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Marinha rescindiu contrato

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Academic year: 2021

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Marinha rescindiu contrato

com estaleiro EISA para

construção

dos

Navios

Patrulha

Rio, quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL

AVISO DE RESCISÃO

O Diretor de Engenharia Naval, no uso de suas atribuições e de acordo com o disposto no art. 77, art. 78, incisos I, II, III e V, art.79, inciso I c/c art. 58, inciso II e 87, inciso II da Lei nº 8.666/1993, e Cláusulas Décima Oitava e Vigésima do contrato 45000/2009-006/00, resolve:

Rescindir o contrato supracitado, celebrado com o Estaleiro Ilha S/A – EISA, CNPJ 00.261.304/0001 -02, pelo inadimplemento

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do referido contrato.

Vice-Almirante (EN) FRANCISCO ROBERTO PORTELLA DEIANA – Diretor

NOTA DO EDITOR: Ainda não se tem notícias do que será feito dos navios que estão em construção. Assim que soubermos, traremos aos nossos leitores a decisão da MB.

Estaleiro fecha e Marinha tem

prejuízo milionário

Por Leonel Rocha

Paralisação das atividades do Eisa suspende construção de cinco navios-patrulha e compromete implantação do programa do governo para reequipar a Força. Milhares de metalúrgicos já

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foram demitidos.

A paralisação das atividades do Estaleiro Ilha S/A (Eisa), com unidades no Rio de Janeiro e Alagoas, suspendeu a construção de cinco navios-patrulha da Marinha brasileira e compromete a implantação do programa do governo para reequipar a Força. As dificuldades financeiras enfrentadas pela empresa nos últimos dois anos e o recente pedido de recuperação judicial do grupo provocaram a demissão de milhares de metalúrgicos, eletricistas e outros profissionais do setor, além da suspensão dos trabalhos para reformar e construir as embarcações de guerra.

Os navios já deveriam ter sido entregues desde o ano passado, mas o estaleiro não cumpriu os prazos. Nem o ministério da Defesa nem o comando da Marinha sabem como ou quando os equipamentos estarão prontos. “Com vistas a preservar os interesses da União, a Força ainda está estudando uma solução definitiva para o prosseguimento da construção dos navios, que será em função das ações a serem tomadas pelo estaleiro em decorrência da presente paralisação de suas atividades e dos

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compromissos estabelecidos nos documentos contratuais vigentes”, diz, em nota, a Marinha.

Desde 2009, data do contrato original, a Força antecipou à Eisa R$ 91 milhões do orçamento de R$ 260 milhões previstos nos contratos, mas não recebeu qualquer equipamento. As embarcações são equipadas com canhões e metralhadoras, equipamentos eletrônicos sofisticados, além de motores especiais para percorrer com rapidez a costa brasileira. Cada navio leva uma guarnição com cerca de 50 homens e é utilizado no policiamento das áreas de exploração de petróleo na camada do pré-sal, além de manter longe os pesqueiros estrangeiros. Conexão PDVSA

O estaleiro é controlado pela holding Synergy Shipyards, representado no Brasil pelo empresário German Efromovich, que também controla o estaleiro Mauá, em Niterói, e a companhia aérea Avianca. Na mensagem aos funcionários, a empresa diz que o corte de pessoal é consequência dos impactos da recessão econômica e da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que paralisou as atividades da indústria naval e de offshore. A PF

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descobriu indícios de crimes em contratos de vários estaleiros com a Petrobras e Transpetro.

Os problemas do estaleiro Eisa começaram na década passada, quando a estatal venezuelana PDVSA deixou de honrar o pagamento referente à encomenda de dez navios, num negócio de US$ 1 bilhão. E foram agravados por cancelamentos de encomendas pela Petrobras em razão das investigações sobre corrupção na estatal. A unidade do Eisa em Coruripe, sul de Alagoas, também anunciou que deu entrada em processo de recuperação judicial que também engloba as atividades na subsidiária Eisa Petro 1, criada para construir os navios da Petrobras.

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“A diretoria das empresas, respaldada pelos acionistas, tomou esta decisão difícil, porém, racional, com objetivo de preservar os estaleiros e permitir que suas atividades sejam retomadas em breve, após entendimento com seus clientes, fornecedores e demais credores”, diz a nota da empresa.

FONTE: UOL

Espanhola Navantia dará apoio

a Estaleiro Ilha S.A.

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A espanhola Navantia deverá auxiliar o Synergy Group, do empresário Germán Efromovich, a melhorar a performance de dois estaleiros do grupo no Brasil: o Estaleiro Ilha S.A (EISA), do Rio, e o EISA Petro 1, de Niterói (RJ). A Navantia é uma empresa pública pertencente à Sociedade Estatal de Participações Industriais (SEPI) e reúne um conjunto de estaleiros no mar Mediterrâneo e no Oceano Atlântico, na Espanha. A assessoria técnica da Navantia será importante para os estaleiros do Synergy aumentarem a produtividade e conseguirem entregar as obras no prazo e no custo acordado com os clientes. O EISA, por exemplo, ficou parado por mais de dois meses este ano e retomou as operações em outubro definindo um novo cronograma de entrega para os navios de seu principal cliente, a Log-In.

O novo presidente do EISA, Diego Salgado, disse ontem que a parceria com os espanhóis busca atender encomendas da Marinha do Brasil, mas existe também a intenção de desenvolver o acordo para outros contratos. Salgado disse que há um contrato de consultoria com a Navantia, válido por dez meses, que prevê que equipes de engenheiros da Espanha trabalhem no estaleiro

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para melhorar a performance, a qualidade e o cumprimento dos prazos com a Marinha. O EISA, afirmou, tem contrato com a Marinha para construir cinco navios-patrulha de 500 toneladas. Navantia e Synergy anunciaram, em abril, acordo para atuarem juntas na área de defesa, no Brasil. As duas empresas assinaram memorando de entendimento com o objetivo de criar uma Empresa Estratégica de Defesa (EED). O acordo busca combinar a tecnologia dos espanhóis em construção naval militar com a capacidade de construção do Synergy Group. A ideia é ser um fornecedor de referência da Marinha do Brasil. Segundo Salgado, a assistência técnica da Navantia pode ser estendida para outros navios na carteira do EISA, caso dos navios de contêineres encomendados pela Log-In. O Valor não conseguiu contato com a Navantia no Brasil.

Vital Jorge Lopes, presidente da Log-In, elogiou o acordo feito pelo estaleiro com a Navantia. Para a Log-In, é importante que o estaleiro consiga cumprir os novos prazos com os quais se comprometeu. Log-In e EISA assinaram, no fim de novembro, aditivo ao contrato original para concluir quatro navios em atraso no estaleiro (três de contêineres e um de bauxita). A Log-In terá de fazer investimentos adicionais de R$ 74,5 milhões para concluir os navios. O novo cronograma definido por Log-In e EISA prevê a entrega dos navios entre outubro de 2015 e outubro de 2017.

A Navantia deverá dar suporte ao Eisa e ao Eisa Petro 1 na revisão de processos com o objetivo de melhorar índices de produtividade e reduzir ineficiências na construção de navios. No caso do EISA, depois de ficar mais de 60 dias parado, o estaleiro retomou as operações em 25 de outubro graças a um empréstimo internacional de US$ 120 milhões, sendo que uma parte dos recursos ainda não foi liberada. O estaleiro vinha tendo desempenhos irregulares em termos de produtividade, medida por um indicador que considera homem-hora por tonelada. O índice apresentou melhorias, disse Salgado, ontem, em apresentação a um grupo de investidores no estaleiro. O

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executivo afirmou que o índice de reparação de soldas em blocos de aço que formam os navios caiu, o que também é um bom sinal.

Salgado disse que o EISA está em tratativas para chegar a acordos com outros clientes, incluindo as empresas Brasil Supply, Swire e Astromarítima. Se chegar a bom termo nessas discussões, o EISA deverá garantir carteira de construção de 17 embarcações. O número inclui os navios-patrulha da Marinha, as unidades da Log-In e navios de apoio às atividades da indústria de petróleo para outros clientes.

Essa carteira em construção deve assegurar um faturamento entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões por ano em 2015 e 2016, disse Salgado. Mas para manter essa receita a partir de 2017 o estaleiro precisará correr atrás de novos contratos já a partir de 2015. Segundo Salgado, o EISA deve receber R$ 35 milhões em investimentos até 2017 para modernizar a sua planta industrial.

FONTE: Valor Econômico por Francisco Góes

Estaleiro Eisa deve atrasar

entrega de navios à Petrobras

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Embarcações encomendadas pela Brasil Supply, que serão arrendadas, só devem estar prontas em 2 anos

As dificuldades financeiras enfrentadas pelo estaleiro Estaleiro Ilha SA (Eisa), na Zona Norte do Rio de Janeiro, deverão atrasar em até dois anos a entrega de quatro navios de apoio da Brasil Supply, que serão arrendados à Petrobras, disse nesta terça-feira o diretor de operações do armador, Ricardo Braga.

Os quatro navios, que originalmente deveriam ser entregues à empresa até 2015, deverão ser utilizados no transporte de tripulação e cargas da Petrobras. As embarcações de apoio integram também o pacote de conteúdo local mínimo definido pela Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) em projetos de exploração e produção de petróleo.

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NaPa de 500 Ton sendo construído no EISA - Entrega atrasada.

A Petrobras foi procurada para comentar o impacto que o atraso t e r á n a s o p e r a ç õ e s d a c o m p a n h i a , m a s n ã o h a v i a u m representante imediatamente disponível para comentar o assunto. A estatal já chegou a aplicar multas ao armador pelos atrasos do estaleiro, que chegou a ficar paralisado por meses neste ano, segundo a Brasil Supply.

— Temos uma experiência com o Eisa que não é boa. Começamos esse contrato em 2011 e todos os quatro barcos estão atrasados — disse Braga, que participou nesta terça-feira do lançamento ao mar do primeiro navio dos quatro, batizado de BS Itamaracá. Após ser lançada ao mar, a embarcação levará ainda de oito meses a um ano para receber os acabamentos e entrar em operação.

— Hoje nós temos multas substanciais já correndo com a Petrobras — destacou Braga.

Ele afirmou que a Brasil Supply estuda a transferência da encomenda para outro estaleiro brasileiro, se as negociações

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com o Eisa, que está em processo de reestruturação, não forem favoráveis à companhia. O executivo não revelou o investimento para a construção dos quatro navios, mas essas unidades fazem parte de uma carteira de 17 embarcações contratadas com a Petrobras, no valor total de cerca de R$ 700 milhões. Os 13 demais navios estão sendo construídos pelo estaleiro Arpoador, em Guarujá, São Paulo.

Cerca de 80% do investimento de R$ 700 milhões da Brasil Supply foram financiados com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), e o restante, com recursos próprios.

Casco do futuro NaPa Mangaratiba ORIGEM DOS PROBLEMAS

O presidente do estaleiro, Josuan Moares Junior, também presente à cerimônia, afirmou que a crise do estaleiro surgiu depois que a venezuelana PDVSA desistiu de uma carteira de 10 petroleiros contratada com o Eisa, para serem entregues entre 2010 e 2015. Moares Junior explicou que o estaleiro conseguiu um empréstimo com um fundo estrangeiro de US$ 120 milhões para

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colocar as operações em ordem novamente.

Segundo o executivo, a primeira parcela, de U$ 40 milhões foi aportada há cerca de 30 dias para colocar em dia valores devidos da folha salarial e também para renegociar volumes devidos como impostos e fornecedores.

Já a segunda parcela, de US$ 80 milhões, prevista para entrar neste mês, será empenhada para a realização de expansões e melhorias para o incremento da produtividade da unidade. Com isso, Moraes Junior, que deixa a presidência do estaleiro nesta terça-feira, afirmou que a reestruturação do Eisa está equacionada.

O novo presidente do estaleiro será o Diogo Salgado, que foi gerente de projetos da plataforma Ilha Bela, construída no estaleiro Brasa e entregue este ano para a Petrobras. O estaleiro, segundo Moraes Junior, está sobrecontratado com uma carteira total de US$ 1 bilhão.

Braga disse ainda que a Brasil Supply está prospectando armadores estrangeiros para a compra de até dez embarcações para arrendá-las à Petrobras.

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Cronograma de entrega do estaleiro EISA para a MB

NOTA DO EDITOR: Muito se fala das encomendas da Petrobrás, porém, a encomenda feita pela Marinha do Brasil ao EISA nunca é mencionada pela mídia em geral. 2 Navios de Patrulha de 500 toneladas, dos 5 encomendados, já eram para ter sido entregues, mas até agora nada. Vejam no quadro acima o cronograma de entrega. Quem vai pagar este prejuízo à MB? Que tipo de compensação a MB terá? Se é que terá. Infelizmente não temos no Brasil, estaleiros com qualificação para construir navios de guerra. Se um simples navio de patrulha, já é complicado, imaginem uma Fragata.

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Eisa

quita

salários

e

sinaliza recuperação

Por Sergio Barreto Motta

O Estaleiro Ilha S/A (Eisa) conseguiu empréstimo no exterior de US$ 40 milhões e quitou três meses de salários atrasados (junho, julho e agosto) dos seus 3.200 trabalhadores. No dia 27 de agosto, o estaleiro efetuou o pagamento dos meses de junho e julho. E, no dia 20 do mesmo mês, pagou o mês de agosto. Com isso, a unidade fabril está apta a voltar a operar. A informação foi dada ao jornalista Marcelo Bernardes, do MONITOR MERCANTIL, pelo presidente do Fórum dos Trabalhadores da Indústria da Construção Naval e Petróleo, Joacir Pedro.

O Eisa, segundo ele, no dia 26, chamou a equipe de manutenção de máquinas para que o estaleiro voltasse a operar. E, no dia 27, todos os metalúrgicos retornaram ao trabalho. “Ainda há um clima de insegurança em razão do que pode acontecer com o

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futuro do estaleiro. Nós, dirigentes sindicais, junto com lideranças e alguns parlamentares, tentamos junto aos armadores para que não aplicassem as multas contratuais porque o Eisa está com todas as encomendas atrasadas”, disse, informando que dentro do contrato de construção naval há uma cláusula de multa por atraso.

“Nós pedimos aos armadores que não aplicassem as multas. A Log-in, inclusive, fez ameaças de tirar seus navios do Eisa. Então, nós conseguimos convencer esses armadores a não aplicaram as multas para que o estaleiro possa desenvolver sua construção novamente”, explicou. Joacir Pedro, que também é diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP) disse ainda que o estaleiro pegou alguns adiantamentos junto a armadores e está tentando agora tocar efetivamente as obras. “O Eisa precisa, no mínimo, de mais R$ 100 milhões para poder ficar tranquilo e entregar alguns navios e começar a receber recursos das novas encomendas. Estes recursos o estaleiro está tentando junto a instituições financeiras no país”.

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(RJ) e Iesa (RS) são específicos e não configuram crise. Ao contrário, documento do Sindicato Nacional da Construção Naval (Sinaval) aponta que o setor conta com 381 obras e tem um enorme mercado a explorar, de navios, barcos de apoio, plataformas e navios-sonda, além de aspectos especiais, como a construção de cinco submarinos, em estaleiro da Marinha do Brasil – sendo um deles de propulsão nuclear.

FONTE: Monitor Mercantil

Em crise, EISA tenta voltar a

operar

O empresário Germán Efromovich e os administradores do Estaleiro Ilha S.A. (EISA) tentam encontrar uma saída para a grave crise financeira da empresa, dona de uma das mais tradicionais instalações da construção naval fluminense. A situação do EISA é delicada. O estaleiro,

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situado na Praia da Rosa, no bairro da Ilha do Governador, no Rio, está com as operações paralisadas há 30 dias e as perspectivas de retorno são incertas. No mercado, as informações são de que Efromovich, que controla o EISA via Synergy Group, estaria buscando compradores para o estaleiro. Mas fonte próxima das discussões disse que qualquer negociação de venda neste momento é difícil. E que a saída para o EISA passaria por encontrar algum meio de obter capital de giro para voltar a operar. Essa solução poderia envolver participação de armadores que são também clientes do estaleiro. Os esforços buscam evitar uma quebra do EISA, situação não completamente descartada. A crise no EISA também deixa dúvidas no mercado sobre a competitividade da construção naval no país, indústria retomada como política de Estado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Embora tenha uma das maiores carteiras entre os estaleiros nacionais, com 26 contratos, o EISA tem problemas de produtividade e não investiu para atender a essa grande demanda. Josuan Moraes Junior, presidente do EISA, disse que o valor dos contratos em carteira no estaleiro soma US$ 1,6 bilhão. Moraes afirmou que o estaleiro não investiu porque houve “morosidade” de agente financeiro do Fundo da Marinha Mercante (FMM), linha de financiamento para o setor, em aprovar empréstimo para o estaleiro se modernizar. O Valor apurou que o EISA obteve em outubro de 2012 “prioridade” do FMM de R$ 208 milhões, mas essa autorização terminou cancelada em outubro de 2013 depois que o estaleiro não conseguiu aprovar o empréstimo junto à Caixa.

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NPa Maracanã em construção no EISA

Um dos maiores interessados em uma solução para o EISA é a Log-In Logística Intermodal, que tem plano de investimentos de cerca R$ 1 bilhão envolvendo a construção de sete navios encomendados ao EISA. São cinco navios porta-contêineres e dois graneleiros para transporte de bauxita. Deste total, três embarcações (duas de contêineres e um graneleiro) foram entregues e um barco bauxiteiro tem previsão de ficar pronto até o fim do ano. Há ainda outros três navios de contêineres em construção cujas entregas foram reprogramadas a partir de meados de 2015 e até 2016.

Ontem a Log-In divulgou comunicado no qual disse que vai acompanhar os desdobramentos do caso e tomará as medidas necessárias com o objetivo de manter a construção das embarcações por meio de garantias contratuais e de assessoria técnica especializada para contínua identificação de alternativas estratégicas de longo prazo.

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NPa Maracanã ainda fora d'água e com o Til ao contrário

As embarcações da Log-In são financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O BNDES corre o risco da própria Log-In, que está em dia com as suas obrigações com o banco. Fonte do setor disse que os contratos de construção dos navios da Log-In contam com seguro-garantia que cobre uma parte do valor contratado. Caso o estaleiro não entregue os navios, seguradoras envolvidas na apólice poderiam ter de assumir a conclusão da obra. Procurada pelo Valor, a Log-in não quis se pronunciar.

Moraes, do EISA, disse ainda que alguns clientes ficaram inadimplentes com o estaleiro. Citou a PDVSA, que tem um navio-tanque no EISA, e a Astromarítima Navegação, da área de apoio marítimo, com três barcos com obras paralisadas. Procurada, a Astromarítima não retornou a ligação.

Alex Santos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio, disse que a situação do EISA criou grande insegurança aos 3,2 mil trabalhadores do estaleiro. Eles foram colocados em licença remunerada, a qual foi prorrogada até 28 de julho. Hoje haverá uma manifestação dos empregados do EISA no centro

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do Rio. Santos avaliou que a crise do estaleiro se relaciona com problemas administrativos e de gestão. Disse que o estaleiro assumiu encomendas com prazos de entrega semelhantes, o que dificultou ainda mais a situação. FONTE: Valor Econômico/Francisco Góes

NOTA DO EDITOR: O NPa Maracanã já era para estar operacional, mas teve sua entrega atrasada. Com a situação atual, como ficará a construção e entrega dos 4 Navios Patrulha de 500 toneladas que a Marinha do Brasil encomendou ao EISA?

O DAN solicitou a MB uma posição e estamos aguardando seu retorno. Se o EISA falir, o que será feito dos Navios Patrulha que estão lá em diferentes estágios de construção? Fica a pergunta!

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