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CONSELHO COORDENADOR DOS INSTITUTOS SUPERIORES POLITÉCNICOS

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Academic year: 2021

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Índice

Introdução ... 05

1ª Parte: O Ensino Superior Politécnico em Portugal ... 08

1.1. As instituições de Ensino Superior Público Politécnico e a oferta formativa ... 09

1.2. Estudantes no Ensino Politécnico ... 14

1.3. Docentes no Ensino Politécnico ... 29

1.4. Funcionários (Pessoal não docentes) ... 38

1.5. Investigação e Desenvolvimento (I&D) ... 41

1.6. Cooperação Internacional ... 43

2ª Parte: Análise da situação financeira das Instituições de Ensino Superior Politécnico ... 49

2.1. Receitas ... 50

2.2. Despesas de funcionamento ... 63

2.3. Despesas em Edifícios e outras construções ... 71

3ª Parte: Serviços de Acção Social (SAS) ... 75

3.1. Áreas de intervenção e financiamento ... 76

3.2 – Bolsas ... 79

Conclusão ... 85

Anexo: Caracterização de cada Instituição ... 86

Instituto Politécnico de Beja ... 87

Instituto Politécnico de Bragança ... 89

Instituto Politécnico de Castelo Branco ... 91

Instituto Politécnico do Cávado e do Ave ... 93

Instituto Politécnico de Coimbra ... 95

Instituto Politécnico de Guarda ... 97

Instituto Politécnico de Leiria ... 99

Instituto Politécnico de Lisboa ... 101

Instituto Politécnico de Portalegre ... 103

Instituto Politécnico de Porto ... 105

Instituto Politécnico de Santarém ... 107

Instituto Politécnico de Setúbal ... 109

Instituto Politécnico de Tomar ... 111

Instituto Politécnico de Viana do Castelo ... 113

Instituto Politécnico de Viseu ... 115

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra ... 117

Escola Superior Náutica Infante D. Henrique ... 119

Escola Superior de Enfermagem do Porto ... 121

Escola Superior de Enfermagem de Lisboa ... 123

Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril ... 125

3

Índice de quadros, figuras e tabelas

Figura 1- Ensino Superior Público Politécnico em Portugal. (11) Figura 2 - Instituições Politécnicas. (11)

Quadro 1 - Ensino Superior Politécnico em Portugal, no ano lectivo 2010/11. (13)

Figura 3 – Ciclos de Estudo. (15)

Quadro 2 – Número de Estudantes inscritos. (16)

Figura 4 – Evolução do n.º de alunos inscritos por sistema de ensino. (16)

Quadro 3 - Evolução do número de estudantes inscritos pela primeira vez no primeiro ano. (17)

Figura 5 – Alunos inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano por tipo de ensino. (17) Quadro 4 – Evolução do número de estudantes de graduação (Bacharelato e Licenciatura) . (19)

Quadro 5 – Evolução do número de estudantes de Mestrado. (21) Quadro 6 – Evolução do número de estudantes de cursos de pós-graduação e especialização. (23)

Quadro 7 – Evolução do número de Estudantes em CET (Cursos de Especialização Tecnológica) . (25)

Figura 6 - Estrutura por formação - 2007 a 2010 – Institutos Politécnicos. (26) Quadro 8 – Estudantes por tipo de formação em 2010. (27)

Tabela 1 – Rácio aluno/docente (Modelo Orc.º 2006) . (30) Quadro 9 – Docentes por vínculo em 2009 e 2010. (31) Quadro 10 – Docentes ETI por categoria em 2009 e 2010. (33) Quadro 11 – Docentes por habilitações em 2009 e 2010. (35) Quadro 12 – Rácio estudantes/docentes doutorados. (37) Quadro 13 – Funcionários (Pessoal não docente) em 2010. (39) Quadro 14 – Mobilidade ERASMUS. (46)

Quadro 15 – Outros programas de mobilidade em 2010. (48) Quadro 16 – Mobilidade Erasmus em 2010, por países. (48)

Figura 7 - Estrutura da receita por fonte de financiamento - 2007 a 2010. (50) Quadro 17 – Estrutura das receitas – 2007. (51)

Quadro 18– Estrutura das receitas – 2008.(52) Quadro 19 – Estrutura das receitas – 2009. (53) Quadro 20 – Estrutura das receitas – 2010. (54)

Quadro 21 – Evolução da dependência financeira (peso das receitas Orçamento de Estado sobre as despesas totais), não incluindo PIDDAC. (56)

Figura 8 – Evolução das receitas provenientes de transferências do MCTES e das propinas por estudantes inscritos – Institutos Politécnicos. (57)

Quadro 22 – Evolução das transferências do Orçamento do Estado. (58) Figura 9 – Evolução das receitas provenientes de transferências do MCTES e das propinas – Institutos Politécnicos. (59)

Quadro 23 – Evolução das transferências do Orçamento do Estado por estudantes inscritos em n-1. (60)

Quadro 24 - Receitas provenientes de propinas. (62)

Quadro 25 – Variação das despesas totais (a preços correntes) . (64) Quadro 26 – Evolução das despesas por estudante (a preços correntes) . (66) Quadro 27 – Evolução das despesas com pessoal nas despesas totais. (68) Quadro 28 – Despesas com pessoal/transferências do OE. (70) Quadro 29 – Despesas em edifícios e outras construções. (72)

Quadro 30 – Despesas em edifícios e outras construções, por fonte de financiamento -2010. (73)

Figura 10 – Peso das despesas em edifícios e outras construções, por fonte de financiamento em 2010. (74)

Quadro 31 – Transferências do Estado para os SAS. (78)

Quadro 32 – Evolução dos valores transferidos em Bolsas de Estudo. (80) Quadro 33 – Evolução do nº de estudantes Bolseiros. (81)

Quadro 34 – Evolução do valor transferido em bolsas por estudante bolseiro.(82)

Figura 11 – Evolução do nº de estudantes e estudantes bolseiros.(83) Figura 12 – Evolução do peso dos estudantes bolseiros no total de estudantes.(83)

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Índice

Introdução ... 05

1ª Parte: O Ensino Superior Politécnico em Portugal ... 08

1.1. As instituições de Ensino Superior Público Politécnico e a oferta formativa ... 09

1.2. Estudantes no Ensino Politécnico ... 14

1.3. Docentes no Ensino Politécnico ... 29

1.4. Funcionários (Pessoal não docentes) ... 38

1.5. Investigação e Desenvolvimento (I&D) ... 41

1.6. Cooperação Internacional ... 43

2ª Parte: Análise da situação financeira das Instituições de Ensino Superior Politécnico ... 49

2.1. Receitas ... 50

2.2. Despesas de funcionamento ... 63

2.3. Despesas em Edifícios e outras construções ... 71

3ª Parte: Serviços de Acção Social (SAS) ... 75

3.1. Áreas de intervenção e financiamento ... 76

3.2 – Bolsas ... 79

Conclusão ... 85

Anexo: Caracterização de cada Instituição ... 86

Instituto Politécnico de Beja ... 87

Instituto Politécnico de Bragança ... 89

Instituto Politécnico de Castelo Branco ... 91

Instituto Politécnico do Cávado e do Ave ... 93

Instituto Politécnico de Coimbra ... 95

Instituto Politécnico de Guarda ... 97

Instituto Politécnico de Leiria ... 99

Instituto Politécnico de Lisboa ... 101

Instituto Politécnico de Portalegre ... 103

Instituto Politécnico de Porto ... 105

Instituto Politécnico de Santarém ... 107

Instituto Politécnico de Setúbal ... 109

Instituto Politécnico de Tomar ... 111

Instituto Politécnico de Viana do Castelo ... 113

Instituto Politécnico de Viseu ... 115

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra ... 117

Escola Superior Náutica Infante D. Henrique ... 119

Escola Superior de Enfermagem do Porto ... 121

Escola Superior de Enfermagem de Lisboa ... 123

Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril ... 125

Índice de quadros, figuras e tabelas

Figura 1- Ensino Superior Público Politécnico em Portugal. (11)

Figura 2 - Instituições Politécnicas. (11)

Quadro 1 - Ensino Superior Politécnico em Portugal, no ano lectivo 2010/11. (13)

Figura 3 – Ciclos de Estudo. (15)

Quadro 2 – Número de Estudantes inscritos. (16)

Figura 4 – Evolução do n.º de alunos inscritos por sistema de ensino. (16)

Quadro 3 - Evolução do número de estudantes inscritos pela primeira vez no primeiro ano. (17)

Figura 5 – Alunos inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano por tipo de ensino. (17) Quadro 4 – Evolução do número de estudantes de graduação (Bacharelato e Licenciatura) . (19)

Quadro 5 – Evolução do número de estudantes de Mestrado. (21) Quadro 6 – Evolução do número de estudantes de cursos de pós-graduação e especialização. (23)

Quadro 7 – Evolução do número de Estudantes em CET (Cursos de Especialização Tecnológica) . (25)

Figura 6 - Estrutura por formação - 2007 a 2010 – Institutos Politécnicos. (26) Quadro 8 – Estudantes por tipo de formação em 2010. (27)

Tabela 1 – Rácio aluno/docente (Modelo Orc.º 2006) . (30) Quadro 9 – Docentes por vínculo em 2009 e 2010. (31) Quadro 10 – Docentes ETI por categoria em 2009 e 2010. (33) Quadro 11 – Docentes por habilitações em 2009 e 2010. (35) Quadro 12 – Rácio estudantes/docentes doutorados. (37) Quadro 13 – Funcionários (Pessoal não docente) em 2010. (39) Quadro 14 – Mobilidade ERASMUS. (46)

Quadro 15 – Outros programas de mobilidade em 2010. (48) Quadro 16 – Mobilidade Erasmus em 2010, por países. (48)

Figura 7 - Estrutura da receita por fonte de financiamento - 2007 a 2010. (50) Quadro 17 – Estrutura das receitas – 2007. (51)

Quadro 18– Estrutura das receitas – 2008.(52) Quadro 19 – Estrutura das receitas – 2009. (53) Quadro 20 – Estrutura das receitas – 2010. (54)

Quadro 21 – Evolução da dependência financeira (peso das receitas Orçamento de Estado sobre as despesas totais), não incluindo PIDDAC. (56)

Figura 8 – Evolução das receitas provenientes de transferências do MCTES e das propinas por estudantes inscritos – Institutos Politécnicos. (57)

Quadro 22 – Evolução das transferências do Orçamento do Estado. (58) Figura 9 – Evolução das receitas provenientes de transferências do MCTES e das propinas – Institutos Politécnicos. (59)

Quadro 23 – Evolução das transferências do Orçamento do Estado por estudantes inscritos em n-1. (60)

Quadro 24 - Receitas provenientes de propinas. (62)

Quadro 25 – Variação das despesas totais (a preços correntes) . (64) Quadro 26 – Evolução das despesas por estudante (a preços correntes) . (66) Quadro 27 – Evolução das despesas com pessoal nas despesas totais. (68) Quadro 28 – Despesas com pessoal/transferências do OE. (70) Quadro 29 – Despesas em edifícios e outras construções. (72)

Quadro 30 – Despesas em edifícios e outras construções, por fonte de financiamento -2010. (73)

Figura 10 – Peso das despesas em edifícios e outras construções, por fonte de financiamento em 2010. (74)

Quadro 31 – Transferências do Estado para os SAS. (78)

Quadro 32 – Evolução dos valores transferidos em Bolsas de Estudo. (80) Quadro 33 – Evolução do nº de estudantes Bolseiros. (81)

Quadro 34 – Evolução do valor transferido em bolsas por estudante bolseiro.(82)

Figura 11 – Evolução do nº de estudantes e estudantes bolseiros.(83) Figura 12 – Evolução do peso dos estudantes bolseiros no total de estudantes.(83)

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Introdução

O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) criou um grupo de trabalho com o objectivo de analisar a evolução dos recursos financeiros utilizados no cumprimento da Missão de cada instituição de Ensino Superior Politécnico1 . Na primeira edição do “Anuário Financeiro das Instituições de Ensino Superior Politécnico”, publicada em 2009, foram compilados e comentados vários dados, oferecendo informação não só numa perspectiva geral como também institucional. Assim, esse primeiro anuário teve significativo impacto, uma vez que permitiu analisar a eficácia da concretização dos objectivos do ensino superior e a eficiência dos recursos financeiros utilizados nas actividades de ensino, investigação e serviço à comunidade. A publicação periódica desta informação é um contributo para o conhecimento objectivo da realidade do sistema de Ensino Superior Politécnico. Apresenta-se agora uma nova edição que acrescenta informação de 2009 e 2010, incluindo um resumo por instituição. Deste modo, são tratados, analisados e comentados dados históricos, desde 2006 até 2010, sobre a evolução do número de estudantes inscritos e dos recursos financeiros (receitas e despesas e respectiva origem e aplicação dos fundos anualmente disponibilizados). Inclui-se também informação financeira da Acção Social e, nomeadamente, a evolução das Bolsas. Em relação ao primeiro anuário, retirou-se a análise ao (ainda actual) modelo de financiamento do Ensino Superior, uma vez que, pelo desfasamento em relação à realidade actual da oferta formativa das instituições de Ensino Superior, é necessário um novo modelo de financiamento. A informação necessária para a realização da primeira parte deste documento foi fornecida pelas próprias instituições de Ensino Superior. Neste Anuário, incluem-se todos os Institutos Politécnicos (15) e todas as Escolas Politécnicas Não Integradas em Universidades ou Institutos Politécnicos, ou seja, as três Escolas Superiores de Enfermagem Não Integradas (Porto, Coimbra e Lisboa), a Escola Náutica e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril.

As instituições de Ensino Superior Politécnico, pela sua especificidade e distribuição geográfica, são de extrema importância para as regiões onde se inserem, na medida em que, para além de serem as principais responsáveis pela qualificação técnica e científica das populações, actuam, também, como pólos de desenvolvimento dessas mesmas regiões. São pólos de desenvolvimento porque, além do serviço inestimável que prestam na qualificação e na formação, tão necessárias ao tecido

1 Tal como referido na Lei 62/2007, de 10 de Setembro (RJIES), artigo 2: “1- O ensino superior tem como objectivo a qualificação de alto nível dos portugueses, a produção e difusão do conhecimento, bem como a formação cultural, artística, tecnológica e científica dos seus estudantes, num quadro de referência internacional”, e artigo 7º: “1 Os institutos politécnicos e demais instituições de ensino politécnico são instituições de alto nível orientadas para a criação, transmissão e difusão da cultura e do saber de natureza profissional, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação orientada e do desenvolvimento experimental

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Introdução

O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) criou um grupo de trabalho com o objectivo de analisar a evolução dos recursos financeiros utilizados no cumprimento da Missão de cada instituição de Ensino Superior Politécnico1 . Na primeira edição do “Anuário Financeiro das Instituições de Ensino Superior Politécnico”, publicada em 2009, foram compilados e comentados vários dados, oferecendo informação não só numa perspectiva geral como também institucional. Assim, esse primeiro anuário teve significativo impacto, uma vez que permitiu analisar a eficácia da concretização dos objectivos do ensino superior e a eficiência dos recursos financeiros utilizados nas actividades de ensino, investigação e serviço à comunidade. A publicação periódica desta informação é um contributo para o conhecimento objectivo da realidade do sistema de Ensino Superior Politécnico. Apresenta-se agora uma nova edição que acrescenta informação de 2009 e 2010, incluindo um resumo por instituição. Deste modo, são tratados, analisados e comentados dados históricos, desde 2006 até 2010, sobre a evolução do número de estudantes inscritos e dos recursos financeiros (receitas e despesas e respectiva origem e aplicação dos fundos anualmente disponibilizados). Inclui-se também informação financeira da Acção Social e, nomeadamente, a evolução das Bolsas. Em relação ao primeiro anuário, retirou-se a análise ao (ainda actual) modelo de financiamento do Ensino Superior, uma vez que, pelo desfasamento em relação à realidade actual da oferta formativa das instituições de Ensino Superior, é necessário um novo modelo de financiamento. A informação necessária para a realização da primeira parte deste documento foi fornecida pelas próprias instituições de Ensino Superior. Neste Anuário, incluem-se todos os Institutos Politécnicos (15) e todas as Escolas Politécnicas Não Integradas em Universidades ou Institutos Politécnicos, ou seja, as três Escolas Superiores de Enfermagem Não Integradas (Porto, Coimbra e Lisboa), a Escola Náutica e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril.

As instituições de Ensino Superior Politécnico, pela sua especificidade e distribuição geográfica, são de extrema importância para as regiões onde se inserem, na medida em que, para além de serem as principais responsáveis pela qualificação técnica e científica das populações, actuam, também, como pólos de desenvolvimento dessas mesmas regiões. São pólos de desenvolvimento porque, além do serviço inestimável que prestam na qualificação e na formação, tão necessárias ao tecido

1 Tal como referido na Lei 62/2007, de 10 de Setembro (RJIES), artigo 2: “1- O ensino superior tem como objectivo a qualificação de alto nível dos portugueses, a produção e difusão do conhecimento, bem como a formação cultural, artística, tecnológica e científica dos seus estudantes, num quadro de referência internacional”, e artigo 7º: “1 Os institutos politécnicos e demais instituições de ensino politécnico são instituições de alto nível orientadas para a criação, transmissão e difusão da cultura e do saber de natureza profissional, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação orientada e do desenvolvimento experimental

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empresarial num mundo dominado pela tecnologia e pelo conhecimento, apoiam, igualmente, as empresas sediadas nas regiões, prestando serviços de elevada tecnicidade, designadamente, na elaboração de estudos e no desenvolvimento de projectos. Ao promoverem a formação e a qualificação dos cidadãos, oferecendo não só licenciaturas e mestrados de grande qualidade, mas também cursos de pós-graduação e CETs, não é exagero afirmar-se que os IPs (e Escolas Não Integradas) em geral e os localizados no interior em especial exercem a mesma influência sobre as regiões que as raízes das árvores sobre os solos. De facto, árvores e IPs combatem a desertificação. Aquelas retêm as terras e os IPs por seu turno, com as suas escolas e outras unidades orgânicas, fixam as populações, as empresas e as riquezas. Assim, não será demais afirmar que, ao cumprir as incumbências que lhes foram conferidas, as instituições de Ensino Superior acabam por ser uma das poucas armas, senão a única, que o país possui contra o êxodo das populações do interior para o litoral e para outros países. É por esta e por outras razões que é errado considerar-se apenas as instituições de Ensino Superior Politécnico centros de saber e de conhecimento. São tudo isso, é verdade, mas mais ainda. São agentes agregadores de população e de riqueza nas regiões onde estão sediadas. Por outro lado, é bom deixar claro que as instituições de Ensino Superior Politécnico actuam ainda noutros domínios. São também intervenientes muito activos na investigação e no desenvolvimento de I&D. De facto, os IPs, além de outros centros de investigação de grande valia, contam com onze unidades de investigação em diversas áreas distribuídas geograficamente pelo país que são reconhecidas e financiadas pela FCT.

Outro aspecto patente neste trabalho e que convém salientar é o esforço assumido pelas instituições de Ensino Superior Politécnico na qualificação dos seus quadros. Neste contexto, assinala-se o aumento do número de doutorados nas instituições de Ensino Superior Politécnico em 2010 – mais 300 docentes doutorados do que em 2009, número que tenderá a aumentar, por certo, nos próximos anos, graças a programas de qualificação do pessoal docente como o Programa PROTEC, que conta com mais de mil docentes inscritos e visa apoiar os docentes na obtenção do grau de doutor.

De facto, ao contrário da imagem que teima em perdurar, a realidade das instituições de Ensino Superior Politécnico é bem diferente. Actualmente, cerca de 40% dos estudantes do Ensino Superior frequentam instituições de cariz politécnico. Estas instituições, muito activas e dinâmicas, trabalham, gerindo com grande cautela os recursos escassos existentes, em prol da qualificação e do desenvolvimento e contribuem, assim, para o bem-estar dos habitantes do nosso país e das suas regiões. Só isso explica que o CCISP tenha sido designado membro do Steering Commitee da Rede Europeia das Universidades de Ciências Aplicadas (UASNET), órgão de direcção desta entidade que congrega associações de Ensino Superior Politécnico europeias. Na UASNET, além de estarem representados, através do CCISP, os Institutos Politécnicos portugueses, também se encontram representadas associações de universidades de ciências aplicadas (designação dada às instituições de Ensino Superior Politécnico na generalidade dos países europeus) da Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Lituânia e Suíça. Porém, não fica só por aqui a aposta que as instituições de ensino superior fazem na internacionalização. Actualmente, os IPs têm desenvolvido esforços no sentido de apoiar e estreitar os laços que nos ligam aos países pertencentes à lusofonia, com destaque para os protocolos celebrados entre o CCISP e o IP Macau e o CCISP e a Escola

7

Portuguesa de Macau visando o apoio à formação de quadros daquelas instituições e o protocolo de formação a celebrar com o Estado de Pernambuco, Brasil, com o intuito de os IPs portugueses ministrarem licenciaturas, CETs e outras formações com vista ao melhoramento da qualificação da população activa daquele Estado, bem como, também no Brasil, o protocolo a estabelecer com a CONIF 2 que, no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras (criado pelo Governo Federal Brasileiro), irá disponibilizar bolsas de estudo aos estudantes dos institutos federais brasileiros para estes poderem frequentar diversos ciclos de estudos nos IPs portugueses.

Posto isto, pretende-se que o estudo que aqui se apresenta venha a contribuir para a divulgação do Ensino Superior Politécnico português e para a reflexão sobre o mesmo, em suma, que sirva para dar a conhecer a realidade dos Institutos Politécnicos e das Escolas Não Integradas não só a todos aqueles que já convivem com este subsistema no seu dia-a-dia como também a todos os que ambicionem compreender melhor esta realidade que não é só uma realidade portuguesa mas europeia e mundial.O Presidente do CCISP

O Presidente do CCISP, João Alberto Sobrinho Teixeira

2 O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é a entidade que congrega as Instituições Federais de Ensino Politécnico no Brasil.

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empresarial num mundo dominado pela tecnologia e pelo conhecimento, apoiam, igualmente, as empresas sediadas nas regiões, prestando serviços de elevada tecnicidade, designadamente, na elaboração de estudos e no desenvolvimento de projectos. Ao promoverem a formação e a qualificação dos cidadãos, oferecendo não só licenciaturas e mestrados de grande qualidade, mas também cursos de pós-graduação e CETs, não é exagero afirmar-se que os IPs (e Escolas Não Integradas) em geral e os localizados no interior em especial exercem a mesma influência sobre as regiões que as raízes das árvores sobre os solos. De facto, árvores e IPs combatem a desertificação. Aquelas retêm as terras e os IPs por seu turno, com as suas escolas e outras unidades orgânicas, fixam as populações, as empresas e as riquezas. Assim, não será demais afirmar que, ao cumprir as incumbências que lhes foram conferidas, as instituições de Ensino Superior acabam por ser uma das poucas armas, senão a única, que o país possui contra o êxodo das populações do interior para o litoral e para outros países. É por esta e por outras razões que é errado considerar-se apenas as instituições de Ensino Superior Politécnico centros de saber e de conhecimento. São tudo isso, é verdade, mas mais ainda. São agentes agregadores de população e de riqueza nas regiões onde estão sediadas. Por outro lado, é bom deixar claro que as instituições de Ensino Superior Politécnico actuam ainda noutros domínios. São também intervenientes muito activos na investigação e no desenvolvimento de I&D. De facto, os IPs, além de outros centros de investigação de grande valia, contam com onze unidades de investigação em diversas áreas distribuídas geograficamente pelo país que são reconhecidas e financiadas pela FCT.

Outro aspecto patente neste trabalho e que convém salientar é o esforço assumido pelas instituições de Ensino Superior Politécnico na qualificação dos seus quadros. Neste contexto, assinala-se o aumento do número de doutorados nas instituições de Ensino Superior Politécnico em 2010 – mais 300 docentes doutorados do que em 2009, número que tenderá a aumentar, por certo, nos próximos anos, graças a programas de qualificação do pessoal docente como o Programa PROTEC, que conta com mais de mil docentes inscritos e visa apoiar os docentes na obtenção do grau de doutor.

De facto, ao contrário da imagem que teima em perdurar, a realidade das instituições de Ensino Superior Politécnico é bem diferente. Actualmente, cerca de 40% dos estudantes do Ensino Superior frequentam instituições de cariz politécnico. Estas instituições, muito activas e dinâmicas, trabalham, gerindo com grande cautela os recursos escassos existentes, em prol da qualificação e do desenvolvimento e contribuem, assim, para o bem-estar dos habitantes do nosso país e das suas regiões. Só isso explica que o CCISP tenha sido designado membro do Steering Commitee da Rede Europeia das Universidades de Ciências Aplicadas (UASNET), órgão de direcção desta entidade que congrega associações de Ensino Superior Politécnico europeias. Na UASNET, além de estarem representados, através do CCISP, os Institutos Politécnicos portugueses, também se encontram representadas associações de universidades de ciências aplicadas (designação dada às instituições de Ensino Superior Politécnico na generalidade dos países europeus) da Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Lituânia e Suíça. Porém, não fica só por aqui a aposta que as instituições de ensino superior fazem na internacionalização. Actualmente, os IPs têm desenvolvido esforços no sentido de apoiar e estreitar os laços que nos ligam aos países pertencentes à lusofonia, com destaque para os protocolos celebrados entre o CCISP e o IP Macau e o CCISP e a Escola

Portuguesa de Macau visando o apoio à formação de quadros daquelas instituições e o protocolo de formação a celebrar com o Estado de Pernambuco, Brasil, com o intuito de os IPs portugueses ministrarem licenciaturas, CETs e outras formações com vista ao melhoramento da qualificação da população activa daquele Estado, bem como, também no Brasil, o protocolo a estabelecer com a CONIF 2 que, no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras (criado pelo Governo Federal Brasileiro), irá disponibilizar bolsas de estudo aos estudantes dos institutos federais brasileiros para estes poderem frequentar diversos ciclos de estudos nos IPs portugueses.

Posto isto, pretende-se que o estudo que aqui se apresenta venha a contribuir para a divulgação do Ensino Superior Politécnico português e para a reflexão sobre o mesmo, em suma, que sirva para dar a conhecer a realidade dos Institutos Politécnicos e das Escolas Não Integradas não só a todos aqueles que já convivem com este subsistema no seu dia-a-dia como também a todos os que ambicionem compreender melhor esta realidade que não é só uma realidade portuguesa mas europeia e mundial.O Presidente do CCISP

O Presidente do CCISP, João Alberto Sobrinho Teixeira

2 O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é a entidade que congrega as Instituições Federais de Ensino Politécnico no Brasil.

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8

1ª Parte

O Ensino Superior Politécnico em Portugal

9

1.1. As instituições de Ensino Superior Público Politécnico e a oferta

formativa

O Ensino Superior Público é actualmente ministrado por uma combinação diversificada de instituições, constituído por: • 14 Universidades 3,

• 1 Instituto Universitário4,

• 15 Institutos Politécnicos Públicos5

• 5 Escolas Politécnicas não Integradas6.

O sistema de ensino superior em Portugal é um sistema binário (ensino universitário e ensino politécnico) claramente definido no Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior7. º

3 Aberta; Beira Interior; Madeira; Aveiro; Coimbra; Évora, Lisboa, Trás-os-Montes e Alto Douro; Algarve, Minho; Porto; Açores; Nova de Lisboa; Técnica de Lisboa;

4 ISCTE – IUL (Instituto Universitário de Lisboa);

5 Beja, Bragança, Castelo Branco, Cávado e Ave, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Tomar, Viana do Castelo, Viseu

6 Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Escola Superior de Enfermagem do Porto, Escola Náutica Infante Dom Henrique, Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

7 Artº 3º: 1- O ensino superior organiza-se num sistema binário, devendo o ensino universitário orientar-se para a oferta de formações científicas sólidas, juntando esforços e competências de unidades de ensino e investigação, e o ensino politécnico concentrar-se

No entanto, o Ensino Superior Politécnico é oferecido não só nos Institutos Politécnicos e nas Escolas Politécnicas não Integradas, mas também em algumas universidades com escolas de ensino politécnico: Universidade do Algarve8

Universidade de Aveiro9, Universidade de Évora10,

Universidade do Minho11, Universidade da Madeira12,

Universidade dos Açores13 e Universidade de Trás os Montes

e Alto Douro14.

especialmente em formações vocacionais e em formações técnicas avançadas, orientadas profissionalmente.

8 Escola superior de Gestão, Hotelaria e Turismo; Escola Superior de Educação e Comunicação; Escola Superior de Saúde e Instituto Superior de Engenharia.

9 ISCA- Instituto Superior de Contabilidade de Aveiro; Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda;

10 Escola Superior de Enfermagem 11 Escola Superior de Enfermagem 12 Escola Superior de Enfermagem

13 Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo e Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada

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1ª Parte

O Ensino Superior Politécnico em Portugal

1.1. As instituições de Ensino Superior Público Politécnico e a oferta

formativa

O Ensino Superior Público é actualmente ministrado por uma combinação diversificada de instituições, constituído por: • 14 Universidades 3,

• 1 Instituto Universitário4,

• 15 Institutos Politécnicos Públicos5

• 5 Escolas Politécnicas não Integradas6.

O sistema de ensino superior em Portugal é um sistema binário (ensino universitário e ensino politécnico) claramente definido no Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior7. º

3 Aberta; Beira Interior; Madeira; Aveiro; Coimbra; Évora, Lisboa, Trás-os-Montes e Alto Douro; Algarve, Minho; Porto; Açores; Nova de Lisboa; Técnica de Lisboa;

4 ISCTE – IUL (Instituto Universitário de Lisboa);

5 Beja, Bragança, Castelo Branco, Cávado e Ave, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Tomar, Viana do Castelo, Viseu

6 Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Escola Superior de Enfermagem do Porto, Escola Náutica Infante Dom Henrique, Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

7 Artº 3º: 1- O ensino superior organiza-se num sistema binário, devendo o ensino universitário orientar-se para a oferta de formações científicas sólidas, juntando esforços e competências de unidades de ensino e investigação, e o ensino politécnico concentrar-se

No entanto, o Ensino Superior Politécnico é oferecido não só nos Institutos Politécnicos e nas Escolas Politécnicas não Integradas, mas também em algumas universidades com escolas de ensino politécnico: Universidade do Algarve8

Universidade de Aveiro9, Universidade de Évora10,

Universidade do Minho11, Universidade da Madeira12,

Universidade dos Açores13 e Universidade de Trás os Montes

e Alto Douro14.

especialmente em formações vocacionais e em formações técnicas avançadas, orientadas profissionalmente.

8 Escola superior de Gestão, Hotelaria e Turismo; Escola Superior de Educação e Comunicação; Escola Superior de Saúde e Instituto Superior de Engenharia.

9 ISCA- Instituto Superior de Contabilidade de Aveiro; Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda;

10 Escola Superior de Enfermagem 11 Escola Superior de Enfermagem 12 Escola Superior de Enfermagem

13 Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo e Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada

(11)

10

A figura 1 descreve a localização das instituições de Ensino Superior Público Politécnico no País, verificando-se a existência de 100 escolas públicas politécnicas distribuídas por 42 concelhos

A figura 2 revela a localização dos 15 Institutos Politécnicos e das 5 Escolas Politécnicas não integradas que serão objecto de análise neste Anuário.

Por sua vez, o quadro 1 descreve o número de escolas de ensino politécnico em 2010 verificando-se que, em relação a 2006, as nove escolas de enfermagem não integradas se agregaram em três escolas de enfermagem: Escola de Enfermagem do Porto, Escola de Enfermagem de Coimbra e Escola de Enfermagem de Lisboa.

Deste modo, podemos caracterizar o Ensino Superior Politécnico em 2010 como:

• Distribuído por 15 Institutos Politécnicos, (num total de 75 Escolas), 5 Escolas Superiores não Integradas e 14 Escolas Politécnicas integradas em Universidades;

• Oferece cursos de licenciatura, mestrado, Cursos de Especialização Tecnológica (CET) e cursos de pós-graduação. • Os Institutos Politécnicos e as Escolas politécnicas não

integradas, em 2010/2011, ofereciam 627 cursos de licenciaturas (ver quadro 1), com cerca de 92 mil estudantes (ver quadro 4); 358 cursos de mestrado (ver quadro 1), com aproximadamente 13.800 estudantes (ver quadro 5); 179 cursos de especialização tecnológica (CET), estando inscritos 4.811 estudantes e, por último, 172 cursos de pós

graduação e de especialização, com cerca de 2.900 estudantes.

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Figura 1 - Ensino Superior Público Politécnico em Portugal Figura 2 - Instituições Politécnicas

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A figura 1 descreve a localização das instituições de Ensino Superior Público Politécnico no País, verificando-se a existência de 100 escolas públicas politécnicas distribuídas por 42 concelhos

A figura 2 revela a localização dos 15 Institutos Politécnicos e das 5 Escolas Politécnicas não integradas que serão objecto de análise neste Anuário.

Por sua vez, o quadro 1 descreve o número de escolas de ensino politécnico em 2010 verificando-se que, em relação a 2006, as nove escolas de enfermagem não integradas se agregaram em três escolas de enfermagem: Escola de Enfermagem do Porto, Escola de Enfermagem de Coimbra e Escola de Enfermagem de Lisboa.

Deste modo, podemos caracterizar o Ensino Superior Politécnico em 2010 como:

• Distribuído por 15 Institutos Politécnicos, (num total de 75 Escolas), 5 Escolas Superiores não Integradas e 14 Escolas Politécnicas integradas em Universidades;

• Oferece cursos de licenciatura, mestrado, Cursos de Especialização Tecnológica (CET) e cursos de pós-graduação. • Os Institutos Politécnicos e as Escolas politécnicas não

integradas, em 2010/2011, ofereciam 627 cursos de licenciaturas (ver quadro 1), com cerca de 92 mil estudantes (ver quadro 4); 358 cursos de mestrado (ver quadro 1), com aproximadamente 13.800 estudantes (ver quadro 5); 179 cursos de especialização tecnológica (CET), estando inscritos 4.811 estudantes e, por último, 172 cursos de pós

graduação e de especialização, com cerca de 2.900 estudantes.

Figura 1 - Ensino Superior Público Politécnico em Portugal Figura 2 - Instituições Politécnicas

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Quadro 1 – Ensino Superior Politécnico em Portugal, no ano lectivo 2010/2011

Instituto Politécnico Escolas Licenciaturas Mestrados CETs Pós Grad. e outros

Beja 4 36 8 10 3 Bragança 5 44 32 19 4 Castelo Branco 6 31 22 7 3 Cávado e Ave 2 25 15 11 3 Coimbra 6 52 40 14 7 Guarda 4 22 10 13 3 Leiria 5 72 31 24 17 Lisboa 8 55 41 1 0 Portalegre 4 24 9 6 1 Porto 7 84 44 11 5 Santarém 5 32 24 6 5 Setúbal 5 30 19 6 15 Tomar 3 28 11 17 4 Viana do Castelo 5 30 30 23 7 Viseu 6 43 21 10 7 Total 1 75 608 335 171 81

Esc. Sup. de Enfermagem de Coimbra 1 1 9 0 6

Esc. Sup. de Enfermagem de Lisboa 1 1 2 0 0

Esc. Sup. de Enfermagem do Porto 1 1 6 0 8

Esc. Sup. Hotelaria e Turismo do Estoril 1 10 2 5 5

Escola Náutica Infante D. Henrique 1 6 4 3 72*

Total 2 5 19 23 8 91

Nota: Cursos conforme codificação da DGES: um curso que funcione em regime laboral e em regime pós – laboral são considerados dois cursos. * Inclui cursos de especialização e outros conducentes a certificação marítima orbrigatória.

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Quadro 1 – Ensino Superior Politécnico em Portugal, no ano lectivo 2010/2011

Instituto Politécnico Escolas Licenciaturas Mestrados CETs Pós Grad. e outros

Beja 4 36 8 10 3 Bragança 5 44 32 19 4 Castelo Branco 6 31 22 7 3 Cávado e Ave 2 25 15 11 3 Coimbra 6 52 40 14 7 Guarda 4 22 10 13 3 Leiria 5 72 31 24 17 Lisboa 8 55 41 1 0 Portalegre 4 24 9 6 1 Porto 7 84 44 11 5 Santarém 5 32 24 6 5 Setúbal 5 30 19 6 15 Tomar 3 28 11 17 4 Viana do Castelo 5 30 30 23 7 Viseu 6 43 21 10 7 Total 1 75 608 335 171 81

Esc. Sup. de Enfermagem de Coimbra 1 1 9 0 6

Esc. Sup. de Enfermagem de Lisboa 1 1 2 0 0

Esc. Sup. de Enfermagem do Porto 1 1 6 0 8

Esc. Sup. Hotelaria e Turismo do Estoril 1 10 2 5 5

Escola Náutica Infante D. Henrique 1 6 4 3 72*

Total 2 5 19 23 8 91

Nota: Cursos conforme codificação da DGES: um curso que funcione em regime laboral e em regime pós – laboral são considerados dois cursos. * Inclui cursos de especialização e outros conducentes a certificação marítima orbrigatória.

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1.2. Estudantes no Ensino Politécnico

A formação ministrada pelas Instituições de Ensino Superior

Politécnico alterou-se significativamente nos últimos anos, nomeadamente ao nível dos graus conferidos e no seu público-alvo.

De facto, até 1997 as Instituições de Ensino Superior Politécnico ofereciam quase exclusivamente cursos de Bacharelato. Posteriormente, com a alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei n.º46/86, de 14 de Outubro, introduzida pela Lei n.º115/97, de 19 de Setembro, o Ensino Superior Politécnico passou a ministrar os designados cursos bietápicos de licenciatura (1º ciclo: Grau de bacharel; 2º ciclo: Grau de licenciado), regulados pela Portaria n.º413-B/98, de 17 de Julho. Mais recentemente, com a adopção do Modelo de Bolonha, foi extinto o grau de Bacharel passando o Ensino Superior Politécnico a poder oferecer dois graus académicos conferentes a formação superior:

• Licenciatura (designado por 1º ciclo, com uma duração normal de 3 anos), num total, por regra, de 180 ECTS • Mestrado (designado por 2º ciclo, com uma duração normal

de 1,5 a 2 anos), num total, por regra, de 120 ECTS. Por outro lado, desde 2006, com a aprovação do Decreto-lei n.º88/2006, de 23 de Maio, as Instituições de Ensino Superior Politécnico passaram a disponibilizar, ainda, Cursos de

Especialização Tecnológica (CET), com uma duração entre 1 a 1,5 anos. Estes cursos são também designados por cursos pós-secundário e têm sido oferecidos não só em Escolas Politécnicas mas também em Escolas Profissionais, Associações empresariais, Sindicatos, de entre outros.

Na figura 3 observa-se a estrutura de formação ministrada no ensino superior em Portugal.

Relativamente às condições de acesso, é de referir que, para além da entrada normal de estudantes através do concurso nacional de acesso (ou seja, via estudantes que concluíram o 12º ano), são ainda atribuídas vagas por outras formas de acesso ao ensino superior, a saber:

• Para estudantes que frequentaram CET (conforme artigo 26º, do Decreto-lei n.º88/2006, de 23 de Maio);

• Para candidatos Maiores de 23 anos (conforme artigos 17º e 18º, do Decreto-Lei n.º 64/2006, de 21 de Março), contingente que substituiu os exames ad-hoc;

• Para estudantes que interromperam os estudos no ensino superior e solicitam o reingresso (conforme artigo 4º, do Regulamento dos Regimes de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso no Ensino Superior, aprovado pela Portaria n.º401/2007, de 5 de Abril);

• Para estudantes a frequentar outro estabelecimento de ensino superior e solicitam a mudança ou transferência de curso (conforme artigo 4º, do Regulamento dos Regimes de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso no Ensino Superior, aprovado pela Portaria n.º401/2007, de 5 de Abril);

• Para estudantes que possuem um curso de licenciatura e pretendem a obtenção de outra licenciatura (artigo 3º, n.º2, al. b), do Decreto-lei n.º393-B/99, de 2 de Outubro).

15 Figura 3 – Ciclos de Estudo

(*) Exceptuam-se os casos em que seja indispensável, para o acesso ao exercício de determinada actividade profissional, uma formação compreendida entre 210 e 240 ECTS. (**) Excepcionalmente, e sem prejuízo de ser assegurada a satisfação de todos os requisitos relacionados com a caracterização dos objectivos do grau e das suas condições de obtenção, o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre numa especialidade pode ter 60 créditos em consequência de uma prática estável e consolidada internacionalmente nessa especialidade.

(***) O grau de mestre pode igualmente ser conferido após um ciclo de estudos integrado, nos casos em que, para o acesso ao exercício de uma actividade profissional, esta duração: a)seja fixada por normas legais da União Europeia e; b)resulte de uma prática estável e consolidada na União Europeia. Nestes casos, o grau de licenciado é atribuído aos alunos que tenham realizado 180 ECTS (3 anos, 6 semestres). Exame extraordinário de avaliação de capacidade para o Acesso ao Ensino Superior (M23) En si no S ec un dár io CETs Nível 3 e 4 1º Ciclo de Estudos 2º Ciclo de Estudos 3º Ciclo de Estudos Doutoramento Licenciatura 180 ECTS (*) Mestrado 90(**) a 120 ECTS Mestrado 90(**) a 120 ECTS Licenciatura 180 a 240 ECTS(*)

Licenciatura Mestrado Integrado 180 a 240 ECTS(*) 300(***) a 360 ECTS Nível 5 Nível 6 En si no U ni ve rs it ár io En si no Po lit éc ni co

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1.2. Estudantes no Ensino Politécnico

A formação ministrada pelas Instituições de Ensino Superior

Politécnico alterou-se significativamente nos últimos anos, nomeadamente ao nível dos graus conferidos e no seu público-alvo.

De facto, até 1997 as Instituições de Ensino Superior Politécnico ofereciam quase exclusivamente cursos de Bacharelato. Posteriormente, com a alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei n.º46/86, de 14 de Outubro, introduzida pela Lei n.º115/97, de 19 de Setembro, o Ensino Superior Politécnico passou a ministrar os designados cursos bietápicos de licenciatura (1º ciclo: Grau de bacharel; 2º ciclo: Grau de licenciado), regulados pela Portaria n.º413-B/98, de 17 de Julho. Mais recentemente, com a adopção do Modelo de Bolonha, foi extinto o grau de Bacharel passando o Ensino Superior Politécnico a poder oferecer dois graus académicos conferentes a formação superior:

• Licenciatura (designado por 1º ciclo, com uma duração normal de 3 anos), num total, por regra, de 180 ECTS • Mestrado (designado por 2º ciclo, com uma duração normal

de 1,5 a 2 anos), num total, por regra, de 120 ECTS. Por outro lado, desde 2006, com a aprovação do Decreto-lei n.º88/2006, de 23 de Maio, as Instituições de Ensino Superior Politécnico passaram a disponibilizar, ainda, Cursos de

Especialização Tecnológica (CET), com uma duração entre 1 a 1,5 anos. Estes cursos são também designados por cursos pós-secundário e têm sido oferecidos não só em Escolas Politécnicas mas também em Escolas Profissionais, Associações empresariais, Sindicatos, de entre outros.

Na figura 3 observa-se a estrutura de formação ministrada no ensino superior em Portugal.

Relativamente às condições de acesso, é de referir que, para além da entrada normal de estudantes através do concurso nacional de acesso (ou seja, via estudantes que concluíram o 12º ano), são ainda atribuídas vagas por outras formas de acesso ao ensino superior, a saber:

• Para estudantes que frequentaram CET (conforme artigo 26º, do Decreto-lei n.º88/2006, de 23 de Maio);

• Para candidatos Maiores de 23 anos (conforme artigos 17º e 18º, do Decreto-Lei n.º 64/2006, de 21 de Março), contingente que substituiu os exames ad-hoc;

• Para estudantes que interromperam os estudos no ensino superior e solicitam o reingresso (conforme artigo 4º, do Regulamento dos Regimes de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso no Ensino Superior, aprovado pela Portaria n.º401/2007, de 5 de Abril);

• Para estudantes a frequentar outro estabelecimento de ensino superior e solicitam a mudança ou transferência de curso (conforme artigo 4º, do Regulamento dos Regimes de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso no Ensino Superior, aprovado pela Portaria n.º401/2007, de 5 de Abril);

• Para estudantes que possuem um curso de licenciatura e pretendem a obtenção de outra licenciatura (artigo 3º, n.º2, al. b), do Decreto-lei n.º393-B/99, de 2 de Outubro).

Figura 3 – Ciclos de Estudo

(*) Exceptuam-se os casos em que seja indispensável, para o acesso ao exercício de determinada actividade profissional, uma formação compreendida entre 210 e 240 ECTS. (**) Excepcionalmente, e sem prejuízo de ser assegurada a satisfação de todos os requisitos relacionados com a caracterização dos objectivos do grau e das suas condições de obtenção, o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre numa especialidade pode ter 60 créditos em consequência de uma prática estável e consolidada internacionalmente nessa especialidade.

(***) O grau de mestre pode igualmente ser conferido após um ciclo de estudos integrado, nos casos em que, para o acesso ao exercício de uma actividade profissional, esta duração: a)seja fixada por normas legais da União Europeia e; b)resulte de uma prática estável e consolidada na União Europeia. Nestes casos, o grau de licenciado é atribuído aos alunos que tenham realizado 180 ECTS (3 anos, 6 semestres). Exame extraordinário de avaliação de capacidade para o Acesso ao Ensino Superior (M23) En si no S ec un dár io CETs Nível 3 e 4 1º Ciclo de Estudos 2º Ciclo de Estudos 3º Ciclo de Estudos Doutoramento Licenciatura 180 ECTS (*) Mestrado 90(**) a 120 ECTS Mestrado 90(**) a 120 ECTS Licenciatura 180 a 240 ECTS(*)

Licenciatura Mestrado Integrado 180 a 240 ECTS(*) 300(***) a 360 ECTS Nível 5 Nível 6 En si no U ni ve rs it ár io En si no Po lit éc ni co

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O S d 16 Obser regist inscrit TIPO P % Un Nota: 15 Est Superi deste a 6 1 16 2 rvando ado u tos no O DE E Politéc sobre niversi Tota inform tes val ior Pol anuári 10.000 60.000 10.000 60.000 10.000 o o qu m cre o Ensin ENSINO nico total itário al mação ores c litécnic o. Des 20 uadro escime no Sup O do GP corresp co, est ste mo 001/02 2 e a ento s perior 2001/ 108. 38 176. 284. PEARI pondem tando a do, os figura ignific r Públi /02 .486 8,1% .303 .789 Fi m ao to aqui in valore 2002/03 a 4, co cativo co. 2002 112 38 178 290 igura otal de ncluída es aqu 3 nstata do nú Q 2/03 2.532 8,7% 8.000 0.532 4 – Ev e aluno as as 1 i apres 2003/ Po a-se q úmero Quadr 2003 111 3 176 288 voluç os insc 14 Esc sentad /04 olitécni ue se o de es ro 2 – 3/04 1.482 38,7% 6.827 8.309 ão do critos n colas P os não 200 ico tem studan – Núm 200 10 3 17 28 o n.º d nos cur Politéc o coinc 04/05 ntes mero d 04/05 08.376 38,4% 73.897 82.273 de alu rsos de nicas cidem c 20 Na en Un de de Est 200 6 10 % 17 27 unos i e licen integra com o 005/06 a análi sino p niversi estud tudan 05/06 03.946 37,7% 71.575 75.521 nscrit ciatura adas e s valor ise aos politéc idades dantes ntes in 20 6 1 % 5 1 1 2 tos po a, mes em Uni res apr 2006/0 s últim cnico ( s) têm s inscr nscrito 006/07 105.87 38,5% 169.44 275.32 or sist strado iversid resenta 7 mos 10 (inclui m repre ritos n os 15 7 20 72 % 49 21 2 tema e pós-dades q ados n 2007/ Un 0 anos indo a esenta no ens 007/0 108.33 38,1 175.99 284.33 de en -gradua que nã no qua /08 iversitá s, veri as esco ado ap sino su 8 2 35 1% 98 33 nsino ação, e ão são dro 8 d 200 ário fica-se olas p proxim uperio 2008/0 106.9 37,9 175.4 282.4 em tod o consi deste a 08/09 e que olitéc madam or púb 09 973 9% 465 438 das as iderad anuário 2 estud nicas mente blico. 2009/ 110.0 37, 183.8 293.8 institu as na o. 2009/10 dantes integr e 38% /10 022 ,4% 806 828 uições restan s do radas do to 2010/ 114. 37 193. 307. de En nte aná 2010/1 em tal /11 .872 7,3% .106 .978 nsino álise 11 17 No quadro 3 e figura 5 apresenta-se a evolução de estudantes

inscritos pela primeira vez no 1º ano na presente década, do

qual se confirma similar relação entre os estudantes inscritos no ensino politécnico e no ensino universitário.

Quadro 3 - Evolução do número de estudantes inscritos pela primeira vez no primeiro ano

TIPO DE ENSINO 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 Politécnico 26.686 25.669 23.563 22.485 21.132 25.371 31.461 33.745 34.789 37.883 % sobre total 40,5% 37,9% 36,4%% 35,5% 33,2% 36,2% 37,3% 38,4% 36,9% 36,8% Universitário 39.235 41.971 41.238 40.880 42.559 44.780 52.818 54.243 59.611 65.012 Total 65.921 67.640 64.801 63.365 63.691 70.151 84.279 87.988 94.400 102.895 Nota: informação do GPEARI

Figura 5 – Alunos inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano por tipo de ensino

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 Universitário Politécnico

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O S d Obser regist inscrit TIPO P % Un Nota: 15 Est Superi deste a 6 1 16 2 rvando ado u tos no O DE E Politéc sobre niversi Tota inform tes val ior Pol anuári 10.000 60.000 10.000 60.000 10.000 o o qu m cre o Ensin ENSINO nico total itário al mação ores c litécnic o. Des 20 uadro escime no Sup O do GP corresp co, est ste mo 001/02 2 e a ento s perior 2001/ 108. 38 176. 284. PEARI pondem tando a do, os figura ignific r Públi /02 .486 8,1% .303 .789 Fi m ao to aqui in valore 2002/03 a 4, co cativo co. 2002 112 38 178 290 igura otal de ncluída es aqu 3 nstata do nú Q 2/03 2.532 8,7% 8.000 0.532 4 – Ev e aluno as as 1 i apres 2003/ Po a-se q úmero Quadr 2003 111 3 176 288 voluç os insc 14 Esc sentad /04 olitécni ue se o de es ro 2 – 3/04 1.482 38,7% 6.827 8.309 ão do critos n colas P os não 200 ico tem studan – Núm 200 10 3 17 28 o n.º d nos cur Politéc o coinc 04/05 ntes mero d 04/05 08.376 38,4% 73.897 82.273 de alu rsos de nicas cidem c 20 Na en Un de de Est 200 6 10 % 17 27 unos i e licen integra com o 005/06 a análi sino p niversi estud tudan 05/06 03.946 37,7% 71.575 75.521 nscrit ciatura adas e s valor ise aos politéc idades dantes ntes in 20 6 1 % 5 1 1 2 tos po a, mes em Uni res apr 2006/0 s últim cnico ( s) têm s inscr nscrito 006/07 105.87 38,5% 169.44 275.32 or sist strado iversid resenta 7 mos 10 (inclui m repre ritos n os 15 7 20 72 % 49 21 2 tema e pós-dades q ados n 2007/ Un 0 anos indo a esenta no ens 007/0 108.33 38,1 175.99 284.33 de en -gradua que nã no qua /08 iversitá s, veri as esco ado ap sino su 8 2 35 1% 98 33 nsino ação, e ão são dro 8 d 200 ário fica-se olas p proxim uperio 2008/0 106.9 37,9 175.4 282.4 em tod o consi deste a 08/09 e que olitéc madam or púb 09 973 9% 465 438 das as iderad anuário 2 estud nicas mente blico. 2009/ 110.0 37, 183.8 293.8 institu as na o. 2009/10 dantes integr e 38% /10 022 ,4% 806 828 uições restan s do radas do to 2010/ 114. 37 193. 307. de En nte aná 2010/1 em tal /11 .872 7,3% .106 .978 nsino álise 11

No quadro 3 e figura 5 apresenta-se a evolução de estudantes inscritos pela primeira vez no 1º ano na presente década, do

qual se confirma similar relação entre os estudantes inscritos no ensino politécnico e no ensino universitário.

Quadro 3 - Evolução do número de estudantes inscritos pela primeira vez no primeiro ano

TIPO DE ENSINO 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 Politécnico 26.686 25.669 23.563 22.485 21.132 25.371 31.461 33.745 34.789 37.883 % sobre total 40,5% 37,9% 36,4%% 35,5% 33,2% 36,2% 37,3% 38,4% 36,9% 36,8% Universitário 39.235 41.971 41.238 40.880 42.559 44.780 52.818 54.243 59.611 65.012

Total 65.921 67.640 64.801 63.365 63.691 70.151 84.279 87.988 94.400 102.895

Nota: informação do GPEARI

Figura 5 – Alunos inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano por tipo de ensino

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 Universitário Politécnico

(19)

18

O quadro número 4 apresenta a evolução do número de estudantes de graduação, nos diferentes Institutos Politécnicos e Escolas não integradas desde 2006 a 2010, salientando-se o seguinte:

• Comparando o número de estudantes de graduação dos 15 Institutos Politécnicos, verifica-se um decréscimo de 2,5% entre 2006 e 2010, facto que se deve essencialmente à redução do número de anos para a obtenção do diploma do primeiro ciclo uma vez que, com a adequação ao modelo de Bolonha, a grande maioria dos cursos passou a ter uma duração de apenas 3 anos. Esta situação reflectiu-se em 2008 e 2009 constatando-se um ligeiro aumento do número de estudantes em 2010;

• Mais de 50 % dos estudantes estão concentrados em quatro Institutos Politécnicos: Lisboa, Porto, Coimbra e Leiria;

• Apenas 5 Politécnicos aumentaram o número de estudantes de graduação entre 2006 e 2010: Cávado e Ave (88,5%), Viana do Castelo (12,6%); Coimbra (2,8%); Leiria (3,2%) e Viseu (0,7%).

• Os 5 Politécnicos com maior redução de estudantes de graduação entre 2006 e 2010 foram: Guarda (-20,9%), Castelo Branco (-16,9%) Tomar (-11,7%) Beja (-10,6%) e Setúbal (-7%);

• Em 2010/2011 estavam inscritos nas 3 escolas de enfermagem 3.770 estudantes de graduação (cursos de enfermagem) não sendo relevante a variação nos últimos 5 anos

19

Quadro 4 – Evolução do número de estudantes de graduação (Bacharelato e Licenciatura)

INSTITUTOS POLITÉCNICOS 2006 2007 2008 2009 2010 Peso por instituição Variação 2010 2006/2010 BEJA 3.097 2.932 2.752 2.697 2.769 3,2% -10,6% BRAGANÇA 5.939 5.617 5.760 5.704 5.731 6,6% -3,5% CASTELO BRANCO 4.509 4.700 4.403 4.014 3.747 4,3% -16,9% CÁVADO E AVE 1.540 1.901 2.194 2.437 2.903 3,4% 88,5% COIMBRA 9.115 10.126 9.749 9.394 9.373 10,8% 2,8% GUARDA 3.382 3.426 3.052 2.756 2.675 3,1% -20,9% LEIRIA 8.858 8.675 8.768 8.960 9.141 10,6% 3,2% LISBOA 12.902 11.871 11.052 11.649 12.061 14,0% -6,5% PORTALEGRE 2.551 2.914 2.593 2.492 2.387 2,8% -6,4% PORTO 15.128 14.529 13.477 13.825 14.456 16,7% -4,4% SANTARÉM 3.753 4.057 4.084 3.937 3.689 4,3% -1,7% SETÚBAL 5.986 5.926 5.732 5.650 5.566 6,4% -7,0% TOMAR 3.085 3.118 3.046 2.938 2.724 3,2% -11,7% VIANA DO CASTELO 2.937 3.206 2.997 3.145 3.308 3,8% 12,6% VISEU 5.842 5.926 5.964 5.826 5.885 6,8% 0,7% TOTAL 88.624 88.924 85.623 85.424 86.415 100% -2,5% Variação anual 0,3% -3,7% -0,2% 1,2% Escolas não Integradas

ESC. SUP. DE ENFERMAGEM COIMBRA 1.561 1.537 1.375 1.378 1.386 24% -11,2%

ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE 389 430 412 461 519 9% 33,4%

ESC SUP. ENFERMAGEM DO PORTO 1.006 1.063 1.112 1.125 1.117 19% 11,0%

ESC SUP. ENFERMAGEM DE LISBOA -- -- -- 1.323 1.267 22% --

ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL -- -- -- 1.376 1.488 26% --

TOTAL -- -- -- 5.663 5.777 100% --

Variação anual 2,0%

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O quadro número 4 apresenta a evolução do número de estudantes de graduação, nos diferentes Institutos Politécnicos e Escolas não integradas desde 2006 a 2010, salientando-se o seguinte:

• Comparando o número de estudantes de graduação dos 15 Institutos Politécnicos, verifica-se um decréscimo de 2,5% entre 2006 e 2010, facto que se deve essencialmente à redução do número de anos para a obtenção do diploma do primeiro ciclo uma vez que, com a adequação ao modelo de Bolonha, a grande maioria dos cursos passou a ter uma duração de apenas 3 anos. Esta situação reflectiu-se em 2008 e 2009 constatando-se um ligeiro aumento do número de estudantes em 2010;

• Mais de 50 % dos estudantes estão concentrados em quatro Institutos Politécnicos: Lisboa, Porto, Coimbra e Leiria;

• Apenas 5 Politécnicos aumentaram o número de estudantes de graduação entre 2006 e 2010: Cávado e Ave (88,5%), Viana do Castelo (12,6%); Coimbra (2,8%); Leiria (3,2%) e Viseu (0,7%).

• Os 5 Politécnicos com maior redução de estudantes de graduação entre 2006 e 2010 foram: Guarda (-20,9%), Castelo Branco (-16,9%) Tomar (-11,7%) Beja (-10,6%) e Setúbal (-7%);

• Em 2010/2011 estavam inscritos nas 3 escolas de enfermagem 3.770 estudantes de graduação (cursos de enfermagem) não sendo relevante a variação nos últimos 5 anos

Quadro 4 – Evolução do número de estudantes de graduação (Bacharelato e Licenciatura)

INSTITUTOS POLITÉCNICOS 2006 2007 2008 2009 2010 Peso por instituição Variação 2010 2006/2010 BEJA 3.097 2.932 2.752 2.697 2.769 3,2% -10,6% BRAGANÇA 5.939 5.617 5.760 5.704 5.731 6,6% -3,5% CASTELO BRANCO 4.509 4.700 4.403 4.014 3.747 4,3% -16,9% CÁVADO E AVE 1.540 1.901 2.194 2.437 2.903 3,4% 88,5% COIMBRA 9.115 10.126 9.749 9.394 9.373 10,8% 2,8% GUARDA 3.382 3.426 3.052 2.756 2.675 3,1% -20,9% LEIRIA 8.858 8.675 8.768 8.960 9.141 10,6% 3,2% LISBOA 12.902 11.871 11.052 11.649 12.061 14,0% -6,5% PORTALEGRE 2.551 2.914 2.593 2.492 2.387 2,8% -6,4% PORTO 15.128 14.529 13.477 13.825 14.456 16,7% -4,4% SANTARÉM 3.753 4.057 4.084 3.937 3.689 4,3% -1,7% SETÚBAL 5.986 5.926 5.732 5.650 5.566 6,4% -7,0% TOMAR 3.085 3.118 3.046 2.938 2.724 3,2% -11,7% VIANA DO CASTELO 2.937 3.206 2.997 3.145 3.308 3,8% 12,6% VISEU 5.842 5.926 5.964 5.826 5.885 6,8% 0,7% TOTAL 88.624 88.924 85.623 85.424 86.415 100% -2,5% Variação anual 0,3% -3,7% -0,2% 1,2% Escolas não Integradas

ESC. SUP. DE ENFERMAGEM COIMBRA 1.561 1.537 1.375 1.378 1.386 24% -11,2%

ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE 389 430 412 461 519 9% 33,4%

ESC SUP. ENFERMAGEM DO PORTO 1.006 1.063 1.112 1.125 1.117 19% 11,0%

ESC SUP. ENFERMAGEM DE LISBOA -- -- -- 1.323 1.267 22% --

ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL -- -- -- 1.376 1.488 26% --

TOTAL -- -- -- 5.663 5.777 100% --

Variação anual 2,0%

(21)

20

Como referimos, com a aplicação do Modelo de Bolonha as Instituições de Ensino Superior Politécnico passaram também a ministrar cursos de Mestrado.

Artigo 7º do RJIES

Instituições de ensino politécnico

1- (...)

2 – As instituições de Ensino politécnico conferem os graus de licenciado e de mestre, nos termos da lei.

No quadro 5 é apresentado o número de estudantes que frequentam, ou frequentaram, cursos de Mestrado nas Instituições de Ensino Superior Politécnico, sendo de salientar o aumento do peso do número de estudantes de 2º ciclo em relação ao número de estudantes de licenciatura. Com efeito, em 2008 havia a relação de 1 estudante de Mestrado para 14 de Licenciatura enquanto em 2010 a relação é de 1 para 7. Da leitura do Quadro 5 podemos salientar o seguinte:

• Todas as instituições de ensino superior politécnica oferecem cursos de mestrado;

• É significativo o aumento do número de estudantes de 2º ciclo que passou de 8.769 estudantes inscritos em 2009 para 13.828 em 2010.

21

Quadro 5 – Evolução do número de estudantes de Mestrado

INSTITUTOS POLITÉCNICOS 2007 2008 2009 2010 2009/2010 Variação

BEJA 33 72 67 151 125,4% BRAGANÇA 223 501 873 1.071 22,7% CASTELO BRANCO 79 145 240 583 142,9% CÁVADO E AVE 0 73 234 393 67,9% COIMBRA 36 388 506 1.430 182,6% GUARDA 44 104 141 314 122,7% LEIRIA 0 192 561 1.068 90,4% LISBOA 1.062 2.157 1.990 2.498 25,5% PORTALEGRE 35 84 120 223 85,8% PORTO 613 1.221 2.032 2.480 22,0% SANTARÉM 0 174 349 425 21,8% SETÚBAL 20 416 368 579 57,3% TOMAR 31 152 203 264 30,0% VIANA DO CASTELO 0 86 423 481 13,7% VISEU 0 187 228 573 151,3% TOTAL 2.176 5.952 8.335 12.533 50,4%

Variação anual (em %) 173,5% 40,0% 50,4% Escolas não Integradas

ESC. SUP. ENFERMAGEM DE COIMBRA -- -- 118 313 165,3%

ESCOLA NAUTICA INFANTE D. HENRIQUE -- -- 109 66 -39,4%

ESC SUP. ENFERMAGEM DO PORTO -- -- 0 258 --

ESC SUP. ENFERMAGEM DE LISBOA -- -- 0 478 --

ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL -- -- 207 180 -13,0%

TOTAL -- -- 434 1.295 198,4%

Variação anual (em %) 198,4%

(22)

Como referimos, com a aplicação do Modelo de Bolonha as Instituições de Ensino Superior Politécnico passaram também a ministrar cursos de Mestrado.

Artigo 7º do RJIES

Instituições de ensino politécnico

1- (...)

2 – As instituições de Ensino politécnico conferem os graus de licenciado e de mestre, nos termos da lei.

No quadro 5 é apresentado o número de estudantes que frequentam, ou frequentaram, cursos de Mestrado nas Instituições de Ensino Superior Politécnico, sendo de salientar o aumento do peso do número de estudantes de 2º ciclo em relação ao número de estudantes de licenciatura. Com efeito, em 2008 havia a relação de 1 estudante de Mestrado para 14 de Licenciatura enquanto em 2010 a relação é de 1 para 7. Da leitura do Quadro 5 podemos salientar o seguinte:

• Todas as instituições de ensino superior politécnica oferecem cursos de mestrado;

• É significativo o aumento do número de estudantes de 2º ciclo que passou de 8.769 estudantes inscritos em 2009 para 13.828 em 2010.

Quadro 5 – Evolução do número de estudantes de Mestrado

INSTITUTOS POLITÉCNICOS 2007 2008 2009 2010 2009/2010 Variação

BEJA 33 72 67 151 125,4% BRAGANÇA 223 501 873 1.071 22,7% CASTELO BRANCO 79 145 240 583 142,9% CÁVADO E AVE 0 73 234 393 67,9% COIMBRA 36 388 506 1.430 182,6% GUARDA 44 104 141 314 122,7% LEIRIA 0 192 561 1.068 90,4% LISBOA 1.062 2.157 1.990 2.498 25,5% PORTALEGRE 35 84 120 223 85,8% PORTO 613 1.221 2.032 2.480 22,0% SANTARÉM 0 174 349 425 21,8% SETÚBAL 20 416 368 579 57,3% TOMAR 31 152 203 264 30,0% VIANA DO CASTELO 0 86 423 481 13,7% VISEU 0 187 228 573 151,3% TOTAL 2.176 5.952 8.335 12.533 50,4%

Variação anual (em %) 173,5% 40,0% 50,4% Escolas não Integradas

ESC. SUP. ENFERMAGEM DE COIMBRA -- -- 118 313 165,3%

ESCOLA NAUTICA INFANTE D. HENRIQUE -- -- 109 66 -39,4%

ESC SUP. ENFERMAGEM DO PORTO -- -- 0 258 --

ESC SUP. ENFERMAGEM DE LISBOA -- -- 0 478 --

ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL -- -- 207 180 -13,0%

TOTAL -- -- 434 1.295 198,4%

Variação anual (em %) 198,4%

(23)

22

No que se refere ainda a projectos de ensino, a grande maioria dos Institutos Politécnicos e Escolas não integradas oferecem também cursos de pós-graduação ou de especialização.

Artigo 8º do RJIES

Atribuições das instituições de ensino superior

1- São atribuições das instituições de ensino superior, no âmbito da vocação própria de cada subsistema:

a) a realização de ciclos de estudos visando a atribuição de graus académicos, bem como de outros cursos pós-secundários, de cursos de formação pós-graduada e outros, nos termos da lei.

Da análise ao Quadro 6, verifica-se que o número de estudantes é reduzido em comparação com o número de estudantes de licenciatura e de mestrado.

De salientar, também, que não é significativa a variação anual do número de estudantes de pós-graduação, embora tenha alguma relevância o aumento do número de estudantes em 2009 e 2010.

23

Quadro 6 – Evolução do número de estudantes de cursos de pós-graduação e especialização

INSTITUTOS POLITÉCNICOS 2006 2007 2008 2009 2010 2009/2010 Variação

BEJA 59 31 0 82 77 -6,1% BRAGANÇA 0 0 52 110 100 -9,1% CASTELO BRANCO 47 78 98 29 51 75,9% CÁVADO E AVE 24 0 0 135 118 -12,6% COIMBRA 31 168 236 0 171 -- GUARDA 26 68 96 34 34 0,0% LEIRIA 150 101 188 488 527 8,0% LISBOA 0 0 0 0 0 -- PORTALEGRE 142 96 121 106 49 -53,8% PORTO 122 229 83 66 93 40,9% SANTARÉM 153 267 189 223 24 -89,2% SETÚBAL 88 109 115 150 395 163,3% TOMAR 0 0 103 35 34 -2,9% VIANA DO CASTELO 151 54 17 84 118 40,5% VISEU 135 109 137 133 97 -27,1% TOTAL 1.128 1.310 1.435 1.675 1.888 12,7% Variação anual (%) 16,1% 9,5% 16,7% 12,7% Escolas não Integradas

ESC. SUP. ENFERMAGEM DE COIMBRA 202 127 380 390 346 -11,3%

ESCOLA NAUTICA INFANTE D. HENRIQUE 0 0 0 1.085 480 -55,8%

ESC. SUP. ENFERMAGEM DO PORTO 414 211 219 289 94 -67,5%

ESC SUP. ENFERMAGEM DE LISBOA -- -- -- 349 0 -100%

ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL -- -- -- 100 110 10,0%

TOTAL -- -- -- 2.213 1.030 -53,5%

Variação anual (%) -53,5%

Referências

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