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Relatório Anual de Geração de Resíduos Sólidos. Porto de Santos

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Relatório Anual de Geração de Resíduos Sólidos

Porto de Santos

2014

Superintendência de Saúde, Segurança e Meio Ambiente – SPM Gerência de Meio Ambiente – GPM

Outubro de 2015 Santos

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Sumário

1. Introdução ... 3

2. Metodologia de Coleta de Dados ... 5

2.1. Autoridade Portuária ... 6

2.2. Arrendatárias ... 6

2.3. Embarcações ... 7

3. Resíduos Sólidos ... 7

4. Geração de Resíduos no Porto de Santos ... 8

5. Geração de Resíduos pela Autoridade Portuária ... 9

6. Geração de Resíduos nas Embarcações ... 11

7. Geração de Resíduos das Arrendatárias ... 17

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1. Introdução

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 02 de agosto de 2010, por meio da Lei n° 12.305 e regulamentada pelo Decreto n° 7404, em 23 de dezembro de 2010, estabelece dentre as suas diversas diretrizes a elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que deverá ser elaborado por um Comitê Interministerial – CI, cuja previsão de conclusão e publicação da redação definitiva era em março de 2012, e até o presente momento, ainda não foi concluída.

Na regulamentação foi inserida a obrigatoriedade de realização audiências públicas para discussões sobre o plano, montado a partir de diagnósticos temáticos realizados pelo IPEA – Instituo de Pesquisas Econômicas Aplicadas, que serviram como base para a dissertação preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

Na versão preliminar do Plano são estabelecidas 3 (três) metas para os portos brasileiros: 1) Adequação do tratamento de resíduos gerados nos portos e aeroportos, conforme normativos vigentes; 2) Estabelecer coleta seletiva nas áreas de portos e aeroportos e viabilizar fluxo de logística reversa dos resíduos gerados dentro dos portos e aeroportos quanto ao recolhimento de produtos; 3) Inserção das informações de quantitativo de resíduos (dados dos PGRS) no Cadastro Técnico Federal do IBAMA.

De acordo com a versão preliminar, o Porto de Santos teria que atender essas metas até 2015.

Há também a necessidade de elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, sendo que seu conteúdo mínimo é estabelecido pelo artigo 21 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, devendo apresentar, entre as exigências, um diagnóstico dos resíduos gerados, contendo a origem, o volume e a sua caracterização.

Contudo, no Caderno de Diagnóstico, elaborado pelo IPEA, foram constatados diversos problemas como a falta de: banco de dados confiáveis; padronização na coleta de dados; divulgação anual dos dados dos resíduos sólidos gerados pelos portos, entre outras.

No final de 2012, o Ministério do Meio Ambiente lançou um portal especifico que integra o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR – http://www.sinir.gov.br), para o controle do cumprimento de metas do plano nacional e dos acordos setoriais, que entraram em vigor em agosto de 2014.

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Juntamente a esse lançamento, e com o conhecimento dos problemas inerentes à falta de padronização na prestação de informações sobre o assunto, foi publicada a Instrução Normativa IBAMA Nº 13, de 18 de dezembro de 2012, que divulga a Lista Brasileira de Resíduos Sólidos.

Inspirada na Lista Européia de Resíduos Sólidos (Commission Decision 2000/532/EC), essa nova lista está sendo usada pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental e pelo Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, bem como, será utilizada por futuros sistemas informatizados do IBAMA que possam vir a tratar de resíduos sólidos.

Todas as informações sobre resíduos sólidos prestadas ao IBAMA serão disponibilizadas junto ao SINIR e ao Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (SINIMA).

Adiantando-se ao diagnóstico e a fim de sanar esta problemática, desde 2010 o Porto de Santos possui um sistema de coleta de dados mensal com as empresas geradoras e gerenciadoras de resíduos sólidos. Para isso, é enviado a esta autoridade portuária, mensalmente, Inventários de Resíduos, com dados sobre a origem, o volume, a classificação, o método de armazenamento, o destino, numeração do CADRI – Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental referente à geração de resíduos do mês anterior ao envio.

Além disso, o Porto de Santos já realizava o cadastro e monitoramento da prestação de serviço de retirada de resíduos de embarcações, desde 2007, através da publicação da Resolução DP N° 161 (revogada), que estabelecia as documentações necessárias para prestação de tal serviço, e ainda regulamentava a necessidade de entregar a esta Superintendência de Saúde, Segurança e Meio Ambiente – SPM um relatório mensal dos serviços prestados acompanhados dos respectivos Certificados de Destinação Final dos Resíduos.

Em 28 de julho de 2011, foi publicada a Resolução ANTAQ N° 2190 que aprovou a norma para disciplinar a prestação de serviços de retirada de resíduos de embarcações. Atualmente, a Resolução DP nº 13, de 03 de fevereiro de 2014, regulamenta

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os serviços de coleta, transporte e destinação de resíduos provenientes de embarcações, no Porto de Santos.

Nos anos anteriores o Porto de Santos vinha em constante crescimento, aumentando sua movimentação anualmente. Contudo, em 2014 registrou a movimentação de pouco mais de 111 milhões de toneladas de carga (2,6% abaixo do ano de 2013), sendo 76,5 milhões referentes à exportação e 34,6 milhões à importação.

O cenário operacional do Porto de Santos compreende a Autoridade Portuária, os arrendatários, operadores portuários, permissionários (empresas com Permissão de Uso ou Servidão de Passagem em áreas do Porto Organizado), autorizatários (empresas instaladas fora do Porto Organizado), embarcações, prestadores de serviços e os terminais de uso privado. Todos estes atores são geradores de resíduos, cada qual com sua particularidade.

A autoridade portuária mantém o controle de geração dos resíduos da maioria dos atores, excetuando-se apenas autorizatários, terminais de uso privado e parte dos permissionários.

Ao longo de 2014 foram inventariados dados sobre a geração de resíduos sólidos no Porto de Santos, gerando um conjunto de dados cuja compilação e tratamento corroboraram para a elaboração deste Relatório Anual de Geração de Resíduos Sólidos.

2. Metodologia de Coleta de Dados

Este relatório utiliza-se de dados fornecidos pelos diversos atores do Porto Organizado de Santos. A confiabilidade dos dados é baseada nas quantificações apresentadas nos Certificados de Destinação de Final (CDFs) que certificam a destinação dos resíduos. Portanto, considera-se que os resíduos gerados na sua origem correspondem à quantidade destinada, desprezando assim, quaisquer tipos de variação de peso nas diferentes balanças utilizadas.

Os dados possuem diferentes classificações, pois as operações, legislações e métodos aplicáveis variam entre si.

Os resíduos foram divididos em três grades grupos, detalhados no decorrer deste relatório.

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2.1. Autoridade Portuária

O quantitativo de resíduos gerados pela Autoridade Portuária foi realizado através da compilação dos Certificados de Destinação, obtidos através dos serviços prestados por empresas contratadas para a coleta e destinação dos diferentes tipos de resíduos gerados.

No período de 2014, os serviços de destinação dos resíduos de responsabilidade da Autoridade Portuária foram prestados pelas empresas Essencis Soluções Ambientais; MARIM Gerenciamento de Resíduos; J.C. Tecnolimp; Koleta Ambiental; Cooperativa Porto Pra Vida; Hidroclean/Brasbunker; Alpina Briggs; WaterPort; e CEMBRA.

2.2. Arrendatárias

Durante o período de 2014, a CODESP utilizou um modelo padrão de Inventário de Resíduos – IR para a coleta de dados da geração das arrendatárias.

Este modelo foi alterado em relação ao utilizado em 2013, tendo sido construído com base na Lista Brasileira de Resíduos Sólidos instituída pela Instrução Normativa do IBAMA nº 13/2012.

Encaminhado mensalmente à CODESP, o preenchimento dos dados quantitativos ocorreu de acordo com os valores provenientes dos CDFs, atestados de validação da destinação.

As unidades de medidas dos inventários são padronizadas, utilizando-se do quilograma (transformado em toneladas neste relatório), do litro e de unidades. A classificação segue a ABNT/NBR N°10.004/2004, como Classe I para resíduos perigosos e Classe II para resíduos não perigosos, sendo esta última categoria dividida ainda em IIA e IIB (não inertes e inertes, respectivamente). Os resíduos que possuem legislação específica para sua destinação (construção civil, pilhas, baterias, resíduos eletrônicos, pneus e resíduos hospitalares), classificados como especiais, foram inseridos nas classes I e II de acordo com sua composição e a presença de componentes classificados como perigosos. Ainda nessa categoria foram classificados como recicláveis os plásticos, papéis/papelões, sucatas metálicas, vidros e pneus.

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Além destes, foram registrados dados referentes à gestão ambiental da empresa, como as certificações, realização de Coleta Seletiva, número de funcionários, entre outros. Estes dados, contudo, não serão tratados neste relatório.

2.3. Embarcações

A Resolução DP N° 13.2014, vigente no período a que se refere este relatório, estabelece os procedimentos para os serviços de coleta, transporte e destinação de resíduos provenientes de embarcações nas áreas do porto organizado de Santos, e determina que as empresas habilitadas para este serviço apresentem mensalmente um relatório dos serviços realizados acompanhados dos respectivos CDFs.

Por meio destes relatórios foram registrados o quantitativo e qualitativo de resíduos retirados e destinados provenientes dos navios que atracaram no porto de Santos e retiraram resíduos.

3. Resíduos Sólidos

A Resolução CONAMA N° 05, de 05 de agosto de 1993, que dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais rodoviários e rodoviários, considera a definição de resíduos sólidos conforme a NBR N° 10.004, da ABNT:

“Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível”.

Porém, a classificação dos resíduos nos dois documentos é diferente (Tabela 1).

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Tabela 1: Classificação dos resíduos sólidos conforme a Resolução CONAMA N° 05/93 e a NBR/ABNT N° 10.004/2004.

Classificação Resolução CONAMA N° 05/93 ABNT N° 10.004/2004

Perigosos Classe B Classe I

Recicláveis Classe D Classes IIA/IIB

Orgânicos Classe D Classe IIA

Hospitalares Classe A Classe I

Em 2010, com a sanção da PNRS surgiu uma nova definição de resíduos sólidos, mantida pela Instrução Normativa Nº13. 2013 do IBAMA:

“(…) material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível (…)”

E ainda, diferenciou os resíduos dos rejeitos com a seguinte definição:

“(…) resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada (…)”

4. Geração de Resíduos no Porto de Santos

Conforme citado anteriormente, a geração de resíduos sólidos no Porto de Santos pode ser dividida entre os atores envolvidos, formados por: 1) Autoridade Portuária; 2) Arrendatárias; e 3) Embarcações. O quantitativo gerado em 2014 é apresentado na Tabela 2.

Tabela 2: Resíduos gerados no Porto de Santos em 2014

Origem Peso (t) Volume (l) Unidades

Arrendatárias 20.704 11.856.105 32.418

Embarcações 70.615 - -

Autoridade Portuária 4.915 64.900 7.550

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Os capítulos seguintes apresentam o detalhamento destes dados.

5. Geração de Resíduos pela Autoridade Portuária

A geração de resíduos pela Autoridade Portuária compreende todo o resíduo gerado nas atividades administrativas, oficinas, operação da usina hidrelétrica de Itatinga, varrição de vias portuárias, limpeza e conservação (prédios administrativos, oficinas, sanitários, garagens, copas, etc.), obras e reformas civis, atendimento a emergências, remediação de áreas contaminadas, tratamento de água e esgoto, poda e capinação.

Também são contabilizados na geração de resíduos da Autoridade Portuária todos aqueles provenientes de empresas contratadas para a execução de obras ou serviços, bem como, todo o resíduo de fontes não definidas (descarte irregular), coletado no cais e vias portuárias.

Englobam as fontes não definidas os seguintes atores: caminhoneiros, munícipes, turistas, trabalhadores (do Porto ou seu entorno), além de empresas que prestam serviços ao Porto e às embarcações. A contribuição de cada um destes atores dentro do contexto de fontes não definidas não foi estudada, visto que se trata de descartes primordialmente irregulares, sem um controle eficaz de fiscalização, ou seja, os infratores poucas vezes são flagrados, dificultando a identificação do gerador dentro deste contexto.

A Tabela 3 apresenta os tipos e quantitativos de resíduos destinados pela Autoridade Portuária em 2014.

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Tabela 3: Quantitativo de Resíduos destinados pela Autoridade Portuária em 2014.

Classe Resíduos Quantidade /

Unidade Destinação

Classe I

03 02 06 Efluentes líquidos e resíduos originados no

processo de preservação da madeira, provenientes de plantas que utilizam formulações contendo creosoto, com exceção dos efluentes líquidos dos processos de preservação da madeira que usam creosoto e/ou pentaclorofenol

1.600 kg Coprocessamento

08 03 17 Resíduos de tonner de impressão contendo

substâncias perigosas (Toners) 220 Un Logística Reversa

08 03 17 Resíduos de tonner de impressão contendo

substâncias perigosas (Cartuchos) 1.500 Un Logística Reversa

13 02 01 Óleos de motores, transmissões e

lubrificação usados ou contaminados (Graxa) 2.000 kg Coprocessamento

13 02 01 Óleos de motores, transmissões e

lubrificação usados ou contaminados (Óleo

Lubrificante)

10.600 L Leilão (Rerrefino)

13 05 02 Lodo proveniente dos separadores

óleo/água 500 L

Tratamento Biológico

13 05 07 Água com óleo proveniente dos

separadores óleo/água 7.100 L

Tratamento Biológico

15 01 10 Embalagens de qualquer um dos tipos

acima descritos contendo ou contaminadas por

resíduos de substâncias perigosas

12.910 kg Coprocessamento

15 02 02 Absorventes, materiais filtrantes (incluindo

filtros de óleo não anteriormente especificados), panos de limpeza e vestuário de proteção, contaminados por substâncias perigosas (Resíduos diversos

contaminados com óleo)

18.050 kg Coprocessamento

15 02 02 Absorventes, materiais filtrantes (incluindo

filtros de óleo não anteriormente especificados), panos de limpeza e vestuário de proteção, contaminados por substâncias perigosas (Resíduos de Atendimento a

Emergências)

6.515 kg Beneficiamento

16 02 13 Equipamento fora de uso contendo

componentes perigosos não abrangidos em 16 02 09 a 16 02 12 (Reatores)

1.335 Un Manufatura Reversa

17 03 01 Misturas betuminosas contendo alcatrão

(Piche) 1.000 kg Coprocessamento

18 01 02 Resíduos resultantes da atenção à saúde de

indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes com elevado risco individual e elevado risco para a comunidade, etc.

3 kg Incineração

20 01 21 Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio

e mercúrio e de luz mista 4.075 Un

Manufatura Reversa

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Classe Resíduos Quantidade /

Unidade Destinação

Classe IIA

15 01 06 Misturas de embalagens 2.920 kg Reciclagem

17 02 01 Madeira 50.130 kg Reciclagem e

Aterro Sanitário

17 04 05 Ferro e aço 6.700 kg Reciclagem

17 04 07 Mistura de sucatas 36.580 kg Reciclagem

19 08 12 Lodos do tratamento biológico de

efluentes industriais não abrangidas em 19 08 11 356,24 Ton Aterro Sanitário

20 01 01 Papel e cartão 1.260 kg Reciclagem

20 01 08 Resíduos biodegradáveis de cozinhas e

cantinas 46.700 L Aterro Sanitário

20 01 39 Plásticos 1.760 kg Reciclagem

20 02 01 Resíduos de varrição, limpeza de

logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana biodegradáveis

e Comerciais (atividades de escritório)

3.126,93 Ton Aterro Sanitário

Classe IIB

16 01 26 Pneus inservíveis/usados de

caminhões/ônibus 420 Un Logística Reversa

17 01 01 Resíduos de cimento 170 kg Reciclagem

17 05 04 Solos e rochas não abrangidos em 17 05 03 75.000 kg Reciclagem

17 09 04 Mistura de resíduos de construção e

demolição não abrangidos em 17 09 01, 17 09 02 e 17 09 03

1.215.720 kg Reciclagem

6. Geração de Resíduos nas Embarcações

No início de 2014 haviam 18 empresas credenciadas para a retirada de resíduos, contudo, no decorrer do ano, duas destas foram descredenciadas. Ainda, uma nova empresa se credenciou neste ano. A Tabela 4 apresenta a lista das 17 empresas com credenciamento vigente ao final de 2014.

Tabela 4: Empresas credenciadas para retirada de resíduos de embarcações de acordo com a Resolução DP nº. 13/2014, até 31/12/2014

EMPRESA RESÍDUO TAIFA LÍQUIDO OLEOSO Perigoso (Classe I) Não Perigoso (Classe II) Perigoso (Classe I)

1 AMÉRICA MARITIMES SERVICES LTDA.

(CNPJ: 17.830.632/0001-85)   

2

ANCOROLLEO TRANSPORTES E

SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA. (CNPJ: 11.164.441/0001-45)

(12)

3

ATLANTIC OIL TRANSPORTES E

SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA. (CNPJ: 09.221.131/0001-73)

  

4

BELEM MARÍTIMA TRANSPORTES E

SERVIÇOS LTDA.

(CNPJ: 08.189.780/0001-71)

  

5

CAMARGOIL COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA.

(CNPJ: 04.233.542/0001-65)

  

6

C.I.S. COMÉRCIO E TRANSPORTE DE

RESÍDUOS QUÍMICOS E OLEOSOS

MARÍTIMOS LTDA.

(CNPJ: 04.069.161/0001-92)

  

7

ECCOLUB TRANSPORTES, LOCAÇÃO E LOGÍSTICA LTDA.

(CNPJ: 07.041.386/0001-29)

  

8

EDCLAUCIA DE FATIMA SILVA GANDINE –

ME (INTERMARINE)

(CNPJ: 08.944.110/0001-13)

  

9

IBERÁ TRANSPORTES E SERVIÇOS

MARÍTIMOS LTDA. (CREDENCIADA PARA

OPERAR SOMENTE A CONTRABORDO)

(CNPJ: 03.389.313/0001-71)

  

10

MARIM GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS LTDA. – ME

(CNPJ: 07.343.920/0001-51)

  

11 MKR TRANSPORTES E SERVIÇOS LTDA.

(CNPJ: 05.146.846/0001-58)   

12 ORION OPERADORA MARÍTIMA LTDA.

(CNPJ: 00.715.937/0001-43)   

13

PORTO SANTISTA GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS LTDA.

(CNPJ: 10.866.046/0001-41)

  

14 RF MALUF & CIA LTDA. - EPP

(CNPJ: 12.343.550/0001-92)   

15 RF MALUF FILHO – ME

(CNPJ: 00.713.435/0001-83)   

16

SANTISTA AMBIENTAL, FITO E

DOMISSANITÁRIA, SERVIÇOS

AEROPORTUÁRIOS E AGRÍCOLAS LTDA. (CNPJ: 06.019.538/0001-24)

  

17 UNIVERSO EXPRESS SERVIÇOS LTDA. ME

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As Tabelas 5 e 6 apresentam a movimentação de resíduos de taifa e oleosos, respectivamente, bem como, descrevem quais empresas foram descredenciadas e em que período.

Os Gráficos 1 e 2 ilustram a variação mensal de retirada destes resíduos. Analisando o Gráfico 1, percebe-se uma nítida queda na quantidade de resíduos de taifa retirados, ao longo dos meses de abril a outubro. Esta variação decorre da baixa temporada, quando não há atracação de navios de cruzeiro. Em novembro, com os primeiros cruzeiros, a quantidade de resíduos de taifa começa a aumentar. O pico de retirada de resíduos de taifa, em 2014, ocorreu no mês de março.

Portanto, percebe-se que os meses de abril a outubro representam a quantidade média de resíduos de taifa gerados pelos navios que movimentam cargas. Embora estes navios representem 96,7% de todos os navios que atracaram no Porto de Santos em 2014 (5.193 navios atracaram em 2014), os 3,3% restantes (171 navios de passageiros) representaram mais da metade dos resíduos de taifa retirados.

A baixa quantidade de resíduos de taifa nos navios de carga decorre da tripulação reduzida que opera estas embarcações.

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Tabela 5: Quantitativo Descritivo da Geração de Resíduos Sólidos das Embarcações – Taifa (Kg) - 2014

EMPRESAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total

AMÉRICA OIL CREDENCIAMENTO INICIADO EM AGOSTO/14 0,00 0,00 7850,00 5730,00 4950,00 18.530,00 ANCOROLLEO 5.410,00 3.860,00 5.010,00 5.580,00 3.750,00 4.660,00 3880,00 5.730,00 2.110,00 5910,00 3.870,00 4.280,00 54.050,00 INTERMARINNE 7.320,00 6.080,00 9.530,00 6.230,00 7.600,00 4.870,00 6.370,00 9.400,00 5.820,00 10125,00 4.477,00 6.257,70 84.079,70 LÍDER 1.510,00 2.480,00 1.000,00 990,00 5.980,00 MARIM 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 MKR 3.900,00 980,00 17.870,00 180,00 840,00 2.070,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 25.840,00 ORION 14.240,00 12.010,00 13.380,00 10.890,00 11.110,00 18.040,00 15.640,00 11.780,00 14.180,00 9506,00 8.611,00 12.810,00 152.197,00 RENASCIMENTO 3.550,00 1.630,00 4.640,00 2.580,00 5.830,00 2.850,00 2.660,00 1.850,00 2.280,00 27.870,00 R.F. MALUF FILHO 47.497,50 53.542,50 43.694,00 54.801,00 45.697,00 47.990,00 50.605,00 49.586,00 43.748,00 47840,00 47.767,50 51.630,00 584.398,50 R.F. MALUF FIG 197.834,00 208.295,60 284.179,20 39.138,00 0,00 15145,00 11610,00 0,00 0,00 0,00 88.693,50 272.285,00 1.117.180,30 SANTISTA AMBIENTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 UNIVERSO 4.780,00 7.510,00 7.485,00 6.861,00 8.504,00 4.562,00 6.945,00 14.427,00 12.800,00 8140,00 17.620,00 7.250,00 106.884,00 TOTAL/MÊS 286.041,50 296.388,10 386.788,20 127.250,00 83.331,00 100.187,00 97.710,00 92.773,00 80.938,00 89.371,00 176.769,00 359.462,70 2.177.009,50

Verde - Relatório mensal recebido de acordo Amarelo – Relatório mensal não entregue Marrom – Empresa Descredenciada

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Tabela 6: Quantitativo Descritivo da Geração de Resíduos Oleosos das Embarcações – m³ - 2014

EMPRESAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total

AMÉRICA OIL CREDENCIAMENTO INICIADO EM AGOSTO/14 239,00 234,33 465,10 511,28 215,28 1.664,99 ANCOROLLEO 574,61 353,27 354,18 328,56 432,1 372,98 323,00 388,90 325,40 522,75 390,40 591,74 4.957,89 ATLANTIC OIL 654,36 606,59 708,04 1146,01 848,7 874,576 939,51 772,19 484,78 830,92 564,78 516,62 8.947,08

COMTROL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

LAZARINI 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

C.I.S. SHIP OIL 536,90 656,88 660,18 153,42 262,54 138,3 196,75 378,627 195,47 280,70 289,161 315,70 4.064,62 BELEM 428,00 322,10 478,00 471,69 330,00 229,00 236,5 625,00 336,00 148,00 173,50 95,20 3.872,99 CAMARGOIL 818,28 879,86 869,00 980,00 1492,28 1.334,34 1266,22 1100,93 899,11 841,82 1495,82 1675,81 13.653,47 ECCOLUB 507,60 546,20 583,7 666,3 388,5 727,70 342,5 243,60 366,90 311,00 390,74 357,55 5.432,29 IBERÁ 2819,34 4329,74 1694,71 2770,2 2481,798 1863,048 3570,62 2307,21 2063,773 940,69 1003,20 25.844,32 PORTO SANTISTA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 SANTISTA AMBIENTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL/MÊS 6.339,09 7.694,64 5.347,81 6.516,18 6.235,92 5.539,94 6.875,10 6.055,45 4.905,76 4.340,98 4.818,88 3.767,90 68.437,65 Verde - Relatório mensal recebido de acordo

Amarelo – Relatório mensal não entregue

(16)

Gráfico 1: Retirada de Resíduos de Taifa de Embarcações, em 2014

(17)

Analisando o Gráfico 2, percebe-se que de janeiro a agosto a variação mensal esteve sempre acima de 5.000 m³. Já a partir de setembro, esta variação esteve sempre abaixo.

Esta diminuição decorreu, principalmente, da redução no volume coletado pela empresa IBERÁ, única que realiza a retirada de resíduos oleosos à contrabordo. O motivo dessa redução não foi averiguado.

Ainda, no mês de dezembro, percebe-se que o volume registrado ficou abaixo de 4.000 m³. Essa queda representa a irregularidade da empresa IBERÁ (apontada na Tabela 6), que não apresentou o relatório mensal de retirada de resíduos.

No geral, a quantidade de resíduos oleosos retirados não tende a ter grande variações, visto que a maior influência sobre esta variável não está no tipo de navio que atraca no Porto, mas sim na quantidade. Nos últimos quatro anos houve uma queda na quantidade de navios atracados no Porto (5.874 em 2011; 5.595 em 2012; 5.251 em 2013; e 5.193 em 2014), contudo, a variação na quantidade de resíduos oleosos não foi grande.

A compilação desses dados mostrou que, em 2014, foram destinados 2.177 t de resíduos sólidos e 68.438 t de resíduos oleosos (considerando 1m³ = 1t), totalizando 70.615 toneladas de resíduos provenientes de embarcações (Tabela 7).

Tabela 7: Resíduos gerados pelas embarcações, em 2014.

Tipos de resíduos Peso (t)

Resíduos sólidos 2.177

Resíduos oleosos 68.438

TOTAL 70.615

7. Geração de Resíduos das Arrendatárias

Este item contempla as empresas arrendatárias que realizam operações portuárias de movimentação de passageiros, e movimentação ou armazenamento de mercadorias destinadas ou provenientes do transporte aquaviário. Fazem parte deste grupo os Operadores Portuários contratados pelas arrendatárias. Neste caso, os resíduos gerados pelos Operadores Portuários são incluídos nos inventários das arrendatárias.

(18)

Em 2014 os inventários de resíduos contabilizaram, no total, 20.704 toneladas, 11.856.105 litros e 32.418 unidades de resíduos sólidos diversos (Tabela 8).

Tabela 8: Total de resíduos gerados pelas arrendatárias, em toneladas, litros e unidades. Classificação Peso (kg) Volume (l) Unidades

Classe I 1.916.672,20 2.603.388,00 29.942

Classe IIA 15.225.032,71 9.252.717,80 2.476

Classe IIB 3.562.615,86 - -

TOTAL 20.704.320,77 11.856.105,80 32.418

Dos resíduos gerados em toneladas, pelas arrendatárias, no porto de Santos, 73,5% representam a Classe IIA, 17% a Classe IIB e 9% a Classe I.

Em volume, 78% do total gerado pertencem à Classe IIA e 22% à Classe I. Em unidades, 92% são compostos por resíduos Classe I e 8% por Classe IIA. Os Gráficos 3 a 5 ilustram essas porcentagens.

As Tabelas 9 a 11 apresentam as quantidades detalhadas, por tipos de resíduos, geradas pelos arrendatários do Porto de Santos, em 2014.

(19)

Gráfico 4: Proporção da geração de resíduos declarados em volume, pelas arrendatárias.

(20)

Tabela 9: Total de resíduos gerados pelas arrendatárias e declarados em quilogramas, em 2014

Classificação Proporção Resíduo Peso (kg)

IIA - Não

Inerte 73,5%

15 01 01 Embalagens de papel e cartão 101.132

15 01 02 Embalagens de plástico 15.468

15 01 03 Embalagens de madeira 412.989

15 02 03 Absorventes, materiais filtrantes, panos de limpeza e

vestuário de proteção não abrangidos em 15 02 02 90

16 01 17 Sucatas metálicas ferrosas 190.010

16 01 26 Pneus inservíveis/usados de caminhões/ônibus 18.650

16 01 29 Pneus inservíveis/usados outras aplicações 730

16 03 06 Resíduos orgânicos não abrangidos em 16 03 05 2.482.381,81 16 10 02 Resíduos líquidos aquosos não abrangidos em 16 10

01 266.000 17 02 01 Madeira 547.780 17 02 03 Plástico 24.620 17 04 02 Alumínio 11.880 17 04 05 Ferro e aço 111.940 17 04 07 Mistura de sucatas 918.967

17 04 11 Cabos não abrangidos em 17 04 10 8.080

17 06 04 Materiais de isolamento não abrangidos em 17 06 01

e 17 06 03 2.040

19 08 12 Lodos do tratamento biológico de efluentes

industriais não abrangidas em 19 08 11 9.180

19 12 07 Madeira não abrangida em 19 12 06 6.787,29

20 01 01 Papel e cartão 281.212,72

20 01 08 Resíduos biodegradáveis de cozinhas e cantinas 480.962 20 01 36 Produtos eletroeletrônicos e seus componentes fora

de uso não abrangido em 20 01 21, 20 01 23 ou 20 01 35 828

20 01 38 Madeira não abrangida em 20 01 37 480.385

20 01 39 Plásticos 213.066,81

20 01 40 Metais 811.275,07

20 02 01 Resíduos de varrição, limpeza de logradouros e vias

públicas e outros serviços de limpeza urbana biodegradáveis 6.671.654,46 20 03 01 Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo

misturas de resíduos 1.145.923,55

20 03 04 Lodos de fossas sépticas 11.000

TOTAL 15.225.032,71

Classificação Proporção Resíduo Peso (kg)

IIB - Inerte 17%

12 01 17 Resíduos de materiais de polimento não abrangidos

em 12 01 16 150.640

17 01 01 Resíduos de cimento 160.740

17 01 03 Ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos 81.830

17 01 07 Misturas de cimento, tijolos, ladrilhos, telhas e

materiais cerâmicos não abrangidas em 17 01 06 1.280.275

17 08 02 Materiais de construção à base de gesso não

abrangidos em 17 08 01 740

17 09 04 Mistura de resíduos de construção e demolição não

abrangidos em 17 09 01, 17 09 02 e 17 09 03 1.859.320

19 12 11 Borrachas 8.950

20 01 02 Vidro 8.390,86

20 02 02 Terras e pedras 11.730

(21)

Classificação Proporção Resíduo Peso (kg)

I - Perigoso 9%

07 07 04 (*) Outros solventes, líquidos de lavagem e efluentes

orgânicos 24.340,00

08 01 11 (*) Resíduos de tintas e vernizes contendo solventes

orgânicos ou outras substâncias perigosas 8.600,00

08 01 17 (*) Resíduos da remoção de tintas e vernizes

contendo solventes orgânicos ou outras substâncias perigosas 900,00 13 02 01 (*) Óleos de motores, transmissões e lubrificação

usados ou contaminados 700,00

13 05 01 (*) Resíduos sólidos provenientes de desarenadores

e de separadores óleo/ água 12.220,00

13 05 02 (*) Lodo proveniente dos separadores óleo/água 11.370,00 13 05 06 (*) Óleos provenientes dos separadores óleo/água 15.370,00 14 06 03 (*) Outros solventes e misturas de solventes 1.059.570,00 14 06 05 (*) Lodos ou resíduos sólidos contendo outros

solventes 6.570,00

15 01 10 (*) Embalagens de qualquer um dos tipos acima descritos contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas

20.245,00 15 02 02 (*) Absorventes, materiais filtrantes (incluindo filtros

de óleo não anteriormente especificados), panos de limpeza e vestuário de proteção, contaminados por substâncias

perigosas

452.075,14

16 01 07 (*) Filtros de óleo automotivos 9.880,00

16 01 21 (*) Componentes perigosos não abrangidos em 16

01 07 a 16 01 11, 16 01 13 e 16 01 14 11.820,00

16 03 03 (*) Resíduos inorgânicos contendo substâncias

perigosas 14.942,00

16 05 06 (*) Produtos químicos de laboratório contendo ou compostos por substâncias perigosas, incluindo misturas de produtos químicos de laboratório

290,00

16 07 08 (*) Resíduos contendo hidrocarbonetos 57.450,00

16 07 09 (*) Resíduos contendo outras substâncias perigosas 158.580,00 17 01 06 (*) Misturas ou frações separadas de cimento, tijolos,

ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos contendo substâncias perigosas

4.360,00 17 02 04 (*) Vidro, plástico e madeira, misturados ou não,

contendo ou contaminados com substâncias perigosas 4.200,00 17 05 03 (*) Solos e rochas contendo outras substâncias

perigosas 265,00

17 06 05 (*) Materiais de construção contendo amianto (por

exemplo, telhas, tubos, etc.) 9.000,00

18 01 02 (*) Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes com elevado risco individual e elevado risco para a comunidade, etc.

3,75 18 01 11 (*) Recipientes e materiais resultantes do processo

de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre

496,26 18 04 01 (*) Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais

como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; etc.

19,00

TOTAL 1.916.672,20

(22)

Tabela 10: Total de resíduos gerados pelas arrendatárias e declarados em litros, em 2014.

Classificação Proporção Resíduo Volume (l)

I - Perigoso 22%

13 01 13 (*) Outros óleos hidráulicos 5.600 13 02 01 (*) Óleos de motores, transmissões e

lubrificação usados ou contaminados 239.035 13 02 99 (*) Outros óleos de motores, transmissões e

lubrificação 2.690

13 03 01 (*) Óleos de isolamento térmico, de

refrigeração e de transmissão de calor usados, fluidos dielétricos e resíduos contaminados com bifenilas policloradas (PCB)

800 13 03 07 (*) Óleos minerais isolantes, de refrigeração e

de transmissão de calor não clorados 50.720 13 05 06 (*) Óleos provenientes dos separadores

óleo/água 70.000

13 05 07 (*) Água com óleo proveniente dos

separadores óleo/água 6.470

13 05 08 (*) Misturas de resíduos provenientes de

desarenadores e de separadores óleo/água 83.080 16 07 09 (*) Resíduos contendo outras substâncias

perigosas 2.029.460

16 10 01 (*) Resíduos líquidos aquosos contendo

substâncias perigosas 103.123

16 10 03 (*) Concentrados aquosos contendo

substâncias perigosas 6.170

20 01 27 (*) Tintas, produtos adesivos, colas e resinas

contendo substâncias perigosas 6.240

TOTAL 2.603.388

Classificação Proporção Resíduo Volume (l)

IIA - Não

Inerte 78%

16 03 06 Resíduos orgânicos não abrangidos em 16 03

05 348

16 10 02 Resíduos líquidos aquosos não abrangidos em

16 10 01 8.308.100

17 02 01 Madeira 1.300

19 08 05 Lodos do tratamento de efluentes urbanos 223.820 19 08 09 Misturas de gorduras e óleos, da separação

óleo/água, contendo apenas óleos e gorduras alimentares

56.489,8 20 01 25 Óleos e gorduras alimentares 64.190 20 02 01 Resíduos de varrição, limpeza de logradouros

e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana biodegradáveis

114.470 20 03 04 Lodos de fossas sépticas 484.000

TOTAL 9.252.917,80

(23)

Tabela 11: Total de resíduos gerados pela arrendatárias e declarados em unidades, em 2014.

Classificação Proporção Resíduo Unidades

I - Perigoso

92%

08 03 17 (*) Resíduos de tonner de impressão contendo

substâncias perigosas 209

16 06 01 (*) Bateria e acumuladores elétricos à base de chumbo e seus resíduos, incluindo os plásticos

provenientes da carcaça externa da bateria

554 16 06 02 (*) Bateria e acumuladores elétricos de

níquel-cádmio e seus resíduos 71

20 01 21 (*) Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio

e mercúrio e de luz mista 29.108

TOTAL 29.942

Classificação Proporção Resíduo Unidades

IIA - Não

Inerte

8%

08 03 18 Resíduos de tonner de impressão não

abrangidos em 08 03 17 348

16 01 24 Pneus inservíveis/usados de automóveis 9 16 01 26 Pneus inservíveis/usados de caminhões/ônibus 647 16 01 29 Pneus inservíveis/usados outras aplicações 42 16 02 16 Componentes retirados de equipamento fora

de uso não abrangidos em 16 02 15 18

16 06 05 Outras pilhas, baterias e acumuladores 1.412

TOTAL 2.476

TOTAL GERAL

32.418

8. Considerações Finais

Os dados do presente relatório permitem inferir que as embarcações representam a fonte de maior geração de resíduos sólidos dentro do Porto de Santos.

Já as arrendatárias se destacam pela variedade de resíduos gerados. Tal variedade é atribuída à diversidade de processos operacionais e cargas movimentadas por cada arrendatária.

A ausência de uma gestão integrada entre todos os atores do Porto Organizado de Santos forma um cenário bem heterogêneo. As fiscalizações de campo realizadas pela

(24)

equipe técnica da Gerência de Meio Ambiente, assim como, a análise dos Programas de Gerenciamento de Resíduos dos diversos atores, evidenciam processos de gestão/gerenciamento inadequados, com técnicas/metodologias ultrapassadas, além outros com práticas que se limitam ao atendimento dos instrumentos legais. Há, contudo, algumas empresas que realmente demonstram estar preocupadas com sua responsabilidade socioambiental, adotando políticas/diretrizes que extrapolam suas “obrigações”.

Essa heterogeneidade no cenário de geração de resíduos sólidos dentro do Porto de Santos, evidenciada no presente relatório, demonstra a emergente demanda de criação de políticas de gestão e gerenciamento integradas, entre os diversos atores do Porto de Santos, de forma que a geração seja minimizada, ações de beneficiamento dos resíduos sejam adotadas e os impactos ambientais da atual gestão descentralizada sejam reduzidos.

A iniciativa e o fomento à gestão e gerenciamento integrados, dentro do Porto de Santos, deve partir da Autoridade Portuária. Para tanto, a Gerência de Meio Ambiente – GPM buscará a criação dos instrumentos necessários à instituição destas políticas.

RESPONSÁVEL TÉCNICO:

Luiz Fernando Maciel Oliva Chefe de Serviços - Meio Ambiente

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