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administradas, carteiras de administração própria e fundos de investimentos (aberto e exclusivo), conforme definido pela legislação vigente.

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Política de Investimentos

2015

(2)

Índice

1. FINALIDADE DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS ... 3

1.1. VIGÊNCIA DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO... 3

1.2. OBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS ... 4

1.3. TIPO DE PLANO ... 4

1.4. GESTÃO DE ATIVOS NA BUSCA DO EQUILÍBRIO COM OS PASSIVOS ... 4

1.5. GESTÃO DO FUNDO ADMINISTRATIVO ... 5

1.6. VEÍCULO DE INVESTIMENTOS ... 5

2. FERRAMENTAS DE CONTROLE DE GESTÃO ... 5

2.1. ADMINISTRADOR ESTATUTÁRIO TECNICAMENTE QUALIFICADO (AETQ) ... 6

2.2. ADMINISTRADOR RESPONSÁVEL PELO PLANO DE BENEFÍCIOS (ARPB) ... 6

2.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ... 6

3. PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO DE ATIVIDADES TERCEIRIZADAS ... 6

4. ALOCAÇÃO ESTRATÉGICA ... 7

4.1. DIRETRIZES PARA A ALOCAÇÃO DE RECURSOS ... 7

4.2. DIRETRIZES PARA A ALOCAÇÃO POR EMISSOR ... 7

4.3. DIRETRIZES PARA A CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR ... 8

4.4. DIRETRIZES PARA A CONCENTRAÇÃO POR INVESTIMENTO ... 8

5. DIRETRIZES PARA OS SEGMENTOS DE APLICAÇÃO ... 8

5.1. SEGMENTO DE RENDA FIXA ... 8

5.2. SEGMENTO DE RENDA VARIÁVEL ... 9

5.3. SEGMENTO DE IMÓVEIS ... 9

5.4. SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS ... 10

5.5. SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR ... 10

5.6. LIMITES ADICIONAIS ... 10

6. ESTRATÉGIA DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS E NO CARREGAMENTO DE POSIÇÃO EM INVESTIMENTOS E DESINVESTIMENTOS ... 10

7. DESENQUADRAMENTOS ... 11

8. OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS ... 12

9. CONTROLE E GERENCIAMENTO DE RISCOS ... 13

9.1. RISCO DE MERCADO ... 13 9.2. RISCO DE CRÉDITO ... 13 9.3. RISCO DE LIQUIDEZ ... 14 9.4. RISCO LEGAL... 15 9.5. RISCO OPERACIONAL ... 15 9.6. RISCO SISTÊMICO ... 15

10. PRINCÍPIOS DE RESPONSABILIDADE SÓCIO AMBIENTAL ... 16

11. TERMO DE RESPONSABILIDADE ... 16

(3)

1.

Finalidade da Política de Investimentos

Este documento estabelece a forma de investimento e gerenciamento dos ativos da ACEPREV, segundo seus objetivos e características. Busca, prioritariamente, a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro, entre os seus ativos e respectivo passivo atuarial e demais obrigações, com a prudência e eficiência necessárias, levando em consideração o grau de maturidade, o montante dos Recursos Garantidores das reservas técnicas e o modelo de gestão de recursos do seu plano de benefícios. Entende-se por Recursos Garantidores, sempre que citado na presente política, como a totalidade dos recursos administrados e investidos pela Entidade, enfim, o patrimônio total aplicado da Entidade.

A Política de Investimentos busca, ainda, ditar as diretrizes do Conselho Deliberativo para atingir os objetivos primordiais acima mencionados, conforme exigência imposta pela legislação cabível.

Considerando que as diretrizes estabelecidas são de seguimento obrigatório para todos que lidam com a gestão dos ativos da ACEPREV, a Entidade encaminhará formalmente este documento a todos os prestadores de serviços que lidam com a gestão dos ativos da Entidade, que devem adotar os ditames ora fixados.

Sem prejuízo dos ditames e das restrições constantes da presente Política, cabe à Entidade, a seus dirigentes, aos empregados e aos gestores, o fiel seguimento à legislação que regula as Entidades Fechadas de Previdência Complementar incluindo, mas não se esgotando, a Lei Complementar N° 109, de 29 de Maio de 2001, às Resoluções do CMN N° 3.792, de 24 de Setembro de 2009 ,Nº 3.846, de 25 de Março de 2010, N° 4275, de 31 de outubro de 2013 e suas eventuais alterações. Quando as restrições impostas pela presente Política forem mais rigorosas que a legislação em vigor, prevalecerão, para todos os fins legais, os limites aqui fixados.

1.1.

Vigência da Política de Investimento

Nos termos da legislação vigente, a presente Política de Investimentos foi formulada com um horizonte de 60 (sessenta) meses, a partir de 1° de janeiro de 2015, sem prejuízo da revisão anual obrigatória ou a revisão facultativa a qualquer tempo, uma vez que as diretrizes e premissas aqui fixadas podem ser alteradas, entre outros, por mudanças no cenário econômico nacional e mundial, mudanças no perfil da massa de Participantes ou, ainda, alterações de políticas de recursos humanos das Patrocinadoras.

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1.2.

Objetivos e Características do Plano de Benefícios

A Acesita Previdência Privada foi estabelecida por sua Patrocinadora Fundadora como uma ENTIDADE Fechada de Previdência Complementar (EFPC) instituída na forma da legislação em vigor, sem fins lucrativos, com a finalidade de conceder benefícios previdenciários, complementares ou assemelhados aos da Previdência Social para seus Participantes e Beneficiários.

Empresas Patrocinadoras:

Aperam Inox América do Sul S.A. - Patrocinadora Principal; ACEPREV – Acesita Previdência Privada.

1.3.

Tipo de Plano

Conforme enquadramento na Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, trata-se de um Plano de Contribuição Definida (CD), cujo custeio será estabelecido pelo Atuário com base em cada Avaliação Atuarial da ACEPREV e quando ocorrerem alterações significativas nos encargos da ACEPREV com respeito ao referido Plano. O Índice de Referência utilizado pelo Plano de Benefícios é INPC + 5% a.a.

1.4.

Gestão de ativos na busca do equilíbrio com o passivo

Considerando o perfil do plano administrado pela ACEPREV, o qual após as alterações de regras ocorridas em 2011 e que passaram a vigorar a partir do dia 05 de setembro de 2011, passou a ser um plano de contribuição definida, com características diferentes do passado quando era um plano de contribuição variável. Entretanto, o plano ainda mantém a regra anterior em paralelo, com contribuição definida na fase de acumulação e benefício definido como opção no momento da elegibilidade, para os participantes contratados antes de 05 de Setembro de 2011 e que não aderiram à regra nova. A Entidade mantém desde 2001 um modelo de segregação de reservas na gestão dos ativos, com duas carteiras distintas denominadas Cromo e Níquel. Na primeira são alocados os recursos referentes aos participantes assistidos que recebem benefícios vitalícios, bem como também os das subcontas com características atuariais. Na segunda, por sua vez, estão alocados os recursos referentes às contas dos participantes ativos, participantes assistidos que não recebem benefícios vitalícios, optantes pelo recebimento na modalidade renda certa (valor fixo em R$, % do Saldo de Contas ou número de cotas), e as subcontas que não possuem características atuariais.

(5)

Cabe ressaltar que este modelo de segregação de reservas, em momento algum adentra na política de benefícios ou altera qualquer ditame do Regulamento do Plano de Benefícios, sendo apenas uma política de gestão dos recursos estabelecida dentro da competência do Conselho Deliberativo, que visa o correto casamento entre os ativos e o passivo da Entidade.

1.5.

Gestão do Fundo Administrativo

Conforme Resolução CMN n° 4.275 de 31 de Outubro de 2013, o PGA poderá manter até 100% dos seus recursos garantidores em depósitos à vista ou investidos em títulos e valores mobiliários de uma mesma instituição financeira, desde que tais recursos estejam integralmente cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Ainda de acordo com o regulamento do Plano de Gestão Administrativa, PGA, o recurso referente ao Fundo Administrativo pertencente ao PGA será administrado através da alocação em fundo exclusivo ou aberto, ficando a critério da equipe de gestão da Entidade a decisão quanto à alocação.

1.6.

Veículo de Investimento

Os recursos da Entidade poderão ser investidos através de carteiras administradas, carteiras de administração própria e fundos de investimentos (aberto e exclusivo), conforme definido pela legislação vigente.

2.

Ferramentas de Controle de Gestão

O objetivo principal da ACEPREV é instituir e executar planos de benefícios de caráter previdenciário, autônomos e complementares ao regime geral de Previdência Social, de forma eficiente e econômica, gerindo riscos e buscando taxas de retorno compatíveis com a necessidade de cada passivo.

A ACEPREV entende que, embora seus investimentos estejam sujeitos aos efeitos da volatilidade de curto prazo, é importante que se mantenha um foco em investimento de longo prazo. Para preservar esta visão, a ACEPREV adota os seguintes procedimentos de acompanhamento da Política de Investimentos:

Item

Periodicidade

Acompanhamento da Política de

Investimentos Semestral

Relatório de Controles Internos Semestral

Macro-alocação Anual

(6)

2.1.

Administrador

Estatutário

Tecnicamente

Qualificado

(AETQ)

Em atendimento a Resolução CMN N° 4.275/13, conforme ratificado em ata específica do Conselho Deliberativo, restou designado(a) o(a) Diretor(a) Financeiro(a) em exercício, como Administrador(a) Estatutário(a) Tecnicamente Qualificado(a), respondendo pela estrita obediência às normas legais, sob pena de responsabilidade civil e criminal, independentemente da responsabilidade solidária dos demais Administradores. Esta indicação perdura durante o mandato do Diretor, podendo ser alterado a qualquer tempo pelo Conselho Deliberativo.

2.2.

Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios

(ARPB)

Em atendimento ao que consta da Resolução CGPC Nº 18, de 28 de Março de 2006, conforme ratificado em ata específica do Conselho Deliberativo, restou designado(a) o(a) Diretor(a) Administrativo(a) e de Seguridade em exercício como Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios (ARPB), que divide com os patrocinadores e com os membros dos órgãos estatutários, a responsabilidade pela adoção e aplicação das hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras nas avaliações atuariais dos seus planos de benefícios.

2.3.

Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional da ACEPREV atende aos requisitos exigidos pela legislação vigente aplicável às EFCP’s. As atribuições e competências de cada um dos Órgãos Estatutários dessa estrutura estão dispostas no Estatuto da ACEPREV, bem como em deliberações específicas do Conselho Deliberativo.

3.

Processos de Contratação de Atividades Terceirizadas

A ACEPREV poderá contratar serviços especializados em atividades específicas, para assessorar e complementar seus recursos próprios. A avaliação e a contratação serão realizadas pela Diretoria da Entidade e conforme previsão orçamentária, sendo que os prestadores de serviços de gestão, administração, custódia, controladoria, análise e consultoria deverão ser devidamente registrados e/ou credenciados pela CVM.

(7)

4.

Alocação estratégica

Seguindo as especificações da legislação vigente, os investimentos da ACEPREV devem respeitar alguns limites para alocação. Ttais limites estão estabelecidos e demonstrados abaixo, cabendo ressaltar que os objetivos de alocação mínima e máxima estão estabelecidos na presente Política e na legislação cabível às Entidades Fechadas de Previdência Complementar:

4.1.

Diretrizes para a Alocação de Recursos

Neste item, especificamente, cabe observar que a legislação determina os limites que devem ser seguidos para o plano de benefícios e não para as reservas, conforme demonstrado abaixo. Os limites estabelecidos por reserva são definidos pela própria ACEPREV.

a) Reserva Cromo

b) Reserva Níquel

4.2.

Diretrizes para a Alocação por Emissor

SEGMENTO DE APLICAÇÃO LIMITE INFERIOR LIMITE SUPERIOR LIMITE LEGAL MÁXIMO ALOCAÇÃO OBJETIVO Renda Fixa 92% 100% 100% 95% Renda Variável 0% 0% 70% 0% Investimentos Estruturados 0% 0% 20% 0% Investimentos no Exterior 0% 0% 10% 0% Imóveis 0% 8% 8% 5%

Operações com Participantes 0% 0% 15% 0%

SEGMENTO DE APLICAÇÃO INFERIORLIMITE SUPERIORLIMITE LIMITE LEGAL MÁXIMO ALOCAÇÃO OBJETIVO

Renda Fixa 60% 100% 100% 75%

Renda Variável 0% 15% 70% 10%

Investimentos Estruturados 0% 12% 20% 10%

Investimentos no Exterior 0% 4% 10% 2%

Imóveis 0% 8% 8% 3%

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4.3.

Diretrizes para a Concentração por Emissor

* O limite estabelecido pode ser elevado para 30% do capital de uma mesma SPE, desde que constituída exclusivamente para atuar como concessionária, permissionária, arrendatária ou autorizatária. (Resolução nº 4.275, de 31/10/2013).

4.4.

Diretrizes para a Concentração por Investimento

5.

Diretrizes para os segmentos de aplicação

Esse capítulo discorre sobre a alocação tática da ACEPREV e dá as diretrizes a serem seguidas nessa alocação.

5.1.

Segmento de Renda Fixa

a) Benchmark

Para o segmento de renda fixa, o referencial utilizado será o Índice de Referência do Plano: INPC+5% a.a.

b) Critérios para alocação de recursos (ativos elegíveis)

São considerados ativos elegíveis, os títulos e valores mobiliários classificados como renda fixa permitidos pela legislação vigente aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

c) Limites de Diversificação

Os requisitos de diversificação para o segmento de renda fixa devem atender aos limites estabelecidos pela legislação vigente e às restrições estabelecidas pelo item 4 “Alocações Estratégicas“. Vale salientar que os limites estabelecidos pelo quadro de macro-alocação, necessariamente, mais restritivos que a legislação, prevalecerão sobre as limitações legais.

d) Empréstimos de Títulos e Valores Mobiliários

A legislação vigente abre a possibilidade de empréstimo de títulos e valores mobiliários componentes do segmento de renda fixa por parte das EFPC’s. A ACEPREV poderá emprestar os títulos e valores mobiliários presentes em sua carteira de

EMISSOR LIMITE INFERIOR LIMITE SUPERIOR LIMITE LEGAL MÁXIMO

% do Capital Votante de CIA Aberta 0% 10% 25%

% do Capital Total de CIA Aberta ou SPE 0% 10% 25% * % do PL Instituição Financeira autorizada pelo BACEN 0% 10% 25% % do PL de Fundos de Índice Referenciado em cesta de ações de CIA Aberta 0% 10% 25% % do PL Fundo de Investimento classificado no Segmento de Investimentos Estruturados 0% 25% 25% % do PL Fundo de Investimento classificado no Segmento de Investimentos no Exterior 0% 25% 25% % do PL Fundos de Índice no Exterior negociados em Bolsa de Valores no Brasil 0% 10% 25% % do Patrimônio Separado de Certificados de Recebíveis com Regime Fiduciário 0% 10% 25%

EMISSOR LIMITE INFERIOR LIMITE SUPERIOR LIMITE LEGAL MÁXIMO

% de uma mesma série de títulos ou valores mobiliários 0% 10% 25%

% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC 0% 10% 25%

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investimentos desde que esta operação esteja em conformidade com a legislação vigente aplicável as EFPC’s.

e) Restrições de Investimento

A ACEPREV poderá estabelecer nos regulamentos de seus veículos de investimentos exclusivos e/ou carteiras administradas, maiores restrições de investimentos e procedimentos especiais para operações com determinados ativos do segmento de renda fixa, visando atender a critérios específicos, sem prejuízo dos limites aqui impostos.

5.2.

Segmento de Renda Variável

a) Benchmark

O Ibovespa será utilizado como benchmark do segmento de renda variável, mas este poderá ser alterado. A Entidade por meio de avaliação realizada por sua Diretoria poderá utilizar ao longo da vigência desta Política de Investimentos mandatos referenciados a outros Índices de Referência apurados pela Bolsa de Valores, Bovespa.

b) Critérios para alocação de recursos (ativos elegíveis)

São considerados ativos elegíveis os títulos e valores mobiliários classificados como renda variável permitidos pela legislação vigente aplicável as EFPC’s.

c) Limites de Diversificação

Os requisitos de diversificação para o segmento de renda variável são iguais aos determinados nos ditames da legislação vigente.

d) Empréstimos de Ações

A legislação vigente abre a possibilidade de empréstimo de ações componentes do segmento de renda variável por parte das EFPC’s. A ACEPREV poderá emprestar as ações presentes em sua carteira de investimentos desde que esta operação esteja em conformidade com a legislação vigente aplicável às EFPC’s.

e) Restrições de Investimento

Outros eventuais limites podem ser impostos em Regulamentos e Mandatos específicos de fundos exclusivos e/ou carteiras administradas, visando atender a estratégias específicas, sem prejuízo dos limites aqui impostos.

5.3.

Segmento de Imóveis

a) Benchmark

Para o segmento de imóveis, o referencial utilizado será o Índice de Referência do Plano: INPC+5% a.a.

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b) Limites de Diversificação

Os requisitos de diversificação para o segmento de imóveis são iguais aos determinados nos ditames da legislação vigente.

5.4.

Segmento de Investimentos Estruturados

a) Benchmark

Para o segmento de investimentos estruturados, o referencial utilizado será o Índice de Referência do Plano: INPC+5% a.a.

b) Limites de Diversificação

Os requisitos de diversificação para o segmento de investimentos estruturados são iguais aos determinados nos ditames da legislação vigente.

5.5.

Segmento de Investimentos no Exterior

a) Benchmark

Para o segmento de investimentos no exterior o referencial utilizado será o Índice de Referência do Plano: INPC+5% a.a.

b) Limites de Diversificação

Os requisitos de diversificação para o segmento de investimentos estruturados são iguais aos determinados nos ditames da legislação vigente.

5.6.

Limites adicionais

Em adição aos limites descritos no item 5 a Resolução CMN N° 3.792, de 24 de Setembro de 2009 determina alguns limites adicionais aos investimentos das EFPC’s, conforme demonstrado no “Anexo A”.

6.

Estratégia de Precificação de Ativos e no Carregamento de Posição

em Investimentos e Desinvestimentos

Todos os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras de investimento da Entidade ou fundos de investimento, inclusive exclusivos, nos quais são aplicados os recursos da Entidade, devem ser precificados (marcados) ao valor de mercado.

Entretanto, para evitar o impacto das oscilações de mercado, a Entidade pode optar por contabilizar parte de seus ativos pela taxa do papel (marcação na curva), desde que tenha intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento, conforme Circular N° 3086, de 15 de Fevereiro de 2002 do Banco Central e Resolução CGPC Nº 4, de 30 de Janeiro de 2002.

(11)

A Entidade possui serviço de custódia centralizada dos seus ativos no Itaú Custódia, sendo assim o mesmo é responsável pela atribuição de valor de seus ativos, as metodologias utilizadas pelo Itaú Custódia encontram-se disponível para visualização e download em seu manual de precificação no site (www.itaucustodia.com.br).

Caso a ACEPREV decida por terceirizar a sua gestão, caberá ao gestor a decisão de quais investimentos efetuar, sempre visando atingir as metas de rentabilidade estipuladas e buscando não infringir os limites de risco tolerados nos mandatos específicos. Cabe à ACEPREV, por sua vez, acompanhar as operações da gestão externa, por meio:

o Do recebimento das carteiras da custódia;

o Da assessoria no gerenciamento de risco de mercado da carteira; e o Do acompanhamento da Política de Investimento.

A ACEPREV permite os gestores a realizarem operações de títulos de renda fixa no mercado secundário por meio de plataformas eletrônicas de negociação, o que facilita a obtenção do preço de mercado do ativo e confere maior transparência às transações, em conformidade com a Resolução CGPC nº 21, de 25 de Setembro de 2006.

Caso alguma operação no mercado de balcão seja efetuada fora do preço de mercado, o Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) irá elaborar um relatório contendo:

o A demonstração da discrepância dos preços ou taxas aplicadas; e

o A indicação da instituição, do sistema eletrônico ou das fontes secundárias que serviram de base para obtenção do valor de mercado ou intervalo referencial de preços; e

o A identificação dos intermediários da operação; e o A justificativa técnica para a efetivação da operação.

Este relatório será entregue ao Conselho Fiscal da Fundação num prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, que se manifestará semestralmente através do relatório de controles internos.

A elaboração deste relatório será dispensada caso a negociação seja efetuada por meio de plataformas eletrônicas de negociação.

7.

Desenquadramentos

Para efeito de avaliação de desenquadramentos consideram-se as seguintes definições:

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a)

Desenquadramento passivo: no caso de desenquadramentos desta natureza, não são considerados como infringência aos limites da legislação vigente, sendo que o re-enquadramento deverá ser realizado conforme os ditames legais, desde que os motivos estejam dispostos nas previsões legais descritos abaixo:

I. Valorização de ativos;

II. Recebimento de ações em bonificação;

III. Conversão de bônus ou recibos de subscrição; IV. Exercício do direito de preferência;

V. Reestruturação societária na qual a EFPC não efetue novos aportes; VI. Recebimento de ativos provenientes de operações de empréstimos

realizados nos termos do art. 24 da Resolução CNM Nº 3792, de 24 de Setembro de 2009; e

VII. Reavaliação de imóveis.

Os excessos referidos à desenquadramento passivo, sempre que verificados, devem ser eliminados no prazo de setecentos e vinte dias.

A contagem do prazo citado acima será suspensa enquanto o montante financeiro do desenquadramento for inferior ao resultado superavitário acumulado do respectivo plano de benefícios, observada a regulamentação estabelecida pelo CGPC.

A EFPC fica impedida, até o respectivo enquadramento, de efetuar investimentos que agravem os excessos verificados.

b)

Desenquadramento de regra: aplicações em títulos e operações de qualquer natureza que não autorizados pela Política de Investimentos ou legislação cabível, deverão ser liquidadas sem nenhuma perda à ACEPREV, além de responder o Gestor por todo e qualquer prejuízo ou penalidade advindo à ENTIDADE, decorrente de tais atos.

8.

Operações com derivativos

Ficou estabelecido que os limites utilizados para o uso de derivativos devem respeitar as observações abaixo descritas conforme os ditames legais:

a)

Depósito de margem limitado a quinze por cento da posição em títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores mobiliários de emissão de instituição financeira autorizada a funcionar pelo BACEN e ações pertencentes ao Índice Bovespa da carteira de cada plano ou fundo de investimento; e

b)

Valor total dos prêmios de opções pagos limitado a cinco por cento da posição em títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores

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mobiliários de emissão de instituição financeira autorizada a funcionar pelo BACEN e ações pertencentes ao Índice Bovespa da carteira de cada plano ou fundo de investimento.

Para verificação dos limites estabelecidos nos itens a e b citados acima não serão considerados os títulos recebidos como lastro em operações compromissadas.

Outros limites e diretrizes podem ser impostos pela ENTIDADE em regulamentos e mandatos específicos de fundos exclusivos e/ou carteiras administradas.

9.

Controle e gerenciamento de riscos

9.1.

Risco de Mercado

O controle e acompanhamento dos riscos da ENTIDADE devem seguir no mínimo os critérios determinados pela legislação vigente, mas não se limitando aos mesmos.

Adicionalmente aos procedimentos acima descritos, a ACEPREV, poderá realizar o controle e avaliação dos riscos usando outras ferramentas que julgar pertinente segundo as condições e riscos de cada mercado em que atua.

Conforme Instrução MPS/PREVIC N° 02, de 18 de Maio de 2010, a Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC) deverá optar em ter modelo próprio de monitoramento de risco ou calcular a Divergência não Planejada – DNP. No caso da opção pela DNP, a mesma deve ser calculada de acordo com as regras da legislação vigente.

Embora o acompanhamento dos pontos citados seja feito internamente através de ferramentas próprias e relatórios de terceiros, a ACEPREV continua efetuando os cálculos da DNP e enviando-os para PREVIC, de acordo com os prazos estipulados, por entender que dessa forma estaria se assegurando de qualquer problema ou risco maior, uma vez que ao enviar a DNP, tem-se também a verificação da PREVIC.

9.2.

Risco de Crédito

O risco de crédito caracteriza-se pela possibilidade de inadimplência das contrapartes em operações realizadas com os veículos de investimentos considerados (fundos de investimentos, carteira administrada, carteira própria, etc.) ou dos emissores de títulos e valores mobiliários integrantes de veículos de investimentos, podendo ocorrer, conforme o caso, perdas financeiras até o montante das operações

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contratadas e não liquidadas, assim como dos rendimentos e/ou do valor do principal dos títulos e valores mobiliários.

A ACEPREV pode investir em todos os ativos e valores mobiliários de crédito previstos na Resolução CMN N° 3.792/09 e posteriores, desde que o ativo seja devidamente aprovado pelo Comitê de Investimentos e esteja enquadrado dentro dos limites estabelecidos pelo mesmo comitê. É proibido o investimento em títulos e valores mobiliários classificados como médio e alto risco. O Comitê poderá a qualquer momento submeter algum investimento ao Conselho Deliberativo, quando julgar necessário, dado a complexidade do investimento.

Os controles, avaliações e acompanhamentos de risco de crédito são realizados pela equipe de gestão da ACEPREV e aprovados pelo Comitê de Investimentos da Entidade. A equipe de gestão poderá utilizar relatório de ratings e análises de crédito realizados por agência classificadora de risco, devidamente autorizada a operar no Brasil, como informação adicional para avaliação do risco de crédito feita pelo referido Comitê.

É importante ressaltar que, caso a ACEPREV utilize ratings de crédito realizado por agência classificadora de risco e na hipótese de duas ou mais agências classificarem o mesmo papel, a Entidade adota, para fins de classificação de risco de crédito, aquela mais conservadora.

9.3.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez caracteriza-se pela possibilidade de redução ou mesmo inexistência de demanda pelos títulos e valores mobiliários integrantes do veículo de

Moody's Standard & Poor's Fitch Moody's Standard & Poor's Fitch

melhor ou igual a: melhor ou igual a: melhor ou igual a: A1, A2, A3 A+, A, A- A+, A, A-Baa1, Baa2 BBB+, BBB BBB+, BBB Aa1 AA+ AA+ Baa3 BBB-

BBB-Aa2 AA AA Ba1 BB+ BB+

Aa3 AA- AA- Ba2 BB BB

A1 A+ A+ A2 A A A3 A- A-Baa1 BBB+ BBB+ B1 B+ B+ Baa2 BBB BBB B2 B B Baa3 BBB- BBB- B3 B- B-Ba1 BB+ BB+ Ba2 BB BB Ba3 BB- BB-B1 B+ B+ B2 B B B3 B- B-Caa1 CCC+ CCC+ Caa2 CCC CCC Caa3 CCC- CCC-Ca CC CC C C C DDD DD D

(*) Ratings em escala global / moeda estrangeira só serão aceitos caso não exista rating em escala nacional

Ba3 BB-

BB-Não Aceito. Rating não significativo para o cenário nacional.

Rating escala global / moeda estrangeira (*)

Baixo Risco Médio Risco Alto Risco Rating ACEPREV Risco B C D D AA A BBB BB

Rating escala nacional (br/bra)

AAA Aaa AAA AAA

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investimento considerado (fundos de investimento, carteira administrada, carteira própria, etc.) nos respectivos mercados em que são negociados. Nesse caso, o gestor do veículo de investimento considerado pode encontrar dificuldades para negociar os referidos títulos e valores mobiliários pelo preço e no momento desejados, e o custodiante terá dificuldades para liquidar as operações.

O gerenciamento do risco de liquidez é uma preocupação constante para a Entidade e, como prudência, a mesma mantêm um percentual mínimo de seus recursos totais em ativos de liquidez imediata e acompanha o fluxo de pagamento do passivo ao longo do tempo. Com a adoção dessa política, a ACEPREV reduz a possibilidade de que haja dificuldade em honrar seus compromissos previdenciais no curto prazo.

9.4.

Risco Legal

O risco legal está relacionado com as perdas financeiras derivadas do questionamento jurídico, da não execução de contratos, não cumprimento das normas legais entre outros. Esta categoria de risco é mensurada para as atividades da Entidade e para os investimentos que envolvam contratos específicos. Assim, para os aspectos legais, a ACEPREV utiliza-se de pareceres jurídicos especializados para os assuntos de caráter mais aprofundados.

9.5.

Risco Operacional

A ACEPREV, atendendo a Resolução CGPC Nº 13 de 01 de outubro de 2004, monitora os riscos não-financeiros, ou seja, o risco operacional. Define-se risco operacional quando existe a possibilidade de perdas decorrentes da inadequação na especificação ou na condução de processos, sistemas ou projetos, bem como de eventos externos que causem prejuízos nas suas atividades normais ou danos a seus ativos físicos.

9.6.

Risco Sistêmico

Risco sistêmico pode ser definido como a possibilidade de contágio em outros participantes de um sistema, a partir de problemas de funcionamento em uma das partes integrantes desse sistema, gerando crise de confiança entre as partes.

A ACEPREV busca monitorar os fatos que possam vir a influenciar negativamente o mercado financeiro e seus reflexos junto à carteira de investimentos da Entidade. Contudo este monitoramento não elimina o risco de que o preço dos seus ativos seja afetado por uma eventual crise que afete o sistema financeiro em geral,

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sem que a Autoridade competente tenha que intervir para normalizar o mercado e diminuir o risco.

10.

Princípios de Responsabilidade Sócio Ambiental

A ACEPREV não possui princípios de responsabilidade sócio-ambiental, formalmente estabelecidos incorporados nas análises realizadas pela Entidade em sua gestão de investimentos.

11.

Termo de Responsabilidade

A presente Política de Investimentos entra em vigor na data da sua aprovação, sendo de 60 (sessenta dias) o prazo máximo para total adequação às alterações ora aprovadas. Caso a Diretoria Financeira e/ou o Gestor Externo entendam que a adequação no prazo acima mencionado trará algum prejuízo à Entidade, tal entendimento deverá ser formalizado com sugestão de qual o prazo e forma que considera como razoáveis para o enquadramento, podendo ser acatado ou não pelo Conselho Deliberativo.

Ao assinarem ou tomarem conhecimento da presente Política de Investimentos todos os envolvidos na gestão financeira descrita neste documento, incluindo diretores, conselheiros, empregados e gestores, reconhecem que estão cientes de seu conteúdo, assumindo o compromisso de cumprir com ética suas metas, se responsabilizando pela sua execução.

Belo Horizonte, 04 de dezembro de 2014.

Gualter Guilherme Oliveira Moreira Nélia Maria de Campos Pozzi Diretor Financeiro Diretora Presidente

Ítalo Stefani

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ANEXO A - Limites Resolução N° 3.792, de 24 de Setembro de

2009

Capítulo VII DOS LIMITES

Seção I

Dos Limites de Alocação

Art. 35. Os investimentos classificados no segmento de renda fixa devem observar, em relação aos recursos de cada plano, os seguintes limites

I. até cem por cento em títulos da dívida pública mobiliária federal

II. até oitenta por cento no conjunto dos ativos classificados no segmento de renda fixa, excluídos os títulos da dívida pública mobiliária federal, observados adicionalmente os limites estabelecidos no inciso III;

(18)

a) até vinte por cento em cada uma das seguintes modalidades: cédulas de crédito bancário (CCB), certificados de cédulas de crédito bancário (CCCB) e notas promissórias;

b) notas de crédito à exportação (NCE) e cédulas de crédito à exportação (CCE);

c) cotas de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC) e cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento em direitos creditórios (FICFIDC);

d) certificados de recebíveis imobiliários (CRI); e) cédulas de crédito imobiliário (CCI);

f) cédulas de produto rural (CPR), certificados de direitos creditórios do agronegócio (CDCA), certificados de recebíveis do agronegócio (CRA) e warrant agropecuário (WA); ou

g) conjunto dos demais títulos e valores mobiliários de emissão de companhias abertas, excetuando-se as debêntures, ou de companhias securitizadoras.

Art. 36. Os investimentos classificados no segmento de renda variável devem observar, em relação aos recursos de cada plano, o limite de até setenta por cento, observados adicionalmente os seguintes limites:

I. até setenta por cento em ações de emissão de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa;

II. até sessenta por cento em ações de emissão de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 2 da BM&FBovespa;

Ativo Limite Máximo Classe Limite Máximo

Títulos Públicos Federais 100% 100%

Títulos Estaduais e Municipais 80%

Debêntures 80% Poupança 80% CDB/RDB 80% Organismo Multilateral 80% CCB, CCCB e Notas Promissórias 20% NCE e CCE 20% FIDC e FICFIDC 20% CRI 20% CCI 20% CPR, CDCA, CRA e WA 20% Outros (*) 20% 80%

(*) conjunto dos demais títulos e valores mobiliários de emissão de companhias abertas, excetuando-se as debêntures, ou de companhias securitizadoras.

(19)

III. até cinquenta por cento em ações de emissão de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Bovespa Mais da BM&FBovespa;

IV. até quarenta e cinco por cento em ações de emissão de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 1 da BM&FBovespa;

V. até trinta e cinco por cento em ações de emissão de companhias abertas não mencionadas nos itens I a IV, bem como em cotas de fundos de índice referenciados em ações admitidas à negociação em bolsa de valores;

VI. até vinte por cento em títulos e valores mobiliários de emissão de SPE; e

VII. até três por cento nos demais investimentos classificados no segmento de renda variável.

Art. 37. Os investimentos classificados no segmento de investimentos estruturados devem observar, em relação aos recursos de cada plano, o limite de até vinte por cento, observados adicionalmente os seguintes limites:

I. até dez por cento em cotas de fundos de investimentoimobiliário; e

II. até dez por cento em cotas de fundos de investimento e em cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento classificados como multimercado.

Art. 38. Os investimentos classificados no segmento de investimentos no exterior devem observar, em relação aos recursos de cada plano, o limite de até dez por cento.

Art. 39. Os investimentos classificados no segmento de imóveis devem observar, em relação aos recursos de cada plano, o limite de até oito por cento.

Ações Limite Máximo Classe Limite Máximo

Novo Mercado 70%

Nível 2 60%

Bovespa Mais 50%

Nível 1 45%

CIAs não mencionadas nos itens I a

IV e Fundos de Índice 35%

SPE 20%

Demais Ativos de Renda Variável 3%

70%

Tipo Limite Máximo Limite Máximo

Fundos Imobiliários 10%

(20)

Art. 40. Os investimentos no segmento de operações com participantes devem observar, em relação aos recursos garantidores de cada plano de benefícios, o limite de até quinze por cento.

Seção II

Dos Limites de Alocação por Emissor

Art. 41. A EFPC deve observar, em relação aos recursos de cada plano por ela administrado, os seguintes limites de alocação por emissor:

I. até cem por cento se o emissor for o Tesouro Nacional;

II. até vinte por cento se o emissor for instituição financeira autorizada a funcionar pelo BACEN;

III. até dez por cento se o emissor for: a) tesouro estadual ou municipal;

b) companhia aberta com registro na CVM ou assemelhada; c) organismo multilateral;

d) companhia securitizadora;

e) patrocinador do plano de benefícios;

f) fundo de investimento em direitos creditórios ou fundo de investimento em cotas de fundo de investimento em direitos creditórios;

g) fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhias abertas; h) SPE; ou

i) fundo de investimento ou fundo de investimento em cotas de fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados; IV. até cinco por cento se o emissor não estiver incluído nos incisos II e III.

§ 1º Considera-se como um único emissor, para efeito deste artigo, os integrantes de um mesmo conglomerado econômico ou financeiro, bem como as companhias controladas pelos tesouros estaduais ou municipais.

Ativo Limite Máximo P/ Emissor

Tesouro Nacional 100%

Instituição Financeira autorizada pelo BACEN 20%

Tesouro Estadual ou Municipal 10%

CIA c/ registro na CVM ou assemelhada 10%

Organismo Multilateral 10%

CIA Multilateral 10%

Patrocinador do plano de benefícios 10%

FIDC ou FICFIDC 10%

Fundo de Índice Ref. em ações de CIAs Abertas 10%

SPE 10%

FI ou FIC classificado no seg. inv. Estruturados 10%

(21)

§ 2º Os depósitos em poupança e as coobrigações de responsabilidade da instituição financeira devem ser computados no limite estabelecido no inciso II.

§ 3º Para fins de verificação do limite estabelecido na alínea "d" do inciso III, nos casos de emissões de certificados de recebíveis com a instituição de regime fiduciário, considera-se como emissor cada patrimônio separado constituído com a adoção do referido regime.

§ 4º Os emissores dos ativos recebidos como lastro de operações compromissadas devem ser computados nos limites estabelecidos neste artigo.

§ 5º Para fins de verificação dos limites estabelecidos neste artigo, devem ser observados os investimentos finais do plano de benefícios, desconsideradas as participações em empresas constituídas exclusivamente com o objetivo de participar, direta ou indiretamente, do capital de companhias abertas.

Seção III

Dos Limites de Concentração por Emissor

Art. 42. A EFPC deve observar, considerada a soma dos recursos por ela administrados, o limite de até vinte e cinco por cento:

I. do capital total de uma mesma companhia aberta ou de uma mesma SPE; II. do capital votante de uma mesma companhia aberta;

III. do patrimônio líquido de uma mesma instituição financeira autorizada a funcionar pelo BACEN; e

IV. do patrimônio líquido de um mesmo:

a) fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhias abertas; b) fundo de investimento classificado no segmento de investimentos

estruturados;

c) fundo de investimento constituído no Brasil que tenha em sua carteira ativos classificados no segmento de investimentos no exterior; ou

d) fundo de índice do exterior admitido à negociação em bolsa de valores do Brasil;

V. do patrimônio separado constituído nas emissões de certificado de recebíveis com a adoção de regime fiduciário.

(22)

§ 1º Para fins de verificação dos limites estabelecidos nos incisos I e II devem ser considerados adicionalmente os bônus de subscrição, os recibos de subscrição e as debêntures conversíveis em ações de uma mesma companhia.

§ 2º Para fins de verificação dos limites estabelecidos neste artigo, devem ser observados os investimentos finais da EFPC, desconsideradas as participações em empresas constituídas exclusivamente com o objetivo de participar, direta ou indiretamente, do capital de companhias abertas.

§ 3º O limite estabelecido na alínea "b" do inciso IV não se aplica a fundos de investimento em cotas de fundo de investimento desde que suas aplicações observem tais limites.

§ 4º O limite estabelecido na alínea "b" do inciso IV não se aplica a fundos de investimento imobiliário que possuam em sua carteira exclusivamente imóveis concluídos e com certidão de habite- se.

§ 5º A EFPC tem até 60 (sessenta) dias a partir da data de cada integralização para enquadrar-se aos limites previstos no inciso IV do caput.

Seção IV

Dos Limites de Concentração por Investimento

Art. 43. A EFPC deve observar, considerada a soma dos recursos por ela administrados, o limite de vinte e cinco por cento de:

I. uma mesma série de títulos ou valores mobiliários;

II. uma mesma classe ou série de cotas de fundos de investimento em direitos creditórios; ou

III. um mesmo empreendimento imobiliário.

Tipo Limite Máximo

Capital Total de CIA Aberta ou SPE 25%

Capital Votante de CIA Aberta 25%

PL Instituição Financeira autorizada pelo BACEN 25%

PL Fundos de Índice Ref. em ações de CIAs Abertas 25%

PL Fundos classificado no seg. Inv. Estruturados 25%

PL Fundos constituído no Brasil c/ ativos classificados no seg. de Inv. Exterior 25% PL Fundos de Índice do exterior c/ ações negociadas no Brasil 25%

Outro (*) 25%

(23)

Parágrafo único. Excetuam-se do inciso I deste artigo ações, bônus de subscrição de ações, recibos de subscrição de ações, certificados de recebíveis emitidos com adoção de regime fiduciário e debêntures de emissão de SPE.

Referências

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