Rev. Inst. Med. troo. São Pø.u]o 27 ( 5) :286-291, setentbro-o¿ttubro, 1985
SALMONELOSE ASSOC¡ADA HÉPATO.ESPLÊNICA,
M. A. SHIKANAI'YASUDA (r), S. A. de CARVALHO (2), P. H. YASUDA (3), G. Del NEGBO (4),
M. SHIROMA (4) e V. AMATO NETO (5)
RESUMO
Cinco
pacientesportadores
de
esquistossomose mansônica hépato-esplênica, associada à salmonelose,foram
tratados com dose única de praziquantel (60mglkg
peso), havendo desaparecimento dahipertermia do
1." ao 3..dia
apósa
terapêutica Ècura clínica
subseqüenteda
salmonelosee
da
esquistossomose.O
estudo
da sensibilidade"in vitro"
das bactérias isoladas: Salmonella minnesota, Salmonelladublin,
Salmonella panamae
Sahnonellaúyphi
(2
pacientes) não mostrou
açáodireta do
praziquantel sobretais enterobactérias.
Ossoros
coletados antese
24horas
apóso
tratamento não
foram
capazesde
inibir
o
crescimentodas
bacté-rias
isoladas dos respectivos pacientes.À
ESOUISTOSSOMOSE MANSONICAAçÃO DO
PRAZTQUANTELcDU
6t6.981.49 616.995 .122Embora antimicrobianos
comumenteutili-zados
no tratamento da
febretifóide
sejam efi-cazesna
salmonelose associadaà
esquistosso-mose,falhas terapêuticas
têm
sido
descritas tanto nâ esquistossomÍase mansônic¿ 6,9,13,19,ç6-mo
nas
esquistossomÍases japônica 18e
hema-tóbica
z.
Assim,entre
nós,há relatos de
insu-cessocom o uso de
cloranfenicol, havendo ne-cessidadede novas séries
do
mesmo medica-mentoou do
usode outros
antiloióticos(ampi-cilina,
gentamicina) 6,21.Em
alguns pacientes,não
se observou resposta terapêutica com
o uso de antimicrobianos (cloranfenicol, ampicili-nâ, tetraciclina, estreptomicina, acido nalidíxicoe
sulfonamidas), tendo sido utilizadas
drogas esquistossomisifl ¿s 6,e, 13.Estes
medicamentos constituem-seem
boa opção terapêutica nessa associação, tendo-sere-latos
de bons resultados como
emprego dean-timoniais
na
esquistossomíase japônica 18, he-matóbica 7 ou com o uso de niridazol 5,6,11,13.þy-INTRODUçÁO
canthone e,10,20, oxamniquine
t
e praziquantel 4 na esquistossomÍase mansônica.Há um
casodes-crito
defalha
terapêutica como
uso dehycan-thone
em criança de
5
anos,não se
podendoafastar,
no
entanto,
insucessoquanto
à
curada
esquistossomíase mansônica2t.Os relatos de YOUNG
&
col.n
eLoVEIIDE
&
col.8 sobrea fixaçáo
de bactérias principal-menteno
tegumentodo
Schistosoma mansoni, possivelmentepor
meio
de
receptores especÍ-ficos 8,e
também, em menor importância,
so-bre
o
alojamento de bactérias
no interior
dotubo
digestivo dos esquistossomos (OTTENS&
DICKERSON14, YOUNG
&
col.zz,LoVERDE &
col.8) permitiram
compreender parcialmente o sucesso observado como
emprego deesquistos-somicidas
na
terapêutica
da
salmoneloseas-sociada
à
esquistossomose.Um dos mecanisn:os envolvidos na cura por drogas esquistossomicidas se relaciona,
pois,
à (1)(2) (3) (4) (5)
Prof. Assistente Dr. - Depto. Medicina Tropicâl e Dermatologia da Faculd.ade de Medicina da Usp, São páulo, Brasiì
Prof. Assistente
- Depto. Medicina Tropicat e Dermatologia da ¡aculdacie de Medicina da USp
Prof. Assistente Dr.
- Depto. de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USp
Prof. Adjunto
- Depto. Medicina T¡opical e De¡matologia da Faculdade de Medicina da USp Prof. Titular - Depto. Medicina Tropical e Dermatologia da Faculdade de Medicina da usp
SHIKANAI.YASI'DA, M. Á'; CARVALHO, S. A. dE; YASUDA, P. H.; DEL NEGR,O, G.; SHIR,OMA, M. & ÁMATO NETO,
v' -
salmonelose associada à esquistossomose mansônica hépato-esplênica: ação do praziquantel. Rev. rnst. mea. t"op. São Paulo 2't:286-291, 1985.destruição
do helminto, ficando a bactéria
ex-postaà
açãoda
respostaimune.
Outrosmeca-nismos poderiam estar
presentes,tais
como:a)
ação direta do medicamento sobre a bactéria,já
descrita em
relaçáoao
niridazollr;
b)
nor-malizaçâoda
resposta imune antisalmonella,
possivelmente
deprimida na vigência
da
asso-ciaçáo 12,15,16.No
presente tra.balho, prqpusemo-nosa
es_tudar a
açãodo
praziquantel:a)
,,invivo",
em pacientescom
salmonelose associadaà
esìiuis-tossomose;b)
"in
vitro",
sobre bactérias dogê-nero
Sahnonella, isoladas de pacientes.TABELAI
Distfibuição o dados de anamnese e exame fÍsico de 5 pacientes com salmonelose associada à esquistossomose mansônica Pacientes Idade
(anos)
CASUÍSTICA
E
MÉTODOS CasuísticaCinco pacientes
com
esquistossomose man-sônica hépato-esplênicaforam
tratados com do-se única de 60mglkg
de praziquantel. Esta dosefoi
escolhida devido à idade dos pacientes e/ou oviposiçãointensa.
As principais
informações relacionadasao quadro clinico e
exameslabo-ratoriais
estão nas TabelasI
e
II.
Todos apre-sentavam ovosviáveis de
Schistosomamanso-ni
à
coproscopia quantitativa. 1.L.O.R.S. L7
3
regular 2.E.E.S.
15
4
mau 3.J.B.S.
13
2
mau4.J.S.
7
3
regulal5. A.R.S.
19
S
regularFebre
Estado(duraçáo/ nutri-
eueixas principais/meses)
ci.onal(a) LHCD
- Linha Hemiclavicular Direita
TABELÂII
Distribuição de dados laboratoriais (hemocultura, contagem de e,ritrócitos, dosagem de hemoglobina e coproscop¡a
quan-titativa), dose de praziquantel administrada e duração da febre após o tratamento Pacientes 1. 2. L.O.R,.S. E.E.S. J.B.S. J.S. A.R,.S,
fraqueza, dor abdominal fraqueza, dor abdominal
diarréia, dor abdominal
dispnéia, emagrecimento
fraqueza, dor abdominal
He,mocultura Eritrócitos Xl06/mm3 (a) (b) S. úyphi 3,8 S. minnesota 3,3 S. ,.lubl¡r (r') 8,2 S. panama 5,1 S. typhi 3,7
1.o observação de temperatura somente 4 horas após a medicaçáo, stando já os pacientes sem febre hemoculturas positivas após o uso de cloranfenicol e antes da prescriçáo de praziquantel
Ressalte-se
que
o
paciente J.B.S. (Fig.
3)havia
recebidocloranfenicol
50 mg/kg,/dia, por10 dias, sem
sucessoterapêutico,
persistindocom
hemoculturaspositivas. Em todos os
ca-sos, o diagnóstico de bacteremia
por
Salmonellafoi
feito
pelo
Ísolamentode bactérias em
he-moculturas.Métodos
As provas
"in
vitro"
de
sensibilidade das bactériasao
praziquantelforam
realizadas porHepatomegalia (cm R.c.D.)
LHCD(")
ap. xifóide 6 6 10 Hemoglobina (g/ml) 6 I 6 ló Esplenomega-lia (cm R,.C.E.)L0,2
2592't,7
1207,L
31210,6
2647,2
8280 Coproscopia (ovos/g fezes) 2 9 2 7 Praziquantel (me)método
de diluiçáo do
medicamentoem
tubos, em concentrações de 0,1; 1,0; 10,0; 100,0e
1000,0Pg/ml.
O estudo do poder bactericida dos soros co.
lhidos
antese
24horas
apóso
tratamento foi
feito
segundo método de SCHLICHTER,&
col. iz.com
modificações plopostas
por
WASHING-TON (in BAILEY3).
Os sorosforam
analisadosnas diluições de
1:2a
1:16 (excetono
pacien-te J.B.S.
-
1:Be
1:16)e
as leituras
foram realizadas 24 horas após incubaçã.ocom a
bac-téria
isoladado
paciente.3300 2100 1800 1350 2100 Duraçáo da febre (horas)
<4(")
65 60<4(.)
<4(")
SHIKANAI.YASI'DA, M. A.; CARVALHO, S, A. dC; YASUDA, V.
- Salmonelose âssociada à esquistossomose mansônica
São Paulo 27:286.291. 1985.
RESULTADOS Tratamenúo dos pacientes
A resposta dos pacientes ao praziquantel
foi
evidenciada
pelo
desaparecimentoda febre
ra. pidamente,do
1.'ao 3.' dia
apósa
medicaçáo,como se pode
ver
nos gráficos
representados nasI'igs.
I
a 5. A evolução clínicafoi
fâvorável,400
3go
P. H.; DEL NEGRO, G.; SHIROMA, M. & AMATO NETO, hépato-espiênica: ação do praziquantei. Rev. Inst. Med. trop.
ã
E
f
t--É. l!È
lrlf-com melhora
do
apetite edo
estado geral e nu.tricional,
aumentode
pesoe
reduçáoda
hepa-toesplenomegalia.As
coproculturas
realizadas apóso
tratamento
foram
negativas.Em
todos os pacientes, houvecura
da esquistossomose eda
salnronelose(o
paciente J.B.S. recebeu 2."dose
de praziquantel
40dias
apósa
1." dose). Nãoforam
observados efeitos colaterais do nra-ziouantel.3go
37"
360
35"
400
3go
J
trli
<
lr
lo
lN
l<
lÉ.
lo-Iv
É
f t-E, l¡l fL L¡Jt-Fig. 1 - Gráfico de temperatura do paciente 1 (L.O.R.S.) J
39"
37"
36"
350
Sensibilidade
"in
vitro"
das
bactérias isoladasao
praziquantelUtilizando-se concentrações de praziquantel
de 0,1; 1,0;
10,0; 100,0e
1000,0pglml, não
se UJþ-z
9
NÉ
fLFig.2 - Gráfico de temperatura do paciente 2 (E.S.S.)
D IAS
observou
inibiçáo do
crescimentode
quaisquerdas bactérias isoladas das hemoculturas
doscinco
pacientes.Poder bactericida
do
soroSHTKANAI'YASUDA, M' A'; cARvALHo,
s.
A. de; y¿suD.{, p. H.; DEL NEcRo, G.; SHIRoMA,, M. & AMATo NETo,v' -
salmonelose associada à esquistossomose mansônica hépâto-esplênica: ação d.o praziquantel. Rev. rnst. Med. trop,São Peulo 27:286.291, 1985.
400
3go
5go
37"
360
350
É
l
F-É.t!
o-lrJt-400
390
3go
37"
360
350
J
UJt-z
fo
N É.É
F-É. t¡JÀ
t!
ú-Fig.3- Gráfico de ternperatuta do paciente A (J.B.S.)
Nãp houve
inibiçáo do
crescimentode
Sal-mone[à em
presençade soro
do
paciente doqual ela
foi
isolada, utilizando.sediluições
de 1:2a
L:L6, exceto em relação ao paciente J.B.S.,no
qual as
diluições utilizadas
foram
de
1:Be
1:16.COMENTÁBIOS
Este
trabalho
apresenta asprimeiras
infor-mações sobre a eficácia do praziquantel, em do-se única de 60
mg/kg, no tratamento da
salmo-nelose associadaà
esguistossomose mansônica;t-z
lo
NE
Fig.4- Gráfico de temperatura do paciente 4 (J.S.)
D
IAS
observando-se
resposta terapêutica
precoce, comparávelàs
descritascom
o
niridazol
(1." e 2."dia
apósa
medicação) 6'13. CASTIIO&
col. +,em trabalho
apresentadoao
Congressoda
So.ciedade Brasileira
de
Medicina
Tropical,
em1980,
utilizaram
dose única de 40mg/kg
depra-ziquantel
em
2
pacientes,com
desaparecimen.to
da
hipertermia
somenteno
10."e
18.. dia apóso
uso do
medicamento,em contraste
ao observadono
presente estudo, sempre antes do3.'
dia
após
o
tratamento.
Em
relaçãoao
hy-canthone,a
queda da temperaturatem
sido no.tada entre
o
6."e
10."dia
apósa
terapêuticarSHIKANAI-YASUDA, M. A.; CARVALHO, S. A. de; YASUDA, V. - Sâlmonelose associada à esquistossomose mansônica
São Paulo 2?:286-291, 1985.
400
3go
3go
É. l t--É. t¡J fL ult-37"
360
350
P. H.; DEL NEGRO, G.; SHIROMA, M. & AM TO NETO, hépato-esplênica: ação do praziquantel. Rev, Inst. Med. trop.
e em relação
ao
oxamniquine,entre o
4..e
10.. dia l.Comparando-se
os
esquistossomicid.as hoje disponÍveispara
o
tratamento
da
bacteremiapor
enterobactériasern
pacientescom
esquis-tossomose 1,4, nota-se desaparecimento mais pre-coceda hipertermia com
o
uso de
praziquan-tel, na
dose de 60mg/kg,
emborao
número depacientes
observadosneste
trabalho
seja
pe-queno
e
deva
ser
aumentado. Esta
rápidamelhora
dos pacientes(principalmente nos
ca-sos
1,4,
5)
pode sugerir
que mecanismosou-tros
além da destruiçáo de Schistosomamanso-ni
e
da
normalizaçáoda
respostaimune
anti. Salmonella possam ser responsáveis pela quedada temperatura
e,/oupela cura dos
pacientes. Poder-se.ia, então,propor
uma possível açãoan-titérmica do
praziquantelou
de seusmetabóli-tos,
masnão
se conhecetal
propriedade deste medicamento.Um
outro
mecanismoa
ser
considerado, capaz deexplicar a cura
dos pacientestão
pre-cocementeseria
a
açãodireta do
praziquantel anti-Salmonella, semelhantementeao
relatado como
niridazol 11.Os resultados
do
estudo
da
sensibilidade"in
vitro"
das
bactérias isoladasem
hemocul-turas tornam
pouco prováveltal
possibilidade. O praziquantel, semelhantemente ao oxamniqui-ne 2e
ao hycanthone e, é desprovido de ação di.Fig. 5 - cráfico de temperatura do paciente S (A.R.S.)
reta
anti-Salmonella-typhi(2 amostras)
e
anti
Salmonella
dublin,
panama e minnesota. Quantoà
hipótesede que produtos
decor-rentes
da
metabolizaçãodo
praziquantel
te-nham ação anti-Salmonella, não se demonstroutal
atividade nos
soros estudados na, 24." ]nora após a administraçáo dadroga.
Deve-se excluir,no
entanto,a participação de outros
metabóIi-tos liberados mais
precocementeou de
outrosfatores
decorrentes
da
interação
hospedeiro. praziquantel-parasita,que
possamestar
envol. vidosna cura
dessa associacáo.SUMMARY
Salmonellosis associated
with
hepatesplenic Schistosomiasismansoni:
Treatmenùwith
praziquantel
Five schistosomiasis
patients
(hepatesplenic stage)with
chronic Salmonella bacteremia weregiven praziquantel
by
oral
route, single
dosistreatmént
(60mglkg).
Fever decreased one rothree
daysafter the treatment
andthe
patients recoveredboth
from
salmonellosis and schisto. somiasis."In
vitro"
sensitivity
test
employing Salmonella minnesota, Salmonelladublin,
Sal. monella panamaand
Salmonellatyphi
isolatedfrom
patients
did not
show
any activity
ofpraziquantel against these
Salmonella species.Patients' sera collected before
and
24
hoursafter treatment were
not
able
to
prevent
bac-terial
growth.SHIKANAI-YASUD¡., M. A.; CARVALHO, S. A. de; YASUDA,
V.
- Salmonetose associada à esquistossomose mansônica
São Paulo 2?:286.291, 199S.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. GiI Vital
Alvarez pessoa, Cirefe do Setor de Bacteriologia doInstituto Adolfo
Lutz,pela sorotipagem das bactérias; aos
médicos assistentesda
Clínica
de
Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospitat das Clínicas da Facul_ dadede
Medicinada USp: Antonio Carlos
Ni-codemo, David Everson Uip, EtizabethLima
Ni-codemo,Júlio
AlvesCorreia Junior, Marta
He-loísa Lopes,Walkyria
Pereirapinto, yasue
Hi-gaki e
aos médicos residentes: Alcidespoli
Neto,
Arnaldo Etzel,
JoséPrimo
Gobbi,
MarcosHares
Fongâro,SÍlvia Reni
Bortolin
IIIiana
eTania
M. V. Stralrelli
pela assistência aos doen-tes e àMerck
S.A.Indústrias
QuÍmicaspor
ter cedido praziquantelpara
este estudo.REFERÊNCI,{S BIBLIOGRAFICAS
1. AMATO NETO, V.: BASILE, M. ,{.; CARVALHO. S.
A.: ALMEIDA, J. W. R.; SHIROMA, M. & HUTZLER,,
R.
- Tratamento da salmonelose de curso prolongado por meio do oxamniquine. Rev. Itìst. Med. trop. São
Paulo 2l: f37-L40, 1979
2. AMATO NETO, V.; SILVA, M. L. R..; SILVA, L. J. & BORTOLETTO, M. L.
- Estudo da ação ,,in vitro,' da oxamniquine sobre bactétias do gônero Salmonella.
Rev. Soc. bras. Med, trop. 10: 65-6?, t9?6. 3. BAILEY, W. R. ,& SCOTT, E. G.
- Diagnostic mi. crobiolog'y
- a texbook for the isolation and identifi.
cation of pathogenic microorganisms. Saint Louis, C.V.
Mosby, 1974, Cap. 34, p. 313.329.
4. CASTRO, C. N.; SILVA, A. E. & PRATA, A. - Trâ-tâmento prolongado com praziquantel. Resumos XVI CONGR,ESSO SOCIEDA-DE BR,ASILEIR,A MEDICINA TROPICAL. Natal, 1980, p. 199.
5. FERNANDES, N. C.; LOPES, p. F. A. & COURA, J. R.
- Salmonelose prolongada. Relato dos cinco pn_
meiros casos no Estado da Guanaba¡a. Rev. Soc. bras.
Med. trop. 4: 257-267, 7970.
6. FER,R,EIRA, J. M.i BASSOI, O. N. & SHIR,oMA, M. - Feições atípicas da feb¡e tifóide ocor¡endo em esquistossomóticos hepatesplênicos. Estudo de 19 ca-sos. Rev. fnsú. Med. trop. Sáo Paulo 1Z: 368-8?9, 19?S.
7. HATHOUT, S. EI-DIN; EL-GHAFFAR, y. A. & AWNY. A. Y. - Salmonellosis complicating schistosomiasis in Egypt
- a new clinical appreciation. Amer. J. trop. Med. Hyg. L6t 462-412, 7967.
8. LoVERDE, P. T.; AMENTO, C. & I{IGASHI, c. L
-Parasite-parasite interaction of Salmonella thìtphimu.
rium and Schistosoma. J, Infect. D¡s. 141: 1??.19b, 1980.
9. MACEDO, V.; BINA, J. C. &. PRATA, A. - Tra¡a-mento de salmonelose de curso prolongado com Hy.
canthone. Gaz, med, Bahia 70: 194-199, 19?0.
P. H.; DEL NEGRO, G.; SHIROMA, M. & AMATO NETO, hépato-esplênica: ação do praziquantel. Bev. Insú. Med. trop.
10. MARINHO, R,. p. & NEVES, J. _ Salmonelose
sêpt¡-cêmica prolongada. Tratamento da esquistcssomose mansônica interco¡rente com o hycanthone. Rev. Inst. Med, trop. São paulo 16: ?0-?6. 19?4.
II. MARINHO, R. P.; BATEEIRO, p. c.; NAVES, E. &
NEVES, J. - Estudo da proptiedade anti_bactetrana "in vitro" de um derivado do nitrotiazol (t,S nitro-2-tiazolil)-2-imidazolidinona). Rev. Ass. méd. Minas Ge.
rais 18: 274-2'Ì5, 1968.
12. MOTA-SANTOS, T. A.; GAZZINELLI, G.;
RAMALHO-PINTO, T. J.; PELEGRINO, J. & SILVA, W. D. _ Immunodeptession in mice following Schistosoma man.
sonl infection. Rev. Inst, Med. trop. São paulo 1.8:
246.250, 1976.
13. NEVES, J.; MARINHO, R,. p.; LOBO MARTINS. N. R. L.; ARAUJO, p. K. & LUCCIOLA, J. _ prolonged septicemic salmonellosis: treatment of intercurrent schis-tosomiasis with niridãzole. Trans. Roy. Soc, troÞ. Med.
Hyg. 63: ?9-84, 1969.
14. OTTENS, H. & DICKERSON, c. _ Bacterial invasion of schistosomes. Nature 2ZB: 506-50?, 1969.
i5. ROCHA, H.; M.{GN.{VITA, M.; TELES, E. S. & RE. BOUÇAS, G. - Atividade antibacteriana do soro de pacientes com forma hepatesplênica da esquistossomose.
Rev. Insú. Med, trop. São paulo 10: 864_g?0, 1968.
16. ROCHA, II.; OLIVEIRA, M. M. F.; OLTVEIRA, V. S. & PRATA, A.
- Âlgumas caracterÍsticas da infecção por Salmonella typhi em camundongos com esquis-tossomose experimental: multiplicação de bactérias nos Schisúosoma mansoni. Rev. Inst. Med. trop. São pâulo l3: 399.404, 19?1.
1?. SCHLICHTER,, J. c. & MaCLEAN, H. _ A method of determining effective therapeutic level in the
treat-ment of subacute bacteriaì. endocarditis with peniciuin.
Amer. Heatú J. 84: 209-211, l9?4.
rB. TAI, T. Y.; HSU, C. y.; CHANG, H. C. & LIU. y. K.
- Twhoid arid paratyphoid fevers occutring in
ca-ses of schistosomiasis. Clin. med. J. ?6: 426-485, 1958.
19. TEIXEIRA, R,.
- fyphoid feve¡ of protracted coulse.
Rev. Inst. Med. útop. São paulo ¿: 65-?0, 1960.
20. TEIXEIRA, R,.; BINA, J. C. E BARRETO, S. H. _
Septicemia prolongada por bactéria do gênero Esche.
richia em pacientes com esquistossomose mansônrca_
Rev. méd. Bahia 22: 70-74, 1976.
21. TONELLI, E.; LAGO, E. p. & CAMPOS. J. ,c.. _
Salmonelose septicêmica prolongada. J. pediatr¡a 40:
299.301, 19?5.
22. YOUNG, S. Itr.; HIGASHI, c.; KAMEL, R,.; EL-ABDIN, A. Z. ,&. MIKHAIL, I. Á. - Interaction of salmonellae
and schistosomes in host-parasite ¡elations. Trans. Rov.
Soc. trop. Med. Hyg. 67: ?9?.802, i9?8.