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ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE PARA PESSOAS COM BAIXA VISÃO

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Academic year: 2021

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ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE PARA PESSOAS COM

BAIXA VISÃO

Elaboração:

Kleison José Medeiros Leopoldino

Revisão:

Comissão Interna de Saúde e Segurança do Trabalho (CISST) da

FACISA/UFRN

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ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE EM LABORATÓRIO

O que significa?

A pessoa com necessidades visuais necessitam desenvolver habilidades novas para que consiga se deslocar com autonomia, independência e principalmente com segurança, e isso se dá através da orientação para permitir a movimentação no laboratório. Devido a isso, o laboratório deve incorporar a capacitação dos usuários para proporcionar o mínimo de autonomia para alunos com necessidades visuais.

Como guiar a pessoa com necessidade visual

O importante é descrever detalhes do trajeto para assim enriquecer a familiarização e a construção de um mapa mental do ambiente de laboratório para o usuário do laboratório.

Deve-se entra em contato com a pessoa com deficiência visual tocando seu antebraço levemente no antebraço da pessoa a ser guiada.

Figura 01. Instrução para condução de usuários com Necessidade Visuais A- Posição da mão no ombro

B- Posição da mão no braço

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Ande de modo que a pessoa fique um passo atrás de você e um pouco para o lado. Mantenha um ritmo com o qual ambos fiquem confortáveis e pergunte de

tempos em tempos se precisa ir mais rápido ou devagar.

IMPORTANTE: Fique atento aos obstáculos no chão, nas laterais e na altura da

cabeça. Sempre instrua a pessoa a desviar quando necessário.

Dê instruções verbalmente. Ou seja, muitas pessoas utilizam a comunicação não

verbal na hora de dar instruções, como apontar para uma direção. É possível que você faça isso sem pensar ao instruir uma pessoa de baixa visão. Ainda assim, lembre-se de que é preciso falar para que o usuário com uma necessidade visual o entenda. Diga algo como "Você precisa andar cinco passos e virar à esquerda e ande mais dez passos" em vez de apontar para a frente e dizer "A capela é para lá!".

No caso de pessoas de baixa estatura poderão usar o pulso do guia como referência para compensar a diferença de altura.

Ultrapassagem de portas

O guia leva seu braço para trás do corpo, fazendo com que automaticamente a pessoa guiada siga o movimento do braço e se posicione na mesma direção, levando sua mão à porta. E ao terminar a passagem, se necessário a fecha.

Importante: Caso a pessoa necessite pegar um

livro na biblioteca para realizar sua pesquisa no laboratório vai se deparar com portas com fechamento automático, portanto ao acompanhar o usuário cabe ao guia segurá-la até que a pessoa com necessidade visual possa fazê-lo, para que a mesma não venha atingir a pessoa guiada.

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Localizar cadeira e sentar-se

Primeiramente o guia deverá verificar se na cadeira existe algum objeto ou resquícios de substâncias, após isso, a pessoa com necessidade visual deverá ser posicionada à frente ou na lateral da cadeira e com o dorso de sua mão deverá explorar o acento para certificar-se da posição da mesma. E, depois de fazer contato com o assento, senta-se com independência.

A BENGALA E SUAS PECULIARIDADES

Atualmente temos vários tipos de bengalas, sendo as mais comuns as com o corpo em alumínio, fixas ou desmontáveis, tendo em suas pontas ponteiras fixas ou deslizáveis. Existem também diferentes cores, sendo que existe um movimento em que as bengalas de cor verde são usadas para identificar as pessoas com Baixa Visãoi.

IMPORTANTE: A higienização da bengala é muito importante. Devido a isso, deverá

ser orientado ao usuário para não colocar a bengala em cima da bancada do laboratório, pois as bancadas podem apresentar resquícios de substâncias corrosivas ou tóxicas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT (2020). NBR 9050. Norma Brasileira de Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência às Edificações, Espaço Mobiliário e Equipamentos Urbanos. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Formação de

Professor: orientação e mobilidade. Brasília: 2002.

Orientação e Mobilidade: Conhecimentos básicos para a inclusão do deficiente visual /Elaboração Edileine Vieira Machado...[et al.] - Brasília: MEC, SEESP, 2003.

Referências

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