UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
CURSO DE MESTRADO EM SISTEMAS E COMPUTAÇÃO
DESCONT-THM: UM SISTEMA PARA O DESENVOLVIMENTO DE
ESQUEMAS CONCEITUAIS DE DADOS EM THM ( TEMPORAL
HIERARCHIC DATA MODEL ) BASEADO EM FRAMES.
JOSÉ LAURINDO CAMPOS DOS SANTOS
CAMPINA GRANDE
SETEMBRO - 1988
JOSE LAURINDO CAMPOS DOS SANTOS
DESCONT-THM: UM SISTEMA PARA O DESENVOLVIMENTO DE
ESQUEMAS CONCEITUAIS DE DADOS EM THM ( TEMPORAL
HIERARCHIC DATA MODEL ) BASEADO EM FRAMES.
Dissertação a p r e s e n t a d a ao Curso de
MESTRADO ÉM SISTEMAS E COMPUTAÇÃO da
U n i v e r s i d a d e F e d e r a l da Paraíba, em
cumprimento ás exigências p a r a
obtenção do Grau de M e s t r e .
AREA DE CONCENTRAÇÃO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO.
RAIMUNDO HAROLDO DO CARMO CATUNDA
O r i e n t a d o r
JOSÉ HAMURABI N. MEDEIROS
C o - O r i e n t a d o r
CAMPINA GRANDE
SETEMBRO - 1988
DESCONT-THM : UM SISTEMA PARA O DESENVOLVIMENTO DE
ESQUEMAS CONCEITUAIS DE DADOS EM THM ( TEMPORAL
HIERARCHIC DATA MODEL ) BASEADO EM FRAMES.
JOSE LAURINDO CAMPOS DOS SANTOS
TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DE PÔS-GRADUAÇÃO
EM SISTEMAS E COMPUTAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA COMO
PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE
MESTRE EM CIÊNCIAS (MSc).
Aprovada p o r :
RAIMUNDO HAROLDO DO CARMO CATUNDA
P r e s i d e n t e
JOSE HAMURABI N. MEDEIROS
C o - O r i e n t a d o r
ORION DE OLIVEIRA SILVA
Examinador
MARTA ELEONORA T. P. CHIANCA
Examinadora
CAMPINA GRANDE
SETEMBRO - 1988
DESCONT-THM : UM SISTEMA PARA O DESENVOLVIMENTO DE ESQUEMAS CONCEITUAIS DE DADOS EM THM ( TEMPORAL HIERARCHIC DATA MODEL ) BASEADO EM FRAMES.
JOSE LAURINDO CAMPOS DOS SANTOS
Dissertação A p r o v a d a em05/09/88
<VJi
ÁLfil
\S-
<^CL
RAIMUNDO HAROLDO DO CARMO CATUNDA O r i e n t a d o r
Componente da B a n c a
MART& ELEONORA T. P. CHIANCA Componente da B a n c a
CAMPINA GRANDE SETEMBRO - 1988
Waneide Campos dos S a n t o s . I n Memorian.
A G R A D E C I M E N T O S
Agradeço a o s meus o r i e n t a d o r e s , p r o f e s s o r e s Raimundo H a r o l d o do Carmo C a t u n d a e José H a m u r a b i N. M e d e i r o s p o r s u a s contribuições ao meu d e s e n v o l v i m e n t o académico, p e l a seleção d o s i t e n s e p o n t o s m a i s i m p o r t a n t e s que f o r a m d e s e n v o l v i d o s n e s t e t r a b a l h o , p e l a s c r i t i c a s c o n s t r u t i v a s e p e l o p a c i e n t e a p o i o d i s p e n s a d o d u r a n t e t o d o o t e m p o , d a n d o a e s t e t r a b a l h o s i g n i f i c a d o e s p e c i a l .
A Sidinêia A m a d i o , que não p o u p o u esforços e m u i t o i n c e n t i v o u , p a r t i c i p o u e s o b r e t u d o , me f e z a c r e d i t a r na realização d e s t e t r a b a l h o . A Salomé N a v a r r o p e l a s discussões, e s t i m u l o e colaboração s u b s t a n c i a l n o s a j u s t e s e sugestõs r e a l i z a d a s d u r a n t e as várias f a s e s d e s t e t r a b a l h o . Ao I n s t i t u t o N a c i o n a l de P e s q u i s a s da Amazónia ( I N P A ) , p e l a s condições que p e r m i t i r a m a realização d e s t a dissertação de m e s t r a d o . Aos p r o f e s s o r e s M a r c u s C. Sampaio e U l r i c h S c h i e l , p e l a a m i z a d e , i n c e n t i v o e i d e i a s que se t r a n s f o r m a r a m em soluções de a l g u n s p r o b l e m a s s u r g i d o s . Aos a m i g o s M a r c e l o e M a r t a C h i a n c a , p e l o inestimável a p o i o e f r a n q u i a de s u a s instalações e laboratório.
Aos a m i g o s , p e l a s p a l a v r a s de i n c e n t i v o r e c e b i d a s n a s d i v e r s a s f a s e s do t r a b a l h o , t o r n a n d o e s s e e m p r e e n d i m e n t o bem m a i s agradável. A t o d o s o s que i n t e g r a m a s s e c r e t a r i a s de Pòs-Graduação e do D e p a r t a m e n t o de S i s t e m a s e Computação UFPB/COPIN/DSC, p e l a f i n e z a no t r a t a m e n t o de n o s s a s n e c e s s i d a d e s académicas d u r a n t e o c u r s o .
S u m á r i o
1 . INTRODUÇÃO ]
2. PARTICULARIDADES DE UM PROJETO DE BANCO DE DADOS (BD) 6
2.1 O b j e t i v o s de um p r o j e t o de BD 6
2.2 F a s e s de um p r o j e t o de BD a 7
2.3 Benefícios r e s u l t a n t e s de um p r o j e t o i d e a l 11
3. MODELO DE DADOS: UMA TAXONOMIA. . 13 3.1 M o d e l o s de d a d o s p r i m i t i v o s 13 3.2 M o d e l o s de d a d o s clássicos 13 3.3 M o d e l o s de d a d o s semânticos 15 3.3.1 Extensões d i r e t a s d o s m o d e l o s clássicos 15 3.3.2 M o d e l o s matemáticos 16 3.3.3 M o d e l o s i n d e c o m p o n l v e i s 17 3.3.4 M o d e l o s semânticos hierárquico-estáticos 18 3.3.5 M o d e l o semântico hierárquico-dinâmicos 19 3.4 M o d e l o de d a d o s semânticos de propósitos e s p e c i a i s 19
4. O MODELO SEMÂNTICO DE DADOS TEMPORAL HIERÁRQUICO 2 1
4.1 Introdução 2 1 4.2 T a x o n o m i a do m o d e l o t e m p o r a l hierárquico (THM) 2 1 4.3 C o n c e i t o s básicos 23 4.4 C o n c e i t o s d o s r e l a c i o n a m e n t o s hierárquicos e n t r e c l a s s e s 25 4.5 Modelagem do tempo 26
4.6 A s p e c t o s dinâmicos 29
5. O SISTEMA DESCONT-THM 32
5.1 A r q u i t e t u r a do DESCONT-THM 33
5.2 I n t e r f a c e amigável 34 5.3 Representação do c o n h e c i m e n t o 35
5.3.1 Redes semânticas e f r a m e s : uma a b o r d a g e m
c o n c e i t u a i 37 5.3.1.1 Redes semânticas 37 5.3.1.2 Dedução n a s r e d e s semânticas 38 5.3.1.3 Frames 42 5.3.2 A RC do m o d e l o semântico de d a d o s THM b a s e a d o em f r a m e s 48 5.3.3 Descrição semântica do EDFRAME : o e d i t o r de
f r a m e s do BC 5 1 5.4 M e d u l o de explanação 56 5.5 Módulo de inferência 57
5.5.1 0 método d e p t h - f i r s t i n f o r m a d o 58 5.5.2 E n c a d e a m e n t o f o r w a r d e b a c k w a r d 60
6. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE DADOS E EXEMPLO DE UMA MODELAGEM
COM VISÕES DAS ESTRUTURAS INTERNAS DAS TABELAS 62
6.1 A e s t r u t u r a de d a d o s do DESCONT-THM 62 6.1.1 T a b e l a de endereçamento de t a r e f a s ( T a b r e f a s ) 63 6.1.2 T a b e l a de s e n h a de usuários ( T a b s e n h a ) 64 6.1.3 T a b e l a de f o r m a t o ( T a b f o r m ) 64 6.1.4 T a b e l a de conteúdo ( T a b c o n ) 65 6.1.5 T a b e l a de a c e s s o a o s f r a m e s ( T a b a c e s s ) 66 6.1.6 T a b e l a de descrição ( T a b d e s c r ) 67
6.1.7 T a b e l a p a r a d a d o s m o d e l a d o s ( T a b d a t ) 68
6.1.8 T a b e l a de f r a m e s ( T a b f r m ) 69 6.1.9 T a b e l a de explanação ( T a b h l p ) 69 6.1.10 T a b e l a c o n j u n t o de f u t u r a s soluções ( T a b f s ) 70
6.1.11 T a b e l a soluções e l e i t a s ( T a b m e t a ) 7 1
6.2 E x e m p l o de uma modelagem e s u a representação i n t e r n a 7 1
6.2.1 M o d e l a n d o c l a s s e s 79 6.2.2 M o d e l a n d o r e l a c i o n a m e n t o s 85 6.2.2.1 E s t a b e l e c e n d o generalizações 86 6.2.2.2 E s t a b e l e c e n d o agregações 88 6.2.2.3 E s t a b e l e c e n d o a g r u p a m e n t o s 90 6.2.2.4 E s t a b e l e c e r . d o r e l a c i o n a m e n t o s comuns 92
7. CONCLUSÕES E FUTUROS TRABALHOS 1 0 1
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 103 APÊNDICE A: S i n t a x e da l i n g u a g e m de definição de d a d o s LDD/THM 107 APÊNDICE B: S i n t a x e d a l i n g u a g e m de manipulação de d a d o s LMD/THM 109 APÊNDICE C: F o r m a l i s m o gráfico do m o d e l o THM 113
APÊNDICE D: Descrição d a s t a b e l a s de esquemas c o n c e i t u a i s
de d a d o s 115 APÊNDICE E: T u t o r i a l do s i s t e m a DESCONT-THM 123
L i s t a d e F i g u r a s
1.1 : F a s e s de um p r o j e t o de BD em THM 4 2.1 : A r q u i t e t u r a de um s i s t e m a de BD 9 2.2 : T i p o s de usuários de um BD 11 4.1 : T a x o n o m i a do m o d e l o THM 22 4.2 : Representação gráfica do esquema c o n c e i t u a i de d a d o s de
um s i s t e m a de c o n t r o l e de v e i c u l o em um d e p a r t a m e n t o
de trânsito 28 5.1 : A r q u i t e t u r a do DESCONT-THM 35
5.2 : A r c o s e s p e c i a i s p a r a conexão de nòs 38
5.3 : Herança de p r o p r i e d a d e 39 5.4 : Organização hierárquica p e r m i t i n d o distribuição de
p r o p r i e d a d e s 40 5.5 : Dedução p o r unificação 4 1 5.6 : F r a g m e n t o a s e r u n i f i c a d o com o BC 4 1 5.7 : I n s t a n c i a m e n t o como r e s u l t a d o da inferência s u b m e t i d a ao BC 4 2 5.8 : Um s i s t e m a de f r a m e s 43 5.9 : Inferência n a t u r a l 45 5.10: D e t a l h e s a s s o c i a d o s a o s f r a m e s e s l o t s 47 5 . 1 1 : Integração de r e g r a s á técnica de f r a m e s 48 5.12: E x e m p l o de distinção e n t r e s l o t s 50 5.13: E x e m p l o de i n t e g r i d a d e semântica do BC 5 1 5.14: A r q u i t e t u r a do EDFRAME 53 5.15: T a x o n o m i a de a c e s s o a o s f r a m e s 54
6.1 : E s t r u t u r a do r e g i s t r o de endereçamento de t a r e f a s 63 6.2 : E s t r u t u r a do r e g i s t r o da t a b e l a de s e n h a 64 6.3 : E s t r u t u r a d o s e l e m e n t o s d a t a b e l a de f o r m a t o 64 6.4 : E s t r u t u r a d o s r e g i s t r o s da t a b e l a de conteúdo 66 6.5 : E s t r u t u r a d a t a b e l a de a c e s s o a o s f r a m e s 66 6.6 : E s t r u t u r a d a t a b e l a de descrição 67 6.7 : E s t r u t u r a de uma t a b e l a p a r a d a d o s m o d e l a d o s 68 6.8 : E s t r u t u r a de uma t a b e l a de f r a m e 69 6.9 : E s t r u t u r a de uma t a b e l a de explanação 70 6.10: E s t r u t u r a da t a b e l a c o n j u n t o de soluções 70 6 . 1 1 : E s t r u t u r a do r e g i s t r o da t a b e l a de soluções e l e i t a s 71 6.12: Esquema c o n c e i t u a i de d a d o s p a r a um s i s t e m a telefónico s i m p l e s 73 6.13: Organização d o s d a d o s na TABSENHA 73 6.14: Organização d o s d a d o s na TABCON 74 6.15: Organização d o s d a d o s na TABFORM 74 6.16: Organização d o s d a d o s na TABACESS 75 6.17: Organização d o s d a d o s na TABDESCR 75 6.18: Organização d o s d a d o s na TABFS 75 6.19: Organização d o s d a d o s na TABMETA 76 6.20: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a CLASSE. DAT 80
6 . 2 1 : Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a TP_DOMI.DAT 8 1 6.22: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a COMPOSTO.DAT 82 6.23: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a ESTATICO.DAT 82 6.24: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a DINAMICO.DAT 83 6.25: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a GENER.DAT 86 6.26: Dados a r m a z e n a d o s n a t a b e l a NOMPAPEL.DAT 87
6.27: Dados a r m a z e n a d o s n a t a b e l a L_SUBCLA.DAT 87 6.28: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a TP_PAPEL.DAT 87 6.29: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a PARAM. DAT 88 6.30: Dados a r m a z e n a d o s n a t a b e l a AGREG.DAT 89 6 . 3 1 : Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a LCLACOMP.DAT 89 6.32: Dados a r m a z e n a d o s n a t a b e l a AGRE_EXE.DAT 90 6.33: Dados a r m a z e n a d o s n a t a b e l a AGRUP.DAT 91 6.34: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a CLA_ELEM.DAT 91 6.35: Dados a r m a z e n a d o s n a t a b e l a AGRU_EXP.DAT 91 6.36: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a RELAC.DAT 93 6.37: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a CARDMIN.DAT 94 6.38: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a CARDMAX.DAT 94 6.39: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a PRE_REL.DAT 95 6.40: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a TIP_CM.DAT 95 6 . 4 1 : Dados a r m a z e n a d o s n a t a b e l a RCLACLA.DAT 96 6.42: Dados a r m a z e n a d o s na t a b e l a CHAVE. DAT 96 6.43: E s t r u t u r a de d a d o s que r e p r e s e n t a m a s construções
a r q u i t e t u r a i s do e x e m p l o a p r e s e n t a d o 100
A l : Notação d a s i n t a x e da LDD/THM 108 E l : Menu p r i n c i p a l do DESCONT-THM 125 E2 : Funções de manutenção do DESCONT-THM 126
E3 : Mapa g e r a l d o s a r q u i v o s p a r a geração 127 E4 : Continuação do mapa d o s a r q u i v o s 127 E5 : G e r a n d o s e n h a s p a r a o BC-THM 128 E6 : I n i c i o do p r o c e s s o n a v e g a c i o n a l p a r a a c e s s a r f r a m e s 129 E7 : T e l a de a c e s s o ao f r a m e 130 E8 : Edição de um f r a m e 130
E9 : E x e m p l o de s u b n l v e i s não t e r m i n a i s do f r a m e c l a s s e 1 3 1
E10 : G r a u de c o n h e c i m e n t o do usuário 1 3 1 E l i : Funções p a r a modelagem do EC-THM 132
E12 ' : M o d e l a n d o uma c l a s s e 133 E13 : I d e n t i f i c a n d o o s t i p o s de uma c l a s s e 133
E14 : Uma explanação s o l i c i t a d a 134 E15 : G r a u de satisfação p a r a p o l i t i c a de n i v e l 134
E16 : Funções da modelagem de r e l a c i o n a m e n t o s 135
E17 : M o d e l a n d o generalizações 135 E18 : I d e n t i f i c a n d o um p a p e l 136 E19 : M o d e l a n d o agregações 137 E20 : I d e n t i f i c a n d o c l a s s e s e l e m e n t o s 138 E21 : M o d e l a n d o r e l a c i o n a m e n t o e n t r e c l a s s e s 139 E22 : O b t e n d o c a r d i n a l i d a d e 139 E23 : P r e s e r v a n d o v a l o r e s a n t e r i o r e s 140 E24 : M o d e l a n d o r e l a c i o n a m e n t o s t e m p o r a i s 141 E25 : A s s o c i a n d o tempo ás c l a s s e s 141 E26 : E s p e c i f i c a n d o tempo l o c a l i z a d o ou q u a n t i d a d e de tempo 142
E27 : Alteração no parâmetro de tempo 142 E28 : Relatório da t a b e l a de c l a s s e 143 E29 : Relatório da t a b e l a de a g r u p a m e n t o s 144
E30 : Relatório d a t a b e l a de agregações 144 E31 : Relatório da t a b e l a de r e l a c i o n a m e n t o s t e m p o r a i s prè-pôs.... 144
E32 : Relatório da t a b e l a de generalização-papêis 144
E33 : Relatório d a t a b e l a de r e l a c i o n a m e n t o s 145 E34 : Relatório de diagnóstico d a s c l a s s e s m o d e l a d a s 146
DESCONT-THM : UM SISTEMA PARA O DESENVOLVIMENTO DE ESQUEMAS CONCEITUAIS DE DADOS EM THM ( TEMPORAL HIERARCHIC DATA MODEL) BASEADO EM FRAMES.
R E S U M O
N e s t e t r a b a l h o è a p r e s e n t a d o o p r o j e t o e a implementação do SISTEMA DESCONT-THM, f e r r a m e n t a e s c r i t a em PASCAL e o r i e n t a d a ao d e s e n v o l v i m e n t o d o s a s p e c t o s estáticos da modelagem de esquemas c o n c e i t u a i s de d a d o s p a r a o s i s t e m a THM ( T e m p o r a l H i e r a r c h i c D a t a M o d e l ) .
Essa f e r r a m e n t a p e r m i t e a obtenção automática do esquema c o n c e i t u a i de d a d o s de uma aplicação ( u n i v e r s o de d i s c u r s o ) p a r a p o s t e r i o r mapeamento ao esquema de d a d o s r e l a c i o n a l , dando c o n t i n u i d a d e ao d e s e n v o l v i m e n t o d a s f a s e s de implementação do s i s t e m a THM.
0 s i s t e m a mantêm interação amigável com o usuário, p r o p o r c i o n a n d o captação semântica f i e l a padronização do m o d e l o THM. P a r a i s s o u t i l i z a o m o d e l o de f r a m e s ( q u a d r o s ) p a r a r e p r e s e n t a r o c o n h e c i m e n t o s o b r e o m o d e l o THM, necessário ao p r o c e s s o de inferência que è r e a l i z a d o p e l o s i s t e m a .
DESCONT-THM : A SYSTEM TO DEVELOPMENT THE CONCEPTUAL DATA SCHEME I N THM ( TEMPORAL HIERARCHIC DATA MODEL ) BASED ON FRAMES.
A B S T R A C T T h i s w o r k p r e s e n t s t h e d e s i g n a n d i m p l e m e n t a t i o n o f t h e DESCONT-THM SYSTEM, a t o o l w r i t t e n i n P a s c a l a n d o r i e n t e d t o w a r d s t h e d e v e l o p m e n t o f s t a t i c a s p e c t s o f t h e m o d e l i n g o f c o n c e p t u a l d a t a schemes f o r t h e s y s t e m s THM ( T e m p o r a l H i e r a r c h i c D a t a M o d e l ) s y s t e m s . T h i s t o o l a u t o m a t i c a l l y g i v e s t h e c o n c e p t u a l d a t a scheme o f an a p p l i c a t i o n ( u n i v e r s e o f d i s c o u r s e ) f o r a p o s t - m a p p i n g t o t h e r e l a t i o n a l d a t a scheme, g i v i n g c o n t i n u i t y t o t h e d e v e l o p m e n t o f t h e i m p l e m e n t a t i o n p h a s e s o f t h e THM s y s t e m . The s y s t e m m a i n t a i n s a f r i e n d l y i n t e r a c t i o n w i t h t h e u s e r , w i t h a s e m a n t i c c a p t u r e a c c u r a t e t o t h e THM m o d e l s t a n d a r t . F o r t h i s i t u s e s a f r a m e m o d e l t o r e p r e s e n t t h e k n o w l e d g e a b o u t t h e THM m o d e l , n e c e s s a r y t o t h e i n f e r e n c e p r o c e s s i n g made b y t h e s y s t e m .
DESCONT-THM : UM SISTEMA PARA O DESENVOLVIMENTO DE ESQUEMAS CONCEITUAIS DE DADOS EM THM ( TEMPORAL HIERARCHIC DATA MODEL ) BASEADO EM FRAMES.
1. INTRODUÇÃO.
Em 1984 f o i concluída no I n s t i t u t o de Informática d a U n i v e r s i d a d e de S t u t t g a r t , A l e m a n h a O c i d e n t a l , uma t e s e de d o u t o r a m e n t o [ S C H I 8 4 ] i n t i t u l a d a : " Um M o d e l o Semântico de Dados p a r a Esquemas C o n c e i t u a i s e s u a Transformação p a r a Esquemas I n t e r n o s R e l a c i o n a i s " de a u t o r i a de U l r i c h S c h i e l , c u j o m o d e l o semântico f o r m a l i z a d o p a r a o mapeamento f o i o t e m p o r a l hierárquico, também d e s e n v o l v i d o p e l o a u t o r . As características d e s t e m o d e l o p r o p o r c i o n a r a m a idealização de um p r o j e t o de Banco de Dados (BD) em THM ( p r o p o s t a de transformação do m o d e l o THM p a r a o m o d e l o r e l a c i o n a l ) onde c a d a módulo da configuração g e r a l do s i s t e m a THM c o m p o r t a técnicas e s p e c i f i c a s , a c a d a e t a p a do p r o j e t o . Na f i g u r a 1.1 será m o s t r a d a a abrangência do t r a b a l h o o r a d e s c r i t o como c o m p o n e n t e de um p r o j e t o do esquema c o n c e i t u a i , onde são i n d i c a d a s as f a s e s de um p r o j e t o de BD b a s e a d o no m o d e l o semântico de d a d o s THM. A configuração g e r a l e n c o n t r a - s e s u b d i v i d i d a n a s s e g u i n t e s e t a p a s : ( a ) p r o j e t o do esquema c o n c e i t u a i ; ( b ) verificação d o s e f e i t o s c o l a t e r a i s ; ( c ) s i s t e m a de e v e n t o s e " t r i g g e r s " ; ( d ) mapeamento do esquema c o n c e i t u a i ; ( e ) i n t e r f a c e PASCAL/SQL.
O p r o j e t o do esquema c o n c e i t u a i c o n s i s t e n a a b o r d a g e m f o r m a l de um s i s t e m a de aplicação, c o m p o s t o de um s u b - s i s t e m a responsável p e l a m o d e l a g e m d o s a s p e c t o s estáticos, d e n o m i n a d o de DESCONT-THM d e s c r i t o na p r e s e n t e dissertação, e um o u t r o s u b - s i s t e m a , c u j a r e s p o n s a b i l i d a d e è a de m o d e l a g e m d o s a s p e c t o s dinâmicos de uma aplicação, i n t i t u l a d o SISDECO-THM, em f a s e de d e s e n v o l v i m e n t o .
A definição do esquema c o n c e i t u a i será r e a l i z a d a de f o r m a amigável ( i n t e r a t i v a ) , através d e s s e s d o i s s u b - s i s t e m a s que s u b s t i t u e m , com r e c u r s o s satisfatórios, a m e t o d o l o g i a d e s c r i t a em [ M S 8 5 ] , e como p r o d u t o f i n a l do t r a b a l h o a q u i d e s c r i t o , será g e r a d o o esquema c o n c e i t u a i de d a d o s .
A verificação d o s e f e i t o s c o l a t e r a i s [FERR87] é r e a l i z a d a , u t i l i z a n d o - s e o esquema de operações e x i s t e n t e . A verificação c o n s i s t e em s a b e r se as operações mantêm a semântica e s t r u t u r a l , que f o i d e f i n i d a a n t e r i o r m e n t e no esquema c o n c e i t u a i de d a d o s . Caso uma operação a p r e s e n t e e r r o semântico, o s i s t e m a de e f e i t o s c o l a t e r a i s incluirá declarações a e s t a operação e, com i s t o , estará g a r a n t i n d o a i n t e g r i d a d e d o s d a d o s t o r n a n d o - o c o n s i s t e n t e com um esquema.
As operações e transações em um BD são chamadas de e v e n t o s . Um e v e n t o è c o m p o s t o p o r um p r e d i c a d o que e s p e c i f i c a em q u a l condição o e v e n t o t o r n a - s e v e r d a d e i r o . N e s t e c a s o , uma o u m a i s ações são d i s p a r a d a s p o r " t r i g g e r s " que e x e c u t a m a s transformações no s i s t e m a , c o r r e s p o n d e n t e s ao e v e n t o .
A automatização d o s e v e n t o s p r e v i s t o s p r o p o r c i o n a r e c u r s o a d i c i o n a l , p o d e n d o com i s s o g e r a r soluções e f o r n e c e r subsídios p a r a formação de n o v o s e v e n t o s , e v i t a n d o que p r o c e d i m e n t o s não s e j a m e f e t u a d o s . Em [TURA87] è d e s c r i t o o s i s t e m a de e v e n t o s e " t r i g g e r s " .
' 0 mapeamento do esquema c o n c e i t u a i è d i v i d i d o em d u a s e t a p a s : o mapeamento do esquema c o n c e i t u a i de d a d o s p a r a um esquema de d a d o s r e l a c i o n a l e q u i v a l e n t e , e o mapeamento do esquema c o n c e i t u a i de operações p a r a a s operações THM executáveis.
Um a r q u i v o será g e r a d o c o n t e n d o a codificação de comandos SQL, c u j o o b j e t i v o è o de c r i a r relações que f o r a m g e r a d a s p e l o mapeamento do esquema c o n c e i t u a i de d a d o s . Um s i s t e m a de g e r e n c i a m e n t o de b a n c o de d a d o s r e l a c i o n a l acessarà e s t e a r q u i v o e criará o esquema r e l a c i o n a l .
T o d a s as operações THM executáveis serão t r a n s f o r m a d a s em p r o c e d i m e n t o s PASCAL. E s t a f a s e do p r o j e t o é d e t a l h a d a em
[CUNH88].
A i n t e r f a c e PASCAL/SQL permitirá a implantação do BD com o esquema de d a d o s r e l a c i o n a l ; e a manipulação do BD è f e i t a através d a ativação d a s operações THM executáveis (representação do esquema c o n c e i t u a i de operações).
c
fcHft A M E H T O O A S T E C O S i íItAPEAMEHTO l T E C O S O A S ^ ^ TtCO» ^ (31 -U t T E -U A K E F E I T O » C C H . A T E R A J S/ 7 "»
í TICO» U TO, A S S I S T E M * D i I N V E N -T O » -T W O C E f t » M A P E A M E N T O I T E C O S ^ « V E N T O » ^ ^ T m o o m » ^ O P E R A Ç Õ E S - T H M E l E C U T A V O » F i g u r a 1.1 : F a s e s de um p r o j e t o de BD em THM. E s t e t r a b a l h o t e m duas f i n a l i d a d e s p r i n c i p a i s : a p r i m e i r a , p e r m i t i r a o s usuários do m o d e l o THM u t i l i z a r a s f a c i l i d a d e s atribuídas ao s i s t e m a DESCONT-THM, através de i n t e r f a c e amigável a q u a l , p o r s e r a p o i a d a em técnicas de Inteligência A r t i f i c i a l ( I A ) , o f e r e c e opção d i f e r e n t e d a l i n g u a g e m de definição de d a d o s LDD/THM o u de m e t o d o l o g i a s t r a d i c i o n a i s , [HSY85,MS85] c u j a f i n a l i d a d e è a mesma ( o b t e r o esquemac o n c e i t u a i de d a d o s ) ; a s e g u n d a , a u x i l i a r no a p r e n d i z a d o do m o d e l o THM, através d o s n i v e i s de a b o r d a g e m na explanação d o s c o n c e i t o s do THM. 0 CAPITULO 2 a p r e s e n t a p a r t i c u l a r i d a d e s e o b j e t i v o s d a s f a s e s de um p r o j e t o de BD c o n v e n c i o n a l , c l a s s i f i c a n d o o s usuários de BD's e i d e n t i f i c a n d o os benefícios r e s u l t a n t e s de um p r o j e t o i d e a l .
O CAPITULO 3 a p r e s e n t a p a n o r a m a sumário d a s várias gerações de m o d e l o s de d a d o s ; são c l a s s i f i c a d o s e os a s p e c t o s que d i s t i n g u e m os m o d e l o s a f i n s são r e s s a l t a d o s .
0 CAPITULO 4 r e f e r e - s e á apresentação do m o d e l o semântico de d a d o s THM com n i v e l de d e t a l h a m e n t o s u f i c i e n t e á compreensão do r e s t a n t e do t r a b a l h o .
0 CAPITULO 5 contém descrição e a r q u i t e t u r a do DESCONT-THM, com ênfase na representação do c o n h e c i m e n t o do m o d e l o THM, o t i p o de inferência u t i l i z a d a d u r a n t e o s p r o c e d i m e n t o s da m o d e l a g e m e s u a s c a r a c t e r ! s t i c a s básicas. 0 CAPITULO 6 a p r e s e n t a a e s t r u t u r a i n t e r n a a d o t a d a p a r a o s i s t e m a e um e x e m p l o do a r m a z e n a m e n t o d o s v a l o r e s i n s t a n c i a d o s n a e s t r u t u r a i n t e r n a , i n c l u i n d o a descrição da gerência d e s s a s e s t r u t u r a s .
0 CAPITULO 7 resume a s p r i n c i p a i s conclusões o b t i d a s no d e s e n v o l v i m e n t o d e s t e t r a b a l h o , além de p r o p o r a l g u m a s sugestões em t e r m o s de c o n t i n u i d a d e do mesmo.
2. PARTICULARIDADES DE UM PROJETO DE BANCO DE DADOS ( B D ) .
2.1 O b j e t i v o s de um p r o j e t o de BD.
Os avanços tecnológicos n a área de informática o c o r r e m de f o r m a rápida, p r o p o r c i o n a n d o como r e s u l t a d o i m e d i a t o , a s sofisticações n o s p r o c e s s o s a u t o m a t i z a d o s de uma organização [ F S 8 6 ] . A análise d o s o b j e t i v o s c o n s i d e r a o s s e g u i n t e s a s p e c t o s : ( 1 ) P r o p r i e d a d e s d a s f a s e s do d e s e n v o l v i m e n t o de um p r o j e t o de BD [ H U B B 8 1 ] , a s a b e r : ( a ) e l e v a r a q u a l i d a d e d o s p r o j e t o s de BD; ( b ) d i m i n u i r o tempo de d e s e n v o l v i m e n t o n o s p r o j e t o s de BD. ( 2 ) O b j e t i v o s a s e r e m alcançados com o d e s e n v o l v i m e n t o de um p r o j e t o de BD, o s q u a i s s e g u n d o [DATE81] devem s e r : ( a ) redução de redundâncias; ( b ) diminuição d a inconsistência; ( c ) c o m p a r t i l h a m e n t o d o s d a d o s ; ( d ) p o s s i b i l i d a d e de padronização; ( e ) manutenção d a i n t e g r i d a d e ; ( f ) b a l a n c e a m e n t o d a s n e c e s s i d a d e s c o n f l i t a n t e s ; ( g ) independência de d a d o s .
2.2 F a s e s de um p r o j e t o de BD.
As f a s e s de um p r o j e t o de BD, a p r e s e n t a d a na f i g u r a 2.1 [DATE81] r e f e r e m - s e á organização d a s informações, u s a n d o a a b o r d a g e m da " S t a n d a r d s P l a n n i n g a n d R e q u i r e m e n t s C o m m i t t e e " do " A m e r i c a n N a t i o n a l S t a n d a r d s C o m m i t t e e o n C o m p u t e r and I n f o r m a t i o n P r o c e s s i n g " [ANSI/X3/SPARC], que s u g e r e c o n s i d e r a r os três esquemas s e g u i n t e s : ( a ) esquema e x t e r n o - c o r r e s p o n d e á representação, do p o n t o de v i s t a de c a d a t i p o de usuário, s o b r e o u n i v e r s o de d i s c u r s o d a s informações. T a i s informações sò podem s e r m a n i p u l a d a s através de operações d e t e r m i n a d a s e i n e r e n t e s a c a d a esquema e x t e r n o .
Um esquema e x t e r n o não d e v e c o n f l i t a r com os esquemas c o n c e i t u a i s ou com q u a l q u e r o u t r o esquema e x t e r n o m o d e l a d o , d e v e n d o h a v e r t o t a l c o m p a t i b i l i d a d e e n t r e as e s t r u t u r a s lógicas e os t i p o s de SGBD's e x i s t e n t e s
[ F S 8 6 , ATRE80].
( b ) esquema c o n c e i t u a i - c o r r e s p o n d e á representação g e r a l de uma p a r t e do mundo r e a l ( u n i v e r s o de d i s c u r s o ) , visão e s t a que influenciará d i r e t a m e n t e no u n i v e r s o de abrangência do BD.
No esquema c o n c e i t u a i , a modelagem não d e v e s e r c o n j u g a d a com as características de s o f t w a r e e de
h a r d w a r e , como também, não d e v e t r a t a r de a s p e c t o s r e l a c i o n a d o s com a eficiência, memória e t c . A preocupação máxima è t a n t o p a r a e v i d e n c i a r a p r i o r i d a d e e x i s t e n t e na conceituação de e n t i d a d e s , a t r i b u t o s e r e l a c i o n a m e n t o s , q u a n t o na dissociação e n t r e o esquema c o n c e i t u a i e o s s i s t e m a s de g e r e n c i a m e n t o de BD (SGBD) [ F S 8 6 ] . esquema i n t e r n o - c o r r e s p o n d e á representação da configuração do a r m a z e n a m e n t o e da manipulação de informações. O esquema i n t e r n o d e p e n d e da e s c o l h a t a n t o de um m o d e l o de d a d o s q u a n t o de um SGBD. T a i s e s c o l h a s são necessárias p o r q u e uma organização terá que d e c i d i r e n t r e u s a r um d o s s i s t e m a s disponíveis ou d e s e n v o l v e r um próprio que a t e n d a ás características e s p e c i f i c a s d i f e r e n c i a d a s de um s i s t e m a de propósito g e r a l [FS86,HUBB81].
to
TJ (->• c s»>
C H* CT-CÍ r+-C a ra cB
n H-W ri-ra 0 P> a. a» w o COMUNIDADE DE USUÁRIO • • .X
INTERFACE COM USUÁRIO \ ^SOJEMA
EXTERNO VISÃO EXTERNA
VISÃO CONCErrUAL SGBD
MAPEAMENTO INTERNO / CONCEITUAI
ESTRUTURA DE ARMAZE-NAMENTO ESQUEMA
P a r a o bom desempenho de t o d a s a s e s t r u t u r a s que são p r o j e t a d a s ao l o n g o d a s f a s e s de um p r o j e t o de BD, è e s s e n c i a l p o s s i b i l i t a r o u s o de um número considerável de l i n g u a g e n s , p a r a que s e j a m u t i l i z a d a s p o r d i f e r e n t e s t i p o s de usuários. A classificação c o n v e n c i o n a l d o s t i p o s de usuários de BD è a p r e s e n t a d a n a f i g u r a 2.2; s e g u e uma descrição de [ C H U 8 3 ] . ( a ) a d m i n i s t r a d o r de b a n c o de d a d o s (ABD) - u t i l i z a as l i n g u a g e n s de definição de d a d o s (LDD) e de manipulação de d a d o s (LMD) e os utilitários do SGBD. ( b ) p r o g r a m a d o r de aplicações ( P A ) - u t i l i z a l i n g u a g e n s com p r o c e d i m e n t o s do t i p o COBOL, P L / 1 , e t c . ( c ) usuário i n t e r a t i v o ( U I ) - u t i l i z a p r o g r a m a s i n t e r a t i v o s de c o n s u l t a s "LINGUAGENS DE QUARTA GERAÇÃO".
( d ) usuário paramétrico (UP) - u t i l i z a p r o g r a m a s de c o n s u l t a s com t e l a s p r o g r a m a d a s .
F i g u r a 2.2 : T i p o s de usuários de um BD. 2.3 Benefícios r e s u l t a n t e s de um p r o j e t o i d e a l . As d i s p o n i b i l i d a d e s técnicas que f o r a m a p r e s e n t a d a s n e s t e c a p i t u l o o b j e t i v a m , e x c l u s i v a m e n t e , a j u d a r um p r o j e t i s t a de BD a a m e n i z a r a difícil t a r e f a e x i g i d a d u r a n t e as f a s e s de d e s e n v o l v i m e n t o de BD, e c o n t r i b u i r p a r a uma análise m a i s m e t i c u l o s a , t o r n a n d o a r i q u e z a semântica de uma m o d e l a g e m c a d a v e z m a i s c o m p l e t a . O r e s u l t a d o d i r e t o será o a u m e n t o d a q u a l i d a d e de um p r o j e t o de BD e a redução de s e u c i c l o de d e s e n v o l v i m e n t o . Os parâmetros que i n f l u e n c i a m n a m e l h o r a d a q u a l i d a d e de um p r o j e t o são d e p e n d e n t e s de :
( a ) análise d e t a l h a d a d a s especificações de uma aplicação; ( b ) detecção de e r r o s ; ( c ) inconsistências; ( d ) omissões de informações; ( e ) identificação de redundâncias; ( f ) identificação de a l t e r n a t i v a s e s t r u t u r a i s de um p r o j e t o ; ( g ) análise de desempenho e e s t u d o s e x t e n s i v o s c o n v e n i e n t e s ; ( h ) parâmetro a d i c i o n a l a s e r c o n s i d e r a d o , que è a não
m o d e l a g e m de associações t r a n s i t i v a s .
A redução do c i c l o de v i d a de d e s e n v o l v i m e n t o de um p r o j e t o de BD, dá-se p e l a diminuição do numero de interações e do tempo de c a d a interação.
3. MODELO DE DADOS: UMA TAXONOMIA.
Três gerações de m o d e l o s de d a d o s estão a m p l a m e n t e d i f u n d i d a s ; e n t r e t a n t o as p e s q u i s a s a t u a i s d i r e c i o n a m - s e no
s e n t i d o de i n c o r p o r a r n o v a geração. Em [BROD84] è f e i t a uma a b o r d a g e m que e n g l o b a o s s e g u i n t e s m o d e l o s : ( a ) m o d e l o s de d a d o s p r i m i t i v o s ; ( b ) m o d e l o s de d a d o s clássicos; ( c ) m o d e l o s de d a d o s semânticos; ( d ) m o d e l o s de d a d o s semânticos de p r o p i s i t o s e s p e c i a i s . 3.1 M o d e l o s de d a d o s p r i m i t i v o s . Nos m o d e l o de d a d o s p r i m i t i v o s , a representação d o s o b j e t o s está d i s p o s t a em f o r m a de r e g i s t r o s , que p o r s u a v e z , são a g r u p a d o s em a r q u i v o s . Os r e l a c i o n a m e n t o s e n t r e o b j e t o s são e s t a b e l e c i d o s u t i l i z a n d o - s e Índices e l i s t a s i n v e r t i d a s , e as operações disponíveis são r e s t r i t a s , p e r m i t i n d o , a p e n a s , l e i t u r a e gravação s o b r e o s e l e m e n t o s d o s a r q u i v o s .
3.2 M o d e l o s de d a d o s clássicos.
São i d e n t i f i c a d o s como m o d e l o s clássicos: o m o d e l o de d a d o s hierárquico, que ê uma extensão d o s m o d e l o s p r i m i t i v o s , o m o d e l o de d a d o s de r e d e , que a b r a n g e os c o n c e i t o s do m o d e l o hierárquico, e o m o d e l o de d a d o s r e l a c i o n a l , que f o i d e s e n v o l v i d o , a p a r t i r d o s c o n c e i t o s d o s m o d e l o s hierárquico e de r e d e .
No m o d e l o hierárquico, as denominações de a r q u i v o s , r e g i s t r o s e i t e n s ( m o d e l o s p r i m i t i v o s ) , podem s e r u t i l i z a d o s e p e r m i t e m que r e g i s t r o s se i n t i t u l e m de s e g m e n t o s e o s i t e n s , de campos. I s t o p o r q u e no m o d e l o hierárquico a t e r m i n o l o g i a não está p a d r o n i z a d a .
Um BD que a d o t e o m o d e l o hierárquico será v i s t o como s e n d o um c o n j u n t o de árvores, d e v i d o á representação física d o s r e g i s t r o s : um r e g i s t r o è d i t o a s c e n d e n t e e o u t r o , d e s c e n d e n t e . Uma consideração de restrição è d a d a a o s r e g i s t r o s a s c e n d e n t e s , onde os mesmos podem t e r vários d e s c e n d e n t e s , mas s o m e n t e um a s c e n d e n t e [CHU83,BROD84].
0 m o d e l o de r e d e t e m como e l e m e n t o s de d a d o s a ocorrência de r e g i s t r o s e o c o n j u n t o d e s s a s ocorrências do mesmo t i p o , c a r a c t e r i z a n d o os t i p o s de r e g i s t r o s . A formação da e s t r u t u r a em r e d e o c o r r e quando o r e l a c i o n a m e n t o de um c o n j u n t o de t i p o s de
r e g i s t r o s ê f e i t a através de ligações (referências e s p e c i a i s ) e são i m p l e m e n t a d a s s o b a f o r m a de p o n t e i r o s e l i s t a de p o n t e i r o s .
O m o d e l o r e l a c i o n a l [CODD70] f o i b a s e a d o no c o n c e i t o matemático de uma relação. N e s t e m o d e l o , uma relação è c a r a c t e r i z a d a p o r um c o n j u n t o de n - t u p l a s , onde uma t u p l a pode s e r u s a d a p a r a r e p r e s e n t a r os o b j e t o s e um r e l a c i o n a m e n t o n-ârio.
A v e r s a t i l i d a d e que o m o d e l o c o m p o r t a p e r m i t e m a i o r f l e x i b i l i d a d e ao d e t a l h a m e n t o s o b r e técnicas de implementações, e i s o l a d e n t r e o s vários níveis de descrição de um BD, um n i v e l
a b s t r a t o compatível com uma formalização satisfatória e s i m p l e s . 3.3 M o d e l o s de d a d o s semânticos. A b u s c a c o n s t a n t e ao d e s e n v o l v i m e n t o de n o v o s m o d e l o s de d a d o s o b j e t i v a , p r i n c i p a l m e n t e , a u m e n t a r o p o d e r de representação do mundo r e a l . T a i s m o d e l o s p r o p o e m - s e a t o r n a r os c o n c e i t o s m a i s e n t e n d i v e i s , a f i m de r e p r e s e n t a r e m d e t a l h e s com m a i s c l a r e z a , q u a n d o m o d e l a d o s s o b a b o r d a g e n s de um m o d e l o clássico. A i s t o se d e n o m i n o u de m o d e l o s de d a d o s semânticos, c l a s s i f i c a d o s n o s s e g u i n t e s g r u p o s [BROD84]: ( a ) extensões d i r e t a s d o s m o d e l o s clássicos; ( b ) m o d e l o s de d a d o s matemáticos; ( c ) m o d e l o s de d a d o s i n d e c o m p o n l v e i s ;
( d ) m o d e l o s semânticos hierárquicos estáticos; ( e ) m o d e l o s semânticos hierárquicos dinâmicos.
3.3.1 Extensões d i r e t a s d o s m o d e l o s clássicos.
O m o d e l o e s t r u t u r a l [WE79] não f a z distinção e n t r e o s o b j e t o s e o r e l a c i o n a m e n t o e n t r e e l e s e um e x e m p l o d i r e t o são o s esquemas r e l a c i o n a i s .
0 m o d e l o o b j e t o - p a p e l [BACH77] f o i b a s e a d o no m o d e l o de r e d e com a noção de " p a p e l " . Um " o b j e t o " pode p a r t i c i p a r de m u i t o s
"papéis" em uma aplicação e pode t e r d i f e r e n t e s p r o p r i e d a d e s p a r a c a d a " p a p e l " . ( P o r e x e m p l o : o " o b j e t o " p r o f e s s o r e " p a p e l " c h e f e - d e - d e p a r t a m e n t o ) . E s t e m o d e l o r e d u z redundâncias, p o r c o n s i d e r a r c a d a " p a p e l " como " o b j e t o " s e p a r a d o e p e r m i t i r á m o d e l a g e m um numero m a i o r de aplicações o r i e n t a d a s . 0 m o d e l o e n t i d a d e - r e l a c i o n a m e n t o (E-R) [CHEN76] c o m b i n a as características d o s m o d e l o s de r e d e e r e l a c i o n a l e f a z distinção c l a r a e n t r e o b j e t o s e r e l a c i o n a m e n t o s , r e p r e ^ e n t a n d o - o s como r e d e s , nas q u a i s os o b j e t o s ( e n t i d a d e s ) são nòs e r e l a c i o n a m e n t o s são as ligações e n t r e os o b j e t o s . A p o p u l a r i d a d e da utilização do m o d e l o E-R p a r a os p r o j e t o s de BD de a l t o n i v e l , d e v e - s e á e c o n o m i a de c o n c e i t o s e á difusão prévia d a s e n t i d a d e s e r e l a c i o n a m e n t o s como modelagem n a t u r a l de c o n c e i t o s . 0 m o d e l o E-R d i f e r e s i g n i f i c a t i v a m e n t e d o s m o d e l o s clássicos do q u a l f o i b a s e a d o .
3.3.2 M o d e l o s matemáticos.
Grande p a r t e da e s c o l h a p e l o m o d e l o de d a d o s r e l a c i o n a l ê atribuída á base f o r m a l matemática ( t e o r i a d o s c o n j u n t o s e cálculo dos p r e d i c a d o s ) . P e s q u i s a d o r e s têm u s a d o e s t a s b a s e s p a r a d e f i n i r f o r m a l m e n t e e e s t e n d e r o m o d e l o r e l a c i o n a l . Três g r u p o s são d e f i n i d o s como m o d e l o s p r e d o m i n a n t e s : g r u p o b a s e a d o n a t e o r i a d o s c o n j u n t o s [ C H I L 7 7 ] , os b a s e a d o s na lógica de p r i m e i r a o r d e m
E s s e s m o d e l o s mantêm a notação f o r m a l e a s definições p a r a c o n c e i t o s a p r e s e n t a d o s em o u t r o s m o d e l o s e, m a i s s i g n i f i c a t i v a m e n t e , mantêm f e r r a m e n t a s f o r m a i s n a análise d a s p r o p r i e d a d e s de aplicações e n a resolução de p r o b l e m a s teóricos
r e l a t a d o s .
E x i s t e diferença e n t r e a visão t r a d i c i o n a l de um BD e o s BD's q u e usam m o d e l o s que são b a s e a d o s n a lógica de p r i m e i r a o r d e m . Na visão t r a d i c i o n a l , o s o b j e t o s são r e p r e s e n t a d o s em um BD como instâncias de t i p o s de o b j e t o s d e f i n i d o no esquema c o r r e s p o n d e n t e . T i p i c a m e n t e e x i s t e g r a n d e número de instâncias p a r a c a d a t i p o de o b j e t o . Na visão lógica, o b j e t o s são r e p r e s e n t a d o s como t e r m o s e p r o p r i e d a d e s ( a t r i b u t o s , r e l a c i o n a m e n t o s , restrições) como sentenças lógicas.
3.3.3 M o d e l o s i n d e c o m p o n i v e i s .
Os m o d e l o s i n d e c o m p o n i v e i s [BROD84] f o r a m i n s p i r a d o s n a n e c e s s i d a d e da representação de informações como f a t o s atómicos, ao contrário de g r u p o s c o m p l e x o s de f a t o s . N e s s e s m o d e l o s , o s f a t o s atómicos não podem s e r d e c o m p o s t o s em f a t o s s e p a r a d o s .
O m o d e l o de relacionamento-binàrio [ B P P 7 6 ] è também um m o d e l o de d a d o s i n d e c o m p o n l v e l e c o r r e s p o n d e á restrição do m o d e l o r e l a c i o n a l , no q u a l os r e l a c i o n a m e n t o s são binários, em v e z de n-àrio. Um r e l a c i o n a m e n t o binário r e p r e s e n t a r e l a c i o n a m e n t o e n t r e um o b j e t o e um s i m p l e s a t r i b u t o , r e p r e s e n t a n d o , a s s i m , f a t o atómico. Um r e l a c i o n a m e n t o binário ê o
menor f a t o representàvel no m o d e l o r e l a c i o n a l .
No m o d e l o r e l a c i o n a l i n d e c o m p o n l v e l [BROD84] as relações não p r e c i s a m s e r binárias. Os a s p e c t o s d a s p r o p r i e d a d e s o b r i g a m á não decomposição d a s relações, s i g n i f i c a n d o que as informações serão p e r d i d a s , se uma relação f o r d e c o m p o s t a d e n t r o de d u a s o u m a i s relações.
O m o d e l o de d a d o s m a i s l a r g a m e n t e u s a d o è o f u n c i o n a l que p o s s u i as características do m o d e l o r e l a c i o n a l , com a programação
f u n c i o n a l . Os o b j e t o s são r e p r e s e n t a d o s d i r e t a m e n t e com s u a s p r o p r i e d a d e s e r e l a c i o n a m e n t o r e p r e s e n t a d o como mapeamento f u n e i o n a l .
3.3.4 M o d e l o semântico hierárquico estático.
M u i t o s m o d e l o s de d a d o s semânticos têm s i d o i n f l u e n c i a d o s p e l a r e d e semântica, u t i l i z a d a em inteligência a r t i f i c i a l ( I A ) . São i n t e g r a d o s os c o n c e i t o s do m o d e l o de d a d o s r e l a c i o n a l com q u a t r o i m p o r t a n t e s t i p o s de r e l a c i o n a m e n t o s o r i g i n a i s das r e d e s semânticas que são: classificação, agregação, generalização e a s s o e iaçâo.
A classificação è uma f o r m a s i m p l e s de abstração de d a d o s no q u a l um t i p o de o b j e t o è d e f i n i d o como um c o n j u n t o de identificações.
A agregação è uma f o r m a de abstração onde um r e l a c i o n a m e n t o e n t r e o b j e t o s è c o n s i d e r a d o como o m a i s a l t o n i v e l d o s o b j e t o s a g r e g a d o s .
A generalização è uma f o r m a de abstração que è s i m i l a r e o s o b j e t o s são também r e l a t a d o s p a r a a l t o nível ( o b j e t o s genéricos) .
A associação é uma f o r m a de abstração na q u a l o r e l a c i o n a m e n t o e n t r e o b j e t o s s i m i l a r e s são c o n s i d e r a d o s como c o n j u n t o de o b j e t o s do m a i s a l t o n i v e l .
3.3.5 M o d e l o semântico hieràquico dinâmico.
Ê a extensão do m o d e l o semântico hierárquico estático, e i n t e g r a c o n c e i t o s da modelagem dinâmica. Esse m o d e l o i n t e g r a , também, um c o n c e i t o de l i n g u a g e m de programação com c o n c e i t o s de BD e f a z u s o de c o n c e i t o s de t i p o s de d a d o s avançados t a i s como: t i p o s de d a d o s a b s t r a t o s , c l a s s e e t i p o s m u l t i f o r m e s . 3.4 M o d e l o s de d a d o s semânticos de propósitos e s p e c i a i s . A q u a r t a geração de m o d e l o de d a d o s s u r g e p a r a se d e d i c a r a aplicações de propósitos e s p e c i a i s . As aplicações p a r t i c u l a r e s p a s s a r a m a u t i l i z a r a t e o r i a da modelagem semântica. M o d e l o s a n t e r i o r e s têm a s s e g u r a d o c o n c e i t o s de propósitos g e r a i s p a r a modelagem de m u i t o s BD, a s s i m como as
l i n g u a g e n s de programação de propósitos g e r a i s mantêm c o n c e i t o s g e r a i s p a r a a programação. O d e s e j o de se t e r uma l i n g u a g e m e m o d e l o s de a l t o s níveis t e m d i r i g i d o o d e s e n v o l v i m e n t o de um m o d e l o de d a d o s p o r aplicações e s p e c i f i c a s , t a i s como
p r o c e d i m e n t o s de escritórios, VLSI,CAD/CAM e t c • a s s i m como p a r a aplicações t r a d i c i o n a i s como e s t o q u e , c o n t a b i l i d a d e , f o l h a de p a g a m e n t o , e t c .
E s c o l h e r um m o d e l o de d a d o s p a r a uma aplicação p a r t i c u l a r ê tão s u b j e t i v o q u a n t o e s c o l h e r uma l i n g u a g e m de programação, um esquema de representação de c o n h e c i m e n t o o u uma notação matemática. Quando os m o d e l o s de d a d o s clássicos f o r a m
i n t r o d u z i d o s , h o u v e g r a n d e s d e b a t e s s o b r e o r e l a t i v o mérito d o s mesmos. O que se n o t a a g o r a è q u e o s m o d e l o s não d i f e r e n c i a m s i g n i f i c a t i v a m e n t e em s u a s f l e x i b i l i d a d e s e x p r e s s i v a s .
4. O MODELO S E M Â N T I C O DE DADOS TEMPORAL H I E R Á R Q U I C O . 4.1 I n t r o d u ç ã o . O m o d e l o d e d a d o s " T e m p o r a l H i e r á r q u i c o " a m p l a m e n t e d e s c r i t o em [ C S 8 5 , H S Y 8 5 , S C H I 8 2 , S C H I 8 4 ] è um m o d e l o s e m â n t i c o d e d a d o s q u e , s o b o p o n t o d e v i s t a d a a b o r d a g e m d e r e l a c i o n a m e n t o s , b a s e o u - s e no m o d e l o d e r e l a c i o n a m e n t o b i n á r i o [ B P P 7 6 ] , c o n f o r m e d e s c r i t o n a s e ç ã o 3 . 3 . 3 . 0 m o d e l o THM a p r e s e n t a , t a m b é m , como c a r a c t e r í s t i c a s , t r ê s t i p o s d e a b s t r a ç ô e s : g e n e r a l i z a ç ã o , a g r e g a ç ã o e a g r u p a m e n t o ; c o n s i d e r a o s a s p e c t o s t e m p o r a i s e um t i p o e s p e c i a l d e r e l a c i o n a m e n t o e n t r e c l a s s e s , d e n o m i n a d o d e " p r è - p ò s " ; o f e r e c e , a i n d a , f a c i l i d a d e s p a r a a m o d e l a g e m d o s a s p e c t o s e s t á t i c o s ( E s q u e m a C o n c e i t u a i d e D a d o s - E C D ) e d o s a s p e c t o s d i n â m i c o s ( E s q u e m a C o n c e i t u a i de O p e r a ç õ e s - E C O ) d o s s i s t e m a s d e i n f o r m a ç ã o . O m o d e l o s e m â n t i c o d e d a d o s THM d i s p õ e d e l i n g u a g e m d e e s p e c i f i c a ç ã o c o n c e i t u a i ( L E C / T H M ) q u e è s u b d i v i d i d a n a s l i n g u a g e n s d e d e f i n i ç ã o d e d a d o s (LDD/THM) e d e m a n i p u l a ç ã o d e d a d o s (LMD/THM). A s i n t a x e d a LEC/THM è a p r e s e n t a d a n o s a p ê n d i c e s A e B. 4.2 T a x o n o m i a do m o d e l o t e m p o r a l h i e r á r q u i c o ( T H M ) . A t a x o n o m i a r e p r e s e n t a a h i e r a r q u i a d o s c o n c e i t o s do m o d e l o s e m â n t i c o d e d a d o s THM ( F i g . 4 . 1 ) .
C o n f o r m e s u a e s t r u t u r a ç ã o h i e r á r q u i c a è q u e s e r ã o r e a l i z a d a s c o n s i s t ê n c i a s d u r a n t e a m o d e l a g e m d e uma a p l i c a ç ã o , com o o b j e t i v o d e m a n t e r t o d a a r i q u e z a s e m â n t i c a q u e o m o d e l o THM c o m p o r t a . R i l ACIONAMfN f COM.MfMano IO NOM» . o o n r i »t f i N i u i m o Cl » s « f . nn ACIONAOA ~ — * - • M Á X I M O I ro. MT MNUO . A . ME M I U O T I P O . C L A S S E . A - M E M B R O CAnilINAI IOAIW .
_ rnrvinvA uri AnoNAMr N IO. M M . _ PRESERVA.REI AC ION A ME N TO. CM
LASSEI .RELACIONAMENTO CL ASSE. A.CLASSE T I P O S o» C L A S M m í . P O S , i ' - " IERAROLHC0 ,CI A S S E . R I l ACIONADA ' . . f l C L U S I V I . P O S IxClusivE rni ' *• »I « C L U S I V E . P R » . P Ó S G E N E R A L I Z A Ç Ã O - P A P E L » ' - - ' jtoi*t _ D O . P A P E L _ L I S I A . D E .SUiCLASSrS P A R Â M E T R O . T I P O . DO. P A P E I g - ' .EXPLICITO .POR PREDICADO — ^USANDO R f l A C i o A O H E G A Ç A O ^ AOfllir>Mf N I O -IOMPOSTA. CHAVI , E S T Á T I C O T I P O . D O M I N I O C ' "" --WNAMICO
^IISIA DE CLASSES COMPONENTES .EXCLUSIVO . TIPOS.OE.AOnt O A Ç A O £ Í - EXPLICITO * - ~.USANDO R E L A Ç Ã O . . X I ASSE DE ELEMENIOi _ . A L L . T I P O» o » A a # » L » r* M r N i f > ^ Z- • « r i t( i lo ^ ^ "»roll PRIIMI.AOO ^ USANOO Rf L A Ç A O
IPARAMEIRO.DE .TEMPO TEMPO DE.VTDA
4.3 C o n c e i t o s b á s i c o s .
O s o b j e t o s do mundo r e a l ( M R ) , q u e sâo d e i n t e r e s s e d e uma
d e t e r m i n a d a a p l i c a ç ã o , são r e p r e s e n t a d o s como e n t i d a d e s o u membros d e uma c l a s s e . A f a s e d e m o d e l a g e m de um s i s t e m a de i n f o r m a ç ã o i n i c i a - s e p e l a f o r m a l i z a ç ã o d a s e s t r u t u r a s d e d a d o s , t a m b é m c h a m a d a d e e s q u e m a c o n c e i t u a i d e d a d o s . N e s t a f a s e , o m o d e l o THM t r a t a a s e n t i d a d e s como s e n d o membros d e c l a s s e s e d e r e l a c i o n a m e n t o s ; o s
membros de uma c l a s s e têm o mesmo e s p e c t r o d o s r e l a c i o n a m e n t o s .
Os r e l a c i o n a m e n t o s são c l a s s i f i c a d o s em t r ê s t i p o s : r e l a c i o n a m e n t o s " membro-a-membro ", " c l a s s e - a - m e m b r o " e " c l a s s e - a - c l a s s e ". A f i g u r a 4.2 e x e m p l i f i c a e s s e s t i p o s de r e l a c i o n a m e n t o s . ( a ) r e l a c i o n a m e n t o membro-a-membro - c a r a c t e r i z a r e l a ç ã o e n t r e membros de d u a s c l a s s e s ( F i g . 4.2 A r e a I ) . ( b ) r e l a c i o n a m e n t o c l a s s e - a - m e m b r o - c a r a c t e r i z a r e l a ç ã o e n t r e uma c l a s s e e um membro de o u t r a c l a s s e ( F i g . 4.2 A r e a I I ) . ( c ) r e l a c i o n a m e n t o c l a s s e - a - c l a s s e - c a r a c t e r i z a r e l a ç ã o e n t r e d u a s c l a s s e s ( F i g . 4.2 A r e a I I I ) . Os t i p o s d e r e l a c i o n a m e n t o s e s t ã o i n s e r i d o s em d o i s g r u p o s d e r e l a c i o n a m e n t o s e x i s t e n t e s , c h a m a d o s de r e l a c i o n a m e n t o s d e
membros ( q u a n d o uma e n t i d a d e p e r t e n c e n t e a uma c l a s s e d e s t i n o , d a q u a l o r e l a c i o n a m e n t o f a z p a r t e , è um membro) e r e l a c i o n a m e n t o s d e c l a s s e ( q u a n d o uma e n t i d a d e p e r t e n c e n t e a uma c l a s s e d e s t i n o , d a q u a l o r e l a c i o n a m e n t o f a z p a r t e , è uma c l a s s e ) . P a r a c a d a r e l a c i o n a m e n t o è a s s o c i a d a uma c a r d i n a l i d a d e , r e p r e s e n t a d a p o r um p a r (MIN,MAX), s i g n i f i c a n d o q u e c a d a e l e m e n t o (membro d a c l a s s e o r i g e m ) e s t á a s s o c i a d o a n o m í n i m o ( "MIN" ) e no m á x i m o ( "MAX" ) e l e m e n t o s ( m e m b r o s d e uma c l a s s e d e s t i n o o u c l a s s e r e l a c i o n a d a ) . C l a s s e è um s i s t e m a c o m p o s t o d e d u a s p a r t e s : ( a ) d e s c r i ç ã o d a c l a s s e - c o m p o s t a do nome d a c l a s s e , uma l i s t a d e r e l a ç õ e s com o u t r a s c l a s s e s , i n f o r m a ç õ e s s o b r e uma p o s i ç ã o n a h i e r a r q u i a e p a r â m e t r o d e t e m p o ; ( b ) c o n j u n t o d e membros - c o m p o s t o d e um c o n j u n t o d e e n t i d a d e s com a mesma a b r a n g ê n c i a d o s r e l a c i o n a m e n t o s . A s c l a s s e s s a o d i s t i n g u i d a s em d o i s t i p o s : c l a s s e c o m p o s t a e c l a s s e de d o m í n i o . Na c l a s s e c o m p o s t a , o s membros s ã o i d e n t i f i c a d o s p e l o s r e l a c i o n a m e n t o s com o s membros d e o u t r a c l a s s e : p o r e x e m p l o , a s e n t i d a d e s d a c l a s s e " MODELO " s ã o i d e n t i f i c a d o s , a t r a v é s do
r e l a c i o n a m e n t o " tem-nome ", com a c l a s s e " NOME-MODELO "
A c l a s s e d e d o m í n i o è um t i p o d e c l a s s e e s p e c i a l , c u j o s membros s ã o c a r a c t e r e s i n t e i r o s o u o u t r a e s t r u t u r a b á s i c a , e s e u s membros s ã o r e p r e s e n t a d o s p o r s u a p r ó p r i a i d e n t i f i c a ç ã o . P o r e x e m p l o , e n t i d a d e s d a c l a s s e " NOME-MODELO " s e a u t o - i d e n t i f i c a m ( F i g . 4.2 A r e a I ) . A c l a s s e d e d o m í n i o s e s u b d i v i d e em c l a s s e d e d o m í n i o d i n â m i c a ( o n d e s e u s membros t ê m r e p r e s e n t a ç ã o e x p l i c i t a e podem s e r m o d i f i c a d o s ) e c l a s s e d e d o m í n i o e s t á t i c a ( o n d e s e u s membros t ê m r e p r e s e n t a ç ã o e x p l i c i t a ) . 4.4 C o n c e i t o s d o s r e l a c i o n a m e n t o s h i e r á r q u i c o s e n t r e c l a s s e s . O s r e l a c i o n a m e n t o s h i e r á r q u i c o s s ã o do t i p o " r e l a c i o n a m e n t o c l a s s e - a - c l a s s e ", i d e n t i f i c a d o s p o r " è - u m " q u e r e p r e s e n t a uma g e n e r a l i z a ç ã o , " è - p a r t e " q u e r e p r e s e n t a uma a g r e g a ç ã o , " é - e l e m e n t o " p a r a r e p r e s e n t a r o a g r u p a m e n t o e um r e l a c i o n a m e n t o t e m p o r a l i d e n t i f i c a d o s p o r " p r è - p ò s ". E s s e s t r ê s p r i m e i r o s c o n c e i t o s s ã o a b s t r a ç Ô e s . P o r t a n t o , a l g u n s d e t a l h e s d a c o m p o s i ç ã o d e e n t i d a d e s s ã o s u p r i m i d o s e e n t i d a d e s m a i s g e r a i s s ã o f o r m a d a s . Na g e n e r a l i z a ç ã o a p l i c a - s e um p a p e l a uma c l a s s e p a r a i n t e g r a r a c l a s s e a uma l i s t a d e s u b c l a s s e s ( F i g . 4.2 A r e a I V ) .
Na a g r e g a ç ã o , o s membros ( e n t i d a d e s ) d e uma c l a s s e podem s e r
f o r m a d o s p e l a f r a g m e n t a ç ã o d e e n t i d a d e s d e c l a s s e s d i f e r e n t e s
No a g r u p a m e n t o , o s membros de uma c l a s s e podem s e r
a g r u p a d o s , e e s s e s g r u p o s são t r a t a d o s como e n t i d a d e d e uma
c l a s s e de n i v e l s u p e r i o r ( F i g . 4.2 A r e a V I ) . 4.5 M o d e l a g e m do t e m p o . No e s q u e m a c o n c e i t u a i d e d a d o s ( m o d e l a g e m e s t á t i c a ) o tempo è m o d e l a d o a t r a v é s de r e l a c i o n a m e n t o s t e m p o r a i s " p r è - p ò s ", r e l a c i o n a m e n t o s com v a l o r e s a n t e r i o r e s e d e c l a s s e , com t e m p o . ( a ) r e l a c i o n a m e n t o " p r è - p ò s " - em m u i t a s a p l i c a ç õ e s
a c o n t e c e que e n t i d a d e s r e m o v i d a s de uma c l a s s e são
s u b s e q u e n t e m e n t e i n s e r i d a s em o u t r a s c l a s s e s do e s q u e m a m o d e l a d o e , c o n t r a r i a m e n t e , a e n t i d a d e i n s e r i d a n e s s a c l a s s e vem d a p r i m e i r a . 0 r e l a c i o n a m e n t o " p r è - p ò s " è r e p r e s e n t a d o como C l > > C 2 , e , no c a s o d e m u d a n ç a de c o n o t a ç ã o o p t a t i v a p a r a uma o b r i g a t ó r i a , ou s e j a , d e " > > p a r a >> >> ", h a v e r á r e l a c i o n a m e n t o " p r è - p ò s - e x c l u s i v o " C l >> >> C 2 . S i g n i f i c a q u e t o d a e n t i d a d e que d e i x a C l d e v e o b r i g a t o r i a m e n t e p a s s a r p a r a C 2 , e t o d a e n t i d a d e n o v a d e C2 p r o v é m d a c l a s s e C l ( F i g . 4 . 2 A r e a V I I I ) . ( b ) r e l a c i o n a m e n t o com v a l o r e s a n t e r i o r e s - s e um v a l o r d e v e s e r m a n t i d o , u t i l i z a - s e o p a r â m e t r o " w i t h o l d v a l u e " p a r a g a r a n t i r a p r e s e r v a ç ã o do v a l o r em
o p e r a ç ã o de a t u a l i z a ç à o . E s s a g a r a n t i a è a s s e g u r a d a q u a n d o è i n f o r m a d o o p e r í o d o d e e x i s t ê n c i a do r e l a c i o n a m e n t o p e l o s a t r i b u t o s " DE " e " A T Ê ". ( c ) c l a s s e s com tempo - o p a r â m e t r o " w i t h t i m e " u t i l i z a d o n a m o d e l a g e m d e uma c l a s s e , c o n s i d e r a a c l a s s e o r i g i n a l » como a g r e g a ç ã o com a c l a s s e " T I M E - I N T E R V A L " q u e è r e s p o n s á v e l p e l a e s p e c i f i c a ç ã o do tempo de e x i s t ê n c i a d e uma e n t i d a d e n a c l a s s e o r i g i n a l a t r a v é s d o s a t r i b u t o s " DE " e " A T Ê ". Ê a p r e s e n t a d o n a f i g u r a 4 . 2 , e x e m p l o c o m p l e t o d a r e p r e s e n t a ç ã o e s t r u t u r a l do e s q u e m a c o n c e i t u a i de um " S i s t e m a d e c o n t r o l e de v e í c u l o s em um d e p a r t a m e n t o de t r â n s i t o " , e x e m p l o s u g e r i d o p o r [ G R I 8 2 ] . A n o t a ç ã o u s a d a p a r a a r e p r e s e n t a ç ã o g r á f i c a do e s q u e m a c o n c e i t u a i de d a d o s è m o s t r a d o no a p ê n d i c e C.
F i g u r a 4.2 : R e p r e s e n t a ç ã o g r á f i c a do e s q u e m a c o n c e i t u a i d e d a d o s d e um s i s t e m a d e c o n t r o l e d e v e i c u l o em um d e p a r t a m e n t o d e t r â n s i t o .
4.6 A s p e c t o s d i n â m i c o s . E s s e s a s p e c t o s s e r ã o t r a t a d o s f a r t a m e n t e no s i s t e m a c o n c e i t u a i d e o p e r a ç õ e s THM ( S I S D E C O - T H M ) q u e s e e n c o n t r a em f a s e d e d e s e n v o l v i m e n t o . Os a s p e c t o s d i n â m i c o s são o p e r a ç õ e s que m a n i p u l a r ã o o s d a d o s ( a s p e c t o s e s t á t i c o s ) de uma a p l i c a ç ã o . Na m o d e l a g e m d a s o p e r a ç õ e s , o THM d i s p õ e d o s c o n c e i t o s d e o p e r a ç õ e s q u e são e x e c u t a d a s q u a n d o p r è - c o n d i ç õ e s são s a t i s f e i t a s . 0 THM t a m b é m m o d e l a e v e n t o s e o p e r a ç õ e s do t i p o " t r i g g e r s ", que s e e n c o n t r a m c o n d i c i o n a d a s ás p r è - c o n d i ç õ e s d o s e v e n t o s . P a r a g a r a n t i r a i n t e g r i d a d e e s t r u t u r a l d a m o d e l a g e m c o n c e i t u a i , o m o d e l o i n c o r p o r a um s i s t e m a d e e v e n t o s e " t r i g g e r s " e um s i s t e m a d e e f e i t o s c o l a t e r a i s d e s c r i t o s em [ T U R A 8 7 , F E R R 8 7 ] . A s o p e r a ç õ e s p r i m i t i v a s ( o p e r a ç õ e s THM) são i n s t r u ç õ e s q u e p e r m i t e m i n s e r ç õ e s , r e m o ç õ e s ou m o v i m e n t a ç õ e s d a s e n t i d a d e s d e uma c l a s s e e , e s t a b e l e c e , r e m o v e o u a t u a l i z a r e l a c i o n a m e n t o s . Os p r e d i c a d o s p r i m i t i v o s são c o n s u l t a s que v e r i f i c a m p e r t i n ê n c i a s d a s e n t i d a d e s em r e l a ç ã o á s c l a s s e s . £ m o s t r a d o a q u i o s p r e d i c a d o s e o p e r a ç õ e s p r i m i t i v a s t r a t a d a s no m o d e l o . P r e d i c a d o s p r i m i t i v o s : ( a ) " e i n C { a t t i m e } " D e t e r m i n a s e a e n t i d a d e " e " p e r t e n c e á c l a s s e " C " no i n t e r v a l o de tempo ( t ) .
( b ) " e l r e 2 { a t t i m e } " D e t e r m i n a s e o r e l a c i o n a m e n t o " r " e s t á e s t a b e l e c i d o e n t r e a s e n t i d a d e s " e l " e " e 2 " no i n t e r v a l o d e tempo ( t ) . ( c ) " i s - p a r t ( e l , e 2 ) " D e t e r m i n a s e a e n t i d a d e " e l " p e r t e n c e á e n t i d a d e a g r e g a d a " e 2 ". ( d ) " i s - e l e m ( e l , e 2 ) " D e t e r m i n a s e a e n t i d a d e " e l " è e l e m e n t o d a e n t i d a d e de g r u p o " e 2 ". Os p r e d i c a d o s p r i m i t i v o s n ã o c i t a d o s a q u i , podem s e r c o n s u l t a d o s em [ F E R R 8 7 ] o n d e são f e i t a s a b o r d a g e n s e l u c i d a t i v a s q u a n t o a o u s o de p r e d i c a d o s . O p e r a ç õ e s p r i m i t i v a s : ( a ) " i n s e r t e i n t o C { a t t i m e } I n s e r e a e n t i d a d e " e " n a c l a s s e " C " no tempo " t ". ( b ) *' d e l e t e e f r o m C { a t t i m e } Remove a e n t i d a d e " e " d a c l a s s e " C " no tempo " t ". ( c ) " e s t a b l i s h e l r e 2 " E s t a b e l e c e r e l a c i o n a m e n t o " r " e n t r e a s c l a s s e s " e l " e " e 2 ". ( R e l a c i o n a m e n t o d e m e m b r o s ) . " e s t a b l i s h C r e " E s t a b e l e c e r e l a c i o n a m e n t o " r " e n t r e a c l a s s e " C "
e uma e n t i d a d e " e ". ( R e l a c i o n a m e n t o c l a s s e a m e m b r o ) . ( d ) " r e m o v e e l r e 2 " Remove r e l a c i o n a m e n t o " r " e n t r e a s e n t i d a d e s " e l " e " e 2 ". " r e m o v e C r e " Remove r e l a c i o n a m e n t o " e n t i d a d e " e ( e ) " move e f r o m C l t o C 2 " d e l e t e " e " f r o m " i n s e r t " e " i n t o " r " e n t r e a c l a s s e " C " e a ( s i m p l i f i c a ç ã o s i n t á t i c a ) . C l " C2 " Move a e n t i d a d e " e " d a c l a s s e " C l " p a r a a c l a s s e " C 2 "; p a r a i s s o , i n i c i a l m e n t e r e m o v e a e n t i d a d e " e " d a c l a s s e " C l " e , em s e g u i d a i n s e r e a e n t i d a d e " e " n a c l a s s e " C 2 ". ( f ) " u p d a t e e l r e 2 t o e 3 " s i m p l i f i c a ç ã o s i n t á t i c a ) . r e m o v e e l r e 2 " e s t a b l i s h e l r e 3 " A t u a l i z a o r e l a c i o n a m e n t o " r ", p r i m e i r a m e n t e r e m o v e n d o o r e l a c i o n a m e n t o e s t a b e l e c i d o e n t r e a s e n t i d a d e s " e l " e " e 2 " e , d e p o i s , e s t a b e l e c e n d o um r e l a c i o n a m e n t o e n t r e a s e n t i d a d e s " e l " e " e 3 ".
5. O S I S T E M A DESCONT-THM. O s a v a n ç o s t e ó r i c o s a l c a n ç a d o s no d e s e n v o l v i m e n t o d e e s q u e m a s c o n c e i t u a i s ( E C ) d e a p l i c a ç õ e s q u e u t i l i z e m BD, s e p o r um l a d o t r o u x e r a m c o n t r i b u i ç õ e s p o s i t i v a s em t e r m o s d e a b s t r a ç ã o do MR, p o r o u t r o a p r e s e n t a m a l t o g r a u d e c o m p l e x i d a d e s o b o p o n t o de v i s t a d e s u a r e a l i z a ç ã o p r á t i c a , d i f i c u l t a n d o s e u t r a t a m e n t o p o r u s u á r i o s d e d i v e r s o s n i v e i s d e c a p a c i t a ç ã o . Ê e x i g i d o d o s u s u á r i o s a m p l o d o m í n i o s o b r e m e t o d o l o g i a s e t é c n i c a s d e d e s e n v o l v i m e n t o d e a p l i c a ç õ e s , e a s d i f i c u l d a d e s em d e s c r e v e r f o r m a l m e n t e o UD, p o r e s t e s e r n e b u l o s o , n ã o s ã o a t e n u a d a s , e , com i s s o , n ã o p r o p i c i a m r e a l i z a ç ã o s a t i s f a t ó r i a . A s p e s q u i s a s d i r e c i o n a m - s e no i n t u i t o d e t e n t a r s o l u c i o n a r , num a s p e c t o m a i s a b r a n g e n t e , o s p r o b l e m a s e x i s t e n t e s n a s f a s e s d e um p r o j e t o d e BD. T o d a v i a , m e t o d o l o g i a s a u t o m a t i z a d a s q u e c o n t r i b u e m p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o d e p r o j e t o s d e BD com uma q u a l i d a d e e l e v a d a , e s t ã o v o l t a d a s p a r a d i f e r e n t e s t i p o s d e u s u á r i o s [ C E R I 8 5 ] . A s f e r r a m e n t a s d e a p o i o a o d e s e n v o l v i m e n t o d e p r o j e t o s d e B D ' s c o n s i s t e m d e p r o g r a m a s q u e a u x i l i a m n a o b t e n ç ã o d a s i n f o r m a ç õ e s i n f o r m a i s , e s t r u t u r a n d o - a s e e s p e c i f i c a n d o s u a s m a n i p u l a ç õ e s . A l g u m a s f e r r a m e n t a s c o n h e c i d a s p a r a e s t e f i m s ã o :
NLDA, I S T D A , INCOD-DTE e DIALOGO, q u e s ã o d e s c r i t a s em [ C E R I 8 5 ] .
O DESCONT-THM è uma d a s f e r r a m e n t a s e s s e n c i a i s q u e c o m p õ e a
