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Academic year: 2021

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TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO

CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

ÁREA:

SUBÁREA: ENFERMAGEM

SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): ISA MARIA LIMA CAMPOS, ANNE GADELHA LADEIRA

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): GISELE DE LACERDA CHAVES VIEIRA

ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): FHEMIG

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CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS

EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

Resumo

Trata-se de estudo observacional, descritivo cujo objetivo foi caracterizar as quedas em crianças internadas em um hospital pediátrico localizado em Belo Horizonte – MG. Foram incluídas no estudo as crianças internadas com idade entre 1 mês e 16 anos que sofrerem quedas no hospital. O instrumento de coleta de dados apresentou as seguintes informações: dados sociodemográficos e clínicos do paciente, dados relativos ao incidente “queda” sendo coletados a partir do prontuário do paciente e por meio de entrevistas com os acompanhantes das crianças. No período de dois meses foram identificadas 12 quedas. Grande parte das crianças envolvidas era do sexo masculino (58.3%), com média de idade de 5.0 (±4.5) anos, cinco (41.7%) apresentaram histórico de crise convulsiva. Em relação aos acompanhantes, nove (75.0%) eram pais da criança, 11 (91.7%) eram do sexo feminino, oito (66.7%) relataram cansaço físico. Quanto às quedas, seis (50.0%) ocorreram no quarto em que a criança estava internada, no período da manhã e foram quedas da própria altura. Grande parte das quedas ocorreu na presença do acompanhante (83.3%) ou do profissional de saúde (50.0%). Medidas preventivas devem ser instituídas para a prevenção de quedas entre crianças internadas em hospitais pediátricos. Ressalta-se a importância de se instituir ações educativas direcionadas para os familiares e profissionais de saúde.

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1. Introdução

As quedas entre pacientes atendidos ou internados em instituições de saúde têm sido alvo de atenção devido aos programas de segurança do paciente instituídos em diversos países, inclusive no Brasil (BRASIL, 2013; SCHAFFER et

al., 2012). Apesar disso, grande parte das publicações e estudos estão

direcionados à ocorrência de quedas entre pacientes adultos ou idosos. As publicações que retratam a ocorrência de quedas entre crianças ainda são escassas o que resulta em poucas informações sobre as taxas de incidência e sobre os fatores de risco relacionados a este evento (MORA et al., 2012).

Em algumas instituições, a redução da ocorrência de quedas é um dos objetivos dos cuidados de enfermagem constituindo-se em indicador associado a qualidade da assistência (CHCA, 2009). Para atingir este objetivo, ressalta-se importância de conhecer as características destes incidentes a fim de prevenir a ocorrência dos mesmos (MORA et al., 2012).

2. Objetivo

Caracterizar as quedas em crianças internadas em um hospital pediátrico localizado em Belo Horizonte – MG.

3. Metodologia

Trata-se de estudo de estudo observacional, realizado em um hospital pediátrico público de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Participaram do estudo crianças internadas no setor de enfermaria, com idade entre 1 mês e 16 anos, que sofreram o incidente “queda” no hospital. Foi realizada a coleta de dados em prontuários e por meio da realização de entrevistas a pais/responsáveis pelas crianças e profissionais da saúde e, também, pela busca ativa diária dos eventos (quedas).

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O formulário de coleta de dados contém as seguintes informações: dados sociodemográficos da criança, dados sociodemográficos do acompanhante, dados clínicos da criança e dados relacionados à ocorrência do evento. A análise dos dados parciais foi realizada em ambiente de programação estatística R. Este projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais cujo número de aprovação é 1.956.581 e segue as recomendações da Resolução do CNS nº 466/2012.

4. Desenvolvimento

As quedas podem ser causadas por fatores ambientais ou fatores fisiológicos sendo caracterizadas como o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, resultando ou não em dano. Esta pode ser considerada quando o paciente é encontrado no chão ou quando, durante o deslocamento, necessita de amparo, mesmo que não chegue ao chão (BRASIL, 2013).

No ambiente hospitalar, as quedas de crianças constituem eventos frequentes, e estão associadas a causas de mortalidade e morbidade, provocando complicações, traumas, aumento do tempo e custos de internação (JAMERSON et al., 2014). No caso de crianças, a queda constitui a causa mais recorrente de lesão originária de acidentes, especialmente em bebês e crianças menores, sendo que 56% dessas quedas ocorrem em hospitais (LEE et al., 2013).

5. Resultados preliminares

No período de dois meses foram identificadas 12 quedas. Entre as crianças envolvidas sete eram do sexo masculino (58.3%), com média de idade de 5.0 (±4.5) anos. No que se refere aos dados clínicos nenhuma criança apresentou déficit cognitivo, apenas uma (8.3%) possuía instabilidade da marcha, duas (16.7%) receberam diagnóstico médico de desnutrição, cinco (41.7%)

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apresentaram histórico de crise convulsiva, apenas quatro (33.3%) estavam em uso de dispositivos de assistência médica (acesso venoso), uma apresentou déficit visual e nenhuma apresentou déficit auditivo ou alterações respiratórias.

Em relação aos acompanhantes, nove (75.0%) eram pais da criança, 11 (91.7%) eram do sexo feminino, com média de idade de 37 (± 14.0) anos, grande parte possuía ensino fundamental incompleto (41.7%), dois (16.6%) eram tabagistas, oito (66.7%) relataram cansaço físico, seis (50.0%) relataram não estar fazendo revezamento com outros familiares para o acompanhamento da criança à internação, sete (58.3%) acompanhavam a criança há mais de 24 horas no momento do incidente.

Quanto às quedas, seis (50.0%) ocorreram no quarto em que a criança estava internada, seis (50.0%) ocorreram no período da manhã, seis (50.0%) tropeçaram em algum obstáculo, dez (83.3%) ocorreram na presença do acompanhante, 6 (50.0%) ocorreram na presença do profissional de saúde, seis (50.0%) crianças apresentaram queda da própria altura, quatro (33.3%) crianças apresentaram lesão (hematoma) em decorrência da queda, apenas duas (16.7%) necessitaram receber intervenção médica adicional.

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6. Fontes consultadas

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Protocolo prevenção de quedas. Acesso em: 07 set 2016. Disponível em:

http://www.saude.mt.gov.br/upload/controleinfeccoes/pasta12/protocolos_cp_n6_ 2013_prevencao.pdf.

CHILD HEALTH CORPORATION OF AMERICA NURSING FALLS STUDY (CHCA). Pediatric falls: state of the science. Pediatric Nursing, v. 34, n. 4, p. 227231, 2009.

JAMERSON, P.A., et al. Inpatient falls in freestanding children’s hospitals.

Pediatric Nursing, v. 40, n. 3, p.127-136, 2014.

LEE, Y.L.P., et al. Fall prevention among children in the presence of caregivers in a paediatric ward: a best practice implementation. International Journal of Evidence-based Healthcare, v.11, n.1, p. 33-38, 2013.

MORA, D. R. D., et al. In-hospital paediatric acidentes: an integrative review of the literature. International Nursing Review, v. 59, n. 4, p. 466-473, 2012.

SCHAFFER, P. L., et al. Pediatric inpatient falls and injuries: a descriptive analysis of risk factors. Journal for Specialists in Pediatric Nursing, v. 17, p. 10-18, 2012.

Referências

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