)v'12 . V3 - 2V27 . -/3
+3Y75 • v'3
~
v36 -
2vB1
+3·
vG25
~
~ 6 -2·9
+3 '15
=33
b)
(3
+v'21 . (5 - 3v'21
=15 - 9Y2
+5Y2 -
6 =9 - 4Y2
c)(5 - 2V31 2
=25 - 20-/3
+12
=37 - 20v'3
B.26 Efetuar as operações: a)(y'12 -
2V27
+3Y751 . v'3
b)(3
+Vi) .
(5 - 3v'2)
cl(5 - 2v'3)2
dIVBx2
b) ..;45x
3 y 2 B.21 Simplificaral~
8.24 Efetuar as operações indicadas com as rafzes:
a)
-/3.
v12
bl
-v24 :
ij3
aI v'2.
$,
lf3
c)W .
.,[3,
W
d).,[3 .
:çr:;-
el-Y4":
\12
b).,[3.
-Y4,
\12.
t's
d)W,
.J23.
W.
t'2s
fI
3fr.
s!T"
'12' '12
B.27
Efetuar as operações: a)2v'3 (3V5 - 2vSO - V451
b)(VSO -
v45
+
3~)
: 2V5
cl (6+
Y2) • (5 - v'2,
di(3
+
V5) .
(7 -V51
el
(Y2
+
31 . (Y2 - 4)
fi(2-/3
+
3Y21 . (5v'3 - 2Y2)
gl
(2V5 - 4V7) • (V5
+
2V71
hl(3
+
vS-1 2
il
(4 _ V51 2
j)(2
+
3V71 2
k)
(1 _ Y21
4Solução B.28 Efetuar
aI (4
via -
2Y181 :
lf2
bl (3v'12
+
2Y481 :
V3
cI
(3Y18
+
2
via
+
3V32 -
v50)
.lf2
d)(VS
+
{.fi2
+
~I
:Y2
B.29 Efetuar ai-/'-0=2---1 . )0
+ 1bl
)7
+V24 .
)7
-.J24
c)-/5
+2Y6 .
-/5 -
2Y6
diVi .
-/2
+.J2.
)2
+
-/2
+
Vi·
)2 - -/2
+.J2
12-8
B.30 Simplificar: aI
Ja
+
v'b.
Ja
-v'b.
~
bl(2~
+xV;
+vvÍxl:
~
c) (a •J+
+
2y'";;b
+
b •~)
•~
d)Jp+~.Jp-~
e)
Vx+.Jx
2 _V 3.1x-~
Racionalizar os denominadores das frações:
B.31 Simplificar as raizes:
a)
~.J6i
d) • b)
Simplificar a expressão
2a~
sabendo que x =..!.- (
~
_
/1l)
.
x
+
1+
x
2 2Y
b
Y
a
(O
<
b<
a),Mostre que
19
({!2 -
1) = 1 -if2
+.v4.
B.37 B.36 B.35 Simplificar a express~o:
x+~
x-~
x-~-x+~
B.34 Simplificar: aIj
2 +..[3 +
j
2 - ..[3
2-.,[3
2+.,[3
4s
+vS7 -
v'125
clV12
+
.J1õã -
.J1ãõ
d) 1 1+...[2-Y3
c)JaVa..[;
cl 5 3-Vi
blJ~
1 b)-t'2
a)_1Y3
B.32IV. POTI:NCIA DE EXPOENTE RACIONAL
B.39 Calcular o valor de: x =
J2
+J2
+J2
+~
Solução aI _1_ = _1_ •
Y3 _
V3
.J3
Y3
..[3-
3
_1_ __1_(f22
~
b)~
=~
•Vii
= 2 -_ -=-5-= 5 3 +v0
cl3-.,f7= 3-.,f7· 3+.,f7=
5(3+
Vi)
2 B.38 Mostre que 3+
4 _ 1J7 -
2.J1Q
J8
+4Y3 -
J11 -
2vf3õ
Se a
=O
e
J:.
>
O,
adotamos a seguinte definição especial
q
R: e
J:.
E O (p E
~e q E
1\1*)define-se potência de base
q
pela relação
a
P/q =~.Dados a E
a
~
expoente
.!!..
q
13.
Definição
Exemplos19) 3
1/2~
v'3
39) T
2I3 =</T
2 =~
d) 1 1 (1+ ...[2) + Y3
1+
'h -
Y3
(1+ ...[2) - Y3 .
(1+ ...[2) +
..[3
= = 1+ ...[2 + Y3 . ...[2 _
(1+ ...[2 + Y3) •
V2
2...[2
...[2 -
4Racionalizar o denominador de cada fração:
a)~
b)~
c)....Ld)~
V2
.J5
..[6
3.j5"
e) _4_ 12
3
2Y3
f){14
g) ~ h)(/2
il
1 ') 12
62 +.J3
J../3-V2
k)3 +
~...[2-I) 5 -3../.2
m) 1 nl 4 1 • 53...[2 - Y3
2..[5 - 3...[2
o)2+Y3+~
p)2-..;5+.../2
q) 3~-1
"-ÇIJ
-13-...[2+1
3 - 1 B.3314-8
15-8
P ~ ~
(a . b)Q
=
{Y (a . b)P
=
~
=
{l? .
{YbP =
a
qbO
(a~)~
=
,y(a
t
)r
=
yI(
i j ) r
=
j{Yapr
=
°
yr;;p.r
=
r&'s
p r
a
q "
Deixamos a demonstração das propriedades
P2 e P
4como exercício.
14.
Observações
19)
O
simbolo
Op/o
com
~
<
O não tem significado, pois,
~
E (Qq
q
e q
E"l*
==
p
<
O
==
oP
não tem significado.
29)
Toda potência de base positiva e expoente racional
é um número
real positivo
a
>
0==
aP/o =U
>
O
EXERCICIOS
8.40 Expressar na forma de potência de expoente racional os seguintes radicais:
aI
v5
b)ij4
c)V27
dI
~
e)~
(ij22I'
1 1(~)'
fi
g ) -hl\19
i)vS
Demonstrações
raS
qo~aPs+ rq
8.41 Calcular, substituindo as potências de expoente racional pelos correspondentes radicais:
EXERCICIOS
8.42
Simplificar fazendo uso das propriedades
IPIS,,!ução
ai
163/4 ~ (24 )'114 ~ 23 ~ 8 bl 27-413 ~ (331-413 ~3-4 ~ 1 . 81 c) 181 21"4 = 1134121"
4 = 3' ~ 9 bl 27-4/ 3ai
163/4 e) (2..1-115 32dI
1~)1/2 4il
10,011-0•5 c) 10,25)-112 hl 10,81)-112 bl 64-112 91 I2..13/4 16Propriedades
aI
8"315.
8.43 Simplificar fazendo uso das propriedades IPI
ai
93/' b) 8413 . cl (2..1-A 112di
64 -2/3 el 81-0·25 fi 2565/4 g) 1024"10 hl 1165/4 )215 il (322)-0.4 jl 1343 -211/3 kl (243-2) -2/5 I) (216 2)1/3 8.44Simplificar
.!'...é
l ' +~p!.
aO
aS
aO
s
p
aO:
.!'.r
P,.
aO
s
r
aS
E.
p
p
P
3 ·(a
b)O
li
bO:
P
.!'..
P
4 •(~)'i
aO
b
E.
bO
As propriedades
(P)se verificam para as potências de expoente racional.
Se a
E R:,b
E R:,~
E (Qe
~
E (Qentão valem as seguintes
proprie-dades:
q 58.45 Simplificar supondo a
>
O e b>
O:(n+3/n-Ir-;::- n+I[""""""";")nLI a) \ Y Va2 • V a-I
b) a5/6 •bl/2 •
~
a-1I2 • b-I •yr
a--"'"I-.-b"72-:::-/3c) (a2/3 +2113 ) • (a{/; -
{t'2a2
+.if4)
b • 112 + bll2
d)
----=-..!! •
[a ll2 • (a 1l2 _ bll2) -I _ ( a )-1]a
+
b bll217.
Definição
Seja a E
IR, a
>
O e
aum número irracional, consideremos os conjuntos
AI = {r E
o.
I
r
<
a}
e
A
2= {s E
o.
I
s
>
a}.
Notemos que
a) todo número de A
1é menor que qualquer número de A
2 •b) existem dois racionais
r e s tais que
r
<
a
<
s e a diferença s - r
é menor que qualquer número positivo e arbitrário.
Em correspondência aos conjuntos AI e A
2consideremos os conjuntos
16.
Dados um número real
a
>
Oe um número irracional
a,
podemos
construir, com base nas potências de expoente racional, um único número real
positivo
aaque é a potência de base
ae expoente irracional
a.Seja por exemplo a potência
3
12 .
Sabendo quais são os valores racionais
aproximados por falta ou por excesso de
V2,
obtemos em correspondência os
valores aproximados por falta ou por excesso de
3J'i
(potências de base
3
e
expoente racional, já definidas):
V. POTt:NCIA DE EXPOENTE IRRACIONAL
B
1={a
rlrEA I}
e
B
2={aS lsEA
2 }Se
a
>
1,
demonstra-se(') que:
a) todo número de
B,
é menor que qualquer número de
B
2 •b) existem dois números ar e aS tais que a diferença aS - ar
é menor que
qualquer número positivo e arbitrário.
Nestas condições, dizemos que ar e aS são aproximações por falta e por
excesso, respectivamente, de aa e que
B
1e
B
2são classes que definem aa.
Se
O
<
a
<
1,
tudo acontece de forma análoga.
Exemplos de potências com expoente irracional
212,
4J3,
511",
(~
)1+12,
m-
12 ,
(V2)J3
19.
Observações
18.
Se a =
O
e.a
é irracional e positivo, daremos a seguinte definição especial
Oa =O
4
2(.'/4 _ 1)
8.46 Se a
>
O mostre Que1 1
-a71/"4-+--'a71/"'8-+-1 + al/4 _ a1l8 +
19)
Se a
=então
la
=
1,
'ti
a
irracional
1
2
1,4
1,5
1,41
1,42
1,414
1,415
1,4142
1,4143
--- ... V2
...----8
18
23
13
23
1,43
1,S3
1,413
1,423
1,4143
1,4153
1,41423
1,414329)
Se a
<
O e
a
é irracional e positivo então o símbolo
aa
não tem
significado.
Exemplos:(_2)12, (_5)J3
e
(_V2)J3
não tem significado.
39)
Se
aé irracional e negativo
(a<
O)então
Oanão tem significado.
49)
Para as potências de expoente irracional são válidas as propriedades (P).
(.) A demonstração está nas páginas24, 25 e 26.
EXERCICIO 8.47
Simplificar
a) 3. 2J3 .2-J3
d) (3J2 -1)J2+1
g) (5J2
+Ji :
25J2 -
Ji)Ji
b) 12'if3)lf:i
a) 21+Ji .
4-Ji2 h) (415 :
a
J2õ
)-IIJ'SVI. POTÊNCIA DE EXPOENTE REAL
20.
Considerando que já foram definidos anteriormente as potências de base
a
la E IR:)
e expoente
b
(b
racional ou irracional) então já está definida
a potência ab
c~m
a E IR: e b E IR.
21.
Observações
OS MAIORAIS EM ALGEBRA
Solicitado a relacionar os vinte maiores algebristas de todos os tempos. o
grande matemático francês André Veil. um dos componentes do grupo Bourbaki.
alinhou os seguintes nomes:
1!lI
positivo.
2~)
isto
é.
Toda potência de base real e positiva e expoente real é um número
a>
0==
a
b>
O
Para as potências de expoente real são válidas as propriedades (Pl.
ab • aC
'=ab
+
c (a E IR:. bE IR e cE IR)
a
b
b-c
(a E
IR:,
bE IR
cE IR)
- '=
a
e
a
C
(a • b)C
'=aC . bC (a E IR:, b E IR: e c E IR)
c
(~)C
'=~
(a E IR:. b E IR: e c E IR)
b
b
C(ab)C
'=ab ' c
la E IR:, b E IR
e c E IR)
Fermat
Euler
Lagrange
Legendre
Gauss
Dirichlet
Kummer
Hermite
Eisenstein
Kronecker
Riemann
Dedekind
H.Weber
Hensel
Hilbert
Takagi
Hecke
Artin
Hasse
Chevalley
(1601 - 1665)
(1707 - 1783)
(1736 - 1813)
(1752 - 1833)
(1777 - 1855)
(1805 - 1859)
(1810 - 1893)
(1822 - 1901)
(1823 - 1852)
(1823 - 1891)
(1823 - 1891)
(1831 - 1921)
(1842 - 1913)
(1861 - 1941)
(1862 - 1943)
(1875 - 1960)
(1887 - 1947)
(1898 - 1962)
(1898 -
)
(1909 -
)
20-8
Esta lista é. no entanto, considerada incompleta uma vez que, por uma ques·
tão de elegância, Veil não se incluiu na relação. faltando com a verdade.
CAPÍTULO II
-FUNÇAO
EXPONENCIAL
I.
DEFINiÇÃO
22.
Dado um número real a, tal que O
<
a
i=
1,
chamamos função exponencial
de base
a
a função f de
IR
em FI que associa a cada x real o número a
X•
Em símbolos:
f:
R
--->IR
x---+a
XExemplos de funções exponenciais em
R
1
a) f(x)
=
2
xb) g(x)
=
("2)Xd) p(x)
=lO
xe) r(x)
= (.J2)X11. PROPRIEDADES
c)h(x)
=3x
H)
Na função exponencial f(x)
=a
X ,temos
x=
0 = fIO)
=
aO=
1
isto
é, o par ordenado
(O, 1)
pertence a função para todo
a
EIR: -
{1}.
Isto significa que o gráfico cartesiano de toda função exponencial corta o eixo
yno ponto de ordenada 1.
2'!)
A função exponencial
f(x)
=a
Xé crescente (decrescente) se, e
somente se, a
>
1
(O<
a
<
1),Portanto, dados os reais Xl e X2, temos:
I) quando a
>
1:
11) quando O
<
a
<
1:
XI
<
X2
==
f(XI)
>
f(x2)
A demonstração desta propriedade exige a seqüência de lemas e teoremas
apresentadas nos itens
23 a 30.
3~)
A função exponencial
f( x)
~a
X,
com
O
<
a
=/= 1,
é injetora
pois, dados
XI e X2
tais que
XI
=/= X2
(por exemplo
XI
<
X2)
vem:
Se
a> 1,
temos:
f(xI!
<
f(X2)
Se
O
<
a
<
1,
temos:
f(xI! > f(X2)
e, portanto, nos dois casos,
f(xl)
=/= f(X2).
24.
Lema
2
Sendo a E
IR,a > 1 e r E
0., temos:
ar > 1 se, e somente se,
r >
O
Demonstração
li! Parte
Provemos a proposição
r > 0 = ar > 1
1
-Pelo lema
1,se
,
-::
(aq)q >
1e
q >
O então a
q
>
1.Ainda
pelo
1
~
1-
-mesmo lema, se a
q
>
1e p>O então
(aq )p >
1,ou seja,
23.
Lema 1
Sendo a E
R, a> 1 e n EZ, temos:
a
n
>
se, e somente se,
n >
O
Demonstração
Façamos r
~ ~
com
qp, q E
~*,então:
Par
~a
q P 1ar
=aq
=(aq)p.
Supondo agora, q
<
O, isto
é, -q > O, pelo lema 1 temos
2?
Parte
Provemos agora a proposição:
ar > 1==> r >
O
Façamos r
=E..
com
p E:l. e q E
z.*,
então
q
p>
O
q 1 P(aq)p
~aq
=
ar > 1
1 1e
(aq)p
~(a q
r
P > 1
=
-p >
O==> p
<
O
q
<
Oe
p
<
0== r
1 1aq >
e
(aq)p > 1==> P > O
"--"
q >
O e
p > 0== r
=~
>
O
q
1a
q>
Logo
Logo
1Supondo, q >
O e considerando que na 1
~
parte provamos que a
q
> 1,
temos pelo lema 1:
I? Parte
Provemos, por indução sobre n, a proposição:
n > 0 = a
n
> 1
1'?)é verdadeira para
n
~ 1,pois
ai
~a >
12'?)
suponhamos que a proposição seja verdadeira para
n
~p,
isto
é,
lP
> 1 e provemos que
éverdadeira para
n
~p
+
1.
De fato, de
a > 1, multiplicando ambos os membros desta desigualdade
lor a
Pe mantendo a desigualdade pois a
Pé positivo, temos:
a >
1=a • a
P> a
P ""a
P+I > a
P>
12?
Parte
Provemos, por redução a absurdo, a proposição:
a
n
>
1==> n
>
O
Supondo n";:
O temos, -n;;' O.
Notemos que n
~O
=
aO
=1 e pela primeira parte
-n >
O==> a-n > 1
portanto
Multiplicando ambos os membros dessa desigualdade por a
n
e mantendo
o sentido da desigualdade pois a
n
é positivo, temos
a-n ;;, 1
==>an • a-n ;;, an
==>1 ;;, an
o que é um absurdo, pois contraria a hipótese a
n
> 1.
Logo, n >
O.
Z5.
lema 3
Demonstraçaã
Sejam os dois conjuntos que definem o número irracional
CI,Sendo a E IR, a >
1,
r e s racionais, temos:
aS > ar se, e somente se,
s > r.
Sendo a E
IR,a >
1e
CIE
li -
lO, temos
a
Cl>
1
se, e somente se,
CI> O
a
Cl> O, vem:
redução a absurdo, agora a proposição:
i
Jl>1=CI>0
CI
<
O,
isto é,
-a
> O.
parte deste teorema, temos:
a> 1,
-a
E IR - CIl}
=
a-
Cl>
1
-a>
O
ambos os membros da desigualdade obtida por
a-
Cl•a
Cl>
a
ClMu Itipl icando
2i! Parte
Provemos, por
Suponhamos,
Pela primeira
isto é,
o que contraria a hipótese, logo
CI>O
S-r>O-=>
(lema 2)
==
Demonstração
aS > ar -=> aS • a-r> ar • a-r -=> as-r>
1
-=> s> r
lema
4
26.
AI
=
f
r E lO
I
r
<
O'}
e
A2
=
{s E lO
js > O'}
27.
Teorema
1
e em correspondência os conjuntos de potências de expoentes racionais que
definem
aO',
E IR
a >
1
e b E
R,
temos:
Sendo a
,
a
b>
1
se, e somente se,
b>
O.Demonstração
(a
b>
1 -=> b> O)
lf1
Parte
Provemos a proposição
b E IR
lIema 21lab
>
1
<===> { b ElO
~ema 4~u
bEIR-lO
=
b
>
O)
Pela definição do número O' irracional e positivo, existem r E
AI
e sE
A
2
tal que O
<
r
<
CI<
s.
Pelo lema
2,como a>
1,r> O e s > O, temos: ar >
1e aS>
1.Pelo lema 3, como
a > 1 e r
<
s, temos: 1
<
ar
<
aS
e, agora, pela
definição de potência de expoente irracional, vem
28.
Teorema
2
Sendo a E
IR,
a>
1,
Xl E IR
e X2 E IR, temos:
aXl > aX2
se, e somente se,
Xl > x2
isto é,
1
<
ar
<
aO'
<
aS
Ileorema1) : :26-8
27-8
IV. GRAFICO
29.
Teorema 3
Sendo
a
E IR, O <
a
< 1
e
b
E IR,
temos:
a
b>
1
se, e somente
se
b
<
O.
32.
Com relação ao gráfico cartesiano da fu nção f (x)
=ax'
podemos dizer
su bstituindo
x x y=a(0<a<1I
x
a curva representativa está toda acima do eixo dos x, pois
y=
a
X>
O
x EIR.
corta o eixo
yno ponto de ordenada 1.
é
o de uma função crescente e se
O
<
a
<
1 é
o de Uma
v
1
ÇI)para todo
2?)
3?)
se
a
>
1
função decrescente.
4?)
toma um dos aspectos da figura abaixo.
Se
O
<
a
<
1
então
~
>
L
a
Demonstração
Seja
c
=~
>
1, pelo teorema 1, vem:
a
c-
b
> 1
<==>-b> O
1
c
= - ,temos:
a
Sendo
a E
IR,
O
<
a
<
1,
XIE
IR
e, x
2E
IR,
temos:
a
XI>
a
X2se, e SOmente se,
Xl<
x
2•30.
Teorema
4
y.-
i--- r--+--f---~
6I
5I
41/1(;<)-
2 x 3J
21/
V
I--
,./1 ~ -4 -3 -2-,
1 2 3 4 x XY
=2
x1
-3
8
1
-2
-4
1
-1
2
O
1
1
2
2
4
3
8
1
?)33.
Exemplos
Construir o gráfico da função exponencial
de
base 2,
f(x)
>
1 ~ aX1 - X2>
1 lteo=rema3)~ XI - x2
<
O <==>Demonstração
111.
IMAGEM
31.
Vimos anteriormente, no estudo de potências de expoente real que se
a
EIR:,
então
a
X>
O para todo
Xreal.
Afirmamos, então, que a imagem da função exponencial
é
1
)X 2?) Construir o gráfico da função exponencial de base2"'
f(x)~
(2"
.
EXERCICIOS 7 Y ex 6 y ~ 5 4
I
. _ - -r··
3 - --1---2
/
r--
r
--_.----/
1r--
- . . -_."V
-4,-3 -2 -1 O 1 2 3 xr--
r'l .
f--r-- f--
-L...L.-. e) y =: 10-x x eX -3 005 -2,5 008 -2 0,14 -1,5 0,22 -1 0,36 -0,5 0.60 O 1 0,5 1,65 1 2.72 1,5 4,~ª---2 7,39 2.5 12,18 3 20,80 . f nções exponenciais:Construir os g-áficos cartesianos dasseguintes u
b) y " (
2..
3 )x c) Y " 4 x ai y " 3x 1 x f ) y " l e l B.48 y 8 7\
6\
,
5 4 flxl"(·~·f1\
3 f-~;' .. _\
/2
t-- _r\.
1 ---r-I-- --- - -,~ - l 3 -2 -1 1 2 3 4 x t-- -, x y~ (~)X
2
-3
8
-2
4
-1
2
O
1
1
-1
2
2
-1
4
3
1
8
3?) Construir o gráfico da função exponencial de base e, f(x)
~
eX, Um número irracional importantíssimo para a análise matemática é indicado pela letrae
e definido pela relação:6.49 Construir o gráfico cartesiano da funçao em- IR definida por f(x) ~ 22x-l
Solução:
maneira: atribuímos valores a 2x - 1, Vamos construir uma tabela da seguinte
calculamos 22X- 1 e finalmente x.
e ~ Iim
x ....
O
'/=
A demonstração de que o citado limite existe será feita futuramente quando fizermos o estudo de limites. A tabela abaixo sugere um valor para
e
(com quatro casas decimais): e==
2,7183x 1 0,1 0,01 0,001 0,0001 0,00001 1 (1 + xIx 11+1)1=2 11+0,1)10=2,594 11 +0,01)100" 2,705 2,717 2,7182 2,7183
30-8
y t--= 22X-1 f-" x 2x - 1 y 8 . - . .--.. 1 -1 7 -3 - - - -t-r
-1 8 6 1r
-flx)=22X-! 1 52"
-2"4
f-' - --- -4 1 1---. O -1 2 3 1 - f-1 O 2 1---2 _1:/
I 2 - 1-1l--'
3 2 4 2 3 4 ,5 x -2 -1 2 _.. r--i--2 3 8 ._-~_.~--31-8
8.50 Construir os gráficos das funções em IR definidas por:
X+l
b) f(x) ~ 3
Z-cl f(x) = 2 1X1
8.53 Construir os gráficos das funções em
a) t(x) = 2x - 3 1 x 1 b) t(x) ~ (:3) + IR definidas por: c) f(x) = 2 _ 3 x d) f(x) = 3 _ (
.1
)x 28.52 Construir o gráfico da função em IR definida por f(x) = 2 x+ 1_
8.51 Construir os gráficos das funções em IR definidas por:
a) f(x)
~
2x +2-x bl f(xl = 2x _ 2- xSolução:
Notemos que o gráfico deve apresentar para cada x uma ordenada y que
é o valor de 2x mais uma unidade.
Assim, se cada 2x sofre um acréscimo
de 1, tudo se passa OOmo Seaexponen~
cial y = 2x sofresse uma translação
de Urna unidade "para cima",
x - I e calculando 2 X --1, 3. 2X-1 x x - 1 2 X - 1 y=3'2x-1 1 3 -2 -3 8 8 1 3 -1 -2
4
"4
1 3 O -1"2
"2
1 O 1 3 2 1 2 6 3 2 4 12 4 3 8 24v
13
12
1110
.9
8
L
-c---6
!i
7
4
3
I
-I
. / - - . -I---r..-i/
1
1
2
3
4
5
6
7
8
X x - ICon struir o gráfico da função em IR definida por t(x) = 3 • 2 . 8.54
Solução
Vamos construir uma tabela dando valores a
e x. Temos: x 2x y=2x+1 -3 1 9 8 8 -2 1 5
"4
"4 -1 1 3"2
2 O 1 2 1 2 3 2 4 5 3 8 9 T ' -y 8 I f----t--- 7 Y~2x+l.1lJí
6 !'i I 4l '
.' - .3Vi
21//-
=2)(-
V,
,,
--
-
-r_--4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 x x 2x y = 2x+
1 1 -3 8 --2 1"4
-1 1"2
O 1 1 2 2 4 3 8 (~)2X+1 2 (-.!..)Ixl 2 di f(x) el f(x) x 2x y=2x +1 -3 -2 -1 O 1 2 332-8
EXERCíCIOS
8.55 Construir os !Táficos das funções em IR definidas por:
1 x
a) f(x) ~
2" •
3b) f(x) ~ 0,1 •22X-3
8.56 Resolver as seguintes equações exponenciais:
x 1 a) 2x ~ 64 b) 8 ~
32
c) (y3)X~
{!81
S~
{'. 3~}
1 bl 8x ~ 32S~{- ~}
Solução x _ 2x ~ 26=-
x ~ 6 ai 2 ~ 64 ~S
~{6}
d) f(x)V. EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
c) f(x) di(~Ix"
125 5 4 3r::
f) 1\(3)x ~ y 9 x 1 h) 4 =8
SI.x 1il
(y41~--Vã
Ii 8x = 0,25 n)(~)x
=2,25 3 g) 9x = 27 I) (_1_ IX = 25 125 k) 100x " 0,001 ml 125x = 0,04Resolver as seguintes equações exponenciais:
bl 3x " 243 a) 2x " 128 x 1 cl 2 =
16
el1~lx
= 8 8.57Equações exponenciais são equações com incógnita no eXpoente.
Exemplos
2
x =64,
(.,(3)X=~,
4
x -2
x =2.
Existem
dois
métodos fundamentais para resolução das equações
ex-ponenciais.
Faremos a apresentação agora do primeiro método, sendo que o segundo
será apresentado quando do estudo de logarítmos.
34.
Definição
16 nl Sx2 -x =4 x+1 2 f) 52X +3x-2 := 1 hl 7 3X + 4 =492X-3 il (y'2)3X-1= 1Z!i6)2X-I g) 81 1-3X = 27 53X - 1 = (_1_)2X+3 il 25 k) 82X+1 =~
m)27x2+1=95Xcl
112X+s
= 1 2 e) 3x +2x = 243Resolver aS seguintes equações exponenciais:
b) 74X+3 = 49 x2-x-16 di 2 a) 23X-1 ~ 32 8.58
(O
<
8=1oHI
35.
Método
da
redução a uma
base
comum
Este método, como o próprio nome já nos diz, será aplicado quando,
ambos os membros da equação, com as transformações convenientes baseadas
nas propriedades
de
potências, forem redutíveis a potências de mesma base
a (O
<
a
=lo
1).
Pelo fato de a função exponencial f(x)
=
a
Xser injetora,
podemos concluir que potências iguais e de mesma base têm os expoentes iguais,
isto é:
35-8
34-8
8.59 Resolver as equações exponenciais abaixo: a) (2 X )X-1 = 4 b) 32x-1. 9JX+4 = 27 x+1 c)
y'5X=2.
V"252X -S _ 2,j'5JX-:I = O8.63 Resolver as se90 .ntes equaç. ões exponenciais: +1
. bl 4x a) 4x - 2x = 56 - 9 • 2x
+
2o
bj 3 2X -1 •9 3X + 4 " 27X+1=
3 2X - 1 • (3 2)3X+4 = (3 J)X+1=
=
3 2X -1• 36X+8= 33x+ J=
3 8x +7 3 JX + 3=
Solução a) (2 X )X-l = 4=
2 x2 -x 22=
x
2 _ x 2=
x = 2 ou x = -1, S={2,-I} 0 = - 9 • 2x +2 1 2 ou y = 4 (2X)2 _ 2x _56 =O - 2x - 56 =O=
r
= y, temos: temos: pondo 2x = y, temos:5
={3}
De y = 8, y2 _Y _ 56 = Observemos que y = -7. 2x = 8=
2x 4 / - 9 y + 2 = 0 = Y x bl 4x+1- 9' 2x + 2 = 0 = 4 · 4=
4, (2x)2 - 9 • 2x O Solução 2x aI 4x - 2x = 56=
(2 )d ma incógnita auxiliar, isto é, pondo
empregan o u
O
=
y =8 ou y = -7não convém, pois y = 2x
>
O3x -2 _
~
3X-2 52X _
x 4x - 10 + -3x -2 5 2 ) ( = X - 2 ~ 4<==>
8x + 7 = 3x + 3<==>
x = -5'
X-2 + 4x-IO = 5 -2- x=
x 2 + 3x - 18 = O _ x = 3 ou x = -6S
={3, -6}
x 2x ~ 2X-S c)~.
V252X-S = Y53X-2<==>
5 2 • (52) x B.60 -2 81 -(x +...!...) 3 x = x 1""""4
3x -2 ou 30 2x -1 2X 'x+l 28X+12 _ 26X+S - 16" =seguintes equações exponenciais: x b) 9x +3 = 90 x di 4x +4 = 5 • 2 f) 52X
+
5x+
6 = O x-I 1 O h) 102X-I - 11 •I?
+ = 2x 42X- 2" _8 = O j) 5· 2-as seguintes equações exponenciais 3 mas y = 2x• então: 2X = 2
=
x = 1 S={l,-2} x __1_5+
ai 3 - 3x -1 b) 2x+1 + . /Resolver a equação exponencial
.(x2+
...!.
I 3 x2 c"fX
25 25" x _ 124 • 5 = 1 • Resolver a equação Resolver Resolver as a) 4x - 2x - 2 =O c) 4x - 20' 2x + 64 = O X+1 4 e) 9X+
3 = gl 22 x + 2 x +1 = 80 il 4x+1+ 4 3 -X = 257 B.65 B.64 8.67 B.66<==>
<==>
2X-1 • 15" 120<==>
X - I = 3<==>
x = 4, S = {4}. Resolver as seguintes equações exponenciais:a) (2 x )x+4 = 32 b) (9X+1)x-1 = 3 x2 + x+4 c) 2 3X -1 •4 2X +J = 83-x d) (3 2X -7)3: 9X+1 = (3 JX - 1)4 3X+2•9
x
81 2X e) 2JX+2:82x-7=
4X -1 f)= _
243SX+ 1 273-4x glX+~
= 2x
-
s
h) 83X "~:
4x -1 i)x-1~
_ 3X-.yr8x-3=0j)~. X+~
=~
Resolver a equação exponencial: 2 X -1+ 2 x + 2X+1 _2X+2 + 2x+J = 120 Solução
Resolvemos colocando 2 x - 1 em evidência 2X-1+ 2x + 2 x +J _ 2X+2+ 2X+ 3 = 120
=
2x-1(1 + 2 +2 2 - 23 + 24) = 120=
2X-1 =8==o-
2X - 1 =23==o-Resolver as seguintes equações exponenciais: a) 3x-1- 3x + 3X+1+3X+2 = 306 b) 5x- 2 _ 5 x + 5 x + 1= 505 c) 23x+ 23X+ 1 + 23X +2 + 2 3X + J " 240 d) 5 4X -1- 54X_ 5 4X + 1 + 54X+2 = 480 e) 3· 2x - 5· 2X+1+ 5. 2x+3 _2x+s = 2 f) 2· 4 x + 2 - 5 • 4 x + 1 _ 3 • 22 x + 1 _ 4 x = 20 B.61 8.62
36-8
0 6 = 1 (falso)
~
Resolver a equação (2X2 -3X-2) 1(x
2 -x
+
1) = • Resolver em IR a equação 2x (2 + x) xX + x3 = O. Resolver em IR + a equação x - x a equaçao- 4x + eX ~ 2' gX. Resolver 8.77 8.76 8.75Resolver as equações em IR+:
8.74 a) xx = x b) xx+l = x c) x4 - 2X = x dI 2X2 - 5x+ 3 _ x x e) xx2 - 2X-7 = x
8. 73 Resolver as equações em A+: a) x2 -3x b)
x
2X+5 1 c) xx2-2~1 d) xx2 -7x +12 ~ 1 el xx2 -3X-4 = 1 x 2Resolver as equações em IR+:
a) xX2-5X+6 == 1
Solução
a) Devemos examinar inicialmente se O ou são soluções da equação.
Substituindo x =
O na equação proposta, temoS: B.71 Resolver a equação
SX _ 3 • 4x _3 • 2x+1+ 8 O
B.72
8.68 Resolver a equação exponencial
3x +3-x 3x _ 3-x
~solver
a equação exponencialL /
1 14X_ aX-2
=3X+2 _22X-1
logo, O não é solução.
Substituindo x = 1 na equação, temos: 12 ~ 1 (verdadeirol
Solução
Dividindo por
gX,
temos:x
4x
+
4x + eX = 2 • 9<==>
gx y, temos: Fazendo _ (~)2X+
(~)x _ 2 = O. . 3 3 (~)x 3 ,lSB0 é sglucão da equação.Supondo agora O
<
x*
1, temos:xx2-5x+ 6
~
1 ==>i _
5x + e =o
=
x=
2 ou x
=
3 Os valores x= 2 ou x=3 são soluções pois satisfazem a condiçãoO
<
x*
1. (~)x = 1 <== x ~ O 3S
~{O}
Resolver as equações:x
gX ) 4x+
2' 14 = 3·4 :) 22X+2 _ eX _ 2 • 32X +2 = O S={1.2,3}.b) Examinemos inicialmente se O ou 1 são soluçõesda equação proposta: 04= O (verdadeiro)
= '
x ~ O é solução 1-I = 1 (verdadeiro)=
x = 1 é SOlução. Supondo, O<
x*
1, temos: 2X 2-7X+4 2 • 2 1 x ~x=2x -7x+4=1=2x -7x+3=0=x~3 ou x=2"' Os valores x = 3 ou x =~
são soluções pois satisfazem a condição O<
x*
1. B.78 i + y - 2=0<==>
2 x -mas Y ~(3"
I , entao { y = 1 ou Y=-2 (não convém)39-8
38-8
8.79
Resolver os Seguintes si.temas de equações:
Resolver o sistema de equações [xv2-lSV+S6= 1
Lv - x
= 5 12 m .111,·,111111111111111111111111111 2 1111111111111111111111111111111111111111111111111111111 HI IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIH m O 11 ',IImmIIJJJJJJJJJJJ. '1IIii':':::"""'IIIII"1J'"'"""I1I""'
"11I1I1I1"""IIII"I.""""I1"""I1"""'""'R"""""""""""""'~'~""""""""""""""'""
m - - - eUllllllllllllllllllllllllllllll1 m@
J EIRim;;;'12} 51 = lm .- é positivab) somente uma rBIL
®
(Dn@n@
b) d) 24 16v
= 4v
a) c) B.80 1 = <O ==?m <-"2 m;;;' 12}. ou 1 2 Proposta, admita equação exponencial para que a m, VI >0>Y2 ~a' 1(01= 2m+1 ==>52={m
E IRIm
<-
+}
VI > O e V2=
O=
5=
m 0 = m > 2 e =2m +=
dos valores de O conjunto real é: s uma raiz pelo mano U 52 U 53 ={m
E RI
rn
<
-5 = 51 b)[=:
Resolver Os sislemas de equações para X E IR+ e y E IR+
a)
ReSOlver o sistema de equações para X > O e y > O e sendo m. n > O
Para que valores reais de m a equação 4 x _ (m _ 2) • 2x +2m + 1 O admite pelo menos Uma raiz real?
B.81 8.82 B.83 O O raiz real. admita pelo menos uma
equações abaixo, rea I, para que as
m
a equação m real, para que
menos uma raiz real. Determine 2x 12 +31 • 3x + (m + 3) = O ai 3 - m X+ 1 + 17 _ 2ml 22X+1 _ (2m _ 31 • 2 b) 1}3x+(m-1) =O cl m' gx - (2m
+
Determine admita pelo 6.84 B.85 y2 - (m - 2) v + (2m + 1) = O V, temos: Solução Pondo 2 xLembrando que a equação exponencial admitirá pelo menos uma raiz real se eXistir y = 2
x
>
O, a equação acima deveráterpelo menosUmaraizreal e Positiva. Sendo f(y) = y2 - (m - 2) v + (2m + 1), temos:a) as duas ra(zes são positivas
O < a * l , com
m,
. elo menos uma raiz 2x +2- x = m admitep
m, a equação admite raiz real?
Para Que valores reais de
reais de m a equação Para que valores
real? 8.87 6.86 m - 2 > 0 >
~
= m 2=
.::l ;;;;, O,~
2 > O e a' 1(0) > O .::l;;;;, O<==.::l= m2- 12m;;;;' O=
m.ç
O ou m;;;;' 12S
S
2
>0= 2
Mostre Que40-8
a • fIO)>
O=
a.fIO) 2m + 1>
O=m>_
1 2 8.88 a equação a2X _ (m +admite pelo menos uma
11 aX+ Im - 11 =O, com . real qualquer que seja raiz ,
O < a * l ,