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INTRODUÇÃO DE ESPIÃO NAZISTA A GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO: A RELAÇÃO ENTRE RAIMUNDO PADILHA E A DITADURA MILITAR. Diego Ramos

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Academic year: 2021

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1 DE “ESPIÃO NAZISTA” A GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO: A RELAÇÃO ENTRE RAIMUNDO PADILHA E A DITADURA MILITAR Diego Ramos

INTRODUÇÃO

Raimundo Padilha nasceu no Rio de Janeiro em 1899. Embora tenha estudado Direito, sua formação deu-se em economia mas foi na política que Padilha encontra terreno fértil para a construção de sua vida profissional. No início da década de 1930 se juntou ao “Clube 3 de Outubro”, que visava aprofundar as reformas defendidas pelos revolucionários de 1930. Após um breve período, tem contato com as primeiras ideias fascistas vindas da Europa através de Plínio Salgado, chegando ao momento em que participa da criação da Ação Integralista Brasileira.

Como já abordamos, a ideia dos fundadores da AIB era criar uma instituição que representasse os interesses das pessoas que enxergavam no fascismo a solução para o atraso e o coronelismo ainda muito presente no país, mesmo após o golpe de 1930. Sem contar o fato de que naquele momento, o fascismo era um modelo “bem sucedido” na Europa. Nesse contexto, Raimundo Padilha alimentou a ideia da formação do grupo e ainda comandou a criação dos núcleos integralistas em Niterói, e posteriormente, na Guanabara, ocupando o cargo de membro do “Conselho Nacional”, uma cúpula que assessorava o chefe maior, Plínio Salgado. Além disso, neste início do movimento, foi responsável pela organização de uma das maiores passeatas integralistas reunindo em torno de quatro mil pessoas. Alcançando ainda mais poder, após a extinção do Conselho Nacional, chegou ao Conselho Supremo da AIB e tornou-se chefe do já “partido” no Rio de Janeiro, em 1936 (OLIVEIRA, 2014).

Quando Getúlio Vargas instaurou o golpe do “Estado Novo” em 1937, os integralistas entenderam que seu momento de chegada ao poder está bem próximo. Pensando que o golpe abriria espaço para a acomodação dos integralistas no governo, o Estado Novo inicialmente gerou uma sensação de conquista, mas que logo é perdida quando são postos na ilegalidade

Doutorando em História Social – Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Faculdade de Formação de

Professores (UERJ/FFP). Pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

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todos os partidos políticos, inclusive a AIB. Com a reviravolta do jogo político, os integralistas optaram pela via golpista, um caminho alternativo de tomada do poder continuamente utilizado pelos fascistas. Com o golpe já preparado, a ordem era executá-lo, mas as forças do governo de Vargas estavam bem articuladas e impediram a escalada dos golpistas (MAIO e CYTRYNOWICZ, 2003). Padilha, uma das cabeças articuladoras da intentona, é localizado em uma fazenda em Minas Gerais e preso, ficando detido por aproximadamente três meses.

Com o fracasso da intentona integralista, Plínio Salgado exilou-se em Portugal, indicando Raimundo Padilha para substituí-lo na chefia do movimento no Brasil e dando as diretrizes para seu trabalho, através de cartas que vão de 1939 a 1940. Padilha procurou articular-se com os chefes remanescentes, menos atingidos pelas medidas punitivas do governo, particularmente os de São Paulo.

O ano de 1942, no entanto, não foi muito favorável ao agora representante de Plínio no Brasil. Acusado de ser um colaboracionista do regime de Hitler no Brasil, Padilha teria recebido uma quantia do governo alemão para financiar a espionagem da movimentação das tropas estadunidenses pelo Brasil. Tal acusação, embora julgada e retirada após Padilha comprovar a devolução do dinheiro ao governo alemão, resultou na sua saída do cargo público que ocupava no Banco do Brasil, e ainda serviu como munição para ser atacado por diversas vezes em sua trajetória política dali para frente (OLIVEIRA, 2014).

Com o fim do Estado Novo e a reordenação dos atores políticos no Brasil, e seguindo as ordens de Salgado no exterior, Padilha declarou apoio ao general Eurico Gaspar Dutra na eleição que ocorreu em 1945. Aproveitando o momento de conquista da liberdade democrática, a AIB ensaia um retorno à vida pública. Contudo, rapidamente foi sufocado pois se tratava de um movimento de inspiração fascista em um mundo onde agora o fascismo era amplamente hostilizado. Tal hostilidade não se dava só pela guerra, mas por todas as atrocidades cometidas que iam sendo reveladas ao mundo. Convencionou-se então deixar o retorno da AIB para outro momento, o que nunca mais viria a acontecer. A saída encontrada por Plínio Salgado, Padilha e a cúpula da AIB foi buscar uma alternativa democrática para mudar a imagem de autoritarismo do movimento: a criação do Partido de Representação Popular, o PRP (CALIL, 2001).

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Valendo-se da novidade democrática que se afirmou no país, Padilha se lançou como candidato em 1950, mas apenas conseguindo uma vaga como suplente do PRP, que foi ocupada após a morte do deputado José Monteiro Soares Filho. Em seu mandato, promoveu grande oposição ao governo Getúlio Vargas, juntamente com Carlos Lacerda no chamado “Clube da Lanterna”, uma agremiação que unia os mais ferrenhos opositores ao governo varguista.

Após toda a crise instaurada no Brasil pelo atentado da Rua Tonelero (que direcionado à Lacerda, tem como vítima fatal o Major Rubem Vaz) e o consequente suicídio de Vargas com o aprofundamento da crise política no Brasil, foi chegando a hora de reorganização novamente. E pelos idos de 1954, Padilha disputa a eleição para deputado federal, desta vez pela UDN, desta vez obtendo êxito.

Logo na primeira crise onde Padilha pôde agir como congressista, sua votação foi contra a legalidade democrática (OLIVEIRA, 2014). Em outras palavras, durante a crise sucessória à Vargas (que havia cometido suicídio) rondava uma forte intenção golpista desejando se aproveitar do momento confuso para tentar garantir o poder nas mãos da UDN e fazer o máximo possível para não permitir a posse do presidente eleito Juscelino Kubitscheck. Numa manobra dentro do Congresso, tentaram “legalizar” o mandato de Carlos Luz (UDN), mas o projeto não foi avante. Carlos Luz e Café Filho foram impedidos de continuarem no cargo, através de votação, onde Raimundo Padilha defende o mandato de Carlos Luz votando contra o impedimento e consequentemente, contra a legalidade democrática.

Durante sua atuação como parlamentar, Padilha ficou marcado como um político anticomunista, provavelmente um legado de sua vida integralista. Atacando colegas de Parlamento constantemente, Padilha se colocou como deputado de oposição à Juscelino Kubitschek e utilizou-se constantemente do temor comunista para fazer disso a sua plataforma. No entanto, sempre que elevava o tom de suas críticas, era lembrada a acusação que lhe pesava como herança, a acusação de espionagem nazista.

Já no governo de João Goulart, Raimundo Padilha mantém a sua cruzada anticomunista tendo agora como alvo, além do próprio presidente, fatos da época como a retomada das relações diplomáticas com a União Soviética, a qual foi radical opositor. Além

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de votar contra a lei de remessas de lucros defendida por Goulart, mostrando todo o seu viés oposicionista, característica da UDN nos tempos da chamada “experiência democrática”.

Em seguida, analisando a gestão de Castello Branco após o golpe de 1964, Raimundo Padilha passa a ser um deputado situacionista e, líder do governo Castello Branco na Câmara dos Deputados (APERJ, Fundo Raimundo Padilha). Com isso, acabou rompendo com seu antes aliado Carlos Lacerda. O governador da Guanabara rompeu com a ditadura logo após perceber que ficava cada vez mais distante a eleição democrática que ocorreria em 1965. Outro importante ponto para a pesquisa, onde deixamos registrado a questão da aproximação de Padilha com os militares e seu progressivo afastamento do grupo do Clube da Lanterna. Ainda no governo de Castello, com a extinção dos partidos políticos e a migração dos políticos do antigo PRP (e, em sua maioria, ex-integralistas) para a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), Padilha se reelegeu por esta mesma agremiação. Sua principal defesa neste momento foi a criação e promulgação da nova Constituição dos militares, a Constituição de 1967 (DHBB, Raimundo Padilha).

Selando definitivamente seus laços com a ditadura militar, Padilha foi eleito indiretamente governador do estado do Rio de Janeiro em 1970, donde permaneceu no cargo até a fusão com o antigo estado da Guanabara. Padilha, nesse momento, estava cada vez mais enfraquecido politicamente, principalmente pelo fato de não conseguir manter sua posição contrária à fusão. Padilha entendeu que a criação da Ponte Rio-Niterói seria um acelerador do processo de fusão entre o estado do Rio de Janeiro e o estado da Guanabara. Se a fusão ocorresse (como de fato ocorreu), Padilha perderia seu poder político, haja vista que a capital do estado passaria a ser a cidade do Rio de Janeiro, e não mais Niterói. E, definitivamente, dali para frente Raimundo Padilha viu seu poder político diminuir até que encerrou sua carreira política praticamente esquecido.

A partir deste ponto, entendemos que existem alguns elementos interessantes que serão balizadores da pesquisa. Em primeiro lugar, precisamos explorar mais a questão da denúncia sobre espionagem nazista. Tal análise será importante na medida em que a acusação foi largamente utilizada pelos opositores de Padilha como arma política contra ele, sendo sempre acusado até o final de sua vida política. Acreditamos que a questão sobre a denúncia

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ainda é trabalhada de maneira superficial pelos pesquisadores que a citaram. De acordo com um documento produzido pelo governo americano e publicado nos Estados Unidos com o título de “Blue Book on Argentina”, Raimundo Padilha teria recebido uma grande quantia em dinheiro do governo alemão para vigiar a movimentação estadunidense aqui no Brasil (Memorandum of The United States Government, 1946). A denúncia teve grande repercussão no Brasil e levou, inclusive, Padilha a ser obrigado a deixar seu cargo no banco do Brasil.

O clima gerado pela denúncia pode ser bem exemplificado num relatório executado pela Polícia Civil do Distrito Federal que apontou a necessidade de exoneração de Padilha por conta de uma suposta fraude. No entanto, a documentação do dossiê nos induz a pensar na possibilidade do mesmo ter chegado a atrapalhar o processo de esforço de guerra promovido pelo banco, que fez grande propaganda por tal campanha de venda de bônus aos seus correntistas dentro e fora das agências, criando inclusive um “Comitê Anti-exista” para otimizar os trabalhos. (APERJ, Fundo Raimundo Padilha). A criação do comitê, no entanto, não se limita somente à propaganda. Secretamente, de acordo com a documentação, havia um forte esquema de vigilância sobre os elementos integralistas que compunham os quadros do Banco do Brasil. Nesse contexto, a Polícia do Distrito Federal foi acionada e criou um dossiê que listou os suspeitos e relatou os fatos. Tais pistas podem reforçar não só a presença de elementos integralistas e eixistas dentro das fileiras do banco, como também essa suspeita é reforçada pela articulação do governo e da polícia no sentido de frear as supostas ações do grupo de Padilha.

Outro ponto importante é a própria questão do anticomunismo presente na atuação de Padilha. O anticomunismo foi muito utilizado como ferramenta de disputas políticas dos anos 1930 aos anos 1970. De acordo com Rodrigo Patto (MOTTA, 2002), o temor comunista foi instrumento de manobra política em dois momentos da história brasileira: a instauração do Estado Novo (1937) e da Ditadura Militar (1964). Padilha então representaria a congregação entre esses dois momentos, como líder integralista em 1937 e como parlamentar em 1964. Nos dois momentos sendo anticomunista. Nos dois momentos, carregando fortemente a ideologia integralista. Com isso, partiremos para a tentativa de entendimento de um outro aspecto que acabou sendo muito comum durante a ditadura, mas que ainda é muito pouco explorado pela historiografia, que é a presença dos integralistas apoiando o golpe de 1964 e a

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conseguinte ditadura que foi instaurada. Raimundo Padilha é apenas um exemplo dos inúmeros “ex-integralistas” que participaram do golpe e fundamentaram as bases para a criação da ditadura militar no Brasil. É preciso resgatar essa memória na tentativa de não deixarmos que o integralismo como movimento político fique restrito aos tempos de Vargas. Se o movimento integralista foi desarticulado durante o Estado Novo, a ideologia integralista foi presente durante a ditadura.

Durante a ditadura militar, Raimundo Padilha se aproxima dos militares e constitui seus laços de relacionamento com o governo. Durante o governo Castello Branco, foi chefe do governo na Câmara dos Deputados. A partir de 1971, é indicado como governador do Rio de Janeiro. Faz seu mandato pautado na defesa dos ideais da “revolução” e sempre procurando estar próximo dos militares. Mas curiosamente, nos momentos finais de sua vida política, Raimundo Padilha rompe com a ditadura. Acredita-se que o rompimento tenha sido pelo fato do governador ser contrário à fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara. Independente de qualquer coisa, Padilha termina sua vida política deixado de lado e esquecido pelos militares.

HIPÓTESES

Como já vimos, a atuação de Padilha foi trabalhada de maneira indireta por Gilberto Calil e João Fábio Bertonha. Apenas Alexandre Oliveira tratou do ex-governador de forma mais aprofundada. Raimundo Padilha foi uma figura proeminente desde os tempos do integralismo, quando representou Plínio Salgado no Brasil (ou seja, foi o representante do líder máximo integralista). Oliveira se dedica a estudar a atuação de Padilha dentro da AIB. Sua participação no PRP e na UDN também foi bem detalhada. No entanto, duas lacunas nos colocam na condição de interessados em estendermos as pesquisas. O primeiro ponto foi a transição de Padilha para “dentro” da ditadura e o momento em que se afasta dela. É justamente nesse ponto que entendemos faltar um aprofundamento.

Nossa primeira hipótese é a de que a ditadura militar acomodou inúmeras figuras integralistas. Algumas delas já há tempos renegavam o integralismo. Mas outras, como no

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caso de Padilha, vão defendê-lo ainda no período ditatorial, mesmo que de formas mais discretas. A própria ditadura em vários momentos se apropriou do discurso integralista como a valorização do nacionalismo, da brasilidade e, através disso, vai utilizou esse pensamento de maneira que melhor atendia seus interesses.

Acreditamos que por outro lado, enquanto governador do estado do Rio de Janeiro, Raimundo Padilha tenha cada vez mais se aproximado da ditadura. No entanto, o passado integralista dele, assim como de outros integralistas, foi sendo apagado pela ditadura militar. Pensamos que esse apagamento da memória integralista pode ter sido uma prática comum e sistemática dentro do regime.

Outro detalhe que nos chamou a atenção foi o fato de existirem no mínimo três dossiês sobre Padilha durante a ditadura militar. Em um deles, uma visita à cidade de Petrópolis foi detalhadamente relatada, inclusive com fotos feitas por um “agente” que mostrou todos os passos do ex-governador. Entendemos, com isso, que mesmo sendo um aliado da ditadura, o passado integralista de Padilha envolvido com o golpismo e com as acusações de relações com o Reich durante a guerra, de certa forma, incomodava a ditadura militar. Devemos ressaltar que foi em Petrópolis que Padilha forjou sua carreira política integralista e onde tinha ainda inúmeros contatos (OLIVEIRA, 2014). Mesmo sendo um aliado, a ditadura desconfiava de Padilha como um golpista e entreguista1 (devido ao caso Banco do Brasil) em potencial.

Um ponto que também nos interessou foi o momento em que Raimundo Padilha rompeu com a ditadura militar. Quando chegou o momento em que a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro ocorreu, Padilha viu seu cargo, sua posição política e seu poder sucumbirem em meio à mudança da capital para a cidade do Rio de Janeiro e, por conta disso, se posicionou como ferrenho opositor ao processo, contrariando nesse momento o regime. Essa passagem é muito pouco estudada pela historiografia e sobre ela enxergamos a possibilidade de que a fusão foi muito mais do que um simples processo de corte de custos. Ela representou a disputa entre grupos políticos que vislumbravam a possibilidade de ampliar seus poderes e outros que fizeram de tudo para não perder seu posto. Ao redor dessas disputas, acreditamos que Raimundo Padilha terminou sua vida política afastado da ditadura a

11 Devendo-se manter reservas sobre a utilização do termo, pois o integralismo era nacionalista. No entanto,

como Padilha supostamente negociou com os alemães na guerra, isso o colocava na condição de “entreguista”. A ação de Padilha, entretanto, visava a ascensão dos integralistas ao poder no Brasil, em caso uma ascensão de Hitler ao poder mundial.

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qual tanto defendeu durante sua atuação política.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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