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OFICINA DE ESTUDOS CANA-DE-AÇÚCAR / GOIÁS FAEG CONSIDERAÇÕES SOBRE CONTRATOS DE PARCERIA AGRICOLA ENTRE PRODUTORES RURAIS E AGROINDUSTRIA CANAVIEIRA

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EDISON JOSÉ USTULIN

Presidente da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar

OFICINA DE ESTUDOS – CANA-DE-AÇÚCAR / GOIÁS FAEG

CONSIDERAÇÕES SOBRE CONTRATOS DE PARCERIA AGRICOLA

ENTRE PRODUTORES RURAIS E AGROINDUSTRIA CANAVIEIRA

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1. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil aconselha os fornecedores de cana a produzirem e administrarem a sua própria produção de cana-de-açúcar pelos motivos expostos abaixo:

• Probabilidade de obterem lucro maior por área utilizada;

• Aproveitamento racional da infra-estrutura de veículos, máquinas e equipamentos existentes;

• Aproveitamento da mão-de-obra familiar e de empregados efetivos e formalizados; • Possibilidade de agregar receitas com rotação de oleaginosas;

• Possibilidade de operar no mercado spot;

• Liquidez imediata no caso de venda da propriedade por preços reais de mercado; • Possibilidade de mudança de cultura em caso de frustrações de preços;

• Pulverização das compras de insumos e produtos em geral no comércio local e regional • Contribuição para redução da concentração de renda;

• Participação ativa no processo de evolução do setor em todos os aspectos; • Socialmente correto;

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2. FORMAS DE PARCERIA AGRÍCOLA

É preciso esclarecer que na parceria agrícola, o parceiro proprietário é importante para o Agroindustrial e vice-versa e que em princípio, esse relacionamento deve ser de longo prazo,

portanto, as negociações devem ser transparentes, respeitosas, seguras, racionais, recíprocas, flexíveis, que satisfaça as partes e que após concluídas devem ser irretratável e irrevogável.

Cada caso é um caso, cada contrato é um contrato, cada Usina é uma Usina, variando também de região para região e de Estado para Estado, portanto vamos descrever de uma maneira genérica como funcionam.

Os contratos são complexos, individuais, particulares, peculiares, distintos e secretos, cabendo as partes seu cumprimento.

· O mais usual é o de parceria agrícola._ Recebimento pelo CONSECANA.

· Normalmente utiliza-se o numero de ATR da cana padrão, ou seja, 121,96Kg/ATR/Ton. · Utiliza-se mais índices físicos fixo por unidade de área.

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Exemplo: x ton/ha.

- Recebimento: usa-se mais recebimento mensal;

- Não responderá, o proprietário, por empréstimo de qualquer espécie, aval, hipoteca, etc; - Prazo, normalmente de 6 a 7 safras, podendo ser também de 12 a 14 safras;

- O recebimento passa a valer no mês subseqüente a assinatura do contrato em data previamente ajustada;

- Normalmente carreadores, estradas, etc, fazem parte da área útil a ser explorada, objeto do contato;

- Vencimento do contrato: normalmente o proprietário comunica a Usina com 6 meses de antecedência ao termino do contrato, caso não haja mais interesse em arrendar;

- Em caso de venda da área objeto da parceria, a unidade industrial tem preferência na compra. A manifestação da desistência da compra deve ser por escrito. O novo proprietário, por força do contrato, deve ser fiel ao mesmo;

- Pode-se constar que a exploração deve ser dentro dos aspectos tecnológicos modernos, evitando-se erosões, respeitando-se o meio ambiente, áreas e vegetação de vizinhos, volatividade de defensivos, contaminação de açudes, rios, etc.

- Isenção de responsabilidade e ônus sobre encargos trabalhistas, previdenciários, sociais, etc; - Isenção de responsabilidade e ônus sobre incêndios controlados, acidentais, criminosos e de

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3. OS VALORES DE ARRENDAMENTO BASEIAM-E NO SEGUINTE:

_ Necessidade de cana; _ Distância da Usina; _ Topografia;

_ Tipo de estrada;

_ Distância da área á estrada municipal, asfalto, etc. _ Tipo de vegetação existente.

_ Numero de anos a explorar no contrato. _ Tipo de solo.

_ Infra-estrutura de apoio próximo, ou seja, cidade, vila, etc, que possa contar com a mão de obra. _ Recurso de água para irrigação.

_ Tamanho da área.

_ Formato e distribuição da área.

_ Próximo de cidades, reservas florestais, redes de alta tensão, etc. _ Relacionamento proprietário da Terra/Usina.

_ Proximidade de outra Usina.

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4. MODALIDADES DE PARCERIA AGRICOLA. 4.1. PARCERIA POR TONELADA DE CANA

O proprietário da Terra deve insistir pela modalidade de Parceria Agrícola e não arrendamento. O recebimento é pelo valor do kg de ATR médio ponderado da Unidade Industrial, do grupo ou do Estado (depende da Usina), acumulado da safra.

Supondo-se que o numero de quilograma de ATR por tonelada de cana média ponderada da safra seja de 149,00 kg/ATR/ton.

Conclui-se que 121,96kg/ATR/ton equivale a 81,85% de 149,00kg/ATR/ton.

Portanto, ao fazer a Parceria Agrícola, tem-se que levar em consideração que estará recebendo, em média, em torno de 18% a menos que o preço normal de mercado.

O Parceiro Proprietário, ao negociar suas terras,deve acrescentar no número de toneladas por hectares esses 18% a mais, conforme o exemplo acima formulado.

Se o Parceiro Proprietário achar que suas terras valem 17ton/ha e na verdade ira receber, em média 18% a menos, deverá forçar essa parceria para 18% a mais por hectare, ou seja, em torno de 17+18%= 20ton/ha.

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Os números que normalmente pagam, a não ser que haja acordos de adiantamento de dinheiro ou outros acordos, são os seguintes:

De 10 ton/ha a 30 ton/ha, ficando a média em mais ou menos 15/20/ton/ha, fundamentado em “n” variáveis conforme relatado.

A vantagem do CONSECANA é que ele acompanha os preços do mercado e a incorporação de produtos e subprodutos que acarretarão alterações nas formulas futuras de recebimento.

O CONSECANA/SP considera em média 16,5ton/ha o custo de arrendamento. Como o preço da terra é alto, se não remunerar o capital adequadamente, ninguém irá fazer parceria, daí também a responsabilidade de ter um preço ótimo pela cana.

Geralmente é descontado na fonte, dos valores a serem recebidos pelos parceiros proprietários, as taxas e impostos de lei, ou seja:

INSS= 2,3%

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Taxas para manutenção do Departamento técnico e CONSECANA, definida pela AGE.

Taxas de Cooperativas Agropecuárias ou outras taxas quando previamente negociado com Usinas, respaldadas por AGE.

O Imposto de Renda, ITR, Contribuição Sindical são pagos diretamente pelo proprietário rural. Há Usinas que negociam número de kg/ATR/ton diferente, ou seja:

- 109,19 kg/ATR/ton= não aceitável. - 121,96 kg/ATR/ton= aceitável. - 124,00 kg/ATR/ton= correto.

- Valor cheio, ou seja, pelo numero ponderado do fechamento da safra da Usina ou Estado

(numero/kg/ATR/ton/final), o que também é correto, e o mais recomendável pela CNA. Esse sistema pode variar de safra para safra, porém tem a vantagem de acompanhar a evolução tecnológica da cana em termos da sua riqueza em açúcar por tonelada. Estamos usando nos exemplos 149

kg/ATR/ton, sendo que a curto/médio prazo podemos atingir 170 kg/ATR/ton, em media acumulado da safra.

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4.2 PARCERIA AGRÍCOLA POR PORCENTUAL DE PRODUÇÃO.

Alguns proprietários de terras aceitam ou exigem que seja por produção sobre a área objeto da parceria.

Os riscos residem na adversidade climática e na não utilização de tecnologia de ponta e manejo correto pela Unidade Industrial, comprometendo a qualidade da matéria prima, reduzindo o numero de kg/ATR/ton, reduzindo também a produtividade e conseqüentemente a produção. Os indicadores nessa modalidade podem variar muito, mas tem sido feito, de acordo com as características da propriedade em torno de 20/25% da produção.

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4.3. PARCERIA POR VALOR FIXO POR HECTARE CORRIGIDO PELA INFLAÇÃO.

Não é normal esse tipo de negócio. Numa flutuação grande de preços, tanto da terra como do produto negociado, cana – de – açúcar, poderá haver um grande descompasso.

4.4. PARCERIA PARA RECEBIMENTO EM EQUIVALENCIA PRODUTO QUE NÃO A CANA- DE- AÇÚCAR.

Existe casos isolados desse tipo de negociação, para recebimento em equivalência produto de soja, arroba de boi, caixa de laranja, etc.

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5. FORMAS DE PAGAMENTO PELA PARCERIA

A forma de pagamento pela cana não consta do CONSECANA , portanto, a negociação é livre entre as partes, porém convencionou-se a pagar da seguinte forma, o que é seguido por um numero considerável de Usinas:

-Paga-se 80% como adiantamento, descontando-se as taxas.

-No dia 15 de dezembro faz-se um ajuste fundamentado no valor do kg do ATR do mês de novembro, pagando-se os 85% corrigidos.

-Em 15 de janeiro paga-se 90% corrigido pelo valor do kg/ATR do mês de dezembro. -Em 15 de fevereiro paga-se 95% corrigido pelo valor do kg/ATR do mês de janeiro .

- Em 15 de março paga-se 100% corrigido pelo valor do kg/ATR do mês de fevereiro.

-- E em 15 de abril paga--se o remanescente corrigido pelo valor do kg/ATR do mês de março. - Isto vale para parceiros que assim optarem e para fornecedores de cana propriamente dito.

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6. PARCERIAS COM OPCÃO PARA RECEBER EM AÇÚCAR E/OU ÁLCOOL ANIDRO E/OU ÁLCOOL HIDRATADO

ART- Açúcar Recuperável Total

A qualidade ou riqueza em açúcares contidos na cana, ou seja, todos os açúcares contidos na cana, sacarose e açucares redutores (glicose e frutose) denomina-se ART, conforme estabeleceu o

CONSECANA/SP, Conselho dos Produtores de Cana- de –Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo

ATR- Açúcar Total Recuperável

São todos os açúcares contidos na cana (sacarose, glicose e frutose) e que são passíveis de serem recuperados no processo normal da Indústria, portanto, são os açúcares

efetivamente recuperado.

A diferença entre o ART entrado e ATR saído são as perdas industriais que ocorreram no processo e que para o Estado de São Paulo acordou-se como sendo de 9,5%.

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6.1 ÁLCOOL HIDRATADO

Supondo-se que a média ponderada de ATR entregue na safra foi de 149,00 quilogramas de ATR por tonelada de cana.

Estabeleceu-se, através de fórmulas, que para produzir um litro de álcool hidratado precisa-se de 1,6913 kg/ATR, portanto:

149,00÷1,6913= 88,09 litros de álcool hidratado por tonelada de cana.

Estabeleceu-se, fundamentado nos custos agrícolas e industriais que a participação média da matéria prima (cana- de- açúcar) nos custos finais de produção de álcool é igual a 62,10%.

Portanto:

88,09x62,10%= 54,70 litros de álcool hidratado por tonelada de cana, em média, que é o custo equivalência produto da matéria prima.

A diferença de 88,09-54,70= 33,39 litros de álcool hidratado que é o custo de processamento de 1 ton de matéria prima.

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Como exemplo, um Fornecedor de Cana que entregou a cana com 149,00 kg/ATR/ton, se fosse receber em equivalência produto de álcool hidratado receberia 54,70 litros.

As perdas industriais ao nível de 9,5% e os custos industriais nesse processo ao nível de 37,90%, em média, não retrata isso nas Usinas/Destilarias modernas.

Portanto, é possível considerar a participação da matéria prima em uma Unidade Industrial moderna ao nível de dois terços ou 66% a 70%. Nesse caso o fornecedor de cana receberia 88,09x70%= 61,66 litros/ton.

Supondo-se que o Parceiro Proprietário, em media, recebesse 20/25% da produção, em equivalência produto ou em produto, temos:

88,09x20%= 17,62 litros/ton/cana ; 88,09x25%= 22,02 litros/ton/cana

Se em sua terra é possível conseguir uma produtividade média de 85 ton/ha, teríamos: 17,62x85= 1.497,70 litros/ha ; 22,02x 85= 1.871,70 litros/ha

Outro raciocínio seria:

85ton/ha x 88,09= 7.487,65 litros/ha 7.487,65 x 25%= 1871,70 litros/há

É possível que o parceiro proprietário receba 30% da produção? Sim, em negociação tudo é possível para mais ou para menos.

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RISCO EM FIXAR PARCERIA EM ÁLCOOL:

Dentro de poucos anos, com a produção do álcool celulósico ou hidrolise do bagaço, da palha e da ponta, variedades transgênicas, incorporação de subprodutos como o bagaço na cogeração de energia, irrigação, avanços tecnológicos na área agrícola e industrial, podemos chegar a produzir 15.000/20.000/30.000 litros de álcool/ha. Daí que as parcerias devem ser curtas, 6/7 safras.

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6.2. ÁLCOOL ANIDRO

Supondo-se que a média ponderada de ATR entregue na safra foi de 149,00 kg/ATR/ton. Estabeleceu-se, através de fórmula, que para produzir 1 litro de álcool anidro precisa-se de 1,7651 kg de ATR, portanto:

149,00÷1,7651= 84,41 litros de álcool anidro por tonelada de cana.

Participação média da matéria prima nos custos finais de produção de álcool é igual a 62,10%. Portanto

84,41 x 62,10= 52,42 litros de álcool anidro por ton de cana (equivalência produto), em media. A diferença de 84,41-54,42= 31,99 litros de álcool anidro que é o custo de processamento da matéria prima.

100,00%-62,10%= 37,90%

Supondo-se que o Parceiro Proprietário negociou a 25% em media, em equivalência produto, temos:

84,41 x 25%= 21,10 litros/ton/cana

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6.3. AÇÚCAR CRISTAL

Supondo-se que a media ponderada de ATR entregue na safra foi de 149,00 kg/ATR/ton.

Estabeleceu-se, através de fórmulas, que para produzir 1 kg de açúcar cristal precisa-se de 1,0495 kg/ATR.

Portanto:

149,00÷1,0495= 141,97 kg de açúcar cristal por tonelada de cana.

Participação media da matéria prima nos custos finais de produção de açúcar cristal = 59,5%. Portanto:

141,97 x 59,5%= 84,47 kg de açúcar cristal por ton/cana que é o custo equivalência produto da matéria prima.

A diferença de 141,97 – 84,47= 57,50 kg de açúcar cristal é o custo de processamento de 1 ton de matéria prima.

100,00% - 59,50= 40,50%

Supondo-se que o parceiro proprietário negociou, em media, a 25% da produção, temos: 141,97 x 25%= 35,49 kg/ton

Supondo-se que suas terras produzam 85 ton/ha, em media, para 5 cortes, temos: 85 ton/ha x 35,49 kg/ton= 3.016,66 kg/ha

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7. VALOR A RECEBER PELA CANA, PELO ÁLCOOL E AÇÚCAR

É feita uma ponderação pelos preços praticados no mercado interno e externo, deduzindo-se os impostos, pelo MIX de produto produzido pela Unidade Industrial, pela curva de

comercialização desses produtos e pela qualidade da matéria prima entregue.

Para o Parceiro Proprietário que negociou em equivalência produto, já houve a fixação previamente, portanto, a matéria prima não entra no cálculo.

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AÇÕES E CONQUISTAS DA

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1) Avaliação e acompanhamento de preços e produção da safra de cana-de-açúcar pela Comissão. A divulgação e as discussões na Comissão é referência para os órgãos do executivo para dimensionar suas políticas para setor sucroalcooleiro.

2) Fortalecimento do modelo de autogestão do setor e das formas de remuneração do produtor de cana. As reuniões e encontros que a Comissão Nacional de Cana-de-açúcar realizou com as entidades governamentais e empresariais teve resultados no fortalecimento do Conselho de Produtores de Cana, Açúcar e Álcool – CONSECANA, bem como, na sua atualização, ou seja, na mudança da fórmula de remuneração da tonelada da cana em ATR, no ano de 2006;

3) A participação na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Açúcar e do Álcool do Ministério da agricultura, Pecuária e Abastecimento. A participação da Comissão no Grupo Técnico da Cana da Câmara tem fortalecido a posição do setor produtivo dentro da cadeia para criação de políticas públicas para o setor.

4) Aumento do crédito de custeio de R$ 100 mil para R$ 200 mil:

O aumento de recursos para custeio de safra de cana vai refletir diretamente no aumento da área de cana-de-açúcar e também no número de produtores beneficiados. De acordo com perfil dos produtores de cana, na região Centro-Su, tais valores vão beneficiar, cerca de 91% dos produtores da cana, principalmente os pequenos e médios produtores de cana. Na região Norte-Nordeste, os valores beneficiarão, da mesma forma, 98,5% do total de produtores, formados por pequenos e médios produtores. No Brasil, estes recursos vão beneficiar mais de 90 % do total dos produtores independentes e cerca de 40% da produção de cana dos produtores independentes.

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5) Cana-de-açúcar foi incluída no programa de seguro agrícola governamental com o percentual de subvenção ao prêmio de 30%, até o limite de R$ 32 mil:

A produção de cana-de-açúcar nunca foi alvo de interesse das empresas seguradoras. Contudo, alguns fatos têm ocorrido recentemente na produção que tornaram necessários a utilização mecanismo de proteção contra perdas. Podemos citar no caso o Estado de São Paulo com os sinistros ocorridos devido a incêndio criminoso e acidental. Em outras regiões como a do Nordeste existe a necessidade de tal prevenção em função das mudanças climáticas que vem provocando sucessivas secas e conseqüentemente perdas econômicas na atividade canavieira.

6) Autorização para o financiamento de unidades industriais de álcool, açúcar, biodiesel para produtores de cana em cooperativas pelo Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (PRODECOOP).

Tal reivindicação já foi autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) está aguardando regulamentação pelo BNDES. O objetivo do programa é fortalecimento da atividade canavieira do produtor independente com a implementação de ações que permitam alavancar e agregar valor à produção de cana-de-açúcar, onde fornecedores em cooperativas possam instituir destilaria de álcool, em resposta ao aumento potencial da demanda de álcool tanto no mercado interno como no externo.

7) Autorização para operações de investimento em implantação de lavoura de cana-de-açúcar pela linha de financiamento BNDES Automático.

Apesar de da reivindicação não aparecer no Plano Agrícola e Pecuário 2006/2007, será atendida nesta safra. O BNDES, por solicitação da Comissão, já está financiando a fundação de lavoura de cana pelo modelo do BNDES automático para o produtor independente com contratos pré-estabelecidos de fornecimento de cana para novas unidades industriais e também para as que comprovadamente estiverem com capacidade ociosas de moagem.

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AÇÕES DA COMISSÃO PARA 2007

CRÉDITO: INVESTIMENTO

1) Na avaliação de empréstimos do BNDES para novas unidades industriais de álcool e de açúcar leve-se em conta a

participação de produtores independentes de cana-de-açúcar no fornecimento de matéria-prima para o processo produtivo do álcool e do açúcar.

COMERCIALIZAÇÃO/TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO

2) CPR de álcool para fornecedor de cana-de-açúcar com taxa de juros equalizáveis com recursos da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (CIDE)

3) Redução do IPI para açúcar

4) Elaboração de cartilha contendo informações para o produtor de cana-de-açúcar sobre contratos do Consecana; Contratos de Arrendamento, parceria e trabalhista.

5) Tornar obrigatória os descontos e repasse das taxas Conveniadas e Assistência Técnicas das Associações de Cana-de-Açúcar 6) Regulamentação do setor.

7) Estudo sobre acompanhamento dos custos e preços Consecana pela FGV Brasil.

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OBRIGADO !

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