ACEF/1213/23267 Decisão de apresentação de pronúncia
ACEF/1213/23267 Decisão de apresentação
de pronúncia
Decisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório da
Comissão de Avaliação Externa
1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação elaborado pela Comissão de Avaliação Externa
relativamente ao ciclo de estudos em funcionamento
Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo
do Ensino Básico
2. conferente do grau de
Mestre
3. a ser leccionado na(s) Unidade(s) Orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.) Escola Superior De Educação De Almeida Garrett
4. a(s) Instituição(ões) de Ensino Superior / Entidade(s) Instituidora(s) Cofac - Cooperativa De Formação E Animação Cultural, C.R.L.
5. decide:
Apresentar pronúncia
6. Pronúncia (Português): Exmos Senhores,
Junto se envia nosso texto de pronuncia. Atenciosamente,
7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 100kB): (impresso na página seguinte)
COFAC_ESEAG_CEF1213_2º EDuc Pr e Es c ol ar e 1º EB. t x t ( PT)
O Rel at ór i o Pr el i mi nar da CAE mer ec eu, por par t e da ESE Al mei da Gar r et t , a dev i da at enç ão, t endo s i do al v o de uma c ui dada anál i s e pel os ór gãos c ompet ent es des t a
I ns t i t ui ç ão. A es t r ut ur a do pr es ent e doc ument o es t á or gani z ada por t ópi c os r ef er ent es aos as pet os mai s r el ev ant es da or gani z aç ão e f unc i onament o do c ur s o, f i nal i z ando- s e c om um br ev e c oment ár i o r ef l ex i v o s obr e os pont os c ont i dos nas Conc l us ões do Rel at ór i o Pr el i mi nar da CAE.
Car ac t er i z aç ão do Ci c l o de Es t udos
O pl ano de es t udos do Mes t r ado em Educ aç ão Pr é- Es c ol ar e Ens i no do 1. º Ci c l o do Ens i no Bás i c o f oi apr ov ado pel os s er v i ç os c ompet ent es do or gani s mo de t ut el a, c om a
c ons equent e publ i c aç ão no Di ár i o da Repúbl i c a, 2. ª s ér i e, n. º 240, 14 de Dez embr o de 2009, pel o que, do pont o v i s t a f or mal a s ua es t r ut ur a c ur r i c ul ar , f oi naquel a
i ns t ânc i a c ons i der ada adequada ( c f . pont o A. 5) . J á ant es o Dec r et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fev er ei r o, apr ov ar a o r egi me j ur í di c o da habi l i t aç ão pr of i s s i onal par a a
doc ênc i a na educ aç ão pr é- es c ol ar nos ens i nos bás i c o e s ec undár i o em ger al , pos t ul ando os r equi s i t os a que s e obedec eu, c om r i gor , na c onc eç ão des t e c i c l o de es t udos .
Condi ç ões de ac es s o e i ngr es s o
É de s al i ent ar que nos t er mos do ar t i go 10. º , n. º 2 do Dec r et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fev er ei r o, c ompet e ao ór gão c ompet ent e de c ada es t abel ec i ment o de ens i no
s uper i or es t abel ec er os c r i t ér i os de av al i aç ão do domí ni o, or al e es c r i t o da l í ngua por t ugues a, adot ando par a t al a met odol ogi a que c ons i der e mai s adequada. Tr at
ando-s e de um c ur ando-s o que c onf i gur a um 2. º Ci c l o de Eando-s t udoando-s eando-s t a queando-s t ão t er á que ando-s er oper ac i onal i z ada c om o c ui dado dev i do, dado que pr at i c ament e t odos os es t udant es
f r equent ar am, ant es , o Ens i no Bás i c o, o Sec undár i o e a l i c enc i at ur a de Educ aç ão Bás i c a, ao l ongo dos quai s a Lí ngua Por t ugues a f oi nat ur al ment e al v o de
per s i s t ent e
abor dagem pedagógi c a. Nos c as os de ex c epc i onal i dade s er ão ef ec t uadas pr ov as que at es t em o domí ni o da l í ngua por t ugues a. Não par ec e, por t ant o, f undada a
af i r maç ão que
as c onduç ões de i ngr es s o não s ão adequadas ou não c umpr em os r equi s i t os l egai s ( c f . A. 11. 1) .
Es t r ut ur a Cur r i c ul ar e Pl ano de Es t udos
A av al i aç ão da CAE r ec onhec e que os r equi s i t os f or mai s do Dec r et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fev er ei r o, f or am r es pei t ados , mas apont a um c onj unt o de def i c i ênc i as que
as s ent am s obr et udo na i nadequaç ão do c ont eúdo pr ogr amát i c o de al gumas uni dades c ur r i c ul ar es . Al guns des t es as pec t os s er ão ev ent ual ment e per t i nent es – c omo o s er ão em
qual quer c ur s o – dado o r i t mo v el oz a que s e s uc edem as mut aç ões c ul t ur ai s , t ec nol ógi c as e c i ent í f i c as na s oc i edade c ont empor ânea: Al guns es t ão j á i dent i f i c ados e não
f or am ai nda i nt r oduz i das pr ec i s ament e por s e t er dec i di do aguar dar a apr ec i aç ão da A3ES. Es t a pos i ç ão af i gur a- s e c or r et a j á que um ol har ex t er no es pec i al i z ado, – c omo
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é o c as o da CAE – apor t ou nov as s uges t ões , as quai s s er ão i nt egr adas na i nt er v enç ão c or r et i v a que j á s e enc ont r a em c ur s o.
No ent ant o, o r ec onhec i ment o i nt er no des t es as pet os l ac unar es , a ní v el de c ont eúdos di s c i pl i nar es , não s i gni f i c a uma ac ei t aç ão ac omodada c om a c ons i der aç ão ex t r apol ada
f ei t a pel a CAE ao pont o de ent ender que a es t r ut ur a c ur r i c ul ar e o pl ano de es t udos não s at i s f az em as c ondi ç ões l egai s ( c f . A. 11. 3) . Como s e ex pr es s ou, ant er i or ment e, a
es t r ut ur a e o pl ano de es t udos , obedec em, c om r i gor , aos r equi s i t os l egai s i ner ent es – f or mal ment e v al i dados em DR – pel o que não podem s er ent endi das , de f or ma
nenhuma, c omo mat ér i a i l egal . Al i ás , a pr ópr i a l egi s l aç ão é de t al manei r a r es t r i t i v a, nes s e domí ni o, que det er mi na que t odos os c i c l os de es t udo s i mi l ar es do Paí s ,
apr es ent em uma t i pol ogi a nec es s ar i ament e s i mi l ar , c omo é do domí ni o c omum. Des env ol v endo- s e ai nda es t a ques t ão, at é pel o s i gni f i c ado nuc l ear que as s ume nes t e pr oc es s o
de av al i aç ão ex t er na, adi ant a- s e que, nos t er mos do n. º 4 do ar t i go 16. º do Dec r et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fev er ei r o, a Pr át i c a de Ens i no Super v i s i onada dev e oc upar
ent r e 40 a 45 c r édi t os , s endo que o pr es ent e Mes t r ado pr ev ê, par a a mes ma, 40 c r édi t os , c umpr i ndo em pl eno o pr es s upos t o l egi s l at i v o de s upor t e. O mes mo ac ont ec e, nas
r es t ant es c omponent es do pl ano de es t udo ( apr ov ado pel o Des pac ho n. º 26 276/ 2009, de 2 de Dez embr o) c omo de s egui da s e demons t r a:
As UCs de Pr át i c a de Ens i no Super v i s i onada em Educ aç ão Pr é- Es c ol ar e no 1. º Ci c l o do Ens i no Bás i c o I c om 15 c r édi t os , Pr át i c a de Ens i no Super v i s i onada em Educ aç ão
Pr é- Es c ol ar e no 1. º Ci c l o do Ens i no Bás i c o I I , c om10 c r édi t os , a Pr át i c a de Ens i no Super v i s i onada em Educ aç ão Pr é- Es c ol ar e no 1. º Ci c l o do Ens i no Bás i c o I I I c om15
c r édi t os . A UC de I nv es t i gaç ão em Educ aç ão, a qual c or r es ponde à ár ea c i ent í f i c a de Met odol ogi as de I nv es t i gaç ão Educ ac i onal , c om 3 c r édi t os . As duas UCs de opç ão de
Saúde e Hi gi ene Al i ment ar e de Ci dadani a e Di r ei t os Humanos , c om 2 c r édi t os , c ada, i nt egr am- s e, c onf or me o l egi s l ado, na ár ea c i ent í f i c a de For maç ão Cul t ur al Soc i al e
Ét i c a, mas que s e podem v i nc ul ar à Pr át i c a de Ens i no Super v i s i onada, par a os ef ei t os pr ev i s t os no n. º 4 do ar t i go 16. º do Dec r et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fev er ei r o,
que r egul a a di s t r i bui ç ão de c r édi t os no c i c l o de es t udos e que c or r es ponde a um t ot al de c r édi t os que não ul t r apas s a o máx i mo pr ev i s t o no Dec r et o- Lei n. º
43/ 2007.
Ai nda é de s ubl i nhar , que ao c ont r ár i o do s us t ent ado na av al i aç ão da CAE, a UC de Teor i as do J ogo s e dev e i nc l ui r na r úbr i c a Di dát i c as Es pec í f i c as , par a ef ei t os da
di s t r i bui ç ão de c r édi t os no c i c l o de es t udos pr ev i s t a no n. º 4 do ar t i go 16. º do Dec r et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fev er ei r o. Tal dec or r e de nes t a UC s e t er opt ado por
uma ex pl or aç ão c onc ept ual das t eor i as do j ogo, ac r es c i da de uma ampl a abor dagem pr ogr amát i c a mas t ambém às v ant agens do j ogo na educ aç ão, nomeadament e na
v er t ent e da
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at i v i dade l údi c a as s oc i ada à l i t er ac i a. Tendo- s e em c ont a que o pl ano de c ur s o apenas i nc l ui ex pr es s ament e UCs que t ot al i z am 26 c r édi t os , num máx i mo pos s í v el de 30
c r édi t os , na ár ea c i ent í f i c a de Di dát i c as Es pec í f i c as , é f or ç os o c onc l ui r que não ex i s t e des c onf or mi dade l egal na es t r ut ur a c ur r i c ul ar e, por c ons equênc i a, no pl ano de
es t udos que as s i m c umpr e na í nt egr a o pr ev i s t o, nes t e domí ni o, pel o Dec r et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fev er ei r o. No que r es pei t a à UC de Nec es s i dades Educ at i v as
Es pec i ai s , es t a UC dev e c ons i der ar - s e c omo s endo uma Di dát i c a Es pec í f i c a, dado que c r es c ent ement e s e t em v i ndo a pr omov er a i nc l us ão de c r i anç as c om
nec es s i dades
educ at i v as es pec i ai s no ens i no r egul ar do 1. º Ci c l o do Ens i no Bás i c o, o que l ev ou a mai or es nec es s i dades de i nt er v enç ão pedagógi c a que t enham em c ont a met odol ogi as
i nc l us i v as . Tal por s i mes mo é bas t ant e par a j us t i f i c ar a s ua i nc l us ão c omo c omponent e de Di dát i c a Es pec í f i c a. Por out r o l ado, a i nt egr aç ão da UC de Fi l os of i a e
Hi s t ór i a da Educ aç ão no pl ano de c ur s o, t em- s e r ev el ado pos i t i v a j á que el a t em s i do or i ent ada numa pedagogi a r ef l ex i v a e pr át i c a. Tr at a- s e de UCs não nuc l ear es no
pl ano de c ur s o, mas que f or am i nc l uí das por t er em s uf i c i ent e r el ev o, em t er mos das nec es s i dades da f or maç ão t eór i c a e pr át i c a educ ac i onal no c ampo da Educ aç ão Pr
é-Es c ol ar e do 1. º Ci c l o do Ens i no Bás i c o. é-Es t as c omponent es t êm s i do mui t o v al or i z adas pel os di s c ent es , c om mani f es t aç ões ex pr es s as pel os mes mos de que t ai s UCs f az em a
di f er enç a na s ua f or maç ão. Em t er mos de qual i dade f or mat i v a s ubj ac ent e à es t r ut ur a c ur r i c ul ar , r el ev a- s e a i nt egr aç ão, na mes ma da UC de Educ aç ão pel a Ar t e que t em
s i do mi ni s t r ada de modo a pr i v i l egi ar - s e a apl i c aç ão de c onhec i ment os t eór i c os no âmbi t o do Saber Ver a obr a de ar t e, t r ans pondo- s e par a o c ampo das
apr endi z agens dos
al unos o Saber Faz er , medi ant e o des env ol v endo o us o de t éc ni c as e met odol ogi as de or gani z aç ão das at i v i dades da di dát i c a ar t í s t i c a, nomeadament e, no âmbi t o da f or maç ão da Educ aç ão Pr é- es c ol ar . Tal v em na l i nha das or i ent aç ões educ at i v as do pr ópr i o Mi ni s t ér i o de Educ aç ão, a ní v el do Pr é- es c ol ar e do 1º c i c l o, ao edi t ar l i t er at ur a que pr ec oni z am t ai s opç ões no âmbi t o das di dát i c as das Ex pr es s ões . O pl ano de es t udos pr ev ê, ai nda, duas UCs opt at i v as : Saúde e Hi gi ene Al i ment ar e Ci dadani a e Di r ei t os Humanos . Logo, t ambém nes t e as pet o, o Cur s o não apr es ent a l ac unas s ens í v ei s . Vem a pr opós i t o, r eal ç ar , mai s uma v ez , que es t es mes mos f ac t os f or am
dev i dament e af er i dos e v al i dados pel a pr ópr i a Di r ec ç ão- Ger al do Ens i no Super i or em 2009 não t endo s of r i do ai nda al t er aç ões .
Af i gur a- s e, ai nda, r el ev ant e do pont o de v i s t a c i ent í f i c o- met odol ógi c os , r eal ç ar que o c ur s o emer ge em pl eno per í odo de adapt aç ão, no es paç o eur opeu de Ens i no Super i or , ao c hamado Par adi gma de Bol onha, t or nando, por c ons egui nt e, mai s mor os a e c ompl ex a uma r ef l ex ão apr of undadament e c r í t i c a dos pr oc es s os e r es ul t ados apor t ados
pel o des env ol v i ment o do c ur s o. Daí que par eç a per f ei t ament e j us t i f i c ado que não s e haj a pr oc edi do a r eaj us t ament os ant er i or ment e, dados os ar gument os , ant es
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t endo- s e em c ont a a c ur t a hi s t ór i a de v i da des t e c i c l o de es t udos . Só, na pr es ent e al t ur a, o c ur s o es t á a s er al v o de um pl ano de r ees t r ut ur aç ão, dado es t ar a at i ngi r
um es t ado de mat ur aç ão que s ó agor a of er ec e dados f undament ados par a es s e r eaj us t e, aos quai s s e ac r es c ent am, ent r et ant o, al gumas s uges t ões per t i nent es emanadas pel a
CAE no s eu Rel at ór i o Pr el i mi nar .
Ac r es c ent e- s e, em nome da v er dade que a anál i s e c ont i da no CAE s obr e es t es as pec t os c ur r i c ul ar es é par t i c ul ar ment e bem v i nda e per mi t e a pos s i bi l i dade de i nc l ui r no
pl ano de r ev i s ão da es t r ut ur a c ur r i c ul ar al guns aj us t es i mpor t ant es , nomeadament e a ní v el das Di dát i c as .
A av al i aç ão da CAE s obr e o r egi me de es t ági os é gl obal ment e pos i t i v a, mas r ef er e- s e que não é c l ar o que ex i s t a s empr e uma s uf i c i ent e c ompet ênc i a de s uper v i s ão des t es
ní v ei s de educ aç ão ( c f . A. 12. 5) . É de not ar que nes t e Mes t r ado o númer o de al unos em es t ági o é bas t ant e r eduz i do, não s endo por i s s o c or r et o af i r mar que haj a es c as s ez
de r ec ur s os no apoi o e s uper v i s ão. Não s e t em, de f ac t o v er i f i c ado nem uma s obr el ot aç ão dos es t ági os des t e Mes t r ado, nem out r as di f i c ul dades de
ac ompanhament o dos
mes mos , s endo j us t o r ef er enc i ar a qual i dade dos or i ent ador es c ooper ant es , s em pr ej uí z o de que, nes t e c ont ex t o, s e dev em c ont i nuar a des env ol v er es f or ç os de per manent e
at ual i z aç ão de c onhec i ment os e c ompet ênc i as .
Or gani z aç ão I nt er na e Mec ani s mos de Gar ant i a de Qual i dade
A av al i aç ão da CAE r ec onhec e a ex i s t ênc i a de es t r ut ur as i ns t i t uc i onai s de s uper v i s ão pedagógi c a do c ur s o, mas não enc ont r ou ev i dênc i as do s eu i mpac t o em t er mos do
pr oc es s o de ens i no e de apr endi z agem ( c f . 2. 1) . Como s e pode depr eender de modo f undament ado, não é um dado adqui r i do que uma av al i aç ão ex t er na, l i mi t ada no es paç o e
no t empo pos s a r ec ol her dados c l ar os s obr e a nat ur ez a do i mpac t o que os
pr oc edi ment os de s uper v i s ão pos s am pr ov oc ar a ní v el do ens i no e da apr endi z agem. As s i m, embor a,
r es pei t ando- s e as c ondi ç ões em que a aquel a opi ni ão f oi c onc ebi da r ebat e- s e o s ent i do da mes ma, na medi da em que a c r es c ent e ex per i ênc i a dos doc ent es
i mpl i c ados , não
pode dei x ar de pr oduz i r r es ul t ados , t ambém el es em c r es c endo, nos pr oc es s os de ens i no e de apr endi z agem dos es t udant es , dado es t ar - s e a f al ar de pr of i s s i onai s empenhados e c om v ár i os anos de t r abal ho na ár ea em c aus a. A c onf i r mar es t e f ac t o, es t á o gr au de s at i s f aç ão ac adémi c a, mani f es t ado pel os pr ópr i os al unos ( c f . 5. 2) ,
bem c omo o dos empr egador es dos ex - es t udant es .
Par al el ament e a CAE r ec onhec e a ex i s t ênc i a de mec ani s mos de gar ant i a de qual i dade do c ur s o. Al i ás , mui t o do que j á f oi di t o ant er i or ment e poder ão, l egi t i mament e
c ons i der ados c omo pr át i c as or i ent adas par a a gar ant i a da qual i dade do c i c l o de es t udos . É c l ar o que nes t e, c omo nout r os as pet os , a s at i s f aç ão dos r es pons áv ei s pel o
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c ur s o, não é pl ena. Daí que es t ej a a s er equac i onada, c r i t i c ament e e em
pr of undi dade a adequaç ão e ex t ens ão es pec í f i c as ao c ur s o dos mec ani s mos at uai s . Nes t e c ont ex t o,
as medi das de gar ant i a de qual i dade a at i v ar no des env ol v i ment o do c ur s o c ont empl am, par a j á:
I nt ens i f i c aç ão de i nquér i t os de s at i s f aç ão a al unos e doc ent es
c ooper ant es ; Si s t emat i z aç ão de pr oc edi ment os obj et i v os de av al i aç ão f or mat i v a da pr es t aç ão doc ent e;
Reuni ões f r equent es de bal anç o de pr oc es s os e de r es ul t ados , c om r epr es ent ant es de al unos ; I nt egr aç ão nas pr át i c as pedagógi c as dos r es ul t ados da i nv es t i gaç ão, s ob a
l ógi c a de r es ol uç ão de pr obl emas ; Des env ol v i ment o de pr ogr amas de f or maç ão j unt o dos pr of es s or es e es c ol as c ooper ant es .
De r es t o es t a c ons c i enc i al i z aç ão de mel hor i a dos mec ani s mos de gar ant i a de qual i dade j á es t av a i nt er nament e pl aneada ( RAA, pont o 2. 2) e, em par t e, es t á, j á, em r egi me
de i mpl ement aç ão.
Rec ur s os Mat er i ai s e Par c er i as
A av al i aç ão da CAE ques t i ona quai s as i ns t al aç ões es pec i f i c ament e di s poní v ei s par a o c ur s o ( c f . 3. 1) , mas t al t er á que s er ent endi do em t er mos da ges t ão i nt egr ada das
i ns t al aç ões da ESEAG no s eu t odo, s endo per f ei t ament e j us t i f i c áv el que haj a uma par t i l ha dos r ec ur s os mat er i ai s ex i s t ent es c om out r os c ur s os of er ec i dos pel a mes ma
I ns t i t ui ç ão. Ac ent ue- s e, nes t e as pet o, no s eu c onj unt o, as i ns t al aç ões di s poní v ei s s at i s f az em as ex i gênc i as dos c ur s os v i gent es , c omo t em s i do r ec onhec i do,
nomeadament e, pel os s er v i ç os i ns pet i v os do or gani s mo de t ut el a.
As di f i c ul dades de ac es s o par a pes s oas c om mobi l i dade r eduz i da s ão par c i ai s , ou s ej a, r el at i v as apenas a uma par t e, s ec undár i a, das i ns t al aç ões , uma v ez que o es paç o
nuc l ear de s er v i ç o aos al unos ( s al as de aul a, bi bl i ot ec a, s al a de i nf or mát i c a, s er v i ç os admi ni s t r at i v os e bar ) es t á muni do de equi pament os de ac es s i bi l i dade. Todav i a,
nos c as os c onc r et os que t êm s ur gi do, a ent i dade i ns t i t ui dor a t em pr ov i denc i ado equi pament os - e c ont i nuar á a f az ê- l o – de modo a uni v er s al i z ar o ac es s o a t odos os
es paç os nec es s ár i os . Not e- s e, c om pr opr i edade que o pr oj et o educ at i v o da ESE Al mei da Gar r et t pr ec oni z a a i nc l us ão c omo um dos s eus bal uar t es ax i ol ógi c os e que t em
pr i mado pel a s ua c onc r et i z aç ão ef et i v a.
Apont am- s e t ambém i ns uf i c i ênc i as no ac er v o da Bi bl i ot ec a. Ref i r a- s e, a
pr opós i t o, que as Bi bl i ot ec as at uai s , em t er mos f í s i c os , t endem a dar l ugar a out r o t i po de
r ec ur s o bi bl i ogr áf i c o, mai s c ons ent âneo c om a v el oc i dade c om que a i nf or maç ão emer ge e s e des at ual i z a. Em c ons equênc i a des t a pr emi s s a, a ent i dade i ns t i t ui dor a pos s ui
j á uma s i gni f i c at i v a di nâmi c a em r ede que per mi t e a c ons ul t a à di s t ânc i a de um enor me ac er v o de r ec ur s os . Ef et i v ament e, os al unos da ESE Al mei da Gar r et t – de qual quer
c ur s o e t ambém do que a es t e Rel at ór i o di z r es pei t o - es t ão bem s er v i dos , no que c onc er ne a apoi o bi bl i ogr áf i c o, t ant o em númer o c omo em qual i dade, s endo que a t endênc i a i medi at a e per f ei t ament e c onc r et i z áv el é, mes mo, de as s umi da
ot i mi z aç ão.
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No que di z r es pei t o às par c er i as , é apont ado que o c i c l o de es t udos não f or mou ai nda uma r ede de par c ei r os i nt er nac i onai s ( c f . 3. 2) , o que t er á que s er
ent endi do, pel o
enos em par t e, c omo um r es ul t ado do c ur s o t er s i do r ec ent ement e c r i ado ( apenas em 2009) , s endo por i s s o nat ur al que a r ede de c ont ac t os i nt er nac i onai s ai nda não es t ej a
s i gni f i c at i v ament e c ons ol i dada em quant i dade e qual i dade. Ex i s t e, i nt er nament e, uma per c eç ão pr of unda da nec es s i dade de s e i nc ent i v ar o pes s oal doc ent e a
aument ar a
s ua i nt er nac i onal i z aç ão, pel o que s e mant ém e r ef or ç am as di l i gênc i as , j unt o do mes mo, par a o i nc r ement o s ubs t anc i al des s e as pet o. Por out r o l ado, não s e
af i gur a
c or r et o af i r mar - s e que i nex i s t a, t ot al ment e, uma i nt er nac i onal i z aç ão do c ur s o, poi s c omo r es s al t a do RAA ( pont o 6. 1. 4, ) por ex empl o, em v ár i os moment os oc or r eu a
par t i c i paç ão de pes s oal doc ent e e di s c ent e em ev ent os i nt er nac i onai s . ( c f . 7. 2) . A par t i c i paç ão de al unos em i ni c i at i v as de i nt er c âmbi o i nt er nac i onal e o âmbi t o dos
pr ogr amas de apoi o a es t udos i nt er nac i onai s , c omo o Er as mus , é l i mi t ada. Tal dev e- s e a que o uni v er s o dos al unos des t e c ur s o é s obr et udo
es t udant e/ t r abal hador ,
s i t uaç ão que i mpede a s ua aus ênc i a par a a nc es s i dade de abandono do pos t o de t r abal ho. Todav i a, c ont i nuar ão a s er des env ol v i dos es f or ç os no s ent i do de mobi l i z ar
i nt er es s ados par a es t e t i po de pr oj et os de i nt er nac i onal i z aç ão. A c ur t a dur aç ão t empor al do Mes t r ado é, t ambém, um f at or não gr andement e f ac i l i t ador do
env ol v i ment o
dos es t udant es em pr oj et os de i nt er nac i onal i z aç ão.
Numa out r a v er t ent e, r eal ç a- s e - e t endo em c ont a a ár ea do c ur s o – que é nat ur al que s e enc ont r em l i mi t aç ões nos c ont at os c om o s ec t or empr es ar i al pr opr i ament e di t o.
O que ent r et ant o s e v ai des env ol v endo e mant endo s ão c ont at os pr óx i mos c om v ár i as ent i dades de nat ur ez a s oc i oeduc at i v a, nomeadament e por v i a da r ede das i ns t i t ui ç ões
c ooper ant es onde s e des env ol v em os es t ági os c ur r i c ul ar es . Tai s c ont at os at i ngem j á um ní v el r el ev ant e e – s egui ndo- s e a l ógi c a ant er i or – s er ão al ar gados a out r os
s er v i ç os / ent i dades , num f ut ur o i medi at o. Pes s oal Doc ent e e Não Doc ent e
A av al i aç ão da CAE r ec onhec e i ndi r et ament e que o pes s oal doc ent e
mai or i t ar i ament e s e enc ont r a a des empenhar as s uas f unç ões em t empo i nt egr al , s endo que mai s de met ade
des t es doc ent es é dout or ada. Cont abi l i z am- s e, no t ot al , 11 dout or ados ent r e o c or po doc ent e des t e c i c l o de es t udos , pel o que o númer o de membr os do pes s oal doc ent e é
c ons i der ado adequado ( c f . 4. 1) . No ent ant o, ent ende a av al i aç ão da CAE que o per f i l do pes s oal doc ent e s er i a f r ac o, . Sobr e es t e pont o, é de r ef er i r que a gener al i dade
dos dout or ament os s ão em ár eas r el ev ant es par a o c ur s o, não s endo por i s s o c or r et o i ndi c ar que o pes s oal doc ent e não s ej a es pec i al i z ado nas ár eas do c ur s o. Out r os
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doc ent es es t ão a pr epar ar o dout or ament o, ou out r os es t udos s uper i or es nas ár eas r el ev ant es par a o c ur s o, ger ando, des t e modo, um aument o da es pec i al i z aç ão do pes s oal
doc ent e. Por anál i s e dos CV’ s , v er i f i c a- s e que a gr ande mai or i a do c or po doc ent e é es pec i al i z ada nas ár eas do c i c l o de es t udos e que s at i s f az , de modo adequado, os
pr i nc i pai s r equi s i t os , nes t a mat ér i a.
Apes ar des t es f ac t os , as s ume- s e que a r ef l ex ão adv i nda da v i s i t a da CAE, apont ou par a a nec es s i dade de s ubs t i t ui r al guns el ement os do di t o c or po doc ent e. Por i s s o, f oi
j á l ev ado a ef ei t o a aber t ur a de um pr oc es s o de r ec r ut ament o de pes s oal doc ent e, do qual r es ul t ou a s el eç ão de al guns pr of es s or es que pas s ar ão a i nt egr ar a equi pa
doc ent e do c ur s o, no i ní c i o do ano es c ol ar de 2013/ 2014, c onf or me mapa e f i c has c ur r i c ul ar es anex as .
Em t er mos das publ i c aç ões do pes s oal doc ent e – ai nda que al gumas não s ej am mui t o r ec ent es – há que r ef er i r mui t as s e mant êm at uai s e r el ev ant es par a a ár ea de ens i no.
Si mul t aneament e, par ec e não dev er - s e c ons i der ar pobr e a i nt er nac i onal i z aç ão das publ i c aç ões . De f ac t o há doc ent es que publ i c am ar t i gos em publ i c aç ões
i nt er nac i onai s ,
nomeadament e em r es ul t ado da par t i c i paç ão em c onf er ênc i as . É t ambém de not ar que s e es t á per ant e um c ur s o mi ni s t r ado num pol i t éc ni c o – e não um c ur s o
uni v er s i t ár i o –
onde o ens i no é por nat ur ez a mai s pr of i s s i onal i z ant e/ pr át i c o, s endo que t al nat ur al ment e s e r eper c ut e no v ol ume de publ i c aç ões ac adémi c as pr oduz i das . No ent ant o, há
uma c r es c ent e v al or i z aç ão da i mpor t ânc i a da pr oduç ão de publ i c aç ões pel o c or po doc ent e, s endo que s e t em pr ov ado que s ur gem r es ul t ados quando s e i nc ent i v a o mes mo a
r eal i z ar um i nc r ement o das publ i c aç ões nac i onai s e i nt er nac i onai s . As s ume- s e, ai nda, que es t a é uma ques t ão que mer ec e medi das i medi at as , ent r e as quai s o r ec r ut ament o
de nov os doc ent es c onf or me s e v er i f i c a nas f i c has c ur r i c ul ar es anex as . O r el at ór i o da CAE r ef er e ai nda a ex i s t ênc i a de 7 doc ent es es pec i al i s t as ,
al egando que es t es não t er i am s i do al v o de pr ov as públ i c as . Or a, por i mper at i v os da
l egi s l aç ão de i nc i dênc i a, a ESE Al mei da Gar r et t não pode t er a i ni c i at i v a de f or mar um c ons ór c i o par a a at r i bui ç ão do t í t ul o de es pec i al i s t as , dependendo, par a t al de
t er c ei r os . Es t a s i t uaç ão t em di f i c ul t ado i mens o a c andi dat ur a dos doc ent es da i ns t i t ui ç ão a t ai s pr ov as . Em c ons equênc i a nenhum doc ent e r eal i z ou pr ov as es pec í f i c as
par a o ef ei t o, c omo s al i ent a, c om pr opr i edade a CAE. Es t a s i t uaç ão par ec e gener al i z ada a ní v el nac i onal , f ac t o que l ev ou a pr ópr i a A3ES a c ont empl ar , t r ans i t or i ament e,
a equi par aç ão a es pec i al i s t a de doc ent es que per f aç am det er mi nadas c ondi ç ões r el ev ant es do pont o de v i s t a ac adémi c o, pr of i s s i onal e c ur r i c ul ar e des de que dev i dament e
ac ei t es pel o or gão c i ent í f i c o c ompet ent e. Or a, os doc ent es i ndi c ados c omo es pec i al i s t as pr eenc hem es t es r equi s i t os , t r at ando- s e de pr of i s s i onai s de r ec onhec i do mér i t o
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e c om ef et i v o pec úl i o ex per i enc i al de f unç ões doc ent es e de c oor denaç ão em i ns t i t ui ç ões s uper i or es de educ aç ão públ i c as e pr i v adas . Por c ons egui nt e, ent ende- s e que
es t e as pet o não dev e s er c ons i der ado c omo pont o negat i v o no c ont ex t o da
av al i aç ão do c ur s o. Ac r es c ent e- s e ai nda que a ESE Al mei da Gar r et t j á pos s ui um r egul ament o par a
a ac ei t aç ão e c onf i r maç ão de “ es pec i al i s t as de r ec onhec i da ex per i ênc i a e
c ompet ênc i a pr of i s s i onal ” , c om bas e no pos t ul ado do r ec ém- publ i c ado Dec r et o- Lei n. º 115/ 2013,
de 7 de agos t o. Logo, es t a ques t ão v ai s er r api dament e ul t r apas s ada, s ob
mec ani s mos de t r ans par ênc i a e de r i gor , c omo, de al gum modo, j á s e ev i denc i av a no RAA ( pont o
4. 1. 4) .
É, t ambém, de r eal ç ar que o pes s oal doc ent e é i nc ent i v ado a obt er dout or ament o ou gr aus de es pec i al i z aç ão. Nes t e pont o ex i s t em por t ant o, pr eoc upaç ões
oper at i v as c om
v i s t a a pr omov er em per manênc i a, a qual i f i c aç ão do c or po doc ent e, c onf or me s e pode, t ambém, af er i r no RAA ( pont o 4. 1. 4) . Ai nda que o at ual pes s oal doc ent e t enha, c omo
s e c ompr ov ou, um c ur r í c ul o e per c ur s o pr of i s s i onal r el ev ant es par a l ec i onar as di s c i pl i nas das ár eas das di dát i c as , é de r ec onhec er que a av al i aç ão da CAE nes t e
as pec t o é r eal i s t a j á que ex i s t e ef et i v ament e uma nec es s i dade de s e r ef or ç ar a equi pa doc ent e nes t a ár ea l et i v a. Por es s a r az ão pr oc edeu- s e ao r ec r ut ament o de nov os
doc ent es , es pec i al ment e na ár ea das di dát i c as .
No que r es pei t a ao pes s oal não doc ent e a av al i aç ão da CAE, no s eu Rel at ór i o Pr el i mi nar é gl obal ment e pos i t i v a, apenas s e ques t i onando s e ex i s t e um ef et i v o nc or aj ament o
à f r equênc i a das opor t uni dades de f or maç ão di s poni bi l i z adas pel a I ns t i t ui ç ão ( c f . 4. 2) . Real c e- s e que es t a f or maç ão t em s i do ef et i v ament e pr opor c i onada, quer pel a ESE
Al mei da Gar r et t , quer pel a ent i dade i ns t i t ui dor a, s ob a l ógi c a de pr oc ur ar pr omov er mai s e mel hor es c ompet ênc i as t ambém ent r e o pes s oal não doc ent e, pel o que não s e
r ec onhec e f undament o na al udi da obs er v aç ão. Es t udant es e Ambi ent es de Ens i no/ Apr endi z agem
A av al i aç ão da CAE s uger e que a or gani z aç ão e f unc i onament o do c ur s o poder i am s er mel hor adapt ados ao per f i l dos al unos ( c f . 5. 1) . Fr i s e- s e que os al unos , na s ua
mai or i a, f r equent am o c ur s o em r egi me pós - l abor al . At ent a a es s a r eal i dade a t ot al i dade dos doc ent es f az ques t ão de c onhec er , de per t o c ada al uno e as s uas c i r c uns t ânc i as de v i da r el ev ant es par a a f r equênc i a do c ur s o. Tal pode s er f ac i l ment e c ompr ov ado, quer pel os al unos at uai s , quer pel os ex - es t udant es . De pos s e des s es
dados , t odos os pr of es s or es – e em es pec i al a Di r et or a do Cur s o – del i nei am um pl ano per s onal i z ado de ac ompanhament o, que por um l ado pr oc ur a a c r i aç ão de c ondi ç ões
par a max i mi z ar o r endi ment o ac adémi c o e, por out r o, v i s a a r emoç ão de obs t ác ul os a uma as s i dui dade r egul ar . Es t a adequaç ão f unc i onal ao per f i l pes s oal de c ada al uno é
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par t i c ul ar ment e r el ev ant e na s el eç ão e apoi o nos l oc ai s de es t ági o. Par a que t udo c or r a de ac or do c om os i nt er es s es e c i r c uns t ânc i as es pec í f i c as dos al unos , s ão
di s poni bi l i z adas at i v i dades t ut or i ai s i ndi v i dual i z adas e a f l ex i bi l i dade de at endi ment o c ompl ement ar por par t e da gener al i dade dos doc ent es . Not e- s e, ai nda que os
al unos s ão ouv i dos par a a c ons t r uç ão da manc ha do hor ár i o, pr ec i s ament e c om o obj et i v o de adequar a mes ma à s i t uaç ão v i v enc i al ( f ami l i ar e pr of i s s i onal ) da gener al i dade dos di s c ent es . Es t á- s e, por t ant o, per ant e uma r eal ef i c az
es t r at égi a de adequaç ão do f unc i onament o do c ur s o ao per f i l dos al unos , podendo- s e, t ambém,
ac r es c ent ar que a at ual es t r ut ur a c ur r i c ul ar não t em s i do óbi c e nes t e as pet o. A av al i aç ão da CAE apont a par a que a mobi l i dade dos es t udant es es t ej a
par c i al ment e obt i da, mas ent ende que não t er enc ont r ado ev i dênc i as de medi das que of er eç am aj uda
pr át i c a par a al unos em t er mos da pr oc ur a do t r abal ho ou mel hor i a do c ur s o, bem c omo ques t i ona o i mpac t o do gabi net e i nt er nac i onal em t er mos da pr omoç ão da mobi l i dade
dos es t udant es ( c f . 5. 2) . Como j á ant es s e r ef er i u, o per f i l mui t o es pec í f i c o dos al unos do c ur s o, que na s ua mai or i a f r equent am o c ur s o em r egi me
pós - l abor al , não
per mi t e que s e pos s a c onc l ui r que ex i s t em quai s quer def i c i ênc i as i ns t i t uc i onai s nes t e pont o. Na r eal i dade, es t ando os al unos do c ur s o j á empr egados , nor mal ment e em
es t abel ec i ment os de educ aç ão do ens i no bás i c o, enc ar am o c ur s o c omo uma f or ma de s e qual i f i c ar em e uma opor t uni dade par a obt enç ão de pr omoç ões na at i v i dade pr of i s s i onal que j á des env ol v em, o que nor mal ment e t em oc or r i do, não s endo por i s s o habi t ual uma pr oc ur a de um nov o pos t o de t r abal ho. Não é ex pec t áv el que es t e per f i l
de al unos t enha t ambém uma pr oc ur a de ex per i ênc i as i nt er nac i onai s , s endo por i s s o i nev i t áv el que haj a um mai s r eduz i do r ec ur s o ao gabi net e i nt er nac i onal . A c oor denaç ão
e o pes s oal doc ent e t êm, em mui t os moment os , mant i do c ont ac t os c om o pes s oal di s c ent e, per mi t i ndo que os es t udant es par t i c i pem e apr es ent em s uges t ões de mel hor i a do
c ur s o. Tal é t ambém uma dec or r ênc i a do pes s oal di s c ent e, nor mal ment e j á ex er c endo f unç ões pr of i s s i onai s na ár ea da educ aç ão, t er em mui t as v ez es s uges t ões e ques t ões
r el ac i onadas c om a s ua at i v i dade pr át i c a e di f i c ul dades que s ur gem no c ont ex t o r eal da educ aç ão, s endo por i s s o uma f ont e de enr i quec i ment o de c onhec i ment os do pr ópr i o
pes s oal doc ent e e de mel hor i a do c ur s o.
A av al i aç ão da CAE r ec onhec e que ex i s t e um el ev ado gr au de s at i s f aç ão do pes s oal di s c ent e, mas s uger e i ns uf i c i ênc i as em t er mos da i ni c i aç ão à i nv es t i gaç ão
educ ac i onal .
É de r eal ç ar que o per f i l dos es t udant es , que na s ua mai or i a f r equent am o c ur s o em c aus a em r egi me de pós - l abor al , t endo em v i s t a a obt enç ão de nov as
c ompet ênc i as
pr of i s s i onai s , apont a par a uma nat ur al mai or apet ênc i a par a uma di mens ão pr át i c a e pr of i s s i onal i z ant e do ens i no. O c ur s o pr oc ur a dar r es pos t a a es t a r eal i dade, f oc ando
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numa abor dagem de i nv es t i gaç ão- ac ç ão, t endo em c ont a met odol ogi as de r es ol uç ão de pr obl emas em c ont ex t o r eal .
Pr oc es s os
A av al i aç ão da CAE ent ende que os obj et i v os de apr endi z agem c ar ec em de mai or es pec i f i c aç ão, que não ex i s t em ev i dênc i as da ef i c ác i a dos pr oc edi ment os de av al i aç ão, que
há i ns uf i c i ent e opor t uni dade de par t i c i paç ão dos es t udant es em at i v i dades de i nv es t i gaç ão, f al t ando uma v i s ão c ons i s t ent e ent r e o c or po doc ent e, s obr e as di nâmi c as de
f unc i onament o do c ur s o ( c f . 6. 1) . Sobr e es t e pont o, é de r eal ç ar que t endo- s e em c ont a que o c ur s o as s ent a numa abor dagem que pr i v i l egi a a Educ aç ão Pr é- es c ol ar e
Ens i no do 1. º Ci c l o do Ens i no Bás i c o no c ont ex t o r eal educ at i v o, t endo em at enç ão o per f i l dos es t udant es j á ant es r ef er i do, é nat ur al que ex i s t a uma menor i nc l i naç ão
par a a de i nv es t i gaç ão t eór i c a, dando- s e ant es mai or r el ev o a at i v i dades de i nv es t i gaç ão do t i po de i nv es t i gaç ão- ac ç ão c ent r adas no c ont ex t o r eal . Tal é r eal ç ado nos
obj et i v os de apr endi z agem e no per f i l de s aí da dos es t udant es . O c or po doc ent e t em uma v er s ão par t i l hada s obr e os pr oc es s os e obj et i v os de ens i no, ao c ont r ár i o do
af i r mado, poi s ex i s t em pr oc edi ment os de t r abal ho em equi pa c ent r ados pr ec i s ament e na di s c us s ão e anál i s e r ec í pr oc as dos obj et i v os , c ont eúdos pr ogr amát i c os e
met odol ogi as i ner ent es a c ada doc ent e/ uni dade c ur r i c ul ar . Des t e modo s e t em as s egur ado uma v i s ão c onv er gent e e par t i l hada dos as pet os nuc l ear es do c ur s o, por par t e de
c ada doc ent e e de t odos no s eu c onj unt o
A r ec omendaç ão de mel hor i a apont a par a dar mai or des t aque à i nv es t i gaç ão, s endo apr es ent adas s uges t ões que apont am par a uma r ev i s ão e c l ar i f i c aç ão dos obj et i v os do
r el at ór i o f i nal el abor ado no âmbi t o da PES. Ac ei t a- s e, per f ei t ament e que a i nv es t i gaç ão c onf i gur a at ual ment e um poder os o mei o de el ev ar a qual i dade c i ent í f i c a e
met odol ógi c a doc ent e e a c ons equent e mel hor i a das apr endi z agens dos al unos . Por t al r az ão, es t a mat ér i a c ons ubs t anc i a uma das pr eoc upaç ões de t opo dos
r es pons áv ei s e
doc ent es do c ur s o. Nes t a l ógi c a es t ão j á em c ur s o pr oc es s os i ni c i ai s de pes qui s a- aç ão or i ent ados par a a r es ol uç ão de pr obl emas emer gent es no r eal pedagógi c o e que
env ol v em al unos , doc ent es c ooper ant es e pr of es s or es s uper v i s or es . Es t a di nâmi c a v ai c onhec er um i nc r ement o s ubs t anc i al no pr óx i mo ano l et i v o, dev i do a um
pr ogr ama de
f or maç ão des t i nado pr ec i s ament e aos doc ent es c ooper ant es , em que uma das ár eas de f or maç ão r ec ai em met odol ogi as de i nv es t i gaç ão aç ão. É de ac ei t ar que o c ur s o dev e
r ef or ç ar a s ua v er t ent e de i nv es t i gaç ão, bem c omo pr oc ur ar que o r el at ór i o f i nal c ont enha um r ef or ç o da s ua v er t ent e de anál i s e c r í t i c a e r ef l ex i v a c om mai or s í nt es e e
c onc i s ão, mas é de not ar t ambém que o per f i l des t es Mes t r ado apont a, c omo s e af i r mou, par a uma abor dagem de i nv es t i gaç ão- ac ç ão, onde a i nv es t i gaç ão é as s oc i ada à
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pr át i c a da Educ aç ão Pr é Es c ol ar e do Ens i no do 1. º Ci c l o do Ens i no Bás i c o, s endo por i s s o nat ur al a t endênc i a par a a opç ão por es t a modal i dade
Or gani z aç ão das Uni dades Cur r i c ul ar es
A av al i aç ão da CAE é gener i c ament e f av or áv el no que r es pei t a à c oer ênc i a ent r e os c ont eúdos pr ogr amát i c os e os obj et i v os de c ada uni dade c ur r i c ul ar , bem c omo à
adequaç ão das met odol ogi as de ens i no e dos obj et i v os de c ada uni dade c ur r i c ul ar . Uma anál i s e apr of undada des t e t eor l ev a a c onc l ui r que o Cur s o ev i denc i a – c omo s e t em
demons t r ado – mai s - v al i as s i gni f i c at i v as em t er mos or gani z ac i onai s e f unc i onai s es t r i t ament e r el ac i onados c om a v er t ent e c i ent í f i c a. A ní v el i ns t i t uc i onal há es s a
ní t i da per c eç ão, t ant o por par t e dos ór gãos de t opo, c omo, em t er mos mai s es pec í f i c os , pel os agent es mai s di r et ament e i mpl i c ados no des env ol v i ment o do c i c l o de
es t udos , nomeadament e, al unos , doc ent es , pr of es s or es e es c ol as c ooper ant es e – de manei r a mui t o ex pr es s i v a – pel os empr egador es . Par a t al t êm c ont r i buí do as di nâmi c as
j á ex pl i c i t adas , s obr et udo at r av és dos f at or es que a CAE i dent i f i c a c omo
pos i t i v os , nomeadament e: c oer ênc i a ent r e c ont eúdos e obj et i v os das UCs e da s ua adequaç ão, bem
c omo a qual i dade dos pr oc es s os met odol ógi c os . Na dec or r ênc i a des t es f ac t os – e dada a s ua c r uc i al s i gni f i c at i v i dade c i ent í f i c o- pedagógi c a – j ul ga- s e ex ager ada a
r ec omendaç ão de não ac r edi t aç ão ex pr es s a no Rel at ór i o Pr el i mi nar da CAE.
Rec onhec em- s e, nat ur al ment e as pet os a nec es s i t ar de aç ão c or r et i v a, mas o núc l eo f unc i onal do
c ur s o ev i denc i a um gr au apr ec i áv el de qual i dade, f ac t o que t er á de s er l ev ado na dev i da - e j us t a - c ont a aquando da dec i s ão f i nal da A3ES.
For am, es pec i f i c ament e, i dent i f i c ados as pec t os menos f av or áv ei s em t er mos da def i ni ç ão dos obj et i v os de ens i no r el at i v ament e à v er t ent e dos c onhec i ment os e c ompet ênc i as a des env ol v er em c er t as uni dades c ur r i c ul ar es ( I nv es t i gaç ão em Educ aç ão, Li t er at ur a par a a I nf ânc i a, Nec es s i dades Educ at i v as Es pec i ai s , Ens i no Ex per i ment al das Ci ênc i as , Temas Apr of undados de Hi s t ór i a de Por t ugal e Di dát i c a do Es t udo do Mei o) . É t ambém ent endi do que nas UCs de Pr át i c a de Ens i no
Super v i s i onada
em Educ aç ão Pr é- Es c ol ar e no 1. º Ci c l o do Ens i no Bás i c o I , Pr át i c a de Ens i no Super v i s i onada em Educ aç ão Pr é- Es c ol ar e no 1. º Ci c l o do Ens i no Bás i c o I I e Pr át i c a de
Ens i no Super v i s i onada em Educ aç ão Pr é- Es c ol ar e no 1. º Ci c l o do Ens i no Bás i c o I I I é nec es s ár i o t or nar os c ont eúdos pr ogr amát i c os mai s ex pl í c i t os e r ev er a s ua
ar t i c ul aç ão c om as UCs em di dát i c as . O pl ano de aj us t ament o c ur r i c ul ar ,
ent r et ant o, el abor ado i nt er nament e, c ont empl a al gumas des t a obs er v aç ões - s endo umas mai s
s i gni f i c at i v as que out r as – pel o que a s ua i mpl ement aç ão per mi t i r á o r eaj us t ament o dos por menor es as s i nal ados .
Met odol ogi as de Ens i no/ Apr endi z agem
A av al i aç ão da CAE é gener i c ament e f av or áv el no que r es pei t a à adequaç ão das met odol ogi as de ens i no, mas ent ende que ex i s t e uma i ns uf i c i ent e v al or i z aç ão da v er t ent e de
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pes qui s a ( c f . 6. 3) . Sobr e es t e pont o i mpor t a es c l ar ec er que, c onf or me j á ant es ex pl i c i t ados , o c ur s o dedi c a a s ua v er t ent e de pes qui s a a uma abor dagem de nv es t i gaç
ão-ac ç ão. É de c l ar i f i c ar que a c oor denaç ão pr ec oni z a que os doc ent es do c ur s o c l ar i f i quem na pr i mei r a aul a de c ada UC os r es pet i v os c r i t ér i os de av al i aç ão apl i c áv ei s aos
r es ul t ados de apr endi z agem, bem c omo as ponder aç ões que s ão at r i buí das a c ada c omponent e l et i v a. Tal c or r es ponde a uma pr át i c a gener al i z ada por par t e da equi pa
doc ent e. Tal as pet o não f oi obj et o de c l ar i f i c aç ão ex pl í c i t a, pur a e
s i mpl es ment e por que o f or mul ár i o do RAA não i ndi c a ex pr es s ament e a nec es s i dade de s e r ef er i r em as
ponder aç ões , pel o que s e ent endeu que não s er i a nec es s ár i o i ndi c ar em- s e es t es el ement os .
Res ul t ados Ac adémi c os
A av al i aç ão da CAE é des f av or áv el no que r es pei t a ao ní v el ger al ac adémi c o do c ur s o, s us t ent ando es t a pos i ç ão em v ár i os c as os de t r abal ho dos al unos onde apar ent ement e
ex i s t i am av al i aç ões ex c es s i v ament e al t as . Por out r o l ado, a av al i aç ão da CAE é i nc onc l us i v a em t er mos de empr egabi l i dade, at endendo a que a mai or i a dos
es t udant es j á
des env ol v e uma at i v i dade pr of i s s i onal dur ant e o c ur s o ( c f . 7. 1) . No que t oc a à av al i aç ão do ní v el ac adémi c o do c ur s o, é de r ef er i r que a av al i aç ão i nc l ui s empr e uma
v er t ent e s ubj et i v a não quant i f i c áv el e que os t r abal hos dos al unos s ão av al i ados não apenas em t er mos do r es ul t ado f i nal pr oduz i do ( não s e t r at ando s oment e de ex ames
es c r i t os de c onhec i ment os , que podem s er c ons i der ados i s ol adament e) , mas t endo t ambém em c ont a o pr ópr i o pr oc es s o de apr endi z agem que f oi demons t r ado pel o es t udant e
aquando da pr oduç ão do t r abal ho, v al or i z ando as v er t ent es f or mat i v as e f or mador as do pr oc es s o de av al i aç ão. Por out r o l ado é s abi do - c omo a i nv es t i gaç ão c i ent í f i c a de
i nc i dênc i a t em c ons ens ual ment e ev i denc i ado - a av al i aç ão das apr endi z agens é, por nat ur ez a, s ubj et i v a. Logo, no c as o em ques t ão t ambém o s er á i nev i t av el ment e. Dada a s ua c ur t a mat ur i dade, há v ár i os as pet os do c ur s o que s e enc ont r am, c omo que em f as e ex pl or at ór i a. Ai nda as s i m, j á s e deu c ont a de que o Cur s o es t á a ent r ar em
f as e de r ev i s ão dos as pet os mai s s ens í v ei s e que t al não ac ont ec eu ant es , por que s e opt ou – c om j us t i f i c ado f undament o – pel os r es ul t ados apor t ados pel a v i s i t a da CAE.
Um dos as pet os que ent r a na gr el ha de c ont eúdos a r ev er , é pr ec i s ament e o dos r equi s i t os i ner ent es à el abor aç ão e av al i aç ão dos t r abal hos dos al unos , não s ó por s e
t er , ant er i or ment e, c ons c i ênc i a de t al nec es s i dade, mas t ambém pel as ac hegas da CAE.
Per ant e i s t o, não ex i s t em el ement os par a s e af i r mar que o ní v el ger al ac adémi c o do c ur s o s ej a f r ac o, s em que t al i mpl i que a c onv eni ênc i a de s e r ev er em as pet os que
ev i denc i em t al nec es s i dade, dent r o de um quadr o de r es pei t o pel a aut onomi a c i ent í f i c a e pedagógi c a dos doc ent es .
COFAC_ESEAG_CEF1213_2º EDuc Pr e Es c ol ar e 1º EB. t x t Res ul t ados da At i v i dade Ci ent í f i c a, Tec nol ógi c a e Ar t í s t i c a
A av al i aç ão da CAE r ec onhec e a ex i s t ênc i a de c ent r os de i nv es t i gaç ão onde os doc ent es des env ol v em a s ua at i v i dade, s endo que i ndi c a s er nec es s ár i o que t odos os
pr of es s or es es t ej am at i v ament e env ol v i dos num pr oj et o de pes qui s a em c ent r o de pes qui s a r ec onhec i do ( c f . 7. 2) . At ual ment e t al j á oc or r e c om a mai or i a dos doc ent es
( c i nc o) , s endo que s e r ec onhec e a nec es s i dade de s e es t i mul ar a i nt ens i f i c aç ão da mes ma e di l i genc i ar no s ent i do de que t odos os doc ent es des env ol v am pr át i c as c ons i s t ent es de i nv es t i gaç ão, des i gnadament e em ár eas r el ac i onadas c om o pl ano c ur r i c ul ar do c i c l o de es t udos . A av al i aç ão da CAE s uger e, poi s , a nec es s i dade de s e dar
pr i or i dade à i nv es t i gaç ão r el ev ant e par a o c ur s o, bem c omo por uma mai or c ol abor aç ão ent r e os t r abal hos de i nv es t i gaç ão des env ol v i da pel os v ár i os doc ent es , em v ár i os
c ent r os de pes qui s a. Es t as r ec omendaç ões de mel hor i a mer ec em s er ac ei t es , pr oc ur ando- s e i nc r ement ar uma c ul t ur a de pes qui s a e de i nv es t i gaç ão Es t as pr eoc upaç ões s ão,
i nt er nament e, pr i or i t ár i a e a mer ec er a mel hor das at enç ões , pel o que e i r ão s er al v o de um t r abal ho i nt ens i v o, pr ox i mament e. Nes t e c ont ex t o, r i v i l egi a- s e a modal i dade
de i nv es t i gaç ão- aç ão e a es t r at égi a de t r abal ho em r ede ( al unos , doc ent es , es c ol as e doc ent es c ooper ant es ) .
Obs er v e- s e, em s uma, que não s e pode c ons i der ar pobr e a i nt er nac i onal i z aç ão das publ i c aç ões . Há doc ent es que publ i c am ar t i gos em publ i c aç ões i nt er nac i onai s , nomeadament e em r es ul t ado da par t i c i paç ão em c onf er ênc i as , ai nda que haj a c ampo par a mel hor i as nes t e domí ni o. É s abi do que as publ i c aç ões i nt er nac i onai s
r es ul t am de um
pr oc es s o de pes qui s a e es t udo apr of undado, de gr ande di f i c ul dade e mor os i dade em t er mos de apr es ent aç ão, ac ei t aç ão e r ev i s ão, que s e t or na mai s c ompl ex o por nor mal ment e não s e poder f az er us o da l í ngua por t ugues a. É t ambém de not ar que es t amos per ant e um c ur s o mi ni s t r ado num pol i t éc ni c o – não um c ur s o uni v er s i t ár i o – onde
o ens i no é por nat ur ez a mai s pr of i s s i onal i z ant e, s endo que i s s o nat ur al ment e s e r eper c ut e no v ol ume de publ i c aç ões ac adémi c as pr oduz i das . No ent ant o, i ns i s t e- s e em que
há uma c r es c ent e v al or i z aç ão da i mpor t ânc i a da pr oduç ão de publ i c aç ões pel o c or po doc ent e, s endo que s e pode s ent i r que s ur gem r es ul t ados quando s e i nc ent i v a o pes s oal
doc ent e a r eal i z ar um i nc r ement o das publ i c aç ões nac i onai s e i nt er nac i onai s . Out r os Res ul t ados
A av al i aç ão da CAE apont a a ex i s t ênc i a de v ár i os pr ogr amas c r i at i v os e út ei s de ex t ens ão, r ec onhec endo a ex i s t ênc i a de pr oj et os i nt er nac i onai s i nt er es s ant es em que
al guns doc ent es es t ão env ol v i dos , mas ent ende que há i ns uf i c i ent e i nt er nac i onal i z aç ão, bem c omo aus ênc i a de el ement os t r ans nac i onai s e t r ans c ul t ur ai s do c ur s o ( c f .
7. 3) . É de r ec onhec er que uma mai or i nt er nac i onal i z aç ão do c ur s o é des ej áv el , c onf or me r es ul t a da r ec omendaç ão de mel hor i a, mas é de not ar que a r el at i v a es c as s ez de
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i nt er nac i onal i z aç ão em par t e dec or r e do c ur s o s er r ec ent e, f or mado apenas em 2009, t endo, por i s s o ai nda nat ur ai s di f i c ul dades em es t abel ec er uma r ede de par c er i as
i nt er nac i onai s , e do s eus al unos s er em mai or i t ar i ament e es t udant es em r egi me de pós - l abor al , c om nat ur al menor apet ênc i a par a par t i c i par em em opor t uni dades i nt er nac i onai s , c omo por ex empl o por v i a do Er as mus . Como j á f oi s uf i c i ent ement e f r i s ado é ex pec t áv el que, f ac es às medi das em andament o, o env ol v i ment o, do c or po
doc ent e em opor t uni dades de i nv es t i gaç ão i nt er nac i onai s e i nt er c âmbi o, v enha gr adual ment e a at i ngi r mai or es ní v ei s de oper ac i onal i z aç ão
Obs er v aç ões
A av al i aç ão da CAE obs er v a que apes ar de al guns as pec t os pos i t i v os ant es r ef er i dos ex i s t em c er t as ques t ões i mpor t ant es que mer ec em s er al v o de uma i nt er v enç ão
c or r et or a r el at i v a nomeadament e à ( 1) ar qui t et ur a do c ur s o, ( 2) gar ant i a de qual i dade, 3) c ont eúdo de UCs , ( 4) or gani z aç ão da PES, ( 5) per f i l do c or po doc ent e e ( 6)
ar qui t et ur a do edi f í c i o ( c f . 8. 1) . Al guns des t es as pec t os c ar ec em ef et i v ament e de uma i nt er v enç ão c or r et or a, out r os as s ent am em ev ent uai s equí v oc os que mer ec em um
c ompl ement o c l ar i f i c ador , out r os ai nda não s ão i nt ei r ament e f i éi s à pr ópr i a av al i aç ão da CAE pr oduz i da ao l ongo des t e Rel at ór i o Pr el i mi nar .
As s i m, em t er mos s umár i os , mer ec e s er c l ar i f i c ado que:
( 1) - A ar qui t ec t ur a do c ur s o c or r es ponde ao r egi me pr ev i s t o no Dec r et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fev er ei r o, c uj o c umpr i ment o pel o menos f or mal é r ec onhec i do pel a
av al i aç ão da CAE ( c f . A. 11. 3) . A es t r ut ur a do pl ano de c ur s o c or r es ponde em gr ande par t e à es t r ut ur a de pl ano de c ur s o de Mes t r ados c ongéner es mi ni s t r ados nout r as
i ns t i t ui ç ões de ens i no em Por t ugal , t endo o pl ano de c ur s o s i do apr ov ado pel a Di r ec ç ão- Ger al do Ens i no Super i or em 2009. Ex i s t em duas UCs f ac ul t at i v as , não hav endo uma
opç ão por t or nar obr i gat ór i as t odas as UCs , c onf or me c ons t a da av al i aç ão da CAE. É de r ec onhec er que ex i s t em as pec t os que c ar ec em de uma i nt er v enç ão c or r et i v a, nomeadament e no c ampo das di dác t i c as , mas t al c or r es pondem s obr et udo a as pec t os r el at i v os a uma ev ent ual f or mul aç ão def ei t uos a ou l ac unar dos c ont eúdos
pr ogr amát i c os
das UCs e não a uma def i c i ent e es t r ut ur a do pl ano de c ur s o.
( 2) - A av al i aç ão da CAE r ec onhec e que ex i s t em mec ani s mos i ns t i t uc i onai s de gar ant i a de qual i dade, mas ques t i ona a s ua ef i c ác i a, bem c omo da s uper v i s ão pedagógi c a, s endo
que não s e c ons i der a dev i dament e que t r at ando- s e de um c ur s o ai nda em f as e de i mpl ant aç ão, que f oi apenas c r i ado em 2009, não s er i a ex pec t áv el que f os s e pos s í v el
enc ont r ar um l ongo hi s t or i al de r ev i s ão e at ual i z aç ão de pr ogr amas . Not e- s e que a pr es ent e av al i aç ão da CAE s er á em gr ande medi da det er mi nant e par a s e pr oc eder a uma
r ev i s ão e at ual i z aç ão de as pec t os c ar ec i dos de mel hor i a, que aqui f or am apont ados .
( 3) - As obs er v aç ões da CAE r el at i v ament e ao c ont eúdo de Uc s s ão des f av or áv ei s , s endo em mui t os c as os út ei s par a or i ent ar uma i nt er v enç ão c or r ec t i v a de c er t os as pec t os
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def i c i t ár i os , mas as s ent a par c i al ment e em i nc ompr eens ões , em par t e dec or r ent es dos l i mi t es o t ex t o de r es pos t a nos ques t i onár i os , que f or am j á al v o de
es c l ar ec i ment os .
Conf or me s e pr oc ur ou ant es c l ar i f i c ar mai s det al hadament e, ex i s t e uma def i ni ç ão dos r es ul t ados da apr endi z agem, ai nda que pos s a em al guns c as os es t ar
i mper f ei t ament e
ex pr es s a no t eor pr ogr amát i c o de c er t as UCs , ex i s t i ndo t ambém uma ponder aç ão dos el ement os nec es s ár i os par a a av al i aç ão das apr endi z agens , c onf or me ant es
r ef er i do. Por
out r o l ado, há as pec t os que ef ec t i v ament e mer ec em s er r ev i s t os , nomeadament e é per t i nent e es t abel ec er mec ani s mos r egul ar es que pr omov am uma aut oav al i aç ão do pes s oal
doc ent e e é de r ec onhec er que a i nt er nac i onal i z aç ão do c ur s o ai nda é i ns uf i c i ent e e dev er á s er mel hor ada, c onf or me ant es s e r ef er i u.
( 4) - As obs er v aç ões da CAE r el at i v ament e à or gani z aç ão da PES apont am par a debi l i dades na s uper v i s ão dos es t ági os que obj ec t i v ament e não s e v er i f i c am, at endendo ao
r eduz i do númer o de al unos a f r equent ar es t ági os , uma per s pec t i v a des f av or áv el da par t i c i paç ão dos es t udant es em ac t i v i dades de i nv es t i gaç ão c ent r adas no c ont ex t o r eal ,
r ef er e uma f al t a de c ons i s t ênc i a ent r e a di mens ão de f or maç ão e o pr oc es s o de pr of i s s i onal i z aç ão, que é apenas apar ent e e não s e v er i f i c a em t er mos de f unc i onament o do
c ur s o, e uma aus ênc i a de uma v i s ão c ons i s t ent e ac er c a des t es pr oc es s os e o per f í l de s aí da, que no pr es ent e c ur s o di f i c i l ment e s e poder i a c onc l ui r ex i s t i r , dado que
at endendo a que s e pr i v i l egi a uma abor dagem de i nv es t i gaç ão- ac ç ão, t endo em c ont a met odol ogi as de r es ol uç ão de pr obl emas em c ont ex t o r eal par a um uni v er s o de al unos
que j á oc upam ac t i v i dades pr of i s s i onai s na ár ea da educ aç ão.
( 5) - As obs er v aç ões da CAE r el at i v as ao per f i l de pes qui s a do c or po doc ent e s ão des f av or áv ei s , mas as s ent am par c i al ment e em as pec t os que obj ec t i v ament e não s e v er i f i c am. As s i m, é de c l ar i f i c ar que a pr ópr i a av al i aç ão da CAE c ons i der a que o númer o do pes s oal doc ent e é adequado ( c f . 4. 1. 9) , não s endo c oer ent e apont ar em t er mos
c onc l us i v os que o númer o de doc ent es é r es t r i t o. Em t er mos de publ i c aç ões , há ef ec t i v ament e uma nec es s i dade de i nc r ement ar a pr oduç ão de publ i c aç ões ,
nomeadament e de
publ i c aç ões i nt er nac i onai s , o que per mi t e t ambém s er um i nc ent i v o à pes qui s a dent r o da ár ea do c ur s o. No ent ant o, c onf or me ant es s e r ef er i u, é ex pec t áv el que at endendo
a que es t amos per ant e um c ur s o ai nda r ec ent e, e mi ni s t r ado num pol i t éc ni c o, é nat ur al que haj a um menor c audal de pr oduç ão dout r i nal , nomeadament e em
publ i c aç ões
i nt er nac i onai s . Ex i s t em f or t es i nc ent i v os à c onc l us ão de dout or ament os , dado que os mes mos s ão r equi s i t os nec es s ár i os par a a pr ogr es s ão na c ar r ei r a e podem mes mo s er
det er mi nant es par a ef ei t os da ev ent ual r et enç ão ou r enov aç ão do c or po doc ent e. Como ant es s e c l ar i f i c ou mai s det al hadament e a gener al i dade dos doc ent es é qual i f i c ada
na ár ea do c ur s o. A r eduz i da mobi l i dade do c or po doc ent e é uma dec or r ênc i a do c ur s o s er ai nda r ec ent e e não t er f i r mado uma r ede de par c er i as i nt er nac i onai s ,
COFAC_ESEAG_CEF1213_2º EDuc Pr e Es c ol ar e 1º EB. t x t o que é
ex pec t áv el que apenas v enha a oc or r er gr adual ment e.
( 6) - As obs er v aç ões da CAE s obr e a ar qui t ec t ur a do edi f í c i o em t er mos da s ua ac es s i bi l i dade par a es t udant es c om mobi l i dade r eduz i da s ão per t i nent es , mer ec endo uma
i nt er v enç ão c or r ec t i v a, ai nda que o s eu i mpac t o s ej a menor do que s e poder i a t emer , dado que s empr e s e t enha v er i f i c ado pr obl emas de ac es s o dec or r ent es de uma
mobi l i dade r eduz i da t enha oc or r i do uma pr ont a r es ol uç ão, at r av és da
di s poni bi l i z aç ão de s al as e es paç os de ens i no c om s uf i c i ent es c ondi ç ões de ac es s o.
Coment ár i os às Pr opos t a de Aç ões de Mel hor i a
A av al i aç ão da CAE, em t er mos de c oment ár i os às pr opos t as de aç ões de mel hor i a, é per t i nent e e út i l , s endo que v ár i os as pec t os s er ão al v o de i nt er v enç ões
c or r et i v as
par a uma mel hor i a do c ur s o por par t e da ESEAG. Em par t i c ul ar , é de r ec onhec er a ut i l i dade das s uges t ões de mel hor i a apont adas par a ef ei t os da av al i aç ão dos r ec ur s os
mat er i ai s ex i s t ent es , à nec es s i dade de i nc r ement ar as par c er i as i nt er nac i onai s e c ooper aç ão c om out r as i ns t i t ui ç ões num model o que pr omov a a pes qui s a dent r o do c or po
doc ent e e c er t as i ns uf i c i ênc i as apont adas no domí ni o das di dát i c as . Sobr e es t e pont o, ex i s t e ef et i v ament e uma nec es s i dade de s e r ef or ç ar a equi pa doc ent e nes t a ár ea
l et i v a. Por es s a r az ão pr oc edeu- s e ao r ec r ut ament o nov os doc ent es , es pec i al ment e na ár ea das di dát i c as . Out r os as pec t os s ur gem por equí v oc os que s e dev em
c l ar i f i c ar ,
nomeadament e no que r es pei t a à qual i f i c aç ão dos doc ent es em f unç ão das UCs que l ec i onam, que ef et i v ament e na gener al i dade dos c as os s e pode c ons i der ar
f undament adament e adequada, c onf or me pode s er apr eendi da pel a c ons ul t a do s eu per c ur s o pr of i s s i onal e ár eas de f or maç ãoAs s i m, ent r e out r os as pec t os , é di f i c i l ment e
c onc i l i áv el que s e pos s a af i r mar que ex i s t e uma c ul t ur a, pos s i v el ment e endémi c a, de não par t i c i paç ão dos al unos e mes mo do pes s oal doc ent e, quando um dos pont os f or t es
apont ados ao pr es ent e Mes t r ado s ão as boas r el aç ões ent r e o pes s oal doc ent e e o pes s oal di s c ent e ( c f . 5. 2. 7) . As s i m, não pode dei x ar de s er mani f es t o c ons t at ar que
ex i s t e uma f or t e par t i c i paç ão dos es t udant es no pr oc es s o de ens i no, dec or r ent e de s e t r at ar de es t udant es em r egi me pós - l abor al , que j á des env ol v em a s ua at i v i dade
pr of i s s i onal na ár ea educ ac i onal , s endo ev i dent e que ex i s t e uma f or t e c omponent e de par t i c i paç ão dos mes mos no f unc i onament o do c ur s o que é de r es t o um f at or i mpor t ant í s s i mo no que c onc er ne ao s eu enr i quec i ment o c ur r i c ul ar e pedagógi c o. A c ul t ur a de c ons ul t a e de i nt er aç ão c ol et i v as , nes t e Mes t r ado, é uma i magem de mar c a, s endo, de r es t o, um dos s eus pont os mai s f or t es . Es t a r eal i dade dec or r e t ant o
dos mec ani s mos i ns t i t uc i onai s de c ont r ol o de qual i dade e de
c oor denaç ão/ s uper v i s ão pedagógi c a es pec í f i c a do c ur s o de s uper v i s ão pedagógi c a, c omo da pr ópr i a c ompos i ç ão
do uni v er s o do c or po di s c ent e, que s endo es t udant es pr of i s s i onai s , por s ua Page 16