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MATERIAL PARA LINHAS AÉREAS

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Academic year: 2021

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Emissão: DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia

Av. Urbano Duarte, 100 • 3030-215 Coimbra • Tel.: 239002000 • Fax: 239002344 • E-mail: dnt@edis.edp.pt

Divulgação: GBCI – Gabinete de Comunicação e Imagem

MATERIAL PARA LINHAS AÉREAS

Armações de aço para postes de betão de MT

Características e ensaios

Elaboração: DNT Homologação: conforme despacho do CA em 2005-08-26

(2)

ÍNDICE

0 INTRODUÇÃO ...5

1 OBJECTO ...6

2 CAMPO DE APLICAÇÃO...6

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA...8

4 CARACTERÍSTICAS DAS ARMAÇÕES NORMALIZADAS...12

4.1 Referências das armações ...12

4.2 Desenhos das armações...13

4.3 Componentes das armações ...13

4.3.1 Componentes das armações tradicionais ...13

4.3.2 Componentes das novas armações ...18

4.4 Materiais das armações...19

4.5 Dimensões e tolerâncias dos componentes das armações...20

4.6 Revestimento de superfície ...20

4.6.1 Aspecto de superfície do revestimento ...20

4.6.2 Aderência do revestimento ...20

4.6.3 Continuidade e uniformidade do revestimento...21

4.6.4 Massa por unidade de superfície e espessura do revestimento...21

5 MARCAÇÃO ...22 5.1 Armações tradicionais...22 5.2 Novas armações ...22 6 FABRICAÇÃO...23 6.1 Desempeno...23 6.2 Forjamento...23 6.3 Corte...23 6.4 Furação...24 6.5 Galvanização ...24 7 EMBALAGEM...25 8 ENSAIOS ...26 8.1 Ensaios de tipo ...26

8.1.1 Ensaios sobre elementos estruturais (perfilados e chapas)...26

8.1.2 Ensaios sobre elementos de ligação (pernos, parafusos, porcas e anilhas)...28

8.2 Ensaios de recepção...31

8.2.1 Ensaios sobre elementos estruturais ...32

8.2.2 Ensaios sobre elementos de ligação (pernos, parafusos, porcas e anilhas)...33

8.2.3 Ensaios sobre estribos...35

(3)

8.3 Ensaios de identidade ao tipo ...36

8.4 Ensaios em curso de fabricação ...36

Figura 1 – Armação tipo TAL ...37

Figura 2 – Armações tipo TAN ...38

Figura 3 – Armação tipo GAL...39

Figura 4 – Armações tipo GAN ...40

Figura 5 – Armação tipo HPT4 ...41

Figura 6 – Armação tipo VAL ...42

Figura 7 – Armação tipo VAN ...43

Figura 8 – Armação tipo PAL...44

Figura 9 – Armação tipo PAN...45

Figura 10A – Armações tipo HRFSC/EDP (ângulo, reforço, fim de linha, seccionamento, reforço e seccionamento)...46

Figura 11 – Armações tipo EVDAL ...48

Figura 12 – Armações tipo EVDAN ...50

Figura 13 – Ferragem para travessa (T 1750/65) ...52

Figura 14 – Ferragens para travessas (T 2000/60 e T 2000/120)...53

Figura 15 – Ferragens para travessas (T 2000/60 e T 2000/120)...54

Figura 16 – Ferragem para travessa (T 4800/100) ...55

Figura 17 – Ferragem para travessa (T 4300/100) ...56

Figura 18 – Ferragem para braço (B 1200/65)...57

Figura 19 – Ferragens para braços (B 1100/60 e B 1100/120) ...58

Figura 20 – Ferragem para braço inclinado (BI 60)...59

Figura 21 – Ferragens para esteira vertical (FH 60, FH 80, FH 100, FH 120) ...60

Figura 22 – Ferragem para esteira vertical (FV 80) ...61

Figura 23 – Ferragem para cabeça (FC 90/65) ...62

Figura 24 – Ferragem para cabeça (FC 400/65) ...63

Figura 25 – Ferragem para tirante (T 534) ...64

Figura 26 – Ferragem para tirante (T 2038) ...65

Figura 27 – Ferragem para ligação à terra (FLT)...66

Figura 28 – Anilha quadrada (AQ 50)...67

Figura 29 – Pernos com duas porcas ...68

Figura 30 – Pernos com quatro porcas...69

Figura 31 – Parafusos de cabeça sextavada com rosca total ...70

Figura 32 – Parafusos de cabeça sextavada com rosca parcial...71

Figura 33 – Estribos (QZ 16-70-140, QZ 16-70-190, QZ 16-70-230) ...72

Figura 34 – Manilha (MU 16-82) ...73

(4)

ANEXO A – POSTES DE BETÃO NORMALIZADOS, DE MT E DE AT...75

A1 – Postes de betão de MT normalizados...75

A2 – Postes de betão de AT normalizados ...76

ANEXO B – DIMENSÕES DAS SECÇÕES DO TOPO DOS POSTES DE BETÃO DE MT E DE AT ...77

ANEXO C – FURAÇÃO DE POSTES MT E DE AT...78

C1 – Furação das cabeças de postes de betão de MT ...78

C2 – Furação das cabeças de postes de betão de AT...79

ANEXO D – GAMAS DE APLICAÇÃO DE ARMAÇÕES NORMALIZADAS ...80

ANEXO E – ARMAÇÕES NORMALIZADAS...81

E1 – Armações normalizadas (tradicionais e novas) – Massas das armações...81

E3 – Armações tradicionais – Massa total dos estribos por armação ...83

E4 – Armações tradicionais – Massa total dos parafusos com porca da armação...84

E5 – Armações tradicionais – Massas das ferragens, materiais e utilização ...85

E6 – Armações tradicionais – Massas dos acessórios de ligação e de fixação...86

E7 – Armação VAL – Massa de ferro de suporte de isolador rígido de eixo horizontal...86

ANEXO F – PERNOS / ARMAÇÕES...87

F1 – Pernos a associar a cada tipo de armação (postes 400 daN a 1400 daN) ...87

F2 – Pernos a associar a cada tipo de armação (postes 16 000 daN a 5 000 daN) ...88

ANEXO G – DIMENSÕES DE SECÇÕES TRANSVERSAIS DE POSTES DE BETÃO DE MT ...89

G1 – Dimensões principais de secções transversais de postes de betão de MT (400 daN a 1 600 daN)..89

G2 – Dimensões principais de secções transversais de postes de betão de MT (2 250 daN a 9 000 daN)...90

ANEXO H – MASSAS DE POSTES DE BETÃO ARMADO DE MT (KG)...90

ANEXO I – DISTÂNCIAS DE GARANTIA EM ZONAS SEM GELO ...91

ANEXO J – EQUIVALÊNCIAS ENTRE ARMAÇÕES TRADICIONAIS NORMALIZADAS E ARMAÇÕES TRADICIONAIS ...93

ANEXO K – FICHEIROS CAD...94

K1 – Armações normalizadas, ferragens, acessórios de fixação, acessórios de ligação e ferro de suporte para isolador rígido de eixo horizontal de armação VAL...94

(5)

0 INTRODUÇÃO

O presente documento normaliza as armações de aço a associar a postes de betão para a constituição de apoios a utilizar no estabelecimento de linhas eléctricas aéreas de MT da EDP Distribuição, tendo em consideração as necessidades actuais.

No conjunto dos doze tipos de armações normalizados para aquelas linhas, de 10 kV, 15 kV e 30 kV, estão incluídos dez tipos de armações tradicionalmente utilizados nesta gama de tensões (ver figuras 1 a 10) e dois novos tipos de armações: EVDAL (ver figura 11) e EVDAN (ver figura 12, todas no presente documento).

Os dois novos tipos de armações, EVDAL1) e EVDAN2), por necessitarem, para a sua ligação aos postes,

de furações não incluídas nos postes de MT, deverão ser associadas a postes de betão de AT (60 kV). No contexto da presente especificação, as armações com uma geometria semelhante (por exemplo GAN 80 e GAN 120, no caso de armações tradicionais, ou EVDAL-P03 e EVDAL-P04, no caso de novas armações) são consideradas armações do mesmo tipo (ver primeira e segunda colunas do quadro 1 da secção 2 do presente documento).

Assim, os dez tipos de armações tradicionais englobam catorze armações tradicionais (ver primeira e segunda colunas do quadro 1 e figuras 1 a 10) e nove novas armações (ver primeira e segunda colunas do quadro 1, secção 2, e figuras 11 e 12 do presente documento).

Para reduzir o número de armações normalizadas e, consequentemente, o número de referências, os pernos de ligação das armações tradicionais não se consideram incluídos nos componentes abrangidos pela referência da armação. Assim, os pernos de ligação destas armações (com as respectivas porcas) devem ser escolhidos em função do poste a que se destina a armação, e terão as suas próprias referências (ver, neste DMA, quadro 3 - secção 4.3.1, figuras 1 a 10 e figuras 29 e 30). Resulta deste critério que, uma mesma armação poderá ser utilizada em postes com dimensões transversais de cabeça muito distintas, desde que, para tal, sejam seleccionados os pernos de ligação adequados. Apesar de se ter seguido este critério, os pernos de ligação aparecem incluídos nos próprios desenhos dos diversos tipos de armações (figuras 1 a 10 do presente documento), para facilitar tal escolha.

Para os dois novos tipos de armações (figuras 11 e 12) não se faz a distinção anterior. Assim, quer as ferragens, quer os acessórios de fixação (estribos e chapas), quer os pernos de ligação (chapas e pernos), consideram-se incluídos na própria armação.

No presente documento, nas figuras 13 a 28, 29 a 32 e 33 a 34 apresentam-se os componentes das armações tradicionais normalizadas, respectivamente, ferragens, acessórios de ligação (destes, como se disse, os pernos com as respectivas porcas não se consideram incluídos na referência da armação) e acessórios de fixação. Na figura 35 deste DMA apresenta-se o desenho do ferro de suporte que deve equipar os isoladores rígidos de eixo horizontal da armação VAL (três isoladores no caso de fixação simples ou seis isoladores no caso de fixação dupla).

A partir do tipo de armação, indicado na primeira coluna do quadro 1, secção 2 do presente documento, e da aplicação da armação, indicada na quarta coluna do mesmo quadro, é possível estabelecer a equivalência entre os tipos de armações agora normalizados e os tipos de armações tradicionalmente utilizados. As notas 1 a 4 do quadro 1 atrás citado e o anexo J do presente DMA ajudam a estabelecer essa equivalência. Enquanto que, tradicionalmente, a um dado tipo de armação era atribuída uma função bem específica na linha, o que obrigava à definição de um elevado número de tipos de armações, o mesmo não se passa no contexto deste documento.

1) Armação em esteira vertical dupla para poste de alinhamento. 2) Armação em esteira vertical dupla para poste de ângulo.

(6)

Assim, alguns dos tipos de armações agora normalizados podem ser utilizados para desempenhar na linha funções muito diversas. A título de exemplo, enquanto que, no passado, a armação tipo TAN seria aplicada exclusivamente em apoios de ângulo, o novo tipo TAN poderá ser aplicado em apoios de ângulo, de reforço e de fim de linha.

Este tipo de informação interessa em particular ao projecto e à conservação, e seria dispensável para efeitos de fabrico, para o qual interessarão essencialmente as referências individuais das armações, indicadas na segunda coluna 2 do quadro 1 acima referido.

Recorda-se que as armações dos tipos GAL e GAN, incluídas no DMA-C67-605/N, relativo a armações de aço para postes de betão de AT, não devem ser confundidas com as armações dos tipos GAL e GAN utilizadas nas linhas aéreas de MT. A este propósito, recomenda-se a leitura das duas observações incluídas no quadro 1 já citado da referida especificação3).

Por se encontrarem ainda em curso os estudos que ditarão os futuros níveis de isolamento e a constituição das futuras cadeias das linhas da EDP Distribuição, mantiveram-se para os diferentes tipos de armações tradicionais as distâncias de garantia habituais. Resulta desta observação que a presente especificação deverá ser revista caso desses estudos se conclua a necessidade de aumentar as distâncias de garantia de alguma(s) das armações.

1 OBJECTO

O presente documento trata de características das armações de aço normalizadas, para aplicação em postes de betão e dos ensaios de comprovação dessas características.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

O presente documento é aplicável às vinte e três armações de aço normalizadas indicadas na segunda coluna do quadro 1 seguinte (catorze armações tradicionais e nove novas armações). As armações tradicionais são para aplicar em postes de betão de MT (ver anexos A, B e C do presente documento). Pelas razões referidas na anterior secção 1 (exigência de furação suplementar), as novas armações devem ser utilizadas com postes de betão de AT. Dada a semelhança entre algumas armações normalizadas, as catorze armações tradicionais foram agrupadas em dez tipos e, as nove novas armações, em dois tipos (ver primeira e segunda colunas do quadro 1 seguinte).

3) AT-GAL e AT-GAN

(7)

Quadro 1

Armações normalizadas para postes de betão

Tipo de

armação Refª EDP da armação Figura Descrição e aplicação da armação Tipo de isolamento Disposição

TAL TAL 1 Alinhamento e pequenos ângulos

(<= 20 grados) Isol. rígidos (eixo vertical) Triângulo

TAN TAN 60

TAN 120 2

Ângulo Reforço Fim de linha

Cadeias de amarração Triângulo

GAL GAL 3 Alinhamento Cadeias de suspensão Galhardete

GAN GAN 80

GAN 120 4 Ângulo Cadeias de amarração Galhardete

HTP HTP4 5 Posto de transformação aéreo TP4 Cadeias de amarração Esteira horizontal

VAL VAL 6 Alinhamento Isol. rígidos (eixo horizontal) Esteira vertical

VAN VAN 7

Ângulo Reforço Fim de linha

Cadeias de amarração Esteira vertical

PAL PAL 8 Alinhamento Cadeias de suspensão Pórtico

PAN PAN 9

Ângulo Reforço Fim de linha

Cadeias de amarração Pórtico

HRFSC/EDP HRFSC/EDP 100 HRFSC/EDP 80 HRFSC/EDP 120

10

Reforço Fim de linha

Alinhamento e ângulo (poste com seccionador)

Reforço (poste com seccionador) Derivação

Cadeias de amarração Esteira horizontal

EVDAL

EVDAL - P02 EVDAL - P03 EVDAL - P04 EVDAL - M04

11 Alinhamento Cadeias de suspensão Esteira vertical

dupla EVDAN EVDAN - M04 EVDAN - M06 EVDAN - M08 EVDAN - M10 EVDAN - G12

12 Ângulo Cadeias de amarração Esteira vertical

dupla

Nota 1 - As armações tradicionais TRF e TFL foram integradas no tipo TAN. Deste tipo apenas foram normalizadas as armações

TAN 60 e TAN 120.

Nota 2 - As armações tradicionais VRF e VFL foram integradas no tipo VAN. Deste tipo apenas foi normalizada a armação VAN. Nota 3 - As armações tradicionais dos tipos PRF e PFL foram integradas no tipo PAN. Deste tipo, apenas foi normalizada a

armação PAN.

Nota 4 - As armações tradicionais dos tipos HAN, HRF, HFL, HSC, HRFSC e HDR foram integradas no tipo HRFSC/EDP. Deste tipo,

apenas foram normalizads três armações: HRFSC/EDP 80, HRFSC/EDP 100 e HRFSC/EDP 120.

Nota 5 - As novas armações, dos tipos EVDAL e EVDAN, estão incluídas no DMA-C67-605/N. Do tipo EVDAL foram normalizadas

quatro armações: EVDAL-P02, EVDAL-P03, EVDAL-P04 e EVDAL-M04. Do tipo EVDAN foram normalizadas cinco armações: EVDAN-M04, EVDAN-M06 e EVDAN-M08, EVDAN-M10 e EVDAN-G12.

(8)

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

DMA-C67-605/N (2004) Material para linhas aéreas. Armações de aço para postes de betão de AT. Características e ensaios.

DMA-C67-212/N (2001) Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para PT aéreos. Características e ensaios.

DMA-C67-215/N (2004) Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para redes de MT. Características e ensaios.

DMA-C67-225/N (2004) Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para redes de AT. Características e ensaios.

NP 334 (1976) Aço laminado a quente. Barra. Dimensões. NP 338 (1964) Aço laminado. Perfil U. Dimensões.

NP 341 (1966) Linhas Eléctricas. Postes de aço reticulados. Dimensionamento, fabricação e ensaios.

NP 525 (1988) Produtos zincados. Determinação da massa por unidade de superfície e da espessura média do revestimento.

NP 527 (1988) Produtos zincados. Verificação da uniformidade do revestimento.

NP EN 10002-1 (1990) Materiais metálicos. Ensaios de tracção. Parte 1: Método de ensaio (a temperatura ambiente).

NP EN 10020 (1992) Definição e classificação dos aços.

NP EN 10021 (1995) Aços e produtos siderúrgicos. Condições técnicas gerais de fornecimento. Correspondência: EN 10021:1993.

NP EN 10204

Errata (1995) Produtos metálicos. Tipos de documentos de inspecção. NP EN 10025 (1993) Tolerâncias dimensionais das secções dos perfilados e chapas.

NP EN 10025 (1994) Produtos laminados a quente em aços de construção não ligados. Condições técnicas de fornecimento. (Aditamento A1: 1993 incluído). NP EN 10025 (1994)

Errata (1996) Produtos laminados a quente em aços de construção não ligados. Condições técnicas de fornecimento. (Aditamento A1: 1993 incluído). NP EN 10027-1 (1993) Sistemas de designação dos aços. Parte 1: Designação simbólica,

símbolos principais. Correspondência: EN 10027-1: 1992. IDT.

NP EN 10027-2 (1993) Sistemas de designação dos aços. Parte 2: Sistema numérico Correspondência: EN 10027-2: 1992. IDT.

NP EN 10029 (1996) Chapas de aço laminadas a quente, de espessura igual ou superior a 3 mm. Tolerâncias de dimensões, forma e massa. Correspondência: EN 10029: 1991.

(9)

NP EN 10056-1 (2000) Cantoneiras de abas iguais e desiguais de aço de construção. Parte 1: Dimensões.

NP EN 10056-2 (1998) Cantoneiras de abas iguais e desiguais de aço de construção. Parte 2: Tolerâncias de forma e dimensões.

NP EN 10204 (1994) Produtos metálicos. Tipos de documentos de inspecção.

NP EN 25967 (1996) Machos de roscar. Nomenclatura dos principais tipos e terminologia. NP EN ISO 1460 (1997) Revestimentos metálicos. Revestimentos zincados por imersão a quente

sobre materiais ferrosos. Determinação gravimétrica de massa por unidade de superfície.

NP EN ISO 1461 (2002) Revestimentos de zinco por imersão a quente sobre produtos acabados de ferro e aço. Especificações e métodos de ensaio.

NP EN ISO 1462 (1998) Revestimentos metálicos não magnéticos sobre substratos magnéticos. Medição da espessura do revestimento. Método magnético.

NP EN ISO 2178 (1998) Revestimentos metálicos não magnéticos sobre substratos magnéticos. Medição da espessura do revestimento. Método magnético. Correspondência: EN ISO 2178: 1995. IDT.

NP EN ISO 9001 (2000) Sistemas de gestão da qualidade. Requisitos.

NP EN ISO 9002 (2000) Quality systems. Model for quality assurance in production, installation and servicing.

NP ENV 1993-1-1(1998) Eurocódigo 3: Projecto de estruturas de aço. Parte 1.1: Regras gerais e regras para edifícios.

NP ENV 1993-1-1 (1ª edição) (1998) Errata 1: (2003)

Eurocódigo 3: Projecto de estruturas de aço. Parte 1.1: Regras gerais e regras para edifícios.

NP ENV 1993-1-1 (1ª edição) (1998) Errata 2: (2003)

Eurocódigo 3: Projecto de estruturas de aço. Parte 1.1: Regras gerais e regras para edifícios.

DIN ISO 965-1 (1999) Iso metric screw thread; principles of a tolerance system for threads greather than 1 mm in diameter.

DIN 13-15 (1982) Iso metric screw thread; fundamental deviations and tolerances for threads greather than 1 mm in diameter.

DIN 267-2 (1984) Fasteners; technical delivery conditions; design and dimensional accuracy. DIN 267-3 (1983) Fasteners. Technical delivery conditions. Property classes for carbon steel

and alloy steel bolts and screws. Conversion of property classes.

DIN 267-4 (1983) Fasteners. Technical delivery conditions. Property classes for nuts (previous classes).

DIN 267-10 (1988) Fasteners. Technical delivery conditions. Hot-dip galvanized parts.

DIN 267-24 (1983) Fasteners. Technical delivery conditions. Property classes for nuts (hardness classes).

(10)

DIN 4000-2 (1999) Tabular layouts of article. Part 2: Characteristics for screws and nuts.

DIN 4000-2 (1999) Tabular layouts of article characteristics. Part 2: Screws and nuts; attribution to technical standards on screws.

DIN 4000-2 (1999) Tabular layouts of article characteristics. Part 2: Screws and nuts; attribution to technical standards on nuts.

DIN 4000-3 (1995) Object parameter list. Part 3: for washers and rings.

DIN 50933 (1987) Measurement of coating thickness; measurement of coating thickness by differential measurement using calipers.

DIN 7989-1 (2001) Whasers for steel structures. Part 1: Product grade C. DIN 7989-2 (2001) Whasers for steel structures. Part 2: Product grade A.

DIN 7990 (1999) Hexagon head bolts with hexagon nut for steel structures4). Steel hexagon

head bolts for structural steel bolting, for supply with hexagon nuts5)

DIN EN ISO 4032 (2001) Hexagon nuts, style 1 - Product grades A and B (ISO 4032: 1999).

DIN EN ISO 4753 (2000) Fasteners. Ends of parts with external metric ISO thread (ISO 4753: 1999); German version EN ISO 4753: 1999.

DIN EN ISO 8673 (2001) Hexagon nuts, style 1, with metric pitch thread.

DIN ISO 8992 (1992) Fasteners; general requirements for bolts, screws, studs and nuts. (Identical with ISO 8992 :1986).

NF EN 10020 (2000) Définition et classification des aciers.

EN 10021 (1993) General technical delivery conditions for steel and iron products. (Including amendment A1: 1995).

EN 10051 (1991)-A1

(1997) Continuously hot-rolled uncoated plate, sheet and strip of non-alloy steels. Tolerances on dimensions and shape. (Includes amendment A1: 1997).

EN 1029 Revestimentos de galvanização em produtos de aço. EN 1179 (2003) Zinc and zinc alloys. Primary zinc.

EN 20225 (1991) Fasteners. Bolts, screws, studs and nuts. Symbols and designations of dimensions (ISO 225: 1983).

EN 20273 (1991) Fasteners. Clearance holes for bolts and screws (ISO 273: 1979). EN 20898-1 (1991) Mechanical properties of fasteners. Part 1: Bolts, screws and studs.

EN 20898-2 (1993) Mechanical properties of fasteners. Part 2: Nuts with specified proof load values. Coarse thread (ISO 898-2: 1992).

4) Na versão em alemão.

(11)

EN 22063 (1993) Metallic and other inorganic coatings. Thermal spraying. Zinc aluminum and their alloys (ISO 2063: 1991 modified).

EN22768-1 (1993) Tolérances générales. Partie 1: Tolérances pour dimensions linéaires et angulaires non affectées de tolérances individuelles.

EN 24034 (1991) Hexagon nuts. Product grade C (ISO 4034: 1986).

EN 20898-1 (1991) Caractéristiques des éléments de fixation. Partie 1: Boulons, vis et goujons (ISO 273: 1979)

EN 20898-2 (1991) Caractéristiques des éléments de fixation. Partie 2: Boulons, vis et goujons (ISO 898-1: 1980)

EN ISO 887 (2000) Plain washers for metric bolts, screws and nuts for general purposes. General plan (ISO 887: 2000).

EN ISO 898-1 (1999) Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel. Part 1: Bolts, screws and studs (ISO 898-1: 1999).

EN ISO 3269 (2000) Fasteners. Acceptance inspection.

EN ISO 4018 (2000) Hexagon head screws. Product grade C (ISO 4018: 1999). EN ISO 4034 (2000) Hexagon nuts. Product grade C (ISO 4034: 1999).

EN ISO 4759-1 (2000) Tolerances for fasteners. Part 1: Bolts, screws, studs and nuts Product grades A, B and C (ISO 4759-1: 2000).

EN ISO 4759-3 (2000) Tolerances for fasteners. Part 3: Plain washers for bolts, screws and nuts. Product grades A and C (ISO 4759-3: 2000).

EN ISO 7089 (2000) Tolerances for fasteners. Part 3: Plain washers for bolts, screws and nuts. Product grades A and C (ISO 4759-3: 2000).

EN ISO 7090 (2000) Plain washers chamfered. Normal series. Product grade A (ISO 7090: 2000). EN ISO 7091 (2000) Plain washers. Normal series. Product Grade C (ISO 7091: 2000).

EN ISO 7092 (2000) Plain washers. Small series. Product grade A (ISO 7092: 2000).

ISO 68-1 (1998) Iso general purpose screw threads. Basic profile. Part 1: Metric screw threads.

ISO 262 (1998) Iso general-purpose metric screw threads. Selected sizes for screws, bolts and nuts.

ISO 657-1 (1989) Hot-rolled steel sections. Part 1: Equal-leg angles. Dimensions.

ISO 657-5 (1976) Hot-rolled steel sections. Part 5: Equal-leg angles and unequal-leg angles. Tolerances for metric and inch series.

ISO 657-11 (1980) Hot-rolled steel sections. Part 11: Sloping flang channel sections (Metric series). Dimensions and sectional properties.

ISO 657-13 (1981) Hot-rolled steel sections. Part 13: Tolerances on sloping flange beam, column and channel sections.

(12)

4 CARACTERÍSTICAS DAS ARMAÇÕES NORMALIZADAS

As armações são constituídas por elementos estruturais6) (perfis U, cantoneiras L, barras de secção

rectangular e chapas), elementos de ligação7) (pernos, parafusos, porcas e anilhas planas e de

pressão), elementos de fixação8) de condutores (chapas e estribos) e dispositivos antipouso

(protecção contra as aves). Nalgumas armações, as chapas de fixação desempenham simultaneamente funções estruturais (solidarização de perfis U).

4.1 Referências das armações

O presente documento considera doze tipos de armações (ver coluna 1 do auadro 1 da anterior secção 2), nos quais se encontram incluídas vinte e três armações (catorze armações tradicionais e nove novas armações). As referências destas armações são as indicadas na segunda coluna do quadro 2 seguinte.

Quadro 2

Referências das armações normalizadas

Armações Referência EDP da armação Figura Desenho n.º TAL

(fix. rígida simples e fix. rígida dupla) 1 C66-005-2005 TAN 60 TAN 120 2 C66-003-2005 GAL 3 C66-006-2005 GAN 80 GAN 120 4 C66-004-2005 HTP4 5 C66-001-2005 VAL 6 C66-026-2005 VAN 7 C66-007-2005 PAL 8 C66-009-2005 PAN 9 C66-008-2005 Armações tradicionais HRFSC/EDP80 HRFSC/EDP100 HRFSC/EDP 120 10 C66-002A-2005 C66-002B-2005 EVDAL - P02 EVDAL - P03 EVDAL - P04 EVDAL - M04 11 06-L5-DMA.03-406 Novas armações EVDAN - M04 EVDAN - M06 EVDAN - M08 EVDAN - M10 EVDAN - G12 12 06-L5-DMA.04-406

6) Também designados por ferragens (ver, por exemplo, título do quadro 3 da presente secção).

7) Também designados por acessórios de ligação (ver, por exemplo, título do quadro 4 da presente secção ). 8) Também designados por acessórios de fixação (ver, por exemplo, título do quadro 4 da presente secção).

(13)

4.2 Desenhos das armações

No fabrico das armações tradicionais devem ser respeitadas as figuras 1 a 10 do presente documento. No caso das armações tradicionais, cada figura aplica-se a um tipo de armação, o qual poderá incluir uma ou mais armações (ver quadros 1 ou 2 no presente documento).

No fabrico das novas armações devem ser respeitadas as figuras 11 a 12 do presente documento. Também neste caso, cada figura aplica-se a um tipo de armação e, cada um dos dois tipos de armação, engloba várias armações (quatro armações tipo EVDAL e cinco armações tipo EVDAN). No anexo K da presente especificação indicam-se os números dos desenhos e as referências dos respectivos ficheiros CAD associados a cada uma das figuras 1 a 129). Os desenhos de execução

devem ser preparados pelo fabricante a partir destas figuras ou dos desenhos incluídos nos ficheiros CAD indicados no anexo K.

Nota: à data de conclusão da presente especificação, algumas das armações não foram ainda fabricadas, pelo que os respectivos desenhos não terão sido totalmente testados. Justifica-se, também por isso, que, em caso de uma primeira encomenda destas armações, sejam fabricados em primeiro lugar os respectivos protótipos. Os ensaio de tipo previstos na secção 8 do presente documento poderão ser aproveitados, em parte, para eliminar eventuais erros ou lacunas que possam existir nesses desenhos.

4.3 Componentes das armações

4.3.1 Componentes das armações tradicionais

No contexto da presente especificação, as armações tradicionais normalizadas são constituídas por ferragens (ver, abaixo, quadro 3) e acessórios de fixação (ver, abaixo, quadro 4). Pelas razões referidas na secção 1 do presente documento (redução do número de armações normalizadas), os acessórios de ligação (ver quadro 4, abaixo) são tratados à parte (isto é, não são considerados componentes incluídos nas referências das armações). Dito de outro modo, se encomendarmos uma dada armação tradicional normalizada, por exemplo a armação TAN 60 (ver quadro 2 na anterior secção 4.1), nessa referência consideram-se incluídos as ferragens da armação e os acessórios de fixação (ver quadro superior da figura 2 do presente DMA). Os acesórios de ligação, a encomendar, à parte, estão incluídos no quadro inferior da atrás referida figura 2. Os comprimentos dos respectivos pernos são função do poste a que se destina a armação.

Esta compartimentação de quadros (um superior, incluindo ferragens e acessórios de fixação e outro, inferior, incluindo acessórios de ligação) é sempre respeitada nas figuras 1 a 10 do presente documento, excepto a armação VAL. Note-se que a figura 10 foi desdobrada em duas figuras, 10A (armação HEFSC/EDP utilizada em funções diversas) e 10 B (armação HEFSC/EDP utilizada em função derivação).

(14)

Quadro 3

Armações tradicionais - ferragens

Tipo de

ferragens Designação Figura Desenho nº Aplicação

T 1750/65 13 C66-027-2005 TAL T 2000/60 TAN 60 T 2000/120 - TAN 14 C66-029-2005 TAN 120 T 2000/80 HRFSC/EDP 80 T2000/100 HRFSC/EDP 100 T 2000/120 15 C66-049-2005 HRFSC/EDP 120 T 4800/100 16 C66-028-2005 PAL Ferragens para travessas T 4300/100 17 C66-030-2005 PAN B 1200/65 18 C66-031-2005 GAL B 1100/80 GAN 80 B 1100/120 19 C66-032-2005 GAN 120 Ferragens para braços

BI 60 20 C66-033-2005 TAN 60, TAN 120, VAN

FH 60 HPT4 FH 80 HRFSC/EDP 80 FH 100 HRFSC/EDP 100 Ferragens para esteira horizontal FH 120 21 C66-034-2005 HRFSC/EDP 120 Ferragens para

esteira vertical FV 80 22 C66-035-2005 TAN 60, TAN 120, VAN FC 90/65 23 C66-036-2005 TAL (fix. simples) Ferragens para

cabeça FC 400/65 24 C66-037-2005 TAL (fix. dupla) T 534 25 C66-038-2005 GAL, GAN 80, GAN 120 Ferragens para tirantes T 2038 26 C66-039-2005 HPT4 FLT (ferragem para ligação à terra) 50x50x12 27 C66-040-2005 Todas as armações , excepto a VAL Ferragens diversas AQ 50 (anilha

(15)

Quadro 4

Armações tradicionais - acessórios de ligação e de fixação

Tipo de

acessórios Acessórios Designação Figura Desenho nº

P16-200 + P(2) P16-250 + P(2) P16-300 + P(2) P16-350 + P(2) P16-400 + P(2) P16-450 + P(2) P16-500 + P(2) Pernos com duas porcas

P16-550 + P(2) 29 C66-041-2005 P16-200 + P(4) P16-250 + P(4) P16-300 + P(4) P16-350 + P(4) P16-400 + P(4) P16-450 + P(4) P16-500 + P(4) P16-550 + P(4) P16-600 + P(4) Pernos com quatro porcas

P16-650 + P(4)

30 C66-042-2005

M16 x 35 + P Parafusos de cabeça

sextavada com rosca total M16 x 45 + P 31 C66-046-2005 M10 x 30 x 25 + P

Acessórios de ligação

Parafusos de cabeça sextavada com rosca

parcial M10 x 35x30 + P 32 C66-047-2005 QZ 16-70-140 QZ 16-70-190 Estribos QZ 16-70-250 33 C66-043-2005 Acesórios de fixação Manilha MU 16-82 34 C66-044-2005 Ferro de suporte

Ferro de suporte de isolador rígido de eixo horizontal

(armação VAL)

(16)

No quadro 5 seguinte indicam-se as ferragens e as respectivas quantidades, para cada uma das armações tradicionais normalizadas.

Quadro 5

Armações tradicionais - ferragens e respectivas quantidades por armação

Figuras, armações e quantidades Ferragens 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Designação Figura Desenho nº TAL (RS) TAL (RD) TA N 60 TA N 120 GAL GA N 80 GA N 120 HTP4 VAL VAN PAL PAN HRFSC /ED P 8 0 HRFSC /ED P 1 00 HRFSC /ED P 1 20 T 1750/65 13 C66-027-2005 1 1 T 2000/60 (TAN) 1 1 T 2000/120 (TAN) 14 C66-029-2005 1 T 2000/80 2 T 2000/100 2 T 2000/120 15 C66-049-2005 2 T 4800/100 16 C66-028-2005 1 T 4300/100 17 C66-030-2005 2 B 1200/65 18 C66-031-2005 3 B 1100/80 6 B 1100/120 19 C66-032-2005 6 BI 60 20 C66-033-2005 1 1 3 FH 60 1 FH 80 2 FH 100 2 FH 120 21 C66-034-2005 2 FV 80 22 C66-035-2005 2 2 6 FC 90/65 23 C66-036-2005 1 FC 400/65 24 C66-037-2005 1 T 534 25 C66-038-2005 3 6 6 T 2038 26 C66-039-2005 1 FLT (ferragem para ligação à terra) 50x50x12 27 C66-040-2005 2 2 3 3 3 3 3 1 6 2 2 1 1 1 AQ 50 (anilha quadrada) 28 C66-045-2005 4 4 2 2 6 6 4

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No fabrico de cada uma das ferragens são utilizados os materiais indicados no quadro 6 seguinte. Quadro 6

Armações tradicionais - materiais utilizados no fabrico de ferragens

Ferragem Materiais Designação Figura Desenho nº L60x6 L80x8 L100 x10 L120 x12 U65 U80 U100 Barra 50 x6 Barra 8 0x8 Barra 1 20x 10 F.Arco T 1750/65 13 C66-027-2005 x x T 2000/60 x x T 2000/120 (TAN) 14 C66-029-2005 x x T 2000/80 x x T 2000/100 x x T 2000/120 15 C66-049-2005 x x T 4800/100 16 C66-028-2005 x x T 4300/100 17 C66-030-2005 x x B 1200/65 18 C66-031-2005 x B 1100/80 x B 1100/120 19 C66-032-2005 x BI 60 20 C66-033-2005 x FH 60 x FH 80 x FH 100 x FH 120 21 C66-034-2005 x FV 80 22 C66-035-2005 FC 90/65 23 C66-036-2005 x FC 400/65 24 C66-037-2005 x T 534 25 C66-038-2005 x T 2038 26 C66-039-2005 x x FLT (ferragem para ligação à terra) 50x50x12 27 C66-040-2005 x AQ 50 (anilha quadrada) 28 C66-045-2005 x

Nota 1: cantoneiras conforme as normas NP EN 10056-1 E NP EN 10056-2. Nota 2: perfis U conforme a norma NP 338.

(18)

No quadro 7 seguinte estão indicadas os acessórios de ligação e os acessórios de fixação, em termos de quantidades, por armação.

Quadro 7

Armações tradicionais - utilização de acessórios

Acessórios de ligação

(O comprimento dos pernos é função da armação e das dimensoões transversais do poste, como se indica

no anexo F do presente documento)

Acessórios de fixação

Pernos Parafusos Tipo de

armação

c/ duas

porcas c/ quatro porcas c/rosca total c/rosca parcial

Estribos Manilhas TAL 4 2 TAN 6 4 3 5 2 GAL 6 3 3 3 GAN 6 9 3 6 HTP 2 2 1 3 VAL VAN 12 6 3 6 PAL 4 2 3 PAN 4 6 2 6 HRFSC/EDP 2 4 4 1 7

Nota 1: no tipo TAN estão incluídas as armações TAN 60 e TAN 120. Nota 2: no tipo GAN estão incluídas as armações GAN 80 e GAN 120.

Nota 3: no tipo HRFSC/EDP estão incluídas as armações HRFSC/EDP 80, HRFSC/EDP 100 e HRFSC/EDP 120. Nota 4: as armações tipo HRFSC/EDP serão dotadas de sete estribos, como se indica no quadro. No entanto,

as armações deste tipo poderão, em princípio, ser fornecidas com um número diferente de estribos, quando aplicadas nas funções de fim de linha (três estribos) ou em postes com seccionador (seis estribos).

4.3.2 Componentes das novas armações

No fabrico das novas armações são utilizados perfis U, cantoneiras de abas iguais, barras, chapas, pernos (com anilhas planas e porcas), parafusos (com porcas, anilhas planas e anilhas de de pressão) e estribos (com três porcas e duas anilhas). Dos elementos referidos, os respeitantes a cada tipo de armação estão identificados com x no quadro 8 seguinte.

As barras de 60x6 são utilizadas como tirantes de armações para condutores. As chapas de 3 mm de espessura são utilizadas em dispositivos antipouso de todas as armações.

Os pernos M20 são roscados apenas nas extremidades. Cada perno é equipado com quarto porcas e duas anilhas planas.

Os parafusos, M16 e M20, de cabeça sextavada, são parcialmente roscados (exemplo: M16-15/25/40 – Parafuso M16 com 15 cm de liso, 25 cm de comprimento roscado e 40 cm de espiga). Cada parafuso é equipado com uma porca, uma anilha plana e uma anilha de pressão. Os estribos são todos de 16 mm de diâmetro.

(19)

Quadro 8

Novas armações - materiais utilizados no fabrico de ferragens, acessórios de ligação, acessórios de fixação e dispositivos antipouso

Figura e tipo de armação

11 12 Perfis U, cantoneiras de abas iguais, barras,

chapas, pernos, parafusaria, anilhas quadradas e estribos Dimensões (mm) EVDAL EVDAN Perfil U 120 x x Barra 60x6 x x 12 x Chapas 3 x x

Pernos com quatro porcas e duas anilhas planas M20 x x

M16-15/25/40 x

M16-20/25/45 x

Parafusos com uma porca, uma anilha plana e uma anilha de pressão

M20-15/30/45 x x

Anilhas quadradas 100x100x12 x

Estribo com três porcas e duas anilhas planas 175/225 x

Nota: em alternativa aos parafusos indicados, no presente documento no quadro 8 e figuras 11 e 12, são admitidos, quando aplicáveis, parafusos com os mesmos comprimentos de espiga mas com comprimentos de rosca de acordo com a norma DIN 7990 (M16: 21 mm; M20: 23,5 mm);

a cota de 225 mm respeitante aos estribos da figura 11, já referida, deve ser considerada como um valor mínimo, podendo o fabricante optar por um valor superior, até ao limite máximo de 240 mm;

a EDP Distribuição poderá aceitar, eventualmente, dispositivos antipouso que se ajustem a um melhor aproveitamento das chapas utilizadas no fabrico destes dispositivos, sem prejuízo do comprimento e do ângulo dos respectivos balanços.

4.4 Materiais das armações

Todos os elementos estruturais das armações (perfis U, cantoneiras de abas iguais, barras e chapas) utilizados no fabrico das armações, bem como as chapas antipouso, devem ser de aço S235JR (tensão de cedência fy = 235 N/mm2).

Todos os elementos das armações (estruturais, de ligação, de fixação, chapas antipouso, etc.) devem ser galvanizados a quente, com excepção dos parafusos M10 e respectivas porcas e anilhas, que devem ser, pelo menos, de aço inoxidável A2.

Os pernos e os parafusos devem ser, pelo menos, da classe 5.6. As respectivas porcas e anilhas devem ser, pelo menos, da classe 5.

Aos estribos das armações tradicionais aplica-se o DMA-C66-901/E (1994) e aos estribos das novas armações o DMA-C67-605/N (2004), nomeadmente no que respeita a cargas de rotura destes acessórios.

(20)

4.5 Dimensões e tolerâncias dos componentes das armações

As dimensões principais dos componentes das armações estão indicadas, no presente documento, nas figuras 1 a 12 (uma figura para cada tipo de armação). Às cotas não toleranciadas indicadas nestas figuras aplica-se a classe de tolerância grosseira10), segundo a norma EN ISO 22768-1.

Os perfilados e as barras utilizados no fabrico das armações devem apresentar-se desempenados, dentro das tolerâncias admitidas e com as superfícies lisas.

As cantoneiras utilizadas no fabrico dos elementos estruturais não devem apresentar desvios de esquadria, k, superiores a 1,0 mm nem desvios de linearidade, q, superiores a 0,4% de L, sendo L o comprimento da cantoneira.

Os parafusos e as respectivas porcas, na situação de prontos para entrega, devem poder roscar-se à mão, sem que sejam excessivas as folgas.

Para compensar a espessura do revestimento, o fabricante poderá subdimensionar a rosca do parafuso ou sobredimensionar a rosca da porca.

4.6 Revestimento de superfície

Os elementos das armações devem ser protegidos contra a corrosão por um revestimento11) obtido

pela imersão daqueles elementos convenientemente preparados num banho de zinco em fusão (galvanização por imersão a quente).

Os elementos das armações não devem sofrer qualquer tratamento ou repassagem mecânica após a galvanização, excepto, quando assumido, nas seguintes situações:

— repassagem de roscas de porcas; — reparação de pequenos defeitos locais.

A qualidade do revestimento deve ser avaliada com base nas seguintes características: — aspecto de superfície;

— aderência;

— continuidade e uniformidade;

— massa de zinco por unidade de superfície (ensaio de tipo) / espessura (ensaio de recepção).

4.6.1 Aspecto de superfície do revestimento

O revestimento deve apresentar um aspecto liso (isento de nódulos, bolhas12), ausência de rugosidade,

pontas aguçadas, etc.) e isento de resíduos de fluxo e de escorrimentos e cinzas de zinco. 4.6.2 Aderência do revestimento

O revestimento deve ser suficientemente aderente para suportar, sem fissuração ou escamagem, as operações de armazenamento, transporte e montagem e as condições de serviço.

Nota: nos ensaios de tipo, a aderência do revestimento deve ser verificada com base na norma NP 526.

10) Désignation: c – Discription: grossière. 11) Zinco e ligas de zinco-ferro.

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4.6.3 Continuidade e uniformidade do revestimento

O revestimento deve ser contínuo (ausência de zonas não revestidas), tão uniforme quanto possível, (para evitar que se danifique durante o manuseamento) e isento de tudo que possa prejudicar a utilização da armação.

Os elementos das armações com defeitos de revestimento poderão, em princípio, ser reparados, desde que a superfície a reparar não exceda 0,5% da superfície total do elemento e que a área de cada defeito não seja superior a 1 cm2. A reparação deve ser efectuada por processo e com materiais que

garantam uma protecção nitidamente superior à exigida. Nas áreas reparadas, a espessura do revestimento deve ser no mínimo 30 µm superior à espessura local de revestimento indicada, seguidamente, no quadro 9.

A eficácia da reparação deve ser garantida pelo fabricante13), quaisquer que sejam os processos e os

materiais utilizados (projecção térmica de zinco14), pintura rica em zinco aplicada em várias camadas, etc.).

Nota: nos ensaios de tipo a uniformidade do revestimento deve ser verificada por imersão de provete (com cerca de 30 cm de comprimento), segundo a norma NP 527.

4.6.4 Massa por unidade de superfície e espessura do revestimento

A massa de zinco depositada por unidade de superfície e a espessura da camada de zinco devem respeitar os valores (mínimos) indicados no quadro 9 seguinte.

Quadro 9

Massas e espessuras do revestimento

Valores mínimos Valores médios Elementos das armações Espessura local

do revestimento µm Massa local do revestimento (*) g/m2 Espessura (média) do revestimento µm Massa (média) do revestimento(*) g/m2 Espessura < 6 mm 55 396 70 504 Ferragens (perfis U e L e barras rectangulares) Espessura ≥ 6 mm 70 504 85 612 Chapas de ligação e chapas de amarração 70 504 85 612

Pernos , parafusos, estribos e porcas

45 324 55 396

Anilhas 55 396 70 504

Placa de identificação(**)

(*) Valor calculado a partir da espessura e da densidade do revestimento (7,2 g/cm3).

(**) Em estudo.

Nota 1: nos ensaios de tipo, a espessura do recobrimento deve ser determinada por método magnético e/ou método gravimétrico, segundo a norma NP EN ISO 2178.)

Nota 2: nos ensaios de recepção, a espessura do recobrimento deve ser determinada por método magnético, segundo a norma NP EN ISO 2178.

Nota 3: quando as armações se destinem a zonas com condições ambientais particularmente agressivas ou se entender necessária uma durabilidade do revestimento maior, a EDP Distribuição poderá fixar outros valores para as massas e espessuras do revestimento.

13) Aquando da apresentação de candidatura/proposta, o fabricante deve evidenciar a eficácia da reparação (apresentação de ensaios, referência a experiência de campo, etc.).

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5 MARCAÇÃO

5.1 Armações tradicionais

As ferragens, os acessórios de ligação e os acessórios de fixação devem ser marcados, de forma indelével e bem legível, com pelo menos as seguintes indicações:

a) Ferragens

— nome ou marca do fabricante;

— referência do elemento, segundo a EDP Distribuição;

— ano e semana de fabrico, de acordo com a norma ISO 8601 em representação truncada na forma YYWww (exemplo: 05W15 para a 15ª semana de 2005).

b) Estribos

— nome ou marca do fabricante; — carga de rotura.

c) Pernos

— nome ou marca do fabricante; — classe de qualidade.

5.2 Novas armações

As novas armações, incluídas nos tipos EVDAL e EVDAN, devem ser marcadas, de forma indelével e bem legível, com pelo menos as seguintes indicações:

a) Perfis U (utilizados nas travessas das armações) — nome ou marca do fabricante;

— referência da armação, segundo a EDP Distribuição;

— ano e semana de fabrico, de acordo com a norma ISO 8601 em representação truncada na forma YYWww (exemplo: 05W15 para a 15ª semana de 2005).

b) Cantoneiras

— referência da armação, segundo a EDP Distribuição. c) Barras (tirantes de travessas)

— referência da armação, segundo a EDP Distribuição. d) Chapas (de ligação e/ou de fixação)

— referência da armação, segundo a EDP Distribuição. e) Dispositivos antipouso

— nome ou marca do fabricante. f) Pernos

— referência da armação, segundo a EDP Distribuição; — nome ou marca do fabricante;

— classe de qualidade. g) Estribos

— nome ou marca do fabricante; — carga de rotura.

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6 FABRICAÇÃO

A fabricação dos elementos das armações deve ser realizada por meio de processos adequados nos quais se devem incluir os controlos necessários que garantam a qualidade do produto final.

Os métodos oficinais utilizados deverão ser tecnicamente perfeitos e adequados à fabricação em série. A forma e dimensões dos elementos estruturais, e também a disposição das respectivas furações, devem ser determinadas com suficiente rigor, por forma a permitir a montagem fácil das armações sem necessidade de recorrer a qualquer ferramenta especial para conseguir a coincidência de furos.

Os elementos estruturais das armações devem ser fabricados a partir de perfilados e chapas com dimensões suficientes, não sendo permitida qualquer emenda por soldadura ou por qualquer outro processo.

Não são aceites elementos fissurados ou recuperados com soldadura. 6.1 Desempeno

Quando os perfilados ou as chapas sofram acidentalmente fortes deformações, devem ser rejeitadas as zonas deformadas.

Quando a sua deformação não for excessiva, os perfilados e as chapas podem, até à espessura de 6 mm, ser desempenadas por percussão; para espessuras superiores, o desempeno deve ser feito mecanicamente e por pressão progressiva.

A rectilinearidade e a planicidade dos elementos estruturais deve manter-se após efectuadas as demais operações (corte, furação, decapagem, galvanização, movimentação, etc.)

6.2 Forjamento

Serão obrigatoriamente forjadas a quente as peças cujos materiais hajam de deformar-se mais de 20º ou mais de 15º, conforme se trate, respectivamente, de peças com espessura até 6 mm, ou de espessura superior.

6.3 Corte

A operação de corte não deve introduzir nos elementos estruturais modificações da estrutura molecular que possam prejudicar a resistência mecânica das armações ou prejudicar a qualidade especificada para o revestimento de superfície.

As ferramentas de furação e corte, respectivamente, saca-bocados (ou equipamentos incluindo funções equivalentes) e tesouras ou guilhotinas (ou equipamentos incluindo funções equivalentes), devem encontrar-se sempre escrupulosamente afiadas. Os saca-bocados, as tesouras e as guilhotinas deverão ter características de inércia apropriadas à espessura do material a furar ou a cortar, para que desta operação não resulte fadiga excessiva para o material furado ou cortado.

Todas as superfícies de corte devem apresentar-se lisas, devendo eliminar-se as rebarbas das peças fabricadas.

As pontas dos elementos estruturais devem ter uma superfície de corte perfeita, não devem apresentar rebarbas e devem permitir o ajustamento correcto dos elementos a ligar e a colocação sem dificuldades dos parafusos.

Os cortes dos perfilados, nas zonas de ligação, devem ser afagados, para evitar que qualquer rebarba ou irregularidade da zona de corte prejudique a execução das ligações.

Devem ser evitadas arestas vivas, sempre que possível, utilizando raios de curvatura não inferiores a 1,5 mm.

(24)

6.4 Furação

A traçagem deve ser feita com precisão e de acordo com os desenhos de execução a elaborar pelo fabricante, com base nos desenhos aplicáveis. A traçagem e execução dos furos devem permitir a montagem precisa dos elementos a ligar e ainda a intermutabilidade dos elementos homólogos.

Em princípio, as peças com espessuras até 8 mm, inclusive, podem ser furadas a punção. As de espessura superior a 8 mm e inferior ou igual a 16 mm (máxima espessura das peças a furar) devem ser furadas à broca ou eventualmente a punção, se, neste último caso, a capacidade das punçonadoras, matrizes e punções o permitirem em condições técnicas aceitáveis15).

As operações de furar a punção deverão ser particularmente cuidadas; os furos circulares não devem resultar ovalizados, nem apresentar os bordos deformados, devendo as respectivas rebarbas ser retiradas.

Os furos feitos a punção devem apresentar diâmetros sensivelmente uniformes nos dois extremos, sendo admissíveis as seguintes tolerâncias:

— 1/10 (um décimo) da espessura do elemento a furar, para espessuras nominais até 12 mm, exclusive;

— 1 mm para espessuras nominais do elemento a furar iguais ou superiores a 12 mm.

A menos que outros valores sejam indicados nas figuras do presente documento, os furos deverão ter um diâmetro nominal igual ao dos respectivos parafusos, aumentado de 1 mm (máximo)16) para os

parafusos de diâmetro inferior a 16 mm e de 2 mm (máximo)17) para os parafusos de diâmetro igual ou

superior a 16 mm. 6.5 Galvanização

Antes de serem galvanizadas, as peças, devem ser convenientemente limpas de ferrugem, vidrado de laminagem (carepa), gordura ou qualquer matéria que prejudique a galvanização18).

O zinco utilizado será chamado de “primeira fusão”, de qualidade adequada para a galvanização; o fabricante deve justificar a proveniência dos lingotes de zinco.

O zinco utilizado deve ser de 1ª fusão e as respectivas impurezas devem ser suficientemente pequenas para permitir que o banho metálico apresente, dentro da tina do forno de zincagem, a pureza mínima fixada na presente secção.

No tanque de galvanização, entre 30 cm a 35 cm abaixo da superfície livre, o banho de zinco conterá no máximo 1% de impurezas, que não deverá incluir mais do que 0,02% de alumínio.

A zincagem das peças das armações, incluindo parafusos, porcas e anilhas – depois de devidamente desengorduradas e decapadas – far-se-á a quente, à temperatura mínima de 450 graus centígrados19),

mergulhando-as em zinco fundido com a pureza mínima de 98,5% de Zn.

15) Segundo a norma NP 341, os furos podem ser praticados a punção em perfis de espessura não superior a 8 mm, devendo, porém, nos casos em que a espessura dos perfis exceda 5 mm ou o diâmetros dos furos seja superior a 14 mm tomar-se precauções especiais na furação, a fim de prevenir roturas por fadiga em serviço. Nos perfis de espessura superior a 8 mm os furos devem ser praticados à broca ou realizados a punção até um diâmetro pelo menos 4 mm inferior ao diâmetro final e seguidamente mandrilados.

16) Estes furos poderão apresentar diâmetros máximos até d+1+0 (tolerância positiva igual a zero), sendo d o diâmetro nominal do parafuso em milímetros.

17) Estes furos poderão apresentar diâmetros máximos até d+2+0 (tolerância positiva igual a zero), sendo d o diâmetro nominal do parafuso em milímetros.

18) As operações envolvidas no processo seco são: desengorduramento, lavagem, decapagem, lavagem, fluxagem, pré-aquecimento, galvanização e arrefecimento. O processo húmido não exige pré-aquecimento nem fluxagem independente.

19) Mas sem ultrapassar 460 ºC (considera-se que, regra geral, a maior espessura do revestimento é obtida na gama de temperaturas entre 440 ºC e 460 ºC).

(25)

A galvanização das porcas e parafusos não deverá conduzir à obstrução do fundo dos filetes. Após a galvanização20), as porcas e os parafusos devem poder roscar-se à mão, sem jogo apreciável21), não

sendo permitido qualquer repassagem das roscas, com excepção do indicado para as porcas nas notas 1 e 2 abaixo.

Não é permitida qualquer modificação dos elementos estruturais (por corte, furação, etc.), após a galvanização.

Nota 1: apenas as roscas das porcas podem ser repassadas após a galvanização, mas desde que nesta operação seja retirado apenas o excesso de zinco acumulado no fundo dos filetes e/ou nos seus flancos (repassagem com macho de dimensões inferiores ao utilizado na abertura da rosca).

Nota 2: se após a galvanização da porca, a sua rosca for alargada para fazer face à espessura do revestimento do parafuso, as porcas devem ser fornecidas montadas nos respectivos parafusos, bem como as respectivas anilhas.

7 EMBALAGEM

Os critérios a que deverão obedecer as especificações de embalagem22) das armações deverão ser

aprovados previamente pela EDP Distribuição23).

Os pesos máximos dos atados serão fixados tendo em conta os comprimentos máximos das peças neles incluídas, por forma a facilitar o seu transporte braçal.

Todas as embalagens serão identificadas com uma marca a tinta – de acordo com a especificação de embalagem respectiva – que esclarecerá a armação a que se destinam as peças estruturais ou a parafusaria contidas nas mesmas.

Os elementos estruturais devem ser embalados sob a forma de atados, com ataduras de arame zincado, de modo a que não haja deterioração da sua estrutura ou do seu revestimento durante as movimentações e transporte.

Os elementos estruturais que integram cada atado devem ter comprimentos semelhantes.

Os parafusos, porcas e anilhas devem ser expedidos em embalagens de fácil manuseamento (sacos de juta24), pequenos bidões de plástico com asa ou qualquer outro tipo a aprovar pela EDP Distribuição),

não retornáveis, suficientemente resistentes25), com uma massa não superior a 25 kg (excluída a massa

da tara) e etiquetadas com a indicação do seu conteúdo, quantidade, tipo de peças, nome do fabricante, nº de encomenda ou nº de pedido de compra.

Cada embalagem não deverá conter mais de cento e cinquenta parafusos, com as respectivas porcas e anilhas, sem prejuízo da massa máxima atrás fixada (25 kg).

Os parafusos, as porcas e as anilhas devem apresentar-se separados, em função dos respectivos diâmetros nominais (parafusos, porcas e anilhas) e comprimentos (caso dos parafusos), excepto nos casos da nota 2 da anterior secção 6.5. Como aí indicado, as porcas e as anilhas deverão ser fornecidas montadas nos parafusos.

20) Seguida de eventual centrifugação, no caso de parafusaria.

21) Com garantia dos valores dos ensaios de carga fixados na norma DIN 267-10.

22) Aquando da apresentação de candidaturas/propostas de fornecimento, os fabricantes devem apresentar as suas propostas de especificações de embalagem.

23) Na proposta de fornecimento, o fabricante deve especificar os critérios que se propõe respeitar, podendo a EDP Distribuição aceitá-los ou não, na totalidade ou em parte.

24) 1ª escolha, ± 800 g/m2.

(26)

O número de parafusos, porcas ou anilhas a mais do que os previstos no projecto, não deve ser inferior a 5% (com o mínimo de duas unidades). Para este efeito, os parafusos devem ser agrupados em diferentes conjuntos, em função do diâmetro e comprimento; as porcas em função do diâmetro nominal de rosca; as anilhas em função do diâmetro exterior nominal.

8 ENSAIOS

8.1 Ensaios de tipo

Aquando da realização dos ensaios de tipo (ou previamente, se assim for fixado ou acordado), o fabricante deve facultar à EDP Distribuição toda a documentação relevante respeitante às matérias-primas e aos materiais (lingotes de zinco utilizados na galvanização, perfis, chapas, pernos, parafusos, porcas, anilhas, etc.) e ao controlo do processo de fabrico (diâmetros e conicidades de furos, espessura local e espessura média da galvanização por cada perfil ou chapa, reparação de peças com pequenos defeitos de galvanização, etc.).

Os ensaios de tipo devem ser realizados sobre elementos estruturais (perfilados e chapas), sobre elementos de ligação (pernos, parafusos, porcas e anilhas) e sobre estribos das armações em causa, antes do fabrico, na fase de fabrico e na fase de armações já acabadas (ver quadro 5 na secção 4.3.1 do presente DMA).

Nota 1: aquando da apresentação das candidaturas/propostas de fornecimento, os fabricantes deverão indicar os instrumentos e equipamentos disponíveis em fábrica para a realização dos ensaios.

Nota 2: aquando da apresentação das candidaturas/propostas de fornecimento, os fabricantes devem indicar os ensaios de tipo que poderão ser realizados em fábrica e os que, por falta de meios adequados em fábrica, terão de ser realizados em laboratório oficial.

8.1.1 Ensaios sobre elementos estruturais (perfilados e chapas)

8.1.1.1 Verificação das características mecânicas, segundo a norma NP EN 10002-1 (ver secção 4.4 do presente documento).

8.1.1.2 Verificação, por inspecção visual, da marcação dos elementos estruturais, antes e depois de serem submetidos à operação de galvanização, quando aplicável (ver secção 5 deste DMA). 8.1.1.3 Verificação, por inspecção visual, da não existência de rebarbas, asperezas ou defeitos

semelhantes, nas superfícies dos perfilados, antes e depois de serem submetidos à operação de galvanização (ver secções 6, 6.3 e 6.4 do presente documento).

8.1.1.4 Verificação, com instrumentos de medição adequados, das dimensões transversais e longitudinais dos elementos estruturais (ver, neste documento, figura aplicável e secção 4.5). 8.1.1.5 Verificação, com instrumentos de medição adequados, dos diâmetros dos furos dos

elementos estruturais e eventuais conicidades dos furos, antes e depois de os elementos estruturais serem submetidos à operação de galvanização (ver, no presente documento figura aplicável e secções 4.5 e 6.4).

8.1.1.6 Verificação, com instrumentos de medição adequados, da linearidade e planicidade dos elementos estruturais, antes e depois de serem submetidos à operação de galvanização (ver secções 4.5 e 6.1 do presente documento).

8.1.1.7 Verificação, com instrumentos de medição adequados, das distâncias entre furos, distâncias de furos a extremidades, a bordos e a arestas (ver , no presente documento, figuras aplicáveis e secções 4.5 e 6.4).

(27)

8.1.1.8 Verificação, por inspecção visual, das extremidades dos elementos estruturais quanto a perfeição de corte e a inexistência de rebarbas, antes da operação de galvanização (ver secção 6.3 do presente documento).

8.1.1.9 Verificação, por inspecção visual e recurso a instrumentos de medição adequados, da uniformidade dos diâmetros dos furos, realizados a punção e/ou à broca, e da ausência de deformações, fendas ou rebarbas e da eventual conicidade dos furos, nomeadamente quando realizados exclusivamente a punção (ver, no presente documento, figuras aplicáveis e secções 4.5 e 6.4).

8.1.1.10 Verificação, por inspecção visual e recurso a meios adequados, do aspecto, aderência, uniformidade e continuidade do revestimento dos elementos estruturais (ver secções 4.6.1, 4.6.2 e 4.6.3 do presente documento).

8.1.1.11 Verificação da espessura local26) do revestimento, em três áreas de referência27) (com cerca

de 100 cm2 cada uma), localizadas aleatoriamente (mas com exclusão de áreas na

proximidade de extremidades, arestas ou bordos). As medições, em número de cinco por cada área de referência, devem ser realizadas por método magnético, segundo a norma NP EN ISO 2178. Para cada uma das áreas de referência, a média aritmética dos valores obtidos nas respectivas cinco medições não deve ser inferior ao valor estipulado (55 µm para espessuras < 6 mm; 70 µm para espessuras ≥ 6 mm) indicado no quadro 9 (ver secção 4.6.4 do presente documento).

8.1.1.12 Verificação da espessura do revestimento dos elementos estruturais, determinada com base nas quinze medições efectuadas na anterior secção 8.1.1.11. A média aritmética dos quinze valores obtidos não deve ser inferior ao valor estipulado (70 µm para espessuras < 6 mm; 85 µm para espessuras ≥ 6 mm) indicado no quadro 9 (ver, atrás, secção 4.6.4).

8.1.1.13 Verificação das massas mínima e média do revestimento de superfície, por unidade de superfície, determinadas em ensaio de dissolução dos revestimentos de superfície de provetes (três provetes de 5 cm de comprimento por cada elemento estrutural), segundo a norma NP EN ISO 1460 (ver secção 4.6.4 do presente documento). O ensaio deve incidir sobre pelo menos um elemento estrutural de cada espessura ou secção.

Ter-se-á para cada elemento estrutural:

— m01 - massa inicial, expressa em gramas, do provete 1; — m02 - massa inicial, expressa em gramas, do provete 2; — m03 - massa inicial, expressa em gramas, do provete 3;

— m11 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície do provete 1;

— m12 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície do provete 2;

— m13 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície do provete 3;

— Ai1 - área, expressa em metros quadrados, da superfície do provete 1; — Ai2 - área, expressa em metros quadrados, da superfície do provete 2; — Ai3 - área, expressa em metros quadrados, da superfície do provete 3.

26) Definição de espessura local segundo a norma NP EN ISO 1461. 27) Definição de área de referência segundo a norma NP EN ISO 1461.

(28)

Considera-se como massa local do revestimento de zinco por unidade de superfície o menor dos três valores obtidos, respectivamente, pelas expressões seguintes:

m01 - m11 m02 - m12 m03 - m13 A i1 A i2 A i3

O menor destes valores não deve ser inferior ao valor estipulado (396 g/m2 para espessuras de

aba < 6 mm; 504 g/m2 para espessuras de aba ≥ 6 mm) indicado no quadro 9 da secção 4.6.4

do presente documento.

Considera-se como massa média do revestimento de zinco por unidade de superfície o valor dado pela expressão seguinte:

⎟⎟

⎜⎜

+

+

i3 13 03 i2 12 02 i1 11 01

A

m

m

A

m

m

A

m

m

3

1

Este valor não deve ser inferior ao valor estipulado (504 g/m2 para espessuras de aba < 6 mm;

612 g/m2 para espessuras de aba ≥ 6 mm) indicado no quadro 9 (ver secção 4.6.4 do

presente documento).

8.1.2 Ensaios sobre elementos de ligação (pernos, parafusos, porcas e anilhas)

8.1.2.1 Pernos

8.1.2.1.1 Verificação, por inspecção visual, da classe de qualidade (ver secções 4.3.2.2 e 5.2 do presente documento).

8.1.2.1.2 Verificação, por inspecção visual, da marca identificadora do fabricante (ver secções 4.3.2.2 e 5.2 deste documento).

8.1.2.1.3 Verificação das dimensões da espiga, liso, parte roscada da espiga, passo de rosca, etc. (ver secção 4.2.2 do presente documento).

8.1.2.1.4 Verificação das características mecânicas (resistência à tracção, dureza, limite de fluência, resiliência, etc.) segundo a norma DIN 267-10 e outras normas.

8.1.2.1.5 Verificação, por inspecção visual, do aspecto de superfície, aderência, uniformidade e continuidade do revestimento (ver, no presente documento, desenhos de execução aplicáveis e secções 4.6.1, 4.6.2 e 4.6.3).

8.1.2.1.6 Verificação da qualidade do revestimento (ver secções 4.6 e 4.6.4 deste documento). 8.1.2.1.7 Verificação da possibilidade de roscar à mão o mesmo parafuso em diferentes porcas

(pelo menos seis) com a mesma rosca nominal do parafuso (ver secção 8.1.2.3.4 do presente documento), sem folgas excessivas (ver secção 6.5 do presente documento). 8.1.2.1.8 Verificação dos binários de aperto, até 1,5 vezes os valores a seguir indicados: 30 N⋅m para

M12; 70 N⋅m para M16 e 135 N⋅m para M20, em conjunto com as porcas aplicáveis (ver secção 8.1.2.3.6 do presente documento). Mantido o perno apertado durante um minuto, e desapertado em seguida, não devem observar-se deformações residuais nos seus filetes (os parafusos devem continuar a poder roscar-se à mão nas respectivas porcas).

(29)

8.1.2.2 Parafusos

8.1.2.2.1 Verificação, por inspecção visual da cabeça, da classe de qualidade (ver secção 4.4 do presente documento).

8.1.2.2.2 Verificação, por inspecção visual da cabeça, da marca identificadora do fabricante (ver secção 5 do presente documento).

8.1.2.2.3 Verificação da geometria e dimensões da cabeça, espiga, liso, parte roscada da espiga, passo de rosca, etc. (ver secção 4.5 do presente documento).

8.1.2.2.4 Verificação das características mecânicas (resistência à tracção, dureza, limite de fluência, resiliência, etc.) segundo a norma DIN 267-10 e outras normas.

8.1.2.2.5 Verificação das folgas entre roscas de parafusos e roscas de porcas, com recolha de alguns espécimes (uns para ficarem na posse do fabricante e outros para ficarem na posse da EDP Distribuição) para servirem de referência nos ensaios de recepção.

8.1.2.2.6 Verificação da qualidade do revestimento (ver secções 4.6 e 4.6.4 deste documento). 8.1.2.2.7 Verificação da possibilidade de roscar à mão o mesmo parafuso em diferentes porcas

(pelo menos seis) com a mesma rosca nominal do parafuso (ver, adiante, secção 8.1.2.3.4), sem folgas excessivas (ver secção 6.5 do presente documento).

8.1.2.2.8 Verificação dos binários de aperto, até 1,5 vezes os valores a seguir indicados: 30 N.m para M12; 70 N.m para M16 e 135 N.m para M20, em conjunto com as porcas aplicáveis (ver, adiante, secção 8.1.2.3.6). Mantido o parafuso apertado durante um minuto, e desapertado em seguida, não devem observar-se deformações residuais nos seus filetes (os parafusos devem continuar a poder roscar-se à mão nas respectivas porcas).

8.1.2.3 Porcas

8.1.2.3.1 Verificação, por inspecção visual, da classe de resistência (ver secções 4.3.2.3 e 5.2 do presente documento).

8.1.2.3.2 Verificação da geometria e dimensões (ver secção 4.4.2.3 do presente documento). 8.1.2.3.3 Verificação da qualidade do revestimento (ver secções 4.6 e 4.6.4 deste documento). 8.1.2.3.4 Verificação da possibilidade de roscar à mão a mesma porca em diferentes parafusos

(pelo menos seis) com a mesma rosca nominal (ver secção 8.1.2.2.7 do presente documento) da porca.

8.1.2.3.5 Verificação das folgas entre roscas de parafusos e roscas de porcas, com recolha de alguns espécimes (uns para ficarem na posse do fabricante e outros para ficarem na posse da EDP Distribuição) para servirem de referência nos ensaios de recepção (ver secção 8.1.1.2.5 do presente documento).

8.1.2.3.6 Verificação dos binários de aperto, até 1,5 vezes os valores a seguir indicados: 30 N.m para M12; 70 N.m para M16 e 135 N.m para M20, em conjunto com os parafusos aplicáveis (ver, acima, secção 8.1.2.2.8). Mantida a porca apertada durante um minuto, e desapertada em seguida, não devem observar-se deformações residuais nos seus filetes (as porcas devem continuar a poder roscar-se à mão nos respectivos parafusos).

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