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Mídia e Ideias Cultura Alternativa 19 de Setembro de 2019 Término da clipagem às 05h43m.

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Mídia e Ideias Cultura Alternativa

19 de Setembro de 2019

(2)

Sumário

Sumário

2

MÍDIA BRASIL

6

1 – O Globo

7

Indisponível na rede na hora da clipagem.

7

Festival do Rio lança hoje vaquinha virtual

7

ENTRE UMA TELA E OUTRA

8

SAIBA POR QUE TIRADENTES É UM LUGAR ESPECIAL

8

CINCO DESTAQUES NA HOTELARIA DE LONDRES

9

Veja cinco hotéis novos (ou renovados) na capital britânica 9

Comida mineira sim, uai. Mas não só

11

2 – Folha de São Paulo

13

Zeca Camargo: O significado da mochila

13

Temporada brasileira de cruzeiros será mais longa e terá

navio extra

15

Navio para 6.000 passageiros virá ao país em 2020

16

Veja cinco Oktoberfests pelo mundo

17

Novas gerações rejeitam o termo 'turista' e se dizem

'viajantes'

18

Mulheres desejáveis

20

Filme mostra jovem que se inspira em Bruce Springsteen

(3)

Tradições perturbadoras milenares dão o tom para falso

horror 'Midsommar'

24

3 – O Estado de São Paulo

25

Jazz na veia

25

Vinhos do Alentejo

25

4 – Correio Braziliense

26

Ninguém segura elas

26

PAINEL

27

5 – Valor Econômico

27

Indisponível na rede na hora da clipagem.

27

6 – Câmara Brasileira do Livro

27

Lido. Destaques clipados em relatórios anteriores.

27

7 – Cultura Alternativa

27

Benefícios da ingestão diária de café para a saúde

28

8

– Sympla

29

Lido. Destaques clipados em relatórios anteriores.

29

9 – Canaltech

29

Mercado brasileiro de computadores teve leve crescimento

no 2º trimestre

29

10 – Mega Curioso

30

MEC LIBERA 3.182 NOVAS BOLSAS DE PESQUISA

30

(4)

Feira do Livro da UFPR começa na segunda com livros a

partir de R$ 5

31

12 – Google - Festival

32

Abertas inscrições para o Festival de Arte e Cultura 2019 32

13 – Clube de Jazz

34

Lido. Destaques clipados em relatórios anteriores.

34

14

– All About Jazz

34

Marcus Miller No Salão Da Comunidade Acadêmica Da

Universidade Batista De Hong Kong

34

15

– Cifra Club News

36

Lido. Destaques clipados em relatórios anteriores.

36

16 – EBC - Cultura

36

Portaria com indicação de filme brasileiro ao Oscar 2020 é

publicada

36

17 – Publish News

37

Independentes pelo mundo

37

18 – Funarte

38

Teatro Plínio Marcos, na Funarte Brasília, recebe o

espetáculo ‘Manhã’, nos dias 27, 28 e 29 de setembro

38

19

– Jornal de Teatro

39

Lido. Destaques clipados em relatórios anteriores.

39

20 – Observatório da Imprensa

39

(5)

21 – Adoro Cinema

41

Emmy 2019: Confira as apostas do AdoroCinema

41

22 – Instrumental SESC Brasil

45

Lido. Destaques clipados em relatórios anteriores.

45

23 – Instituto CPFL Cultura

46

Lido. Destaques clipados em relatórios anteriores.

46

24

– DOU (Diário Oficial da União)

46

(6)
(7)

1

– O Globo

Indisponível na rede na hora da clipagem.

Festival do Rio lança hoje vaquinha virtual

Ameaçado de não acontecer este ano por falta de patrocínio, evento

decidiu fazer crowdfunding depois de demonstrações de apoio. Objetivo é

arrecadar R$ 1,2 milhão dos R$ 4,5 milhões do orçamento; restante viria

de empresas e do governo do estado

• O Globo

• 19 Sep 2019

• FABIANO RISTOW fabiano.ristow@oglobo.com.br

DIVULGAÇÃO/BRUNO DE LIMAApoio. Festival conta com o público para realizar sua 21ª edição, em

novembro

Ameaçado de ter a 21ª edição cancelada por falta de patrocínios, o Festival do Rio decidiu recorrer ao crowdfunding. A organização do evento, marcado para 7 a 17 de novembro, abriu hoje uma campanha no site Benfeitoria para arrecadar R$ 1,2 milhão. Esta quantia cobre apenas parte dos R$ 4,5 milhões necessários para a mostra carioca acontecer. As negociações para suprir o resto estão sendo feitas com empresas e o governo do estado.

Na semana passada, o festival fez um “apelo público”, acenando para a

possibilidade de o evento não acontecer diante da dificuldade de levantar recursos. De lá para cá, algumas coisas mudaram para melhor, segundo Ilda Santiago,

diretora do festival. Uma delas foi o aparecimento de empresas querendo patrocinar o evento (como os apoios ainda não foram fechados, Ilda não cita os nomes). Hoje, o Festival do Rio tem apenas R$ 500 mil garantidos.

A organização também era contra o financiamento coletivo, mas mudou de ideia após as demonstrações de apoio desde que tornou pública sua situação. O objetivo é que a vaquinha virtual mobilize ainda mais o público e intensifique as conversas em torno do festival.

—Teve gente que disponibilizou os quartos de suas casas para receber convidados —diz Ilda.

O orçamento deR$4,5milhõe sé o mesmo da edição passada, que também quase não aconteceu por problemas financeiros. A dificuldade para manter o festival de pé este anos e acentuou coma saída da Petrobras como patrocinadora e da Ancine, que abarcava recursos por meio do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual ). Além disso, houve menosempresas interessadas em investir via leis de incentivo. —O pra zoé apertado, temos que montar um festival em menos de dois meses. Se acontecer, certamente será uma edição menor, não vamos fingir que nada

(8)

Conforme antecipado pela coluna de Ancelmo Gois, o governador do Rio, Wilson Witzel, comprometeu-se a ajudar. Procurada, a Secretaria de Cultura do Estado informou que está negociando como será feito esse apoio.

Este ano, o Anima Mundi também recorreu ao crowdfunding para acontecer. A meta de arrecadar R$ 400 mil foi atingida horas antes do término do prazo.

ENTRE UMA TELA E OUTRA

• O Globo

• 19 Sep 2019

• FABIANO RISTOW fabiano.ristow@oglobo.com.br

TELECINE PLAY

O serviço separou uma playlist só de filmes com reviravoltas no final: “A chave mestra” (2005), de Iain Softley; “Assassinato no Expresso Oriente” (2017), de Kenneth Branagh; “A chegada” (2016), de Denis Villeneuve; “Na escuridão” (2016), de Anthony Byrne; e dois longas de M Night Shyamalan: “Corpo fechado” (2000) e “Fragmentado” (2016).

MTV, 22H

Lembra do “Acústico MTV”?

Ele está de volta, hoje, com uma performance de Tiago

Iorc. Ele apresenta as faixas do álbum “Reconstrução”, lançado de surpresa em maio quebrando recordes: as 13 faixas do disco entraram na lista de 50 mais tocadas no Spotify horas depois.

DISCOVERY, 22H

“Planeta desconhecido com Steve Backshall”, programa que estreia hoje,

acompanha as expedições do biólogo por rincões desconhecidos da natureza, em várias partes do mundo. Ao longo de dez episódios de uma hora cada, ele passa por labirintos subterrâneos formados por cavernas, no México, e cânions inexplorados de Omã, na Península Arábica.

GLOBOPLAY

Entra no catálogo a primeira temporada da série de suspense “The returned”, na qual moradores de uma cidadezinha são surpreendidos com o retorno de pessoas que já tinham morrido.

SAIBA POR QUE TIRADENTES É UM LUGAR

ESPECIAL

• O Globo

• 19 Sep 2019

• CAROLINA MAZZI carolina.mazzi@oglobo.com.br TIRADENTES

Não faltam ipês em Tiradentes. A árvore nativa do Brasil está em quase todas as suas esquinas. Do lado da Igreja Matriz, um pé floreia em amarelo toda primavera. Entre as casinhas históricas, que hoje abrigam restaurantes, museus e lojinhas, há

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diversos deles, que desabrocham em branco e roxo. Em meio ao verde da Serra de São José, que envolve o município, é possível avistá-los de quase qualquer ponto da cidade. Com 30 metros de altura, as árvores dão às ruas dessa cidade mineira um colorido único. Suas esquinas, no entanto, contam uma história bem menos bucólica do Brasil.

Um dos símbolos da exploração do Ciclo do Ouro, Tiradentes nasceu em 1718 como Vila de São José, em homenagem ao príncipe de Portugal na época. Foi rebatizada em 1889 para relembrar a morte de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que nasceu no local e foi o único condenado à morte pela Inconfidência Mineira. Enforcado em praça pública no Rio, no dia 21 de abril de 1792, teve partes do seu corpo expostas pela Estrada Real.

Esta passagem, e muitas outras, são contadas em alguns dos tours guiados pelo bem preservado centro histórico. Valem (muito) a pena. Eles passam pelas ruas de pedra e explicam seus principais marcos. Costumam terminar na Igreja de São Francisco de Paula, com um mirante que é garantia de ótimas fotos. Os temáticos também devem entrar na agenda do turista. Um deles fala sobre as ruelas por trás das casas, onde os escravos circulavam. Outro conta a história dos chamados passos, capelinhas espalhadas pela cidade.

O ouro encontrado por lá era superficial, de fácil exploração. Foi o que

proporcionou o auge e o declínio da cidade: em apenas algumas décadas, do início ao final do século XVIII, já não havia muito que ser

descoberto. A cidade viveu então um longo período de decadência econômica até encontrar no turismo sua fonte de renda. A proximidade com grandes capitais (do Rio e BH, são quatro horas de distância; de São Paulo, são cinco) e a hospitalidade dos moradores começaram a atrair festivais que dão o tom no calendário.

Atualmente, são 13 permanentes, mas ao longo do ano outros 10, em média, acontecem. Dos fixos, o Festival de Gastronomia, em agosto, "transformou a cidade" quando chegou, há quase 20 anos, como conta Ana Carolina Barbosa, coordenadora da Tiradentes Mais, associação que reúne empresários e artistas locais em prol do turismo:

— A cidade foi se desenvolvendo de acordo com o festival. Foram abertos

restaurantes, e a hotelaria foi se desenvolvendo, para receber mais turistas. Virou um ciclo. E a boa infraestrutura atraiu ainda mais festivais.

Hoje, Tiradentes é conhecida justamente pela sua diversidade gastronômica, que já vale a ida até lá. Ainda assim, há muito a ser explorado além da cozinha. Para continuar na pegada histórica, a Maria Fumaça é programa para toda a família. O trajeto (R$ 70) de 45 minutos vai até São João del-Rei.

A Serra de São José tem trilhas de todos os níveis, quedas d’água, piscinas naturais e diversidade de fauna e flora.Ela garante também as paisagens do trajeto até Bichinho, distrito do município de Prados, ao lado. Por lá, as simpáticas casas ficam abertas vendendo peças de artesanato.

CINCO DESTAQUES NA HOTELARIA DE LONDRES

(10)

• 19 Sep 2019

• CHRISTIAN L WRIGHT Do “The New York Times” boaviagem@oglobo.com.br

Luxo restaurado. Entrada do Mandarin Oriental Hyde Park, reaberto recentemente após um incêndio e uma reforma no valor de US$ 192 milhões

Considerada a capital do design e da decoração —tanto que levou à criação do famoso Victoria & Albert Museum, já no século XIX —, Londres se tornou também a cidade com os melhores hotéis do mundo. Na febre de inaugurações hoteleiras que toma conta da capital inglesa (como o Great Scotland Yard Hotel, esperado ainda para este ano), aqui vão cinco destaques.

Vintry & Mercer

Batizado com o nome dos mercadores e comerciantes do século XIV que

estabeleceram esse distrito do centro, o hotel com 92 quartos usa apenas energia renovável e tem um terraço de cobertura onde é possível degustar o almoço apreciando a vista da catedral St. Paul’s e do Shard.

Cabeceiras de veludo, maçanetas revestidas de couro e papel de parede imitando mapas antigos dão aos quartos, decorados individualmente, opulência e

personalidade, e as muitas plantas nos espaços públicos criam um espaço perfeito para o viajante a negócios. O Do Not Disturb, bar em estilo speakeasy no subsolo, com banquetas de couro e imagens das garotas do Zeigfield Follies nas paredes, conta com entrada própria na parte de trás do Garlick Hill. Vintry & Mercer; diária a partir de 183 libras; 19-20 Garlick Hill.

Mandarin Oriental Hyde Park

Pouco antes de revelar os frutos de uma grande reforma, no ano passado, um incêndio destruiu a propriedade, que teve de ser reconstruída uma segunda vez — a um custo total de US$ 192 milhões. Os resultados são um choque de luxo,

obviamente dedicados aos donos das carteiras mais bem forradas (e aqueles que não precisam fazer contas na hora das compras, dada a proximidade com os

templos da moda de Knightsbridge), bem adequados para um dos poucos hotéis em Hyde Park.

Você pode inclusive acertar seu Rolex com a saída do Regimento Real da Cavalaria todas as manhãs às 10h30m, a caminho da Troca da Guarda no Palácio de

Buckingham.

Oferece 198 quartos, uma enorme piscina aquecida, fotos de edição limitada de Mary McCartney nas paredes dos corredores e um restaurante de Heston

Blumenthal. Mandarin Oriental Hyde Park; diária a partir de cerca de 934 libras; 66 Knightsbridge, Knightsbridge.

The Dixon

Bem perto da Ponte da Torre e da Tate Modern, este hotel de 193 quartos na verdade foi construído em 1905 como um tribunal. Embora haja um ar de de coração “executiva” nos quartos (faz parte da Coleção Autograph do Marriott), alguns detalhes pensados pelo arquiteto John Dixon para o original eduardiano permanecem intactos, como a escadaria central em “Y”.

Também há alusões interessantes à história do prédio, como a mesinha de centro na Suíte Orwell, criada a partir dos bancos reservados para os presos; um

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bar Courtroom; e o café, de torrefação local, chamado Shakedown (“averiguação”). The Dixon; diária a partir de cerca de 261 libras; 211 Tooley Street, Southwark. Belmond Cadogan Hotel

O Cadogan original, onde Oscar Wilde foi detido em 1895, foi construído em 1887. Depois de uma reforma de quatro anos e US$ 48 milhões, tornouse um hotel butique com 54 quartos e suítes no centro de Londres, com muita exclusividade, incluindo o acesso às árvores e às quadras de tênis do Cadogan Place Gardens. Vários detalhes originais — as lareiras, os mosaicos nos pisos, os painéis de

madeira — foram preservados, e os quartos têm um ar de residência opulenta, com sofás pequenos, detalhes intrincados no teto e obras de arte ecléticas sob luzes suaves. O hotel conta também com duas parcerias importantes: a da livraria independente John Sandoe Books, para abastecer a pequena biblioteca com exemplares da literatura britânica; e a do chef Adam Handling — o escocês de 30 anos que é o queridinho do cenário gastronômico londrino — em seu restaurante e como responsável pelo fornecimento de toda a comida e a bebida. Belmond

Cadogan Hotel; diária a partir de cerca de 490 libras; 75 Sloane Street, Chelsea. The Hoxton, Southwark

A terceira unidade do Hoxton em Londres foi inaugurada agora em setembro, em um prédio de 14 andares entre as fábricas reformadas no extremo sul da Ponte Blackfriars. Os 192 quartos, decorados pelo Ennismore Design Studio, são divididos em cinco categorias, de acordo com o tamanho: Shoebox (Caixa de Sapatos), Snug (Confortável), Cosy (Aconchegante), Roomy (Espaçoso) e Biggy (Grandão), todos com móveis britânicos, novos e antigos.

O restaurante na cobertura dá vista para o Tâmisa. Entre os mimos, um frigobar, que o hóspede pode abastecer com produtos da loja local (a preços de

supermercado), e o café da manhã gratuito, servido no quarto.

A novidade fica por conta do Working From_, espaço de coworking que ocupa seis andares e oferece 744 mesas, cinco salas de reunião, entrada própria, jardim de inverno e estúdio de bem-estar com programação de aulas criada pela academia Refinery E9. The Hoxton, Southwark; diária a partir de cerca de 216 libras; 40 Blackfriars Road, South Bank.

Comida mineira sim, uai. Mas não só

Diversidade inclui influências tailandesa e italiana

• O Globo

• 19 Sep 2019 •

DIVULGAÇÃO4

Com arquitetura preservada, boa oferta hoteleira e uma calendário de eventos de dar inveja, Tiradentes também é conhecida pela diversidade de sua cozinha, cuja raiz vem do Festival de Gastronomia, na década de 1990, que impulsionou o desenvolvimento da cidade.

(12)

É o que conta Vanilce Barbosa, empreendedora pioneira na região e hoje dona de algumas pousadas famosas por ali, como a Pequena Tiradentes.

— As pessoas descobriram a cidade depois do festival — ela lembra. — Primeiro, fomos recebendo em casa mesmo. Depois, à medida que as pessoas voltavam, os restaurantes foram melhorando, e outros chegaram. Mais festivais surgiram. Todo o restante foi se desenvolvendo. E sempre com a preservação em mente, porque são o charme e a história que nos diferenciam. E o povo de Minas Gerais recebe muito bem.

Hoje, além da gastronomia, eventos de cinema, música, esporte e design, entre outros, agitam Tiradentes o ano inteiro. Mas, não queira ofender os locais: sair de estômago vazio de Minas é quase pecado capital. Por isso, preparamos um roteiro com alguns dos restaurantes da cidade (e seus arredores), que mostram toda a diversidade dessa joia mineira.

Quando em Minas...

Não há forma melhor de começara experiência mineira do que pelos pratos típicos. No Empório Santo Antônio, faça a viagem gastronômica por completo: tutu, feijão tropeiro, linguiça artesanal comovo, couve fresca, polenta e boche chade porco. A comida vem servida em panelas de barro fumegantes. É para nunca mais esquecer. Empório Santo Antonio. Rua Belica 133. Tel. (32) 3355-2433 / (32) 9 9107-0257 Experimentações

Você com certeza não imaginaria, mas a mistura Tailândia com Minas dá caldo. É o que prova o Uaithai, que brinca com pratos tradicionais do oriente e ingredientes típicos, como ora-pro-nóbis, banana e outras invenções. Dá certo, acredite. Uaithai. uaithai.com.br

Da Itália

O estado de Minas foi um dos que mais receberam imigrantes italianos no Brasil. Sendo assim, são muitas as opções para saborear risotos, massas artesanais e molhos variados. Cada um com o seu toque mineiro, é claro. No Pacco & Bacco, a pedida é focar nos clássicos do país europeu. No aconchegante Gourmeco, a decoração é repleta de pequenos achados pelo mundo. E os ingredientes são todos de produtores da região. No Atrás da Ma

triz, as pizzas e os peixes são os carros chefes da casa.

Pacco & Bacco. paccobacco.com.br Gourmeco. gourmeco.com.br Atrás da Matriz. atrasdamatriz.com.br

Novidades

O Angatu é um dos mais conceituados da cidade. E não sem motivos. Seus pratos fogem um pouco do tradicional, focando em ingredientes do Norte, por exemplo. Mas como quem sai aos seus não degenera, a pitada local vem com os vinhos mineiros (que surpreendem). Experimente o tartar de banana-da-terra e a farinha paraense. Angatu. angatutiradentes.com

Cafezim, uai

Não se acanhe com a entrada discreta da casa onde está o Marcas Mineiras. Lá dentro, há um mundo de produtos artesanais, tecidos, utensílios domésticos e, ao fundo, o cafezinho da tarde perfeito depois de um dia de turismo. Peça qualquer um dos chás gelados do cardápio. Ou cafés, que vão desde o tradicional coado até experimentações com doce de leite, por exemplo. Só não saia sem uma fatia de

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bolo. O de tangerina, fresca e quentinha, leva qualquer um de volta para a casa da avó. De resto, sente e aproveite o clima verde da propriedade, sem pressa. Marcas Mineiras. marcasmineiras.com.br

Happy hour

Ninguém vai sair de Tiradentes sem uma happy hour para chamar de sua. No Barouk, bem na praça principal, sente para uma cervejinha artesanal gelada e aproveite as fartas porções de petiscos. Todos os tipo de torresmo e,

principalmente, o prato de chips de jiló são irrecusáveis. Barouk. Rua Ministro Gabriel Passos 23, Centro.

Clima de roça

Não vá para Bichinho sem antes parar no Pau de Angu, na estradinha entre Tiradentes e o distrito de Prados (MG). A propriedade fica dentro de um sítio, e a visão para a Serra de São José é um privilégio, assim como as vaquinhas ao lado. Vale provar a cerveja artesanal junto com a tábua de carnes mineiras. Pau de Angu. (32) 99948-1692

2

– Folha de São Paulo

Zeca Camargo: O significado da mochila

Não fica nem bem um cara de 56 anos falar que quer voltar aos tempos de

adolescente —quero ser o primeiro a admitir isso. Acontece que, às vésperas de

sair de férias, senti a necessidade de propor a mim mesmo um esquema de viajar que não adotava há tempos: vou retomar a minha mochila!

Quem já saiu pelo mundo ou mesmo pelo Brasil nesse esquema deve estar achando graça.

Maíra Mendes

Quando a gente leva tudo que precisa nas costas, nosso sonho maior é poder ter um pouco mais de conforto. Sei disso porque durante anos eu não podia nem sonhar com algo como uma classe executiva.

Aliás, nem queria. Por muito tempo, viajar era simplesmente um ato de

desprendimento, pelo menos para mim. Não importava muito como eu ia nem o que eu iria levar. Eu queria é chegar. E para isso eu queria circular leve pelo mundo.

Sem ser piegas, tenho que admitir: eu era bem feliz.

Não que essa felicidade não tenha ganho outros contornos. Acredite, eu sei o que é luxo.

E sei bem como aproveitá-lo. De uma piscina aquecida no meio da neve no resort Vigilius Mountain, em Lana, na Itália, ao dry martíni a caminho do templo de Angkor, à meia-noite, nas motos particulares do hotel Amansara, em Siem Reap, no Camboja.

(14)

Entretanto, o fato de essas regalias estarem mais acessíveis hoje muitas vezes me fez esquecer do prazer que era viajar sem expectativa nenhuma de conforto. Decidi então ver se ainda era capaz de encontrá-lo dentro de mim.

Toda a primeira parte da minha próxima viagem, que começa no fim deste mês, será de mochila. Não digo nem que vou com aqueles mochilões que você é

obrigado a despachar na porta do avião, sempre num clima ruim, porque “os

compartimentos acima dos assentos já estão lotados”.

Vou com a minha mochila do dia a dia mesmo. Aquela que quem me encontrou num dos aeroportos pelo Brasil (ou quem sabe até em outro país) já viu e elogiou seu design (ela tem uma abertura vertical bem no seu dorso).

O que cabe nela? Umas três camisetas, três cuecas, um short e uma sandália de tiras.

Cabem também um livro e um caderno, um laptop e carregadores. E um

nécessaire com produtos pequenos o suficiente para passarem pelo mais rigoroso raio-x.

O resto levo ou no corpo (um tênis, uma calça) ou na mão (um moletom, um casaco do tipo corta-vento).

E assim vou pingando por várias cidades que já conheço e que quero, como contei na última coluna, ter o prazer de revisitar sem o menor compromisso. Nem mesmo o de comprar alguma coisa.

Afinal, se é para lembrar os tempos de mochileiro, quando a gente tinha grana para levar algum suvenir?

Passarei não mais de duas ou três noites nessas escalas já familiares até chegar ao destino final, que será a grande novidade para mim: a ilha de Bornéu, na Ásia. E quero ver se assim renovo esse meu espírito de viajante.

A volta será um pouco diferente. Fico mais dias em dois lugares que conheço bem

e que nunca canso de explorar: Bancoc e Paris.

E em cada um deles é provável que eu agregue pelo menos mais uma mala pequena aos meus volumes para transportar as coisas que sempre trago de lá: temperos, da capital tailandesa; livros, da francesa.

Mas a coisa que eu mais quero lembrar da viagem é desse desapego. De estar no lugar pela simples satisfação de estar naquele lugar. De voltar para um hotel apenas para deixar o corpo exausto descansar. De levar coisas não na bagagem, mas na memória.

Nem acho que será assim para sempre ou nas próximas férias. Ainda gosto de poder passar um Réveillon na piscina do hotel Molitor, em Paris. De acordar com uma girafa na minha varanda, no parque Etosha, na Namíbia. De dormir ao lado de esculturas de Alberto Giacometti, em Naoshima, no Japão.

Só que, por agora, tudo que eu quero é viver um dia simples, dormir sem aflição e acordar sem muita responsabilidade, a não ser a nada pesada tarefa de aproveitar mais um dia.

Busque ocupar todos os espaços, não enchendo apenas o meio da mala. Para aproveitar bem as laterais, coloque os pés dos sapatos separados em sacos plásticos ou de tecido, protegendo as roupa Carlos Cecconello/Folhapress/

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Temporada brasileira de cruzeiros será mais longa e terá

navio extra

Ana Luiza Tieghi

A próxima temporada de cruzeiros na costa brasileira, que vai do fim de novembro

até meados de abril, vai ser maior que a de 2018 e terá um navio a mais. Sete embarcações farão viagens pelo país, contra seis na estação passada. O cruzeiro Sinfonia, da MSC, é o novato. Com capacidade para receber até 2.600

pessoas, ele fará roteiros de Santos a Montevidéu e a Buenos Aires.

Nessa rota também será possível embarcar durante a parada na cidade de Itajaí (SC), porto que volta a ser usado neste ano após ter sido abandonado por problemas estruturais.

"Os navios cresceram e não dava mais para operar ali", afirma Marco Ferraz, presidente da Clia (Associação Internacional de Cruzeiros) no Brasil. Uma obra finalizada em agosto permitiu o retorno das embarcações ao local.

Serão ao todo 928 dias de temporada, de acordo com a Clia, que soma o tempo de viagem dos navios para chegar ao resultado. Trata-se de um acréscimo de 10% em comparação com a última estação (841 dias no país).

A Costa Cruzeiros, por exemplo, vai aumentar a sua temporada em 22 dias. Isso vai ampliar o seu número de embarques, apesar de a empresa trazer duas embarcações, a mesma quantidade de 2018.

A companhia vai trabalhar com os navios Pacifica e Fascinosa, com capacidade para 3.800 pessoas cada um. O primeiro parte do Rio de Janeiro para Buenos Aires e Montevidéu, enquanto o segundo começa a viagem em Santos e vai para

a bacia do rio da Prata e também para Salvador.

A Costa fará ainda um roteiro de Páscoa, algo raro no país. A viagem de oito noites começa em 6 de abril, em Santos, com destino a Montevidéu e Buenos Aires.

Com tudo isso, a empresa será a última a deixar a costa brasileira. Em 20 de abril, o Fascinosa parte do Recife em direção a Gênova, na Itália.

A estação também será marcada pelo retorno do Seaview, da MSC, que passou

por aqui em 2018 e é o maior cruzeiro que já esteve no país. A embarcação, que tem capacidade para 5.300 hóspedes, viajará só pelo litoral brasileiro, a partir de Santos e de Salvador.

A MSC traz outros dois navios para o Brasil, além do novato Sinfonia e do Seaview.

O Fantasia, para 4.300 pessoas, vai partir do Rio de Janeiro e de Salvador para viagens pelo litoral do sul e do sudeste e também para a Argentina e para o

Uruguai. Já o Poesia, para até 3.200 viajantes, sairá de Santos também rumo ao Uruguai e à Argentina.

O sétimo navio a operar na temporada é o Pullmantur Soberano, fretado pela CVC. Os pacotes, vendidos apenas pela operadora, são no sistema all-inclusive (bebidas e refeições). A embarcação comporta 2.733 hóspedes e a partidas acontecem em Santos, Salvador e Recife.

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A estação vai marcar o terceiro período consecutivo de crescimento da indústria de cruzeiros no Brasil, que ainda se recupera da forte queda registrada entre 2012 e 2017.

O país chegou a receber 805 mil viajantes nos anos de 2010 e 2011, o auge dos navios turísticos por aqui. Em 2016 e 2017, foram 358 mil.

A expectativa para esta temporada é chegar a pelo menos 490 mil, segundo Ferraz, da Clia, o que representaria uma alta de 6% em relação ao número de viajantes embarcados no último ano.

Mas isso ainda é pouco, de acordo com Tarcísio Freitas, ministro da Infraestrutura. Em entrevista ao UOL no início do mês, ele disse querer aumentar para 40 o número de cruzeiros na costa brasileira até 2022.

"Acho 40 um pouco de exagero, mas temos potencial de vendas para ter mais navios. Já tivemos 19 em temporadas anteriores", afirma Orlando Palhares, gerente de produtos marítimos da CVC.

Palhares acredita que é preciso apostar em quem nunca fez um cruzeiro. De acordo com pesquisa da Clia, no último ano, 52% das pessoas que fizeram viagens do tipo eram estreantes.

Para Ferraz, a meta do ministro é ambiciosa porque as empresas preparam as

temporadas com bastante antecedência —a de 2020 e 2021 já está planejada—, o

que dificulta um grande salto no número de embarcações em um futuro imediato. "Mas se fizermos algo neste ano que torne o Brasil mais competitivo em

infraestrutura, regulação e impostos, poderemos atrair mais cruzeiros para 2021 e 2022", afirma.

Navio para 6.000 passageiros virá ao país em 2020

As reservas para a temporada de 2020 e 2021, que terá o "novo maior navio", serão abertas no final deste mês.

A MSC trará ao país o Grandiosa, para 6.300 viajantes, que será inaugurado em novembro na Alemanha.

Ele vai superar o Seaview, da mesma empresa, como o maior cruzeiro turístico a navegar pela costa brasileira.

Projeção gráfica do MSC Grandiosa, navio que a companhia vai inaugurar em novembro de 2019 - Ivan Sarfatti/Divulgação

Um dos destaques é um telão de LED de 90 metros de comprimento, no teto de uma área que funcionará como centro comercial e social.

A Costa também vai adicionar uma embarcação ao seu portfólio, o Luminosa, para 2.800 passageiros, que terá embarques em Salvador, Rio de Janeiro, Santos, Itajaí, Montevidéu e Buenos Aires.

"Ele vai permitir que a gente continue crescendo", afirma Dario Rustico, presidente-executivo da Costa Cruzeiros para a América do Sul e Central. A companhia tem barcos maiores no exterior, mas, para Rustico, falta infraestrutura para trazê-los ao país.

"É difícil fazer paradas no Brasil com um navio para mais de 4.500 passageiros, mas cada empresa tem sua estratégia."

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Pacotes

R$ 1.439

4 noites, a partir de Santos, na MSC

A bordo do MSC Seaview, com paradas em Balneário Camboriú e Porto Belo. Em cabine interna, com embarque em 11 de fevereiro de 2020

R$ 1.859

5 noites, a partir do Rio, na Azul Viagens

No MSC Fantasia, em cabine interna, com paradas em Salvador e Ilhéus. Com refeições. Embarque em 13 de janeiro

R$ 2.135

3 noites, a partir de Santos, na Abreu (abreutur.com.br)

Saída em 7 de dezembro, no Costa Fascinosa, com paradas em Camboriú e Ilhabela. Cabine interna e pensão completa

R$ 3.728

7 noites, a partir de Santos, na CVC

Saída em 21 de dezembro, no Pullmantur Soberano, até o Rio e Camboriú, com sistema all-inclusive e cabine externa

R$ 4.799

8 noites, a partir do Rio de Janeiro, no Hotel Urbano

Cruzeiro com paradas em Ilha Grande, Ilhabela, Montevidéu e Buenos, no navio Costa Pacifica. Com pensão completa, mas sem pacote de bebidas. Saída em 7 de janeiro de 2020

Veja cinco Oktoberfests pelo mundo

Festa dedicada à cerveja tem versões no Brasil

Editor do Guia da Folha e do blog Copo Cheio (copocheio.blogfolha.uol.com.br),

Sandro Macedo indica cinco Oktoberfests para curtir já a partir de setembro

Munique

Alemanha

Na capital da Baviera, a principal Oktoberfest do mundo começa no sábado (21) e vai até 6 de outubro. Deve ser a maior reunião do mundo de homens de bermuda com suspensórios e mulheres com dirndl ( vestido típico). Além das seis

cervejarias alemãs oficiais, há atrações para a família toda

Blumenau

Santa Catarina

Principal do gênero no Brasil, a festa acontece na Vila Germânica de 9 a 27 de outubro. A cerveja Eisenbahn divide espaço com rótulos artesanais

Jockey Club

São Paulo

A terceira edição da festa (20 de setembro a 6 de outubro), agora no Jockey, traz

comidas típicas, como joelho de porco, para acompanhar diferentes estilos da

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São Paulo

Uma das seis cervejas da festa de Munique, a Paulaner patrocina o evento (18 e 19 de outubro). A bebida acompanha pratos como o salsichão com curry

(currywurst)

Santa Cruz do Sul

Rio Grande do Sul

Em sua 35ª edição, de 9 a 20 de outubro, terá shows de nomes como Marília Mendonça. A festa também promove um concurso de pratos típicos alemães

Novas gerações rejeitam o termo 'turista' e se dizem

'viajantes'

Carolina Muniz

Nada de contratar guia ou fazer selfie na torre Eiffel. Coisa de turista, nem pensar.

Essa vontade de fazer diferente da maioria não tem nada de novo —ou de

original.

Mas a aversão ao rótulo de turista, usado às vezes como se fosse sinônimo de viajante desinformado, predador e de comportamento bovino, foi amplificada com a mudança na forma de viajar das novas gerações, dizem especialistas.

Jairo Malta

“O termo ‘turista’, infelizmente, tem sido utilizado nos últimos anos de uma forma pejorativa. Isso é tão forte mundialmente que muitas empresas do setor preferem

não usá-lo mais”, diz Mariana Aldrigui, professora do curso de turismo da USP

(Universidade de São Paulo).

A palavra da vez no ramo é “experiência”. Por meio dela, tenta-se transmitir a ideia

de viagem que explora o destino de forma profunda, pela perspectiva de quem mora nele.

Em vez de assistir da janelinha de um ônibus a como as pessoas vivem em determinada cidade, os turistas agora querem viver como elas, diz Trícia Neves, sócia-diretora da consultoria Mapie, especializada em turismo.

Esse desejo é capitaneado pelas chamadas gerações Y e Z —dos nascidos entre

1979 e 1993 e entre 1994 e 2010, respectivamente.

Esses jovens, sobretudo os mais novos, buscam de forma incessante experiências que consideram autênticas, segundo Stefano Arpassy, da consultoria WGSN. “É um consumidor que exige transparência e quer sentir a verdade das coisas”, completa Trícia Neves. Na visão desse público, tudo aquilo que é construído com o intuito de atender ao turismo tem seu valor reduzido e adulterado.

Se um restaurante está cheio de turistas, é porque não deve ser bom —além de,

provavelmente, cobrar mais caro pelo serviço. O que é considerado como genuíno, então, é só o que é feito e frequentado por moradores.

A palavra turista tem sua origem no termo francês “tour”. De acordo com Thais

Nicoleti, consultora de língua portuguesa daFolha, o termo tem adquirido a

conotação de indivíduo superficial e ingênuo,

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O turista é visto, ainda, como um destruidor em potencial, que anda sempre em grupos, conduzido por um guia. Nicoleti lembra que, de uns tempos para cá, nos

textos da imprensa, se tornou comum a expressão “hordas de turistas”, o que

ajuda a intensificar essa visão negativa. Muitos dos que viajam querem se

distanciar desse rótulo e se consideram “viajantes”.

A palavra remete aos exploradores naturalistas dos séculos 17 e 18, afirma Wilker Nóbrega, professor da pós-graduação em turismo da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).

“O viajante daquela época tinha o propósito de adquirir conhecimento, interagir com as pessoas e entender o lugar com profundidade. E esses novos turistas estão procurando voltar a essas raízes”, diz.

A professora Kesia Juliane dos Santos, de 27 anos, se identifica com a descrição. “Eu me considero mais uma viajante por gostar muito de elaborar o meu roteiro e de fazer todas as coisas por conta própria”, afirma.

Ela diz que quase sempre viaja sozinha e costuma se hospedar em hostels ou na casa de moradores, no esquema de couchsurfing (aluguel de quarto ou de sofá). Além de conseguir economizar, Kesia afirma se sentir, assim, mais imersa na cultura local.

A professora ressalva que considera importante, também, visitar os pontos

considerados turísticos — aqueles lugares em que “todo o mundo” vai. “Só não

deve ser a única motivação que leva a pessoa a viajar”, diz.

Na concepção de Kesia, o turista, de forma genérica, preza a comodidade e está pouco aberto a mudanças no roteiro. “Nem acho que seja algo ruim; só penso que

é um estilo diferente do meu”.

Mas não há como escapar: todo o mundo que viaja e dorme em um lugar onde

não mora é mesmo um turista, querendo ou não, diz Mariana Aldrigui, da USP.

“Essa divisão é uma bobagem que precisa ser combatida”, completa Cynthia Mello, autora do livro “Semiótica do Turismo Aplicada” (Ed. Appris, 221 págs., R$ 80).

Todos os que viajam estão fruindo experiências, e não há como comparar e medir a intensidade do que cada um vivencia, afirma Mello.

Para o servidor público Ronaldo Messias, 54, a forma ideal de visitar um destino de maneira mais profunda é viajar com o suporte de uma agência de turismo. Há cinco anos, ele prefere conhecer lugares com a família por meio de pacotes, que incluem transporte, hospedagem, passeios e alimentação.

“Quando íamos por conta própria, acabávamos gastando além do orçamento, não conhecíamos todos os atrativos e ficávamos sem saber fatos interessantes sobre

o local”, diz Ronaldo, que não vê problema nenhum em ser chamado de turista.

Para Mariana Aldrigui, aqueles que criticam o modelo tradicional de viagem

provavelmente já o experimentaram. “Quem condena o visitante que tira selfie em um ponto turístico já fez aquela foto ali em um outro momento. Faz parte da

curiosidade querer ver o que é aquilo que todo o mundo registrou”, afirma.

Pensar que “todos são turistas, menos eu” talvez seja uma maneira usada pela pessoa para se distinguir e tentar ser o dono exclusivo da experiência de viagem, diz ela.

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Segundo a professora da USP, as pessoas querem ter a sensação de que são os primeiros a desbravar um lugar e acabam enxergando todos à sua volta como intrusos, que só atrapalham a fruição.

Mas, no fim das contas, todos são forasteiros —mesmo aqueles que, de forma

legítima, querem se conectar com os moradores, a cultura e o modo de vida local. Todos os visitantes, independentemente de como eles se definem, ajudam a transformar o lugar ao longo do tempo. “O nostálgico vai dizer que, na época em

que ele esteve lá , é que o lugar era raiz”, afirma Aldrigui.

O problema surge quando o turismo em excesso começa a descaracterizar a

cidade e prejudicar seus habitantes, o que ficou conhecido como “overtourism”. O termo é usado para descrever a situação na qual se encontram cidades como

Veneza e Amsterdã.

Veneza proibiu navios de cruzeiro de circular no centro histórico e aprovou o banimento de turistas com mau comportamento, como urinar na rua ou nadar em canais.

A partir de janeiro do ano que vem, a Prefeitura de Veneza vai passar a cobrar uma taxa aos visitantes que não pernoitarem na cidade.

Já Amsterdã tem um programa para incentivar a abertura de restaurantes —para

turistas—afastados de pontos turísticos.

“Não é o turista que estraga o lugar. É o comportamento da sociedade. A gestão pública tem que envolver a comunidade para garantir que o destino turístico

continue sendo um local adequado, saudável, onde as pessoas vivam bem,”

afirma Trícia Neves.

Já ao turista ou viajante, tenha ele se deslocado de ônibus, avião ou carona, cabe o papel de respeitar o ambiente que visita e seus habitantes, contribuindo assim,

um tantinho que seja, para melhorar essa imagem genérica não muito boa do

“forasteiro”.

Até porque não existe uma viagem mais autêntica do que outra, como defende a especialista em semiótica Cyntia Mello. Seja qual for a vivência que uma pessoa tenha longe de casa, essa será uma experiência verdadeira para ela, mesmo que seja um passeio de gôndola veneziana em um hotel de Las Vegas.

Mulheres desejáveis

Para quem preferir só um corpo, as bonecas de silicone são hoje quase

perfeitas

Nosso presidente quis rivalizar com Emmanuel Macron. Afinal, ele, Bolsonaro, é casado com Michelle, uma mulher 27 anos mais jovem. Não é o que todo mundo

quer? Enquanto Macron é casado com Brigitte, uma mulher 24 anos mais velha.

O presidente não parou para pensar antes de falar. Pela lógica dele, Brigitte poderia zoar Michelle, que, coitada, ficou com um velho que mal consegue fazer uma flexão, enquanto, ela, Brigitte, ficou com

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A seguir, Paulo Guedes, ministro da Economia, rivalizou com seu presidente, para ver quem conseguia ser mais chulo, e achou engraçado comentar que Brigitte, de fato, seria feia.

Luciano Salles/Folhapress

Quem riu dessa “piada” idiota? Essa é uma questão séria: as piores aventuras coletivas da humanidade começam assim, com um grupinho de covardes que se forçam a rir com as piadas idiotas de seus superiores.

Enfim, lembrei-me de um episódio da minha pré-adolescência. Éramos três amigos de 11 anos, que nunca tinham amado ou desejado uma mulher.

Assinamos um pacto para nos encontrarmos 15 ou 20 anos depois, numa data específica, no Moulin Rouge (haja clichê), em Paris, para ver quem chegaria acompanhado pela mulher mais linda. Os perdedores pagariam o jantar.

Já conhecíamos a história do julgamento de Páris —a analogia com Paris é

puramente fortuita—, contestável e perigoso: Páris teve que escolher a mais bela

de três deusas e assim desencadeou a Guerra de Troia. Apesar disso,

imaginávamos que a ganhadora se imporia sem contestação, como se pudesse haver concordância sobre qual seria a mais bela e a mais desejável. Era mesmo falta absoluta de experiência do amor, do sexo e do mundo.

Nenhum dos três se apresentou em Paris no dia previsto. Dois anos depois do pacto, todos considerávamos aquela aposta como uma cretinice que só nossa infância desculpava.

Mas voltemos às parvoíces de nossos governantes. Houve reações indignadas e envergonhadas: críticas da grosseria e proclamações do direito de as

mulheres envelhecerem sem se aposentar nem no amor nem no sexo. Minha reação foi de incompreensão, porque, com todo respeito (não fui eu quem começou a brincadeira chula), se eu fosse chamado, como Páris, para

escolher entre Michelle e Brigitte, eu, sem hesitar, escolheria Brigitte.

Não vou nem entrar num debate (interminável) sobre o que faz, aos olhos de cada homem, o encanto de uma mulher. Mas aqui vai um elemento crucial para mim. Brigitte Macron era professora de letras clássicas num excelente colégio francês. O concurso para chegar lá começa com uma prova de dissertação (de seis horas),

que seja fundada, pede o edital, “em leituras numerosas e variadas, que

mobilizem uma cultura literária e artística, conhecimentos relativos aos gêneros, à história literária da Antiguidade até nossos dias, à história das ideias e das formas, e que abordem também questões de estética e de poética, de criação, recepção e interpretação das obras”.

O concurso continua com outra prova escrita (também de seis horas), que avalia as competências em línguas e culturas antigas dos candidatos: a prova se baseia em um dossiê de dois textos, em latim e grego antigo, ligados por um mesmo tema… etc.

Quando menciono esse argumento numa conversa, alguns não entendem direito. Eles comentam que sim, certo, para os papos de inverno perto da lareira, ou para

pegar uma exposição, um cinema ou um teatro —justamente Macron foi aluno de

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conversar, Brigitte talvez seja mais interessante. Mas, acrescentam, um corpo mais jovem não é sempre mais desejável?

Fato curioso: o amigo que me fala isso tem o físico de Paulo Guedes. Mas o que

mais me estranha é que, para ele (e para quem quer que seja), o desejo seja

automaticamente inspirado pelo corpo, e não pela inteligência e pela cultura —as

quais serviriam para conversas e lazeres.

Para mim (e para vários outros, claro), o charme da mente, com suas eventuais montanhas russas de pensamentos, memórias, saberes, cantos escuros, fantasias e desejos escondidos, é quase uma condição da desejabilidade.

Das hetairas gregas às gueixas japonesas, passando pelas libertinas do século 18, aliás, o desejo masculino nunca parou de ser seduzido, antes de mais nada, pelas mentes femininas.

Para quem preferir só um corpo, uma boa notícia: as bonecas de silicone são hoje quase perfeitas.

Filme mostra jovem que se inspira em Bruce Springsteen

para lidar com xenofobia

Baseado numa autobiografia, longa narra a vida de um descendente de

paquistaneses na Inglaterra dos anos 1980

Rodrigo Salem

“Blinded by the Light” foi o primeiro single do disco de estreia de Bruce Springsteen, “Greetings from Asbury Park, N.J.”, lançado em 1973. A música

agora batiza o novo drama da diretora britânica Gurinder Chadha (“Driblando o

Destino”). Mas apenas na versão original em inglês.

No Brasil, o filme que estreia nesta quinta-feira (19), recebeu o título genérico de “A Música da Minha Vida”. “Me soa interessante, mas qual a razão? Bruce não é

tão conhecido no Brasil?”, pergunta a cineasta ao reporter.

Quando descobre que Springsteen só visitou o Brasil apenas duas vezes, em

1988 e 2013, e não é um nome tão popular quanto nos Estados Unidos ou Inglaterra, ela não desiste. “Precisamos mudar isso. Ele precisa voltar para outro show e tocar com Caetano Veloso e Marisa Monte.” A improbabilidade do

encontro só não é maior que a da própria existência de “A Música da Minha Vida”.

O filme sobre a história real de um adolescente de origem paquistanesa que

descobre Bruce Springsteen e usa a música para suportar o dia a dia na xenófoba

Inglaterra da década de 1980 é baseado na autobiografia

“Greetings from Bury Park: Race, Religion and Rock N’ Roll” (2007), do jornalista Sarfraz Manzoor.

Manzoor conheceu a música de Bruce Springsteen durante o colegial e, mais

tarde, começou a seguir o ídolo por diversos países, testemunhando mais de 150

shows e outros eventos.

Na pré-estreia londrina de “The Promise: The Making of Darkness on the Edge of

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tapete vermelho ao lado de uma amiga, também fã do roqueiro: era Gurinder Chadha.

“Me perguntava se éramos os únicos fãs de Springsteen com aquele visual

asiático”, brinca a diretora. “Ele reconheceu Sarfraz dos shows e se aproximou de nós.”

Naquele momento, a diretora já tinha feito sucesso com“Driblando o Destino”

(2002), que revelou a atriz Keira Knightley, e o jornalista tinha acabado de lançar o livro. Os dois queriam levar a biografia para o cinema, mas não começariam o projeto sem a bênção de Springsteen, já que o roteiro é inteiramente ancorado pelas músicas e letras do Boss.

“Bruce falou que leu o livro e que a história era linda. Sarfraz surtou. Pensei: ‘Tenho três segundos para conseguir vender o filme. Falei que era uma grande fã

e que dirigi ‘Driblando o Destino’. Ele falou que ouviu falar do longa, então

expliquei que gostaria de adaptar o livro, mas precisaria do apoio dele”, lembra Chadha.

“Bruce olhou para nós dois e disse: ‘Me parece legal. Falem com Jon [Landau,

produtor e agente de Springsteen]’. Foi assim que conseguimos fazer o filme.”

O filme narra a história real de um adolescente de origem paquistanesa que descobre Bruce Springsteen e usa a música para suportar a xenofobia da Inglaterra dos anos 1980 Divulgação

Com os direitos musicais garantidos, “A Música da Minha Vida” conta a história de

Javed (Viveik Kalra), descendente de paquistaneses que vive na cinzenta Luton, cidade nos redores de Londres.

Ele sonha com poesia, letras e música, mas precisa lidar com o pragmatismo do pai (Kulvinder Ghir), que enfrenta a dura crise econômica na Inglaterra de

Margaret Thatcher e o preconceito contra imigrantes. Temas que retornaram em

2019. “Não imaginava que o filme seria tão relevante hoje em dia”, admite a

cineasta.

“Assim que o brexit ganhou, fiquei chocada com o tamanho da xenofobia que emergiu de todos os lugares. Achei tudo um horror e precisava falar algo sobre isso. Tornei o racismo que vivemos bastante visceral e grotesco no filme, mas também queria mostrar que existe esperança, que a maioria das pessoas deseja viver junta em sociedade.”

Essa mensagem vem quando Javed descobre Springsteen. Ouvindo álbuns como “Born to Run” (1975), “Darkness on the Edge of Town” (1978) e “The River”

(1980), o jovem é tomado por rebeldia, inspiração e indignação pelo sentimento de ser considerado um pária.

“Springsteen tem cantado por cinco décadas sobre como devemos nos respeitar, que ninguém vence a menos que todos vençam”, explica Chadha.

“Ele escreve sobre as pessoas à margem da sociedade, que lidam com depressão, desejam uma vida melhor, trabalhadores. Bruce clama para que

tenhamos empatia e simpatia uns pelos outros. Acho que agora precisamos dessa mensagem mais que nunca. Bruce Springsteen é um profeta."

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Tradições perturbadoras milenares dão o tom para falso

horror 'Midsommar'

Nova sensação de Hollywood, Ari Aster teve ideia para o filme após um

término de relacionamento

Rodrigo Salem

Términos de relacionamento raramente são fáceis. Entre a dor do fim e a

aceitação do recomeço, há um espectro imenso de sentimentos que podem levar um dos lados a decisões drásticas.

No caso de Ari Aster, um dos diretores mais incensados de Hollywood após o

sucesso do terror“Hereditário” (2018),o final de um namoro o levou à criação de

“O Mal Não Espera a Noite - Midsommar”, que estreia nesta quinta-feira (19). “Uma produtora sueca me procurou depois de ‘Hereditário’ para fazer um filme sobre jovens americanos de férias sendo mortos, mas não fiquei muito interessado. Tinha acabado um longo relacionamento e não estava bem”, conta o

cineasta àFolha.

“Voltei para casa e percebi que deveria escrever algo, porque estava num péssimo estado. Foi quando encontrei uma maneira de misturar a trama sobre

separação que gostaria de fazer com o projeto de um falso horror na Suécia. É algo bem pessoal.”

[ x ]

A trama segue Dani (Florence Pugh), uma jovem presa a um relacionamento inerte com Christian (Jack Reynor), um estudante de antropologia. Ela acaba perpetuando o namoro após a chocante morte da irmã e dos pais.

No meio do luto, acaba se intrometendo na viagem do namorado com os colegas para a Suécia, onde eles estudarão os costumes de uma festa de solstício de verão baseada em antigas tradições locais.

“Existe um paralelo entre separações e a morte. A única razão de ser tão difícil romper uma relação é que sempre estamos procurando por uma família de

aluguel, mesmo que isso seja inconsciente”, diz Aster.

“Dani lida com um dilema existencial, pois perdeu todo mundo, então tenta se segurar na única pessoa que pode chamar de família, ainda que os dois não

sejam certos um para o outro.”

Na isolada comunidade sueca, o grupo de americanos se depara com tradições milenares chocantes e perturbadoras.

“Fiz muita pesquisa. Mergulhei nas tradições, na história e no folclore da Suécia, mas também li sobre tradições inglesas e germânicas de solstício de verão. Há também muita invenção e imaginação”, diz o diretor. Apesar do clima de paranoia

e de (raras) cenas grotescas, “Midsommar” não é um filme de terror, como foi

vendido pelos produtores em busca de faturar em cima do sucesso de “Hereditário”.

O cineasta tem consciência de que pode decepcionar alguns fãs. “Não queria

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Nas suas 2h20 de duração, o longa de Ari Aster usa metáforas claras sobre feminismo e relações tóxicas.

“Me ponho na pele de Dani, mas tenho certeza de que já fui um Christian em algum momento. Todos nós, na verdade, já estivemos em uma relação na qual não queríamos estar, mas tivemos medo de cair fora, porque não queríamos magoar a outra pessoa”, explica o americano, que deve dar um tempo no cinema de horror nos próximos anos.

“Acho que terminei com o horror por um tempo. Amo o gênero e tenho certeza de que voltarei a ele. Estou escolhendo o próximo projeto entre os roteiros que já escrevi. Pode ser uma comédia sombria ou um drama familiar épico”, diz Aster,

completando com um sorriso de canto de boca. “Ambos são bem esquisitos.”

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– O Estado de São Paulo

Jazz na veia

• O Estado de S. Paulo • 19 Sep 2019

O Sesc São Paulo vai trazer a banda Sun Ra Arkestra – um dos principais nomes do jazz experimental – para a segunda edição de seu festival de jazz, a partir de 8 de outubro. Arturo Sandoval e Egberto Gismonti também estão na lista das atrações, que reúne 26 artistas.

Vinhos do Alentejo

• O Estado de S. Paulo • 19 Sep 2019

Aterrissam no próximo dia 21 no Museu da Casa Brasileira mais de 15 produtores de vinhos do Alentejo, trazendo nas malas mais de 100 rótulos produzidos na região portuguesa. A feira, que tem entrada gratuita, é uma oportunidade para provar e comprar os vinhos em taças ou garrafas, a preços promocionais. Entre os produtores confirmados: Cartuxa, Herdade do Peso, Herdade dos Cotéis. Entre os comes, o acarajé da Rota do Acarajé e o arais do Carlinhos. Onde. Dia 21/9; 11h/19h

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– Correio Braziliense

Ninguém segura elas

Popularmente conhecido como chorinho, o gênero musical surgiu no Rio de Janeiro em meados do século 19 e, hoje, é um dos estilos mais prestigiados e sofisticados da música popular brasileira. Nesse embalo, o grupo Regional

Segura Elas apareceu com um novo enfoque: trazer a perspectiva feminina para o mundo do choro. “Há uma forte predominância masculina ao longo da história do choro, temos importantes compositoras e instrumentistas que também fazem parte dessa história, mas seguiram sendo invisibilizadas. Nossa ideia foi fazer um

regional feminino que bata de frente com essa invisibilidade”, explica a flautista e integrante do grupo, Any Lopes, de 20 anos.

Com as instrumentistas Ana Rodrigues (violão 6 cordas), Iza do Cavaco (cavaco centro), Karol Cass (violoncelo), Any Lopes (flauta transversal), Nathália Marques (pandeiro) e Pati Barcellos (cavaco solo), o grupo se formou na Escola de Música de Brasília (EMB). “Estamos juntas desde 2017. Nos encontramos em uma prática de conjunto da EMB, ministrada pelo professor Lucas de Campos, que teve a ideia de formar um grupo de choro só de mulheres”, conta a flautista.

O grupo revela que, mesmo com a profissionalização e apresentações em grandes festivais como o Sofar Sounds Brasília, plataforma que surgiu na

Inglaterra, e abrange a cena musical do mundo inteiro, ainda sofre com situações desconfortáveis. “O preconceito ainda existe, há quem nos subestime quando subimos no palco por uma questão de gênero. Um músico já invadiu nossa apresentação e começou a nos acompanhar. Não temos certeza do que ele pretendia, mas nos questionamos se caso fosse um regional composto por homens se ele teria feito isso”.

Apesar do questionamento, o regional segue conquistando seu espaço e representando muitas meninas e mulheres da cidade que têm o mesmo sonho. “Para nós, é muito gratificante, e, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade sermos referência para outras instrumentistas ”.

Neste ano, o grupo gravou o primeiro vídeo de choro e criou o jingle para uma campanha institucional da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANTP) e do Ministério Público do Trabalho. Além disso, trabalham em um projeto, uma homenagem à maestrina do choro: Chiquinha Gonzaga.A próxima

apresentação do Segura Elas ocorre no projeto Prata da Casa (CLN 116 bloco A), dia 23 de outubro. Para mais informações siga @regionalseguraelas, no

Instagram.

*Estagiário sob a supervisão de Severino Francisco

Regional Segura Elas

Prata da Casa (CLN 116 bloco A). 23 de outubro (quarta-feira), às 19h30.

Ingressos a R$ 20 (meia-entrada) e R$ 40 (inteira), disponíveis no Prata da Casa, no site Paypal e no dia do evento.

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PAINEL

Uma grande ação //No Distrito Federal há quase 20 anos, o Projeto Preservar foi

criado pela Farmacotécnica com o objetivo de ensinar os benefícios da utilização das ervas medicinais. Em setembro, época da colheita da camomila, a Chácara da Farmacotécnica, na Vargem Bonita, está aberta a todos que quiserem aprender sobre cultivo, extrato e secagem de plantas. O mais interessante é que os guias desse saudável passeio são estudantes (foto), entre 10 e 12 anos de idade, da Escola Classe Ipê. Os estudantes assumem o papel de monitores em visitas guiadas e repassam os ensinamentos a respeito dos benefícios das plantas medicinais. As visitas são gratuitas e devem ser agendadas pelo telefone: 3346.7984 ou eventos@farmacotecnica.com.br

PINCELADAS

Ao completar três décadas, a Cia/ Núcleo Alaya Dança revisita sua trajetória com o projeto multilinguagem Imagens Poéticas, Exposição Performance - Alaya Dança 30 anos. De 4 a 13 de outubro, das 9hs às 21hs, no Centro de Dança do

Distrito Federal. A curadoria da exposição propõe ao público “um mergulho nas

emoções, sensações e imagens que são ícones da memória da companhia”.

Informações: 3263-.5597.

Está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília, a exposição Vaivém, com curadoria de Raphael Fonseca (foto), que é crítico, historiador da arte e curador do MAC-Niterói. A exposição retrata a trajetória das redes de dormir nas artes e na cultura visual no Brasil, com mais de 300 obras, que remete aos

séculos 16 ao 21.Participam 141 artistas, entre eles, 32 indígenas. Aberta em 2 de setembro, a exposição vai até 10 de novembro, nas Galerias 1 e 2 e Pavilhão de Vidro. Visitação: de terça a domingo, das 9h às 21h.

5

– Valor Econômico

Indisponível na rede na hora da clipagem.

6

– Câmara Brasileira do Livro

Lido. Destaques clipados em relatórios anteriores.

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Benefícios da ingestão diária de café para a saúde

Benefícios do café, Café: um hábito saudável. Dia Nacional do Café18

set

Benefícios da ingestão diária de café para a saúde

Estudos apontam que a bebida mais consumida pelos brasileiros pode auxiliar na prevenção de inúmeras doenças, como câncer e AVC, além de contribuir para a queima de gordura. O café é uma das bebidas mais populares do planeta e é essencial no dia-a-dia de grande parte dos brasileiros.

Porém, o que poucos sabem é que, enquanto a cafeína pode ser uma vilã quando consumida exageradamente, se ingerida na quantidade correta a substância pode trazer uma série de benefícios para a saúde.

“O consumo seguro diário de cafeína para adultos que não possuem sensibilidade à substância é de 400 mg por dia, o que equivale a mais ou menos três xícaras de 150 ml café, já que cada uma tem de 60 a 150 mg de cafeína”, recomenda a Dra. Renata Domingues, médica especializada em Nutrologia, diretora responsável da Clínica Adah e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia Médica (Abranutro).

Para exemplificar, a especialista citou alguns dos principais benefícios que o café pode trazer para a saúde.

Confira:

Benefícios do café

– Ajuda a prevenir o câncer: “Alguns estudos sugerem que o consumo diário de café ajuda a prevenir vários tipos de tumor, incluindo o câncer de mamas, de intestino, próstata, ovários e fígado.”

– Melhora a visão: “O café pode ajudar a prevenir a deterioração da visão e a afastar uma possível cegueira causada devido a fatores como envelhecimento e diabetes. Porém, estes dados ainda estão sendo estudados.”

– Contribui para a perda de peso: “A cafeína presente no café faz com que a bebida tenha uma ação termogênica, aumentando o gasto calórico e contribuindo para a queima de gordura, além de auxiliar no aumento da massa muscular e na melhora do desempenho físico durante exercícios de alta intensidade.”

– Ajuda a combater inflamações: “Apesar de ainda estarem sendo realizadas pesquisas sobre o assunto, estudos apontam que a cafeína auxilia na prevenção e tratamento de doenças por ter efeito anti-inflamatório, regulando e reduzindo inflamações.”

– Faz bem para o coração: “Uma pesquisa brasileira associou o consumo moderado da bebida a um menor risco de problemas cardiovasculares já que que o grão é rico em

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polifenóis, compostos antioxidantes que têm demonstrado ação protetora na prevenção de várias doenças crônicas.”

– Reduz o risco de AVC: “Alguns estudos indicam que o café tem efeito antioxidante, ajudando assim a diminuir o acúmulo de gorduras saturadas e a reduzir a resistência à insulina, propriedades que podem minimizar o risco de AVC.”

Mas, de acordo com a Dra. Renata, para que o café seja realmente benéfico é preciso consumi-lo com moderação e da maneira correta.

Por exemplo, você não deve substituir seu café da manhã por muitas xícaras de café ou então tomar café junto com medicamentos antidepressivos ou para acompanhar cigarros, pois isso pode causar fortes dores de cabeça e elevar a pressão arterial.

Da mesma forma, pacientes com problema de gastrite e refluxo também devem evitar o café.

“Além disso, opte por trocar o café industrial pelo café orgânico e evite adicionar leite, creme de leite, chantili ou muito açúcar em sua bebida. No lugar, de preferência para algumas gotas de leite desnatado, stévia ou açúcar mascavo, já que estes ingredientes possuem menos calorias”, finaliza a médica.

Dra. Renata Domingues: Médica especializada em Nutrologia, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia Médica (Abranutro) e diretora responsável pela Clínica Adah. Pós-graduada em Nutrologia Médica e em Ciência da Fisiologia Humana e Longevidade Saudável, a nutróloga é membro da World Society of Interdisciplinary of Anti-Aging Medicine (WOSIAM).

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– Sympla

Lido. Destaques clipados em relatórios anteriores.

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– Canaltech

Mercado brasileiro de computadores teve leve crescimento

no 2º trimestre

Por Felipe Ribeiro | 18 de Setembro de 2019 às 12h12 Extreme Tech

A IDC Brasil divulgou nesta semana os resultados de um estudo que mostra que o mercado brasileiro de computadores teve um leve crescimento no segundo trimestre de 2019. Segundo a consultoria, o segmento teve melhoria de 0,3% no período, vendendo 1,448 milhão de máquinas. Em termos de receita, o setor faturou R$ 4,1 bilhões, valor 12%

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O mercado corporativo, por exemplo, teve alta de 2% no segundo trimestre de 2019, com 536 mil máquinas vendidas, sendo 290 mil desktops e 246 mil notebooks. Segundo Wellington La Falce, analista de mercado da IDC Brasil, o setor bancário e o de manufatura foram os que mais contribuíram para esse movimento.

No varejo, o crescimento em relação ao segundo trimestre do ano passado foi menor, de apenas 0,5%. Apesar disso, a análise é bastante positiva, principalmente se levarmos em conta os três primeiros meses de 2019, que sofreram queda de 8%. Entre abril, maio e junho deste ano foram vendidos 912 mil computadores, sendo 141 mil desktops, aumento de 12% em relação ao segundo trimestre de 2018, e 771 mil notebooks, queda de 1%. Segundo a IDC, o mercado gamer também contribuiu para esse crescimento. “O mercado gamer já vinha se mostrando importante desde o ano passado e ficou ainda maior este ano, ajudando o segmento de computadores de mesa a crescer”, explica La Falce.

Em termos de preços, os desktops ficaram 14% mais caros e os notebooks 8%, levando os preços médios para, respectivamente, R$ 2.150 e R$ 2.670. Segundo o estudo, o alto preço do dólar contribuiu para isso.

Para o segundo semestre de 2019, a projeção da IDC Brasil para o mercado de desktops é de crescimento de 6% e vendas de 350 mil máquinas a mais do que em 2018. Já os notebooks devem sofrer uma pequena retração no semestre, com a venda de 15 mil máquinas a menos.

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– Mega Curioso

MEC LIBERA 3.182 NOVAS BOLSAS DE PESQUISA

POSTADO ONTEM

RAFAEL FARINACCIO CIÊNCIA

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Em conjunto com o Ministério da Economia e a Casa Civil, o Ministério da Educação (MEC) articulou a liberação de 3.182 novas bolsas para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O investimento será destinado a programas com as maiores notas do Capes, somanto um total de R$ 22.466.654 para 2019. A escolha dos programas que receberão as novas bolsas foi feita com base em relevância, de acordo com o ministro Abraham Weintraub. “São as bolsas dos programas com maiores notas, porque são os com maior retorno à sociedade", disse o economista.

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A concessão das novas bolsas veio em meio ao protesto de estudantes e pesquisadores de todo o país, que defendem a importância do fomento à ciência no Brasil. Ainda no início de setembro, a falta de verba indicada que novos pesquisadores não seriam beneficiados pelo Capes em 2019.

Antes da liberação de novas bolsas, o Capes havia informado que o orçamento de 2020 reduziria em 50%. Agora, com o novo aporte, a previsão é de R$ 600 milhões a mais para o ano que vem. Assim, o valor total subirá de R$ 2,45 bilhões para cerca de R$ 3 bilhões. Crise orçamentária no CNPq

Não é apenas o Capes que enfrenta problemas com orçamento para novas pesquisas. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) corre risco de suspender bolsas nos próximos meses devido ao baixo orçamento, o menor desde 2010. Em julho deste ano, a entidade alegou falta de recursos ao suspender a segunda fase de um edital para novas bolsas de pós-graduação. Inclusive, o pagamento de quase 80 mil bolsas ainda está em risco.

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– Google – Feira do Livro

Feira do Livro da UFPR começa na segunda com livros a

partir de R$ 5

(Foto: Marcos Solivan/UFPR)

18/09/19 ÀS 23:00 ATUALIZADO ÀS 23:58 UFPR

Os amantes da leitura não podem entrar em uma livraria sem sair com pelo menos uma sacolinha de livros de lá. Já pensou estar rodeado por milhares de títulos com até 50% de desconto? Esse é um dos principais motivos para visitar a XVII Feira do Livro Editora UFPR e a 38ª Semana Literária & Feira do Livro Sesc, que será realizada dos dias 23 a 28 de setembro na Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba.

Só a Editora UFPR disponibilizará para venda mais de 300 títulos diferentes de seu próprio catálogo. Outros 31 expositores, dentre editoras e livrarias, também venderão suas melhores obras a preços atrativos. Além de um saldão com 138 títulos a R$5,00 E R$10,00, a Editora UFPR dará pelo menos 50% de desconto em seus livros, enquanto as demais editoras e livrarias darão pelo menos 30%.

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