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Religião
Entre a libertação e a opressão Objs.: 2 e 3
Em sua essência, toda experiência religiosa
autêntica é desestabilizadora e libertadora;
DESESTABILIZADORA: porque o encontro
com Deus é sempre um convite a uma vida
mais abundante, mas nunca uma receita de
como fazer isso;
LIBERTADORA: porque nos liberta das
margens estreitas do nosso mundinho: somos
mais que o útero de nossa mãe, somos mais
que os horizontes míopes que nos damos.
Religião como libertação
Libertação PESSOAL: a partir do encontro
verdadeiro com Deus, a pessoa:
amplia seus próprios horizontes;
expande seus projetos;
consegue ir além de si mesma;
importa-se e se implica efetivamente na vida de
todas as outras pessoas.
Libertação SOCIAL: é a consequência externa
Oscar Romero
Em 3 de fevereiro de 1977 foi nomeado
Arcebispo de San Salvador. Escolhido como
arcebispo por seu conservadorismo, uma vez
nomeado aderiu à não-violência, posição que o
levou a ser comparado ao Mahatma Gandhi e a
Martin Luther King. Por isso, Oscar Romero
passou a denunciar, em suas homilias
dominicais, as numerosas violações de direitos
humanos em El Salvador e manifestou
publicamente sua solidariedade com as vítimas
da violência política, no contexto da Guerra Civil
de El Salvador.
Oscar Romero
Na homilia de 11 de novembro de 1977, Monsenhor
Romero afirmou: "a missão da Igreja é identificar-se com os pobres. Assim a Igreja encontra sua salvação."
Oscar Romero foi assassinado quando celebrava a
missa, em 24 de março 1980, por um atirador de elite do exército salvadorenho, treinado nas Escola das
Américas. Sua morte provocou uma onda de protestos em todo o mundo e pressões internacionais por
reformas em El Salvador.
Em 2010, a Assembleia Geral das Nações Unidas
proclamou o dia 24 de março como o Dia Internacional pelo Direito à Verdade acerca das Graves Violações dos Direitos Humanos e à Dignidade das Vítimas em
reconhecimento à atuação de Dom Romero em defesa dos direitos humanos.
Impressões?
Críticas?
Destaques?
AVALIAÇÃO!!! (Objs. 1-3)
PESQUISAR E TRAZER:
Um exemplo de religião como libertação;
Um exemplo de religião como opressão.
SERÃO NECESSÁRIOS PARA A
AVALIAÇÃO!
Religião e opressão
Mas nem tudo são rosas na experiência
religiosa...
Um primeiro aspecto é que, por ser
DESESTABILIZADORA, é quase uma
tendência humana temer esse tipo de
experiência;
Do mesmo modo que tememos ser felizes...
Então, mais do que oferecer o caminho da
libertação, muitas religiões oferecem receitas de
como agir. Nada mais contraditório!
O Inquisidor de Dostoievski
Não há, torno a dizer-Te, anseio mais doloroso para o
homem que o de encontrar o mais cedo possível um ser a quem entregue este dom da liberdade que o
desgraçado traz ao nascer. (...)
Esqueceste que o homem prefere a paz, e até a morte, à
liberdade de discernir o Bem e o Mal? Nada há de mais sedutor para o homem do que o livre arbítrio, mas nada há também de mais doloroso. (...)
Há três forças, as únicas que podem subjugar para
sempre a consciência destes fracos revoltados [os seres humanos]: são o milagre, o mistério, a autoridade! (...) A grande estima que tinhas pelos homens prejudicou a
piedade. Exigiste-lhes demasiado, Tu que, no entanto, os amavas mais do que a Ti próprio!
Religião e opressão
Além disso, é conhecida a íntima relação entre
o poder ESPIRITUAL e o poder TEMPORAL;
Do que que se trata aqui?
Quais seriam exemplos de que dispomos a esse
respeito?
Por que essa relação é tão tentadora e tão eficaz
na dominação das pessoas?
Antídoto contra a opressão?
O que poderia nos ajudar a não sucumbirmos
à opressão?
Não temer as incertezas da vida:
"Viver - não é? - é muito perigoso. Porque ainda não se sabe. Porque aprender-a-viver é que é o viver, mesmo." (Guimarães Rosa)
Acreditar que sempre podemos transcender o
status quo;
Saber que o Reino de Deus ou é para todos, ou
não é para ninguém;