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ORNITOPATOLOGIA - AULA 06

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Academic year: 2021

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VIROSES EM AVES

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• Atualmente o vírus é denominado vírus da anemia das galinhas;

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• ETIOLOGIA

• Circovírus da família Circoviridae

• Alta resistência

• Único hospedeiro são as galinhas.

• Mortalidade varia de 2 a 20% e morbidade chega a 100%

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• INCIDÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

• Em todas as áreas de produção de galinhas no mundo; • No Brasil a presença de lotes positivos tem sido descrita

por vários autores;

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• CARACTERIZA-SE • Anemia

• Aplasia de medula óssea

• Atrofia generalizada de órgãos linfóides

• Retardo no crescimento e imunossupressão

• Normalmente causa enfermidade em aves de 2 a 4 semanas (desaparecem anticorpos maternos)

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• IMPORTÂNCIA ECONOMICA • Causa imunossupressão

• Diminui em 3,5% o peso corporal

• Aumenta em 2,5% a mortalidade do lote • Piora de 2% em conversão alimentar

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• EPIDEMIOLOGIA

• Galinha é o hospedeiro natural;

• Acomete todas as idades (susceptibilidade é maior nas primeiras três semanas de vida);

• Aves com mais de 2 semanas desenvolvem infecção subclínica.

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• TRANSMISSÃO

• Matrizes adultas não desenvolvem a doença, mas quando infectadas, transmitem o vírus a progênie;

• Contato direto ou indireto, instalações contaminadas, fômites, sendo a via oral a mais importante;

• A disseminação do vírus se dá principalmente através das fezes.

• Vírus causa a morte de células do sistema hematopoiético

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• SINAIS CLÍNICOS

• Redução dos valores de hematócrito

• Aves pálidas e com desenvolvimento retardado • Sinais clínicos associados à infecção secundária

• Ocorre trombocitopenia e isso pode aumentar o Aparecimento de hemorragias (ponta da asa, face interna da coxa)

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• IMPORTANTE

• O comprometimento do sistema imune aumenta a predisposição a infecções oportunistas.

• Imunodepressão gerada pela anemia causando perda de eficiência de outras vacinas (marek, newcastle, bronquite infecciosa)

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• IMUNIDADE

• Anticorpos são a melhor arma;

• Os anticorpos passivos transferidos se mantêm na progênie por até três semanas.

• Passado este periodo as aves ficam suscetíveis desenvolvendo um quadro subclínico e subsequente imunidade ativa contra o vírus;

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• IMUNIDADE

• Presença de anticorpos contra o vírus em frangos de corte em idade de abate é um diagnóstico de infecção subclínica

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• DIAGNÓSTICO

• ELISA

• Isolamento viral • PCR

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

• Gumboro; • Micotoxinas;

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ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

• TRATAMENTO E PREVENÇÃO • Tratamento não há

• Medidas de higiene;

• Boa desinfecção de instalações e equipamentos; • Vacinação de matrizes;

• Rotina de análise sorológica de matrizes;

• Diminuir possíveis fontes causadoras de stress;

• Implementar medidas rigorosas de biosseguridade em toda a granja e incubatórios.

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MAREK

• INTRODUÇÃO

• É uma enfermidade com características neoplásicas de origem viral que afeta aves jovens,

• Caracterizando-se pela presença de tumores que podem ser encontrados:

• Nas vísceras das aves (Marek visceral),

• No sistema nervoso central e periférico (Marek neural), • Na pele (Marek cutânea)

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MAREK

• ETIOLOGIA

• Herpesvírus (oncogênico)

• CARACTERÍSTICAS DO AGENTE • Há 03 sorotipos

• Sorotipo 1: virulento e oncogênico.

• Sorotipo 2: não virulento e não oncogênico;

• -Sorotipo 3: não virulento, encontrado em perus e é utilizado como vacina para o sorotipo 1.

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MAREK

• EPIDEMIOLOGIA

• Geralmente afeta galinhas mas há relatos em outras espécies (perus, codornas e faisões);

• Afeta galinhas entre 2 e 16 semanas de vida; • Gera condenação da carcaça ao abate;

• Não é zoonose;

• Quando o lote é vacinado tem-se baixa mortalidade e quando não é vacinado verifica-se alta mortalidade;

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MAREK

• TRANSMISSÃO

• Direto (descamação epitelial ou fezes) ou indireto (cascudinho e aerossóis).

• Incubatório não é fonte de contaminação ou disseminação do agente

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MAREK

• PATOGENIA

• Há a penetração do vírus no organismo e este infecta principalmente linfócitos T.

• Os linfócitos T infectados multiplicam-se desordenadamente com transformação neoplásica e assim há a formação de tumores em diferentes locais do organismo.

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MAREK

• PATOGENIA

• O desenvolvimento do vírus está associado ao crescimento das células e está presente no folículo da pena o qual depois pode ser disseminado para o ambiente.

• Há a formação de nódulos nos folículos das penas que causam perdas devido a condenação da carcaça ao abate.

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MAREK

• FORMAS DE APRESENTAÇÃO

• Visceral: verifica-se atrofia da Bursa e pode ter alta mortalidade. Pode-se observar tumores em outros órgãos como coração, ovário, fígado e pulmão.

• Nervosa: afeta nervos como o ciático, cervicais e vago, geralmente unilateralmente.

• Cutânea: observa-se nódulos nos folículos das penas. • Ocular: pouco frequente.

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MAREK

• SINAIS CLÍNICOS

• Visceral: depressão, caquexia, diarreia esverdeada e mortalidade

• Nervosa: dificuldade de locomoção, torcicolo (lesão de nervos cervicais), claudicação, paralisia (lesão de nervo ciático) e sinais respiratório e papo penduloso (lesão de nervo vago).

• Cutânea: tumores localizados na inserção das penas observados depois da depenagem.

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MAREK

• LESÕES

• Visceral: presença de tumores em diferentes órgãos como coração, baço, fígado, timo, pâncreas, rim, ovário, proventrículo e mesentério.

• Nervosa: lesões em nervos periféricos como o ciático, vago (papo penduloso) e plexo braquial (asa caída).

• Cutânea: tumores na pele (na inserção da pena) • Ocular: verifica-se infiltração na íris.

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MAREK

• DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Leucose linfoide e mielóide.

• Marek afeta linfócitos T e em casos esporádicos em jovens.

• Leucose afeta linfócitos B e geralmente aves mais velhas.

• Na histopatologia pode-se diferenciar a localização dos tumores.

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MAREK

• TRATAMENTO

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MAREK

• CONTROLE E PREVENÇÃO

• Vacina contra Marek é a mais utilizada.

• A vacina é feita em dose única em pintos de um dia ou em embriões de 18 dias.

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LEUCOSE

• INTRODUÇÃO

• Enfermidade viral de galinhas adultas com características neoplásicas em vários órgãos e tecidos.

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LEUCOSE

• ETIOLOGIA

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LEUCOSE

• CARACTERÍSTICAS DO AGENTE

• São subdivididos em 10 subgrupos que podem ser endógenos ou exógenos;

• Endógenos (apatogênicos): subgrupo E. Integram ou inserem seu material genético no DNA das células hospedeira. O subgrupo E não está relacionado com a formação de tumores.

• Exógenos (patogênicos): subgrupos A, B, C, D e J. Não integra seu material genético ao DNA e estão relacionados a formação de tumores.

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LEUCOSE

• CARACTERÍSTICAS DO AGENTE • Subgrupo A é o principal.

• Subgrupo J atinge jovens e causa leucose mielóide – tumores da linha mielomonocítica da medula óssea (diferentemente dos outros que causam leucose linfoide);

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LEUCOSE

• PATOGENIA

• O vírus afeta linfócitos B, e assim há alteração na produção.

• As células infectadas (linfócitos B) são transformadas gradualmente em células neoplásicas, as quais migram para colonizar outros órgãos, produzindo tumores de diversos tipos.

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LEUCOSE

• TRANSMISSÃO

• Horizontal: geralmente pelas fezes.

• Vertical: mais importante. E após nascimento os pintos infectam os demais.

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LEUCOSE

• SINAIS CLÍNICOS

• Semelhantes à Marek.

• Tem-se distensão da cavidade abdominal (presença de inúmeros tumores), dificuldade de locomoção, diminuição da produção de ovos, prostração, crista pálida, diarreia esverdeada (fase terminal), caquexia e morte

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LEUCOSE

• LESÕES

• Verifica-se tumores nodulares ou difusos em vários órgãos como: fígado, baço, rim, oviduto, Bursa (subgrupo J geralmente não tem lesão em Bursa), coração e pulmão.

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LEUCOSE

• DIAGNÓSTICO • Histopatologia; • PCR • ELISA • Isolamento do vírus

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LEUCOSE

• TRATAMENTO NÃO HÁ • CONTROLE E PREVENÇÃO • Sacrifício das aves positivas;

• Não há vacinas, pois há diferentes subgrupos e imunidade cruzada não é eficiente.

• Selecionar avós e matrizes (devido a transmissão vertical).

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Referências

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