• Nenhum resultado encontrado

Estúdio de Gravação - Mixagem e Masterização

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Estúdio de Gravação - Mixagem e Masterização"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Um mixer é um dispositivo capaz de misturar sons provenientes de várias fontes em uma única. Nesta mistura podem ser

estabelecidos os volumes de áudio destas fontes. A omissão de

algumas delas, e a aplicação de efeitos especiais sonoros. A mesa de som é o coração do sistema, onde todo o áudio é centralizado. Por ela passam sinais dos microfones, instrumentos, além de processadores de efeitos, etc.

Para melhor compreensão, abaixo teremos o gráfico e a descrição de um canal (raia) de uma mesa de som de pequeno porte.

O CANAL DE ENTRADA

MIC: Esta entrada geralmente é do tipo XLR (também conhecida por Cannon) e é própria para receber sinais de baixa impedância e balanceado, e como o próprio nome já diz, é geralmente utilizada para microfones.

LINE: Esta entrada é do tipo P10 (Jack ¼, também conhecido como Banana) e é usada para receber

geralmente sinais de alta impedância podendo ou não ser balanceadas.

INSERT: Podemos através desta entrada, conectar equipamentos externos como equalizador, compressor, gate, etc em um canal. E em mesas de porte maior,

podemos conectar estes equipamentos em subgrupo e/ou master.

GAIN: Este botão é responsável pelo ajuste do nível do sinal de entrada do áudio na mesa. Devemos ficar muito atento para não confundir “ ganho ” com “ volume ” . Para monitorar o nível da entrada, podemos usar o VU da mesa acionando o botão PFL que será visto mais adiante.

FILTROS (Equalizadores)

Em mesas de pequeno porte, o tipo de filtro é Peaking onde os controles são de ajustes fixos e apenas alteram o

(2)

AUX MONITOR: Com este botão podemos fazer o ajuste de nível do sinal individual do canal de monitor correspondente. Geralmente em mesas de pequeno porte estes controles são pré-fader*.

Pre-fader: Um sinal (ou potenciômetro que atua sobre este sinal) que no fluxo de sinais de uma mesa de mixagem localiza-se antes do potenciômetro de volume do canal estando, portanto, independente das variações do fader do canal.

Post-fader: Um sinal (ou potenciômetro que atua sobre este sinal) que no fluxo sinais de uma mesa de mixagem localiza-se após o fader (potenciômetro de volume) do canal sendo, portanto, alterado pela posição do mesmo.

AUX EFFECT: Este botão é responsável pelo controle de nível individual para aparelho de efeitos (reverb, delay, multi-efeitos, etc.). Este canal de auxiliar geralmente é Post-Fader.

PAN: Este botão é responsável pelo balanço (panorama) do sinal entre os lados esquerdo, direito e centro.

MUTE: Quando acionada esta chave interrompe o sinal do canal de entrada antes de ser miado, evitando que canais não usados em determinados instantes interfiram nos demais canais. Este recurso é muito útil quando queremos cortar o som de um canal sem alterar o controle de volume.

PFL (Pre-Fader Level): Quando acionada esta chave podemos monitorar o nível de entrada de áudio do canal para fazer a

regulagem, mas, sempre levando em conta a possibilidade de eventuais picos deixando assim uma reserva.

VOLUME: Este Fader é responsável pelo controle de volume individual do canal. Ele determina o nível do sinal enviado do

correspondente canal de entrada para o canal Master. Se algum canal não tiver sendo utilizado, é aconselhável que seu volume seja

ajustado para a posição mínima para prevenir ruído indesejado que possa ser adicionado ao sinal do programa principal.

(3)

RAIA DE UMA MESA PROFISSIONAL

PHANTON POWER: Quando acionada, esta chave ativa a

alimentação Phanton Power ao conector MIC do canal

correspondente. Esta alimentação (geralmente 48 Volts) é utilizada para alimentar circuitos eletrônicos de microfones e também Direct Box Ativos.

PAD: Esta chave quando acionada diminui em 20 decibéis a sensibilidade do canal de entrada correspondente tanto no conector MIC quanto no LINE.

PHASE REVERSE: Quando acionada, esta chave inverte a polaridade da entrada do canal balanceado correspondente, atuando tanto no conector MIC quanto no LINE. Este recurso é muito utilizado para corrigir alguns erros comumente presentes em apresentações ao vivo relacionadas à polaridade e fase.

GAIN: Este botão é responsável pelo ajuste do nível do sinal de entrada do áudio na mesa. Para ajustarmos o ganho podemos

monitorá-lo no VU da mesa, através do botão PFL, levando sempre em consideração os possíveis picos que venham a ocorrer.

HPF (Corte de Baixas Freqüências): Este controle atua sobre os graves e sua escala contém amplas possibilidades, iniciando na região subsônica e indo até a região dos médio-graves em seu respectivo canal. Como se trata de um filtro passa-altas, sua atuação consiste em proporcionar uma atenuação nas freqüências abaixo da selecionada variando o número decibéis dependendo do fabricante.

(4)

FILTROS (Equalizadores) Como dito anteriormente, em mesas de pequeno porte, o tipo de filtro é Peaking onde os controles são de ajustes fixos e apenas alteram

ganho das freqüências onde a atenuação / ganho máximo é pré-estabelecida pelo fabricante. Em mesas profissionais, encontramos também os controles com Sweep (varredura) que ajusta o ponto de atuação do controle dentro de uma faixa de freqüência.

CHAVE EQ OUT / EQ IN: Esta chave é um recurso muito útil, pois, permite que você possa ouvir e comparar rapidamente o resultado da resposta do respectivo canal com e sem a equalização que foi feita no equalizador do respectivo canal.

CHAVE EQ OUT / EQ AUX PRE: Esta chave quando pressionada altera entre pré ou pós equalização do canal para os auxiliares. Esta chave seleciona o tipo de

monitoração desejada: antes ou após a equalização do canal.

AUX: Com este botão podemos fazer o ajuste de nível do sinal

individual do canal de monitor correspondente.

(5)

AUX PRÉ / POST: São

controles de nível individuais destes canais auxiliares que podem ser combinados através da chave Pré / Post para pré-fader (geralmente monitores) e post- fader (geralmente efeitos).

CHAVE PRÉ / POST: Em muitas mesas existe esta chave para cambiar os canais auxiliares para a condição de pré e post-fader.

PAN: Este botão é responsável pelo balanço (panorama) do sinal entre os lados esquerdo, direito e centro.

MUTE: Quando acionada esta chave interrompe o sinal do canal de entrada antes de ser miado,

evitando que canais não usados em determinados instantes interfiram nos demais canais. Este recurso é muito útil quando queremos cortar o som de um canal sem alterar o controle de volume.

PFL (Pre-Fader Level): Quando acionada esta chave podemos monitorar o nível de

entrada de áudio do canal para fazer a regulagem, mas, sempre levando em conta a possibilidade de

eventuais picos deixando assim uma reserva.

M1 / M2 (MATRIX): Algumas mesas possuem Matrix que é um recurso excelente que nos permite endereçar os sinais vindos dos

(6)

individuais das fontes podemos fazer uma mixagem diferenciada em cada saída de Matrix.

L/R: Com esta chave acionada os sinais do canal

correspondente são enviados diretamente para os canais máster L (esquerdo) e R (direito).

SubMaster: Estas chaves são responsáveis ao endereçamento dos sinais do canal correspondente aos canais Submaster. Por

exemplo, pressionando ao botão ½, o áudio do canal é endereçado para o Submaster ½, selecionando o botão ¾, o áudio é selecionado para o Submaster ¾, e assim por diante.

MUTE GROUP: Estas chaves quando acionadas programam o canal para entrar em mute assim que receber o comando da chave master do Mute Group (grupo de mute) que recebe o endereçamento deste canal.

VOLUME: Movendo este Fader é possível determinar o nível do sinal enviado do correspondente canal de entrada para o canal

estéreo Master.

OS CONTROLES DE UMA RAIA MUDAM DE ACORDO COM O FABRICANTE

COMO INSERTAR EQUIPAMENTOS NA MESA DE SOM

Ao conectar um equipamento (equalizador, compressor, etc) no INSERT, ele passa a fazer parte do circuito e atua como se tivesse dentro da mesa de som.

Para utilizar o INSERT de uma mesa, é necessário possuir um cabo específico para esta operação, como será mostrado no gráfico abaixo e também na sessão sobre cabeamento.

Dentro do Jack de INSERT existem três terminais:

O SLEEVE (TERRA) que encaixa no corpo do plug, o SEND por onde o sinal sai da mesa e o RETURN por onde o sinal volta para a mesa após passar pelo aparelho externo.

(7)

MESA DE MONITOR (Stage Mix)

Também conhecida como mesa de palco, é onde é feita a mixagem do som para os monitores (caixas de retorno) ou sistemas de fones "in ear" no palco. A diferença entre elas, é que, no monitor direcionamos o som dos canais para várias mandadas diferentes com diferentes mixagens. Já no PA endereçamos todo o programa musical, basicamente, de dois até três canais de saída.

No caso do Monitor, em todas as raias existe um controlador de volume individual para cada instrumento. Estes controles são conhecidos como vias de Monitor e proporcionam um volume independente para cada instrumento. Veja o gráfico mais abaixo.

Existem mesas que nos permite operar os sistemas de P.A. e Monitor sem ter a necessidade de disponibilizar outra no palco (esta é uma alternativa, mas nem sempre a mais usada, pois, em grandes eventos como rodeio, etc os artistas sempre solicitam uma mesa para o P.A. e outra para o Monitor).

Supondo que na raia 10 você tenha um Teclado e na 11 tenha um Sax você poderá enviar o sinal com volumes diferente para o monitor de cada um dos músicos. Cada raia tem o controle de volume das demais vias e cada canal possibilita uma mixagem com a quantidade de vias existentes na mesa.

(8)

RAIA DE UMA MESA DE MONITOR ESQUEMA DE LIGAÇÃO

No caso acima, o sinal sai da mesa pelo Aux 01 (Auxiliar 01) e passa por 1 canal do equalizador (no caso de amplificador estéreo). Depois é endereçado para o amplificador que irá amplificar o sinal e envia-lo para a caixa de retorno (monitor).

(9)

O mapeamento da mesa tanto de P.A. quanto de Monitor é de grande importância para que na hora do show o operador saiba em qual raia se encontra cada instrumento.

Veja um exemplo no gráfico abaixo:

O mapeamento neste caso foi feito em português, mas,

geralmente os técnicos preferem utilizar abreviações em inglês como será mostrado na tabela abaixo.

TABELA DE ABREVIAÇÕES 01 K 02 03 04 SN HH I Snare (Caixa) Hi-hat (ximbal) Tom 1 05 II Tom 2 06 SW Swing (Surdo)

(10)

14

15 V1V2 Voice (Voz secundária, Back)Main Voice (Voz Principal O técnico, tanto de P.A. quanto de Monitor deve sempre ter em mãos uma caneta para retro-projetor e um rolo de fita crepe (fita usada em fraudas de bebê) para fazer o mapeamento.

Em shows de artistas consagrados, é enviado anteriormente para a companhia locadora do som o Input List no qual constam todos os instrumentos que serão usados e seus respectivos canais na mesa. Assim, quando os músicos chegam para a passagem do som, as mesas já foram mapeadas e os cabos passados facilitando assim o trabalho dos músicos e dos técnicos.

Referências

Documentos relacionados

Na aplicação das políticas contábeis da Companhia e das controladas, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis

Contudo, sendo um campo de pesquisa e de atuação muito específico e novo no Brasil, ainda existe uma série de dificuldades para a eleição de parâmetros de conservação

(2003) “A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola é componente curricular obrigatório da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e

nesta nossa modesta obra O sonho e os sonhos analisa- mos o sono e sua importância para o corpo e sobretudo para a alma que, nas horas de repouso da matéria, liberta-se parcialmente

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

3.3 o Município tem caminhão da coleta seletiva, sendo orientado a providenciar a contratação direta da associação para o recolhimento dos resíduos recicláveis,

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam