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Proposta de Redação. Senador Major Olímpio diz que professores armados evitariam tragédia em Suzano

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Academic year: 2021

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Proposta de Redação

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “Caminhos para a segurança no Brasil: armar ou desarmar a população civil?” apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Senador Major Olímpio diz que professores armados evitariam tragédia em Suzano

Senador Major Olímpio, de São Paulo, é um dos críticos do estatuto do desarmamento(foto: Mauro Pimentel/AFP)

O senador Major Olímpio (PSL) afirmou, nesta quarta-feira, que a tragédia desta manhã na cidade de Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo, na Escola Estadual Professor Raul Brasil, seria evitada caso professores e funcionários estivessem armados. Dois homens, um de 25 e outro de 17 anos, invadiram a instituição de ensino, mataram oito pessoas e deixaram mais nove feridas.

"Se os professores estivessem armados, e se os serventes estivessem armados, essa tragédia de Suzano teria sido evitada", disse Olímpio durante a quinta reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, na manhã desta quarta-feira.

O senador de São Paulo foi eleito em 2018 e é considerado um dos maiores apoiadores e colega de partido de Jair Bolsonaro (PSL). Em outro momento, o senador complementou o posicionamento.

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“Temos uma obrigação de aproveitar o episódio e passar a limpo, sim, a segurança pública como um todo, não como demagogia. Ah, o decreto do Bolsonaro… Estatuto do desarmamento, essa farsa que foi votada aqui, essa farsa que foi estabelecida, tirando o direito do cidadão se proteger. Se tivesse um cidadão com arma regular dentro da escola, professor, servente, policial militar trabalhando lá, ele poderia ter minimizado o tamanho da tragédia. Vamos, sem hipocrisia, chorar os mortos sim. Vamos discutir a legislação, e onde estamos sendo omissos”, esbravejou o senador, de 56 anos.

Depois da declaração, Olímpio também expôs sua opinião no Twitter. Ele complementou criticando o Estatuto do Desarmamento e pedindo a redução da maioridade penal para 12 anos.

“Enquanto as armas forem ilegais, apenas os ilegais terão armas! Fracasso e safadeza da ‘farsa da política desarmamentista’ que armou criminosos e impediu a legítima defesa. Mais uma triste tragédia que

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mostra a necessidade da redução da maioridade penal. Bandido não tem idade”, publicou na rede social. Olímpio é o autor do projeto de lei que prevê a possibilidade de prender qualquer pessoa a partir de 12 anos, depois de avaliação psicológica.

Na manhã desta quarta-feira, os dois homens invadiram a escola e efetuaram disparos com arma de fogo e com uma besta contra estudantes e funcionários. Além disso, eles utilizaram uma espécie de machado, um arco e flecha. Ao menos oito pessoas morreram e nove ficaram feridas. Após o ataque, os assassinos Guilherme Taucci Monteiro (17) e Luiz Henrique de Castro (25) morreram no local. A evidência é que eles tenham se suicidado.

Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2019/03/13/interna_nacional,1037615/senador-major-olimpio-diz-que-professores-armados-evitariam-tragedia.shtml

Texto II

Massacre em escola escocesa levou Grã-Bretanha a proibir armas em 1997

O massacre deixou 16 crianças e uma professora mortas e levou ao endurecimento de regras não apenas na Escócia. Segundo estatísticas oficiais, o índice de crimes com armas de fogo despencou depois disso, e a fiscalização continua com força

O massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), na quarta-feira, que deixou dez mortos e 11 feridos, trouxe à tona novamente o debate sobre o controle de armas de fogo - como o revólver calibre 38 usado pelos autores do ataque.

O tema já tinha voltado aos noticiários em janeiro, quando o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que facilita a posse de armas, uma de suas principais promessas de campanha.

Após o massacre de quarta-feira, foram retomadas críticas à facilitação da posse de armas e renovados pedidos por novas leis aumentando o controle de armas. Mas houve também argumentos em contrário, defendendo o direito de defesa dos cidadãos.

O senador Major Olímpio, do PSL, partido de Bolsonaro, viu no massacre uma evidência de que "a política desarmamentista fracassou" e afirmou que "se tivesse um cidadão armado dentro da escola, um professor, um servente, um policial aposentado lá, ele poderia ter minimizado o efeito da tragédia".

Wire Dezesseis crianças foram mortas por ex-líder escoteiro armado que invadiu escola

Às declarações do senador ecoam argumentos usados por um número crescente de políticos nos Estados Unidos que têm proposto leis que, em vez de limitar a venda, visam aumentar o número de armas de fogo nas escolas e em outros edifícios públicos, além de armar professores e funcionários de colégios como meio de defesa contra eventuais ataques.

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Nos EUA, foram registrados mais de 200 ataques em locais públicos com uso de arma de fogo desde 2013. Mas se os vários massacres ocorridos em escolas e universidades ao longo das últimas décadas não levaram a restrições no controle de armas de fogo no país, o mesmo não pode ser dito da história recente do Reino Unido.

Em 1996, um massacre de crianças em uma escola na Escócia levou a uma mudança radical na lei e, como consequência, na acentuada redução do número de ataques do tipo e de mortes por armas de fogo na Grã-Bretanha.

No dia 13 de março daquele ano, o ex-líder escoteiro Thomas Watt Hamilton, de 43 anos, invadiu um ginásio da Escola Primária Dunblane, na cidade escocesa de mesmo nome, e matou 16 crianças e um professor, antes de cometer suicídio.

Hamilton estava armado com duas pistolas e dois revólveres, todos adquiridos legalmente - e 743 cartuchos de munição.

As crianças mortas tinham entre 5 e 6 anos de idade. Uma professora de 45 anos também foi morta ao tentar proteger seus alunos. Outras 11 crianças e três adultos ficaram feridos.

O caso gerou comoção no país e levou à criação de várias associações de defesa do controle de armamentos.

Um abaixo assinado pedindo a proibição das armas de fogo no país, que teve apoio do jornal The Daily Mail, um dos mais populares tabloides britânicos, reuniu mais de 700 mil assinaturas.

A Grã-Bretanha já tinha uma das legislações mais restritivas do mundo em relação à posse de armas, mas no começo de 1997, o governo britânico levou à aprovação no Parlamento a proposta de proibição total da posse de pistolas com calibre superior a 22.

Poucos meses depois, o novo governo trabalhista, empossado recentemente, ampliou a proibição para todas as pistolas, de qualquer calibre.

A lei prevê apenas algumas poucas exceções, como no caso de armas carregadas com pólvora consideradas antiguidades, armas de interesse histórico cujas munições não sejam mais fabricadas e pistolas de ar comprimido.

A Grã-Bretanha tem um dos menores índices de homicídios por armas de fogo em todo o mundo.

Segundo as estatísticas oficiais, apenas 43 pessoas foram mortas por armas de fogo no país entrre abril de 2009 e março de 2010 - 41 na Inglaterra e no País de Gales e apenas 2 na Escócia.

Os dados mais recentes são de 2018. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas, houve 726 homicídios em 2018 na Inglaterra e País de Gales. Desses, a maioria, 285, foram mortes por esfaqueamento, 106 por "socos e pontapés" e apenas 29 por armas de fogo.

Desde Dunblane, houve apenas mais um massacre do tipo, em junho de 2010, quando Derrick Bird, um motorista de táxi de 52 anos, matou 12 pessoas e feriu 11 antes de suicidar, usando uma escopeta. Fonte: https://noticias.r7.com/internacional/massacre-em-escola-escocesa-levou-gra-bretanha-a-proibir-armas-em-1997-14032019

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Texto III

Primeira-ministra da Nova Zelândia diz que leis de armas vão mudar após massacre em mesquitas

Jacinda Ardern diz que banimento de semiautomáticas está entre itens que irá propor. Duas armas do tipo estavam entre as cinco usadas por assassino que matou 49 pessoas e feriu outras 48.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou na manhã deste sábado (16, horário local), que as leis sobre armas serão alteradas no país após o ataque a duas mesquitas na sexta-feira, no qual 49 pessoas morreram e 48 ficaram feridas.

Ardern lembrou que o assunto já foi discutido em anos anteriores, mas afirmou que, após este caso, não é mais possível adiar uma ação. "Agora é a hora de mudar", acrescentou, dizendo que um dos itens que busca implementar é o banimento de armas semiautomáticas.

Segundo Ardern, foram apreendidas com o assassino cinco armas, entre elas duas semiautomáticas e duas espingardas, e o homem tinha licença e comprou todas legalmente, a partir de dezembro de 2018. Governo da Nova Zelândia anuncia mudança nas leis sobre armas no país

Ela também confirmou que quatro pessoas tinham sido detidas, mas que uma delas, embora estivesse em posse de uma arma, não tinha relação com o ataque e por isso foi liberada.

Um australiano de 28 anos, apontado como a pessoa que entrou atirando e matou as pessoas na mesquita de Masjid Al Noor, ao lado do Parque Hagley, será apresentado perante uma corte ainda neste sábado e acusado de homicídio.

De acordo com a primeira-ministra, ele não morava em Christchurch, mas atualmente passava uma temporada em Dunedin, uma cidade ao sul. Ele costumava visitar o país com frequência, porém não constava em nenhuma lista de vigilância. "Nenhum dos três indivíduos presos estava em listas de vigilância ou tinha registro de crimes cometidos na Nova Zelândia ou na Austrália", informou.

"Enquanto o país lida com uma forma de raiva e tristeza que nunca experimentamos antes, estamos buscando respostas", disse Ardern. "Estamos todos sofrendo juntos... nosso dever é manter todos seguros - isso não aconteceu aqui e então perguntas devem ser feitas", acrescentou.

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O sábado amanheceu com o país ainda chocado com a tragédia. Muitos moradores foram até a área cercada pela polícia perto de uma das mesquitas para deixar flores.

A prefeita de Christchurch, Lianne Dalziel, disse que as bandeiras ficarão a meio-mastro e afirmou que o governo local ajudará com a dificuldade de fazer tantos enterros seguindo o rito islâmico de uma só vez.

O chefe do distrito de saúde de Canterbury, David Meates, disse à imprensa local que 87 pessoas com ferimentos foram ao hospital de Christchurch e que 20 delas têm ferimentos graves. Ele disse que é cedo para saber se outras pessoas irão morrer por causa de seus ferimentos, mas que há alguns casos complexos.

A primeira-ministra disse em seu pronunciamento que médicos de todo o país estão à disposição e que a Austrália também deve enviar especialistas para cuidar de feridos em estado grave, caso haja necessidade.

Omar Nabi mostra foto do pai, Haji Daoudi, vítima de atentado em Christchurch, Nova Zelândia, neste sábado (16) — Foto: Edgar Su/Reuters Omar Nabi mostra foto do pai, Haji Daoudi, vítima de atentado em Christchurch, Nova Zelândia, neste sábado (16) — Foto: Edgar Su/Reuters

Omar Nabi mostra foto do pai, Haji Daoudi, vítima de atentado em Christchurch, Nova Zelândia, neste sábado (16) — Foto: Edgar Su/Reuters

Omar Nabi, cujo pai morreu no tiroteio na mesquita Al Noor, foi até o tribunal onde o acusado pelos assassinatos será apresentado. “Quarenta e nove pessoas foram mortas - crianças e adultos foram baleados nas costas enquanto oravam. É um ato covarde”, disse. Seu pai, de 71 anos, era um refugiado do Afeganistão e membro da comunidade islâmica local.

"Eu preciso encerrar isso", disse Nabi ao jornal local “NZ Herald”. ”Este não é um homem de bom sentimento”.

Ataques

Os alvos dos ataques foram as mesquitas de Masjid Al Noor, ao lado do Parque Hagley, e de Linwood, que estava lotada com mais de 300 pessoas, reunidas para as tradicionais orações do meio-dia de sexta-feira.

Dos 49 mortos, 41 morreram na mesquita Masjid Al Noor, sete na Linwood e apenas um chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu. Entre os feridos, há crianças e adultos. O governo informou que 12 dos feridos estão em estado grave e precisaram passar por cirurgias. O governo da Malásia afirmou que dois dos feridos são malaios.

Segundo testemunhas, além do capacete no qual estava a câmera, o assassino usava óculos e um caso de estilo militar. Ele foi descrito como branco, loiro, magro e de baixa estatura.

As contas do assassino no Facebook e no Instagram foram removidas. O Facebook afirmou que estava trabalhando para remover as cópias do vídeo.

Sem precedentes

O ataque coordenado às mesquitas de Christchurch é, de longe, o ataque terrorista com maior número de mortos na Nova Zelândia. O episódio anterior que chega mais perto é o chamado massacre de Aramoana, quando um homem matou 13 pessoas a tiros após brigar com um vizinho em 1990.

Houve também, em 1943, um assassinato em massa num campo de prisioneiros da 2.ª Guerra Mundial, em que guardas neozelandeses atiraram contra presos japoneses, matando 48 deles. Um soldado neozelandês também morreu.

A Nova Zelândia tem uma das taxas mais baixas de morte por violência do mundo. Entre 2008 e 2018 foram registrados no país 154 homicídios envolvendo arma de fogo, de acordo com um balanço divulgado pela polícia neozelandesa no ano passado.

Christchurch é a capital da região de Canterbury, na ilha sul da Nova Zelândia. É a terceira maior cidade do país, com mais de 370 mil habitantes.

Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/03/15/primeira-ministra-da-nova-zelandia-diz-que-leis-de-armas-vao-mudar-apos-massacre-em-mesquitas.ghtml

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