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Caracterização geológico-geotécnica da região urbana de São Carlos - SP, a partir de sondagens de simples reconhecimento

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Academic year: 2021

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(1)CAR.ACTERlZAÇÃO GEOLÓGlCO-GEOTÉCNICA DA REGIÃO URBANA DE SÃO CARLOS-SP, A PARTIR DE SONDAGENS DE SIMPLES I. RECONHECIMEr~TO. Antonio Airton Bortolucci. . Oriertador: Prof. Dr.: João Bar:tista Nogueira.

(2) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS. CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA DA REGIÃO URBANA DE SÃO CARLOS-SP, A PARTIR DE SONDAGENS DE SIMPL ES RECONHECIMENT O. ANTONIO A IRTON BORTOLUCCI. Orientador: Prof. Dr. João Baptista Nogueira. Dissertação apresentada à Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Geotecnia.. São Ca rlos - 1983.

(3) A meus pais.

(4) \. AGRADECI MENTOS. Ao Prof. Dr. João Baptista Nogueira pela orientação e ded i cação . Aos Profs. Drs . Antenor Braga Paraguassu e José Eduar do Rodrigu es pelo auxílio e · s_ug estões no desenvolvimento. ge~. lógico do trabalho. Aos técnicos do Laboratório de Me câ nic a dos Solos. p~. lo auxíl i o na parte prática. I. .. A Antonio Claret Carriel pelos trabalhos de d ese nho.. A Thereza Gia como Crnkowics e Mari ste la Aparecida Zote s s o p e 1 a d a ti 1 og r a f i a:.. A Sondaf-Sondagens. e FundaçÕes Ltda., empresa. que. mais contribuiu no desenvolvimento do trabalho . Ao CNPq pe la bolsa de estudo concedida no program a de Me st rado .. .IniCIO .. .. do.

(5) RESUMO. Propõe-se um mapeamento geológico de sub-supe~ fÍcie, envolvendo as formações responsáveis pelo suporte das edificações de São Carlos, Foi _baseado em Sondagens .: de. Simples. Reconhecimento associadas ao conhecimento das características litológicas das formações geológicas.. A pa.rtir. d essas. sondagens e de resultados d e ensaios de lab ora tório, sao. a-. presentadas a lgum as das caracter í st i cas geotécn i cas das formaço es..

(6) ABSTRACT. Jhe objective of this work subsurface geol og i ca l map for. ~he. i s to propose. foundation so l ls of. São Carlos bui l dings, based on both. Standard. a the. Penetrat i on. Test and the knowledge of the) ithologi ca l c h aracter is t ic s of the fo rma t i ons . Some geotechnica l feat u res of t he. form~. tion, obtaine d from analyses of SPT and lab ora tory test da ta, are also presented .. ('.

(7) SIMBOLOGIA. \oJ. c•. coesa o em termos de tensões efetivas. c. coesa o em termos de tensões totai s. u. e. Índice de· vazios. LL. 1 imite de liquidez do solo. LP. 1 imite de pla s ticid a de. N. índice de resistência a pe netração no SPT. \oJ. teor d e umidad e do so lo te o r de umidad e ótima do so lo. ot. ma ssa específica do so lo. p pdmáx ps cj>. cp •. -. massa espec ífi ca seca máxima do solo massa específ i ca dos só lid os â ngul o de atr it o em termos de tensões tota i s â ngulo de atrito em termo s d e ten sões efetivas.

(8) TERMINOLOGIA. d .i s c o n d â n c i a. erosiva- é uma relação de contato entre rQ chas ·, caracteri z ada por uma interrupção na deposi. ção e correspondente período de erosao . estratigrafia - é o ramo de geo l ogia que estuda o. ~omporta­. mento e a distribuição espaciais das rochas. fácies - e uma variação dos caracteres li to lógicos que. dis. tinguem uma determinada porção de uma unid ade. es-. tratigráfica. geologia de s up er fície - é o est udo geológico dos materiais observáveis na superfície terre stre . geo logi a de s ub- su perfíci e - é o estudo geo lógico de. mate-. riais que se encontram a ba i xo da s uperfície terres tre, çóes,. revelados o u inferidos at r avés de. perfura-. traba lh os s ubt er rân e o s ou mitod os. geofisi-. cos. litolo gia- é a d escr i ção da rocha baseada nas suas rí st ica s físicas,. caract~. como cor, composição mineralÓgi-. ca e tamanho do s gr ãos. so lo - e um con jun to nat ural de partículas min erai s e ou or gânicas, qu e são fa c ilmente sepa rada s por agitação e m agua..

(9) I. JNDJCE. I NTRODUÇAO I.. • . . . • . • . .•• .. . . .. • . . ... . . .•••.• •. • •...•• •• • •. CARACTERTSTI.CAS DA AREA ESTUDADA. 1. I. Aspectos Gerais. . • . . . • .. • . • . . . • • . • • •. 4. ••.• •.••••• • •• . •• ... . • ... •. • .• ........................... 6. 2 . SONDAGEM DE S IMPLE S RECONHECIMENTO . • . • . . • • . . • • . . • . •. 9. 1 . 2 - Aspectos Geológicos. 2. 1 -. H i s t ó r i co. 2. 2 -. Execução das 2 . 2.1. 3.. -. 3 . 2-. 4.. s ondagens. i de n t i f i cação do s o I o. Amos t r agem e. 2.2 . 3. -. Ensaio d e p e n et ra ç ão dinâm i c a. 2.2.4. -. De termina ç ão do nív e l. E. INT ERPRETAÇAO. Dados. INICIAL. DOS. d'água DADOS. • ••. For maç ã o. Botucatu. 4.2. -. Formação. Serra. 4.3. -. Grupo Bauru Sedime nt os. I 5. . • .. . .. . .. 17. ........... 18. I8. inicial. 4. 1 -. 15. 16. disponívei s. Des e nvolvim e nto. 9. I5. Perfuração. LEVANTAHENTO GEOLÓGICO. 4. 4 -. . . . . • .. . .. .. . .. .. . .. .. •. 2.2•2 -. ANALISE 3.1. -. • . •. . . • • • • . • • • • • • • • • • . . • • . • . . . . . . • • .. do. trabalho. • .•..•. . . .. 20. . . . . . . . . . . . . . . . •. . . • . • . . . . . . .. 23. .. .. .. .. .. .. . .. .. .. .. .. .. .. .. 24. 25. Geral. . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ceno z óicos. . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . . . .. 28 30.

(10) 5. INTERPRETAÇAO GEOLÓGICA DAS SONDAGENS. 33. 5.1 -Metodologia Empregada. 33. 5.2- Mapeamento geológico ......... .: .............. .. 35. 5.2. I -Geologia de superfície -Mapa I ..... .. 36. 5.2.2 - Topografia da cidade - Mapa I I ... ... .. .36'. 5.2.3 - Superfície Pré-Cenozóica - Mapa I I I ... 37. 5.2.4 - Superfície Pré-Grupo Bauru - Mapa IV .. 37. 6. ASPECTOS. GEOT~CN. I COS .............................. .. 39. 6.1 - Superfície freática - Mapa V ......... . ....... .. 44. 6.2 - Características das Formações .............. ... 44. Serra Geral ....... .. ....... .. 44. 6.2 . 2- Grupo Bauru ... . . . . . .. . ..... .. .... . ·.. .. 46. 6.2.3 - Sedimentos Ceno zó i cos . . .. . .. .. ..... . .. 46. ~nális e. dos Res ultad os ........ . ............. .. 47. CONCLUSÕES ............ . ..... . .... . .... .. .. ..... · .. . ... ·. 50. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .......... . . . . . . .. ... .. 53. ANEXO I - Re laçio da s Sondagens ... ... . .......... . .... .. 55. BI BL IO GRAFIA. 63. 6.2.1 -. 6.3 -. Fo rm aç~o.

(11) ... INTRODUÇAO. Sondagem J e si mpl es reconhecimento é um tipo de ~xp lor açio. ~. do subsolo que d e vido ao seu baixo custo e. sua. importância na engenharia de fundações de edifícios e realizada em quantidade ba stante elevada em sítios urb anos. Em Sio Carlos o uso dessa técnica se inten s ifi cou a partir da década d e 60, quando firmas espec i al se in stala ram na regiio.. ~ za das. -. Desde entio, o intercâmbio mantido. por essas e mpr esas com a EESC - USP permitiu que o Departamento de Geotecnia obtive sse um bom. n~mero. de relat6r1o s. de sse. t ip o d e sondagem . Ne ste traba lh o, a gra nd e quantidad e de in formações do subso lo, obtidas a partir de ssas so ndagen s é. aprove~. tada no se n t id o d e contribuir para um me lh or co nhecimento. ge~. J 6gico e geotécnico dos solos re s ponsávei s pelo s uporte. de. prat i camente todas as ob ra s civis da cidade. Baseado em mais de 400 furos de son dag e n s _, totalizam cerca d e 7.000 me tros perfurados, dis tri buídos 105 locais,. que em. este trabalho inicia uma pesqui sa mais ampla que.

(12) 2. visa caracterizar e mapear geotecnicamente o subsolo de S~o Carlos, através dessas sondagens. Como a complexidade e a abrangência do assunto nao permitem tratá-lo em um Único trabalho, aqui é dada ênfase à subdivisão geológica dos materiais sub -s uperficiais, isso, por se acreditar e se verificar no decorrer do estudo, que tal passo é o primeiro para a caracterização geotécnica . dos solos de uma região. A confecção de mapas geol ógicos a partir de son dagens que nao t e m preocupaçao com a geologia pode a princl pio se r co nt estada , e por i sso nes t e tr aba lh o _se. procura. most rar a valid a de de se r e tira r inform ações ma i s amp l as Útei s ,. e. mes mo que de dados não muito apropria~o s , desde que. a ss ociados. a. um conhecimento de talhado da geologia da. re -. gião. O p r ese n te trabalho é dese nvolvido em se i s capítulos, sendo que no primeiro sao ap r ese nt ad o s os aspectos fisi cos -e geo ló g i cos da á r ea est ud ada.. No segu nd o cap i t ul o,. o dese nvo l v i me nt o hi stó ri co e o método de execução das so n d age n s de s im p l es r eco nh ec im e nto são n arrados.. Uma a n á li se. pr e limin a r dos dados di s poniv e i s e o d ese nvolvim e nto i n i cia l do trabalho, ond e se verificou a necess i dade da. s ub d ivi são. geo l óg i ca d os materiais, são mostrados no capit ulo trê s. No q u arto ca pítulo, é ap r ese ntado um l eva nt ame n to. geo l óg i co. most r a ndo todas as variaçõ es 1 it o l óg i cas da s form ações e nvol v i d as .. Um 1ma p e ame n to g e o 1Óg i c o d e s ub -s up er f i c i e , baseado. e m so ndag e n s d e s im p l es recon h ec im e n to ass ociada s ao me nto geo l ógico d o ca pítulo. l e vant ~. qu a tro, é pr oposto no q ui rito . capl.t~.

(13) 3. lo.. Finalmente, sao apresentados, no sexto capítulo, alguns. aspectos geotécnicos da região, como um mapa do nível. freãti. co e resultados de ensaios de caracterização e de compressao triaxial executados sobre amostras das principais formações geológicas da área. Apesar de neste trabalho somente se iniciar. a. caracterização geotécnica dos s ~los da cidade, as informaçõ~ aqui contidas podem auxi 1 i ar o profis s ional de enge nharia ou de geologia na fase inicial de um projeto, como por exemp lo na esco lh a do local de uma obra, ou contr ibui r e m projetos mais amplos, como no planejamento urbano da cidade.. No. tanto, não d e v e ser u t ili zá do como s ub síd io para reduzir. eno. numero d e sondagens de s impl es r econ hec i mento , nem para obter parâmetros para projetos de fundações de edif Tcios ..

(14) 1. I. CARACTERISTICAS DA AREA ESTUDADA I. 1.1. - Aspectos Gerais. /. deste. A cidade de São Carlos, área objeto estudo ,. e s tá. locali zada na parte centro-oriental. de São Paulo,. na borda oeste das. 11. Cuestas basálticas",. x i mo a o P 1 a na 1 to Oc i de n ta 1 Pau 1 i s ta .. Tem s u a. gráfica determinada pelas coordenadas 22° 01 d e s u 1 e. 4 7. °. do Estado. 1. posição. progeo-. 22 11 de l at itu. 53 1 38 11 d e 1 o n g i tu de o e s te , c o mp r e e n d e n do. 2 _ área de aprox imadamente 37 km , ocupada, por ce r ca de 109 . 000 h ab it a nt es .. um a. segundo IBGE (1981),. A Figura. 1 mo s tra s ua. lo -. cal i za ção no Estado. A c l assificação do clima da cidade,. pe lo méto-. do de Koeppen é do tipo Cwa e por Thornthwaite do tipo BB podendo se r descrito como c lim a s ub - tropical mesot é rmico, Úmido,. s ec a ,. r, -. com chuvas d e ver ão e est iag em branda no inv e rno com. pequena deficiência de água. março). 1. A estação chuvosa. (outubro. é de clima s ub-tropi ca l ,super Úmido e a estação (a b r i 1 e. (DNAEE-EESC,. s e t em b r o } , d e c I i ma t em p e r a d o , s u b - Ú m i d o. 1980).. a de.

(15) 5. SÃO CARLOS. ESCALA: 1 :6 .000 .000. 48•. Fio. 1 - LOCALI ZACAO. 46°. DA CIDADE DE SAO CARLOS. O re l evo da c i da d e , como de toda a reg i ão v i zi nh a,. tem um aspecto bem mov im e n tado , const ituí do de mesas. mor r os i so l a dos,. res ul tado. de in tensa erosão provocada. l os r i os , q ue par tin do d e zo nas bem e l evadas , enta l ham. e pe-. pro-. f un da me n te o pl a na l to. Essa co n f i g u ração de p l ana l to cortado por vales profundame nt e enta l hados , é caracter í st i ca das zonas de tran s i ção ent r e as. 11. Cu estas 1 1 e o P l a na ! to Oc i denta l. As menores. cotas do s íti o u rbano, em to r no de 775m, estão l ocalizadas-.

(16) 6 em vales a oeste da cidade, enquanto que os altos estão situados a leste, em planalto que ultrapassa os 910m de alti- · tude. Quanto aos rios que drenam São Carlos, pertencem a bacia do Rio Jacaré - Guaçu.. todos. O Córrego Monjoli-. nho, responsável pela principal drenagem urbana, atravessa a cidade pelas regiões norte e oeste, seguindo · a NE - SW.. direção. Os corregos do Gregório e Tijuco Preto, afluentes -. do Monjol inho, têm transcurso SE-NW, banhando as regiões cen tral e nort e , respectivamente .. Todos ele s possu e m p e qu e na. vazao, perfis estabilizados, drenagem dendrítica e· não têm con i. trole e strutural exer c ido pelas f o r mações g e ológi c a s. lo-. cai s (Tolentino et a lii, 1968). I .2 - Asp e ctos Ge ológi c o s Sã o Carlo s e s t á asse ntada so br e as r oc has. do. Grupo Sã o Bento, con s titu i d as pe lo s a r e nito s da Forma ç ão Bo tu ca tu e p e l os ma gma tito s bás i cos da Fo r mação Se r r a. Gera l.. So b r e e s s as r o c h a s o c o r r e m o s c o n g I o me r:a do s e a r e n i t o s Gr up o Ba u r u e. do. e m seg ui da , co b r i ndo t o d a a reg i ão , apa r ece m. os Sedime nt os Ce nozó i c o s .. Essas For mações , qu e se r ão descr i. t as no deco rrer d o tr a ba lh o , po d e m s er est r a ti g r af i c a me nte vi s ual i z ada s na Figur a 2 qu e mos tr a parte d e exte n so. pe rfil. ge ol ó gi co a pr es ent a do pel o DAEE (19 74). Tec t o ni ca me nt e a r e gi ão a pr ese nta-s e po u co turba da. ap ~sa r. de ex t e nsos I in e am e ntos, r e pr es entad os po r. lh as , ex i s t e nt es n o~ mag ma ti tos b ás i cos .. p e~ f~. O Gru po Ba uru es t á. muit o pou c o af e t a do, mo s tr a nd o qu e " a maio r. int e n s id a d e. da s.

(17) 7 rupturas e movimentações deu - se nos tempos geológicos preBauru, e principalmente a epoca do magmatismo básico 11 (Soares et alI i, 1973). Os alinhamentos estruturais, bem definidos, observado s na região orientam- s e em duas direções preferenciais: a primeira, apro x imadamente E-W, é considerada. de. idade Pré - Cambriana e a segunda, N-S, atribuída ao Mesozóico .. Foram originados por tensões hori.zontais ·, que reativa-. da s em épocas mais recentes, c a u s aram novos fr a tu ramen tos no s magmatitos, condicionando a alt e ração do s me smo s nes s a s dir e çõe s prefer e nc i a i s e a ce l e rando p rocessos e r os iv os d o lfi e t alii, 1975).. {G a~.

(18) :... s. NW. "'o ~. a:. _ 1000. 1000. c. c.>. o. RIO a.ARO. .... IC. 11 I!. "'::>o. 800. -- ---. ·- -. .... .... ..J. ---:. c. ,___. -. - ·. 700. .. eco. • w o. ..."" ... ~. c !100. ·__.-:. ----. -. ·- · LEG ENDA I DAD!. P'ORM ACÃO. IXTRUSIVOS. (OIRRA•tst. I NTRUS IVO S. IDIOUII,. J URO. ~ 1:::··,;·:·.':1 roR MA CÃO. S OTUCATU. 1=---l ~. CR lTÁCIO. IO~ IIR AI I. UIÁUICO r o R• AeÃo TATUI, ' OR MACÃO IRATI, 'ORNAÇÃO ttTRÀDA KOVA. co. Fie,. 2 - PERFIL. GEOLÓG ICO DA REG IÃO DE SAO CAR LOS (DAEE-1974).

(19) ... 2 SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO. 11. Scnd agem. de s i mples. .finição dada, no Br as il, par ,. r econ he cimento 11 é a d e-. um tip ~ de exp lor ação do sub-. ;> o I Q__ q u e v i s a , a 1 é m d a s d e t t • ;m i na ç Õe s do. ~. f i 1 e s t ra t i g r á-. _!_!_ c_9 e do n í v e 1 d 1 á g u a , e s t i u. a r c a r a c te r í s t i c a s d e r e s i s t ê n cia~s. so l os, at rav és d e um e n sa io d e p e netraç ão bastante. s impl es. No d ese nv o lvi mento hi s t6ri co aprese n tado a seg uir,. d ess~s. so nd age ns ,. podem se r vi stos os motivos pe l os. quais , a inda hoj e , não h á uma padronização i nternaciona l. p~. r a os ensa io s de p enetração, apesar d e l_argame nt e ut ili zados na e ng e nharia d e fund ações . 2 .1. - Hi s tórico A origem do s ensa i os de r es i s t ê n c i a à penetr~. ção , seg und o F l e tch e r 1902 quando. Char l e~. (196 5 ), ocorre u nos Esta d os Unid os e m. R. Gow, d ese j a nd o me lh orar o pro cesso -. d e r econ h ec imento do s ub so l o a pli ca do à e ng e nh a ria de funda. -,. ções. introdu z iu a a mostrage m a seco , ass im designada na é p~. ca porqu e , até e nt ão , as so nd age n s e r am feitas. int eg r a lm e n-.

(20) 1o. te com o processo de circulação de agua e portanto as 11. amostr.as 11 obtidas vinham. em. ~. -1-1 !'-~AI TI. u .4. forma de lama.. Na amostragem. a seco, o furo continuava. a. ser aberto com circulação. de. água, mas em intervalos,. era. cravado no fundo do furo. um. ----. I --'Ir. ----. simples tubo de 25,4mm de diâ tro (igual as hastes de son da. ...,,., o. gem) e com 30 a 45 em de co mprimento, com ponta aberta. e. bordas bi se ladas (Fig. 3).. A. ,. '. • o • I. ..g·. cravação do amest rador que possibilitava uma amostragem. - lavada do solo, era fe it a nao com o auxí lio de um soquete com cerca d e 50kg de massa . Não havia a ind a pr eoc upaç ão - Fig. 3 - AMOSTRADOR GOW. e m se med ir a res i stê nc ia penetração do amestrador. no. so l o. A determinaç ão da resistência à penetraçao di nâmica,como prática regular de exploração e amostragem s ub so lo,foi. do. iniciada em 1927 por H.A. Mohr atraves da crava. ç ã o do a mo s t r a d o r d e s e n v o 1 v i d o p o r Go \ •J , u t i 1 i z a n d o u ma ma s sa de 65 kg ca ind o de uma a ltur a de aprox im ada ment e 76 em .. - e O Índi ce de re s ist ê nc i a à penetração era exp r esso pe lo num.

(21) 11. ~o. de golpes necessários para cravar 30 em do amestrador no. solo, a partir 'do ponto em que o conjunto amestrador-hastes permanecesse estático sob s eu próprio p~so (Hvorslev,. 19~9)".. Ainda em 1927, L. Hart e G.F.A. Fletcher,. ·,. .. da. Raymond Concrete Pile Co., desenvolveram um amestrador tubu lar bi-partido, constituíd o de sapata, corpo e cabeça 3~,9. 50,8 mm e. · . com.. mm de diâmetros. externo e interno (Fig. 4). Se ria utili z ado em sondagens com tubo s de revestimento de 63,5mm até 101 ,6mm e sua cravação, p~ dronizada em 1930 por Fletcher e Hohr, era fe ita com um mar te lo de 65 kg de massa, c aind o de uma a l t ura de 76 em. sultado do. en~aio,. O. re-. que co n s i s-. tia na contagem do numero. de. golpe s necessários à cravação de 3 0 em do amos tr ador11oso l o, apos uma. pr~-cravação. de 15. c~. ser ia ap lic a do e m projetos construção d e tubulões. e. (Flet-. c h e r, 196 5). Nos anos segu in tes , em muito s pa í ses , princiI. pa lm e nt e do co ntinent e amer i ca no, procedimen tos seme lhan tes. Fig . 4- AMOSTRADOR RAYMOND.

(22) I2. ao ensàio de. resistê~cia. dinâmico desenvolvido pela Raymond, ·. começaram a ser utili zados, porém com amostradores diferentes. O primeiro passo para a uniformização dos ensaios dinâmicos foi dado em 1948 por K. Terzaghi e R. a o d i v u I g a rem no I i v r o. 11. Peck. So i I Me c h a n i c s i· n . En g i ne e r i n g P r a c. tice", o ensaio proposto em 1930 por Fletcher e Mohr,. onde. ele recebeu a consagrada denominação de "Standard Penetration Test" (SPT). Na mesma obra, além de recomendarem . a ut i 1 i zaçao do SPT, pela facilidade de se obter informações. do. subsolo, os autores apresentam tabelas correlacionando. os. res~ltados. do ensaio com a compacidade relativa de areias,. con s i s tência de argilas, resistência à compressão simples de argilas e taxa de trabalho de areias para sapatas e "ra diers" (Terzaghi e Peck, 1967). No enta nto, as discrepância s observadas entre os resu l tados obtidos por inúmeros·pesquisadores em todo mundo,. impediram o êxito total. dações no s anos seguintes.. o. do SPT na e ng e nh a ria d e fun -. Os motivos de. resultado s. tão. diferent es muitas vezes são iner e nte s ao próprio ensaio, co mo por exemplo, sua característica dinâmica,. segundo ·-. Schmertmann (1966), outras vezes pela falta de uniformização na técnica d e operação e no equipamento, ou ainda pelos difer entes tipos de so lo s amostrados, mot ivos esses int e nsamente relatado s por Me ll o (1971)..

(23) 13. Todos esses fatores cooperaram para que o. pr~. cesso de amostragem e reconh ecimento do subsolo, seguram en-. - tenha,ai_!! te mais utilizado na engenharia de fundações, nao da hoje, uma padronização lnternacJonal No Brasil, o ehsaio de resistência à penetraç~o dinâmica foi. introduzido em 19J9. por. Odair Grillo do Instituto de Pe squisas TecnolÓgi cas do Estado São Pa u 1o (I PT) .. de. O amestrador ti. nha 46,0mm de diâm e tro externo. e. 38,1mm de diâmetro interno (Fig .. ...•. 5) e utili za va -se , na s ua cravaça o, um ma rt e l o de 70kg de ma ssa , po s t e riormente modifi ca do para 6 Ok g , e m qu e da 1 i v r e d e um a a 1 tu. ....o. I. ra de 75c m.. O r es ultad o d o. e n-. sa i o era ex pr esso pe l o núm e r o de go lp es necessá rio s à cra v ação dos 3 0cm ini c iai s do a me s trad or. no. so l o. Fi11. 5- A MOSTRADOR. I PT. Em fin s de 194 4, a f i rma Geo t éc ni ca S. A., começa. a. uti li zar um amest r ador que hav i a s id o int roduz i do no Bras il, por H.A. ~l o hr, d ur ante a cons t rução de i nstalações tri a i s d e empresa nor te-amer i ca na .. i.ndu s-. Esse am estrador que , a i _!!. da era u t i 1 i zado nos Estados Unid os em sondagens com. tubo. de r e v est im e nt o de 50,8mm , tinh a 4 1 , 3mm e 25 ,4 mm d e di âme-.

(24) 14. tro externo e. interno. (Fig.. 6). I e passou a. si 1, como amestrador. 11. técnica••. 1974).. (Teixeira,. ... Mohr-Geo-. r. li. ..g. Era. ..__. cravado 30cm no solo com um mar telo de 65kg e altura de. ,-. ~j_. ser conhecido no Bra. ~. 11. ~~. queda. de 75cm. 11. O amestrador mond 11 aparece em 1947,. Ray. ... ~. sendo. ""!r .. • I o. utilizado. inicialmente so especiais 11 onde. i:lsoridagens. !'. em se. I 41. n e c e s s i t a v a ., amostras by 11. ,. de 11. ind e for madas com. . de um. maior que. pa r a r et i r ada. She 1. 50,8mm. tipos. 11. de amestrador es:. Hohr-Geot écn i ca 11 e o. ca dos. 11. IPT 11 11. Ray -. à. no V Congresso Brasil e iro d e Hecin i -. pen et ração em torno do 11-. ,. 11. •. Raymond 11. •. unicam e nt e o amostra. •. de Sondagens 9e. Simples. Penetration T est 11. 1980 da ABNT .. re-. Standard Penetration. uti 1 iz ando -se , e m co n se quenc1a,. Em dezembro de. dard. Fi9. 6 - At.()STRADOR MOHR - GEOTÉCNICA ,. é proposta a uniformi zação dos e n s aio s de. Solos. s istência. dor. o. ............ •. Em 1974,. T est 11. ~, _. passam três -. mond 11. v v v '"""i'i-v. (Tei xeira ,1974)".. a ser ut i 1 i zado s no país. 11. 1\. tubo d e rev est im ento. Desde e ntão. o. f\. 1 9 8 O,. com o. t í tu 1 o. Re conhecimento dos Solos. 11. Execução·. 11 ,. o. 11. Stan-. é normalizado no país pela NBR 6484/.

(25) 15. 2.2 - Execução das sondagens. A NBR 6484/1980 especifica a execução das so n dagens de simples reconhecimento dos solos, no entanto, na- o é intenção transcrever aqui essa norma, mesmo porque, quase que integralmente, as sondagens analisadas neste. trabalho. foram executados antes de J980 . Deve -s e assinalar que, além da. normalização. do e ns aio e do equipamento como tamb ém de a l guns detalhes de na- o. operação e de apresentação do s relatórios, a NBR 6484 difere muito dos procedimentos gera i s qüe eram até. então,. utiliz a dos pelas firmas da região. A preocupação nesse ít em , portanto, se prende unicamente a apresentação do método de obtenção de dados ~ti 1 izado ne s te trabalho, mo s trando somente os procedimentos gerais qu e nort earam e norteiam a exec u ção desses e nsa i os.. 2 .2. 1 - Pe rfur ação A so n dagem deve ser ini ciada com emprego. do. trado cavadeira manual até a profundidade de um metro, co lo cando-se o pr i meiro segme nto do tubo de revestimento. A pe.!:_ furação , inter ca lada com o e n sa i o de penetraçao ,. prosseg u e. com um t r a do h e 1 i c o i da 1 a t é a t i n g i r-se o n í v e 1 d 1 ág u a , torna-se inoperante.. ou. A seg uir utili za-se o pro cesso de pe.!:_. furação com c ir c ula ção de ág ua. 2.2.2- Amo s tr agem e Id ent i f i cação do Solo n. Durant e toda a operação de perfuração. devem. se r anotadas as profundidades das tr ans i ções e ntr e camadas ,.

(26) 16. detectadas pela análise das amostras colhidas pelo trado he l icoidal ou pela água de lavagem. Tio importantes quanto a correia determinação da cota de transiçio das camadas, são a identificaçio e. a. descriçio dessas camadas.. a. Durante a fase de perfuração. trado,essa identificação pode ser feita com o material zido pelo próprio trado.. tra-. Quando na fase por lavagem, a ana. lise feita somente com os detritos trazidos pela água é insuficiente e nesses casos a identif icação deve ser feita com material. r et irado· pelo amostrador. Essa identificaçio é feita pelo. o~erador. . da. so nda através de uma a nálise visual e táctil do so lo,. que. consta de te stes simples que tendem a aval l ar características e propriedades do so lo, como plasticidade,. permeabilid~. de, coesao e dimensão de partículas, tentando com isso elas sificá-lo em areias , siltes ou arg ila s (Stancati et a lii, l 981) .. Nessa classificaçio deve constar também a indi cação. da cor da amostra, feita logo apó s a s ua co let a. Esses t estes , s im p l es e aparentemente imprecl s os , têm - se mo s t r a do. imp ortantíss im os na engen haria de fun. dações, po is, juntamente com os r esu lt ados dos ensaios resistência à pene tração, constituem as variáveis que tam. a. de orle~. obtenção de par â met ro s para proj eto de fu ndações. de. ed ific ações . 2 . 2.3 - Ensaio de Penetração Dinâmica 'Para cada metro de sondagem, reali za-se um e n saio de resistência à penetração dinâmica do solo..

(27) 17 Após a perf.uração e 1 impeza dos detritos, amestrador, acoplado às hastes de sondagem, é descido apotádo suavemente no fundo do furo.. o .·e. A ~eguir o amostrador. é cravado 45cm a contar da cota do fundo do furo, sendo an~ tados os golpes necessários para se cravar cada um dos três 15cm. Nos ensaios com amostradores tipos "IPT 11. e. "Mohr-Geotécnica" o Tndice de resistência à penetração. e. -. igual à soma dos golpes necessários para se cravar os me i ros 30cm. '. No -. 11. Standart Penetration Test 11 , agora normal i. -. zado no Brasil, o indice de resistência à penetração (N). e. a so ma do s golpes nece ssá rio s para a cravaçao dos Últimos 30cm. 2.2.4 - Nível o•Agua Dur a nt e a fase de perfuração d e v e-se estar atento a qualquer lndfcio da presença de água no furo.. As -. sim qu e o lençol d 1 água for at in g id o os trabalho s de perfura ção d e v em ser int erromp ido s e a va ria ção do nfv e l d 1 água anotada durante pelo menos 3 0 minutos.. Esse procedimento. é repetido após o término da so ndagem e o nível freát i co , qu e obrigatoriamente deve con s tar rio relatório, é novamente det erm inado..

(28) ._. . \. 3. '. I. -. ·. ANALISE .E INTERPRETAÇAO INICIAL DOS DADOS. 3.1 - Dados Disponívei s Os resultados das so nd ageni de simples reconhe. - largamente empregados no Brasil desde 1939, se ncLmento sao do que. n_~_mai~ria_Q_os. projetos de fundações de ed i fÍc i os. cons. t i tuem a única fonte de informações do subso l o à disposição do projetista e construtor. Graças ao seu ba i xo c u sto e à sua importância na engenharia de fundações , a quant i dade de sondagens zadas em sít i os urbanos é extremamente e levada.. real i -. Uma prova. disso é que em 1945, o u seja, com apenas 6 anos de atividades no Brasil, já haviam s id o exec utados, somente pelo IPT-SP, mais de 36.000m d e perfu r ações. (Vargas, 1945):. Em São Car l os, devido •r mentoeà in sta l ação de firmas especi a ; i região,. O. U SO. ~~u. maior desenvo l v i -. ' das em so ndage n s. na. dessa técnica se i ntCíi $1 r icou a partir da déca. da de 60 e o intercâmbio profiss i ona l mantido, desde então , por ess•as emp resas com a EESC-USP, pe rmitiu ao Departamento de Geot ec nia a obtenção de um grand e número de r e l ató rio s des.

(29) .. 19. .sas sondagens. Este trabalho, voltado para a utilização tais dados, e baseado em mais de. ~00. de. furos de sondagens que. total izam cerca de 7.000 metros perfurados, distribuídos em 105 locais difer.entes.. Uma rei ação resumi da :e condensada das. sonda-. gens disponíveis é mostrada no anexo I, onde cada sondagem, representando a média de todo s os furos executados. um. em. mesmo local, apresenta os seguintes dados:. a) num e ro de so ndag em . b) cota altimétrica da boc~ do furo. c) cota do l e nçol freático com o respectivo mes d e deter minação. d) cla ss i f i cação de cada camada , conforme apresenta da no rel ató rio de so ndag em. e ) tipo de e nsaio d e r esistênc ia à penetração. f). índi ces d e resistência à pe n e tra ção mínimo,. médio. e. máximo de cada camada . A cota a ltim ét ri ca da boca d o furo foi. obt i da. com a u x í 1 i o do 1 e v a n ta me n to a e r o foto g r a mé t r i c o , esc a 1a 1: 2.000,. exec ut ado pe l a Aeromapa Brasil S/A , 1970, que. sen t a o traçado urbano e a topografia de São Carlos, curvas d e n iv e l co m eq uidi stâ ncia de um metro.. apr~. com. No início -. da pesq ui sa a l g um as dessas cotas foram deter minadas com aux íli o d e a ltímetros tipo 1·11'1 - l do técnica que foi. 11. Am erican Paulin Syste m1' ,. abando nada após a o bt enção do mapa c it a do..

(30) 20. Comparações entre os resultados obtidos pelo · ~ois métodos mostraram erros geralmente próximos dos 2m,. as vezes,. :1 -b. superiores a Sm.. 3.2 - Desenvolvimento Inicial do ' Trabalho No início do trabalho pretendia-se uti I izar os relatórios disponíveis com vistas, unicamente, à de fundaÇões,. tentando conhecer e mapear as. engenharia. características. de resistência dos solos de São Carlos, com base nos tados do SPT.. resulson-. No entanto, como era grande o número de. da g e n s r e a I i z a das com o e n s a i o p r o p os to p e I o I PT ,. em. agora. desuso no Brasil, tentou-se, visando o aproveitamento de to dos os dados di s ponívei s , uma correlação dos dos dois ensaios.. Verificou-se. nao ·. a. os resulta-. entre. disponibilidade. de furos com ensaios diferente s , próximos entre si o sufici ente. para uma correlação dir eta entre e l es.. ção global entre as sondagens, esbarrava. Uma. na. corre i a-. poss i bi 1 idade. de se correlacionar t ipo s de so lo s dif er-e nte s ,. notando- se ,. e n tão , que havia necess idad e d e u m conhecimento. mais. lhad o dos div e r sos so l os envo lvid os .. d e ta -. A princípio, esperava-. se que some nt e a c l ass ifi cação do so lo que aco mpanha os cada. latório s de sondagens b astasse para identificar. retipo. de so lo, no e ntant o , ve rifi co u- se que isso seria insufici e nte,. várias. poi s e ra d e se a dmitir qu e, d e vido às. firmas. en~C>_l_vida s,. so l os. epocas. e. iguai s pudessem se r c la ss ificados. di ferentemente ou ainda, que solos geol og i camente. di feren-. I. tes pudessem, me s mo que corretamente, ser classificados. co-. arenoso. do. mo i dê n t i c os .. Um exemplo di sso e que um s i. l i ~. Grupo Bauru tem característica s diferentes .:e um silte. are -.

(31) 21. noso da Formação Serra Geral, apesar de ambos serem siltes arenosos na identificação visual e táctil. Este trabalho volta-se, então, para a tentat! va de se conhecer mais detalhadamente a estratigrafia e. a. geologia de pequena profundidade, não só pela necessidadev e r i f i c a d a , ma s ta mb é m p o r s e a c r e d i t a r q u e a s u b d i v I s ã o g e~ lógica é o primeiro passo para a caracterização geotécnica dos solos de uma região . Novamente as s ondagens de simple s reconhecimento fo r am lembrada s par a a obtenção de dados de. sub-supe~. fície, e mesmo sa bendo- se de s ua não propriedade, julgou-se que, pelo número de relatórios disponíveis e pela dificulda de de obtenção de dados apropriados, uma pesquisa desse tipo merecia ser analisada. Essa tentat iv a de se conhecer a geologia. de. uma região usando dados de so nd age ns de simples reconhecimento é , até onde se sabe , Única no país e apresenta, é de se esperar, um a sér i e de dificuldade s , que pod e m. como ser. ass im resumidas; a) os objetivos do s e nsa i os de resistência não englobam a descrição geológica do material. b) a c las s i f ic ação do material. no s relatórios é baseada. em análise táctil-vi s ual, mé todo algo subjet ivo pode, quand o executado por pessoas diferentes, o u do não for criteriosamente exec ut a do,. que qua~. levar so los idên. ticos a classificações difer e ntes. c ) a p o s s i b i l i d a d e d e q u e s o l os t á c t i 1 - v i s u a 1 me n t sejam geologicamente difer e ntes.. e i g ua i s.

(32) 22. Para contornar tais dificuldades,. s~rla. neces. sário um conhecimento mais profundo de todas as variações 1 itol6gicas presentes em cada formaçio geol6gica e seus re~ pectivos posicionamentos espaciais.. Para isso, foram neces. sárias observações de campo e pesquisa bibliográfica,. que. serao tratadas no capTtulo seguinte. Além disso, seria necessária uma identificaçio visual e táctil precisa de cada camada, e uma comparaçio e ntre esta e a de scrita nos relat6rios de sondagens. so foi. so lucionado com o aco mpanhamento de algumas. sonda-. gens executadas recentem e nte, além da obtençio de alguns lat6rios de sondagens acompanhados pelo material dos furos.. ls. r~. recolhido. Esse material foi analisado táctil-visualmente. e a classificaçio obtida foi comparada com a descrita no re lat6rio da firm a, que mo st rou, quase .sempre, concord~ncia. Ess a co ncordânc i a se deve, provav elmente , ao fato de que. t~. ..das essas sondage n s foram r ea li zadas por uma Única e mpr esa , que pela sua atuaçio na reg i io,conhece mu i to bem o subso lo da c id ade ..

(33) ... 4. I. LEVANTAMENTO GEOLOGICO. A geo l og i a da c id ade de São Carlos é bastante conhecida e a ·1 iteratura espec ializada po ss ui várias que eng lobam a região com detalhadas descrições.. obras. Quase to -. das essas publicações são baseadas em geologia de superfíporm~. cie e nao apresentam nenhum mapeamento estratigráfico nori zado da á r ea .. Apenas dois trabalhos apresentam no çoes da e s tratigrafia da região. e. Tolen~ in o. O. prim e i ro,d esen vo l v ido por Bjornberg. (1959), é baseado na geo l og i a de supe rfície. em poços rasos e profundos executados no município.. o. e se -. g und o , de caracter í st i cas regionais, f o i coo r denado pe l a DAE E em. 197~.. Ambos tratam da estrat igr afia de profund i da-. de e da geo l ogia de s up e rfíci e , não se preocupando com a es tr atigra fi a de pe qu ena profundidade. O l evantamento geológico apresentado a segu ir, foi. bas ea do em observações de campo, p esqu isa bibliográfica. e também no acompa nh amento de dez sondagens de s imples reconh ec im ento executadas recentemente, qu e possibi 1 itaram. um. c onh ec imento das características 1 it o l óg i cas e t áct il-vi s uai s.

(34) 24 de cada. forma~ão. geológica. atingida ~. 4 . 1 - Formação Botucatu De todas as unidades geológicas envolvidas. ' neste trabalho, a Formação Botucatu é a que apresenta menor interesse, pois em quase toda a área estudada e ncontra-se recoberta pelos magmatitos básicos, o que Imp e de que seja alcançada pelas sondagens de simp l es reconhecimento.. O int e r es se pe l a Formação Bo tucatu , devido ao desa pa recim e nto do s ma gmatito s , s e 1 imita à r eg i ã o s ul. da. cidad e , onde seu contato s up er ior é f e ito, em dis c ordân c ia er os i va, com o Gru po Ba u r u .. Bjo r nb e rg et a li i (1964) e nc on. tr ara m ness e co nt a to a pr ese nç a d e '' c ang a 11. ,. qu e indi ca ria,. ta mbé m n es s a r eg i ão, a e x i stê nc i a - do s mag ma ti t os bá s i cos , erodid os an te s da d e pos içã o c re tá ce a. Seus me l ho r es af l orame n tos podem ser o b se rv ado s nas p r o x imid a d es d o Jardi m Pa c a e mbu (r e gi ão sul) o nd e s il i c ifi ca do s s u ste nt a m e ncostas de a t é SOm d e a l tu r a . \.. A f ác i es eó li ca da Formação Bot ucat u, d e vid o. à s ua pr edom in ânc i a, será a úni ca aq ui descr i ta .. Co n s i ste. de are ni t o s bem se l ec i ona d os , de g r a nul ação méd i a a fina. e. po r ce nt age m d e s ilt e e ar g il a inf e ri or a 7% (DA EE- 1974).. - , Aprese n ta m est r at i f i cação cruzada be m v i s í ve l e s eu s g r aos quase que exc l usivamente de qua r tzo , po s s uem bons a rr e d o nda mento. e es f er i c id ade.. De co l o r ação aver me lh a d a a a ma r e l o. c lar o , po d e m ap are c e r d es d e in coe r'e nt es at é altam e nt e s ili c i ficad os..

(35) 25 De todas as sondagens analisadas neste trabalho,. somente a de número 14. (vide Ane xo. I). parece ter atin-. gido essa Formação, o que justifica a pouca. importância atri. buida a ela.. 4.2 - Formação Serra Geral. A Formação Serra Geral. (Juro-cretácea). e cons. tituida pelos magmatitos básicos e pelos arenitos eólicosinter - derr.ames. Os arenitos,de caracte rísti cas. idênticasàs dos. da Formação Botucatu,apresentam-se altamente silicificados e dispostos em finas camada s entre os derrames basálticos. Sua. import ância, devido à posição estratigráfica que ocupa ,,. é muito pequena n es te trabalho. In c lu e m- se no s magmatitos básicos os derrames ba sá lticos e as. Ap esar de no muníc i. in trusões de diabásio.. pio de São Carlos se v e rifi ca r a ocorrência d e diques de diabá s io , aspectos observados em af l oramentos e em p e rff s d e po ços profundos. indicam que,. é dos derrames basálticos.. na cidade, a predomin â ncia. Bjornberg e Tolentino. (1959),c~. tam ev id ênc i as de um contato e ntre doi s derrames, com pass~ gem brusca d e dia c la sa mento v ert i ca l a. horizo nt a l, em. uma. expos i ção de magmatitos nu ma cac h oe ira do Córrego Honjolinho a S\·/ da c id ade . tamente. No mesmo l ocal, observaram um a zona a_!_. amidalo i da l contendo d e l essita e zeó l i ta , sotopos-. ta por outra com text ura vitrea.Ainda seg und o re s: \. 11. osmesmos auto-. essas evidências de dois derrames justapostos, são a~. sinalados também em perfi s de so ndagens .. Em alguns. po ços a.

(36) 26. sequência dos derrames é marcada por fina camada de arenito eólico intensamente silicificado,. indicando que entre um. outro ocorreu um lapso de tempo suficien~e para os i n i c i a r em a f o r ma ç ã o d e d e pós i: t o s a r e nos p s 11. e. ventos. •. O contato inferior das eruptivas é feito. com. a Formação Botucatu, através de uma superfície bastante irregular, o qu e proporciona a Formação Serra Geral, espessuras extremamente variávei s {Bjornberg e Tolentino, 1959). Nos altos do planalto, o s magmatitos bá s icos es tão em conta to s up e ri o r co m o Grupo Bauru, e nq uanto que nas e ncostas dos va l es e st ão r eco be rto s pel os Sedimentos Cenozóico s , d o i s casos em di sco rd â ncia eros iv a .. nos. Na s e nco st as ma i s. gremes, como a S e SW da c id a de, e no f undo do s val es. ~. 1n -. de. ri os , e l es af l o r am. traba-. A grande im portâ ncia atribuida, neste. lh o , à Formaç ão Se rra Ge r a l, se de v e ao manto d e i ntempe ri smo do b asa lto, Única porção d a. Formaç~o. que pode ser perf u-. r aâa e ames tr a d a pe l as sondagens de s im p l es r eco nh ec im e n to. Prese n te e m qua se todas as so ndag e n s , essê manto de ri s mo se mos tr a , como é d e se es pe rar,. espessu r a ,. ta nto na. como no grau de a l teração, mu it o h e terog êneo.. int em p~. Nas r eg i Ões. a lta s , norm a lm e nte, é pequena a espess ur a de mate ri a} a lt erado,. fato qu e po d e se r exp li ca do pe l a pre se nça, n essas r e-. g i ões , do are ni to Ba uru , qu e r ecob rind o o basalto, s ua expos i ção e d i f i c ul tou a pe r co l ação de água. tas , a espess u ra d e r oc ha decomposta e se u grau d e. imp e diu Nas e ncos a lt e ra -. çao a um e ntam, como, po'r exemp l o , no ce n tro d a c id ade,. ond e. pode at i ng ir 20m d e espess ur a (vid e so nd age m 38) , co m varia do s gra u s de a l teração.. No fu nd o do s val es , t a nt o a a lt e ra.

(37) 27 çao como a espessura voltam a diminuir. O perfi 1 desse manto intemperizado normalmente se inicia através de uma pequena espessura de material alterado repousando, sem contato definido, sobre a rocha ma triz.. Esse material, de coloração amarela ou cinza, é. ela~. sificado táctil-visualmente como um silte arenoso, poisalém de possuir pequena plasticidade, apresenta certa asp,ereza ao tato, que se deve à presença de partículas de magnetita e i lmenita e de fragmentos de basalto em decomposição .. Po-. de aflorar nos leito s dos rios ou es tar em contato superior com o basalto alterado a seg uir descrito, o u com os arenitos do Grupo Bauru. O manto de intemperi s mo do basalto, nor ma lme n te, e compl e tado por um material que at in ge maiores. espess ~. r as que o anterior e que se apresenta muito ou totalmentea lt e r ado.. Sua cor j á se aprox im a do marrom ou ve rm e lho,. tí. picas dos so lo s d e basalto, sendo que, e m alguns casos , s ur gem man c has brancas , qu e provavelme nte, são zeó l ita s. das. amída.las · da rocha matriz. Esse ma terial, c l ass ifi cado nos r e l atór i os de sondagem como s ilt e arg il oso o u como argila si ·l t o sa , r epo u sa sobre o si lt e a r enoso já descrito e está , geralmente, cobe r to pelos Sed im e nto s Cenozóicos. centro da c idad e foi. Some nt e em um lo cal do. ver i f i cado que a seq Uênc i a d o manto de. int emper i smo do basalto não se e nce rrava co m a argila s ilt o 1. sa , s urgindo so br e e l a , nov a me nt e , o si lt e are noso d e materia] menos alterado .. I sso foi observado nas esca va ções pa-. 1. ra co n s trução das fundaçõe s do ed ifí c io da Te l esp e d e tecta.

(38) 28 do pe 1as sondagens a I i rea 1 i zadas (v i de Anexo I, sondagem. 4 2) .. 4.3 - Grupo Bauru. O Grupo Bauru (Cretáceo Superior) de origem flúvio-lacustre, está representado na área por arenitos. .de. granulação média a conglomeráticos, com grãos angulosos, teor de matriz variável, seleção pobre, ricos em feldspatos, minerais pesados e minerais in stáve is e raramente apresentando estratificação cruzada (Soares et ali i, 1980). Seu contato basal é feito, em discordância erosiva, com a Formação Serra Geral em quase toda a cidade de São Carlos, sendo que somente na região sul, onde os ma.9. matitos desaparecem,. repousam sobre a Formação. Botucatu,ta~. bém em di scordâ ncia erosiva. Superiormente, estão em co ntato, em di sco rdân. .,. 1. cia erosiva, com os Se dimento s Cenozóicos ou afloram em. po~. co s ponto s como na Vila El i zabeth ( reg i ão ce n tro - norte ). e. na s proximidades d o Jardim Pacaembu (r egião s ul) . A estratigrafia do Bauru na regiao, se ini c ia com um conglomerado ba sa l rico em se i xos de basalto, a renito, argilito e qu artzo , em matriz variável.. Essa fáci es na- o. possui continuidade horizontal e deve esta r relacionada somente com vales d epos i c ionai s d e gra nd e I. porte d o Cretáceo.. competência e trans. O melhor aflo r amento dessa unid ade pode. ser visto na es t rada São Carlos-Descalvado,_km. I. 13). Na c id a. de pode ser vi s ta no Jardim Pacaembu com 7 a 15m de. espess~. ra repou sa ndo sobre o arenito Botucatu (Bjornberg et ali i,.

(39) 29 1 9 64) .. Sua presença tambim foi. notada na reglio oeste, ce!. ca de dois metros abaixo do leito do Córrego Monjolinho, quando da escavaçio para construção da ponte que 1 iga a c idade ao Jardim Alvorada.. Deve, no entanto, tratar-se. ". pequena mancha que restou após a erosão do Grupo. Bau~u,. de uma. vez que o Córrego do Monjol inho corre nessa região sobre basalto.. o. Isso tambim comprova a ' afirmaçio de King (1956) -. de que os vales da região de Sio Carlos foram entalhados an tes da deposiçio do Cretáceo Sup e rior.. Nas sondagens anall. sa das ne s te trabalho,nio se notou a pre se nça desse. conglom~. rado. Outra camada, tamb ém pouco importante em área e espess ura, foi encontrada no s barranco s do córrego existente n a Vila Carmem,. (regi io s udoe s te) e qu e pode ser des-. crito como um ar e nito médio a fino, friãv e l, de cor cinza. Nessa região não ultr apassa um me tro d e espessura, r epo usa so bre o b asa lto e es tá coberto pe los Sedimentos Cenozó icos.. .,. No J ar dim Botafogo (r eg i ão oeste ) a sondage m nGm e ro 7 (Vide Anexo. I) co rtou-o num a espess ur-a de 3m e c la ss i f icou -o como. are i a fina a mi dia s ilt osa.. Não foram e ncontradas na. r e-. gião o u tras e vidência s de sse arenito. O Grupo Bauru está melhor r e pr esen tad o na. re. gião, através de um arenito médio bem graduado, grão s angul osos , com ce rca de 45 % de a r e i a e 35% de a r g ila e de vermel~a. cor. a rosada com pontos br a ncos const i t uído s de felds -. patos parcialmente alterados . I. Na id e ntific açã o t áct il-vi s u a l pod e ser elass ifi cado como are i a média a fina arg il osa vermelha ou rosa -.

(40) 30 da com manchas variegadas, sendo que nos relatórios aparece descrito como areia fina a média siltosa, a r eia fina. argil~. sa ou,mais raramente, como silte arenoso. O contato inferior dess a c am ada geral mente feito com o silte arenoso c r i to.. Na sondagem. n~. cinza, do Grupo Bauru .. e. da Formação Serra Geral já des-. 7 aparece sobre a areia média a fina, Superiorme nte, e s tá e m contato com. a camada do Bauru a seguir. de s crit~,. 6 u com os Sedimentos -. Ce nozóicos. De meno r import â nc i a , su r ge um are nit o fin o a s~. médio argil os o de c or marrom e c om c ar act e rístic a s muito melhantes às do S.e dimento ,Cenozóico ,areno so .. Não t em c onti. nuidad e ho ri zont a l, s end o sua pre s en ç a mais no t a da a l es t e da cida de , o nd e po d e se r o b se rvad o e m c or te s da Rodo v i a Was hin g t o n Luiz .. t de scrito nas s ond a gens como ar e ia. fina. a r g il osa ma rrom o u ver me lh a e es t á sotopos t o aos Sedi me n tos Ce no zói co s. 4.4 - Sed im e n tos Ce nozó i cos ( o ri g inad os a p ar tir do re t raba l hame n to dos ma t e ri a i s d o Gr up o Ba u r u e d as Formações Se rr a Geral. e Botuca. tu, a tr a v és d e um p e qu e no tr a ns po r t e em me i o aquos~ de. ra -. zoáve l co mpetência , a par ec e m ca peando toda a reg i ão os. Se-. d i mentos Cenozó i cos Po u c o co mpac t os e mui to porosos ap r ese n ta m I•. uma c ar a ct e rí st i ca pec uli a r p a ra a e ngenha ri a de f u ndações : es t ão s uj e i tos a c ol apso es trutu ra l qua ndo ca r regados e. 1. inun da d os (Vilar,. 19 79)..

(41) 31 Na cidade, duas lltologias mais importantes-. '. podem ser verificadas.. A primeira, ocorre nos altos do pla. nalto, devendo ter recebido contribuição principalmente dos materiais do Grupo Bauru.. ~. constltuTda de sedimentos. mal. selecionados, contendo cerca de 35% de argila e 50% de areia de granulação média a fina.. ~. classificada, nos relatórios. de sondagem, como areia fina argilosa, marrom, sendo que in feriormente, está em contato com o Grupo Bauru através uma fina camada de seixos de quartzo e limonita.. Essa. nha de seixos, detectada pela maioria das sondagens. de 1 i-. analis~. das, foi muito utili z ada para a determina ção do contato entre essas duas unidades geológicas.. Desc e ndo as encostas -. do s vales, logo após o desaparecimento do Grupo Bauru, esse Sedimento Cenozóico arenoso pode ainda ser notado, agora em contato com a Formação Serra Geral.. A partir de então, nas. encostas, surge a seg unda I itologia importante dos Sedimentos Ceno zó icos, que provavelmente recebeu contribuição basalto e do Grupo Bauru. apresentam cerca de. ~0 %. do. t co nst i t uid a por sed imento s que. d e argila. e. ~~ %. d e areia.. Inf er ior. mente, se u contato é feito com a Forma ção Se rra Geral, onde. t. so me nte raras v ezes se nota a I inha de se i xos j á cit ada .. descrita nos r e l ató rios de sondagem como argila arenosa ver me lha. Completando o quadro, e d e pouc a importância neste traba lh o, aparecem pequenos depósitos a luvionare s nas bai xa das e fundo de vales .. O único a me r ecer mapeamento es. tá lo ca li zado no vale do Córrego do Gregório, em frente Mercado Muni c ipal.. ao. Tem até Sm de espess ura e e constituído. princ i palmente de areias· siltosas ou argi l osas, muito varia.

(42) 32 das, contendo pedregulhos, fragm e ntos d e rocha e as vezesmatéria orgânica.. Pr e domina a cor cinza claro a cinza escu. ro . A Figura. 7 mostra, e squ e maticam e nte, o posi-. cionamento espacial das forma ç Ões estudadas juntamente. com. a s de s c rições tãctil - visuais da s litologias predominantes.. I). ?. LEGE NDA ARE I A ARG IL OSA} SEOI ME NTO CE NOZÓ I CO ARG IL A ARE NOSA AREIA ARG I LOSA ARG I LA S IL TOSA} SIL TE. GR UPO BAU RU ALTERACÃO DO BASA L TO. ARE NOSO. }. _ FORM AÇAO SERRA GE R AL. BASALTO. t·;·:;!·~. AREtH TO -. FORMACÃO BOT UCATU. F i g . 7 - SECÃO ESQUEMÁT I CA DAS FORMACOE S ES T UDA DAS.

(43) 5. -. I. INTERPRETAÇAO GEOLOGICA DAS SONDAGENS. 5 . 1 - Me todo I og i a Empregada Com auxí l io das d escr i ções de todas as varia-. -. çoes. •I. i to l óg ~ cas. das formações e de seus posicionamentos e~. pac i a i s ,. re l atados no cap f tu l o anter i or, foi. razoável. seg u ra n ça,. com. i dentif i car geo l ogicamente cada uma das. cama d as pe r furadas e descr i tas no s Essa. possíve l ,. r e latór i os d e so nd agem .. ident i f i cação foi. fe i ta através de anál. ses sobre cada u ma da s sondage n s , em pr ega ndo- se a segu in te metodo l ogia:. a) a ná li se. i nd i vidual. d e ca da camada perfurada, dando es. pec i a l atenção ao t i po de so l o e à sua cor ; do-se ni sso , fo i fe i ta. basean-. uma c l a ss if i cação geolÓg i ca. prel im i na r d e cada camada. b) anál i se g l obal. ,,. 1. e m conta a. de cada perf i I de sondagem ,. levando- se. s u a se q~ ~ n c ia est rati g ráfica e a c l ass i f i. cação pr e l i min ar d o í tem. 11. a 11. •. Aqui, é v e rificada,não. só a seq Uência es t ratigráfic a entre as form ações , ma s.

(44) principalmente, a seqUência entre as variações 1 itoló a. gicas de todas. as formações.. Ou seja, verifica - se,. por exemplo, se um silte arenoso, preliminarmente claE_ sificado como basalto alterado, está em contato superior com um silte argiloso ou uma argila siltosa, tam bém da Formação Serra Geral, ou com uma areia do Gru bo Bauru; mais ainda, verifica-se, se inferiormente essa camada é impenetrável ao amostrador, tudo isso de acordo com o previsto no cap ítulo a nterior.. Nã o. vendo confirmação da classificação preliminar, 11. na-se ao Ítem. h a-. retor -. a 11 e uma nova classificação é analisa -. da. c ) persistindo. a in coerênc ia ent r e os dois ít ens anterio. res, o que ocorreu somente em pequena parte das so nd a gens,. aventa-~e. a hipótese d e have r erro. no relatá-. rio de sondagem . Aqui são analisados poss í ve i s conta-. - determinados pelo sondador e possíveis in cortos nao reções ou variações na c l ass i f i cação visual da s camadas.. e táctil da. Para i sso , são utili zados o perfil. sondagem como um todo, a resi s t ê ncia à pe netração (v a. - com riaçõe s bruscas s ugerem contato) , a comparaçao sondage n s próximas, a presença da 1 inha de seixos e a tendência do. compor~amento. geral dos contatos, deter -. minada pe l as d e mais so ndagen s e po r mapeame nt os de ou tro s autores . Re ssa lt amos que,. para qual ,quer. inc o rre ção ventilada,. se mpre se procurava uma just ifi catiya plausível sata para tal.. e sen. Ou se ja, se um contato não havia sido.

(45) 35 determinado pela sondagem,. isso só poderia. se justi-. ficar se as duas formações tivessem características táctil-visuais parecidas; vide, por exemplo, a sondagem · nc;> 48 (Anexo I) ·;. ali, desde os 7m, o solo é des-. crito como areia siltosa (Grupo Bauru) ; no entanto, uma variação brusca do Índice de resist ê ncia à penetração, que passa de 10 a 30, é notada próximo dos 18 metros de profundidade, e verifica-se também pelas sondagens v i z i n h a s , a p r e s e n ç a do b as a 1 to a 1 te r a do te arenoso) ne ssa região.. (si..!.. A presença d e um contato -. ( Gr u p o Ba u r u - F.o r ma ç ã o S e r r a Ge r a 1 ) a o s 1 8 m é a na 1 i s a da.. A troca d e um s i lte arenoso por uma areia si lto -. sa , nos último s 3m de perfur ação, d ev id o a um er ro do sondador, é perfeitamente plausível, e o c o ntato, as-: sim · justificado, é aceito.. ,,. '. Em raras ocasiões as dúvidas quanto aos conta tos ainda permaneceram, e nesse s casos , o contato mais provável. foi adm i t ido . No Anexo I, que mostra um re s umo de todas as. sondagens ana li sa da s , cons t a também, a geo l og i a prováve l de todas a s camadas , d e terminada conforme o exposto. duvidosos,. Os casos. tanto da geologia, como da c l ass ificação das c a-. madas, aparecem assi nalados com um sinal de interrogação. 5.2 - Mapeamento Geológico O mapeamento geo l ógico proposto, foi em levantamentos de campo , em mapeamentos regionai s res. (Bjornberg e Tol entino,. baseado anteri~. 1959; Fiori et alii, 1976;. Zu -.

(46) 36. quette, 1981) e princip a lmente, no s dados do Anexo I. No sentido de facilitar a análise do conjunto de pontos e o manuseio, alim de. propici ~ r. patível com os dados disponíveis,. um a precisio com-. todo o map ea mento geológ~. co é apresentado na escala apro x imada 1: 27.000.. Es s a esca -. la incomum, se justifica pe la ma neira como o mapa do traçado urbano, base de todo o map e am e nto, foi obtido:. atravi s. de reduções s ucessivas da planta da cid ade, . es ca la , 1 : 10.000, da Pr e feitura Municipal de Sio Ca rlos,. 1976.. O ma p ea me nt o ge oló g i c o é a pr ese n ta do e m. qua -. t ro mapa s , des crit os a se guir e s uj e i to s a um me smo si s t e ma a rbi t r á r.io d e 1 inh as - b ase ,qu e vi sa f ac i 1 i t a ra c o ns ul ta e n tr e e l es. 5 . 2 . 1 - Geo l o gi a de Sup e rfí c i e O ma pa. ~a pa. ( pág. 3 9 ) a p r e s e n ta o t r aç a d o u r ba no. e a ge o l o gi a d e s up e r f í c i e da c i da de .. Al é m d i s so , si o mos -. tr a d o s os l oc a i s so nd a do s , a ss in a l an do - se di fere n te me n te as so ndag e n s exec u t a da s c om e n sa i os. A num e r aç ã o d e. I PT e SP T .. ca d a l o ca l é f e i ta d e acordo com a se q Uê nc i a a p r ese nt a d a no An exo I. 5 .2 . 2 - Topo g r af i a da Cid a de - Mapa. II. Pa r a uma con s ul ta ao map e am e nt o geo l óg i co post o é n ec e ss ár i o q ue s e co nhe ça a po n to s de in t e r e ss e . pa I I,. co t a. a l t i mé tr i ca. p r~. do s. I s s o pode se r fe i to com a ux íli o do ma. ( pág. 40) q u e mostra a topograf i a da c id a d e ,. (r epre -. se n t a d a por c urv as d e ní ve l c om e q u id i stâ ~ c i a d e 5 me t ro s ) , o bt i d a a t r a v és de r e d u çã o do l e va n t a me n t o aerofotogr a mé t ri co já c i t a d o ..

(47) 3.7 ~.2.3 -. Superfície Pré-Cenozóica -Mapa I I I. O mapa 111 pografi'a,. (pág. 41) mostra a geologia e a to-. nas condições atuais, das formações existentes -. até o Período Cretáceo,. ignorando-se, portanto, as formações. mais recentes que o Grupo Bauru. A diferença observada entre as cotas. dos. ma-. pas I I e I I I, representa a espessura dos Sedimentos Cenozói cos.. 5.2.4 - Superfície Pré -G rupo Bauru - Mapa. IV. No mapa IV (pág.42), análogo ao anterior,. atuais,. mostradas a geologia e a topografia, nas condições. para formações existentes até o Juro-cretáceo, ou seja os magmatitos básicos da Forma ção Serra Geral.. .. sao até. I gnoram-se,. portanto, o Grupo Bauru e os Sed im e nt os .Cenozóicos . Devem ser notadas a presença d a Formação Botucatu ao s ul e a imp ossib i 1 id ade de map e amento ao l este e su l , onde nenhuma s ondagem. a 1 ti métrico Grupo. atravesso u o. Bauru. O contato en tr e as Formações Botucatu e Geral mapeado ao su l é i mp r ec i so, pois ape na s uma atingiu os ar e nito s eó lic os.. Esse co n tato foi. Se r ra. sondagem. est im ado com. base em poucos poços profundos exec ut ados na reg i ão e. rela. tados por Bj or nbe r g e To l ent i no (1959). Pode-se v er ifi car, nesse mapa , q u e a Formação.

(48) 38 Serra Geral, nao ocupa posições acima dos 840m, e que seus altos topográficos tem invariavelmente cota situada 840 e 835m .. entre.

(49) .. 6. I. ASPECTOS GEOTECNJCOS. Neste capftulo terísticas. est~o. relatadas algumas caracS~o. geotécnicas dos solos de. Carlo s , obtidas a-. través das sondagen? de simples reconhecime nto e também. de. ensaios de laboratório executados sobre amostras d e so l o re tiradas em dois locai s da cidade . No pr im eiro l oca l, ap r o veitando a a b e rtura de poços para execuç~o da s fundações do e diffcio da Telesp (lo cal. i zaç~o. idênti ca à da so ndagem. cos de amostras didade .. ~2),. foram r et irados 3 blo. ~. e 6 metros de profun -. ind eformadas aos 3,. Os doi s prim e iros forneceram amostras do Se dimento. Cenozóico argiloso e o terce ir o da No s egundo local foi. Formaç~o. Serra Gera l.. idêntico ao da sondagem 105,. abe rto um poço com a finalidade Única d e amostragem. s ubsolo .. Pa r a c a da metro esca vado foi. do. retirado um blo co de. amostra ind e for mada a t é atingir-se o nfvel. d 1 água,aos ·9,70m .. Os sete primeiros b l o~os amostraram o Sedimento Cenozóicoarenoso e os outros três. r epre~e n taram. o. G~upo. Bauru.. Sobre todas essas amost ras foram re a lizado s -.

(50) ... ~"'. Esca l a Aprox. _ • CJ Curva s Equid i stancl s.f' jt.U\.0. I. L_. ~e. N(vel :. 5 m. LEGENDA ---a!o- -. - -811. CU ~ VAS. DE NI.VEL. RODOVIAS FERROV IA. RUAS PR INCI PAIS ---. ~E Afta i TftÁitiAS. LINHAS-lU,~.

(51) ·~-MG. ,'. d 45. H. MAPA TII. ... SUPERFI,ÓIE. PRi-CENOZÓICA. (Condlc:õ• Atuais) Escalca Apro&-· I: 27. 000 Equldlstanclo ·C•na• de N(ut = 5 m. r-~~-----------------------+----~--------------------~~--------------------------+-----------------~~~~~4-----------~H~~~ c===J G~UPO (eJ. aAURY. 'O~MACÂe.. -ltftA eo!:R.U.. ~--.__.- C'llnAT.,_ MOLÓ.ICOS. -·. - - • • • - CUR'Me . . IIÍVCL. •1100. __ --- ................ •-. COT.wiM.TIIIIÍ.TINCAS .. - - - ftOOOYIA&. ,."~. -. - - - LI IIIIT. Ultll.t.IIO.

(52) HG. n SUPERF(CIE PRÉ-GRUPO BAURU (Condições Atuai~ ) Esc o lo Aprox . I: 27 . 000 Equi distõn ci o Cu1vos de N(vel LEG€NDA. ~. FORMAÇÃO S ERRA eERAL. CJ. fORioiAC ÃO 80TUCATU. ,. -~,_,- CONTATOS eE: OLÓeiCOS. =~.";;"CURVAS ••••. DE:. IIÍV~L. COTA ALTI IoiÉTRI CA. - - ltOOOV IAS - - - F E R ROVIA - - - - I'IUAS I"R I NCIPA•I 5 - - -- LIIIIITE: URBANO. tt 1. .v.. LINHAS-MSE .AftBITitÁRIAS. 5m.

(53) 44 ensaios de caracterização dos solos, de compactação Proctor normal e énsaios triaxiais rápido~ com medidas de. pressao. neutra e variação de volume, cujos resultados são. apresent~. dos na Tabela I . 6.1. -Superfície Freática- Mapa V. Com base nos dados do Anexo. foi. fe i to um ma. peamento do nível freático superior da cidade de São Carlos, que geralmente está suspenso próximo ao contato Cenoz~ico-Grupo. Sedimento. Bauru ~. O mapa V (p ág .45) mo st ra a superf ície fre á ti-. ca através d e curvas d e nível com equidistância de 5 me tro s.. 6.2 - Características d as Formações 6.2. 1 -. Form ação Serra Geral. A Formação Serra Ge ral apresenta característi cas bastante. h eterog~ n eas,. int e mp ~. uma vez que se u manto de. Resu l tados. ri smo - possu i graus de a lt e ração muito variados.. do SPT (N), desde 4 até imp e ne trável, é com um em mui tos. pe~. f i s d e so ndag em, mo s trando uma grand e variação ve r t i ca l. d e scrita. A camada mais a lt erada , normalmente como s i 1 te argiloso ou arg ila s i 1 to sa vermel ha. marrom ,. ou. tem N variando de sde 2 a t é 22 e sua espessura pode chegar aos 11m (vid e s ondagem n? 38). A porção menos. a lt e rad a,. descrita. co mo. a r enoso c in za ou amare l o, ap r ese nt a N desde 4 até. s i 1 te. i mpenetr ~. v e l e s u a espess ur a d ifi ci l me n te ultrap assa os 7 m..

(54) NG. H. "z. 820. "~ MAPA. Y. SU~RFICIE FREÁTIC;\ Esca lo Aprox. I: 27.00 0 .Equ i distõnci o Curvas de N(ve l : ~CU RVAS ••••. LEGENDA. 5m. DE NIVEL. COTAS ALTIMÉTRICAS. ------. RoDOV I AS - - - FERROV I A -. 1. V2. V~. RUAS. Pfti iiCII'AIS. l-------=~- -~ ----~~---~------------~~----------~------~-------------------~----------------~--------------------~ V. V3. H 1 , \'$. LINHAS-•Ast: AII81TIIÁR I AS.

(55) Os resultados dos ensaios, sobre a Única amos tra obtida da Formação Serra Geral, estão mo strados na Tabe la 1 , sendo que, de a cordo com o Si s tema Unificado de Clas sificação dos Solos (SUCS), tal amostra pode ser enquadrada no grupo MH dos siltes compr e ssívei s .. 6.2.2 - Grupo Bauru A maior espes s ura do Grupo Bauru detectada la s so nd ag en s f o i de 2 6m ao no rt e d a c id a d e (sond a ge m 105), no e nt a nto , ac r e ditam os qu e a l es t e , nos a l tos. p~. n~. to po -. gráficos da c i da d e , po ssa a t in g ir v a l o re s bem mai s el evad o s. Os a r e ni tos d o Gr u po Ba uru poss u e m ti c a s be m me no s hete r ogê neas q u e os basa l tos. carac t e rí ~. a lt e r a d os , ap r ~. se nt a nd o , na ma i or ia do s casos , v a l o r es de N e n t r e 4 e 23 . A Tabe l a. mos t ra os resultado s dos. sobre as três amost r as o b t i das da. f~c i es. po Ba uru, a are i a fin a arg il osa r osa d a .. e nsa i os. mais comum do GruAs três. amostras. são c l ass ifi cadas pe l o SUCS como s il tes compressíveis po MH ) ,. ~e ndo. (Gru -. que, somente a amostra aos 8m de profundidade,. po d e t am bé m se r e nq u a dr a d a no grupo se das are i as arg il osas.. 6 . 2 . 3 - Sedime n tos Cenozó i cos. As caracter í st i cas dos Sed i mentos Ce nozó i cos são basta n te homogê neas , se ndo que a grande parte dos mostro u va l o r es de N entre 2 e 7, to l og i as are nosa ou a r gi l osa .. SPT. i nd epende ntemente das 1 i -.

(56) Quanto à espess ura, o Cenozóico arenoso pode ultrapassar os 12m (sondagem tre. 5 e 7m.. n~. 1), predominando valores en. No Cenozóico argilo s o,observaram-se espessuras. d e até 9m sem predominância para qualquer valor. Na Tabela. - mostrados os resultados dos sao. ensaios realizados sobre as duas amostras do Sedimento Ceno zóico argi loso e as classificações obtidas através do que enquadra a primeira a mostra. sues,. (3m d e pr o fundidad e),no gru-. po fronteiriço CL - HL e a s egunda (4m de profundid a d e },. no. t a mbém fronteiriço 1·\H - HL. O Se dimento Ce nozó i co a r e no so, representado por sete amostras pod e se r c l ass ifi ca do pe l o. sues. no s. tr ês. prim e iro s me tro s d e profundidad e , co mo SC - SH, nos doi s. me-. tro s seg uint es , como SH e no sexto e sé timo me tro s , tanto como SH como HL.. Os resultado s do s ensá i os so bre essas amos-. tras podem ser vi stos na Ta be l a 6 . 3- An á li se d os Res ul tados An á li ses sobre o s r es ul tados o b t id os.most r a m um a s ignifi ca ti va co ncor d â nc i a d e v a l o r es para amost r as 1 i to lo g i came nt e i g ua i s e perte n centes a mesma f orm ação geo l óg i ca .. Al ém d i sso , ve rifi cam-se também var i ações acent u a d as. e ntr e amost r as 1 i to lo g i came n te próximas, mas pertencentes a form ações d i f e r e nt es .. - e r o d e amo s tras ser mu i to Ap esa r d e o num. pe -. q ue no e nao r eprese nt a t iv o , po d e-se s uge rir, com esses po uI. cos r es ultado s , q ue a d i f e r enciação geo l ó g i ca propo s t a ce se r muito útil. na c l ass ifi cação pr e li min ar dos s o l os. pa r~. da.

(57) 48 região e que, talvez seja obrigatória nas correlações paramétricas que futuramente venham a ser propostas..

(58) LOCAL. PRO F o (m). GEOLOGIA. Ps. p. (g/cm3). ( g/cm3). 1o 5 l 'o 105. Cenozóico areno 2,70 - - - - - o - --0 o•o2,0 Cenozó i co a ren o 2 '71. 105. 3, 0 Cenozóico a ren o 2' 71. 105. 4,0. e. (o/o ). Cenozói co areno 2,72. 105. 5,0 Cenozó ico aren . 2,71 --105 6, 0 Cenozóico aren . 2,70 o------1o5 7,0 Ce nozó ico a ren o 2,70 l----o -- - f - -- 00 ___ 2,69 los 8,0 Grupo Bauru. LP. A TI VI OAOE. Pdmóx. wot. Cu. COLOI OA L. (g/cm3). (O/o). ( k Po). ~u. c' (k Po). ~·. CLASSo (SUCSJ. 0,33. l ,82. 15, 5. lo. 15°. 1o. '230. SC- SM. 1, 51 l '15. 19 '5. 59. 32. 35,5 26,7. 0, 28. 1 ,81. 15,6. 17. 13°. 15. 24°. SC-SM. I, 60 1 '06. 21,2. 57. 33. 36,3 25,5. 0, 33. l '74. l 7. 5. 24. 13°. IO. 29°. SC- SM. 1'63 I , O3 21 '4. 54. 35. 38,9 27 ,6 0,32. l. 74. 18,4. 26. 14°. 18. 25°. SM. I ,60 1 ' 08. 22 , 7 55. 30. 36,7 30,4. o , 21. 1 '73. 18,8. 25. 11°. 18. 22°. SM. I ,69 0,98. 23,3. 52. 34. 39,7 29,2. o , 31. I , 70. 18,7. 34. 10°. 28. 20° ' SM/ML. 1 '71 0,96. 24 ,2. 53. 31. 40,8 29,6. 0, 36. 1 • 70. 19 ,o. 23. 14°. 21. 22°. SM/ML. 21 ' 1 53. 33. 62,4 34,4. 0,85. 1 ,64. 20,8. 45. 23°. 45. 28°. SC/MH. 30. 63,0 40,4. 0, 75. I ,52. 25,8. 72. 18°. 68. 23°. MH. 33. 69,0 42,0. 0,82 1 ' 53. 24,8. 85. 13°. 78. 18° ! MH. I , 71. o,91. -. I ,65 I , 06. 24 ,8. 44 -44. I , 51 1 '36. 22 ,4. 44. 41. 46,0 26,5. 0,48. 1 '74. 20,9. 27. 14°. 15. 26°. CL-O ML. I, 51 1 , 41 23,c. 44 44. 38. 51 ,4 31 ,3. 0,53. 1 ,69. 21 '5. 33. 16°. 27. ?-40. MH-ML. 24. 58 ,3 41 '5. 0,70. 1 , 47. 30,3. 32. 21°. -. -. Grupo Bauru. 2' 71. 42. 3 ,0. Cenozó ico a r g o 2,. 42. 4,0. Cenozó i co a rg .. 2,93. 42. 6,0. F.Serra Gera l. 2,9 6 l '59 1 '21. ~2 1. LL. 34,0 23, l. 9,7. lO S. - -- - -- - -. AREIA ARGILA. 33. 2,72 1 '70 I , OO 25, I. 9,0. 0 /o. 63. Grupo Bau r u. 105. 0/o. 1 '40 1 ' 28 18,0. - - -1I. --. w. 30,5. Tabel a 1 - Resultados de En saios. MH.

Referências

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