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Demonstrações Contábeis. 3º Trimestre 2016

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Academic year: 2021

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Contábeis

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ÍNDICE

Comentário do Desempenho 01

Demonstrações Contábeis Consolidadas... 03

Demonstração do Resultado ... 03

Demonstração do Resultado Abrangente ... 04

Balanço Patrimonial ... 05

Demonstração dos Fluxos de Caixa ... 06

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ... 07

Demonstração do Valor Adicionado ... 08

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas...09

Nota 1 – Contexto Operacional ... 09

Nota 2 – Aquisições, Vendas e Reestruturações Societárias ... 09

Nota 3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis Intermediárias ... 10

Nota 4 – Gerenciamento de Riscos ... 13

Nota 5 – Informações por Segmento ... 35

Nota 6 – Caixa e Equivalentes de Caixa ... 42

Nota 7 – Instrumentos Financeiros ... 42

Nota 8 – Investimentos em Participações Societárias ... 44

Nota 9 – Dividendos / Juros sobre Capital Próprio a Receber... 66

Nota 10 – Tributos ... 67

Nota 11 – Comissões a Receber ... 69

Nota 12 – Outros Ativos ... 70

Nota 13 – Dividendos a Pagar... 70

Nota 14 – Provisões e Passivos Contingentes ... 70

Nota 15 – Comissões a Apropriar ... 72

Nota 16 – Outros Passivos ... 72

Nota 17 – Patrimônio Líquido ... 73

Nota 18 – Receitas de Juros de Instrumentos Financeiros ... 76

Nota 19 – Despesas com Pessoal ... 77

Nota 20 – Despesas Administrativas ... 77

Nota 21 – Outras Receitas/Despesas ... 78

Nota 22 – Receitas de Comissões ... 78

Nota 23 – Partes Relacionadas ... 79

Nota 24 – Outras Informações ... 81

Relatório dos Auditores Independentes Membros da Administração

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ϭ



ITR – Comentário do Desempenho

Senhores Acionistas,

A BB Seguridade Participações S.A. apresentou lucro líquido contábil de R$987,9 milhões no terceiro trimestre de 2016, ante lucro líquido ajustado de R$987,7 milhões no terceiro trimestre de 2015, que desconsidera os efeitos extraordinários que elevaram em R$41,9 milhões o lucro líquido contábil da companhia naquele período.

Receitas de investimentos em participações societárias

No terceiro trimestre de 2016, as receitas de investimentos em participações societárias totalizaram R$997,9 milhões, registrando queda de 4,0% sobre igual período de 2015, explicada pelos impactos extraordinários de R$22,0 milhões e de R$19,9 milhões nas receitas de investimentos em participações societárias provenientes da BB MAPFRE SH1 e MAPFRE BB SH2, respectivamente, que influenciou a base de comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

R$ mil

Controlador

3T15 3T16 Variação %

RECEITAS DE INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 1.039.630 997.913 (4,0%)

BB MAPFRE SH1 364.995 326.729 (10,5%) MAPFRE BB SH2 69.341 22.239 (67,9%) Brasilprev 166.909 208.223 24,8% Brasilcap 45.562 67.483 48,1% IRB Brasil-RE 41.301 13.575 (67,1%) BB Corretora 366.069 383.973 4,9% Brasildental (441) 597 -Demais participações (14.106) (24.906) 76,6%

Excluindo o efeito de itens extraordinários, as receitas de investimentos em participações societárias permaneceram estáveis no comparativo, desempenho explicado:

(i) pelo crescimento de 24,8% das receitas advindas da participação societária detida na Brasilprev, justificado em grande parte por maiores receitas com taxas de gestão;

(ii) pelo aumento de 48,1% das receitas provenientes da Brasilcap, explicado pela melhora da margem financeira;

(iii) pela evolução de 4,9% das receitas oriundas da BB Corretora, explicada por maiores receitas de corretagem advindas das empresas coligadas BB MAPFRE SH1 e Brasilprev;

(iv) compensados pela queda nas receitas de participações societárias detidas no IRB Brasil-RE, na MAPFRE BB SH2 e na BB MAPFRE SH1, em função da piora nos índices combinados dessas empresas, resultado da deterioração nos índices de sinistralidade.

Cabe ressaltar que alguns fatores pontuais ocorridos ao longo do período de 12 meses de análise impactaram a base de comparação das receitas de investimentos em participações societárias, tornando-as não diretamente comparáveis:

(i) aumento na alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, a partir de setembro de 2015, com impacto nas empresas subsidiárias da BB MAPFRE SH1 e da MAPFRE BB SH2, além da Brasilprev, Brasilcap e IRB Brasil-RE; e

(ii) enquadramento da BB Corretora no regime não cumulativo a partir de março de 2016, com aumento nas alíquotas de PIS/PASEP e COFINS sobre a receita bruta.

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Ϯ



RELACIONAMENTO COM AUDITORES

Em consonância com a Instrução CVM nº 381/03, informamos que durante o terceiro trimestre de 2016 a BB Seguridade contratou os serviços de auditoria independente da KPMG Auditores Independentes.

Na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa, a BB Seguridade adota procedimentos que se fundamentam na legislação aplicável e nos princípios internacionalmente aceitos que preservam a independência do auditor. Esses princípios consistem em: (i) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; (ii) o auditor não deve atuar, gerencialmente, perante seu cliente; e (iii) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente.

Durante o terceiro trimestre de 2016 não houve alteração em decorrência de celebração, cancelamento ou modificação de contratos de prestação de serviços de auditoria e não auditoria prestados pela KPMG Auditores Independentes à Companhia e ao seu controlador.

Em relação às suas controladas e coligadas, a Companhia informa o seguinte contrato que teve início no terceiro trimestre de 2016:

Empresa Data Início Data Fim Natureza dos serviços Valor dos honorários (R$)

Brasilcap Capitalização S.A. 01/07/2016 31/05/2017 Auditoria das Demonstrações Financeiras 508.150,00

Para mais informações sobre os resultados da BB Seguridade, favor consultar o Relatório de Análise de Desempenho, disponível no site www.bancodobrasilseguridade.com.br, aba Informações Financeiras.

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DE M O N S T R A Ç Ã O D O R E S U L T A D O R $ m il ( e x c e to l N o ta C o n tr o la d o r C o n s o li d a d o 3 º T ri m /2 0 1 6 0 1 .0 1 a 3 0 .0 9 .2 0 1 6 3 º T ri m /2 0 1 5 0 1 .0 1 a 3 0 .0 9 .2 0 1 5 3 º T ri m /2 0 1 6 0 1 .0 1 a 3 0 .0 9 .2 0 1 6 3 º T ri m /2 0 1 5 0 1 .0 R E C E IT A S O P E R A C IO N A IS 9 9 7 .9 1 3 3 .0 5 4 .0 0 6 1 .0 3 9 .6 3 0 3 .2 1 8 .1 7 2 1 .3 1 1 .0 6 5 3 .9 4 8 .1 3 5 1 .3 0 6 .9 6 6 R e c e ita s d e c o m is sõ e s [2 2 ] --6 7 2 .2 1 9 2 .0 3 1 .9 0 4 6 1 9 .2 9 9 R e c e ita s d e in v e s tim e n to s e m p a rt ic ip a ç õ e s so ci e tá ri a s [0 8 ] 9 9 7 .9 1 3 3 .0 5 4 .0 0 6 1 .0 3 9 .6 3 0 3 .2 1 8 .1 7 2 6 3 8 .8 4 6 1 .9 1 6 .2 3 1 6 8 7 .6 6 7 O U T R A S R E C E IT A S E D E S P E S A S (9 .9 8 3 ) (2 1 .6 7 8 ) (1 0 .0 5 9 ) (2 4 .3 0 2 ) (1 1 0 .3 7 4 ) (2 9 5 .0 0 1 ) (8 6 .0 1 0 ) R e c e ita s d e ju ro s d e in st ru m e n to s f in a n c e ir o s [1 8 ] 1 7 .3 1 6 3 6 .3 6 2 4 .1 7 1 1 1 .0 4 7 8 4 .4 2 5 2 2 2 .2 3 2 6 8 .8 1 3 D e s p e sa s c o m p e ss o a l [1 9 ] (5 .0 8 3 ) (2 7 .3 1 1 ) (1 0 .6 4 9 ) (2 8 .4 5 1 ) (1 2 .8 4 0 ) (3 7 .9 9 3 ) (1 1 .1 8 3 ) D e s p e sa s a d m in is tr a tiv a s [2 0 ] (6 .4 1 9 ) (1 1 .3 5 0 ) (2 .1 4 9 ) (8 .0 9 4 ) (5 3 .8 9 6 ) (1 5 8 .6 5 3 ) (5 4 .4 8 9 ) D e s p e sa s tr ib u tá ri a s [1 0 ] (5 .7 5 8 ) (1 2 .2 3 5 ) (1 .8 8 3 ) (2 .3 6 8 ) (9 2 .7 0 2 ) (2 4 6 .3 8 2 ) (5 2 .7 5 3 ) O u tr a s re c e ita s/ (d e sp e s a s ) o p e ra c io n a is [2 1 ] (1 0 .0 3 9 ) (7 .1 4 4 ) 4 5 1 3 .5 6 4 (3 5 .3 6 1 ) (7 4 .2 0 5 ) (3 6 .3 9 8 ) RE S U L T A D O A N T E S D O I M P O S T O D E R E N D A E C O N T R IB U Ã O S O C IA L 9 8 7 .9 3 0 3 .0 3 2 .3 2 8 1 .0 2 9 .5 7 1 3 .1 9 3 .8 7 0 1 .2 0 0 .6 9 1 3 .6 5 3 .1 3 4 1 .2 2 0 .9 5 6 IM P O S T O D E R E N D A E C O N T R IB U Ã O S O C IA L [1 0 ] --(2 1 2 .7 6 1 ) (6 2 0 .8 0 6 ) (1 9 1 .3 8 5 ) LU C R O L ÍQ U ID O D O P E R ÍO D O 9 8 7 .9 3 0 3 .0 3 2 .3 2 8 1 .0 2 9 .5 7 1 3 .1 9 3 .8 7 0 9 8 7 .9 3 0 3 .0 3 2 .3 2 8 1 .0 2 9 .5 7 1 L U C R O P O R A Ç Ã O [1 7 ] N ú m e ro d e a ç õ e s 2 .0 0 0 .0 0 0 .0 0 0 2 .0 0 0 .0 0 0 .0 0 0 2 .0 0 0 .0 0 0 .0 0 0 2 .0 0 0 .0 0 0 .0 0 0 2 .0 0 0 .0 0 0 .0 0 0 2 .0 0 0 .0 0 0 .0 0 0 2 .0 0 0 .0 0 0 .0 0 0 N ú m e ro m é d io p o n d e ra d o d e a ç õ e s (b á si co e d ilu íd o ) 1 .9 9 6 .6 0 6 .5 4 7 1 .9 9 6 .6 8 9 .5 4 3 1 .9 9 9 .9 7 7 .4 1 8 1 .9 9 9 .9 8 1 .9 3 8 1 .9 9 6 .6 0 6 .5 4 7 1 .9 9 6 .6 8 9 .5 4 3 1 .9 9 9 .9 7 7 .4 1 8 L u cr o p o r a ç ã o ( b á si c o e d ilu íd o ) (R $ ) 0 ,4 9 1 ,5 2 0 ,5 1 1 ,6 0 0 ,4 9 1 ,5 2 0 ,5 1 A s n o ta s e xp lic a tiv a s s ã o p a rt e in te g ra n te d a s d e m o n s tr a ç õ e s co n tá b e is .

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D E M O N S T R A Ç Ã O D O R E S U L T A D O A B R A N G E N T E C o n tr o la d o r C o n s o li d a d o 3 º T ri m /2 0 1 6 0 1 .0 1 a 3 0 .0 9 .2 0 1 6 3 º T ri m /2 0 1 5 0 1 .0 1 a 3 0 .0 9 .2 0 1 5 3 º T ri m /2 0 1 6 0 1 .0 1 a 3 0 .0 9 .2 0 1 6 3 º T ri m /2 0 1 5 0 L U C R O L ÍQ U ID O D O P E R ÍO D O 9 8 7 .9 3 0 3 .0 3 2 .3 2 8 1 .0 2 9 .5 7 1 3 .1 9 3 .8 7 0 9 8 7 .9 3 0 3 .0 3 2 .3 2 8 1 .0 2 9 .5 7 1 P a rt ic ip a ç ã o n o r e s u lt a d o a b ra n g e n te d e i n v e s ti m e n to s e m c o n tr o la d a s e c o n tr o la d a s e m c o n ju n to 6 .6 4 3 3 6 .9 2 9 (2 6 .7 4 9 ) (3 5 .2 9 0 ) 6 .6 4 3 3 6 .9 2 9 (2 6 .7 4 9 ) G a n h o s /( p e rd a s) s o b re a tiv o s f in a n c e ir o s d is p o n ív e is p a ra v e n d a 1 2 .1 1 5 6 7 .2 1 4 (5 0 .8 6 4 ) (6 2 .8 6 3 ) 1 2 .1 1 5 6 7 .2 1 4 (5 0 .8 6 4 ) V a ri a ç ã o n a p a rt ic ip a çã o r e la tiv a --(3 .8 8 9 ) --O u tr o s re s u lta d o s a b ra n g e n te s (8 4 ) (1 3 3 ) 2 .2 4 0 1 .7 0 4 (8 4 ) (1 3 3 ) 2 .2 4 0 E fe ito f is ca l (5 .3 8 8 ) (3 0 .1 5 2 ) 2 1 .8 7 5 2 9 .7 5 8 (5 .3 8 8 ) (3 0 .1 5 2 ) 2 1 .8 7 5 R E S U L T A D O A B R A N G E N T E D O P E R ÍO D O 9 9 4 .5 7 3 3 .0 6 9 .2 5 7 1 .0 0 2 .8 2 2 3 .1 5 8 .5 8 0 9 9 4 .5 7 3 3 .0 6 9 .2 5 7 1 .0 0 2 .8 2 2 A s n o ta s e xp lic a tiv a s s ã o p a rt e in te g ra n te d a s d e m o n s tr a ç õ e s co n tá b e is .

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ϱ BALANÇO PATRIMONIAL R$ mil Nota Controlador Consolidado 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2016 31.12.2015 ATIVO CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa [06] 191.670 59.784 1.355.714 1.561.078

Ativos financeiros disponíveis para venda [07] -- -- 44 52

Dividendos/JCP a receber [09] -- 1.938.325 -- 10.401

Ativos por impostos correntes 48.418 29.956 450.500 165.805

Comissões a receber [11] -- -- 790.423 843.796

Outros ativos [12] 3.854 4 32 22

ATIVO NÃO CIRCULANTE

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado [07] -- -- 369.793 633.970

Ativos financeiros mantidos até o vencimento [07] -- -- 318.327

--Investimentos em participações societárias [08] 8.743.998 7.203.271 8.095.410 8.115.752

Ativos por impostos diferidos [10] -- -- 8.020 6.885

Outros ativos [12] -- -- 170.552 157.917

TOTAL DO ATIVO 8.987.940 9.231.340 11.558.815 11.495.678

PASSIVO CIRCULANTE

Dividendos a pagar [13] 5 1.634.512 5 1.634.512

Provisões trabalhistas, fiscais e cíveis [14] -- -- 13.967 10.902

Passivos por impostos correntes 349 134 649.016 238.848

Comissões a apropriar [15] -- -- 739.720 769.804

Outros passivos [16] 6.900 15.926 26.838 39.121

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Passivos por impostos diferidos [10] -- -- 273.977 273.977

Comissões a apropriar [15] -- -- 874.606 947.746 TOTAL DO PASSIVO 7.254 1.650.572 2.578.129 3.914.910 PATRIMÔNIO LÍQUIDO [17] Capital social 5.646.768 5.646.768 5.646.768 5.646.768 Reserva de capital 1.004 712 1.004 712 Reserva de lucros 2.436.453 2.027.573 2.436.453 2.027.573

Outros resultados abrangentes acumulados (8.395) (45.324) (8.395) (45.324)

Lucros acumulados 988.062 -- 988.062

--Ações em tesouraria (83.206) (48.961) (83.206) (48.961)

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.980.686 7.580.768 8.980.686 7.580.768

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.987.940 9.231.340 11.558.815 11.495.678

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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ϲ DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

R$ mil Controlador Consolidado 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015 Fluxos de caixa proveniente das operações

Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 3.032.328 3.193.870 3.653.134 3.766.245

Ajustes ao lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social

Resultado de participações em controladas e controladas em conjunto (3.054.006) (3.218.172) (1.916.231) (2.117.164)

Despesas com provisões cíveis e fiscais -- -- 3.065 (4.485)

Comissões de corretagem diferidas -- -- (523.980) (629.323)

Outros ajustes 24.561 10.158 52.815 41.508

Lucro ajustado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 2.883 (14.144) 1.268.803 1.056.781

Variações patrimoniais

Variação líquida em ativos financeiros a valor justo por meio do resultado -- -- 264.177 (547.118)

Variação líquida em ativos financeiros disponíveis para venda -- -- 8 3

Variação líquida em ativos financeiros mantidos até o vencimento -- -- (318.327)

--Imposto de renda e contribuição social pagos -- -- (418.259) (569.417)

Variação líquida em impostos correntes (18.247) (16.418) (47.385) (33.989)

Variação líquida em impostos diferidos -- -- (1.135) 1.177

Variação líquida em comissões a apropriar -- -- 474.129 719.137

Variação líquida em outros ativos e passivos (12.876) (261) (24.928) (13.441)

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES (28.240) (30.823) 1.197.083 613.133

Fluxos de caixa proveniente das atividades de investimento

Dividendos recebidos 3.536.449 3.449.963 1.977.251 1.835.238

(Aquisição)/alienação de investimentos -- -- (3.375)

--CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 3.536.449 3.449.963 1.973.876 1.835.238

Fluxos de caixa proveniente das atividades de financiamento

Dividendos pagos (3.342.078) (3.361.786) (3.342.078) (3.361.786)

(Aquisição)/alienação de ações em tesouraria (34.245) -- (34.245)

--CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (3.376.323) (3.361.786) (3.376.323) (3.361.786)

Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa 131.886 57.354 (205.364) (913.415)

Início do exercício 59.784 56.385 1.561.078 2.094.427

Fim do exercício 191.670 113.739 1.355.714 1.181.012

Aumento/(redução) de caixa e equivalentes de caixa 131.886 57.354 (205.364) (913.415)

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DE M O N S T R A Ç Ã O D A S M U T A Ç Õ E S D O P A T R IM Ô N IO L ÍQ U ID O E V E N T O N o ta C a p it a l S o c ia l R e s e rv a d e C a p it a l R e s e rv a s d e L u c ro s A ç õ e s e m T e s o u ra ri a L u c ro s o u p re ju íz o s a c u m u la d o s O u tr o s R e s u lt a d o A b ra n g e n te A c u m u la d o R e s e rv a L e g a l R e s e rv a E s ta tu ri a D iv id e n d o A d ic io n a l P ro p o s to S a ld o s e m 3 1 .1 2 .2 0 1 4 5 .6 4 6 .7 6 8 2 6 6 2 9 6 .5 2 2 8 8 9 .5 6 5 1 .1 0 3 .9 2 7 (2 6 6 ) --(1 2 .7 9 8 T ra n s a ç õ e s c o m p a g a m e n to b a s e a d o e m a ç õ e s --4 4 6 --(4 4 6 ) --D iv id e n d o s a d ic io n a is p ro p o s to s - 2 º s e m e st re /2 0 1 4 --(1 .1 0 3 .9 2 7 ) --R e s e rv a s d e L u c ro s [1 7 .b ] --1 0 8 .2 1 4 3 2 4 .6 4 5 --(4 3 2 .8 5 9 ) D iv id e n d o s p ro p o st o s 1 º s e m e st re /2 0 1 5 [1 7 .d ] --(1 .7 3 1 .4 4 0 ) O u tr o s re s u lta d o s a b ra n g e n te s --(3 5 .2 9 0 L u c ro l íq u id o d o p e o d o --3 .1 9 3 .8 7 0 S a ld o s e m 3 0 .0 9 .2 0 1 5 5 .6 4 6 .7 6 8 7 1 2 4 0 4 .7 3 6 1 .2 1 4 .2 1 0 --(7 1 2 ) 1 .0 2 9 .5 7 1 (4 8 .0 8 8 M u ta ç õ e s d o P e o d o --4 4 6 1 0 8 .2 1 4 3 2 4 .6 4 5 (1 .1 0 3 .9 2 7 ) (4 4 6 ) 1 .0 2 9 .5 7 1 (3 5 .2 9 0 S a ld o s e m 3 1 .1 2 .2 0 1 5 5 .6 4 6 .7 6 8 7 1 2 5 0 6 .8 9 3 1 .5 2 0 .6 8 0 --(4 8 .9 6 1 ) --(4 5 .3 2 4 T ra n s a ç õ e s c o m p a g a m e n to b a s e a d o e m a ç õ e s [1 7 .h ] --2 9 2 --(2 9 2 ) --P ro g ra m a d e r e c o m p ra d e a ç õ e s [1 7 .h ] --(3 3 .9 5 3 ) --R e s e rv a s d e L u c ro s [1 7 .b ] --1 0 2 .2 2 0 3 0 6 .6 6 0 --(4 0 8 .8 8 0 ) D iv id e n d o s p ro p o st o s 1 º s e m e st re /2 0 1 6 [1 7 .d ] --(1 .6 3 5 .5 1 8 ) D iv id e n d o s p re sc ri to s [1 7 .d ] --1 3 2 O u tr o s re s u lta d o s a b ra n g e n te s [1 7 .f ] --3 6 .9 2 L u c ro l íq u id o d o p e o d o --3 .0 3 2 .3 2 8 S a ld o s e m 3 0 .0 9 .2 0 1 6 5 .6 4 6 .7 6 8 1 .0 0 4 6 0 9 .1 1 3 1 .8 2 7 .3 4 0 --(8 3 .2 0 6 ) 9 8 8 .0 6 2 (8 .3 9 5 M u ta ç õ e s d o P e o d o --2 9 2 1 0 2 .2 2 0 3 0 6 .6 6 0 --(3 4 .2 4 5 ) 9 8 8 .0 6 2 3 6 .9 2 A s n o ta s e xp lic a tiv a s s ã o p a rt e in te g ra n te d a s d e m o n s tr a ç õ e s co n tá b e is .

(10)

ϴ DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

R$ mil Nota Controlador Consolidado 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015 Receitas -- -- 2.031.904 1.901.562 Receitas de comissões [22] -- -- 2.031.904 1.901.562

Insumos Adquiridos de Terceiros (18.494) (4.530) (232.858) (248.822)

Despesas administrativas [20] (11.350) (8.094) (158.653) (188.353)

Outras receitas/(despesas) [21] (7.144) 3.564 (74.205) (60.469)

Valor Adicionado Bruto (18.494) (4.530) 1.799.046 1.652.740

Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (18.494) (4.530) 1.799.046 1.652.740

Valor Adicionado Recebido em Transferência 3.090.368 3.229.219 2.138.463 2.292.893

Resultado de participações em controladas/controladas em conjunto

[8]

3.054.006 3.218.172 1.916.231 2.117.164 Receitas de juros de instrumentos financeiros [18] 36.362 11.047 222.232 175.729

Valor Adicionado Total a Distribuir 3.071.874 3.224.689 3.937.509 3.945.633

Distribuição do Valor Adicionado 3.071.874 3.224.689 3.937.509 3.945.633

Pessoal [19] 27.311 28.451 37.993 31.332

Impostos, taxas e contribuições [10] 12.235 2.368 867.188 720.431

Reservas de lucros [17] 408.880 432.859 408.880 432.859

Remuneração de capital próprio [17] 2.623.448 2.761.011 2.623.448 2.761.011

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ϵ 1 – CONTEXTO OPERACIONAL

A BB Seguridade Participações S.A. (denominada BB Seguridade ou Grupo) foi constituída como uma subsidiária do Banco do Brasil S.A. em 20 de dezembro de 2012. Tem a finalidade de participar em sociedades seguradoras, de capitalização, entidades abertas de previdência complementar, planos privados de assistência à saúde e resseguradoras, bem como em outras sociedades cujo objeto social seja a corretagem e a viabilização de negócios envolvendo empresas de seguros dos ramos elementares, de vida, saúde, capitalização, previdência e administração de bens.

A BB Seguridade Participações S.A., inscrita sob o CNPJ 17.344.597/0001-94, é sediada no Setor de Autarquias Norte, Quadra 05, Bloco B, 3º Andar, Edifício Banco do Brasil, Asa Norte, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

As operações do Grupo são conduzidas por intermédio das subsidiárias integrais BB Cor Participações S.A. (BB Cor) e BB Seguros Participações S.A. (BB Seguros), as quais estão sob controle societário e administrativo comum.

–$48,6,d®(69(1'$6(5((6758785$d®(662&,(7È5,$6

a) Reorganização Societária – IRB-Brasil Resseguros S.A. (“IRB-Brasil Re”)

Em 18 de fevereiro de 2016, os ofertantes optaram pela não continuidade do processo de Oferta Pública Inicial (“IPO”) do IRB Brasil RE que se encontrava em curso na Bolsa de Valores e na CVM, tendo em vista as condições desfavoráveis do mercado de capitais brasileiro.

Ainda no escopo da reorganização societária, no intuito de otimizar a gestão de seus ativos imobiliários, o Conselho de Administração do IRB-Brasil Re aprovou, em 19.03.2015, a criação de uma holding, a IRB – Investimentos e Participações Imobiliárias S.A. (“IRB-PAR”) e de quatro sociedades de propósito específico (“SPEs”).

Em janeiro de 2016, foram lavradas as Escrituras Públicas de Constituição de Sociedades de Propósitos Específicos (SPE´s) e protocoladas na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (“JUCERJA”). Em fevereiro de 2016, após a constituição das SPE´s e emissão dos CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas), foi lavrada a Escritura Pública de Constituição da Subsidiária IRB Investimentos e Participações Imobiliárias S.A. (“IRB Holding”), cujo registro foi deferido pela JUCERJA.

b) Aporte de Capital – Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. (“Brasildental”)

A Brasildental foi constituída em 12.03.2014, com capital social total de R$ 5 milhões, distribuído em 100 mil ações ordinárias (ON) e 100 mil ações preferenciais (PN), sendo a BB Seguros detentora de 49,99% das ações ONs e de 100% das ações PNs, representando 74,99% de participação do capital social total, e a Odontoprev detentora de 50,01% das ações ONs, representando 25,01% do capital social total.

Respeitando a proporção de suas participações acionárias, os acionistas BB Seguros e Odontoprev integralizaram R$ 1 mil do capital social da Brasildental na data de constituição da companhia e o restante (R$ 4.999 mil) no dia 15.04.2014.

Em 30.03.2016, a Assembleia Geral de Acionistas da Brasildental aprovou o aumento de capital da companhia, no valor de R$ 4.500 mil, mediante a emissão de 180 mil ações, todas nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 25 cada uma, fixado com base no artigo 170, parágrafo 1º, inciso II da Lei nº 6.404/76, na mesma proporção do número de ações de todas as espécies existentes, cabendo a cada acionista o exercício do direito de preferência sobre as ações idênticas às que era possuidor.

A aprovação do aumento de capital resultou na aquisição pela BB Seguros de 44.999 ações ON e 90.000 ações PN, no valor total de R$ 3.374.975,00, e pela Odontoprev de 45.001 ações ON, no valor total de R$ 1.125.025,00. A participação acionária da BB Seguros na Brasildental permanece inalterada em comparação à data de constituição da empresa.

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ϭϬ 3 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS

a) Declaração de Conformidade

As demonstrações contábeis individuais intermediárias foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreende o pronunciamento CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária - emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

As demonstrações contábeis intermediárias consolidadas foram preparadas de acordo com a IAS 34 – Relatório Financeiro Intermediário – oriunda das Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pelos respectivos órgãos antecessores.

Em conformidade com a IAS 34, o relatório financeiro intermediário tem como finalidade fornecer uma atualização sobre o conjunto completo de demonstrações contábeis anuais mais recentes, concentrando-se em novas atividades, eventos e circunstâncias ocorridos no período, ao invés de duplicar informações anteriormente apresentadas.

Por essa razão, estas demonstrações contábeis intermediárias consolidadas não incluem todas as informações requeridas quando da elaboração das demonstrações contábeis consolidadas anuais e, logo, devem ser lidas em conjunto com as demonstrações contábeis consolidadas anuais da BB Seguridade referentes ao exercício findo em 31.12.2015, preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo IASB.

Estas demonstrações contábeis intermediárias foram aprovadas e autorizadas para emissão pela Diretoria da BB Seguridade em 04.11.2016.

b) Continuidade

A Administração avaliou que o Grupo possui recursos para dar continuidade aos negócios e operar normalmente. A Administração desconhece qualquer incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a sua capacidade de continuar operando.

c) Bases de Mensuração dos Ativos e dos Passivos

Estas demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram preparadas utilizando o custo histórico como base de mensuração, exceto para os seguintes itens: (i) ativos e passivos financeiros mantidos para negociação; (ii) ativos e passivos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado; e (iii) ativos financeiros disponíveis para venda, os quais foram mensurados a valor justo.

d) Moeda Funcional e de Apresentação

As demonstrações contábeis são apresentadas em Reais (R$), a moeda funcional e de apresentação da BB Seguridade. Exceto quando indicado de outra forma, as informações financeiras quantitativas são apresentadas em milhares de Reais (R$ mil). A BB Seguridade não realizou operações em moeda estrangeira.

e) Base de Consolidação

As demonstrações contábeis do Grupo incluem a consolidação dos ativos e passivos da BB Seguridade e das suas controladas, conforme descrito no quadro a seguir:

Empresa Atividade País de

constituição

% Participação total

30.09.2016 31.12.2015

BB Seguros Participações S.A. Holding Brasil 100% 100%

BB Cor Participações S.A. Holding Brasil 100% 100%

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Corretora Brasil 100% 100%

Os saldos e transações intragrupo, assim como quaisquer receitas ou despesas não realizadas nas transações entre as companhias do consolidado, são eliminados na preparação das demonstrações contábeis consolidadas. Os ganhos não realizados oriundos de transações com investidas registradas por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da BB Seguridade na investida.

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ϭϭ f) Alterações nas Políticas Contábeis

As políticas e os métodos contábeis utilizados na preparação destas demonstrações contábeis intermediárias consolidadas equivalem-se àqueles aplicados às demonstrações contábeis referentes ao exercício encerrado em 31.12.2015.

g) Sazonalidade das Operações

A BB Seguridade e suas empresas controladas consideram a natureza de suas transações como não cíclicas e não sazonais, levando em consideração as atividades exercidas pelo Grupo. Consequentemente, não foram fornecidas divulgações específicas nestas notas explicativas referentes ao terceiro trimestre de 2016.

h) Melhorias às IFRS e Pronunciamentos Recentemente Emitidos

Melhorias às IFRS são emendas emitidas pelo IASB e compreendem alterações nas regras de reconhecimento, mensuração e evidenciação relacionadas a diversas IFRS. Apresentamos um resumo de algumas emendas, bem como das interpretações e pronunciamentos recentemente emitidos pelo IASB, que entrarão em vigor após 30 de setembro de 2016:

IFRS 9 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração – A IFRS 9 é a primeira norma emitida como

parte de um projeto maior para substituir a IAS 39, pois muitos usuários de demonstrações contábeis e outras partes interessadas consideravam que os requisitos constantes na IAS 39 eram de difícil compreensão, aplicação e interpretação. Em resposta às diversas solicitações de que a contabilização de instrumentos financeiros fosse aprimorada rapidamente, o projeto de substituição da IAS 39 foi dividido em três fases principais: (i) classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros; (ii) metodologia de redução ao valor recuperável; e (iii) contabilização de cobertura.

Nesse sentido, em novembro de 2009, foram emitidos os capítulos da IFRS 9 relativos à classificação e mensuração de ativos financeiros e, em outubro de 2010, foram acrescentados os requisitos relativos à classificação e mensuração de passivos financeiros.

A IFRS 9 simplifica o modelo de mensuração para ativos financeiros e estabelece duas categorias de mensuração principais: (i) custo amortizado e (ii) valor justo. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos ativos financeiros. Relativamente aos requerimentos de mensuração e classificação de passivos financeiros, o efeito mais significativo diz respeito à contabilização de variações no valor justo de um passivo financeiro mensurado ao valor justo por meio do resultado. A variação no valor justo de referidos passivos atribuível a mudanças no risco de crédito passam a ser reconhecidas em Outros Resultados Abrangentes, a menos que o reconhecimento dos efeitos de tais mudanças resulte em ou aumente o descasamento contábil do resultado.

Em novembro de 2013, o IASB introduziu novos requisitos para hedge accounting na IFRS 9. Os novos requisitos tem o pressuposto de alinhar hedge accounting mais próximo com a gestão de risco.

Em julho de 2014, o IASB concluiu o projeto de substituição da IAS 39.

Estas emendas à IFRS 9 são efetivas para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2018, com aplicação antecipada permitida.

IFRS 15 – Receita de Contratos com Clientes – Em maio 2014, o IASB publicou uma nova norma que especifica

como e quando as demonstrações em IFRS reconhecerão as receitas, assim como solicita que as entidades forneçam dados mais relevantes aos usuários das informações contábeis.

A IFRS 15 é efetiva para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2018, com aplicação antecipada permitida.

Emendas à IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e IAS 28 – Investimentos em Coligadas e Empreendimentos em Conjunto – Em setembro de 2014, o IASB emitiu emendas à IFRS 10 e à IAS 28 que abordam

as inconsistências geradas pelas duas normas quanto a contabilização de transações entre investidores e suas coligadas e joint ventures.

A data para adoção destas emendas à IFRS 10 e à IAS 28 foi adiada, ainda sem uma data definida pelo IASB.

Emendas à IAS 7 – Demonstração de Fluxos de Caixa – Em janeiro e março de 2016, o IASB emitiu emendas à IAS

7, que facilitará aos investidores na avaliação de variações do passivo decorrentes de atividades de financiamento, incluindo mudanças de fluxos de caixa e mudanças que não envolvam caixa (como ganhos ou perdas cambiais).

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ϭϮ Estas emendas à IAS 7 são efetivas para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2017.

Emendas à IAS 12 – Impostos sobre as Rendas – Em janeiro de 2016, o IASB emitiu emendas à IAS 12,

esclarecendo a forma de contabilização de impostos diferidos para perdas não realizadas referente a instrumentos de dívida mensurados a valor justo.

Estas emendas à IAS 12 são efetivas para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2017, com aplicação antecipada permitida.

Emenda à IFRS 2 – Pagamento Baseado em Ações – Em abril de 2016, o IASB emitiu emenda à IFRS 2 que

esclarece a base de mensuração para pagamentos baseado em ações liquidados em caixa e a contabilização na alteração de prêmio liquidado em caixa para instrumentos patrimoniais.

Esta emenda é efetiva para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2018, com aplicação antecipada permitida. A BB Seguridade decidiu não adotar antecipadamente todas essas alterações. Eventuais impactos decorrentes da adoção dessas normas ou emendas estão sendo avaliados e serão concluídos até a data de vigência de cada normativo.

i) Principais Julgamentos e Estimativas Contábeis

A preparação das demonstrações contábeis em conformidade com os CPCs e as IFRS requer que a Administração faça julgamentos e estimativas que afetam os valores reconhecidos de ativos, passivos, receitas e despesas. As estimativas e pressupostos adotados são analisados em uma base contínua, sendo as revisões realizadas reconhecidas no período em que a estimativa é reavaliada, com efeitos prospectivos. Ressalta-se que os resultados realizados podem ser diferentes das estimativas.

Considerando que, em muitas situações, existem alternativas ao tratamento contábil, os resultados divulgados poderiam ser distintos, caso um tratamento diferente fosse escolhido. A Administração considera que as escolhas são apropriadas e que as demonstrações contábeis apresentam, de forma adequada, a posição financeira da BB Seguridade e o resultado das suas operações, em todos os aspectos materialmente relevantes.

Os ativos e os passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas abrangem itens, principalmente, para os quais é necessária uma avaliação a valor justo. As aplicações mais relevantes do exercício de julgamento e utilização de estimativas ocorrem em: valor justo de instrumentos financeiros, redução ao valor recuperável de ativos financeiros disponíveis para venda – imparidade, redução ao valor recuperável de ativos não financeiros – imparidade, impostos sobre os lucros, reconhecimento e avaliação de impostos diferidos e provisões e passivos contingentes.

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ϭϯ j) Correlação entre as Notas Explicativas divulgadas nas Demonstrações Contábeis Anuais Completas e nas Demonstrações Contábeis Intermediárias

Número das notas explicativas

Títulos das notas explicativas Exercício/2015 3º Trimestre/2016

01 01 Contexto Operacional

02 02 Aquisições, vendas e reestruturações Societárias 03, 04 e 05 03 Apresentação das Demonstrações Contábeis Intermediárias

06 04 Gerenciamento de Riscos 07 05 Informações por Segmento 08 06 Caixa e Equivalentes de Caixa 09 07 Instrumentos Financeiros

10 08 Investimentos em Participações Societárias 11 09 Dividendos/ Juros sobre Capital Próprio a Receber

12 10 Tributos

13 11 Comissões a Receber

14 12 Outros Ativos

15 13 Dividendos a Pagar

16 14 Provisões e Passivos Contingentes 17 15 Comissões a Apropriar

18 16 Outros Passivos

19 17 Patrimônio Líquido

20 18 Receitas de Juros de Instrumentos Financeiros

21 19 Despesas com Pessoal

22 20 Despesas Administrativas

23 21 Outras Receitas/Despesas Operacionais 24 22 Receitas de Comissões

25 23 Partes Relacionadas

26 24 Outras Informações

4 – GERENCIAMENTO DE RISCOS

A Política de Gestão de Riscos da BB Seguridade, aprovada pelo Conselho de Administração, define como relevantes os riscos que, dada a posição atual da Companhia, são capazes de ameaçar o seu modelo de negócios, performance futura, solvência ou liquidez, independentemente de serem originados na Companhia, suas controladas ou coligadas.

O gerenciamento dos riscos corporativos na BB Seguridade, suas controladas e coligadas abrange as sete categorias de risco declaradas como relevantes pela Companhia: crédito, mercado, liquidez, operacional, reputação, estratégia e subscrição, sendo a exposição a esse último originada especificamente por meio das operações de seguros, resseguros, previdência complementar aberta, capitalização e planos de assistência odontológica conduzidas nas sociedades coligadas.

A BB Seguridade possui estrutura própria e segregada de suas áreas operacionais e da Auditoria Interna para a gestão de riscos na Companhia e em suas controladas, assim como para a realização da governança de riscos nas demais sociedades em que detém participações, por reconhecer que sua exposição aos riscos relevantes origina-se, também, da operação das sociedades coligadas.

a) Gestão de riscos na BB Seguridade e em suas controladas

O modelo de gerenciamento de riscos adotado pela BB Seguridade está estruturado em linhas de defesa, que contemplam a atuação integrada entre os gestores dos processos (proprietários dos riscos), áreas de gestão de riscos e compliance, Auditoria Interna e Externa, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria e Alta Administração. Como primeira linha de defesa, o proprietário do risco administra os riscos e é responsável por implementar ações preventivas e corretivas que mitiguem as fragilidades identificadas nos processos e controles.

Na segunda linha de defesa, as áreas de gestão de riscos e compliance auxiliam e monitoram o proprietário do risco no desenvolvimento dos processos e controles de forma a adequá-los ao apetite a riscos da Companhia.

(16)

ϭϰ Em uma terceira linha de defesa, a Auditoria Interna, com alto nível de independência, fornece aos órgãos de governança avaliações sobre a eficácia do gerenciamento de riscos e dos controles.

Além das três linhas de defesa, a Companhia possui dois Comitês Técnicos, o Comitê de Risco de Reputação e o Comitê Financeiro que, embora não sejam órgãos estatutários, assessoram a Diretoria Colegiada nas questões relativas à gestão e ao controle, respectivamente, do risco de reputação e dos riscos da carteira de investimentos financeiros da Companhia e de suas controladas.

Em observância às melhores práticas, a estrutura e os processos de gestão de riscos na Companhia contemplam, entre outros aspectos: segregação de funções; avaliações de eficácia de controles internos; decisões colegiadas; Política de Gestão de Riscos, Política de Segurança da Informação e Política de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro, ao Financiamento do Terrorismo e à Corrupção divulgadas internamente e também ao mercado; e normatização interna da gestão de riscos.

A estrutura de governança da BB Seguridade contempla ainda o Comitê de Auditoria, órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração, a quem compete avaliar e monitorar as exposições a riscos da Companhia. Informações relacionadas à gestão de riscos são reportadas periodicamente à Diretoria Colegiada e ao Conselho de Administração e também levadas ao conhecimento do Conselho Fiscal.

Risco de crédito, mercado e liquidez

Complementarmente à Política de Gestão de Riscos, a Companhia possui Política de Investimentos Financeiros, aprovada pelo Conselho de Administração e aplicável às suas controladas, onde estão estabelecidos os critérios referentes à natureza, ao prazo e aos riscos aceitáveis para alocação de recursos financeiros. A Política vigente permite a aplicação de recursos apenas em ativos de renda fixa e, no caso de títulos privados, a contraparte deve possuir no mínimo classificação de rating “grau de investimento”, emitida por pelo menos uma das seguintes agências: Moody’s, Standard & Poor’s e Fitch Ratings. As operações com ativos que resultem em risco de moeda estrangeira, risco de renda variável ou alavancagem são vedadas, assim como a negociação de instrumentos derivativos, exceto quando explicitamente aprovada em mandatos de gestão e com o propósito único de proteção (hedge).

As exposições em investimentos financeiros da Companhia e de suas controladas estão concentradas em operações compromissadas lastreadas por títulos públicos federais e títulos privados junto ao Banco do Brasil, em fundo de investimento renda fixa de longo prazo e em letras financeiras (Nota 6 e Nota 7.a).

Em setembro de 2016 o VaR (Value at Risk) para um dia, calculado por simulação histórica de 150 dias, com 95% de confiança) do fundo de investimento em renda fixa de longo prazo foi de 0,0046% (0,0042% em dezembro de 2015).

A gestão da liquidez considera a classificação dos investimentos financeiros em duas categorias, diferenciadas pela espécie de ativos e exposição a riscos admitidos na alocação dos recursos e pelo horizonte temporal previsto para sua utilização.

Conforme também estabelecido na Política de Investimentos Financeiros, a BB Seguridade e suas controladas mantém um nível mínimo de ativos com alto grau de conversão em espécie para a cobertura de passivos e outras destinações previstas para o consumo no curto prazo (até 365 dias). O montante de recursos livres disponível para manutenção em carteira de investimentos com perfil de longo prazo é definido após finalizados os orçamentos de capital da Companhia e de suas controladas.

b) Governança de riscos

A exemplo do que acontece na BB Seguridade e suas controladas, as sociedades coligadas da Companhia apresentam estruturas segregadas das áreas de negócios e da Auditoria Interna e com independência para a gestão de riscos. Os resultados dos trabalhos executados por essas estruturas são o subsídio para o monitoramento e avaliação contínuos, pela BB Seguridade, das exposições e dos riscos relevantes nas sociedades coligadas.

Nesse contexto, embora a BB Seguridade possua gestão de risco distinta, a Companhia busca, por meio da atuação via governança das suas participações, assegurar a adoção das melhores práticas de gestão de riscos pelas sociedades coligadas. Como mecanismo de governança para a gestão de riscos, a BB Seguridade indica representantes em comitês voltados para a gestão financeira e de riscos nessas sociedades.

(17)

ϭϱ Nas sociedades coligadas a gestão de riscos é sustentada por ferramentas estatísticas como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do Value at Risk (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estas ferramentas, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de autoavaliação de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes de controles e de auditorias.

A seguir são detalhados os principais riscos a que estão sujeitas as sociedades coligadas da BB Seguridade. c) Risco de subscrição

O risco de subscrição consiste na possibilidade de ocorrência de perdas que contrariem as expectativas de uma companhia seguradora, resseguradora, de capitalização, entidade aberta de previdência complementar ou companhia que opera planos privados de assistência à saúde, associadas, diretamente ou indiretamente, às bases técnicas utilizadas para cálculo de prêmios, contribuições, quotas e provisões técnicas.

A BB Seguridade está exposta indiretamente ao risco de subscrição em razão das atividades operacionais de suas sociedades coligadas. As provisões técnicas dessas sociedades são calculadas de acordo com notas técnicas e normas estabelecidas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para apresentar os impactos nessas provisões e no resultado das sociedades participadas em função de alterações razoavelmente possíveis nas variáveis relevantes do risco de subscrição, quando aplicável, são utilizadas análises de sensibilidade.

Limitações da análise de sensibilidade

As análises de sensibilidade demonstram o efeito de uma mudança em uma premissa importante enquanto as outras premissas permanecem inalteradas. Na realidade, existe uma correlação entre as premissas e outros fatores. Deve também ser observado que essas sensibilidades não são lineares, ou seja, impactos maiores ou menores não devem ser interpolados ou extrapolados a partir desses resultados.

c.1) GRUPO SEGURADOR BB MAPFRE

No mercado de seguros, em que a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, as seguradoras entendem que o principal risco transferido para elas é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor dos passivos dos contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e/ou severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo desses passivos.

Programas de resseguro

Para reduzir esses riscos, são utilizadas estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, parte do risco de subscrição ao qual as seguradoras estão expostas é minimizado em função de a menor parcela dos riscos aceitos possuir importância segurada elevada.

A seguir são apresentados os montantes de prêmios emitidos líquidos, com o detalhamento do montante cedido mediante resseguros e do percentual de retenção.

BB MAPFRE SH1 R$ mil Grupo de ramos 3° Trimestre/2016 3° Trimestre /2015 Prêmio emitido líquido(1) Resseguro Cedido Retenção Prêmio emitido líquido(1) Resseguro cedido Retenção Pessoas 1.113.803 2.629 100% 1.106.940 1.993 100% Rural 579.436 182.621 68% 875.455 326.595 63% Demais 52.493 (899) 102% 48.285 7.325 85% Total 1.745.732 184.351 89% 2.030.680 335.913 83%

(18)

ϭϲ R$ mil Grupo de ramos 01.01.2016 a 30.09.2016 01.01.2015 a 30.09.2015 Prêmio emitido líquido(1) Resseguro Cedido Retenção Prêmio emitido líquido(1) Resseguro cedido Retenção Pessoas 3.284.435 8.622 100% 3.681.880 9.511 100% Rural 1.712.362 559.182 67% 1.468.244 423.413 71% Demais 160.080 14.028 91% 146.771 16.313 89% Total 5.156.877 581.832 89% 5.296.895 449.237 92%

(1) Prêmio emitido líquido de cosseguro e cancelamentos.

Em 30 de setembro de 2016, o total de ativos de resseguro recuperáveis era de R$ 792.138 mil (R$ 498.715 mil em 31.12.2015). MAPFRE BB SH2 R$ mil Grupo de Ramos 3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 Prêmio emitido líquido(1) Resseguro Cedido Retenção Prêmio emitido líquido(1) Resseguro cedido Retenção Automóvel 932.123 -- 100% 1.267.765 5 100% Patrimonial 414.451 156.848 62% 527.245 267.576 49% Transportes 70.794 4.576 94% 66.365 2.066 97% Marítimos/Aeronáuticos 67.288 55.387 18% 86.099 76.890 11% Rural 105.688 35.532 66% 141.686 50.288 64% Demais 301.727 40.249 87% 267.777 83.587 69% Total 1.892.071 292.592 85% 2.356.937 480.412 80%

(1) Prêmio emitido líquido de cosseguro e cancelamentos.

R$ mil Grupo de Ramos 01.01.2016 a 30.09.2016 01.01.2015 a 30.09.2015 Prêmio emitido líquido(1) Resseguro Cedido Retenção Prêmio emitido líquido(1) Resseguro Cedido Retenção Automóvel 3.071.293 789 100% 3.764.374 1.420 100% Patrimonial 1.309.748 604.008 54% 1.357.166 574.344 58% Transportes 207.711 11.752 94% 194.675 2.575 99% Marítimos/Aeronáuticos 263.323 223.357 15% 218.834 189.007 14% Rural 268.151 74.188 72% 321.286 83.485 74% Demais 1.010.789 230.041 77% 766.147 231.575 70% Total 6.131.015 1.144.135 81% 6.622.482 1.082.406 84%

(1) Prêmio emitido líquido de cosseguro e cancelamentos.

Em 30 de setembro de 2016, o total de ativos de resseguro recuperáveis era de R$ 695.833 mil (R$ 910.265 mil em 31.12.2015).

Análise de sensibilidade

As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros das seguradoras com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise de sensibilidade as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio, sendo avaliado como alterações nos fatores de risco selecionados impactam o resultado e o patrimônio líquido das seguradoras:

• Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR): simulado como um possível e razoável aumento no

atraso entre a data de ocorrência dos sinistros e a respectiva data de aviso à seguradora poderia afetar o saldo da provisão de IBNR. Os agravamentos considerados baseiam-se na aplicação dos fatores de IBNR calculados em função da variação observada no comportamento do aviso de sinistros entre os períodos avaliados.

• Provisão Complementar de Cobertura (PCC) para seguros de longo prazo (Ouro Vida Revisado), constituída

na Companhia de Seguros Aliança do Brasil para suportar os sinistros previstos face ao envelhecimento do grupo segurado e à vedação de novos entrantes (comercialização descontinuada): simulado como um agravo de 5% na tábua de mortalidade e como uma redução de 100 bps na taxa de desconto utilizada para cálculo da PCC poderia afetar o saldo desta provisão.

(19)

ϭϳ

• Sinistralidade: simulado como uma elevação em 5% na sinistralidade da carteira dos últimos 12 meses poderia

impactar o resultado e o patrimônio líquido das seguradoras.

BB MAPFRE SH1

R$ mil Fator de

risco Análise de sensibilidade

Impacto no resultado/PL

30.09.2016 % do PL 31.12.2015 % do PL

a. Provisões técnicas

Alteração das principais premissas

das provisões técnicas (256.355) (12,52) (156.372) (7,91)

a1. IBNR Aplicação dos fatores de sinistros

ocorridos e não avisados (IBNR) (24.188) (1,18) (65.542) (3,31)

a2. PCC de longo prazo(1) Agravo de 5% na tábua de mortalidade (44.033) (2,15) (36.594) (1,85) Redução de 100 bps na taxa de desconto (188.134) (9,19) (54.236) (2,74)

b. Sinistralidade Elevação de 5% na sinistralidade (104.209) (5,09) (89.471) (4,52)

(1) Provisão constituída especificamente para a Companhia de Seguros Aliança do Brasil. MAPFRE BB SH2

R$ mil Fator de risco Análise de sensibilidade

Impacto no resultado/PL

30.09.2016 % do PL 31.12.2015 % do PL

a. Provisões técnicas

Alteração das principais premissas das

provisões técnicas (26.496) (0,76) (28.854) (0,92)

a1. IBNR Aplicação dos fatores de sinistros ocorridos

e não avisados (IBNR) (26.496) (0,76) (28.854) (0,92)

b. Sinistralidade Elevação de 5% na sinistralidade (221.321) (6,37) (216.353) (6,90)



c.2) IRB BRASIL RE

No mercado de resseguros, como forma de reduzir a exposição, o IRB Brasil RE trabalha com um portfólio diversificado de carteiras de resseguros. A evolução dos riscos é monitorada, assim como são realizados o acompanhamento das provisões técnicas e a revisão constante das premissas atuariais e das políticas de subscrição e de aceitação de riscos. Além disso, o IRB Brasil RE utiliza a retrocessão como técnica de transferência de riscos a outros resseguradores, com a finalidade de mitigar e controlar o risco de subscrição.

Monitoramento dos passivos de resseguro por linhas de negócio

O quadro abaixo demonstra os passivos - Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL); Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR); Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados (IBNER); Provisão de Excedentes Técnicos (PET); Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG); e Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) - brutos e seus respectivos ativos de retrocessão por linha de negócio.

(20)

ϭϴ R$ mil Grupo

30.09.2016 31.12.2015

Passivo de resseguro Ativo de retrocessão Passivo de resseguro Ativo de retrocessão

Patrimonial 3.071.317 (1.646.632) 3.361.049 (1.887.700) Riscos especiais 303.930 (187.854) 645.634 (470.335) Responsabilidades 726.776 (319.141) 686.881 (304.393) Cascos 584.325 (489.419) 672.707 (559.666) Automóvel 235.474 (8.086) 251.306 (6.295) Transportes 391.114 (199.020) 413.570 (243.290) Riscos financeiros 655.294 (310.211) 710.635 (367.277) Crédito 31.319 (23.493) 37.515 (27.715) Pessoas 168.835 (44.167) 203.075 (38.980) Habitacional 53.470 (658) 52.307 (270) Rural 826.950 (38.535) 442.205 (44.316) Marítimos 148.478 (29.012) 176.366 (39.859) Aeronáuticos 426.817 (263.931) 338.119 (166.654) Run-off (Londres) 174.303 -- 217.661 -Outros 951.978 (57.382) 881.856 (56.005) Total 8.750.380 (3.617.541) 9.090.886 (4.212.755) Análise de sensibilidade

Devido à natureza das operações aceitas pelo IRB Brasil RE, não há exposição material a índice de conversibilidade, mortalidade ou sobrevivência. Portanto, a análise de sensibilidade realizada considerou apenas o agravamento da sinistralidade, representado no teste por uma elevação de 5% nos sinistros avisados.

R$ mil

Fator de risco Análise de sensibilidade

Impacto no resultado/PL

30.09.2016 % do PL 31.12.2015 % do PL

Sinistralidade Elevação de 5% (84.798) (2,71) (47.600) (1,50)

c.3) BRASILCAP CAPITALIZAÇÃO S.A.

Conforme definido na Resolução CNSP nº 321/2015, para as sociedades de capitalização o risco de subscrição representa a possibilidade de ocorrência de perdas que contrariem as expectativas associadas, direta ou indiretamente, às bases técnicas utilizadas para cálculo das reservas e provisões técnicas, remuneração dos títulos e seu custeio, e está dividido nas seguintes categorias:

a) Risco de sorteios a realizar, decorrente da variância dos valores dos sorteios em relação aos valores esperados utilizados para cálculo das reservas;

b) Risco da garantia de rentabilidade, conforme as condições do produto e os indexadores definidos na emissão do título; e

c) Risco de flutuações das despesas administrativas dos planos de capitalização.

Todos esses riscos são geridos pela Brasilcap durante o processo de desenvolvimento e ao longo de toda a vida dos produtos. Em conformidade com as disposições da Resolução CNSP n° 321/2015, a Brasilcap calcula reser vas de capital específicas para a cobertura do risco de subscrição.

c.4) BRASILPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A.

No segmento de previdência complementar aberta o risco de subscrição vincula-se à formação do passivo (provisões técnicas) das operações, sendo o principal risco de negócio a possibilidade de transformação das reservas acumuladas em rendas continuadas.

A Brasilprev monitora e avalia a exposição ao risco de subscrição com normas de subscrição que são revisadas periodicamente e aprovadas pela diretoria. Sobre as provisões constituídas são realizados testes de consistência, cujo objetivo é verificar, em uma determinada data, se tais provisões são adequadas.

(21)

ϭϵ Os riscos de mortalidade e morbidade, bem como seus acúmulos por participantes e segurados, são mitigados por meio da contratação de resseguros de excedente de responsabilidade e de catástrofe. O risco de longevidade é monitorado adotando-se, no cálculo das provisões técnicas e no desenho de produtos, premissas de melhoria na expectativa de vida futura da população segurada e assistida pela Brasilprev.

O risco de resgates é gerenciado via monitoramento frequente da experiência da Brasilprev, tendo sido estabelecida uma diretriz para melhorar, quando for o caso, a retenção de recursos e clientes.

c.5) BRASILDENTAL

O modelo de negócio da Brasildental é baseado na cobrança de mensalidades dos clientes, em contratos de médio e longo prazo, e está exposto a risco de subscrição e de flutuação dos custos odontológicos. No setor de planos odontológicos esses riscos são limitados pela frequência de utilização dos serviços prestados junto à rede credenciada e pelo baixo custo dos tratamentos realizados.

Em conformidade com a Resolução Normativa n° 322/13 emitida pela ANS, a Brasildental constitui no passivo circulante a Provisão de Prêmios ou Contraprestações Não Ganhas (PPCNG), reconhecendo a receita conforme o período de vigência contratual.

d) Risco de crédito

O risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, das suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, e/ou da desvalorização dos recebíveis decorrente da redução na classificação de risco do tomador ou contraparte.

No que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito em relação às obrigações de pagamento dos prêmios e contribuições. No entanto, considerando as características do portfólio de negócios e o perfil da carteira de clientes, a administração avalia que o risco de crédito está presente de forma mais intensa nas aplicações financeiras e nas operações de resseguros e retrocessão contratadas pelas sociedades em que a BB Seguridade detém participações.

d.1) GRUPO SEGURADOR BB MAPFRE

No segmento de seguros, o risco de crédito apresenta-se associado à contraparte das operações de resseguros realizadas pelas seguradoras. Esse risco é gerenciado por meio de regras de cessão, limites de exposição consolidados para cada negócio, limites de cessão por rating e limites de crédito por ressegurador, respeitando ainda os limites regulatórios.

Ainda em relação às operações de resseguro, as seguradoras estão expostas a concentrações de risco com resseguradores individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa estrita de resseguradores que possuem classificações de crédito aceitáveis emitidas por agências avaliadoras como Standard & Poor´s, AM Best, Fitch Ratings e Moody´s. No caso da resseguradora local MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros foi considerado o rating da MAPFRE RE da Espanha.

Exposição ao risco de crédito em operações de resseguro por rating do ressegurador BB MAPFRE SH1

R$ mil Rating

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015

Local Admitido Total Local Admitido Total

A 1.268 27.715 28.983 1.112 84.724 85.836

A- 155.368 -- 155.368 250.077 -- 250.077

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