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A COMPREENSÃO DA OBESIDADE À LUZ DA GESTALT-TERAPIA

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Academic year: 2021

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A COMPREENSÃO DA OBESIDADE À LUZ DA GESTALT-TERAPIA

Lidimara Gomes Ferreira (FAMETRO – Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza)

lidimara2@hotmail.com

Luana Rodrigues de Oliveira Feitosa (FAMETRO – Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza)

luanarodrigues_4@hotmail.com

Teresa Gláucia Gurgel Gabriele Costa (FAMETRO – Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza)

teresaglaucia@fametro.com.br

ARTIGO:

RESUMO: A obesidade é caracterizada como uma doença em que o excesso de gordura corporal concentrada prejudica a saúde, estando relacionada a fatores psicológicos como o controle, a percepção de si, a ansiedade e o desenvolvimento emocional. Este artigo objetivou estabelecer uma compreensão dessa doença sob o enfoque da Gestalt-terapia com o olhar fenomenológico existencial. Procedeu-se uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, utilizando-se o Método de Comparação Constante (MCC), obtendo-se como resultados que a obesidade pode ser compreendida pela Gestalt-terapia como um modo expressivo de ser-no-mundo, representando a desconfirmação do self pela interrupção do contato necessidade-satisfação, satisfação-retirada, retirada-formação de nova Gestalt.

Palavras-chave: Obesidade. Gestalt-terapia. Fenomenologia. 1 INTRODUÇÃO

A Gestalt-terapia teve como seu principal fundador Frederick Perls (1893-1970). Com um embasamento teórico formulado sob a influência das concepções da Psicologia da Gestalt, do Existencialismo, Fenomenologia, Psicanálise, Psicodrama e também do Zen Budismo, apresenta uma visão holística do ser humano e uma prática psicoterapêutica pautada no aqui-agora, privilegiando o “como” sobre o “porquê”. Sendo assim, a Gestalt-terapia tem por objetivo trabalhar com um indivíduo presentificado e em um processo de conscientização.

Desse modo, essa abordagem psicológica utiliza-se da metodologia da

awareness (conscientização) no intuito de focalizar a atenção do indivíduo na

descrição fenomenológica do seu vivido, dos seus comportamentos e formas de experienciar o sofrimento psíquico.

A atitude terapêutica enfatiza a compreensão da pessoa naquilo que a leva a uma expansão da consciência e, consequentemente, ao crescimento psicológico. O que entra em cena é a criatividade da pessoa frente ao que ela está percebendo como figura-fundo, ou seja, o mecanismo que ela está usando para lidar com suas

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necessidades em relação ao meio em que ela se insere. São ajustamentos criativos que o organismo (pessoa) utiliza para lidar com as demandas de sua vida.

Dito isso, reitera-se a concepção gestáltica de que todo comportamento é uma forma de ajustamento criativo, assim como todo adoecimento e todo sintoma também o são.

A obesidade é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença caracterizada pelo excesso de gordura corporal concentrada que prejudica a saúde do indivíduo. É caracterizada no indivíduo com Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 30kg/m2. A prevalência de pessoas com obesidade em todo o mundo é tão elevada que a OMS considerou como a epidemia global do século XXl.

Segundo um levantamento feito pelo Ministério da Saúde, 51% da população brasileira estão acima do peso. Nas mulheres, o índice aponta 48% e nos homens 54%. De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), 51% da população acima de dezoito anos estão acima do peso ideal e durante o ano de 2006 o índice era de 43% (BRASIL, 2015).

É sumamente importante compreender esse fenômeno não apenas pelo o que acontece no corpo dessa pessoa, mas também o que ocorre em sua dinâmica psíquica, tendo em vista que o humano deve ser considerado como um todo, visto e percebido a partir de uma totalidade mente-corpo. As consequências pessoais de quem sofre com essa doença crônica podem alterar a autoimagem e o indivíduo pode chegar a desenvolver dificuldades nas relações sociais.

Nesse contexto, o presente artigo propõe-se a utilizar dois enfoques que se inter-relacionam para a compreensão da obesidade: a fenomenologia e a Gestalt- terapia. A primeira representa uma abordagem epistemológica direcionada à compreensão do modo de existir da pessoa, como ela está sendo-no-mundo, qual o seu posicionamento frente a ela mesma e aos outros. A Gestalt-terapia configura uma abordagem psicoterápica com foco ao processo de awareness da vivência da pessoa quanto ao que ela percebe como corpo, tomar consciência sobre o próprio corpo, como ocorre o seu ajustamento criativo para uma abertura e flexibilidade para consigo e com o seu meio.

Diante do exposto, surgem alguns questionamentos: como a Gestalt-terapia contribui para o estudo e compreensão da obesidade? É possível estabelecer uma relação diagnóstica compreensiva à luz do referencial fenomenológico-existencial?

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Desse modo, tem-se por objetivo primário estabelecer uma compreensão da obesidade sob o enfoque gestáltico. Como objetivo secundário, apresentar o referencial diagnóstico compreensivo de base fenomenológico-existencial acerca desta doença.

2 OBESIDADE

A etiologia da obesidade é multifatorial, resultando da interação de fatores genéticos, ambientais, estilo de vida e fatores emocionais. Quanto aos fatores genéticos, citam-se os componentes primários no sistema neuroendócrino que envolvem sinais de saciedade e de apetite de curto prazo, como também pro-cessamento do sistema nervoso central e um complexo de apetite, saciedade, efetores autonômicos e termogênicos (ABESO, 2009). Quanto aos fatores ambientais, destacam-se: o sedentarismo, cultura de fast food, ritmo acelerado da vida, além de fatores sociais como estilo de vida ultramoderno, ausência de horários regulares para sono e refeições, elevado número de oferta de produtos industrializados e ultraprocessados. Em relação aos fatores emocionais, constata-se que a obesidade pode ser compreendida como um sintoma do estresse, juntamente com a ansiedade, depressão, nervosismo e o hábito de se alimentar quando problemas emocionais estão presentes. Em contrapartida, o estresse também pode ser uma consequência da obesidade devido a fatores sociais, à discriminação e, alternativamente, a causa da obesidade (ABESO, 2009).

Segal (2003) considera que, dentre todos os fatores relacionados à etiologia da obesidade, os psicológicos e psiquiátricos possuem maior relevância devido a seu papel histórico, particularmente pelo estigma presente na pessoa obesa. Os indivíduos obesos eram vistos como culpados pela sua condição, demonstrando uma imagem de descontrole pessoal, negligência, sendo por vezes percebidos como tendo baixa autoestima, limitações intelectuais, ansiedade, covardia e egoísmo (WANDERLEY; FERREIRA, 2010).

Achados de pesquisas científicas apresentados por Dobrow e Kamenetz (2002) confirmam que obesos em tratamento apresentam maiores níveis de sintomas depressivos, ansiedade, transtornos alimentares, de personalidade e distúrbios da imagem corporal. Os autores reiteram que esse fato revela que não é necessária a presença de psicopatologia para o aparecimento da obesidade e que a obesidade também pode ser vista como causadora da psicopatologia e não como consequência desta última. Evidencia-se, portanto, que a obesidade está relacionada a fatores

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psicológicos como o controle, a percepção de si, a ansiedade e o desenvolvimento emocional (WANDERLEY; FERREIRA, 2010).

3 GESTALT-TERAPIA E FENOMENOLOGIA

A Gestalt-terapia fundamenta-se no enfoque fenomenológico compreendendo que a existência precede a essência, portanto, a ideia do modo de existir no mundo, o ser-no-mundo, é um construto para compreensão do sujeito enquanto um devir, isto é, vir a ser. Portanto, sua existência constrói-se a partir de sua relação com o mundo, com suas vivências, suas escolhas e sua capacidade de lidar com sua liberdade e responsabilidade.

Um dos conceitos fundamentais da Gestalt-terapia é a awareness, explicada por Yontef (1998, p.215) como “o processo de estar em contato vigilante com o evento mais importante do campo indivíduo/ambiente, com total apoio sensoriomotor, emocional, cognitivo e energético”.

Essa abordagem psicoterápica focaliza as expressões, as sensações, as formas do corpo que, para a pessoa obesa, acaba tornando-se estranho a si mesma. Seu corpo deixa de ser o corpo vivido e torna-se um corpo objeto, deixando sua atividade de lado e passando para uma passividade. Ao “engolir” padrões impostos socialmente a pessoa deixa de ter uma posse de si e começa a existir por um corpo alheio a si, fugindo a qualquer realidade awareness que possa ter de si mesma.

Segundo Alvim (2011, p. 230), embasando-se no conceito de corporeidade de Merleau-Ponty descreve:

“O corpo dirige-se intencionalmente ao mundo e é parte fundamental para a ‘aparição’ do mundo. A experiência da corporeidade é ação no mundo, ou seja, o corpo é um campo perceptivo-prático que dota a existência de um sentindo de possibilidade, um eu engajado que se estende para o mundo”.

Portanto, o corpo é a fronteira que existe entre o contato do mundo interior com o mundo exterior, sendo assim, a criatividade da pessoa o torna um corpo realmente sujeito. Entendendo a criatividade como a maneira do organismo de interagir com o meio, quando o indivíduo está ajustado criativamente, com consciência sobre si mesmo, ele será não só um organismo ativo quanto às suas escolhas, mas também como se comporta no mundo, tornando-se um corpo-sujeito, entrelaçado com o mundo ao seu redor.

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Uma prática gestáltica e fenomenológica com pessoas obesas traz à tona o quanto esses indivíduos vão deixando de tomar consciência de si, voltando-se para outras áreas ou ações como uma fuga do seu corpo.

4 METODOLOGIA

Configurou-se uma pesquisa bibliográfica, de abordagem qualitativa. A estratégia de busca de artigos incluiu pesquisa nas bases eletrônicas SciELO (Scientific Eletronic Library Online), Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS) e na biblioteca especializada da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO).

Utilizou-se como palavras-chaves: “obesidade”, “psicologia”, “Gestalt-terapia” e “fenomenologia”. Estabeleceu-se como critérios de inclusão artigos escritos em língua portuguesa, textos completos, direcionados ao aspecto psicológico e/ou psiquiátrico da obesidade em adultos. Como critérios de exclusão instituiu-se: artigos escritos em língua estrangeira, que tivessem por objeto de estudo a obesidade em crianças e que não focalizassem os aspectos psicológicos do tema em estudo.

O levantamento bibliográfico procedeu-se com a seguinte combinação dos uni-termos: obesidade e Gestalt-terapia, obtendo-se nenhum artigo nas bases SciELO e BVS. Prosseguiu-se o levantamento unindo-se os termos obesidade e fenomenologia também se obtendo nenhum artigo como resultado em ambas as bases. Ampliou-se a busca utilizando-se a combinação obesidade e psicologia e não cirurgia bariátrica, obtendo-se 29 artigos na base SciELO e nenhum na BVS.

Dos 29 artigos, 9 foram selecionados por atenderem aos critérios de inclusão e 20 foram excluídos. A fim de se coletar dados bibliográficos focalizados na Gestalt-terapia, efetuou-se nova busca nas referidas bases de dados utilizando-se o termo supracitado, obtendo-se 3 artigos na base SciELO e nenhum na BVS, dos quais 1 foi excluído por tratar do público infantil. Os artigos selecionados foram lidos na íntegra e analisados utilizando-se o Método de Comparação Constante (MCC).

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Atendendo aos pressupostos do método selecionado para a análise dos dados coletados na presente pesquisa, foram criadas unidades de significados buscando responder à questão: como a Gestalt-terapia compreende a obesidade?

Para tanto, formularam-se 3 categorias de análise, a saber: 1) significado da polaridade saúde-doença; 2) processo de awareness; 3) ajustamento criativo. As análises realizadas possibilitaram a construção de algumas hipóteses a respeito da

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compreensão da obesidade segundo a abordagem gestáltica, conforme pode ser verificado na exposição da análise das categorias a seguir.

Categoria 1- significado da doença obesidade

A obesidade pode ser compreendida como consequência de estados psicopatológicos como depressão, ansiedade, transtornos alimentares, como também o próprio fator promotor do estado psicopatológico, devido ao comprometimento da auto-imagem, bem como da qualidade das relações interpessoais e do desempenho de papéis sociais. Desse modo, estabelece-se como hipótese a essa categoria que o adoecimento, obesidade, surge como desconfirmação do ser enquanto um existente (HOLANDA, 1998), uma forma de impedimento da autoregulação organísmica de forma saudável, como pode ser corroborado por Ribeiro (2007) ao explicar que o aspecto fenomênico, portanto, da resistência é ter a função de controlar o fluxo energético de uma força exterior que tenta se sobrepor e romper a auto-regulação organísmica.

Categoria 2 - processo de awareness

A capacidade de awareness da pessoa obesa mostra-se em estado de interrupção ou bloqueio, haja vista que ela é definida como um processo de contato vigilante (YONTEF, 1998). Wanderley e Ferreira, 2010 analisam a obesidade relacionada a fatores psicológicos como o controle, a percepção de si e a ansiedade, sendo esses processos psicológicos os constituintes do processo de conscientização e presentificação do ser-no-mundo do sujeito. Considera-se, portanto, como hipótese à compreensão dessa categoria de análise que o sujeito obeso se apresenta com seu processo de awareness interrompido, dificultando a autopercepção de seu corpo e de seu processo de estabelecimento do ritmo contato-retirada, mantendo-se em estado de gestalten abertas.

Categoria 3 – ajustamento criativo

A pessoa obesa deve ser compreendida não como uma descrição nosológica, mas sim em seu processo de devir, um estado, um modo de ser-no-mundo em busca de reconfiguração do seu campo existencial. A obesidade expressa simbolicamente uma necessidade não atendida (gestalt aberta). O fluxo organísmico utiliza-se do corpo como estratégia de expressão do que não está satisfeito, nem consciente da impossibilidade de satisfação e recriação (criatividade na ação de responder com habilidade às demandas de sua existência). Como hipótese a essa categoria, destaca-se que a doença é uma forma de ajustamento criativo, mesmo que inadequado,

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funcionando como um canal de restabelecimento da comunicação interrompida entre a pessoa e seu mundo relacional.

CONCLUSÕES

Uma pesquisa de abordagem qualitativa e de embasamento fenomenológico não se pretende responder definitivamente todas as questões e finalizar sua investigação com verdades absolutas, mas sim, indicar possibilidades e compreensões encontradas e aviltar novos percursos a seguir.

Apresentam-se como significados construídos a partir dessa investigação que a obesidade pode ser compreendida pela Gestalt-terapia como um modo expressivo de ser-no-mundo, representando a desconfirmação do self pela interrupção do contato necessidade-satisfação, satisfação-retirada, retirada-formação de nova Gestalt.

A compreensão diagnóstica deve ser fundamentada em uma relação dialógica, holística e fenomenológica, com foco na configuração do significado da obesidade e seus processos de escolhas, entre perdas e ganhos, e de resgate da autopercepção. REFERÊNCIAS

ALVIM, Mônica Botelho. O lugar do corpo em Gestalt- terapia: dialogando com Merleaur- Ponty. Revista IGT na Rede, v.8, n° 15, p. 227-237, 2011. Disponível em http://www.igt.psc.br/ojs/viewarticle.php?id=355 .Acesso 01 Set 2016.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR. VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS POR INQUÉRITO TELEFÔNICO (VIGITEL/2014). Brasília, DF 2015. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2014_saude_suplementar.pdf Acesso em 15 set 2016.

Dobrow IJ, Kamenetz C, Devlin MJ. Aspectos psiquiátricos da obesidade. Rev Bras

Psiquiatr , 2002. 24(3). Disponível em: http://www. scielo.br/pdf/rbp/v24s3/13975. Acesso

em 16 set 2016.

HOLANDA, Adriano. Saúde e doença em Gestalt-terapia. Estudos de Psicologia, v.15, n.2, pp 29-44, 1998.

RIBEIRO, Jorge Ponciano. A resistência olha a resistência. Psicologia Teoria e Pesquisa. v.23, n.spe. Brasília, pp 73-78, 2007.

SEGAL, A. Aspectos psiquiátricos da obesidade. ABESO - Órgão Informativo da

Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade. 2003. Disponível em:

http://www.abeso.org.br/revista/revista12/aspectos.htm. Acesso em 15 set 2016.

WANDERLEY , Emanuela Nogueira; FERREIRA, Vanessa Alves. Obesidade: uma perspectiva plural. Ciência & Saúde Coletiva, 15(1):185-194, 2010.

YONTEF, G.M. Processo, diálogo e awareness: ensaios em Gestalt-terapia. São Paulo: Summus Editoria, 1998.

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